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2010
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................3
2 AVISO LEGAL........................................................................................................................................................5
4 ALIMENTOS SILVESTRES......................................................................................................................................19
5 OUTROS USOS.....................................................................................................................................................28
6 BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................................33
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1. INTRODUÇÃO
Este livro é o resultado de uma compilação de dados em uma extensa bibliografia, a qual está
incluída no final do texto. Aqui estão informações etnobotânicas sobre dezenas de plantas nativas ou
exóticas facilmente encontráveis nos jardins ou áreas de mata nativa.
Além de propriedades medicinais destas plantas, estão incluídas informações sobre outros usos
possíveis, como alimentícios ou econômicos.
Apesar de praticamente todas as espécies de plantas possuírem algum uso econômico
comum ou potencial, neste livro estão relatadas apenas os usos mais práticos ou mais comuns, de
forma a facilitar o leitor a praticar algo daqui descrito no seu dia a dia. Fórmulas complexas de
preparo ou uso das plantas foram propositalmente deixadas de lado, e o leitor que quiser aprofundar-
se no interessante assunto da botânica econômica ou etnobotânica encontrará ao final da obra a
bibliografia utilizada no presente trabalho, onde estão descritas inúmeras funções ou aplicações
destas e de outras espécies vegetais.
A respeito das plantas medicinais, também foram filtradas muitas informações, algumas devido
à dificuldade do preparo das substâncias com efeito medicinal e outras pela toxicidade de algumas
partes da plantas.
Na seção sobre as plantas alimentícias, são citadas algumas dezenas plantas, isto é apenas
uma pequena sombra do real poder alimentício das plantas silvestres. Kinupp (2007, p. 45) cita autores
cujas listagens de plantas com poder alimentício chegam a 30.000 espécies, o que dá uma real idéia
do potencial ainda inexplorado da vegetação que cobre nosso planeta.
Ainda segundo Kinupp (2007, p. 45) “ 90% do alimento mundial vêm de apenas 20 espécies, as
mesmas descobertas por nossos antepassados do Neolítico, de diversas regiões onde a agricultura
teve início e que foram incorporadas por quase todas as culturas existentes.”
Na seção referida como outros usos, consta uma pequena lista com usos diversos pouco
conhecidos sobre algumas plantas, como por exemplo fibras ou outros materiais que possam vir a ser
úteis ao leitor.
BERG, E. V. Botânica Econômica. UFLA – Universidade Federal de Lavras. Lavras, MG. 2005. 59p.
DI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. Editora UNESP.
2. ed. São Paulo, 2002. 592P. il.
HOEHNE, F. C. Frutas indígenas. São Paulo. Secretaria da agricultura, indústria e comércio, 1946. 96 p.
SHANLEY, P.; MEDINA, G. Frutíferas e Plantas Úteis na Vida Amazônica. Ilustrado por Silvia Cordeiro,
Antônio Valente, Bee Gunn, Miguel Imbiriba, Fábio Strympl. Belém: CIFOR, Imazon, 2005. 300 p.
STURTEVANT, E. L. Edible Plants of The World. Edited by U. P. HEDRICK. The Southwest School of Botanical
Medicine. 775p.
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Esta obra foi disponibilizada no ano de 2010, uma nova versão do livro, revisada e ampliada,
será disponibilizada em meados de 2011.
Maiores informações e imagens da maioria das plantas aqui mencionadas, assim como os links
para download de grande parte da bibliografia podem ser encontradas no meu site:
http://sites.google.com/site/florasbs/home
Paulo Schwirkowski
São Bento do Sul – Santa Catarina - Brasil
paulowirko@gmail.com
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2. AVISO LEGAL
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3. PLANTAS MEDICINAIS E SEUS USOS
ABCESSOS
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Compressas: ferver um raminho de alecrim em
meio litro de água. Quando o líquido estiver reduzido à metade retirar do fogo e, depois de
morno, filtrá-lo. Ensopar pedaços de tela ou gaze, várias vezes dobradas, fazendo compressas
sobre os abcessos, que se resolvem rapidamente e sem dores.
Arruda (Ruta graveolens – L. - Rutaceae): Cataplasma: aplicar um punhado de folhas de
arruda sobre o abcesso, cobrindo-se com uma gaze.
Uva-do-mato (Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis): Aplicar as folhas aquecidas no local.
ÁCIDO ÚRICO
Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schlecht.) Mitcheli. - Alismataceae): É
ótimo remédio contra moléstias da pele, inclusive para combater o excesso de ácido úrico.
AFTA
Abacateiro (Persea americana Mill. - Lauraceae): Mastigar folhas tenras de abacateiro.
Amoreira-preta (Morus nigra L. - Moraceae): Bochechar com suco de amora-preta, quente,
adoçado com mel.
Picão-preto (Bidens pilosa L. - Asteraceae): Folhas mastigadas.
ALCOOLISMO
Espinheira-santa (Maytenus muelleri Schwacke - Celastraceae): Indicada para corrigir os
viciados em álcool, 1 litro da infusão por dia 3 semanas seguidas.
AMIGDALITE
Abacateiro (Persea americana Mill. - Lauraceae): Gargarejo com o chá das folhas do
abacateiro. Combinar com chá de tanchagem para maximizar o efeito.
Amoreira-preta (Morus nigra L. - Moraceae): Suco de amora-preta, quente, adoçado com mel;
tomar aos goles. Pode-se também preparar um xarope deste suco, bastando cozê-lo até
engrossar um pouco. Fazer gargarejos com o xarope, ou tomá-lo às colheradas, deixando
descer suavemente pela garganta.
Limão (Citrus x limon (L.) Burm. f. - Rutaceae): Gargarejar várias vezes ao dia com água morna,
suco de limão e um pouco de sal.
Picão-branco (Galinsoga parvifolia Cav. – Asteraceae): Fazer gargarejos com o chá da planta.
ANALGÉSICO
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi - Anacardiaceae): O macerado das folhas em
aguardente é analgésico.
ANEMIA
Abacaxi (Ananas spp. - Bromeliaceae): A acidez do abacaxi favorece, na digestão, a
absorção de ferro. O anêmico pode, no intervalo das refeições, usar um pouco de suco de
abacaxi diluído em água e adoçado com melado de cana.
Ameixeira (Prunus spp., Eriobothrya japonica (Thunb.) Lindl., Ximenia spp. - Rosaceae): A
ameixa seca é rica em ferro (3,50mg por l00g) e portanto convêm à dieta contra a anemia
ferropriva (causada por carência de ferro).
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Banana (Musa paradisíaca L. - Musaceae): A banana não é relativamente, muito rica em ferro,
mas tendo em vista sua boa aceitação, que facilita um consumo liberal, 3 a 5 unidades podem
contribuir aproximadamente com 20 a 30% da quantidade de ferro requerida para um dia.
Uva (Vitis vinifera L. - Vitaceae): Tomar frequentemente suco de uva natural e concentrado.
ARTERIOSCLEROSE
Ameixeira (Prunus spp., Eriobothrya japonica (Thunb.) Lindl., Ximenia spp. - Rosaceae): Incluir
copiosamente a ameixa fresca na alimentação ajuda a prevenir e a amenizar o processo.
ASMA
Mamoeiro (Carica papaya L. - Caricaceae): Algumas gotas do látex em água fervida servem
contra a asma e diabetes.
BOCA
Batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam. - Convolvulaceae): O cozimento das folhas serve para
banhos emolientes, para gargarejos nas inflamações e tumores da boca e da garganta.
Rosa (Rosa spp. - Rosaceae): Gargarejo do chá das flores.
BRONQUITE
Agrião (Nasturtium officinale R. Br. - Brassicaceae): Infusão a frio: colocar em uma xícara de
água uma colherada de folhas e flores frescas de agrião, deixando-as assim por toda a noite.
Filtrar, esmagando o agrião com uma colherinha, para fazer sair todo o líquido. Beber a infusão
pela manhã, em jejum.
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Fumaça de alecrim: colocar um punhado de
folhas secas de alecrim sobre uma chapa de ferro quente (não em brasa), aspirando a
fumaça que se desprende.
Ameixeira (Prunus spp., Eriobothrya japonica (Thunb.) Lindl., Ximenia spp. - Rosaceae): Deve-se
usar abundantemente a ameixa fresca e ameixa cozida. Misturar mel e própolis ao caldo do
cozimento da ameixa e tomar uma colher de sopa de hora em hora.
CÂIBRAS
Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L. - Chenopodiaceae): Folhas amassadas,
aplicadas no local.
CALMANTE
Alface (Lactuca sativa L. – Brassicaceae): O extrato das folhas é um poderoso calmante.
CALOS
Alho (Allium sativum L. - Amaryllidaceae): Ungüento: misturar a polpa de alho esmagada sobre
o calo, cobrindo-o com um pedaço de linho. Este remédio é muito eficaz para extirpar
definitivamente os calos. Se necessário, repetir a operação.
Calêndula (Calendula officinalis L. - Asteraceae): Suco das folhas.
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Figueira (Ficus carica L. - Moraceae): Aplicar localmente o suco leitoso das folhas e ramos da
figueira.
Mamoeiro (Carica papaya L. - Caricaceae): Aplicar no local o leite do mamão, de preferência
o leite das folhas.
Tomateiro (Solanum lycopersicum Mill. - Solanaceae): Aplicar tomate no local.
CALVÍCIE
Amoreira-preta (Morus nigra L. - Moraceae): Massagear o couro cabeludo com o infuso(chá)
das folhas da amoreira.
CANSAÇO
Abacateiro (Persea americana Mill. - Lauraceae): Afirma-se que a folha do abacateiro contém
propriedades revitalizantes. Usar esporadicamente o chá juntamente com limão e mel.
CASPA
Figueira (Ficus carica L. - Moraceae): Macerar figo seco juntamente com sal e limão.
Massagear o couro cabeludo com este preparado.
CATARRO
Amoreira-preta (Morus nigra L. - Moraceae): Para as secreções catarrais das vias respiratórias
altas recomenda-se o gargarejo com o chá morno das folhas da amoreira.
CHAGAS
Amor-perfeito-bravo (Viola tricolor L. - Violaceae): Cataplasma: para favorecer a cicatrização,
fazer compressas com flores e folhas de amor-perfeito-bravo secas e esmagadas, misturadas
com leite frio.
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi - Anacardiaceae): O macerado das folhas em
aguardente combate coceiras.
Bardana (Arctium lappa L. Asteraceae): Cataplasma: aplicar sobre o local afetado uma
cataplasma feito com uma folha fresca de bardana esmagada, depois de lavada e enxuta.
COCEIRA E MICOSES
Jasmim-do-brejo (Hedychium coronarium Koehne – Zingiberaceae): Utilizar externamente o
chá das folhas.
CÓLICAS
Couve (Brassica oleracea var. acephala DC. - Brassicaceae): Ingestão das sementes.
CONJUNTIVITE
Arruda (Ruta graveolens – L. - Rutaceae): 100g da planta fresca em ½ litro de água. Lavar os
olhos com esta infusão.
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CONTUSÕES, INCHAÇOS, PELE (irritações, rubores)
Alface (Lactuca sativa L. - Brassicaceae): Cataplasma: ferver algumas folhas de alface em
pouca água, por cinco minutos. Deixar amornar e untar as folhas com azeite de oliva,
estendendo-as sobre uma gaze. Aplicar sobre a região atingida, para evitar inflamações.
Erva-de-colégio(Elephantopus mollis Kunth. – Asteraceae):Aplicar as folhas amassadas no local.
Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L. - Chenopodiaceae): Contusão: Aplicar as
folhas amassadas sobre o machucado.
Fumária (Fumaria officinalis L. – Papaveraceae): Ótimo remédio para todas as afecções de
pele. Utilizar a infusão externamente.
DEPURATIVO
Agrião (Nasturtium officinale R. Br. - Brassicaceae): Infusão a frio: colocar em uma xícara de
água uma colherada de folhas e flores frescas de agrião, deixando-as assim por toda a noite.
Filtrar, esmagando o agrião com uma colherinha, para fazer sair todo o líquido. Beber a infusão
pela manhã, em jejum.
DERMATOSES
Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schlecht.) Mitcheli. Alismataceae)
Emplastro: rizoma macerado e aplicado topicamente sobre hérnia, dermatoses e furúnculos.
DESCONGESTIONANTE
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. – Lamiaceae): Inalação do vapor da infusão das folhas.
DIABETES
Mamoeiro (Carica papaya L. - Caricaceae): Algumas gotas do látex em água fervida servem
contra a asma e diabetes.
Picão-preto (Bidens pilosa L. - Asteraceae): Infusão da planta (Chá).
DIARRÉIA
Bananeira (Musa spp. - Musaceae): Do tronco extrai-se uma seiva, antiofídica e antidisentérica.
Beldroega (Portulaca oleracea L. – Portulacaceae): Suco das folhas.
Goiaba: (Psidium guajava L. - Myrtaceae): Tomar o chá das folhas tenras da goiabeira.
DIARRÉIA CRÔNICA
Morango (Fragaria vesca L. - Moraceae): Tomar o chá das folhas.
DIURÉTICO
Agrião (Nasturtium officinale R. Br. - Brassicaceae): Infusão a frio: colocar em uma xícara de
água uma colherada de folhas e flores frescas, deixando-as assim por toda a noite. Filtrar,
esmagando o agrião com uma colherinha, para fazer sair todo o líquido. Beber a infusão pela
manhã, em jejum.
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Vinho de alecrim: macerar, em um litro de vinho
tinto, 30g de folhas frescas de alecrim, por 24 horas. Filtrar o líquido e consumir três colheres ao
dia, depois das refeições.
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DOENÇAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
Caqui (Diospyros kaki L. - Ebenaceae): Recomenda-se cozinhar a polpa do caqui com água
em um pouco de mel. Mexer bem e tomar meia xícara deste líquido xaroposo, morno, várias
vezes ao dia.
DOR DE DENTES
DOR DE OUVIDO
Aboboreira (Cucurbita spp. - Cucurbitaceae): Usar, externamente, suco das flores.
DOR NO VENTRE
Losna (Artemisia absinthium L. - Asteraceae): Cataplasma de losna: aplicar a folha quente
sobre locais doloridos do ventre.
DORES MUSCULARES
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Infusão das folhas. Tintura: Colocar 50 gramas
de folhas em 1 litro de álcool e deixar em maceração por 10 dias em local escuro. Usar em
dores musculares, reumáticas, contusões e para esquentar os pés. Também serve para
combater caspa e queda de cabelo.
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DORES REUMÁTICAS
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Infusão das folhas. Tintura: Colocar 50 gramas
de folhas em 1 litro de álcool e deixar em maceração por 10 dias em local escuro. Usar em
dores musculares, reumáticas, contusões e para esquentar os pés. Também serve para
combater caspa e queda de cabelo.
ENJÔOS
Limão (Citrus x limon (L.) Burm. f. - Rutaceae): Basta cheirar limão.
ESTÔMAGO
Abóbora (Cucurbita spp. - Cucurbitaceae): As sementes (pode-se prepará-las fritas) ajudam no
bom funcionamento do intestino. Esmagadas com leite em jejum são excelentes para
combater lombrigas e solitárias. O suco retirado das flores é bom pra o estômago.
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Infusão das folhas.
Coentro (Coriandrum sativum L. - Apiaceae): Indigestão: Mascar folhas ou sementes de
coentro.
Macela: (Achyrocline satureioides [Lam.] DC. - Asteraceae): Chá das flores.
FEBRE:
Limeira (Citrus x aurantifolia (Chrisim.) Swing. - Rutaceae): Misturar o suco de lima com água e
tomar sem açúcar.
Morango (Fragaria vesca L. - Moraceae): Tomar suco de morango.
FERIDAS
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Pó: as folhas secas podem ser pulverizadas e
utilizadas como cicatrizante.
Amor-perfeito-bravo (Viola tricolor L. - Violaceae): Cataplasma: para favorecer a cicatrização,
fazer compressas com flores e folhas de amor-perfeito-bravo secas e esmagadas, misturadas
com leite frio.
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi - Anacardiaceae): O macerado das folhas em
aguardente é cicatrizante.
Arruda (Ruta graveolens – L. - Rutaceae): O sumo da arruda, embebido em algodão, e posto
em cima das feridas, auxilia na cicatrização.
Bananeira (Musa spp. - Musaceae): A Seiva do caule é cicatrizante.
Dente-de-leão (Taraxacum officinale – Weber - Asteraceae): O látex é ótimo cicatrizante.
Embaúba (Cecropia glaziovii Snethlage - Moraceae): Pingar 5 gotas do látex em feridas,
verrugas e úlceras gangrenosas.
Erva-de-colégio (Elephantopus mollis Kunth. - Asteraceae): Cataplasma de folhas frescas,
como cicatrizante.
Ipês (Tabebuia spp. - Bignoniaceae): Seiva ou casca são cicatrizantes.
Malva-comum (Malva parviflora L. - Caprifoliaceae): É desinfetante quando posto sobre feridas
e úlceras.
Mamoeiro (Carica papaya L. - Caricaceae): Aplicar no local o leite do mamão, de preferência
o leite das folhas.
Picão-preto (Bidens pilosa L. – Asteraceae): Suco fresco das folhas.
Rabo-de-raposa (Erigeron bonariensis L. – Asteraceae): Colocar no ferimento o pó preparado a
partir da planta seca.
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Tanchagem (Plantago major L., Plantago australis Lam. - Plantaginaceae): Cataplasma:
colocar as folhas frescas amassadas sobre feridas, para favorecer a cicatrização.
FÍGADO (afecções)
Carqueja (Baccharis crispa Spreng. - Asteraceae): Infusão dos ramos.
Pariparova (Piper gaudichaudianum Kunth. – Piperaceae): Mastigar as raízes.
FRATURA
Confrei (Symphytum officinalis L. - Boraginaceae): Macerado da planta aplicado no local entre
dois panos.
Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L. - Chenopodiaceae): Folhas amassadas,
com sal, para desinchar.
FRIEIRA
Cabaceiro-amargoso (Lagenaria siceraria (Molina) Standl. – Cucurbitaceae): Aplicar as folhas
aquecidas no local.
FURÚNCULOS
Cabaceiro-amargoso (Lagenaria siceraria (Molina) Standl. – Cucurbitaceae): Aplicar as folhas
aquecidas no local.
Canela-guaicá (Ocotea puberula (Rich.) Nees. – Lauraceae): Aplicas um macerado das
cascas no local.
Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schlecht.) Mitcheli. - Alismataceae)
Emplastro: rizoma macerado e aplicado topicamente sobre hérnias, dermatoses e furúnculos.
Confrei (Symphytum officinalis L. - Boraginaceae): Macerado da planta aplicado no local entre
dois panos.
Uva-do-mato (Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis) Aplicar as folhas amassadas no local.
GARGANTA
Batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam. - Convolvulaceae): O cozimento das folhas serve para
banhos emolientes, e para gargarejos nas inflamações e tumores da boca e da garganta.
Eucalipto (Eucalyptos globulus Labill. - Myrtaceae): Contra dores de garganta: Folhas
penduradas em volta do pescoço para curar resfriados e dores de garganta.
Rosa-vermelha (Rosa spp. - Rosaceae): Gargarejo do chá das flores.
GENGIVAS
Agrião (Nasturtium officinale R. Br. - Brassicaceae): Mastigar algumas folhas de agrião por dia,
para aliviar a salivação e reforçar as gengivas.
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi - Anacardiaceae): Mascar folhas frescas.
Peixinho (Stachys lanata L. - Lamiaceae): Neutraliza o sangramento das gengivas.
GRIPE
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Inalação da infusão das folhas.
Eucalipto (Eucalyptus globulus Labill. - Myrtaceae): Fazer um colar com as folhas e usar ao redor
do pescoço.
Limão (Citrus x limon (L.) Burm. f. - Rutaceae): O chá de limão com alho serve contra a gripe.
HEMORRAGIA
Goiaba: (Psidium guajava L. - Myrtaceae): Chá das folhas tenras da goiabeira.
Elixir-paregórico (Piper calosum Ruiz e Pav. – Piperaceae): Chá das folhas.
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HEMORRÓIDAS
O melhor do melhor para hemorróidas é aplicar gelo no local, duas vezes ao dia, de manhã e
à noite.
HÉRNIAS
Barba de velho (Tillandsia usneoides L. - Bromeliaceae): Serve para curar as hérnias das virilhas,
aplicando-o sobre a ruptura.
Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schlecht.) Mitcheli. - Alismataceae)
Emplastro: rizoma macerado e aplicado topicamente sobre hérnias, dermatoses e furúnculos.
INFLAMAÇÕES
Abóbora (Cucurbita spp. - Cucurbitaceae): Flores, para combater erisipela e qualquer
inflamação.
Picão-preto (Bidens pilosa L. - Asteraceae): As folhas esmagadas são empregadas em
emplastros para aliviar inflamações, abcessos e furúnculos.
Tanchagem (Plantago major L., Plantago australis Lam. - Plantaginaceae): É o melhor remédio
contra qualquer inflamação.
INCHAÇOS
Confrei (Symphytum officinalis L. - Boraginaceae): Macerado da planta aplicado no local entre
dois panos.
INDIGESTÃO
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Infusão das folhas.
Macela (Achyrocline satureioides (Lam.) DC. – Asteraceae): Infusão das folhas e flores.
INSETICIDA
Batata-inglesa (Solanum tuberosum L. - Solanaceae): Se quiser afastar lesmas das suas plantas,
coloque rodelas de batatas ou um recipiente pequeno com cerveja.
Cavalinha (Equissetum arvensis L. - Equisetaceae): Colocar de molho uma mão cheia de
plantas inteiras cortadas em pedaços durante 4ou 5 horas. Depois ferver durante 10 a 15
minutos, deixar arrefecer e pulverizar plantas.
Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L. - Chenopodiaceae): Folhas e flores.
Hortelã (Mentha spp. - Lamiaceae): As moscas deixarão as plantas em paz se plantarmos
alguns galhinhos de hortelã nos vasos. Elas não suportam o cheiro.
INSÔNIA
Alface (Lactuca sativa L. - Brassicaceae): Decocção: ferver meia alface em um quarto de litro
de água, por cinco minutos. Depois de morno, filtrar o líquido, adoçando um pouco. Beber
meia hora antes de deitar.
Alho (Allium sativum L. - Amaryllidaceae): infusão: esmagar um dente de alho em uma xícara
de leite quente. Deixar em infusão por dez minutos e beber.
INTESTINOS
Alface (Lactuca sativa L. - Brassicaceae): Decocção: cozinhar 60g de alface em meio litro de
água. Filtrar o líquido, quando morno. Tomar três cálices ao dia, como laxativo brando.
Arruda (Ruta graveolens – L. - Rutaceae): Intestinos (espasmos) infusão: em uma xícara de água
fria, colocar uma colher de folhas de arruda, deixando repousar por todo o dia. Filtrar, adoçar
com mel e beber.
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Abóbora (Cucurbita spp. - Cucurbitaceae): As sementes da Abóbora (pode-se prepará-las
fritas) ajudam no bom funcionamento do intestino. Esmagadas com leite em jejum são
excelentes para combater lombrigas e solitárias. O suco retirado das flores é bom pra o
estômago.
Uva (Vitis vinifera L. - Vitaceae): As folhas da parreira são indicadas para se fazer chás que
refrescam os intestinos, relaxam os nervos e tonificam o coração.
LAXANTE
Couve (Brassica oleracea var. acephala DC. - Brassicaceae): Cozimento das folhas.
Tanchagem (Plantago major L., Plantago australis Lam. - Plantaginaceae): Infusão das
sementes de tanchagem: adicionar 1 colher das de sopa de sementes em 1 copo de água
fervente. Deixar 1 noite em maceração e tomar no dia seguinte em jejum, como laxante suave.
NEVRALGIA
Abacateiro (Persea americana Mill. - Lauraceae): O caroço ralado e preparado em álcool
serve para fricções contra o reumatismo e nevralgias.
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi - Anacardiaceae): A resina exsudada pelas
cascas serve para aliviar nevralgias.
OLHOS
Arruda (Ruta graveolens – L. - Rutaceae): Decocção para lavagens: ferver, em meio litro de
água, 100g de folhas de arruda, por alguns minutos. Depois de 15 minutos, filtrar o líquido e
empregá-lo para fazer lavagens e compressas. Esta decocção reforça as vistas e alivia o
cansaço e a irritação dos olhos.
Bananeira (Musa spp. - Musaceae): As flores da bananeira infundidas em água, e postas ao
sereno da noite, é banho salutar para as moléstias dos olhos.
Beldroega (Portulaca oleracea – L. - Portulacaceae): O suco da beldroega serve para curar a
inflamação dos olhos.
Maçã (Pyrus malus L. - Rosaceae): Lavar os olhos duas vezes ao dia com algodão embebido
em suco de maçã ácida. Pode-se fazer cataplasmas com maçãs maduras raladas.
PARALISIA
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Piladas as folhas, com um ou mais dentes de
alho, e infundido tudo em azeite doce, em um vaso de louça vidrada, passado pelo fogo, é
excelente remédio para curar a paralisia, friccionando as partes lesadas.
PARASITICIDA
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): O óleo de alecrim é parasiticida.
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PELE (dermatoses, eczema, erupções cutâneas)
Amoreira-preta (Morus nigra L. - Moraceae): Cataplasma: colocar um punhado de folhas
frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas
colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze,
esmagá-las um pouco, fazendo sair todo o líquido, e aplicá-las quentes (não ferventes) sobre a
região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes.
PICADAS DE COBRAS
Bananeira (Musa spp. - Musaceae) Do tronco extrai-se uma seiva, antiofídica e antidisentérica.
Carambola (Averrhoa carambola L. - Oxalidaceae): Embora não substitua os antídotos
convencionais, a aplicação externa das folhas bem amassadas de carambola ajuda a evitar
complicações, segundo conceito popular.
Palmito-juçara (Euterpe edulis Mart. - Arecaceae): Suco do tronco, aplicado externamente.
PICADAS DE INSETOS
Alho (Allium sativum L. - Amaryllidaceae): Fazer uma pasta com o alho e por em cima de calos,
verrugas e picadas de insetos.
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi - Anacardiaceae): O macerado das folhas em
aguardente é analgésico.
Beldroega (Portulaca oleracea L. – Portulacaceae): Suco das folhas.
Calêndula (Calendula officinalis L. - Asteraceae): Suco das folhas amassadas.
Confrei (Symphytum officinalis L. - Boraginaceae): Macerado da planta aplicado no local entre
dois panos.
Manjerona (Origanum majorana L. – Lamiaceae): Esfregar as folhas no local.
Mata-pasto (Sida rhombifolia L. – Malvaceae): Suco das folhas amassadas.
Menta (Mentha spp. – Lamiaceae): Esfregar as folhas no local da picada.
Mentrasto (Ageratum conyzoides L. - Asteraceae): Suco das folhas amassadas.
Picão-preto (Bidens pilosa L. - Asteraceae): Folhas frescas amassadas e aplicadas topicamente.
Tanchagem (Plantago spp. – Plantaginaceae): Folhas amassadas aplicadas no local acabam
com a coceira imediatamente.
PIOLHOS
Losna (Artemisia absinthium L. - Asteraceae): É insetífuga, especialmente contra piolhos.
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POLUÇÕES NOTURNAS
Amor-perfeito (Viola tricolor L. - Violaceae): Infusão.
Manjerona (Origanum majorana L. - Lamiaceae): Infusão.
QUEIMADURAS
Abóbora (Cucurbita spp. - Cucurbitaceae): Cataplasma: colher um punhado de folhas, lavá-
las e enxugá-las, esmagando-as para extrair o suco. Aplicar sobre o local afetado. Cataplasma
frio: usar a polpa fresca da abóbora.
Batata-inglesa (Solanum tuberosum L. -Solanaceae): Compressas:
1) ralar uma bataba-inglesa crua e colocar como compressa sobre a queimadura, renovando
a aplicação duas ou três vezes por dia.
2) em uma panela, colocar uma colherada de fécula de batata-inglesa, adicionando água
aos poucos, até formar uma pasta mole. Ferver por alguns instantes, em fogo moderado, e
colocar a papinha sobre um tecido dobrado muitas vezes. Quando estiver completamente
fria, aplicar essa compressa sobre a queimadura, renovando-a outras vezes ao dia.
Babosa (Aloe arborescens Mill. E Aloe vera (L.) Burm. - Liliaceae): Seiva das folhas.
Beldroega (Portulaca oleracea L. – Portulacaceae): Suco das folhas.
Manjerona (Origanum majorana L. – Lamiaceae): Esfregar as folhas no local.
Cipó-chumbo (Cassytha filiformis L. - Lauraceae): Aplicar no local a planta amassada.
Pariparoba (Piper umbellatum L. Miq. – Piperaceae): Aplicar no local as folhas amassadas.
Picão-preto (Bidens pilosa L. – Asteraceae): Suco fresco das folhas.
Tanchagem (Plantago major L., Plantago australis Lam. - Plantaginaceae): Folhas amassadas
aplicadas no local.
*Queimadura pelo látex cáustico de Mata-olho(Pachystroma longifolium (Nees) I. M. Johnst. –
Euphorbiaceae) Aplicar no local o látex do Cincho(Sorocea bonplandii (Baill.) W. C. Burger,
Lanjow & Wess. Boer – Moraceae).
RESFRIADOS
Ameixeira-amarela (Eriobothrya japonica (Thunb.) Lindl. - Rosaceae): Infusão: assar algumas
ameixas secas, sem caroços, até ficarem duras como madeira. Colocá-las em um pilão,
reduzindo-as a pó fino. Verter uma pitada desse pó em uma xícara de água quente, adoçada
com uma colherinha de mel. Beber o líquido em seguida, bem quente, sem filtrá-lo.
Eucalipto (Eucalyptus globulus Labill. - Myrtaceae): Fazer um colar com as folhas e usar ao redor
do pescoço.
Limão (Citrus x limon (L.) Burm. f. - Rutaceae): O chá de limão com alho serve contra a gripe.
REUMATISMO
Abacateiro (Persea americana Mill. - Lauraceae): O caroço ralado e preparado em álcool
serve para fricções contra o reumatismo e nevralgias.
Alho (Allium sativum L. - Amaryllidaceae): Cataplasma: espremer bem alguns dentes de alho e
estender a polpa sobre um pano de lã quente, aplicando o cataplasma sobre a região
atingida pelas dores reumáticas
Losna (Artemisia absinthium L. - Asteraceae): Massagem: friccionar as folhas de losna sobre as
partes afetadas (anti-reumático).
ROUQUIDÃO
Ameixeira-amarela (Eriobothrya japonica (Thunb.) Lindl. - Rosaceae): Infusão: assar algumas
ameixas secas, sem caroços, até ficarem duras como madeira. Colocá-las em um pilão,
reduzindo-as a pó fino. Verter uma pitada desse pó em uma xícara de água quente, adoçada
com uma colherinha de mel. Beber o líquido em seguida, bem quente, sem filtrá-lo.
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SARNA
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Pomada: Para dez partes de gordura vegetal,
usar uma para parte de tintura de alecrim com chapéu de couro e arruda.
SISTEMA NERVOSO
Alecrim (Rosmarinus officinalis L. - Lamiaceae): Infusão das folhas.
Uva (Vitis vinifera L. - Vitaceae): As folhas da parreira são indicadas para se fazer chás que
refrescam os intestinos, relaxam os nervos e tonificam o coração.
SOLUÇO
Limão (Citrus x limon (L.) Burm. f. - Rutaceae): Deglutir o conteúdo de uma colher de sopa de
suco de limão.
TOSSE CATARRAL
Abacaxi (Ananas spp. - Bromeliaceae): Aquecer uma xícara de água, adicionando, em
seguida, duas colheres de suco de abacaxi e uma colher de mel. Beber muito quente, antes
de deitar-se.
Ameixeira-amarela (Eriobothrya japonica (Thunb.) Lindl. - Rosaceae): Infusão: assar algumas
ameixas secas, sem caroços, até ficarem duras como madeira. Colocá-las em um pilão,
reduzindo-as a pó fino. Verter uma pitada desse pó em uma xícara de água quente, adoçada
com uma colherinha de mel. Beber o líquido em seguida, bem quente, sem filtrá-lo.
TUMORES:
Alface-d'água (Pistia stratiotes L. - Araceae): Cataplasma: folhas contusas sobre tumores
(externamente).
Batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam. - Convolvulaceae): Compressa de Batata-doce
cozida.
Bananeira (Musa spp. - Musaceae): A fruta é emoliente e maturativa dos tumores.
ÚLCERAS
Amor-perfeito-bravo (Viola tricolor L. - Violaceae): Cataplasma: para favorecer a cicatrização,
fazer compressas com flores e folhas de amor-perfeito-bravo secas e esmagadas, misturadas
com leite frio.
Bardana (Arctium lappa L. - Asteraceae): Cataplasma: aplicar sobre o local afetado uma
cataplasma feito com uma folha fresca de bardana esmagada.
Picão-preto (Bidens pilosa L. – Asteraceae): Suco fresco das folhas.
VARIZES
Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L. - Chenopodiaceae): Folhas amassadas,
com sal, para desinchar.
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VERMES INTESTINAIS
Alho (Allium sativum L. - Amaryllidaceae): Decocção: ferver, em leite quente açucarado,
alguns dentes de alho, previamente esmagados, por um minuto. Tomar duas ou três colheres
por dia.
- Clíster: colocar em infusão 15g de alho em uma quantidade suficiente de água quente.
Utilizar quando o líquido estiver pronto.
Ameixeira-amarela (Eriobothrya japonica (Thunb.) Lindl.): Cataplasma: esmiuçar um bom
punhado de folhas secas de ameixeira, misturá-las com algumas colherinhas de fuligem e
empastar sobre o baixo-ventre, essa mistura serve para eliminar os vermes das crianças.
Arruda (Ruta graveolens – L. - Rutaceae): Infusão para clíster: colocar uma colherada de folhas
de arruda em um litro de água fervente, deixando amornar. Empregar para um clíster.
- Infusão de óleo para fricções: deixar em maceração, por um ou dois dias, 100g de folhas de
arruda em 300g de azeite. Passar, então, por uma peneira, apertando bem as folhas. Este óleo
deve ser utilizado em freqüentes fricções sobre o abdômen.
Losna: (Artemisia absinthium L. - Asteraceae): Infusão das folhas.
VERRUGAS
Alho (Allium sativum L. - Amaryllidaceae): Fazer uma pasta com o alho e por em cima de calos,
verrugas e picadas de insetos.
Calêndula (Calendula officinalis L. - Asteraceae): Aplicar o suco das folhas.
Embaúba (Cecropia glaziovii Snethlage - Moraceae): Aplicar 5 gotas do látex no local.
Girassol (Helianthus annuus L. - Asteraceae): Aplicar o sumo das folhas e flores no local.
Mamoeiro (Carica papaya L. – Caricaceae): Aplicar no local o leite do mamão, de preferência
o leite das folhas.
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4. ALIMENTOS SILVESTRES
**TODO ALIMENTO QUE CONTÉM AMIDO DEVE SER COZIDO, POIS CRU É INDIGESTO.
“Plantas alimentícias sensu lato são aquelas que possuem uma ou mais partes (e ou derivados destas)
que podem ser utilizados na alimentação humana, tais como: raízes tuberosas, tubérculos, bulbos,
rizomas, cormos, ramos tenros, folhas, brotos, flores, frutos e sementes ou ainda látex, resina e goma, ou
que são usadas para obtenção de óleos e gorduras comestíveis. Inclui-se neste conceito também as
especiarias, substâncias condimentares e aromáticas, assim como plantas que são utilizadas como
substitutas do sal, como edulcorantes, amaciantes de carnes, corantes alimentares e no fabrico de
bebidas, tonificantes e infusões.” (KINUPP, 2007, p. 43)
ÁGUA / BEBIDAS
CONDIMENTO
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BULBOS / CORMOS / RAÍZES / RIZOMAS / TUBÉRCULOS
FLORES COMESTÍVEIS
Bananeira (Musa spp. - Musaceae): Os botões das flores são comestíveis, assim como as
extremidades tenras, em fase de crescimento, da ponta de cima do tronco.
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Citros (Citrus spp. – Rutaceae): Todas os Citrus possuem botões florais e flores comestíveis, como
o limão, a laranja, a tangerina e a lima.
Capuchinha (Tropaeolum sp. - Tropaeolaceae): O Botão floral pode ser consumido cru.
Caraguatá (Bromelia balansae Mez - Bromeliaceae): As flores podem ser consumidas.
Dente-de-leão (Taraxacum officinale – Weber - Asteraceae): As flores fritas constituem um
ótimo manjar, e as sementes também são comestíveis.
Guanxuma-de-espinho (Sida spinosa L. – Malvaceae)
Guanxuma-relógio (Sida rhombifolia L. – Malvaceae)
Ipês (Tabebuia spp. - Bignoniaceae): As flores são comestíveis.
Madressilva(Lonicera japonica Thunb. Ex Murray - Caprifoliaceae): O cálice da flor possui muito
néctar e é comestível.
Mamoeiro (Carica papaya L. - Caricaceae): Planta silvestre e cultivada. Pode-se comer as
folhas novas, as flores e as hastes. Mas deve-se cozinhar cuidadosamente essas partes, em
várias águas, como se costuma fazer com todas as plantas comestíveis com sumo leitoso. O
seu conteúdo de vitamina A é muito elevado.
Trapoeraba (Tradescantia fluminensis Vell. e Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos –
Commelinaceae): Estas espécies possuem as flores comestíveis, sendo consumidas cristalizadas
ou confeitadas.
Todas as espécies de bambu devem ser fervidas a fim de se lhes remover o gosto amargoso; e
talvez seja mesmo necessária uma nova fervura em segunda água. Algumas espécies têm de
ser enterradas na lama durante uns três ou quatro dias, a fim de remover o gosto amargo. Os
brotos de bambu podem ser consumidos salgados, crus ou fervidos, ou comidos como picles; o
seu valor alimentício equivale ao dos aspargos.
CUIDADO!
Os brotos de bambu são envolvidos por bainhas protetoras, as quais são resistentes em menor
ou menor grau, cobertas de pêlos trigueiros ou vermelhos. Se comidos, esses pêlos causam
muita irritação à garganta. Remova essas bainhas exteriores antes de comer os brotos de
bambu.
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Batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam. – Convolvulaceae): As folhas são comestíveis como
verdura.
Begônia (Begonia cucullata Willd. – Begoniaceae): Os ramos, folhas e flores jovens podem ser
consumidos in natura ou em forma de saladas ou cozidos, mas por possuírem ácido oxálico, o
consumo deve ser moderado.
Bela-emília (Emilia fosbergii Nicolson – Asteraceae): As folhas podem ser consumidas em
saladas.
Beldroega: (Portulaca oleracea – L. - Portulacaceae): As folhas, caule e ramos podem ser
utilizados como alimento, em saladas e ensopados, devido a sua boa palatabilidade e
constituição nutritiva.
Caeté-banana (Heliconia velloziana (L.) Emygidio – Heliconiaceae): A base branca(tenra) do
caule, é comestível in natura ou em cozidos e conservas.
Calêndula: (Calendula officinalis L. - Asteraceae): Os capítulos da planta são utilizados para
perfumar sopas e guisados.
Cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L. - Poaceae): Localizável em todo o País, é ótima
fonte de alimento.
Capiçova (Erechtites valerianaefolius DC. – Asteraceae): As folhas são comestíveis como
hortaliça.
Caraguatá (Bromelia balansae Mez - Bromeliaceae): A base da flor nova pode ser consumida.
Caruru (Amaranthus lividus L. - Amaranthaceae): As folhas e talos podem ser consumidos
cozidos ou assados.
Casca-de-anta (Drimys brasiliensis Miers. – Winteraceae): As folhas podem ser utilizadas como
condimento.
Cavalinha (Equisetum arvensis L. - Equisetaceae): Os brotos novos que emergem do rizoma
podem ser consumidos como aspargos.
Cebolinha-de-perdiz (Nothoscordum gracile (Aiton) Stearn – Alliaceae): As folhas podem ser
utilizadas como condimento, da mesma forma que a cebolinha – Allium fistulosum L.
Chuchuzeiro (Sechium edule SW. – Cucurbitaceae): Além dos frutos, os brotos também são
comestíveis, podendo ser consumidos como hortaliça.
Cordão-de-sapo (Drymaria cordata (L.) Willd. ex Schult. – Caryophillaceae): As folhas jovens
podem ser consumidas em saladas.
Dente-de-leão (Taraxacum officinale – Weber - Asteraceae): Raízes e folhas novas podem ser
consumidas cruas em saladas ou como hortaliça* (*sopas, refogados), e servem como
estimulante da digestão. Folhas: saladas, refogados. Flores: geléias.
Erva-de-santa-luzia (Commelina erecta L. – Commelinaceae): Tanto as folhas jovens e ramos
tenros, como as raízes carnosas são comestíveis, podendo ser consumidos cozidos ou
transformados em pães, bolos, bolinhos fritos, suflês ou saladas.
Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L. - Chenopodiaceae): Na Colômbia as
folhas são usadas como condimento. As espigas são comestíveis, sendo usadas como
temperos em guisados e sopas.
Erva-de-vidro (Peperomia rotundifolia (L.) Kunth. – Piperaceae): As folhas são comestíveis,
possuindo odor e sabor semelhante à cânfora.
Erva-moura (Solanum americanum Mill. - Solanaceae): As folhas são preparadas cozidas ou
fritas com ovos.
Girassol (Helianthus annuus L. - Asteraceae): As folhas são comestíveis.
Gravatá-do-banhado (Eryngium horridum Malme – Apiaceae): Os escapos jovens e as bases
das folhas novas são utilizados como hortaliça ou no preparo de conservas.
Hortelã-branca (Mentha rotundifolia L. - Lamiaceae): As folhas podem ser incluídas na salada.
Inhame-branco (Colocasia esculenta (L.) Schott - Araceae): Os tubérculos e as folhas, cozidas,
podem ser utilizadas como alimento.
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Jalapa (Mirabilis jalapa L. – Nyctaginaceae): As folhas novas, quando cozidas, são comestíveis.
Limão (Citrus x limon (L.) Burm. f – Rutaceae): As folhas jovens são comestíveis e muito
saborosas.
Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius L. - Polygonaceae): Folhas cozidas ou cruas.
Malva-comum (Malva parviflora L. - Malvaceae): Na Grécia é consumida como hortaliça.
Mamoeiro (Carica papaya L. - Caricaceae): Planta silvestre e cultivada. Pode-se comer as
folhas novas, as flores e as hastes. Mas coza cuidadosamente essas partes, em várias águas,
como se costuma fazer com todas as plantas comestíveis com sumo leitoso. O seu conteúdo
de vitamina A é muito elevado.
Mentruz (Coronopus didymus (L.) Sm. - Brassicaceae): Pode ser consumida em omeletes,
saladas ou refogados.
Mil-folhas (Achillea millefoium L. - Asteraceae): As folhas bem novas e tenras podem ser usadas
em saladas.
Pariparoba (Piper umbellatum L. Miq. – Piperaceae): As folhas podem ser consumidas como
hortaliça.
Pé-de-cavalo (Centella asiatica (L.) Urb. - Apiaceae): As folhas são comestíveis como hortaliça.
Peixinho (Stachys lanata L. - Lamiaceae): As folhas são utilizadas na alimentação, à milanesa.
Picão-branco (Bidens alba (L.) DC. – Asteraceae): As folhas e talos são comestíveis.
Picão-branco (Galinsoga parviflora Cav. – Asteraceae): As folhas e ramos jovens são tenros e
com aroma agradável, podendo ser consumidos em saladas cruas ou cozidas, ou também em
sopas, misturadas a farofas ou utilizadas em bolinhos fritos, sucos de limão, tomate ou outras
frutas.
Picão-preto (Bidens pilosa L. - Asteraceae): As folhas e talos podem ser utilizados como
hortaliça, em ensopados ou saladas.
Pinheiro (Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze – Araucariaceae): Os brotos novos são
comestíveis, sendo conhecido popularmente como mata-fome.
Roseta (Soliva pterosperma (Juss.) Less. – Asteraceae): As folhas são comestíveis, podendo ser
consumidas na forma de saladas.
Samambaia-doce (Pecluma pectinatiformis (Lindm.) M. G. Price – Polypodiaceae): As partes
aéreas desta espécie eram e ainda são utilizadas em algumas regiões como adoçante. Os
folíolos também são mascados ou misturados à erva-mate, no preparo do Chimarrão. Tanto os
rizomas quanto as folhas ou frondes (pinas) possuem sabor fortemente adocicado e levemente
amargo.
Serralha (Sonchus oleraceus L. - Asteraceae): Os talos e folhas macios podem ser consumidos
como hortaliça, em refogados e saladas. Os talos podem ser consumidos como aspargos.
Serralha-de-espinho (Sonchus asper (L.) Hill – Asteraceae): As folhas, após retirados os espinhos,
são comestíveis.
Tabôa (Typha angustifolia L. - Typhaceae): Os brotos novos podem ser ingeridos crus ou cozidos,
sendo conhecidos como aspargo dos cossacos. A parte interna e macia dos brotos substitui o
palmito.
Taioba (Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott. – Araceae): Os tubérculos, assim como as folhas,
após cozidos são comestíveis e saborosos.
Tanchagem (Plantago major L., Plantago australis Lam. - Plantaginaceae): As folhas podem ser
usadas em saladas e sopas, ou em bolinhas, refogados, fritas ou em molhos.
Tinge-ovos (Phytolacca thyrsiflora Fenzl. ex Schmidt - Phytolaccaceae): As folhas e os brotos
jovens, após submetidas ao cozimento, são comestíveis. Os ramos novos podem ser
consumidos cozidos como aspargos(As sementes são tóxicas).
Tiririca (Cyperus spp. - Cyperaceae): A base do caule arrancado, de cor branca, é comestível
e lembra o palmito.
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Trapoeraba (Tradescantia fluminensis Vell. e Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos –
Commelinaceae): Ambas as espécies possuem os talos, folhas e flores comestíveis, sendo
comumente preparados cozidos ou refogados.
Urtiga-vermelha (Urera baccifera (L.) Sand. – Urticaceae): As folhas, após passadas em água
quente pra retirar a urticância, podem ser utilizadas como verdura.
FRUTOS
Há no Brasil, uma variedade imensa de frutos silvestres ou cultivados comestíveis. Portanto, todo
fruto doce ou agridoce, pode ser comido. O AMARGO NÃO!
Todo fruto com sementes que se assemelha às do araçá e da goiaba, podem ser comidos,
assim como os semelhantes às jabuticabas (Myrtaceae), e as Pixiricas (Melastomataceae) com polpa
suculenta.
PALMEIRAS
Várias espécies. Os coquinhos de todas as palmeiras do Novo Mundo são comestíveis, embora
muitos tenham a consistência da madeira e são, por isso, desagradáveis ao paladar. Nenhuma
espécie de coquinho é venenosa. Pode-se comer a polpa ou a castanha presente no interior da
semente.
Os cocos caídos ao chão germinam no mesmo ponto onde caíram. Nestes, tanto o leite
quanto à carne (a polpa) são consumidos, mas a cavidade é cheia por uma massa esponjosa,
chamada o pão. Coma esse pão no estado cru ou tostado dentro de ume cuia de coco, sobre as
chamas. O seu gosto é agradável e é muito nutritivo. Os brotos do coco podem ser comidos como se
fossem aipo.
Praticamente todas as espécies de palmeiras fornecem, também, palmitos comestíveis.
Abacateiro (Persea americana Mill. - Lauraceae): Planta silvestre. O abacate pode substituir a
carne, porque contém gordura e o mesmo valor nutritivo.
Abacaxi: (Ananas spp. - Bromeliaceae): Planta cultivada, mas há espécies silvestres. O suco de
abacaxi, que se obtém espremendo-se a polpa do fruto, é um diurético brando, um vermífugo
eficiente, calmante da tosse e expectorante. Pode também ser empregado como vulnerário,
pois ataca os tecidos decompostos, destruindo-os e deixando as chagas completamente
limpas. Graças a este seu efeito, é receitado, ainda, contra as aftas e todas as afecções da
mucosa.
Abóbora (Cucurbita spp. - Cucurbitaceae): As sementes (pode-se prepará-las fritas) ajudam no
bom funcionamento do intestino.
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Ameixeira-amarela (Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. - Rosaceae): Planta cultivada já
naturalizada, sendo comumente encontrada em matas secundárias, possui fruto amarelo
delicioso.
Amoras (Rubus spp. - Rosaceae): Plantas silvestres, todas possuem frutos comestíveis.
Anona e araticum (Annona spp. e Rollinia spp. - Annonaceae): Plantas silvestres.
Araçá (Psidium spp. – Myrtaceae): Os frutos são adstringentes, mas muito saborosos.
Araticum-de-porco (Rollinia mucosa): Planta silvestre. Os frutos apresentam polpa branca e
doce, que deve ser separada das sementes.
Amoreira-preta (Morus nigra L. - Moraceae): Planta cultivada. Os frutos podem ser consumidos
verdes ou maduros.
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi – Anacardiaceae): Os frutos maduros possuem
um leve sabor de pimenta, sendo usados como tempero ou como mata-fome no campo.
Banana-do-brejo (Monstera deliciosa Liebm. - Araceae): Planta cultivada. As partes internas
das bagas da espiga são comestíveis e o gosto lembra o abacaxi.
Bananeira (Musa spp. - Musaceae): Nenhuma espécie de banana silvestre é venenosa. A flor
ou coração (parte arroxeada) substitui o palmito. A casca da banana é também alimento,
servindo de ingrediente de farofas.
Brinco-de-mulata (Heisteria silvianii Schwacke – Olacaceae) Os frutos são comestíveis.
Brinco-de-princesa (Fuchsia regia (Vell.) Munz – Onagraceae): Os frutos, que parecem-se com
figos alongados, de cor roxo-escura, são comestíveis e muito saborosos.
Caapeba (Piper aduncum L. – Piperaceae): Frutos maduros.
Caapeba (Piper umbellatum L. – Piperaceae): Frutos maduros.
Cabaceiro-amargoso (Lagenaria siceraria (Molina) Standl. – Cucurbitaceae): Os frutos novos
são suculentos e comestíveis.
Cacto-costela (Cryptocereus anthonianus Alexander – Cactaceae): Apesar de não ser
encontrada em estado silvestre, esta cactácea é muito comum como planta ornamental, e a
polpa de seus frutos é saborosa.
Cacto-de-natal (Schlumbergera sp. – Cactaceae): Os frutos, bagas alongadas, geralmente
róseas, possuem polpa comestível.
Cacto-macarrão (Rhipsalis sp. – Cactaceae): Epífita muito comum na Mata Atlântica, seus
frutos, pequenas bagas brancas ou vináceas, são comestíveis.
Camapú (Physalis spp. – Solanaceae): Os frutos são comestíveis.
Cambuí (Myrceugenia ovata (Hooker et Arnold) var. regnelliana (Berg) Landrum - Myrtaceae):
Os frutos, apesar de um pouco ácidos, são comestíveis.
Canela-seiva (Styrax leprosus Hook. & Arn. – Styracaceae): Os frutos são pequenos, porém
comestíveis e de sabor adocicado.
Caquizeiro (Diospyros kaki L. - Ebenaceae): Planta cultivada. Os frutos dão ótimo alimento e a
madeira é muito resistente.
Caraguatá (Bromelia balansae Mez - Bromeliaceae): Apesar dos frutos serem extremamente
ácidos, ficam saborosos se consumidos assados ou cozidos, pois assim perdem sua acidez.
Carambola (Averrhoa carambola L. - Oxalidaceae): Planta cultivada.
Cerejeira-do-mato (Eugenia involucrata DC. – Myrtaceae): Frutos.
Congonha (Symplocos uniflora (Pohl.) Benth. – Symplocaceae): A polpa dos frutos é doce e
comestível.
Embaúba (Cecropia spp. - Moraceae): Os frutos, parecidos com figos, porém mais compridos,
são comestíveis.
Erva-de-anta (Psychotria nuda (Cham. & Schlecht) Wawra – Rubiaceae): Os frutos são
crocantes e saborosos, mas o consumo deve ser controlado, pois possuem alcalóides.
Erva-moura (Solanum americanum Mill. - Solanaceae): Planta silvestre. Os frutos maduros são
comestíveis (Verdes são tóxicos), podendo servir de matéria prima para geléias.
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Figueira (Ficus carica L. - Moraceae): Planta cultivada.
Fruta-de-sabiá (Vassobia breviflora (Sendtn.) Hunz. – Solanaceae): Os frutos são saborosos.
Goiabeira (Psidium guajava L. - Myrtaceae): Planta cultivada.
Guambê (Philodendron bipinnatifidum Schott. - Araceae): Planta silvestre. Pode-se comer as
partes internas das bagas das espigas.
Guamirim (Myrcia multiflora (Lamarck) A. P. de Candolle - Myrtaceae): Os frutos, apesar de
pequenos, são saborosos e comestíveis.
Guabiroba (Campomanesia spp. – Myrtaceae): Frutos.
Ingá (Inga spp. – Fabaceae): A grande maioria dos ingás fornecem frutos com polpa doce e
comestível.
Jacatirão (Miconia cinerascens Miq. – Melastomataceae): Frutos.
Laranja (Citrus sp. - Rutaceae)
Mamoeiro (Carica papaya L. - Caricaceae): Planta silvestre e cultivada. Pode-se comer as
folhas novas, as flores e as hastes. Mas coza cuidadosamente essas partes, em várias águas,
como se costuma fazer com todas as plantas comestíveis com sumo leitoso. O seu conteúdo
de vitamina A é muito elevado.
Maracujá (Passiflora spp. - Passifloraceae): Praticamente todos os maracujás encontrados na
mata são comestíveis, apesar de alguns possuírem um sabor muitíssimo amargo.
Morango-silvestre (Duchesnea indica (Andrews) Focke - Rosaceae): Os frutos, apesar de
insípidos, são comestíveis.
Pinheiro (Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze - Araucariaceae): Os pinhões podem ser
consumidos assados ou cozidos.
Pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii Klotzsch ex Endl. – Podocarpaceae): A parte carnosa dos
frutos, (as sementes não!) cujo nome correto é pseudofruto, são comestíveis
Pitanga-vermelha (Eugenia uniflora L. - Myrtaceae): Planta silvestre e cultivada. Os frutos,
quando maduros, são doces e saborosos.
Pixirica (Leandra spp., Miconia spp. Clidemia spp. - Melastomataceae): Plantas silvestres. Frutos
muito comuns na Mata Atlântica, e, apesar dos frutos serem pequenos, são muito saborosos.
Há dezenas de espécies facilmente encontráveis na mata. Todas que possuem os frutos
carnosos, possuem polpa comestível.
Romã (Punica granatum L. - Lythraceae): Planta cultivada. As sementes são comestíveis e
medicinais.
Tarumã-grande (Citharexylum solanaceum Cham. – Verbenaceae): Os frutos são comestíveis.
Tinge-ovos (Phytolacca thyrsiflora Fenzl ex J.A. Schmidt – Phytolaccaceae): A polpa dos frutos é
comestível, as sementes são tóxicas.
Tomate-cereja (Solanum lycopersicum var. – Solanaceae): Planta cultivada que fugiu das
lavouras e é comumente encontrada em capoeiras e beira de estradas. Os frutos são quase
idênticos ao tomate, porem menores e mais saborosos.
Urtiga vermelha (Urera baccifera (L.) Sand. – Urticaceae): Os frutos, de cor branca, são
comestíveis.
Uva-do-mato (Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis – Vitaceae): Os frutos podem ser
consumidos in natura ou utilizados para o fabrico de geléias ou licores.
Uva-japão (Hovenia dulcis Thumb. - Rhamnaceae): Os frutos são tão doces que chegam a ser
enjoativos.
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SEMENTES
Anis (Ocimum basilicum L. - Lamiaceae): As sementes são comestíveis e nutritivas, podendo ser
utilizadas em mistura de pães e bolos.
Capins: Os capins silvestres possuem, em geral, grande abundância de sementes, as quais
poderão ser comidas depois de fervidas ou assadas. Friccione os grãos, a fim de separar a
palha dos mesmos. Nenhuma das espécies de gramíneas é venenosa. Se a polpa, a semente,
o grão da noz (o miolo - a parte comestível) não apresentar pêlos duros, espinhosos, e estiver,
ainda, macia, você poderá, pela fervura, preparar um caldo desse alimento. Para apanhar as
sementes das gramíneas, estenda um pano no chão e bata nas espigas com uma vara (a isto
chama-se: debulhar, ou joeirar). Muitas espécies de grão rebentam como pipocas, quando
aquecidos. Procure obter este resultado, aquecendo os grãos em uma vasilha fechada .
Dente-de-leão (Taraxacum officinale – Weber - Asteraceae): As sementes são comestíveis.
Lágrima-de-nossa-senhora (Coix lacryma-jobi – L. - Poaceae): Das sementes produz-se uma
farinha de alto valor nutritivo, sendo própria para a alimentação de convalescentes e para a
panificação.
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5. OUTROS USOS
AFIADOR DE FACAS
Anona e araticum (Annona spp. e Rollinia spp. – Annonaceae): A raiz é esponjosa, e pode ser
usada como afiador de facas e navalhas.
ALVEJANTE DE ROUPAS
Mamoeiro (Carica papaya L. - Caricaceae): As folhas são empregados pelas lavadeiras, para
alvejar a roupa.
AMACIANTE DE CARNES
Mamoeiro (Carica papaya L. - Caricaceae): As folhas do mamoeiro possuem a singular virtude
de deixar a carne envolvida nelas tenra e macia.
ASSADEIRA
Caeté (Heliconia spp. - Heliconiaceae ): Folhas.
COLA
Canjerana: (Cabralea canjerana (Vell.) Mart. - Meliaceae): seiva dos frutos.
Leiteiro: (Sapium glandulosum (Vel.) Pax – Euphorbiaceae): Leite do caule e folhas.
CUIA / VASILHAME
Cabaceiro-amargoso (Lagenaria siceraria (Molina) Standl. – Cucurbitaceae): Fruto maduro e
seco.
Caeté (Heliconia spp. - Heliconiaceae): Folha enrolada em forma de copo.
Palmeiras (Várias espécies): Capa do cacho novo fechado e decepado.
CURTIMENTO DE COURO
Capororoca (Myrsine umbellata Mart. ex DC. – Myrsinaceae): As cascas são ricas em tanino.
Embaúba (Cecropia glaziovii Snethlage - Moraceae): A casca pode ser utilizada para curtir o
couro.
FIBRAS
Bananeira (Musa spp. – Musaceae): O tronco e as hastes das folhas fornecem boas fibras.
Caraguatá (Bromelia spp. - Bromeliaceae): As folhas desfiadas dão ótimas fibras, que são
usadas para fazer fios e cordas.
Cipós (Várias espécies)
Embira-branca (Daphnopsis fasciculata (Meisn.) Nevling – Thymelaeaceae): As fibras retiradas
da casca são extremamente resistentes.
Guambê (Philodendron bipinnatifidum Schott. – Araceae): Os cipós desta espécie fornecem
excelentes fibras.
Jasmin-do-brejo (Hedychium coronarium – Koehne - Zingiberaceae): Fibras do caule.
Jerivá (Syagrus romanzoffianum (Cham.) Glassman – Arecaceae): Fibras nas folhas e talos.
Uvarana (Cordyline spectabilis Kunth & Bouché - Laxmanniaceae ): As folhas, após murchas na
fumaça, tornam-se muito resistentes, podendo ser utilizadas como corda.
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Ramí-branco (Boehmeria nivea (L.) Gaud. - Urticaceae) As fibras desta planta são
extremamente resistentes e são separadas quimicamente, sendo utilizadas para fabricação de
roupas de baixo, estofamento, barbante e papel.
Urtiga-vermelha (Urera baccifera (L.) Sand. – Urticaceae): As fibras do caule e ramos são muito
resistentes, podendo ser utilizadas em cordoaria.
FOGO
Calêndula (Calendula officinalis L. - Asteraceae): As folhas lançadas na brasa, ardem como
nitro.
Mamona (Ricinus communis L. - Euphorbiaceae): O óleo das sementes dá excelente óleo
combustível.
Tabôa (Typha angustifolia L. - Typhaceae): A espiga seca queima muito bem. O pólen é
inflamável e sucedâneo do licopódio em pirotecnia.
FORMIGAS
Café (Coffea arabica L. - Rubiaceae): Para manter as formigas que comem plantas, afastadas.
Misture borra de café em água e molhe uma estopa, coloque-a em volta do tronco da árvore,
e molhe novamente, a cada 3 dias. As formigas não suportam cheiro de café e vão deixar sua
planta em paz, pode colocar no jardim também.
Leiteiro (Sapium glandulosum (Vel.) Pax – Euphorbiaceae): O leite segregado pelo tronco e
folhas serve para visgo contra formigas subirem nas coisas, como cama suspensa etc.
Cinzas espalhadas nas bases evitam que elas subam.
GRAXA
Mimo-de-vênus (Hibiscus rosa-sinensis L. - Malvaceae): Utilizada como graxa vegetal de
sapatos, por conferir lustro ao couro.
ISOLANTE TÉRMICO
Peixinho (Stachys lanata L. - Lamiaceae): As folhas desidratadas atuam como excelente
isolante térmico.
LINHA DE PESCA
Palmeiras: As fibras das folhas, desfiadas e enroladas, especialmente as fibras de Tucum (Bactris
setosa Mart.) são extremamente resistentes.
LIXA
Embaúba (Cecropia spp. - Moraceae): Folhas secas.
MADEIRA RESISTENTE
Araçá (Psidium spp. – Myrtaceae)
Caquizeiro (Diospyros kaki L. - Ebenaceae)
Cerejeira-do-mato (Eugenia involucrata DC. – Myrtaceae)
Goiabeira (Psidium guajava L. - Myrtaceae): A madeira é excelente para cabos de
ferramentas.
Guamirim (Myrcia multiflora (Lamarck) A. P. de Candolle - Myrtaceae)
Ipês (Tecoma spp. - Bignoniaceae): Madeira resistente para arcos e bodoques. Verga mas não
quebra.
Ipê-roxo (Tabebuia spp. - Bignoniaceae)
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Pau-de-cutia (Esenbeckia grandiflora Mart. – Rutaceae): Possui madeira branca de boa
qualidade, sendo usada para bengalas, arcos, e outros usos que exijam resistência e
flexibilidade.
Pessegueiro-bravo (Prunus myrtifolia Urb. – Rosaceae)
MANCHAS EM ROUPAS
Alface-d'água (Pistia stratiotes L. - Araceae): As plantas, deixadas alguns dias dentro de um
balde com água para liberarem o princípio acre, são utilizadas para retirar nódoas de roupa,
óleo e graxas de produtos diversos.
Carambola (Averrhoa carambola L. - Oxalidaceae): O suco ácido dos frutos tira manchas de
tinta e de ferrugem em tecidos, assim como limpa metal.
NAVALHA
Capa-cachorro (Scleria melaleuca Rchb. ex Schltdl. & Cham): As folhas e caules são muito
afiados.
OUTROS USOS
Assa-peixe (Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. - Asteraceae): A casca da raiz quando
extraída na escuridão, é fosforescente.
Mamona (Ricinus communis L. - Euphorbiaceae): O óleo das sementes dá excelente óleo para
lubrificação.
Mentrasto (Ageratum conyzoides L. - Asteraceae): O óleo da planta protege grãos
armazenados contra a ação de fungos.
Mimo-de-vênus (Hibiscus rosa-sinensis L. - Malvaceae): As flores são utilizadas como graxa
vegetal de sapatos, por conferir lustro ao couro.
PAPEL DE EMBRULHO
Bananeira (Musa spp. - Musaceae): Folhas de bananeiras, pois conservam bem os alimentos.
PENTE
Pente-de-macaco (Amphilophium crucigerum (L.) L. G. Lohmann - Bignoniaceae): Os frutos são
como escovas que servem para pentear.
PRATO
Palmeiras: Espata aberta do cacho das palmeiras.
Bananeira: (Musa spp. - Musaceae): Folha.
REPELENTE DE RATOS
Arruda (Ruta graveolens – L. - Rutaceae)
Artemísia-romana (Tanacetum parthenium (L.) Sch. Bip. - Asteraceae)
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REPELENTES:
As espécies aqui listadas são repelentes de pragas como moscas, pulgas, formigas, pulgões,
traças e borboletas. podem ser queimadas para afastar os insetos, ou espalhados no chão.
ROLHAS
Anona e araticum (Annona spp. e Rollinia spp. – Annonaceae): As raízes são esponjosas e muito
leves.
SUBSTRATO ANTICHOQUE
Barba-de-velho (Tillandsia usneoides L. - Bromeliaceae): Pode ser utilizada como substrato
antichoque para embalagens de produtos frágeis ou quebráveis.
TANINO: Reconhece-se o tanino se a casca fica vermelha ao ser cortada ou logo após retirada, como
em:
**** Em vez de tirar a casca do tronco, o que prejudica ou mata a árvore, deve-se tirá-la de galhos.
Mas um punhado de açúcar também funciona bem para estancar sangria.
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CORANTES PARA TINGIMENTO DE TECIDOS E LÃ
Confrei (Symphytum officinalis L. – Boraginaceae): Fornece matéria corante vermelha.
Congonha (Symplocos uniflora (Pohl.) Benth. – Symplocaceae): As raízes e folhas fornecem
corante vermelho.
Fumária (Fumaria officinalis L. – Papaveraceae)
Macela (Achyrocline satureioides (Lam.) DC. – Asteraceae)
Tinge-ovos (Phytolacca thyrsiflora Fenzl ex J.A. Schmidt – Phytolaccaceae)
TOCHA
Tabôa (Typha angustifolia L. - Typhaceae): Espiga seca.
VASSOURA
Vassoura (Baccharis sp.): A grande maioria das espécies deste gênero são utilizadas
popularmente como vassouras.
VISGO
Para evitar que as formigas subam nas coisas (cama suspensa etc.):
Leiteiro (Sapium glandulosum (Vel.) Pax – Euphorbiaceae): Leite segregado pelo caule ou
folhas, ou cinzas de fogueira espalhadas nas bases.
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