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Especificação
Origem: Projeto 03:020.03-020/1990
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados
NBR 7287 - Extruded cross-linked polyethylene insulated power cable for rated
voltages from 1 up to 35 kV - Specification
Esta Norma substitui a NBR 7287/1987
Copy right © 1992, Reimpressão da EB-1274, de NOV 1991
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Incorpora Errata nº 1, de OUT 1996
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cabo elétrico. Cabo de potência 20 páginas
Todos os direitos reserv ados
NBR 5111 - Fios de cobre nus de seção circular para NBR 6246 - Fios e cabos elétricos - Dobramento a
fins elétricos - Especificação frio - Método de ensaio
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2 NBR 7287/1992
NBR 6247 - Fios e cabos elétricos - Alongamento a NBR 10299 - Análise estatística da rigidez dielétrica
frio - Método de ensaio de cabos elétricos em corrente alternada e a impulso
- Procedimento
NBR 6251 - Cabos de potência com isolação sólida
extrudada para tensões de 1kV a 35 kV - Construção NBR 11137 - Carretéis de madeira para o acondi-
- Padronização cionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e
estruturas - Padronização
NBR 6252 - Condutores de alumínio para cabos iso-
lados - Padronização 3 Definições
NBR 6814 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resis- 4.1.1 Pelas tensões de isolamento
tência elétrica - Método de ensaio
Para efeito de aplicação da presente Norma, os cabos de
NBR 6880 - Condutores de cobre para cabos isolados potência caracterizam-se pela tensão de isolamento,
- Padronização Vo/V, conforme a NBR 6251.
NBR 7104 - Fios e cabos elétricos - Determinação 4.2 Condições em regime permanente
do teor de negro-de-fumo e conteúdo de componente
mineral em polietileno - Método de ensaio A temperatura no condutor, em regime permanente, não
deve ultrapassar 90°C.
NBR 7105 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de perda
de massa - Método de ensaio 4.3 Condições em regime de sobrecarga
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4.5.3 Os cabos devem ser fornecidos em lances normais b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo
de fabricação. Sobre estes lances, é permitida uma tole- considerado defeituoso, devido a eventuais defi-
rância de ± 3% no comprimento. Adicionalmente, pode- ciências em seu projeto, matéria-prima ou fabri-
se admitir que até 5% dos lances de um lote de expedição cação, durante a vigência do período de garantia.
tenham um comprimento diferente do lance normal de fa- Esse período deve ser estabelecido em comum
bricação, com um mínimo de 50% do comprimento desse acordo entre comprador e fabricante.
lance.
4.6.2 As garantias são válidas para qualquer cabo ins-
4.5.4 Os carretéis devem possuir dimensões conforme a talado com técnica adequada e utilizado em condições
NBR 11137 e os rolos, conforme a NBR 7312. próprias e normais ao tipo do cabo.
4.5.5 As extremidades dos cabos acondicionados em car- 4.7 Descrição para aquisição do cabo
retéis devem ser convenientemente seladas com capuzes
de vedação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às O comprador deve indicar, necessariamente em sua con-
intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade du- sulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo,
rante o manuseio, transporte e armazenagem. No caso os seguintes dados fundamentais:
de cabos com construção não bloqueada longitudinal-
mente, é recomendado somente o uso de capuzes de ve-
a) tipo de construção (bloqueada ou não);
dação.
b) indústria brasileira;
e) tipo de blindagem (se requerida);
4.5.7 Os rolos devem conter uma etiqueta com as indica- 5 Condições específicas
ções de 4.5.6, com exceção das referentes às alíneas
j) e k). 5.1 Condutor
4.6 Garantias 5.1.1 O condutor deve estar de acordo com a NBR 6251.
4.6.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências, 5.1.2 A superfície do condutor de seção maciça, ou dos
o seguinte: fios componentes do condutor encordoado, não deve
apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias
a) a qualidade de todos os materiais usados, de acor- ou inclusões. O condutor pronto não deve apresentar fa-
do com os requisitos desta Norma; lhas de encordoamento.
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5.5.1 A isolação deve ser constituída por composto 5.8.4A verificação do passo deve ser conforme a
extrudado termofixo de polietileno reticulado (XLPE). NBR 6242.
5.5.2 A isolação deve ser contínua e uniforme, ao longo Nota: Não devem ser considerados os comprimentos iniciais da
de todo o seu comprimento. bobina ou rolo, que possam apresentar alterações no
passo de reunião.
5.5.6 As espessuras média e mínima da isolação devem 5.11.1 Quando prevista, a capa de separação deve estar
ser medidas conforme a NBR 6242. conforme a NBR 6251.
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5.12 Cobertura
a) ensaios de rotina (R);
5.12.1 A cobertura deve estar conforme a NBR 6251.
b) ensaios especiais (E).
5.12.2 Não se recomenda o emprego de compostos do
tipo ST1, ST2, SE1/A ou SE1/B para cabos com cons- 6.2.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as
trução bloqueada longitudinalmente, a menos que estes unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a finali-
possuam construção bloqueada transversalmente. dade de demonstrar a integridade do cabo.
5.12.3 As espessuras média e/ou mínima da cobertura 6.2.1.3 Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma,
devem ser medidas conforme a NBR 6242. para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores
a 3,6/6 kV, são:
5.13 Marcação na cobertura
6.1 Pré-qualificação conforme a NBR 10299 b) ensaio de tensão elétrica de screening, conforme
6.4.4;
6.1.1 Para cabos com Tensões de isolamento iguais ou
superiores a 8,7/15 kV, deve-se proceder à estimação c) ensaio de descargas parciais, conforme 6.4.7.
das estatísticas da distribuição dos gradientes de perfu-
ração em corrente alternada, conforme a NBR 10299. 6.2.1.5 Todas as unidades de expedição devem ser sub-
metidas a todos os ensaios de rotina.
6.1.2 Em comum acordo entre fabricante e comprador,
estabelece-se uma taxa de falhas média máxima admis- 6.2.1.6 No caso de cabos multipolares ou multiplexados,
sível (Zm). todas as veias devem ser submetidas aos ensaios de
rotina.
Nota: Um valor de Zm usualmente aceito é 0,02 falha por ano,
por 30 km de veia.
6.2.1.7 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras
6.1.3 A partir das estatísticas obtidas nos ensaios, verifica- de cabo completo, ou em componentes retirados delas,
se a compatibilidade com a taxa de falhas média máxima conforme critério de amostragem estabelecido em
(Zm). Em caso positivo, o fabricante é pré-qualificado para 6.2.1.10, visando verificar se o cabo atende às especifi-
o fornecimento dos cabos. cações do projeto.
6.1.4 O comprador deve manifestar previamente a exi- 6.2.1.8 As verificações e os ensaios especiais (E) soli-
gência dessa pré-qualificação, estabelecendo com o fa- citados por esta Norma são:
bricante o prazo necessário para a realização dos en-
saios. Recomenda-se às concessionárias de energia elé- a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a
trica e grandes usuários destes tipos de cabo a adoção 5.13;
desse procedimento.
b) ensaios de tração na isolação, antes e após o enve-
6.2 Ensaios e critérios de amostragem
lhecimento, conforme a NBR 6251;
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e) ensaio de determinação do fator de perdas no repetidos, a menos que haja modificação do projeto do
dielétrico (tg delta), em função do gradiente elétrico cabo, que possa alterar o seu desempenho. Incluem-se
máximo no condutor, para cabos com tensões de como ensaios de tipo os ensaios de pré-qualificação, con-
isolamento superiores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.9; forme a NBR 10299.
f) ensaio de tensão elétrica de longa duração para Nota: Entende-se por modificação do projeto do cabo, para os
cabos com tensões de isolamento iguais ou infe- objetivos desta Norma, qualquer variação construtiva ou
riores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.13; de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho
elétrico e/ou mecânico do cabo, como, por exemplo:
6.2.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a finali- 6.2.2.7 O corpo-de-prova deve ser constituído por um com-
dade de demonstrar o satisfatório comportamento do primento de cabo completo, de 10 m a 15 m. A seção re-
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projeto do cabo, para atender à aplicação prevista. São, comendada do condutor é de 120 mm , devendo os en-
por isso mesmo, de natureza tal que não precisam ser saios ser efetuados para cada tensão de isolamento.
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6.2.2.8 Estes ensaios devem ser realizados conforme a e) ensaio de envelhecimento em amostra de cabo
seqüência de 6.2.2.6. completo, para cabos com tensões de isolamento
iguais ou inferiores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.14;
6.2.2.9 No caso de cabos multipolares ou multiplexados,
estes ensaios devem ser limitados a não mais do que f) ensaio de resistência à chama, conforme 6.4.15;
três veias.
g) ensaio de aderência da blindagem semicondutora
6.2.2.10 Os ensaios de tipo (T), elétricos, solicitados por da isolação, para cabos a campo radial, conforme
esta Norma para cabos com tensões de isolamento supe- 6.4.16;
riores a 3,6/6 kV, são:
h) ensaio de penetração longitudinal de água, con-
a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2; forme 6.4.19.
b) ensaio de tensão elétrica de screening, conforme 6.2.2.15 Deve-se utilizar um comprimento suficiente de
6.4.4; cabo completo, retirado previamente da amostra colhida
para os ensaios de tipo elétricos, à exceção do ensaio da
c) ensaio de descargas parciais, conforme 6.4.7; alínea b, que pode ser realizado em corpos-de-prova ob-
tidos de placas do material utilizado.
d) ensaio de dobramento, seguido de ensaio de des-
cargas parciais, conforme 6.4.8; 6.2.3 Ensaio de tipo (T) complementar
e) ensaio de determinação do fator de perdas no die- O ensaio de tipo complementar, previsto por esta Norma,
létrico (tg delta), em função do gradiente elétrico é o ensaio para determinação do coeficiente por °C para
máximo no condutor, conforme 6.4.9; correção da resistência de isolamento, conforme 6.4.18.
6.2.2.13Para cabos multipolares ou multiplexados, os en- 6.2.5 Ensaios durante e após a instalação
saios devem ser realizados sobre todas as veias.
a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 6.2.5.2 Em qualquer ocasião durante a instalação, pode
5.13; ser efetuado um ensaio de tensão elétrica contínua, de
valor igual a 75% do valor dado na Tabela 3 do Anexo B,
b) ensaios físicos da blindagem semicondutora, con- durante 5 min consecutivos.
forme a NBR 6251;
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6.2.5.4 Após o cabo e seus acessórios terem sido colo- 6.4.1.4 A partir desses resultados, calculam-se os parâ-
cados em operação, em qualquer ocasião, dentro do metros a serem utilizados no estabelecimento dos requi-
período de garantia, pode ser aplicada uma tensão elé- sitos, conforme a NBR 10299.
trica contínua de valor igual a 65% do valor dado na Ta-
bela 3 do Anexo B, durante 5 min consecutivos. 6.4.1.5 Os ensaios para determinação da distribuição das
tensões de perfuração sob tensão de impulso atmosférico,
Nota: Os ensaios em corrente contínua aplicados a cabos com conforme a NBR 10299, devem ser realizados e os resulta-
isolação extrudada, principalmente de instalações antigas, dos registrados para informação de engenharia.
podem causar o seu envelhecimento precoce ou danos
permanentes. A instalação, nestes casos, deve ser ensaia- 6.4.2 Ensaio de resistência elétrica (R e T)
da conforme:
6.4.1.3Os corpos-de-prova devem ser submetidos aos 6.4.4 Ensaio de tensão elétrica de screening (R e T)
ensaios de rigidez em corrente alternada, de curta e longa
duração, conforme procedimentos estabelecidos na 6.4.4.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial
NBR 10299. com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.
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6.4.4.2 Para cabos unipolares ou multiplexados, a tensão 6.4.5.2 A resistência de isolamento da(s) veia(s), referida
elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a blindagem a 20°C, e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior
metálica. ao valor calculado, com a seguinte fórmula:
Nota: Para este ensaio, não é prevista a alternativa em tensão 6.4.6 Ensaio de resistência de isolamento a (90 ± 2)°C (T)
elétrica contínua.
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6.4.6.3 Para cabos não blindados individualmente, a 6.4.8.2 O corpo-de-prova à temperatura ambiente deve
temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão ser enrolado em um tambor, evitando-se movimentos
do corpo-de-prova em água, após terem sido removidos bruscos, por pelo menos uma volta completa; a seguir
todos os componentes exteriores à isolação. O corpo-de- deve ser desenrolado e o processo repetido, após girar
prova deve ser mantido na água, pelo menos por 2 h, à em 180° o corpo-de-prova em torno de seu eixo. Este
temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição. ciclo de operações deve ser repetido mais duas vezes.
6.4.6.4 Para cabos blindados individualmente, a 6.4.8.3 O diâmetro do tambor deve corresponder ao raio
temperatura no condutor pode ser obtida pela colocação mínimo de curvatura para instalação, estabelecido na
do corpo-de-prova do cabo completo em água ou estufa. NBR 9511, em função do tipo de construção do cabo. É
O corpo-de-prova deve ser mantido na água ou estufa, admitida uma tolerância de ± 5% sobre o valor calculado.
pelo menos por 2 h, à temperatura especificada, antes de
efetuar-se a medição. A temperatura no condutor pode 6.4.8.4 Após completados os três ciclos de dobramento, o
também ser obtida através da circulação de corrente pela corpo-de-prova deve ser submetido ao ensaio de
blindagem metálica individual da(s) veia(s). Neste caso, descargas parciais, conforme 6.4.7.
a temperatura pode ser verificada através da resistência
elétrica do(s) condutor(es) ou através da medição da
6.4.9 Ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico
temperatura na superfície da blindagem metálica. A
(tg delta) em função do gradiente elétrico máximo no
medição deve ser feita após a estabilização térmica do
condutor (E e T)
corpo-de-prova na temperatura especificada.
6.4.8.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial 6.4.11.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial
com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV. com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.
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