Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
2017v25n2p571
Considerações finais
Há extensa bibliografia crítica da categoria tráfico de
pessoas. Comparações de narrativas sobre aquilo que foi
chamado de “escravidão branca” no século XIX e sobre o
tráfico de mulheres na contemporaneidade mostram que o
discurso mais difundido sobre tráfico continua funcionando
através de mitos culturais que constroem entendimentos a
respeito de deslocamentos de mulheres para inserção no
campo laboral sexual (DOEZEMA, 2000). Outras pesquisas
Referências
ANDERSON, Bridget; O’CONNELL DAVIDSON, Julia. Trafficking:
a Demand Led Problem? Stockholm: Save the Children,
2002.
AGUSTÍN, Laura María. Sex at the Margins: Migration, Labour
Markets and the Rescue Industry. Londres: Zed, 2007.
ASSIS, Gláucia de Oliveira. “Mulheres migrantes no passado
e no presente: gênero, redes sociais e migração interna-
cional”. Revista Estudos Feministas, v. 15, n. 3, p. 745-772,
2007.
BENTO DE FARIA, Antonio. Annotações Theorico-praticas ao
Codigo Penal do Brasil. Rio de Janeiro, 1929.
BLANCHETTE, Thaddeus Gregory; SILVA, Ana Paula da. “‘Nossa
Senhora da Help’: sexo, turismo e deslocamento
transnacional em Copacabana”. Cadernos Pagu, n. 25,
p. 249-280, 2005.
______. “On Bullshit and the Trafficking of Women: Moral Entrepre-
neurs and the Invention of Trafficking of Persons in Brazil”.
Dialectical Anthropology, v. 36, p. 107-125, mai. 2012.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940.
Código Penal. Presidência da República. Rio de Janeiro,
1940.
CASTILHO, Ela Wiecko Volkmer de. “A criminalização do tráfico
de mulheres: proteção das mulheres ou reforço da violên-
cia de gênero?”. Cadernos Pagu, n. 31, p. 101-123, dez. 2008.
[Recebido em 23/04/2015,
reapresentado em 12/05/2016
e aprovado em 25/06/2016]