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Brasil: litoral
Trata-se de um dos mais extensos litorais do mundo. Estende-se por 7 367 km e
forma fronteiras com o Atlântico a leste, nordeste e sudeste.

Litoral pouco recortado


Diferentemente do litoral europeu, muito acidentado, as costas brasileiras não
aparecem muito recortadas. Trata-se de um litoral dominado por costas baixas.

As ilhas oceânicas
A mais importante e maior delas é a ilha de Fernando de Noronha, que corres-
ponde a vestígios de vulcanismo ocorrido durante o Cretáceo Superior, no Brasil.
BRASIL: ILHAS OCEÂNICAS, LIMITE DO MAR TERRITORIAL E CORRENTES MARINHAS


Penedos de
São Pedro e
São Paulo
Macapá Cor Equador
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Gui
São Luís ana Atol das
Belém s
Rocas
Fernando de Noronha
Fortaleza
Natal 5°
João Pessoa
Recife
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Cor

Vitória Ilha da Trindade

São Paulo
Rio de Janeiro Ilha Martim Vaz 20°

Curitiba
Trópico
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Florianópolis córnio
Porto Alegre 25°
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quente
sF
da

fria
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limite do mar territorial brasileiro 30°


rre
Co

60° 55° 50° 45° 40° 35° 30° 25° 20°


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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:50:59
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Os rochedos de São Pedro e São Paulo pertencem a elevações da cadeia


equatorial, enquanto o atol das Rocas e as ilhas de Trindade e Martim Vaz são eleva-
ções que emergiram diretamente da bacia brasileira.

As correntes marítimas na costa brasileira


Aparecem duas correntes de água quente provenientes da costa ocidental
africana:
1. A corrente das Guianas, que influencia o litoral setentrional do Brasil.
2. A corrente do Brasil, que toma a direção sul, influenciando o litoral nordeste, leste e
sul do país. Essa corrente apresenta águas que atraem cardumes, daí sua importância à
pesca.
A corrente das Falklands ou Malvinas procede do sul e atinge o litoral sul do país,
trazendo águas frias e cardumes.

As principais áreas de pesca e suas características


A identificação e a importância das áreas de pesca estão ligadas às espécies que
nelas podem ser capturadas. No caso atual do Brasil, os mais importantes motivos de
interesse (peixes e crustáceos) são, por ordem de valor de produção: sardinha, cama-
rão-rosa, lagosta, corvina e merluza.
A sardinha é encontrada na área do Cabo Frio até o sul de Santa Catarina; o ca-
marão-rosa é obtido em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, bem como nas águas
costeiras do Maranhão, Pará e Amapá; a área da lagosta estende-se de Fortaleza a Reci-
fe; a corvina é mais notável no sul do Rio Grande do Sul e no Uruguai; a merluza vai do
extremo meridional do Brasil até águas ao sul de Mar del Plata.

Subdivisões do litoral brasileiro


O litoral brasileiro é subdividido, de acordo com suas características e com base
nas direções da linha da costa, em: litoral setentrional (AP-RN), litoral oriental (RN-RJ) e
litoral meridional (RJ-RS). Veja mapa a seguir:

— Litoral setentrional
Estende-se do cabo Orange (AP) até o cabo de São Roque (RN). Apresenta uma
costa com topografia baixa, onde aparecem grandes áreas de sedimentos mais recen-
tes (quaternários e terciários), formando planícies pantanosas, às vezes largas e domi-
nadas por manguezais.
Também aparece nesse litoral o golfão Amazônico que, juntamente com o
golfão Maranhense, forma as maiores entradas do litoral brasileiro e as maiores ilhas
costeiras do país: ilha de Marajó, Caviana e Mexiana.
Encontramos ainda, nesse trecho, as maiores amplitudes de maré, que chegam,
no preamar, a atingir até 8 metros de altura (em Santos, a média é 2,30 m).
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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:50:59
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Cabo Orange (AP)


Equador

litoral predominância de costas


setentrional Cabo de baixas com mangues
São Roque (RN)
predominância de
restingas e lagunas

predominância de dunas
litoral e praias largas e arenosas
oriental

escarpas cristalinas
com enseadas
litoral
meridional Cabo de
São Tomé (RJ) barreiras terciárias mas
com baixadas litorâneas
Trópico de Capricórnio

Arroio Chuí (RS)

A área compreendida entre o delta do Parnaíba (Maranhão-Piauí) até o cabo de


São Roque é dominada pelas superfícies de aplainamento de rochas antigas que, junto
ao litoral, apresentam uma paisagem de dunas.
A área que abrange o litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte apresenta um
clima semiárido, onde aparece a área salineira, e se destacam a produção de petróleo
na plataforma continental do Rio Grande do Norte e a pesca no litoral cearense.

— Litoral oriental
Estende-se desde o cabo de São Roque (RN) até o cabo de São Tomé (RJ). É a área
de domínio do clima tropical úmido.
O que mais caracteriza o litoral oriental é a existência dos tabuleiros formados
pela sedimentação do Terciário. Formam uma superfície regular, caindo abruptamente
na linha costeira, constituindo as barreiras. As planícies com sedimentos recentes apa-
recem entre as barreiras e o mar.
Ao longo da linha costeira, próximo ao nível das águas, aparecem os recifes,
traço típico do litoral oriental nordestino. Os recifes são constituídos de arenito e de
corais e formam, sobretudo, as primeiras linhas paralelas à costa como um muro re-
tilíneo.
Os recifes coralígenos que se confundem com as linhas de praia aparecem no li-
toral alagoano. Esse litoral é marcado por importantes acidentes, como a maior baía da
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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:51:00
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costa brasileira, a baía de Todos os Santos, e também a ria de Vitória, capital do Espírito
Santo, que se localiza, como São Luís, numa ilha.
A região destaca-se pelo turismo e pela produção de petróleo (Sergipe, Alagoas
e Bahia).

— Litoral meridional
Estende-se desde o cabo de São Tomé (RJ) até o arroio Chuí (RS).
Apresenta dois trechos diferenciados: o primeiro estende-se até o cabo de San-
ta Marta, sendo dominado por planícies ou baixadas litorâneas entre os contrafortes da
serra do Mar e o litoral.
No Estado do Rio de Janeiro aparecem as dunas, como em Cabo Frio, importan-
te área salineira, e as restingas que ocasionaram o aparecimento de lagunas, como a de
Araruama.
Para o sul, a planície desaparece em trechos, pelo avanço das escarpas da serra
do Mar em direção ao litoral, originando os "costões" (falésias) e as praias em enseadas
no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Sul.
A baía de Guanabara constitui o acidente mais importante desse litoral. Em ou-
tros trechos litorâneos do sul de São Paulo, Paraná e Santa Catarina encontram-se res-
tos fósseis, os sambaquis, com concentração de calcário.
Do sul do cabo de Santa Marta até o Chuí aparece a porção mais extrema do sul
da costa brasileira. O litoral é predominantemente baixo e recoberto de sedimentos
mais recentes (holocênicos). As restingas aparecem como acidentes importantes,
cujos fechamentos deram origem a três grandes lagoas de barragem: a lagoa dos Pa-
tos, a lagoa Mirim e a lagoa Mangueira.
A lagoa dos Patos, a maior do Brasil, é separada do mar pela restinga de Albar-
dão e interliga-se com a lagoa Mirim pelo canal de São Gonçalo.
Entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, quebrando a monotonia desse litoral,
surge o planalto de Torres, com terrenos formados pelo derrame basáltico em direção
ao mar, formando uma abrupta falésia.
Economicamente, destacam-se: a região salineira de Cabo Frio (RJ), a bacia de
Campos (RJ), maior produtora petrolífera do país, e a atividade pesqueira, principal-
mente no litoral de Santa Catarina.

— Poluição das águas marinhas: os manguezais


O crescimento da população humana, principalmente junto às metrópoles, e o
elevado desenvolvimento industrial levaram a uma intensificação dos detritos despe-
jados junto aos rios, mares e oceanos. Tais elementos poluentes vêm de diversas fon-
tes: lixo industrial, esgoto urbano, lixo radioativo, agrotóxicos, vazamentos de óleo
combustível, etc., comprometendo a fauna e a flora aquáticas, os recursos naturais hí-
dricos, os mananciais que abastecem as cidades e poluindo os lençóis freáticos ou sub-
terrâneos cuja purificação é quase impossível.
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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:51:01
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Os manguezais, ambiente costeiro geralmente associado a estuários, onde


ocorre o encontro da água doce dos rios com a água do mar, exercem um papel impor-
tante no equilíbrio do meio ambiente. Esse rico ecossistema vem sendo degradado in-
tensamente junto às costas brasileiras. Entre os fatores que colaboram para esse
processo de destruição dos manguezais, temos:
♦ a intensa exploração de madeira (quebracho) e a ocupação de terrenos (especulação

imobiliária e ocupação industrial), que envolvem desmatamento e aterros, como ao


longo do canal de Bertioga e Cubatão, ambos em São Paulo;
♦ o uso dos manguezais como depósitos de lixo ou despejos de esgotos no litoral Sul

da Bahia, Recife e baía de Guanabara (RJ);


♦ poluição por vazamentos sucessivos de petróleo ao longo da costa, principalmente

em São Sebastião (SP);


♦ despejo de resíduos carboníferos no litoral de Santa Catarina.

A plataforma continental brasileira


Corresponde à área menos profunda que aparece como uma continuação do
relevo terrestre. Trata-se de um planalto imerso que apresenta larguras muito variáveis
de até mais de 300 km no litoral norte, e de 50 km no litoral cearense, para tornar-se exí-
gua, com 30 km, até o Sul da Bahia. Daí para o sul tende a aumentar a largura, embora
com irregularidades.
A plataforma continental brasileira apresenta jazidas petrolíferas, principalmen-
te nas costas do Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Ja-
neiro e Paraná. A parte da plataforma contida nas 200 milhas (370 km de largura)
pertence às “águas territoriais” do Brasil.

Amazônia Azul
É um território submerso de milhões de quilômetros quadrados, repleto de
riquezas biológicas e minerais. Assim como a Amazônia Verde (floresta tropical plu-
vial), é largamente ameaçada pela exploração predatória e pelos interesses interna-
cionais.
Por trás das aparências, há muitas semelhanças entre as duas Amazônias, a co-
meçar pela área: a cobertura da floresta amazônica brasileira tem cerca de 3,2 milhões
dekm2 , e a da Amazônia Azul, 3,5 milhões dekm2 , com possibilidade de aumentar para
4,4 milhões de km2 (ler o texto a seguir e observar o mapa da página 312).
A biodiversidade da Amazônia Azul, assim como a da Verde, é reconhecidamen-
te grande, mas ainda desconhecida em sua maior parte do ponto de vista científico e
econômico. Nesse aspecto, outra semelhança entre as Amazônias: a preocupação com
a biopirataria e a perda de conhecimento.
Os organismos marinhos e a biodiversidade da floresta são vistos como um
grande repositório de moléculas de interesse farmacológico e cosmético.
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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:51:01
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Delineamento da plataforma continental jurídica brasileira ∗


O Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (Leplac) é o
programa do governo brasileiro cujo objetivo é estabelecer, no seu enfoque jurídi-
co, o limite da plataforma continental além das 200 milhas da Zona Econômica
Exclusiva (ZEE), em conformidade com os critérios estabelecidos pela Convenção
das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), que foi assinada e ratificada
pelo Brasil.
O Leplac é um projeto da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar
(CIRM) que estabelecerá o limite exterior da plataforma continental além das 200 mi-
lhas. Os critérios apresentam conceitos geodésicos, hidrográficos, geológicos e geofísi-
cos de natureza complexa, o que demandou tempo para coletar e processar os dados
da extensa área ao longo de 7 367 km da costa. Os resultados obtidos na margem conti-
nental brasileira permitem concluir que o Brasil tem uma área de Zona Econômica
Exclusiva (ZEE) de 3 539 919km2 e uma extensa área de plataforma continental jurídica,
que na região Norte atinge o valor de 323 658 km2 e na região Sudeste-Sul, o valor de
588 189 km2 – isso equivale a 911 847 km2 – além da ZEE. A área de plataforma conti-
nental jurídica incorporada a área de Zona Econômica Exclusiva (ZEE) à jurisdição marí-
tima brasileira, será de 4 451 766 km2 . Isso significa dizer que o Brasil poderá incorporar
à sua jurisdição uma área marítima um pouco mais da metade da área continental de
8 511 996 km2 , onde exercerá direitos de soberania e jurisdição, conforme o caso, no
que respeita à exploração e ao aproveitamento dos recursos naturais e exploração de
recursos minerais marinhos.
Com o advento da CNUDM, nosso país intensificou e diversificou as iniciativas
no que concerne às atividades marítimas, todas sob a coordenação e supervisão da
CIRM, destacando-se os seguintes projetos: ocupação permanente do arquipélago de
São Pedro e São Paulo (Programa Arquipélago), inclusive com a instalação de farol de
navegação e de estação científica guarnecida por especialistas brasileiros; o Projeto de
Recursos Vivos da ZEE (Revizee), que permitirá harmonizar e equacionar as atividades
pesqueiras no mar brasileiro em proveito de toda nossa sociedade, com o apoio cientí-
fico das universidades brasileiras e o apoio logístico da DHN (Diretoria de Hidrografia e
Navegação), com seus navios oceanográficos; e o Projeto de Recursos Minerais da Pla-
taforma Continental (Remplac), de grande significado para o futuro próximo, pois além
do petróleo de origem marinha – uma realidade, mas fora do escopo do Remplac –
identificará na margem continental brasileira, inclusive além das 200 milhas, sítios com
possibilidade de existência de outros recursos minerais marinhos, tais como os chama-
dos nódulos polimetálicos (compostos basicamente de níquel, cobalto, manganês e
cobre) e as crostas manganesíferas.

______________________

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:51:02
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FRONTEIRA LESTE

)
EE
Arquipélago de São

(Z
NA
Pedro e São Paulo
ZO Corrente
EX
das Guianas ZO
TE
NS

NA
ÃO
PL

(ZE
EIT
EA Atol das

E)
DA Rocas

Arquipélago
TERRITÓRIO TERRESTRE:
de Fernando
8,5 milhões de km 2 de Noronha
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA
(ZEE): 3,5 milhões de km 2 OCEANO
Área até 200 milhas náuticas da
costa, onde o Brasil tem soberania
ATLÂNTICO
sobre todos os recursos biológicos
e minerais da água, do leito e do
subsolo marinho.

EXTENSÃO DA PLATAFORMA
CONTINENTAL: 912 mil km 2
Prolongamento da Plataforma
Continental Jurídica Brasileira
(PCJB) pleiteada junto à ONU em
locais onde a plataforma se prolonga
além das 200 milhas, até um limite
de 350 milhas náuticas da costa.
Nessas áreas, o Brasil teria
soberania apenas sobre os recursos
do solo, subsolo e espécies que
vivem no leito do mar. ZO

NA
JURISDIÇÃO MARÍTIMA TOTAL:
4,4 milhões de km 2 (com a extensão

(ZEE
da PCJB)

)
TERRITÓRIO TOTAL BRASILEIRO
(terrestre e marítimo):
12,9 milhões de km 2
A
AD
TE
LEI

Ilhas de Trindade
OP

e Martin Vaz

N
TE

Corrente
EX

do Brasil
A
AD
TE
EI
PL

ZO
ÃO

NA
NS

(Z
TE

EE
)
EX

Fonte: O Estado de S. Paulo, 2005.


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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:51:05
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Exercícios

01. (VUNESP)
LOCALIZAÇÃO DE MANCHAS DE ÓLEO VISÍVEIS

Fonte: Comissão Oceanográfica Internacional, Unesco.


A maior ou menor piscosidade dos mares depende de alguns fatores, tais como: a traje-
tória das correntes marítimas, a distância da costa e a profundidade e temperatura dos
mares.
a) Cite três países em que a pesca é significativa do ponto de vista econômico.
b) Explique a relação entre a corrente marítima do Golfo e a pesca na Europa Setentrional.
c) Compare o Japão e o Brasil no que se refere à atividade pesqueira.

02. (VUNESP) O mapa representa a localização das manchas de óleo visíveis no ano de
1980.

corrente quente
corrente fria
principais zonas de pesca

Fonte: Comissão Oceanográfica Internacional (Unesco).

a) Identifique as áreas onde essas manchas estavam mais concentradas e explique as


causas dessa concentração.
b) Cite dois dos ecossistemas mais atingidos por esse tipo de impacto ambiental.
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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:51:08
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03. (UNICAMP) As áreas desérticas constituem importantes ecossistemas terrestres. A


costa oeste da América do Sul e a costa sudoeste da África apresentam desertos que
têm em comum o fato de possuírem climas relacionados às características das corren-
tes marítimas dos litorais situados nas proximidades. Com referência às ideias expos-
tas, responda:
a) Quais são os desertos a que se refere o texto?
b) Como as correntes marítimas contribuem para a ocorrência de baixa pluviosidade
nesses desertos?

04. (UNICAMP) "Devido à falta


de oxigênio, à instabilidade do
substrato e à ação das correntes,
estas espécies apresentam raí-
zes escoras, ou pneumatóforos,
que ampliam a base de suporte e
facilitam a troca gasosa com o
ambiente. O emaranhado de raí-
zes reduz a velocidade das cor-
rentes, acarretando um depósito
extenso de argila e lodo." (PGC/ZEE/Secretaria do Meio Ambiente.)
a) A que formação vegetal se refere o texto?
b) Qual a importância dessa formação vegetal para os ecossistemas costeiros?
c) Cite duas atividades socioeconômicas que estão causando a sua degradação ou
mesmo a sua extinção.

05. (UNICAMP) Leia o texto a seguir:


"As plataformas representam somente 7,5% da área oceânica. Porém, como suas águas
são rasas, permitem que a luz solar penetre até o fundo, possibilitando o crescimento
de grande quantidade de fitoplâncton, que flutua ou nada em suas águas. Estas algas
microscópicas produzem o oxigênio necessário para a respiração dos animais aquáti-
cos e são o alimento dos herbívoros."
(Adaptado de Maria Léa Salgado-Labouriau, História ecológica da Terra, Ed. Edgard Blücher, 1994.)
Algumas palavras-chave desse texto foram destacadas no mapa conceitual (quadro si-
nóptico) apresentado a seguir:

plataforma importância águas


7,5% A B
continental ecológica rasas

D
C
E

a) De acordo com o texto apresentado, indique as palavras-chave que completam os


espaços deixados em branco e identificados com as letras A, B, C, D, E.
b) Qual é a importância econômica e a importância política da plataforma continental?
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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:51:10
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06. (UNICAMP) O nome do francês Ferdinand de Lesseps está intimamente ligado à


construção de dois canais oceânicos artificiais.
a) Quais são esses canais?
b) Qual é a importância geoestratégica desses canais?

07. (FUVEST) Apresente dois exemplos da importância da plataforma continental para


a economia brasileira.

08. (PUC) Limitado às reentrâncias da costa brasileira, contornos de baías, estuários


calmos de rios e outras porções litorâneas de águas pouco movimentadas, encontra-se
um ecossistema, rico em nutrientes, que, além de árvores e grande variedade de plan-
tas higrófilas e halófilas, abriga também um grande número de animais marinhos e ter-
restres que aí se refugiam e se reproduzem. Entretanto, o equilíbrio desse ecossistema
vem sendo séria e sistematicamente ameaçado, o que tem contribuído para seu acele-
rado processo de desaparecimento.
a) De que ecossistema se trata?
b) Cite três condições que têm levado à sua degradação ou desaparecimento.

09. (UNICAMP) Observe a ilustração a seguir.

Olinda (PE) Nos últimos 40 anos, o mar invadiu


100 metros da cidade, tomando quarteirões inteiros.
Causas: obras do porto de Recife e erosão natural.

ARACAJU (SE) As faixas de praia ficam


cada vez mais estreitas.
Causas: as nove barragens construídas
ao longo do rio São Francisco impedem
o transporte natural de areia até o litoral...........

Ilha Comprida (SP) Em 30 anos,


a ilha perdeu 200 metros de praia na
parte próxima a Iguape. No lado
oposto, perto da ilha do Cardoso,
300 metros de areia foram deposita-
dos nesse período.............................
Causas: construção de marinas em
locais impróprios e obras às margens
do rio Ribeira do Iguape....................

Fonte: IO/USP e IG/UFBA. Apud O Estado de S. Paulo, 13.01.1996.


a) "O mar é um agente modelador da paisagem litorânea." Como se dá o processo natu-
ral de erosão e deposição de areia nas praias?
b) De que modo a ação humana pode acelerar esse processo?
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Respostas

01. a) Noruega, Peru e Japão.


b) A corrente quente do Golfo favorece a atividade pesqueira na Europa Setentrional,
pois, por meio da ressurgência, aumenta a concentração de nutrientes e, pelo aumen-
to da temperatura nessa área fria, favorece a intensificação do metabolismo e da repro-
dução, assim aumentando a concentração de cardumes.
c) O Japão possui uma atividade pesqueira mais rentável e desenvolvida do que o Bra-
sil, pois a pesca no Japão apresenta-se mais avançada tecnologicamente e com um ca-
ráter industrial, enquanto no Brasil predomina o padrão artesanal dessa atividade.
02. a) As áreas de maior concentração de manchas de óleo estão principalmente no
mar Mediterrâneo e mar do Norte na Europa, mar Vermelho e Golfo Pérsico no Oriente
Médio, mar do Japão na Ásia e também nas fachadas litorâneas da América, África e Su-
deste Asiático. A concentração nessas áreas ocorre por serem elas áreas de produção
ou rotas de exportação de petróleo.
b) Os ecossistemas marinhos e costeiros (mangues, praias, costões rochosos, etc.) são
os mais atingidos por esse tipo de impacto ambiental.
03. a) O deserto de Atacama na costa oeste da América do Sul e o deserto do Kalahari na
costa sudoeste da África.
b) O contato das temperaturas mais baixas das correntes marítimas frias com as da at-
mosfera local leva a uma maior "condensação" sobre o oceano, diminuindo o índice
pluviométrico no continente.
04. a) O texto se refere ao mangue.
b) A sua importância está relacionada à elevada biodiversidade e por ser um "viveiro"
natural (área de reprodução e desenvolvimento de várias espécies).
c) Entre os fatores responsáveis pela sua degradação, temos: a expansão urbano-indus-
trial, a exploração madeireira, o despejo do esgoto urbano e o vazamento de petróleo
nas regiões costeiras.
05. a) Letra A: luz solar.
Letra B: fitoplâncton.
Letra C: algas microscópicas.
Letra D: oxigênio ou respiração.
Letra E: alimento dos herbívoros.
b) A importância econômica relaciona-se à atividade pesqueira, à extração de sal e à
presença da exploração de combustíveis fósseis (petróleo). A importância política con-
siste em que a plataforma continental, em parte, localiza-se dentro do mar territorial de
diversos países como, por exemplo, o Brasil.
06. a) O canal de Suez e o canal do Panamá.
b) Esses canais facilitam a ligação comercial entre os mares Vermelho e Mediterrâneo
(canal de Suez) e oceanos Atlântico e Pacífico (canal do Panamá).
07. Na plataforma continental brasileira, podemos destacar duas importantes ativida-
des econômicas:
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quinta-feira, 18 de abril de 2013 09:51:12
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1) Produção de petróleo, que o país vem intensificando na plataforma continental, sen-


do já responsável por grande parte da produção brasileira, além de serem boas as pers-
pectivas de aumento da produção a curto e médio prazo.
2) A pesca, que, embora ainda não tenha atingido um grau de grande importância eco-
nômica para o país, tem também perspectivas favoráveis para seu aumento.
08. a) Trata-se dos manguezais.
b) Podemos citar:
1) Grande especulação imobiliária.
2) Aterros não planejados, que acabam por não permitir a constante inundação nas
áreas dos manguezais, desequilibrando assim o ecossistema.
3) Poluentes depositados na costa como, por exemplo, vazamento de petróleo.
09. a) O processo de erosão e deposição marinha na orla litorânea ocorre, principal-
mente, por meio do trabalho das ondas, marés e correntes sobre o continente e plata-
forma continental, sendo a erosão mais intensa nas áreas íngremes e próximas ao mar
(costões litorâneos), e a deposição maior nas regiões mais aplainadas e de reentrâncias.
b) O processo de ocupação intensa da orla litorânea e de vias fluviais, que desembocam
no litoral, através de aterros, emissários submarinos, marinas, portos, barragens, retira-
da de areia das praias para construção civil, vem alterando a dinâmica da erosão e sedi-
mentação junto ao litoral.

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