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TERESINA – 2018
CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DO PIAUÍ – CEUPI
GRUPO EDUCACIONAL CEUMA
TERESINA – 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
1.1 Delimitação do Tema ................................................................................................... 4
1.2 Formulação do Problema ............................................................................................. 4
1.3 Hipótese ....................................................................................................................... 4
1.4 Objetivos ...................................................................................................................... 5
1.4.1 Objetivo Geral .......................................................................................................... 5
1.4.2 Objetivo Específico .................................................................................................. 5
1.5 Justificativa .................................................................................................................. 5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 5
2.1 Pára-Raios a ZnO ......................................................................................................... 5
2.2 Características Construtivas ......................................................................................... 6
2.2.1 Varistores ................................................................................................................. 6
2.3 Características Eletrotérmicas ...................................................................................... 7
2.3.1 Curva característica .................................................................................................. 7
2.3.2 Corrente harmônica .................................................................................................. 7
2.3.3 Distribuição de tensão .............................................................................................. 8
2.3.4 Comportamento térmico........................................................................................... 8
2.3.5 Monitoramento de Pára-Raios.................................................................................. 8
2.3.6 Medição da Temperatura .......................................................................................... 9
2.4 Redes Neurais Artificiais ............................................................................................. 9
2.5 Mapas Auto-Organizáveis ......................................................................................... 10
2.6 Propriedades do Mapa de Características Organizacionais ....................................... 10
3. METODOLOGIA ............................................................................................................. 11
4. CRONOGRAMA DA PESQUISA ................................................................................... 12
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 13
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1. INTRODUÇÃO
Os pára-raios de óxido de zinco (ZnO) são equipamentos utilizados na proteção dos
sistemas elétricos contra surtos de diversas origens, formas e intensidade. Dessa maneira, eles
contribuem decisivamente para o aumento da confiabilidade, economia e continuidade da
operação dos sistemas os quais protege.
Seu papel é limitar o nível de tensão a que são submetidos equipamentos importantes da
subestação, como os transformadores de potência, evitando que os mesmos sejam atingidos por
uma sobretensão inadequada a sua operação.
Portanto, é de crucial importância o desenvolvimento e aperfeiçoamento de ferramentas
que venham a auxiliar no monitoramento e diagnóstico de falhas em pára-raios, de forma a
assegurar que os mesmos estejam em condições adequadas de operação.
O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica da tese “Monitoramento e
Diagnóstico de Pára-Raios a ZnO através de Redes Neurais Artificiais, do autor: Estácio
Tavares Wanderley Neto.
1.3 Hipótese
• Com a realização de ensaios no Pára-raios durante sua operação poderá ser possível a
detecção de defeitos quando utilizados a termovisão
• Seleção desses defeitos por meio de softwares para que os mesmos possam ser monitorados
e diagnosticados através de manutenções preventivas e preditiva
• O uso de redes neurais artificias possibilitara uma análise e diagnostico mais precisos,
através de simulações reais.
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1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo Geral
Apresentar de que forma a utilização de redes neurais artificias através de mapas auto-
organizáveis pode contribuir com o monitoramento e o diagnóstico de Pára-raios de óxido de
zinco em linhas de 69/230kV.
1.5 Justificativa
Esta técnica de monitoramento está sujeita a imprecisões, uma vez que na análise
de imagens térmicas, o diagnóstico se baseia em parâmetros comparativos pré-definidos
empiricamente e no conhecimento do especialista. Assim, a simples obtenção da imagem
térmica não leva a um diagnóstico preciso.
Com intuito de superar as limitações existentes, especificamente, na análise de
imagens térmicas, é apresentada neste trabalho uma técnica (preliminar) baseada no uso
técnicas de Inteligência Artificial (IA), em especial os Mapas Auto Organizáveis, para
identificação e classificação de falhas em pára-raios de ZnO.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Pára-Raios a ZnO
Os pára-raios ou supressores de surto surgiram como uma alternativa para proteger os
sistemas elétricos contra surtos temporários de tensão, evitando que os mesmos se propaguem
através das linhas e cheguem aos equipamentos da subestação.
Atualmente, os pára-raios mais utilizados são os óxidos de zinco (ZnO), devido,
principalmente, à suas altas capacidades de absorção de energia e curva característica (V-I)
altamente não linear que possibilita a utilização do equipamento sem centelhadores em série,
os quais podem levar a uma série de problemas eletromecânicos e incertezas com relação à
atuação do pára-raios.
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2.2.1 Varistores
Os varistores de óxido de zinco são o que se pode chamar de a “alma” do pára-raios, em
que são constituídas, além do ZnO, por outros óxidos aditivos, tais como óxidos de alumínio,
antimônio, bismuto e manganês.
Estes outros óxidos, principalmente os de bismuto e o de antimônio, são responsáveis
pela formação da camada intergranular, ou seja, as camadas entre os grãos de ZnO que
proporcionam ao material características exclusivas. As características dos varistores variam
em função de sua composição e pureza [ABB, 2001] [FRANCO, 1993].
A Fig. 2 mostra alguns varistores a ZnO de diversas dimensões.
As Redes Neurais Artificiais (RNAs) são redes inspiradas na estrutura do cérebro, com
o objetivo de apresentar características similares ao comportamento humano, tais como:
aprendizado, associação, generalização e abstração.
Segundo Haykin “[...] as RNAs podem generalizar os resultados obtidos para dados
previamente desconhecidos, ou seja, produzir respostas coerentes e apropriadas para padrões
ou exemplos que não foram utilizados no seu treinamento. Dentre as suas principais
características, pode-se citar:
• capacidade de aprendizado
• capacidade de generalização
• capacidade de adaptação
• tolerância a erros
• conhecimento e computação distribuídos.
† Seleção de características: a partir de dados do espaço de entrada com uma distribuição não-
linear, o mapa auto-organizável é capaz de selecionar um conjunto das melhores características
para aproximar a distribuição subjacente.
3. METODOLOGIA
A metodologia que será utilizada consiste na obtenção de várias imagens termográficas
de pára-raios a ZnO, com defeitos típicos, produzidos intencionalmente. De posse, desses dados
será construída uma base de dados com os perfis térmicos dos pára-raios defeituosos.
A base de dados por sua vez será utilizada no treinamento da RNA, para que em um
momento futuro, ela possibilitasse diagnosticar, automaticamente, o estado de um determinado
pára-raios baseado no seu perfil térmico.
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4. CRONOGRAMA DA PESQUISA
PERÍODO
ETAPAS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Escolha do X
Tema
Levantamento X X X
Bibliográfico
Elaboração X
do Pré-projeto
Coleta de X X
Dados
Correção X
do Pré-projeto
Apresentação X
do Projeto
Redação do X X X
Trabalho
Revisão e X X
redação final
Entrega do X
TCC
Defesa da TCC X
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REFERÊNCIAS
A. Braga, A. Carvalho, and T. Ludermir, Redes Neurais Artificiais: Teoria e Aplicações. Rio
de Janeiro: LTC, 2000.
C. von der Malsburg, “Self-organization of orientation sensitive cells in the striate cortex,”
Biological Cybernetics, vol. 14, no. 2, pp. 85–100, 1973.
E. T. Wanderley Neto, E. G. Costa, and M. J. A. Maia, “Artificial neural networks used for zno
arresters diagnosis,” IEEE Transactions on Power Delivery, vol. 24, no. 3, pp. 1390–1395, July
2009.
C. Goutte, “Note on free lunches and cross-validation,” Neural Computation, vol. 9, no. 6, pp.
1245–1249, 1997. [Online]. Available: citeseer.ist.psu.edu/goutte97note.html
ABB Switchgear: “Physical properties of zinc oxide varistors”. ABB Power Technology
Products AB, 2001.
FRANCO, J. L. Estudo das propriedades elétricas dos varistores de ZnO na região de baixas
tensões aplicadas. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Paraíba, 1993