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CURA.

SEGUNDA EDIÇÃO REVISADA


(MAS JÁ NÃO ESPALHANDO CACOS OU EU CESSOS)
Aviso aos navegantes para os próximos trinta e cinco dias:
“Não há cura sem fé, amor, paixão ou sem carinho; sem a fé que carrega
tudo isso como existiria eu ou você? Porque a fé é igual àquela casa em
que sempre vivemos, nem precisa se convidar e nunca comentar se
somos ou deixamos de ser isso ou aquilo; ali estamos juntos! É em casa
que relaxamos. A casa de cura está em cada um de nós, cuidado com o
que faz!”
(TENTAÇÕES, PARANOIAS, VEIO TUDO)
“Quem dera um novo conto de todas as maravilhosas mulheres em suas
camas forradas de cetim, elas darão à luz a muitos dos homens por aqui.
A gente existindo em todos os sentidos e sem limites para a imaginação.
A festa começa!”

.
I

I.I. “Mesmo um ladrão, aventureiro, com seus machados acima da


cabeça nada pode contra a infecção, acredite, te digo que nem músculos
de ferro nem nada! Imagina se tivesse boa vontade para dar conta
quando algo deu errado, ou tudo”

I.II. O que é o desejo irrealizado? Uma porcaria de armadilha, uma


surpresa. Besta é quem segue. Diz logo que basta! Fala aquele ‘não’!
Carrega um percalço, veja só. Impede teu crescer, e aí você chora.
Alguém do outro lado também, ambos perdem

I.III Ser, roga que teus cabelos cresçam, reconstrói tua casa; nutre a
geladeira que teus sentidos agradecem. Ser, é você que dormiu? Foi para
descansar ou que não aguentou? Ihhh
I.IV. Um teor de intimidade, reminiscências com odores, isso tudo via
o pássaro violador. Sempre dentro de você aí. Por vezes a te lembrar
que é tão cálida como incestuosa, que é essa figura ideal, essa que desfaz
ante o presente e encerra em si o divino ventre
II

II.I. Que coisa bruta, parece o instante, parece os modos que vêm daí
nesse filme, em você ou eu; vêm eternamente; (e)terna, que palavra
irônica. Encontra uma forma doce para a Beleza persistir, cada qual na
sua

II.II. Os que amam mais nem pedem permissão; ao fato, pouco ligam.
Faz o quanto dá, tanto é preciso; ‘você que sabe’ é só o que dizem. “Não
move a água, ela... apenas nos atravessa”, então o quê? É.. tem que saber

II.III. Eu sou ignorante, Ele é, Ela é, tua mãe é; teu pai, vizinho, todos.
Isso, geral ignorante, burros pra caraca. Partindo disso, ficamos mais
calmos, vimos até uma luz brotar; era humilde, sincera, sem rodeios ou
trocos (A Sócrates)
II.IV. Nisso, dormi. O cansaço vencera, foi é obra de uma batalha inútil.
Pensei estar em sonho só que me enganei. Já era hora, perdi mesmo,
louvei e desejei primeiro a delicada Filha dos Ventos em sua cura
especial. Não como nós, humanos; ela pertence a outro gênero lá mais
adiante num futuro possível. Se viram seu filme sabem que falo de um
porvir limpo, a fantasia. É além, como doce fungo e sua purificação de
areia & tons (A Naushika)
III

III.I. Em que desleal aventura se meteu? Poxa, de que desconfiou este


homem?! Por quais estúdios assim zanzou e onde mais saberia
reconhecer o que incitara, diz, vai. Também pudera, teus erros te
tatuam, é essa parada aê, mas não esquece da ração diária, teus vícios
pra tratar; fortalece como pode, eu sim que vi. Estive contigo (...)
tendo algo dessa diversão e cultura

III.II. Noutra imagem de filme que se passa, é, pois, vi por si só, parecia
o que queria. De certo, miseráveis, e esses personagens como gostam
de se achar... As falas e caras recuadas mostram seu vírus e tamanho
azar!

III.III. As rodas do mundo, as medidas e esclarecimentos, as que


enganam os seres. Tua soberba faz rir a Natureza. E é ela que pensa,
realizada: “Que houve com as formiguinhas, as dos prédios e máquinas.
A luz te cegou, é? Bobos.”
III.IV. Nalgum lugar toca uma melodiosa chatice. Sim, ouve-se de
Sibabacas a todas essas sofrências. Ainda que de toda forma emitisse
alegria para aquelas pobres almas, por outro lado tirava suas
oportunidades com outros estilos musicais; que troca dúbia! Mas quem
por um minuto não prestou atenção? Pois é. Relaxa que uma hora
alguém aprende
IV

IV.I. Bambolê tuas sequelas. Dança, exprime teu corpo. Vai e mostra
se quiser; é teu ser e tuas atitudes. Tem uma segunda chance aqui na
legítima causa que te basta; nessa dança é você contigo mesma, e teu
tempo é luxo, como era quando a sós. Dance só. A música se torna
escape. O resto é passado, vai

IV.II. Dourada é quem diz, seus olhos injetados sem ver coisa alguma:
“Eu me sinto bem, claro. Pode crer que sim, não entendo droga
nenhuma da letra da música ou seu livro. Mesmo assim me diz algo; a
batida, o ritmo, e me leva. Tão excitante, úúúúlll...” E então sai ela sem
perceber nada da impressão deixada. É seu jeito, fazer o quê

IV.III. Ergue teu corpo, tanta sabedoria queixosa e ainda rosnando por
outra vez. Esse licor que também bebe, tinhosa, igual àquele verão alto,
em espiral. Pra quem dera, lembra? Pra você que é a Irmã do Gelo; letra,
música, executa
IV.IV. Todos os acordes da noite vivendo em espíritos de mentira, se
diferem apenas se estiverem estáticos; suas guerras fúteis & show pela
exibição vã. Eu mergulho no meu cérebro e no código que represento.
Eu vou dentro do cérebro do Eu coletivo, sem medo de me perder e
sentindo mais profundidade; não há casa se voltar

IV.V. Por que julga? É um bom motivo? Te faço outras perguntas se


quiser ouvir, nem ligo pras respostas. Quer estar bem? Precisa viver?
Diz, nem ligo pra coisa alguma, já deve estar claro. Estamos juntos.
Somos pelas ervas doces ou calmas, estamos querendo as soluções. De
minha parte, nem ligo se respondem ou não. E você aí? Mas que te faz
bem? Acalma
V

V.I. Sentenciam das cura por isso ou aquilo; mas será que mais vale uma
cura na mão do que duas fornicando e amando, por aí, espalhando amor?
Ah voando, são sempre questões sem resposta, mas você credita?

V.II. E se espalha algo? Onde é certo ou errado? Ou mesmo justo? E


quando é sem querer? Fere alguém ao amar desse teu jeito compulsório,
viral. Por que não se trata, por que não aceita essa poesia?

V.III. Desculpas não trazem de volta + Negligência não é afeto +


Gostando que se ajuda, tudo isso dá igual se vai apenas daqui ali
V.IV. “Ilusões, sempre digeridas. Este esquema prevalece a ocupar teu
meio, como a mim, dita alma fêmea. Nos confunde em equívocos,
alfineta nossa plenitude desde o primeiro dia. Fecho os olhos dessa vez,
sinto o ambiente e tento perdoar tudo isso, mas sei que desculpas não
trazem de volta”, bem, é o que ela repetia e tal

V.V. Mais perto da realidade, é assim que tua presença atinge o


ambiente, o local, o ar desse cubículo que compartilhamos de forma
infantil. Chega ofegante, curiosa, atenta, está feliz. Tem o suor do dia
de esporte, a pele desse bronze caramelado, o rosto vivo das risadas com
tuas amigas. Mas aonde quis ir, não é? Claro que desconfia. Tento em
vão não soltar palavras, direi que é atraente e cheia; muito mais perto
da realidade. Aqui no presente, fantasioso, de fato
VI

VI.I. A questão do equilíbrio das coisas, quem sabe poema cláusula, ou


prosa solidária. É disso que falamos. Depende de como maneja; a frase
é móvel, quebradiça, vai pela entonação.
A noção de união move blocos, embala todos que acreditam nos desafios
da Razão e seus princípios; pedimos sim mais Razão e princípios ao povo!
Queremos conhecimento e força. Valores, ética, está aqui sim! Que
venha então pelos ventos e juízos

VI.II. Deixe o cérebro ir além, ele mostra as regras. Não é previsível


como alguém que tem lá seus dígitos ou canetas, mas nada fossilizados.
Este é seu dilema, as pessoas querem ver e flui as ideias; mas as pessoas
querem que também fique contra a parede. Às vezes fica difícil
compreender, por isso muitos se fazem desentendidos e trocam o
assunto rapidinho. Mas veja bem, é nessa a hora que chega a vez de testar
sua atualização e mais quais chances for tentar; dia a dia; adia então?
Pede a melhor braveza pela melhor geração
VI.III. Olha, espera, unf... Melhor do que antes de você, caída na tua
calma. Cálida... berra, e você sangra na revolução feita; que começo,
sim, que nascimento

VI.IV. Nua nos líquidos dos copos, fluída pela faca pessoal e adivinhação
que sempre ganha mar (...) só não é o que está pensando, é um teste
VII

VII.I. Se a ideia perdeu o acento, também na época tal foi-se a sua pura
expressão; assim como para as indústrias, pois é, a ideia vendeu-se,
parecendo uma mesura ao dindin. Assovia e pede pelo aos seres que
voltem às suas vidas! E que digam “Ei! Olha aqui, comigo não” para toda
forma nova de pensamento! (...) Esqueça as coisas fáceis. Ou não se
ligou em toda essa gente promíscua e enguiçada; quer ficar assim? Se
olhar muito vai ficar logo de cara e sem graça

VII.II. Olhos fundos, mas... de tanto ver, de tanto forcar teu corpo. O
que aconteceu? Teus átomos, cegando de divisões, será que aguenta
ainda quantos anos?

VII.III. Que impressão te causa tanta dessa química que une todo teu
desenvolvimento, mas, bem, não é teu natural (...) não sei se isso é uma
pergunta ou resposta, mas vou te dar um exemplo:
Corpo, mente, relações, natureza, a cura do que não se vê, de tudo;
todas as curas que precisa estão é dentro de você. Cai por terra ao saber
que droga de alteração rege essa derrota indefinida na qual se imaginou
VII.IV. Sensações, toma pelo braço enquanto ainda pode. O tempo não
vai te ceder nada; você é que vai entender que as mesmas sensações te
enganaram ao longo da vida. Então deve e merece, faz como se te
restassem uns poucos minutos de sopro, aproveite e leia a C3Q75, ela
comenta que “O Auxílio estará próximo, porém, os remédios estarão
longe” se deixar
VIII

VIII.I. Consciência, ou uma nova religião? Mas seria bom?? Será que
extraiu tudo das antigas para ter que inventar outra? Ou só querem uma
atualização? O destino sim que precisa ser uno pela sobrevivência da
espécie, melhor continuar aprendendo (...) No que vocês devem abalar
o mundo? A ponto de verter seus polos? Acham que são os justos, os
dos pensamentos bons, mas quantas frases de real efeito tentaram? Vão
dizer que podem curar o eixo, trazer de volta algum equilíbrio? Ou
ainda não o conhecem, digo, verdadeiramente? E quem conhece? Se não
entendeu e nem sabe responder, aí fica difícil prosseguir

VIII.II. Sou o Ovo da Criação, quem sabe de minha existência? Mas eu


sei da tua! Continuarei no meu trabalho, rogo até ser notado, ainda que
sem intenção (...) ‘Próprio de todas criaturas é transpassar’, eu digo.
Quebra cascas? Vem comigo? (A Däniken)
VIII.III. O átomo lhe corta a palavra, quem dera a comparação! Busca
mais da tua vida, não é!? Não foi ainda explicado o teu porquê, assim
detalhado, pois é, e você acha que não poderia lhe faltar. Vai pentelhar,
então com choramingos?
IX

IX.I. Todos os antigos maus hábitos na lixeira da tua casa! Aí vem


alguém e diz na sua cara que nenhuma paz e sabedoria, ã... se compram,
muito menos pela Internet. Aceita o viver como... quem diria, pela
melhor oportunidade. Viu? Tinham motivos

IX.II. ‘Egoístas perdem-se aos socorros do poder’, essa foi a notícia. De


que adianta gritar se nesse jogo marcado nasce pra perder? Tudo é de se
perder, a questão é durante, e se aceita as cartas que te oferecem

IX.III. Diria quem retorna que ‘a influência, quando bem manejada


impulsiona a mola, a contínua busca.’ Que vida é essa? Tem que pensar
IX.IV. Medo, um atalho p/ essa megalomania que entorta a visão do
fraco; idiota, você caiu, esteve vulnerável!! Ainda acha que aguça o
enfrentamento? Aliás quem dissemina a... precaução?

IX.V. Religiosa, mística e bela, chega tua vez, agora tem um sentido.
Espreita do imprevisível, ela se esconde. Você é homem para encarar?
X

De tanto pensar em coisas passadas, acabei lembrando do que a


professora disse aos alunos: “Quero um poema de cada um!”, ela
começa, para espanto geral das crianças.
Vamos nos distrair um pouco? A estorinha abaixo não tem nada a ver
com o restante desse livro, servirá apenas como um passatempo.
“Ãn, ah não, que coisa, me danei”, penso eu. Sim, eu estava lá e era uma
das criancinhas. “Como é que faz isso, tia”, foi o que tantos outros
falaram, como se generalizando a angústia.
Era preciso perguntar, já que ficamos contra a parede; já que só tinha
visto um poema de longe até então. Só a fotografia, as marcas. Nunca
havia lido um troço desses.
Volta a professora apavorando de novo a criançada, hoje em dia
relembrando vejo como ela não estava num bom dia:
– Vamos lá, crianças. 20 minutos.
“Pusta que me zariu, danôsse. Ei, me dá uma força aê?”, pergunto ao do
sofrido do lado, claro. Nessas horas a gente lembra do coleguinha ao
lado! Mas vejam que não deveria ser assim, devemos ser solícitos
sempre, nunca se sabe do dia de amanhã. Vejam nosso drama:
“Sei lá” ele disse, “escreve o da batatinha”. Não entendi de cara.
“Como é que é”, perguntei de novo. Precisava de uma resposta.
“Tá no livro, uai... tô na mesma.”
“Verdade! Ah, o livro. Mas vou fazer igual? Ela vai descobrir.”
“Aí já não é comigo”
“Babou, babou, será... que se eu trocasse uma palavra ou outra.”
“Batatinha quando nasce... Hum, se bobolha pelo chão”, mas que
lasqueira. Ficou horrível. “Tá bom duas frases, tia???”
– Ao menos 5 estrofes, queridos – estrofes, é... Ela sabe minha
jogada.
“Tia, posso ir ao banheiro?”, indago, branco de medo. Nem penso
direito.
– Claro, filhinho. Mas não demora.
– Vou não.
– Acabou o seu?
– Tô quase.
– Você está bem?
– Ahãmn...
Corro ao banheiro, tiro a água do joelho, lavo o rosto... mas continuo
suando. Que alternativa me resta? Eu vejo que estou perdendo!
Vou me esgueirando pelos fundos da escola. “Vai ser alguém”, fico
incitando, talvez funcione. “Vai aprender quando?”
De longe, vejo a salas; à frente, o muro da escola. “Ah, melhor assim.”
Pulo, saio voado da escola sem olhar para trás. Cansei disso, confesso,
não deu para bater de frente. Não deu e nem dava, ou daria.
Nem sei onde tô, me perdi legal entre empregos ruins e tal, mas será
que foi meu castigo? Ok, agora anos depois revendo isso, rindo, percebo
que agi ccorretamente. Mas não me tenham como exemplo, de verdade.
Cada um tem lá seus momentos!
XI

XI.I. Colocou as duas juntas; que incrível briga meteu a cara; se antes
elas disputavam, agora se viam dominadas e em comunhão de trocas;
seus sexos a serviço, não é!? Conversam por fim em suas línguas. Duas
namoradas, velhas amigas para o mestre que goza e reverência; o mestre
pede à loira que beije a morena e passe o líquido. “Há uma solução”, os
três pensam; não sabem qual, mal sabem como chegaram ali, mas há de
existir um porquê. Ecoam risos pela sala em sabá, perfumes

XI.II. Não entendia minhas decisões, achava demais abruptas!!


Confundia tudo com sua lógica simples, somente no decorrer das brigas
que me liguei: era básica como uma aula de História, só isso

XI.III. Mãos gerais esperando, lado a lado, que dizem? Aguardando você
“Ah tá”
XI.IV. Talvez seja ansiedade, te digo que é isso, acredita. Vamos beber
um pouco d'água, deixar invadir nossos corpos. Precisamos nos
organizar, me ajuda então com tua objetividade. Há quanto não relaxa?
Eu também. Talvez seja ansiedade, querida. Melhor voltarmos, mas...
e nossa casa? A viagem foi longa e demais, viu que tanto nos cansamos
XII

XII.I. Está tudo bem, são aqueles sentidos já regulados indo, sempre,
completamente. Por isso te peço que ouça: “Ser é só pensando, e para
te mostrar isso, sob força, luz, preciso que venha. Chega perto, veja
comigo, essa tensão encuca.”
Tudo vai sair bem. Seria o alerta que te paralisa? Vai até o que pode ser,
pensando, concluindo
XII.II. Sem casa, a tornar o real da vida, tais aqueles que o conheceram;
em contrapartida, ela está tão medrosa em pensar na morte que esquece
sua chance sobre tudo; tão barulhenta e ofegante ao dizer que as coisas
decaem do amor partido. Mas ‘coisa’ é tão generalizado; teria razão
sobre o quê? A tomar o real da vida... tais aqueles que a conheceram

XII.III. O Amor é um eterno laço, fora dito entre tantas viagens; me


bate também ao dizer, você sabe. O Amor é esse feixe aí, enquanto jaz
por baixo; você até poderia sorrir, poderia até mais que isso. E quando
você está feliz, olha como é tão doce, a gente cansa de saber, e
mostramos como o amor é uma doidera

XII.IV. “Bravo sobre ligado, eu escalo teu corpo com tanta sabedora.
Esse vinho de você, esse vinho, me dê!”
XIII

XIII.I. À sombra de alguém quem é você? Novo personagem de si, eu


respondo; ganha algo nisso? Mas o que busca!? Ou aonde pensa que
chega? A face te condena, teu cigarro gingando na mão chupa a água
desse corpinho. O rosto fica seco, a expressão morna demais, essa vida
zoada

XIII.II. Queridos porquinhos, vocês que se dizem invulneráveis e acham


que domam seus poderes. Ainda nem merecem. É preciso tão pouco
pra assoprar tua estabilidade. Tão logo derrubada a casa (...) palavras e
ações, tão úteis agora, no futuro serão desculpas. Será provado (...) se
for a hora. Ah porquinhos

XIII.III. “Os filhos moralistas vêm dos pais moralistas, avós moralistas,
& quedas”, disse o professor aos alunos
XIII.IV. Precisa mais disso, mas valeu. “Apologia por teus dias, música
pelas escalas”, essas são bandeiras ou intimidações? “Saúdem (a)os
amigos, que, claro, vão para o Céu!”, e essas, apenas frases prontas?
Precisa mais disso, Abud, precisa ser como o ‘bon vivant’ que não
conhece o esforço, e apela? Se ligou?
XIV

XIV.I. Teu ato e sangue, pois fotos se tornam eternas. Você, a estrela
da apresentação, para escrevo uma nota. ‘Gosto tanto, ouço mais, sinto
pura Moira. Te juro, vai. Melhor seria dizer o quanto de enrolada que
está!’

XIV.II. Diferente nossos... porquês. Que sei desse porquê a mais?


Talvez que seja simples, como um jogo de distrair, mas só participamos
por alto

XIV.III. Uma parte de, de, daquilo quando fazemos a sós. Para dizer de
sentimentos, ah droga. Apesar de tudo, somos dependentes. Pergunta
aí o que penso, se nós somos pela danação!! Mas adormecer poderia não
só esconder o que há de errado... ou quando estamos sós? Devia é juntar.
Não tão difícil de entender, te digo que sinto teu cheio lá. Pergunta o
que sinto, né, querida. Penso tão difícil, mais e mais vezes. Não estamos
paranoicos por nós, ou sim?
XIV.IV. Vê-se num inseto, como se fora espelhado. Acha que é um...
não sei, vitimado. Está sobre nós, é a gente ali? Uma cama suja,
sonolenta acima. Não que seja divertido mas pressiona a posição, nós,
confesso que somos nós. Dentro e fora do quarto não te aquieta
instintivamente. Ahh... tamanha é a lerdeza nos atos cobrindo qualquer
animalidade. Aceita

XIV.V. “A porcaria do dinheirinho! Ataque nosso amiguinho que virão


pela causa do que este representa, se apega demais”
(ACHANDO PESSOAS E SUAS VOZES)
XV

XV.I. É muito difícil falar abertamente, este desafio sempre perdura.


Sem querer ou não, fere, e é unânime o que sentimos. Assistimos agora
uma situação em que o poder está na faca do portador, sua semente
espalha-se rápido, como um jogo de tabuleiro virtual. Assistimos tudo.
Vejam como o corte pode ser feito corriqueiro, como em nossas
cozinhas, ou brutal em um assassinato, depende da mente que rege a
mão. Assim a criança espera pelo pai, chorosa, sente a necessidade de
todas curas, porém jamais se verão novamente. A forma de desejar lhes
fortalece daqui para frente na visita do destino

XV.II. Marcas, ih não, isso que uma bela senhora deixa. Se for
verdadeira, mais marcas e planos. Mexem tanto que atiçam com nossas
emoções, são poderosas essas marcas. Forçam até sentir o ambíguo
desgaste em seu ponto culminante. Essa parada, cicatrizes
XV.III. A partir de uma ideia criar esta realidade, algo real que afeta,
um desafio que troca de nomes. Há um fogo!

XV.IV. Toca você, a própria encruzilhada. É tua, se for quem diz, se já


disse e fez, e aguarda. Qual motivo te afastou, qual que toca a você?
Baita encruzilhada, segura, cambiante
XVI

Querida, mulher, fêmea, sua maluca; me pergunta por


qual motivo parei o papo, foi isso? Eu tava desconectado,
perdido por aí, sem acesso, entre esmolas e bicos
parcos... pela manhã bebendo café e a comer pão com
ovo frito na padaria da corruptela, é foda
Bem, já que fica questionando, também te pergunto:
Não se preocupa de ser este teu desejo por um cara
falido? Vai encarar a dureza? Me disseram que você não
se apaixona por quem nem pode te levar pra sair
São exemplos; e que logo fica entediada e tal (...) Vai se
divertir andando a esmo? Teríamos que fazer nas casas
em construção, nos arredores dos matagais
Te ofereço também os dilemas da união ferrada, e mais
medos, bipolaridade e a tal síndrome do pânico num
chiclete. Nem acredito mais nas cantadas somente,
preciso que toque entre as partes, que o sangue brote;
teríamos que sair de porres e fumaças mil por horas
desregradas, é, viveríamos através da Poesia da peste e
barriga roncando. Pensa bem, sou sincero. Sim que te
quero nua e puta e compreensiva à qualquer ocasião,
será que aguenta?
O mundo nos condena, o sonho torna-se vivo e o
delírio choca os passantes. Só queremos andar. Se
cuspir hipóteses na cara de alguém, te enlaço até cansar
de mim. Deve ser uma falida como eu, talvez nisso
igualamos, os sem caminho na direção que vier
XVII

XVII.I. Cheiros sempre te atraem, procure firma ou não; aparece então


aqui como em um desejar de dia feliz, é suave. A sombra corre; era pra
ser, somos a sombra, ainda

XVII.II. Não dá pra fugir de coisas consagradas, elas fervem, é preciso


repetir pelo nosso bem. Enfatizam que é da Humanidade afetar-se pela
harmonia, como então esqueceram os métodos dos Astros? Acredita na
revolução do Cosmo? Na Lua que te faz crescer, no Sol todo dia. Mesmo
que não aceite, tudo isso acontece. Mas para muita gente apenas
sensibilizar é mero efeito

XVII.III. À carne, seus privilégios, assim todo o corpo se felicita. Quem


diz que não? São apegados. Aceita as sensações, pelo livre arbítrio que
te moldou. Acaba com qualquer pudor? E depois? Vive como?
XVII.IV. “Do passado, o vício cantando que precisa de um trago, essa
invenção escrota que se repete; a fissura ou algo mais forte, pra relaxar
(…) Desde que existe gente, alteram, e digo de novo, muitos são os
que alteram o estado de consciência (...) Por fim, por isso, partindo daí,
preciso de uma cerva. Posso até lutar por ela, e com ela darei também
boas risadas. Não é bom ficar doidão com a galera? Claro que é, só sendo
muito hipócrita chei d'inveja reacionária pra dizer o contrário, não perca
seu tempo (...) Se vou sujar minha alma? Sei lá, ainda não pensei nisso,
caramba (...) Que me expulsem então do mundo; que expulsem pelo
que mereço; sou jovem, não quero uma cura ainda. Aqui tem de tudo,
é só pegar. Olha isso: ; )
(SEQUENCIAIS VOZES, AIS)
XVIII

XVIII.I. “Há de se notar o retrasar, o vão entre produzir, divulgar,


perceber e, só depois, viver com Arte. Embarcando nessa, e tendo o
‘reflexo da vida’ nas mãos, pedimos humildemente a comunhão!”

XVIII.II. A resposta pra tudo sempre foi só o que pode, dessa regra não
foge. E se tem coerência, aliás, como quem te visita, vem cada dia?
Trouxe alguma resposta?
XVIII.III. Atrapalhados por religiões, atingidos por ideologias, (…)
cientistas e políticos e seus métodos equivocados são vistos aos montes;
por estes equivocados somos confundidos. Você também, aí, lendo.
Calamos o assunto? E mais essa vez deixamos quieto? Ou ainda
questionamos? (A Danificar)

XVIII.IV. O que é ser “normal”? Quem disse? Eu? Você? A mídia? Via
qual regra!? Teus pais? Amigos? Defina, por favor! O que é ser, e o ‘Ser’?
Fala aê!! O que acha que é “normal”? Só responde?
XIX

XIX.I. Veleja no teu barco, bem devagar e aproveitando. Até que


chegue àquele bar, ali sonho e sono te confundem. Está na praia de
sempre, e sua companhia espera no balcão, pois preza qualidade. Brisa
em teu rosto

XIX.II. “Achei-a por trás, senti os cabelos, cheiros. Vi os peitos que


eram bons demais, e eu segurei como se enlaça o melhor alento. Teu
pulmão se encheu de ar, você respirou como nunca e riu me dizendo
‘Bom dia, bora pra tarde’, não foi?”
XIX.III. “O meio te fez, te nutre, e cobra (...) mas igual a mantém viva.
Talvez para que se veja esperançosa na raiz dos teus impulsos; que
característica adorável! Toda em pele e descalça vazando pelos ares, era
bela! O meio te fez simetria”, nós cantávamos. “O meio ainda te faz!”

XIX.IV. Me consumia, eu na posição de seu amante que por fim


extravasou; enchi a boca de palavras, disse de tanto e tanto e enfim,
tudo que se evaporou. A ação ficou de lado adormecia em sua causa
primordial, era tudo (...) tipo anúncio guardado. Dei mole, deixei uma
leseira me atingir depois
XX

XX.I. “Ôôoo, se liga, a estria pode desaparecer, vai junto com a gordura
suada nos atos. Impensou-se. A estria é toda desleixadona, a gordura é
tudo disso também, é o saldo; foram repensadas para teu delírio, veja!
Desfazem elas mesmas em mentiras autoimpostas. Que se cansem, tou
nem aí.”

XX.II. A fruta da estação, tão devorada, surrada & cuspida, demais


fermentada; essa vira o licor da casa. A palavra “Estação” lhe diz algo?
XX.III. “Hoje é teu aniversário, isso aí, de você toda; todos ficam
caçando a Sensilla. Posso vê-la aqui. Mas fala sério, quem você é na real?
Esse não é teu nome verdadeiro. Por que faz essa ceninha?
Tanto fez em outras línguas que foram atrás da Sensilla. Até meus
amigos te amaram. Ah tá certo, foi um comentário desnecessário. Mas
agora vem aqui no alto do morrão me procurar, subindo as escadas?
Devo valer a pena já essa vez.
O que é você? fala, poxa. Tem nada não. E quando foi que mudou de
opinião sobre gente como eu? O que faz além de tarar, garota?”
XX.IV. “Paz”, dizem, e temos o choque. Nós temos disso, a sorte de
tantos que enviam alguma mensagem, por isso procuram a gente. Entre
estradas, no destino ao estilo de ‘paz ou morra’, nossa vida deve ser
desmascarada. É isso evolução? Deixa eu ver de novo e de novo a carta
que tiramos desse baralho... mas que jogada encomendada. Até logo, é
a única coisa que posso adiantar
XXI

XXI.I. Compartilha, nutre. O ciclo te faz parte, é dele que se renova.


Apenas aceita, pouco pode questionar. Morte, vida, todas iguais se
vistas como conceitos; muita gente pensa assim, ué. Que lei carrega as
vontades?

XXI.II. “Não está preparado, também ainda não completa nada. Retoma
tua quietude, por favor, vendo quem é. Não desapareça!”

XXI.III. Dura lição a de hoje, por certo aprenderá a respeitar toques,


nuances. Todo gesto denuncia e tua pronúncia desliza; faz o mesmo com
os demais entraves. Quer precipitar, você quer sim
XXI.IV. Não sei, talvez sim; parece que é, mas... o que muito falam eu
só devo desconfiar (…) Chegou mesmo a hora? São planos entregues à
conclusão, quer dizer, esquecer e refazer as ideias é o ideal para esse
caso?? (...) Se já se realizam, já!? Então completa-se a sequência; é isso
ou endoidou de vez (...) Tudo é possível no estado que ficamos. (...)
Chegou a vez!? Ótimo. Universalmente, pois é, sei lá então o que
acrescento, espero que dê certo
XXII

XXII.I. Se acabasse agora, fosse todo o mundo pelos ares, iríamos todos
juntos. Na melhor das hipóteses, pro mesmo lance. Daria boa festa! O
Além é para todos, opa

XXII.II. Mulher, você tem uma cicatriz, e eu ficaria contigo sim. Tenho
seus olhos nos meus e enxergamos tão parecido; mais cicatrizes atraem
mais cicatrizes. Falo dos meus defeitos, você dos teus, e nosso ar fica
mais leve. Os rastros na cama lambendo todas as trilhas passadas,
chocando visões, muitas

XXII.III. Acredito que não esteja certa nesse assunto, sei lá, mas eu
posso te ouvir, além de só preconceber. Todo tempo sem parar a galera;
assim loucos, sonsos, que vejam
XXIII

XXIII.I. “Todos os sofrimentos claro que são necessários, por que


haveria de ser diferente? Assim perderia a graça”

XXIII.II. “Tão simples quanto beber água”, disse o tal senhor: “incitei
os homens à paz, à penitência e ao humanitarismo, a examinarem-se a
si mesmos.” E completa atentando que quando refletindo por um
momento pela gente mesmo encontramos algo de nossa culpa nesse
mundo. Que acham? Tão simples quanto relembrar eu me cobro, eu
honro esta memória bonita (A Hesse)
XXIII.III. Até quando acha??? E acha que tudo lhe pertence? Quais
trapalhadas e golpes associados às más canções! Contudo, vem e se
apresenta como magnata, mas tanta grana só ilude. Que te resta? Fala,
tonta. Diz que é minha, minhas peças para juntar, eu te crio da massa
que me apresenta. Que mentirada era teu passado, agora é ex pra tudo.
Aqui estão as ‘Cartas na areia branca’
(DIVERSOS SONS HABITAM A CASA!)
XXIV

XXIV.I. “Nossa alma se completa na Música.” Quem disse isso não está
agora querendo silêncio, ah não. Apenas ouvir é pouco; muito pouco
ainda sentir acordes, eletricidade sem entender as letras; você tem que
entrar no ritmo, ser dele. Treme o ar pelo palco. O festival é o ritual
de hoje, nunca e toda hora os mesmos depois do transe

XXIV.II. A guitarra exala microfonia e em bloco vem a canção ao fundo


Poupar é pros medrosos! que coro
XXIV.III. Diz que uma pitada de ciúme já pinica embora esteja tão
tímida, mas sabemos o que quer; está na cara o que te parece? Talvez
aquela música lembre, sentiu o ritmo? Há de se aproveitar a ocasião,
erguer altar e agradecer. Terno abraço é a evolução que nos ensina o
som
(MAIS, E QUÊ? BARATEIA)
XXV

XXV.I. Tantos pessoas descrentes mas o Saber vai atropelando com o


passar das estações, mesmo defasado. É uma enxurrada de conclusões,
as pessoas se juntam e, caramba, tanta coisa passa (...) Se a carne pulsa
muito? A minha e a nossa? Humm, vou perguntar, claro, à menina ao
lado

XXV.II. Tantas pessoas decentes, devia ver suas roupas voando atiradas
em seus anseios, como quando tudo contra a parede se espatifou. E você
via quando saltavam de alegria, cheques sem fundos nas mãos, tentando
às lagrimas tirar proveito dos outros ainda inocentes

XXV.III. Nem conhece-te a ti mesmo nem nada, por que julga, então?
Por que julga se nem sabe quem é? Mais enriquece no que mais da
própria alma cede (A Sócrates)
XXV.IV. Sana lentamente a cara. O aspecto é feio, pegajoso, tem pus
com coriza e fluidos, teus atos escorrem da pele e incitam medo nas
pessoas já inquietas. Pensa que deu ruim. Pede ajuda

XXV.V. Os juros do mundo tanto te cobram, seria como em uma


disputa por valor; acha mesmo que vão te perguntar se entraria nessa?
Não queira, ou nem deva. Olhos atentos
XXVI

XXVI.I. Uma pequena onda veio, mesmo assim era dia de chuva, tudo
lá fora daqui pairava enquanto estávamos secos; duas músicas criadas e
já temos a certeza de que a seguir virão outras; precisaríamos só de
algumas palavras de apoio, pouquinho né

XXVI.II. Ensina-me o beabá que lhe dou a ordem dos números & mais
livros do que chamam ocultos (...) Revela um segredo e abro o vinho
branco, assopro o álcool dos direitos ainda apócrifos

XXVI.III. Educada dentro de tal padrão para que parecesse com outras
da mesma classe; teve o efeito inverso ao totem erguido por tantos
antepassados... detentores. Acabou com muitas palavras nos
argumentos e se embaralhou tantas palavrinhas antes de fincar pés
pesados demais (...) Foi aí que percebeu sua maioridade, mas já estava
perdida, e mareada. Agora já era! Nesse mundo restrito que viu achou
que era a única a saber violar? Boba
XXVI.IV. “Não se aplica à realidade de retórico que é. Deu voltas em
mim, falece nos eus. Tudo acontece rápido”

XXVI.V. Talvez ainda não entendesse, é um conto vivo demais, obra


do suor de um povo. Você ‘I Am’ demais, nunca vai entender a
conquista após tanta cegueira; também você não sacaria a felicidade nos
modos firmes e aterrorizantes, aquilo que é puro ímpeto desmedido,
que é a salvação dos simples. ‘Try again’, dirão (A Gógol)
XXVII

XXVII.I. Volta pra Música, lembra de quem é, você passou muito


tempo longe. Experimenta tua redenção, aquela aflição boa após a
apresentação; tenta os votos de bondade, na frente do mundo assistindo,
faz durante o transe, no cerne do ciclo frenético

XXVII.II. Sim, ela é neoalgumacoisa, não parece desse planeta Terra.


Fica nessa de pensar que é superior, nem dá bola. A bela ruiva, ela te
daria só uma chance; se não puxar assunto quando virá outra mulher
dessas?
XXVII.III. Se é lógico pra quem quer, não um dizer por dizer; se for
fato, prova ou um chute, só que no escuro tantos diriam que é assim
caro para todos. Pois é, é do desconhecido (A Däniken)
XXVIII

XXVIII.I. Precisava de novo ter uma contrapartida, experimentar a


experiência do sexo e seu calor primordial intenso. Cegos de prazeres
e mais, sabe, outras tantas visões! Precisava, claro que é evidente; por
qual motivo seria o contrário? Humanos fazem isso, tão normal, quem
não se sente bem? Dá de presente

XXVIII.II. No passado, hospedaram você, te deram cama, água,


engordou e se esqueceu de como era antes daqueles confortos.
Acomodou as virtudes a ponto de prever o que seria tua sentença (...)
No fim, pouco se reconhecia, não havia esforço. Acabara em comédia
ou tragédia amadora. Rompeu teu limite e foi lá atrás da ridícula pena
XXVIII.III. Bebemos tanto dessa fonte, nos deixou loucos. Digo
principalmente por mim que estive lá... e voltei outro; vejo isso na
gente e nossas fumaças (...) Que nos passará depois? Vai, querida, você
que vibrou o eixo dos corpos, revela o que passa aí nessa cabecinha
anuviada. Fomos lá demais, fomos sem arrependimentos e com orgulho
à vera. Espirramos pra caraca, não foi? Mente não
(LARES CHEIOS, E AÍ DÁ RUIM. NÃO SABE LIDAR)
XXIX

XXIX.I. Vai, admite que é fraca! Admite, aí brindaremos. Todos somos


iguais, não se preocupe com a resposta. À finitude, pouxa!

XXIX.II. É como um flerte de bar... deixa eu contar. “Eu te olho,


corremos pro balcão. Nos refrescamos por um pouco. Só isso.”

XXIX.III. Polui a cabeça, assombra e seduz, endurece o corpo. É isso


que oferecem? Que poder existe? E ainda oferece assento na tua casa
pros teus contatos? Pros traficantes de tristezas?
XXIX.IV. Eu morro, e danesse, demorô. Vejo no que dá, encaro esse
vazio escroto que imaginam. Me entrego ao nada, digo, à aventura; é
gelo e queima, é de outra forma, a forma que ativa o pulso, a forma que
vê outras versões, desregra (...) fica desmedido quando se induz a quase
morrer. Não sabe o nome? Nem deve. Mesmo assim você quer chegar
lá? Não queira nada dos que erros cometi, me ouve
(PENSÕES IMPAGÁVEIS, NÃO MESMO)
XXX

XXX.I. Vendo meu amor, pois é, verdade mesmo, e vai sem dietas, vai
em uma tradução azul!! Eu falo isso porque ela está vindo como
qualquer outra, e quer os seus ímpares; ela que vive sem mais
recomeços, apenas imaginando nós dois em uma noite quieta. Vejam
como nem somos os únicos, somente, ahhh somente pares, nunca de
novo puros ou tampouco livres

XXX.II. Três toalhas, peço, mas onde dormir? Em qual casa da linha?
Nessa trajetória? Olho estes arquivos, e com os mesmos dedos pego esse
falso par de hashi. Mãos pressionavam. Comida fria era o que havia.
Onde dormir?
XXX.III. Por si acaso, por si essa parada e voltei ao tema, o olho das
vezes e a sensação dos maus dedos e peles (...) Cheirando, impactante,
lá vem a essência do que sempre fomos, do que sempre existiu,
diferindo apenas o organismo. Nunca mais seremos como as feras
acuadas com suas presas, os corações pulando, as batidas fortes, ares. A
gente
XXXI

XXXI.I. O ar que respira, o ar que estardalha dívidas de sangue, o ar


que semeia tédio, e... solidão? Chega, não?! Eu sei como é, nadei na
mesma bosta. Porém, foi lá nessa mesma cama que esquecemos, entre
braços, em saliências

XXXI.II. Vai dormir e perde a consciência, oscila, turva, recai; mas vê


em sonho uma profusão de águas chegando tão limpa e corrente, brota
com sua eletricidade; a atenção redobra, enche um balde disso, claro
(…) Lá fora o ar carregado, chove nesse domingo chulo (…) mas a água
tem a fé da renovação; vai melhorar, você sabe. Tende pela água que
não somente é mãe, mas também fêmea e quente. Confia, mergulha
XXXII

XXXII.I. A fumaça aturdiu ao mosquito, seus movimentos não eram os


mesmos depois desse susto, isso e nem sabia onde estava! Ué, quem?
Eu, ou o mosquito? Pois a meia luz do poste iluminou o quarto; agora
há um perfume nas frases, talvez na comemoração ou em qualquer
amanhã de confraternização. O agora pede!! E a ânsia de drurmir bate...
cansando e tal, tchauu

XXXII.II. Aquele é filósofo, ou ‘um’ dos tais. Desgastou-se do planeta


e dos seus, voltou olhares ao firmamento.
Tantos foram os problemas naturais e pessoais na Terra que caberia mais
encarar o Cosmo, isso ele achava; é mais ou menos como aconteceu
Ele sentia que as questões só aumentam (...) Já em outra ocasião falava
de novo dos êxtases humanos, questionava quem poderia realmente
dissociar bom de mau. ‘Definitista demais’, falava para ele mesmo
Pedia para ser matéria da população (...) Feliz de quem como ele é a
favor da transmissão sem interesse próprio ou monetário
Aí comentaram que era um altruísta, mas este filósofo já havia partido
de volta ao Cosmo. Foi feliz, é. Boa viagem, então!
(GLÓRIA OU NÃO, MAS CONCLUI)
XXXIII

XXXIII.I. Partiremos numa viagem de sentidos aguçados, pílulas e


receitas nas mãos. Na cabeça, resquícios. Que Deus nos perdoe, que
possamos aprender, essa é a notícia boa!

XXXIII.II. Há um membro dentro do clã, ela não o perdoaria se


soubesse da sua traição contra a cura dos males. Caso não impusesse a
redenção que prometeu
XXXIII.III. É o momento, chega dos covers dessa música, mesmo sendo
a favorita. Toco-a de cor, sei inteira. Todas estruturas e partes, ouve
aííí, é o fim da história que vocês acompanharam!

XXXIII.IV. Debaixo dos significados ou atrás dos sentidos, escondidos


em nós, aquecidos pelo desconforto (....) sozinhos, pensando em
refugiar e calar verbos, notícias falsas (...) Uma fuga? Só se disser que é
nossa vez de prosseguir na expiação
XXXIV

– Olha, eu vou dar uma saidinha


– Ãhn? – grita ela ao fundo, enquanto ele continua:
– …mas eu volto logo com uma coisinha mais.
– Joia, te espero!
E retorna ele com uma caixa de cerveja, macarrão, embutidos,
cajuzinhos e um baseado. (Da mesma forma como em outras, ali nessa
forma de escape sensorial começa a deterioração da pureza humana...
condenando este casal como tanta gente mais aos vícios fáceis!)
– Que treco é esse, menino! Sou católica, esqueceu?! – indaga
a incrédula companheira. Ele responde, tranquilamente:
– Eu sei, doninha! Mas hoje é sábado. Não temos hora pra nada
mesmo... agora estamos saudando mais esse dia e como foi bom o que
vimos juntos, deixa só passar!
– É mesmo, né
E beijaram-se, rindo. Mal sabem que depois daquele ato aparentemente
despretensioso tudo mudaria. A fascinação pelas sensações derruba
XXXV

“Se contraímos uma doença, ela decorreu da total falta de riso, de não
conseguirmos rir nem da gente nem um para o outro. Que será agora
de nossas vidas e próximos relacionamentos?”, assim segue o casal
pensando anos depois daquele sábado, estão separados para sempre, foi
o momento! FXM
Para você, que adquire um destes livros na forma física: o preço (quando
não, apreço!) terreno atribuído às obras do presente autor apenas se
justificam pelos meios de produção e sua posterior divulgação. A fé em
Deus, à Luz e ao Bem Comum, é e sempre será o intuito desta vida, por
enquanto durarem meus dias.
Agradeço a todos a oportunidade, e que nossos erros possam ser
perdoados.
Que a Paz esteja em nós!
Paulo Vitor Grossi é escritor e músico espiritualista, publicou entre
outros títulos a novela “Sim & não”, além do argumento para o Cinema
de “Casa de praia. Roteiro adaptável” e “Amor, Ódio, Redenção e
Morte”. Pela Poesia, lançou “Servidão” e “A Conferência”. “Cabezada”,
“Esencias”, “Maneja” são suas obras em espanhol. Participou como
guitarrista e vocalista das bandas Alice, íO, Instrumental Vox,
Ummantra e SAEM.

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C/ Editorial Presente

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