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LIÇÃO 13

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 13ª LIÇÃO DO 2º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 24 DE JUNHO DE 2018

ÉTICA CRISTÃ E REDES SOCIAIS


Texto áureo

“Todas as coisas me são lícitas,


mas nem todas as coisas
convêm; todas as coisas me são
lícitas, mas eu não me deixarei
dominar por nenhuma” (I Co
6.12)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Provérbios 4.10-15

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Finalmente chegamos a 13ª Lição, isto é, a última deste trimestre. E
abordaremos um tema que deixa-nos conectados com o Brasil e o Mundo: as Redes
Sociais.

De uma maneira ou de outra, estamos conectados, uns aos outros, pelos


avanços tecnológicos que cada vez mais invadem os nossos lares. Dificilmente
alguém hoje vive sem contatos virtuais. Ora, as redes sociais estão inseridas neste
convívio, tornando-as um fenômeno social.

Logo, vamos estudar nesta presente lição, os seguintes temas: Redes


Sociais; O Perigo da Relação Descartável e as Novas Tecnologias e A Rede Social
a Serviço do Reino de Deus.

Assim, diletos leitores, tenham uma aula bem conectada com os seus
semelhantes.

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I – REDES SOCIAIS

1. O que é a rede social?

O termo rede social é uma aplicação da web cuja finalidade é relacionar as


pessoas. Assim, as pessoas que integram uma rede social podem conectar-se entre
si e criar vínculos. Elas permitem a criação de um perfil com limitações em sua
acessibilidade que pode ser compartilhado ou não com quem solicite. As redes
sociais tem mostrado um grande desenvolvimento nos últimos cinco anos, somando
cada vez mais usuários e gerando constantemente serviços tangenciais que as
tornam uma fonte de valor social como econômico.

Com o passar do tempo, começaram a desenvolver-se exemplos como


MySpace, Linkedin, Facebook, Hi5 e Netlog. No ano de 2006 surgiu o twitter e nesta
mesma época o Facebook se tornou um fenômeno e que teve ofertas
multimilionárias para sua aquisição. Desde então, o fenômeno das redes sócias se
torna cada vez mais massivo e o Google decide integrar o desafio do Google+; esta
plataforma consegue integrar diversos serviços que vão desde e-mail, chat, sites de
hospedagem de arquivos, etc.

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2. Uma oportunidade para o Evangelho.

O autor do Livro de Atos dos Apóstolos – “o resiliente amigo e médico” de


Paulo – registra que este, ao chegar à cidade de Atenas começou a observar a
idolatria dos atenienses, ao ponto de observar que eles adoravam até mesmo os
deuses desconhecidos. Mais tarde, Paulo usaria este fato conhecido da cultura
ateniense para pregar o evangelho de Jesus Cristo ao povo de Atenas, no local
conhecido como Areópago, um local de reunião pública, onde os homens livres se
encontravam para discutir diversos assuntos. Hodiernamente, a internet se tornou o
“areópago moderno”, contudo, um areópago de alcance mundial, universal e que
pode ser utilizado como plataforma para a pregação do evangelho de Cristo.

Neste caso, o espaço cibernético – incluído aqui as redes sociais as mais


variadas –, exerce uma influência muito grande nas pessoas e pode e deve ser bem
aproveitado por nós – cristãos. Vejamos alguns dados sobre esta influência, no caso
em destaque das redes sociais, na vida de muita gente:

 22% da população mundial usa o Facebook, isso equivale 1,5 bilhões de


pessoas.

 75% dos usuários da internet do sexo masculino tem perfil no Facebook.

 O Instagram é a rede social preferida das mulheres. A maioria dos usuários


do Instagram tem entre os 18-29 anos.

 81 % dos chamados “millennials” (a geração da internet, nascidos entre 1995


e 2010) verificam o Twitter ao menos uma vez ao dia.

Os dados comprovam que a cultura do século 21 é, e continuará a ser


moldada pela cultura cibernética. Considerando que toda cultura é criação humana e
o homem é uma criação divina, a cultura pode ser uma extensão da sabedoria divina
compartilhada com o homem, ainda que a cultura não tenha caráter religioso, assim
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ela pode conviver com a conduta cristã, além disso, a cultura de uma região ou de
povo pode ser aliada na cristianização das pessoas, como demonstra o Apóstolo
Paulo que utilizava se dos costumes locais para falar de Jesus cristo. Por outro lado,
nem tudo são rosas. Há aspectos na cultura local que são contrários a palavra de
Deus, no caso da cultura cibernética, a situações que implica cuidados e a situações
que são oportunidades ao povo Cristão de espalhar o evangelho.

3. O uso da Rede Social.

Como qualquer outro ambiente virtual, as redes sociais é um ótimo campo


para a pregação do Evangelho e muitos têm-no aproveitado bem, contudo o que se
vê também, infelizmente, é o mau uso do mesmo. Vejamos alguns exemplos do mau
uso das redes sociais:

 Uso inadequado do Tempo: É uma consequência natural do vicio digital.


Geralmente o uso inadequado do tempo, leva a excesso de ociosidade,
atrasos (em qualquer atividade) pouco tempo de estudo e pouco tempo para
as pessoas reais.

 Pornografia na rede: Com o tempo cada vez maior gasto na internet, é


impossível que a pessoa não tenha visto uma imagem pornográfica. O fato é
que a velocidade de conexão e o numero cada vez maior de pessoas
acessando a grande rede, tem feito com que a pornografia se dissemine e se
torne algo aparentemente ‘normal’. Contudo, pequenos descuidos nesta área
podem te causar sérios problemas espirituais e emocionais. O apóstolo Paulo
disse “todas as coisas me são licitas, mas nem todas me convém.”

 Perigo da superexposição: É cada vez maior o numero de perfis falsos nas


redes sociais por pessoas mal intencionadas, muitas vezes esses perfis são
construídos com imagens de pessoas reais, gerando transtorno ao individuo
real. Cuidado com suas opiniões e imagens e dados pessoais que você
divulga na internet, isto pode ser usado contra você.

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 Amizades descartáveis: Se tornou comum adicionar alguém numa rede
social, não porque queremos ser amigos, mas simplesmente aumentar o
numero de seguidores de nosso perfil. Em boa parte das vezes quando estas
pessoas não concordam conosco, simplesmente as descartamos como se
fosse um objeto qualquer.

 Independência Crônica: É alarmante o números de pessoas viciadas em


redes sociais e seus desdobramentos, ao ponto de muitas pessoas buscarem
a ajuda de psicólogos e psiquiatras para tentar se controlar no que tange ao
uso destas mídias.

Pois bem, se tivermos a mente de Cristo (I CO 2. 16b) e pensarmos segundo


os princípios bíblicos (Fl 4.8), certamente estaremos protegidos de toda e qualquer
cilada de Satanás ou descontrole humano.

II – O PERIGO DA RELAÇÃO DESCARTÁVEL E AS NOVAS TECNOLOGIAS.

Algo descartável é aquilo que se tem uso rápido e usável em exato tempo no
espaço, depois, é lançado fora. Infelizmente, com algumas exceções, tem sido
assim no trato relacional nas redes sociais. Vejamos:

1. A distorção da felicidade.

Segundo Rodrigo Olller, “as redes sociais podem ser um perigo para muitas
pessoas porque passamos o dia vendo fotos de outras pessoas que são melhores
que as nossas e isso pode causar depressão a muita gente”

Destarte, ele continua: “o problema é se pararmos de sermos esses perfeitos


editores de uma vida feliz nas redes sociais, será que alguém terá paciência de nos
acompanhar, ou a vida real é muito chata para ter direito a broadcast?”

É destacável que a distorção da felicidade que se espalha pelas redes sociais


tem preocupado profissionais da área da saúde. Segundo uma pesquisa da Escola
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de Medicina da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, quanto mais tempo
os jovens usam as redes sociais durante o dia, maiores são as chances de
desenvolver a depressão. Dentro desses números seguem aqueles que recorrem a
forma mais drástica de terminar com a dor: o suicídio.

A professora do curso de Medicina da Unesc, Kelen Cacellier Cechinel Recco,


comenta que a relação entre o suicídio e as redes sociais, tão presente na vida das
pessoas, se fortalece por meio do afastamento de relacionamentos interpessoais.
“Além disso, existe a busca constante de uma imagem que dê uma maior aceitação
social, levando os usuários das mídias à perda de identidade. Essas frustrações,
somadas a outros fatores, pode facilitar o aparecimento de transtornos
psiquiátricos”, destacou a mesma.

De fato, muito do que vemos no mundo virtual não passa de uma “mascara”
ou uma fuga do mundo real prático, em que as pessoas escondem os seus reias
motivos por trás de uma suposta felicidade, para justamente maquiar a sua difícil e
triste realidade. Ora basta cada dia o seu mal (Mt 6.34) e sabermos que a “alegria do
Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).

2. O isolamento e a solidão.

Segundo uma pesquisa, publicada no Periódico Americano de Medicina


Preventiva, acessar sites como Twitter, Facebook e Snapchat por mais de duas
horas por dia dobra a probabilidade de alguém se sentir isolado.

Os cientistas argumentam que a exposição a representações idealizadas da


vida de outras pessoas também faz com que sintamos inveja delas. “Não sabemos
o que veio antes - o uso de redes sociais ou a sensação de isolamento social”, diz a
coautora do estudo Elizabeth Miller, professora de Pediatria da Universidade de
Pittsburgh. E acrescenta: “É possível que jovens adultos que se sentiam isolados
socialmente recorreram às redes sociais. Mas pode ser que o uso cada vez mais
intenso de mídia social levou eles a se sentirem isolados do mundo real.”

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Quase 2 mil adultos com idades entre 19 e 32 anos foram entrevistados
quanto a seu uso de redes como Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest, Snapchat
e Tumblr.

O estudo sugere que quanto mais tempo uma pessoa fica online, menos
tempo ela tem para interações no mundo real. A navegação pelas redes sociais
também pode despertar sentimentos de exclusão - inveja, por exemplo -, como
quando se vê fotos de amigos se divertindo em eventos para os quais não se foi
convidado.

“É importante estudar isso, porque há uma epidemia de problemas mentais e de


isolamento social entre jovens adultos”, afirma Brian Primack, da Escola de Medicina
da Universidade de Pittsburgh. E a mesma alude que: “Somos criaturas sociais, mas
a vida moderna tende a nos isolar em vez de nos aproximar. Apesar das redes
sociais aparentemente criarem oportunidades de socialização, o estudo aponta que
elas não têm o efeito que esperamos.”

Busquemos o companheirismo mútuo (Lc 10.1); o falar tête a tête, ou o face to


face, como queiram; o olho no olho; o calor de um abraço amigo; um sorriso sincero
a uns poucos centímetros de nosso alcance; isto é, o calor humano envolto no
simples contato com as mãos, dando uma clara evidência de que estamos – vivos.

3. Relações sociais efêmeras.

Segundo Baudrillard1, está se criando uma cultura de imagens, de coisas


efêmeras, transparentes e que desaparecem. Somos disseminadores dessas
imagens sem necessidade ou força, que por trás de si possuem apenas o
desaparecimento de algo, uma vez que se distanciaram totalmente de seus
referentes autênticos, ou seja, são sem consequência.

Logo, as redes sociais são um ambiente ideal para que as informações girem
em órbita – elas são ali lançadas, estarão expostas no feed de todos aqueles ligados

1
Jean Baudrillard (Reims, 27 de julho de 1929 — Paris, 6 de março de 2007) foi um sociólogo e
filósofo francês.

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à sua rede e constantemente voltarão a aparecer de acordo com a interação mais ou
menos intensa dos demais usuários.

Portanto, essas relações são passageiras, tênues e frágeis, o que caracteriza


como algo efêmero (do grego “ephémeros” que significa “apenas por um dia”)
usado para designar uma situação que dura muito pouco tempo. É antônimo de
duradouro, permanente. Em geral, o termo é associado a tudo aquilo que tem
caráter passageiro, transitório, fugaz, de curta duração, que é visto por apenas um
momento.

Como visto, as redes sociais tendem a mudar o tempo todo, como “blocos de
gelo se movendo sobre o mar gelado”. E as relações nelas interagidas tendem a ser
facilmente descartáveis, perdendo-se o vínculo inicial apenas com um clique. De
fato, a vida é vaidade [coisa vã, vazia] (Ec 1.2).

4. A falsa sensação de privacidade.

Segundo Alexandre Atheniense “nos dias atuais, as pessoas cada vez mais
trocam dados por meio eletrônico. As novas tecnologias propiciam diferentes tipos
de escândalo gerando danos exponenciais. Estamos em um momento de transição
em que as relações humanas se tornam cada vez mais interativas através dos
dispositivos móveis de comunicação, porém, estamos nos tornando cada vez mais
vulneráveis aos ataques a nossa esfera de privacidade.”

E continua assim, “precisamos nos conscientizar que quanto mais avança a


tecnologia a nossa privacidade será devassada. Todo este risco provocado pela
tecnologia não deve ser encarado como desprotegido pelo Direito Brasileiro. Já
temos leis e jurisprudência suficientes sobre o tema para coibir os abusos praticados
contra a reputação de pessoas e empresas no meio eletrônico. Todavia, é muito
importante criar o hábito de monitorar a divulgação de textos, imagens, vídeos para

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que seja possível identificar rapidamente o conteúdo ilícito visando retirá-lo
imediatamente de circulação como forma de minimizar o dano”.2

Logo, surge uma pergunta: estamos realmente seguros em nossas relações


virtuais? E é bom frisar, que quando falamos de virtual, não estamos descartando o
caráter existencial destas relações, mas frisando o caráter espacial das redes
sociais. Até porque, já se sabe muito bem, muitas pessoas estão mudando o seu
comportamento pela interação constante no mundo virtual. Tenhamos, portanto,
cuidado nelas (Mt 24.12).

III – A REDE SOCIAL A SERVIÇO DO REINO DE DEUS

Indubitavelmente as redes sociais são um vasto e excepcional campo para a


evangelização, desde que seja com propósitos corretos e sempre pautados no temor
do Senhor, eivado de sabedoria e cordialidade.

1. O bom testemunho nas redes sociais.

Eis o que escreveu o Apóstolo Paulo: “Convém… Que tenha bom


testemunho”. (I Tm 3:7).

Logo segue alguns exemplos de como devemos proceder nas redes sociais,
para que o nome do Senhor seja glorificado:

A. Nosso bom testemunho deve ser exemplar: (I Tm 4.12).

B. Nosso bom testemunho deve ser verdadeiro: (Jo 21.24).

C. Nosso bom testemunho deve ser integro: (Tt 2.7).

D. Nosso bom testemunho deve ser irrepreensível: (Tt 2.8).

E. Nosso bom testemunho deve ser transparente: (Fp 4.5).

2
Alexandre Atheniense é sócio da Aristóteles Atheniense Advogados e presidente da
Comissão de TI do Conselho Federal da OAB.

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2. O uso correto da evangelização digital.

Assim, vejamos 10 dicas para se evangelizar na web, selecionadas pela


equipe da Comunicação Lagoinha:

1- Antes de fazer um post, pense se Jesus o faria em seu lugar.

2- Selecione versículos de fácil entendimento e que podem ser destacados sem que
fiquem fora do contexto bíblico. Lembre-se: a Palavra de Deus não pode ser
distorcida.

3- Esteja atento às necessidades das pessoas ao seu redor e ao que acontece no


mundo. A Igreja precisa responder às demandas de nossa geração com o
Evangelho, inclusive nos canais digitais.

4- Fale (escreva) de forma simples. As pessoas precisam entender o que está sendo
passado. Evite jargões do “crentês”, como “vaso de honra”, “varão” ou “manto de
Neguebe”. Isso pode atrapalhar no evangelismo. Muitas pessoas não costumam
estar abertas àquilo que não entendem – a não ser que você explique o que
significa, aí pode ajudar.

5- Cuide com carinho das artes e fotos que postar. Lembre-se que menos é mais, e
uma mensagem simples atinge mais do que várias misturadas (que ninguém lê).

6- Preste atenção ao português! Erros de grafia e digitação costumam ser muito


questionados. Sabemos que isso acontece, então, fique atento para corrigi-los
rapidamente.

7- Fale do EVANGELHO. As pessoas estão sedentas da Palavra, e o melhor


evangelismo é sempre falar do Evangelho, sem alterações ou “viagens”.

8- Cuidado com as discussões públicas, principalmente sobre temas polêmicos.


Caso haja uma necessidade de resposta a uma pergunta que seja sincera, aproveite
a ferramenta privada.

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9- Cuide bem da sua imagem nas redes sociais. Pense se aquela foto ou mensagem
realmente são boas opções para evidenciar a vida de um verdadeiro cristão.

10- Tenha em mente que o cristão sempre pode fazer a diferença onde ele está,
seja na web ou fora dela.

Logo, tais dicas pode nos ajudar em muito na divulgação da palavra de Deus
nas redes sociais (1 Co 1.23,24).

CONCLUSÃO

Como bem escreveu o comentarista da lição: a Internet é uma grande aliada


na divulgação do Evangelho, porém, alguns cuidados são necessários para não
tornar a mensagem inócua.

Nesta última lição deste trimestre, louvemos ao nosso Grande Deus,


cantando o coro do Hino da Harpa Cristã de número 88.

Revela a nós, Senhor Jesus, meu Salvador,


As maravilhas mil do Teu divino amor;
E com veraz louvor, fervente gratidão;
Eleva a Ti, Jesus Senhor, o nosso coração.

[Professor. Teólogo. Tradutor. Jairo Vinicius da Silva Rocha – Presbítero,


Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 23 de junho de 2018.

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