Sie sind auf Seite 1von 4

Universidade Católica de Brasília - UCB

Curso de Relações Internacionais


Disciplina: Teoria e Prática das Negociações Internacionais
Profª: Dra. Tânia Manzur
Alunos: Alexandre Klein, Caio Bruno Corrêa, Renan Sousa e David Maldonado
Data de entrega: 18/06/2010
Análise de Negociação

Agência Brasileiro - Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais


Nucleares

1. Introdução
Na década de 50, Brasil e Argentina deram início as pesquisas
relacionadas à tecnologia nuclear. Durante alguns anos, esses investimentos
em programas nucleares expressavam a rivalidade entre os dois países por
uma superioridade estratégica, considerando que apenas os dois países
detinham essa tecnologia.
O processo histórico para a criação da ABACC foi iniciado em 1983 com
a assinatura do Acordo de Cooperação para o Desenvolvimento e a Aplicação
dos Usos Pacíficos de Energia Nuclear. Esse Acordo prevê que as Partes
cooperarão para o desenvolvimento e a aplicação dos usos pacíficos da
energia nuclear, de acordo com as necessidades e prioridades de seus
respectivos programas nucleares nacionais e levando em conta os
compromissos internacionais assumidos pelas Partes além designar os órgãos
competentes respectivos para executar a cooperação prevista no presente
Acordo.
Assim sendo, cria-se em 1991, a Agência Brasileiro - Argentina de
Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC). A ABACC é a única
agência binacional de salvaguardas existente no mundo, além de ser a primeira
organização criada pelos dois países. Surgiu através de uma vontade política e
de confiabilidade mútua, entendo que através da transparência de seus
programas, a desconfiança poderia dar lugar à parceira tão importante tanto
para o Brasil quanto para a Argentina. O governo dos dois países consideram
que os materiais nucleares devam ser utilizados para fins pacíficos, dada a
lógica da assinatura do TNP. O objetivo da ABACC, portanto, consiste em
utilizar quaisquer materiais nucleares exclusivamente para fins pacíficos.
2. Revisão Bibliográfica

2.1. Negociação

2.2. Conflito
3. Desenvolvimento
4. Conclusão
A desconfiança entre Brasil e Argentina e a busca pelo desenvolvimento
nuclear assume uma direção inversa ao que podemos caracterizar pela
rivalidade. Ao longo dos anos, esses dois países passaram pelo processo de
independência e pelo regime ditatorial, seguindo a linha de rivalidade em busca
de ascensão de poder na região. A rivalidade a partir da assinatura do Acordo
de 1983, que prevê que ambos os países devem exercer a transparência em
seu programa nuclear, passa a mitigar, permitindo que os mesmos aprimorem
seus respectivos programas, além de permitir a aliança em vários outros
aspectos. Pioneiros nesse Acordo, que muito elogiado pelas Nações Unidas, o
Brasil e a Argentina têm o dever de fiscalizar o que o outro país tem feito para
contribuir com a pacificação nuclear.
A busca pelo cooperativismo ainda mais para um tema tão conflituoso
como esse, pode nos remeter a estabilidade no cenário internacional.

5. Bibliografia
HAGE, José Alexandre Althayde. Bolívia, Brasil e a guerra do gás. Curitiba:
Juruá, 2007.
PECEQUILO, Cristina Soreanu. Prefácio. In: HAGE, José Alexandre Althayde.
Bolívia, Brasil e a guerra do gás. Curitiba: Juruá, 2007. p. 13 a 17.
MARTINELLI, Dante P. , VENTURA, Carla A. A. e MACHADO, Juliano R.
Negociação Internacional. São Paulo: Editora Atlas, 2008
FISHER, Roger, URY, William e PATTON, Bruce. Como chegar ao sim: a
negociação de acordos sem concessões. Rio de Janeiro: Imago, 2005
SERPA, Maria de Nazareth. Teoria e prática da mediação de conflitos. Rio
de Janeiro: Lúmen Júris, 1999.
Segundo artigo do HAGE:
http://www.trevisanconsult.com.br/BoletimInternacional/MAIO/materia3.htm

Das könnte Ihnen auch gefallen