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Estudo do comportamento em fadiga de ligas de alumínio

endurecidas por precipitação (Ou envelhecimento)

Processo de precipitação: O calor é aplicado a um material maleável a fim


de reforçar características necessárias para obtenção de produtos mais
resistentes para diversas aplicações

Ligas Al-Cu 2011-T3 e Al-Mg-Si 6351-T8

- Antes da precipitação

Similaridades de valores (solubilizadas, encruadas e envelhecidas):

 Limite de escoamento,
 Limite de resistência,
 Limite de dureza e
 Limite de alongamento

Ensaios de fadiga em tensões elevadas: (Comportamento)

Al-Cu 2011-T3 > Al-Mg-Si 6351-T8

Superfícies de fratura:

 Micro cavidades com precipitados no seu interior (por tensão alta)


 Trincas iniciadas ao longo de toda a superfície do corpo-de-prova
que se propagaram até a região central onde ocorreu a ruptura
por sobrecarga mecânica (por tensão baixa)

Introdução:

 Aumento do uso de alumínio


 Substituição do aço pelo baixo custo de manutenção e menor peso
 Conhecimento e quantificação dos fatores que influenciam a resistência à
fadiga do material utilizado
 Seleção de ligas de alumínio combinada com as possibilidades de
tratamento térmico, permite infinitas combinações de extrudabilidade,
conformabilidade e propriedades mecânicas
 Alumínio combinado com Silício e Magnésio forma à temperatura
ambiente duas fases: uma sólida de alumínio (alfa) com estrutura
cristalina cfc e o composto intermetálico Mg2Si
 (Importância) Ligas de alumínio-cobre 2011-T3 e de alumínio-magnésio-
silício 6351-T8 podem ter sua resistência mecânica aumentada
consideravelmente devido à precipitação decorrente dos tratamentos
térmicos de solubilização e endurecimento (Tratamento anterior ao
envelhecimento para assegurar que o envelhecimento subsequente
ocorra de modo controlado, de tal maneira que os precipitados sejam
formados de forma controlada, principalmente no que se refere ao
tamanho dos mesmos).
Materiais e métodos:

 Liga 2011 - Tratamento térmico T3 (solubilização, encruamento e


envelhecimento natural)
 Liga 6351 - Tratamento térmico T8 (solubilização, encruamento e
envelhecimento artificial)

Diferença tratamento natural e artificial:

No envelhecimento natural a precipitação é mais lenta do que no


envelhecimento artificial, no qual o controle de temperatura e tempo permite a
obtenção de valores de dureza mais elevados.

No envelhecimento artificial é possível atingir o máximo de dureza para um


determinado tempo de tratamento, após o qual o crescimento excessivo dos
precipitados e a consequente perda de coerência dos mesmos com a matriz
leva à queda de dureza denominada superenvelhecimento

 Investigações das propriedades mecânicas em tração e em fadiga feitas


nas condições como recebidas

Para a investigação:

1. As barras das ligas de alumínio cortadas com serra de fita em pedaços


de 17cm de comprimento
2. As barras foram torneadas numa seção circular de 10 mm de diâmetro
3. A partir destas pequenas barras circulares foram usinados corpos-de-
prova para ensaios de tração
4. Ensaios de tração em 3 corpos-de-prova de cada liga e foram
determinados o limite de escoamento, limite de resistência e o
alongamento

Ensaios de fadiga:

 Máquina de ensaios de fadiga flexo-rotativa


 Tensões máximas: 109,2 MPa, 124,8 MPa, 140,37 MPa, 187,3 MPa, 234
MPa e 280,8 MP

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Tração das ligas 2011-T3 e 6351-T8:


o Liga 2011-T3
 Limite de escoamento médio 326,7 ± 16,1 MPa
 Limite de resistência médio 371,0 ± 18,2 MPa
 Alongamento médio 11,5 ± 2,5 %
 Um dos ensaios com tensão máxima de 109,2 MPa no ciclo
de tensão reversa foi interrompido sem ocorrer a ruptura
do corpo-de-prova, com aproximadamente 15 milhões
ciclos
 Observou-se que para ciclos de tensão reversa com tensão
máxima de 109,2 MPa, o material suporta 107 ciclos ou
mais sem romper
 Fratura com aspecto dúctil, evidenciando
predominantemente a presença de micro cavidades
 presença de precipitados de CuAl2 no interior das micro
cavidades

o Liga 6351-T8
 Limite de escoamento médio 330 ± 0 MPa
 Limite de resistência médio 358,7 ± 1,7 MPa
 Alongamento médio 9,6 ± 0,4 %
 Suporta um elevado número de ciclos até romper
 Não ocorreu a ruptura com tensões acima de 107 ciclos
 Apresentaram características similares às observadas na
liga 2011-T3
 Presença de precipitados Mg2Si no interior das micro
cavidades
o Valor de dureza Vickers para ambas as ligas: Ordem de 115
HV (Ou 1127,8 MPa)
o Para tensões mais elevadas (baixo ciclo) o comportamento
em fadiga das ligas 2011-T3 e 6351-T6 são similares
o Para baixas tensões (alto ciclo) a liga 2011-T3 tem um
comportamento em fadiga superior ao apresentado pela
liga 6351-T6

CONCLUSÕES

 As ligas apresentaram valores similares de limite de escoamento, de


limite de resistência, de dureza e de alongamento. Nas fractografias dos
corpos-de-prova ensaiados em tração para as duas ligas nota-se uma
fratura com aspecto dúctil, evidenciando predominantemente a presença
de micro cavidades
 Para tensões mais elevadas (baixo ciclo) o comportamento em fadiga
das ligas 2011-T3 e 6351T6 são similares. Porém, para baixas tensões
(alto ciclo) a liga 2011-T3 tem um comportamento em fadiga superior ao
apresentado pela liga 6351-T6.
 As superfícies de fratura das ligas 2011-T3 e 6351-T6 fraturadas com
tensão elevada e baixo número de ciclos mostraram a presença de micro
cavidades com precipitados no seu interior
 As superfícies fraturadas com tensão baixa e alto número de ciclos
apresentaram trincas iniciadas ao longo de toda a superfície do corpo-
de-prova que se propagaram até a região central onde ocorreu a ruptura
por sobrecarga mecânica.

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