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A economia clássica inaugura a economia como ciência, pois os preceitos econômicos passam a ser

organizados por meio de um corpo teórico sistematizado.


Antes da escola de pensamento surgir tem-se ideias que tiveram importância, e são divididos e Quatro
grupos: analisa econômicas da antiguidade, analise teológica da economia, mercantilismo e os fisiocratas.
Antiguidade:
Xelefontes introduz o significado da palavra economia e fala como administrar uma casa.
Platão buscou realizar uma análise sobre o comportamento que garantisse condições de vida
adequadas para o cidadão. Falando da administração da cidade/polis.
Aristóteles também realizou algumas considerações sobre a ordem econômica da época e
considerava o núcleo principal da sociedade a polis, em que a vida em comunidade era fundamental para o
desenvolvimento das sociedades daquela época.
Segundo Aristóteles, toda ação do homem tem como finalidade àquilo que ele considera um bem, os
homens quando decidem viver em conjuntos visam a própria segurança, condições para sua reprodução
e subsistência. Mas as cidades não foram criadas apenas para os homens viverem juntos, mas sim para
viverem bem juntos. Aristóteles considera que a cidade realiza seu fim supremo somente quando permite
ao cidadão viver bem, o que significa levar uma vida perfeita e que se baste em si mesma.
A Análise Teológica da Economia
A Idade Média é historicamente marcada pelo fortalecimento do comercial e a ruptura de um enfoque
econômico local para um enfoque regional, influenciado, principalmente, pelo advento da expansão territorial
que se dá, entre outros fatores, pelas cruzadas.
As ideias dessa época são fortemente influenciadas pela Igreja, embasadas nos livros sagrados e
também pelas obras “A Moral” e “A Política” de Aristóteles, que trataram sobre assuntos ligados à moral e
trocas justas.
Os principais autores desta época são: Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, Martinho Lutero e João
Calvino.
De maneira geral, estes autores acreditam que a economia não poderia ser garantida por leis
criadas por homens, mas somente por Deus. O comércio e o lucro continuam a ser condenados e a
atividade econômica deve ser guiada pelos preceitos de preço justo.
Mercantilistas
Podemos dizer que o mercantilismo é o conjunto de ideias que surgiram na Europa entre os anos de 1450
e 1750. De acordo com Hugon (1973), o advento dessa corrente de pensamento é marcado por três
importantes transformações ocorridas na idade moderna, são elas: transformação intelectual,
transformação política e as transformações geográficas.
A transformação intelectual consiste nas modificações oriundas da Renascença. Este fato impacta
diretamente no modo de pensar sobre o progresso da humanidade e, consequentemente na ideia de materialismo
e as condições para o progresso econômico dos países.
As transformações no campo político são marcadas pelo surgimento do estado moderno, que toma o lugar
dos núcleos feudais. As transformações geográficas não marcadas pelo surgimento das grandes
descobertas territoriais.
É nessa onda de descobertas que os metais preciosos migram para os centros desbravadores da Europa e a
ideia metalista passa a ser o grande carro-chefe do pensamento Mercantilista.
A ideia metalista, também conhecida como bulionista, apregoa que o poderio de um Estado está
determinado pela riqueza do reino. Essa riqueza sendo medida pela quantidade de metais preciosos que se
havia acumulado. Um dos meios para acúmulo de metais preciosos deveria ser a busca pelo superávit na
balança comercial, pois somente um país que exporta mais do que importa pode aumentar seu estoque de
metais preciosos.
Os mercantilistas também acreditavam que o reino deveria incentivar a criação de monopólios que
controlassem a produção e fornecimento de determinados produtos, de modo a garantir a geração de
divisas para a nação.
Fisiocratas
De acordo com os Fisiocratas, a economia era regida por leis naturais e qualquer intervenção externa
seria prejudicial ao sistema econômico. Os fisiocratas dividiam a sociedade em três classes principais:
proprietários de terra, agricultores (arrendatários) e as classes estéreis (manufatureiros).
ADAM Smith
É com Adam Smith e o seu liberalismo clássico do século XVIII que a Economia passa a ser encarada
como ciência, já que a produção na área passa a ser sistematicamente organizada com um corpo teórico mais
robusto.
Os países eram guiados pelo modelo mercantilista, de manter a balança comercial favorável, só que algo
começa a mudar, principalmente na Inglaterra, que era o mercado internacional crescia mais que o mercado
nacional.
O rápido crescimento das exportações de produtos manufaturados ingleses cominou na importante de uma
transformação decisiva na história do homem: a Revolução Industrial.
A Revolução Industrial foi o marco decisivo que consolidou a ideologia liberal clássica no
pensamento econômico e social, pois, a partir dessa revolução, houve invenções que impactaram de maneira
profunda a produtividade das manufaturas da época.
A obra que inaugurou a Escola Clássica foi de Adam Smith, denominada “Uma investigação sobre
a natureza e as causas das riquezas das nações”, conhecida como “A Riqueza das Nações”.
Enquanto os mercantilistas tinham como fonte de riqueza os metais preciosos e os fisiocratas a
terra, os clássicos, por meio de Adam Smith, viam a terra como fator primordial para elevar o
desenvolvimento das nações. Porém, nesta acepção, não é a quantidade de trabalho que aumenta a riqueza dos
países. O citado autor se refere à qualidade do trabalho, isto é, à produtividade de cada unidade de trabalho
empregada na produção de determinada mercadoria.
Mas como melhorar a qualidade (produtividade) do fator trabalho?
A resposta é: através da divisão do trabalho. Adam Smith mostrou que as diversas etapas do
processo produtivo deva ser desempenhada por trabalhadores diferentes, de modo que a especialização
de cada membro da produção leve a uma maior produtividade.
Para Smith (1996), a abertura comercial é fundamental para realizar as trocas mais vantajosas para
os diversos países e propicia cada país ou região a se beneficiar com o ganho de produtividade oriunda da
especialização das atividades.
o Estado não deveria intervir na atividade econômica, caberia ele atuar somente em três áreas. São
elas: 1- proteger o país de ataques externos; 2- proteger o país de ataques de outros cidadãos do país; e 3-
manter as obras públicas e as instituições.
Deu grande contribuição para a teoria de determinação do valor das mercadorias. Os conceitos mais
importantes foram os de valor de uso, valor de troca e preço natural. O primeiro é se refere à utilidade de
um bem, o segundo constitui o poder de compra que essa mercadoria possui em relação às demais, já o preço
natural é o valor de mercadoria quando a quantidade produzida for igual à quantidade que os consumidores
necessitam.
DAVID RICARDO
Procede Adam Smith, tem como obra-prima “Princípios de economia política e tributação”, de 1817, não
só contrapôs e complementou a riqueza das nações de Adam Smith, e também influencia vários pensadores
que o precederam, como as escolas Marxistas e Marginalistas.
Suas principais contribuições para a ciência econômica destacam-se as teorias do valor-trabalho, dos
rendimentos decrescentes na agricultura e a das vantagens comparativas no comércio internacional.
Enquanto Smith dizia que o valor das mercadorias poderia ser medido pela quantidade de trabalho
que se pode comprar no mercado com determinada mercadoria, Ricardo afirmava que o valor das
mercadorias podia ser comparado pela quantidade de trabalho empregado nas suas produções.
Segundo Araújo (1995, p.35):
Para ele [Ricardo], o valor de uma mercadoria é determinado pelo custo em trabalho (teoria do
valor-trabalho). Este custo não é calculado apenas pelo trabalho imediato, mas também pelo trabalho
mediato. Se uma mercadoria for produzida pelo emprego de uma máquina pelo emprego de uma máquina
e um trabalhador, entram no cálculo do valor da mercadoria não só o custo em trabalho do trabalhador
(custo imediato), mas também o custo do trabalho incorporado a maquina (custo imediato).
Por custo incorporado à máquina, Ricardo se refere ao trabalho empregado na fabricação de determinado
equipamento. Para ele, quando o emprego de uma máquina permite reduzir o trabalho humano
necessário ele, automaticamente, reduz o valor dessa mercadoria e vice e versa.
Sobre a teoria dos rendimentos decrescentes na agricultura, Ricardo diz que o rendimento obtido com o
cultivo das terras tende a diminuir os lucros dos agricultores capitalistas.
A teoria das vantagens comparativas no comércio mundial, tendo grande contraponto com o ideário
mercantilista que pregava o protecionismo como uma das ferramentas de aumento da riqueza dos países.
A “Teoria das vantagens comparativas”, como ficou conhecida, dizia que cada país devesse especializar
na produção do bem que possua maior vantagem relativa (comparativa) no processo produtivo, podendo ocorrer
por diversos fatores como o solo, clima, mão de obra, entre outros.
THOMAS MALTHUS
Malthus é contemporâneo de Ricardo e suas descobertas foram fortemente influenciadas pela
Revolução Industrial. Suas teorias estão intimamente ligadas a assuntos relacionados à grande massa
populacional. Suas grandes contribuições no campo das ciências econômicas são destacadas por Oliveira e
Gennari (2009), foram elas: A Teoria da População, sobre as leis de amparo aos pobres, e a Teoria da
Superprodução.
Teoria da População de Malthus é de que o crescimento da oferta de alimentos não acompanharia o
populacional e, consequentemente, a demanda por alimentos. A produção de alimentos não seria suficiente
para atender as necessidades de alimentos da população. A população cresce numa progressão geométrica.
Os meios de subsistência crescem apenas numa progressão aritmética.
Malthus ressalta que os programas de assistência à classe operária geram mais malefícios do que
benefícios. O autor complementa dizendo que estes programas apenas estimulam o aumento do consumo e
da população, sendo que a capacidade de produção de novos alimentos não mudaria, de modo que o
bem-estar da sociedade diminuiria em longo prazo.
A teoria da superprodução é de que a economia está sempre em equilíbrio, desde que nenhuma força
externa interfira no livre funcionamento do mercado.
Sua principal crítica era de que a acumulação de capital e o consequente aumento da oferta poderiam
levar a uma crise de superprodução, já que o aumento da produção de um produto não garante que a demanda
aumente na mesma proporção, pois a estrutura de hábitos de consumo não depende dos fatores de oferta.
John Stuart Mill
Era clássico pelo fato de acreditar que a lei de mercado (oferta e demanda) deva sempre ser o fator
determinante do nível de preços de uma economia. Complementa as ideias dos demais autores clássicos que
o Estado pode intervir na economia em setores importantes, mas que o mercado não tem interesse devido ao
período de maturação elevado e à necessidade de grandes recursos financeiros, como os investimentos em
infraestrutura, educação e transportes.
Mill foi um marco na transição para o pensamento socialista, apesar de acreditar no capitalismo como
o sistema econômico mais eficiente, esteve preocupado com a questão da justiça social dos trabalhadores.
A ECONOMIA MARXISTA
Marx é socialista por criticar o capitalismo orientado pelos ideais liberais e individualistas, porém
difere dos demais por acreditar na concepção materialista dialética, comumente chamada de materialismo
histórico.
Alguns socialistas da época acreditavam em um socialismo “idealista”, baseados no fundamento de
que são as ideias que determinavam a história. Por outro lado, Marx acreditava que a história, através das
relações materiais, determinava as ideias, por isso chamava os demais socialistas de utópicos.
Marx acreditava que toda a ideologia é fruto das relações sociais determinadas pela história do
homem. Não o homem isolado, mas da forma que ele interage com os outros homens através do modo de
produção capitalista.
Sobre o modo de produção capitalista, é importante destacar os seguintes componentes: forças
produtivas e relações de produção.
Forças produtivas se referem às máquinas, equipamentos, recursos materiais, recursos naturais e
conhecimentos e habilidades adquiridas para fabricar algum produto. Já as relações de produção são
determinadas pelas relações sociais entre dois tipos de classes: 1- burgueses, que detinham toda a
propriedade dos meios de produção (máquina, equipamento, instalações) e; 2- proletários, que não possuem
os meios de produção e que possuem unicamente a força de trabalho para vender em forma de mercadoria ao
capitalista.
Marx acreditava que o modo de produção capitalista, por sua própria natureza, tem um caráter
exploratório.
Marx explica que o trabalhador vende sua força de trabalho (com mercadoria) para produzir outras
mercadorias (valores de uso). Porém, como os frutos desse trabalho são de propriedade dos capitalistas, os
trabalhadores se tornam inteiramente alheios aos frutos de seus próprios esforços.
O socialismo de Marx é essencialmente materialista. Isso quer dizer que somente a ideologia não é
capaz de provocar a revolução socialista na sociedade e vê o proletariado como a única classe social capaz
de conduzir essa revolução e apressar o fim da sociedade capitalista de produção.
Marx faz a distinção entre o trabalho simples e trabalho qualificado, dizendo que o trabalho qualificado é
um múltiplo do trabalho simples.
Marx acreditava que o trabalho utilizado para a produção das mercadorias era medido pelo
“trabalho socialmente necessário” para a produção. Marx (1996, p.168) mostra que:
Se o valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho despendido durante
a sua produção, poderia parecer que quanto mais preguiçoso ou inábil seja um homem, tanto maior o
valor de sua mercadoria, pois mais tempo ele necessita para terminá-la. O trabalho, entretanto, o qual
constitui a substância dos valores, é trabalho humano igual, dispêndio da mesma força de trabalho
do homem.

Tempo de trabalho socialmente necessário é aquele requerido para produzir um valor de uso
qualquer, nas condições dadas de produção socialmente normais, e com o grau social médio de habilidade e de
intensidade de trabalho. Logo o valor das mercadorias são quantificadas pela quantidade de trabalho
socialmente necessária para sua produção, portanto ela tem um valor, na qual é vendida no mercado.
Todo capitalista industrial, para iniciar seu ciclo produtivo, necessita adquirir, mercadorias em forma de
matérias-primas e para isso precisa de uma importância em dinheiro. Porém, a compra de mercadorias só faz
sentido se o valor gasto for transformado em um montante maior do que aquele inicialmente dispendido.
Marx chama de D o dinheiro inicialmente investido em mercadorias, M a mercadoria propriamente dita e
D’ o dinheiro obtido com a venda de mercadorias no mercado de bens.
A magnitude que diferencia D de D’ é exatamente a mais-valia, ele só consegue obter lucro com a
extração de mais-valia, que também expressa o grau de exploração da força de trabalho pela capitalista.
As matérias-primas não mudam de valor por si só, existe apenas uma mercadoria que, combinado
ou não com máquinas e equipamentos, tem o poder de elevar o valor das outras mercadorias. Essa
mercadoria é a força de trabalho.
o valor da força de trabalho (valor gasto para o pagamento), é medida pelo tempo necessário para sua
produção, a jornada de trabalho é de 8 horas, porém o trabalhador sobrevive com o equalente a 5 horas de seu
trabalho, é este o valor que o capilista pagará ao trabalhador, o restante ficará nas mãos do empresário
em forma de mais-valia.
A mais-valia absoluta é gerada através do aumento da jornada de trabalho, quando o salário
permanece constante. Mais-valia relativa, que consiste na redução do tempo socialmente necessário. É
importante lembrar que a mais-valia relativa não pode ser gerada no curto prazo.

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