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Suporte Pré-Hospitalar de Vida no Trauma

Prehospital Trauma Life Support

Vias Aéreas e
4 Ventilação
CURSO DE SOCORRISTA

Copyright © 2003, Elsevier Science (USA). All rights reserved.


Objetivos
• Identificar os doentes com problema de vias
aéreas
• Explicar a necessidade de aumentar a oxigenação
e a ventilação no doente traumatizado grave
• Discutir as técnicas manuais e mecânicas de
intervenção nas vias aéreas
• Discutir os erros mais comuns na ventilação do
doente traumatizado

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Vias Aéreas
• Bases
• Anatomia e Fisiologia
• Relacionar os sinais e sintomas com o problema
subjacente
• Conduta apropriada para cada doente
• Ferramentas
• Observação
• Escuta
• Ausculta

Não avaliar adequadamente as vias aéreas

Usar técnica não apropriada para a condição do


doente

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Anatomia – Vias Aéreas Superiores

• Língua
• Ventilação ruidosa =
obstrução de vias aéreas
– Gorgolejo e ronco
– Estridor, roncos e sibilos

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Anatomia – Vias Aéreas Inferiores

• Região de condução
– Traquéia
– Brônquios
• Região de trocas
– Bronquíolos terminais
– Alvéolos

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Sistema Respiratório
Tecido conjuntivo
Epitélio
• Ventilação alveolar
Endotélio
– Leva o O2 até os capilar
alvéolos CO2
– Remove o CO2 O2 O2

• Trocas gasosas
Alvéolo
– Através da membrana
alvéolo-capilar Hemácias
no capilar

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Você é chamado para uma colisão entre uma
motocicleta e um carro. Testemunhas dizem
que a motocicleta estava a 65 km/h (40 mph)
quando um carro parou repentinamente na
sua frente.

A vítima é encontrada no chão a 9 m (30 pés)


do local do impacto. O capacete está muito
amassado e já foi retirado pelos populares.

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Achados
• Ventilação ruidosa
• Sangue nas vias aéreas superiores
• Ventilações rápidas e com dificuldade
• Cianose

Este paciente tem problema de vias


aéreas?

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Opções de Tratamento

Manobras básicas

– Desobstrução manual
– Manobras manuais
– Aspiração
– Equipamento básico

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Manobras Manuais
• Tração da mandíbula no trauma
(Trauma jaw thrust)
• Elevação do mento no trauma
(Trauma chin lift)

Partir para técnicas mais invasivas, antes de


tentar as mais simples

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Aspiração
Usada para remover secreções das vias
aéreas

Deixar de aspirar quando necessário pode


levar a obstrução parcial ou completa das vias
aéreas

Aspirar demais pode causar hipóxia ou


piorar hipóxia já existente

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Equipamento Básico

• Via aérea orofaríngea (Guedel)


• Via aérea nasofaríngea
• Vias aéreas de duplo lumen (Combitube®,
PTL®)

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Via Aérea Orofaríngea (Guedel)

• Contra-indicada se
houver reflexo de
engasgo
• Uso temporário
• Não protege a via
aérea

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Via Aérea Nasofaríngea

Quando deve ser usada?


Quais são suas limitações?

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Vias Aéreas de Duplo Lúmen

Como funcionam?

Quais são suas indicações?

E as contra-indicações?

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Intubação Traqueal
• Orotraqueal
• Nasotraqueal
• Digital

Posicionamento inadequado da cânula

Hipóxia, por técnica inadequada

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Intubação com Estabilização da Coluna
Cervical
Quais são as
indicações para
intubação
orotraqueal?

Quando devemos
manter a
estabilização da
coluna cervical?

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Intubação Nasotraqueal

Quando fazer a intubação nasotraqueal?

Sangramento

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Você vai atender uma colisão envolvendo um único
veículo. Uma mulher de 25 anos ficou presa nas fer-
ragens, sentada no banco do motorista. Está cianóti-
ca e sua freqüência ventilatória é 36. Sua ventilação é
ruidosa e os ruídos não melhoram com aspiração nem
com manobras manuais. Os bombeiros calculam que
a extricação demore ainda cerca de 10 minutos.

Como cuidar das vias aéreas desta doente?

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Intubação Face-a-Face

A intubação orotraqueal pode ser


feita por métodos não convencionais
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Você vai atender um operário da construção
civil que caiu de cabeça de uma altura de 7,5
metros (25 pés). Seu escore na GCS é 3. Está
em apnéia, sendo ventilado com ambu. Após
três tentativas, não se conseguiu fazer a
intubação orotraqueal.

Quais são as opções de abordagem das vias


aéreas nesta situação?

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Procedimentos Alternativos em Vias
Aéreas
• Máscara laríngea (ML)
• Intubação digital
• Intubação retrógrada
• Cricotireoidostomia por punção
• Cricotireoidostomia cirúrgica

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Máscara Laríngea
• Vantagens
– Inserção às cegas
– Vários tamanhos

• Desvantagens
– Não previne aspiração
– Falta pesquisa sobre sua
utilidade no pré-hospitalar

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Intubação Digital
• Vantagens
– Inserção às cegas
– Não necessita de material especial

• Desvantagens
– O paciente tem que estar inconsciente
– Exige bastante treino

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Intubação Retrógrada

• Potencialmente útil em situações específicas


• Exige punção da traquéia
• É necessário material especial
• Exige treino para manipular o fio guia
• Difícil se houver distorção da anatomia

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Cricotireoidostomia por Punção
Vantagens
– Facilidade de acesso
– Facilidade de inserção
– Exige pouco material
– Não necessita de cirurgia
– Fácil de treinar
– Se usada apenas por até
45 minutos, não leva a
retenção de CO2

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Cricotireoidostomia Cirúrgica

• Usada como ÚLTIMO RECURSO


• Exige muito treino, conhecimento da
anatomia do pescoço e avaliação contínua
de qualidade (QI/QA)
• Complicações
– Hemorragia
– Lesão de cordas vocais

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Durante um jogo de beisebol, um rapaz de
22 anos levou uma pancada na cabeça com
o bastão. Quando você chega, seu escore
na GCS é 7 (AO-1, RV-1, MRM-5). Ele está
vomitando e fecha a boca com muita força.

Como cuidar das vias aéreas deste doente?

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Intubação com Assistência Farmacológica
(IAF)
• A intubação com assistência farmacológica inclui o
uso de sedação, narcose e curarização
• A intubação de seqüência rápida (ISR) envolve o
uso de curare
• Os benefícios devem superar o risco
• Deve-se dispor de alternativas para permeabilizar
as vias aéreas, em caso de falha
• Até o momento, não está demonstrado de forma
conclusiva que a utilização da IAF no pré-hospitalar
melhore o prognóstico dos doentes

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Intubação com Assistência Farmacológica
• Indicações
– Paciente que necessita de via aérea definitiva,
mas não colabora
• Contra-indicações relativas
– Outra alternativa aceitável de permeabilização
das vias aéreas
– Trauma de face grave
– Deformidade ou edema de pescoço
– Alergia às medicações usadas ou problemas
clínicos que impeçam o uso das drogas

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Drogas

• Pré-tratamento
– Oxigênio
– Lidocaína ou atropina
• Sedativos
– Midazolam, fentanil, etomidate
• Curares
– Succinilcolina, vecurônio, pancurônio

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Oxigênio
• Todo o traumatizado deve receber oxigênio
suplementar
• O objetivo é manter SaO2  95%
• Na dúvida, utilizar dispositivo que forneça
uma concentração de O2 de 85% (FiO2 de
0,85)

Não reconhecer a hipóxia e deixar de a


tratar

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Volume Minuto
• Volume minuto normal (VM)
500 mL (VC) x 12 vpm (FV) = 6000 mL ar/min (VM)

– VM normal: 6000 -7500 mL

O que acontece quando o VC cai para 250 mL?

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Volume Minuto
• Ventilação do paciente 1
VC = 500 mL
FV = 12 vpm
VM = 6000 mL
• Ventilação do paciente 2
VC = 250 mL
FV = 30 vpm
VM = 7500 mL

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O que acontece com o Espaço Morto?
• Espaço Morto = VM
• Paciente 1
VC – VM = 500 mL – 150 mL = 350 mL
FV = 12
Volume de ar que chega aos alvéolos = 4200 mL
• Paciente 2
VC – VM = 250 mL – 150 mL = 100 mL
FV = 30
Volume de ar que chega aos alvéolos = 3000 mL

O ESPAÇO MORTO É IMPORTANTE !

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Volume Minuto

A ventilação alveolar geralmente é inadequada


em traumatizados com freqüência ventilatória
abaixo de 12 ou acima de 30 vpm. Estes
doentes precisam de ventilação assistida.

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Ventilação Assistida
• O objetivo é melhorar a ventilação alveolar
e a oxigenação
• Alternativas
– Ambu – é o equipamento mais usado
– Válvula de demanda controlada por oxigênio
– Ventiladores de transporte

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Ambu
• Mínimo de 800 mL por insuflação
• 95% a 100% de oxigênio (FiO2: 0,95 – 1,0)
• Podem ser necessários 2 ou 3 socorristas
• Manter a estabilização da coluna cervical

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Resumo
• Técnicas básicas
– Técnicas manuais
– Aspiração
– Equipamento básico
• Intubação traqueal – padrão-ouro
• Alternativas
– Vias aéreas de duplo lúmen
– Máscara laríngea
– Intubação retrógrada
• Cricotireoidostomia por punção e cirúrgica

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Resumo

O tratamento agressivo das vias aéreas,


com ventilação e oxigenação adequadas, é
fundamental para melhorar o prognóstico
do doente traumatizado.

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