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Oi, gente!

Como vocês sabem, uma das pós-graduações que faço é na área de nutrição clínica e
estética, que amo! Porém, para a estética funcionar, a saúde deve vir em primeiro lugar
sempre e estar em dia, senão não funciona.

Infelizmente, diariamente vemos o bombardeio da mídia sobre padrões de beleza e


muitas pessoas sucumbem e buscam alcançar um objetivo que não condiz com seu
biotipo.

Pensando nisso, hoje convidamos a psicóloga Verônica Fonteles para falar de um


assunto muito importante: compulsão alimentar. Nesses caso, nutrição e psicologia
andam muito juntas, e também pode haver necessidade de acompanhamento médico.

O texto está super interessante! Olha só o que ela disse:

“A compulsão alimentar trata-se de uma síndrome caracterizada por uma grande


ingestão de alimento em tempo delimitado (período de 2 horas), acompanhado por
perda de controle sobre o que ou o quanto se come. Para caracterizar o diagnóstico, tais
episódios devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana em um período de seis
meses, sem comportamento de compensação para evitar ganho de peso (vomitar ou
expelir o que se ingeriu).

Podemos afirmar que o que caracteriza a compulsão alimentar não é a gula, mas a
relação do sujeito com o que come e com suas emoções.

Durante o episódio de compulsão alimentar, há um sentimento de falta de controle sobre


o comportamento associado à ingestão de grandes quantidades de alimento, mesmo que
o indivíduo esteja sem fome, levando a um grande desconforto. Esse episódio é
sucedido por um intenso mal-estar subjetivo, caracterizado por sentimentos de angústia,
tristeza e culpa.

A terapia comportamental emprega técnicas comportamentais para ajudar na


modificação dos hábitos alimentares. Como exemplos dessas técnicas, podem ser
citadas a automonitoração e o treinamento em resolução de problemas, que ajuda o
paciente a desenvolver estratégias alternativas para enfrentar suas dificuldades sem
recorrer à alimentação inadequada.

Existem algumas perguntas para se ter um parâmetro e identificar se o seu caso pode
ser de compulsividade. Tente responder, criticamente, tais perguntas:
1- Ingiro grande quantidade de alimento, e não tenho controle sobre minha fome, sobre
o que eu como?

2- Isso tem ocorrido pelo menos duas vezes por semana nos últimos seis meses?

3- Como sem sentir fome? Como até me sentir estufado?


4- Sinto culpa após comer?

5- Tenho sentimentos de angústia antes e após comer?

A partir do momento em que você sente que há algo errado, em que a comida não é
apenas um meio de se alimentar e sentir prazer, mas ao contrário, é algo do qual você se
torna dependente e se sente angustiado, precisa comer para ‘curar momentaneamente’
essa angustia é hora de procurar ajuda de um profissional.
O tratamento sugerido é um tratamento multidisciplinar: com psicólogos, psiquiatras,
médicos, nutricionistas e educador físico, cada qual cumprindo uma importante função
no entendimento e tratamento de cura da compulsão alimentar.”

Psicóloga Verônica Fonteles

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