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Prática 2
Belo Horizonte
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 2
4 METODOLOGIA ................................................................................................. 14
5 RESULTADOS ................................................................................................... 15
6 CONCLUSÕES .................................................................................................. 19
1 INTRODUÇÃO
A necessidade de transportar fluidos está presente nos mais variados segmentos
industriais (petroquímico, têxtil, tratamento de água, alimentício, ambiental, entre
outros). Atualmente as empresas buscam o melhor desenvolvimento dos seus
equipamentos para transporte de fluidos, procurando entender os fenômenos físicos
que regem o funcionamento dos equipamentos que irá produzir. Uma maneira de
transportar esses fluidos é com o auxílio de bombas, que podem fornecer energia
suficiente para vencer as forças de atrito e relativas perdas nos sistemas de
tubulações em que o fluido deve percorrer. O tipo de fluido e a perda de carga total
do sistema são fatores que influenciam na escolha do tipo adequado de bomba.
Considerando a importância das bombas para o sucesso de qualquer
produção industrial, além da importância de entender o desempenho de cada
modelo, este relatório apresenta a determinação da curva característica de uma
bomba centrífuga, feita com dados experimentais de leitura de diferença de pressão
para diferentes vazões. As curvas características de uma bomba são de suma
importância para o cliente e empresa, estas curvas são obtidas e fornecidas pelo
fabricante da bomba, na forma de gráficos impressos em catálogos.
Ensaios demonstram que as bombas podem trabalhar para condições diversas
daquelas para as quais foram projetadas, isto é, para diferentes vazões e alturas
manométricas as curvas características das bombas, permitirem o dimensionamento
hidráulico correto.
1.1 Justificativas
Esta prática foi utilizada como forma de aprendizado e demonstração de
funcionamento e comportamento de uma bomba centrífuga, através da análise dos
dados experimentais é possível à construção das curvas características de uma
bomba, mostram as condições operacionais de uma bomba, permitem relacionar a
variação de altura manométrica com a vazão e mostrando que a mesma pode
trabalhar em condições diferentes daquelas para as quais foram projetadas.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Note que esta diminuição da energia cinética é convertida, em parte num aumento
de pressão.
Na prática, a potência do rotor e a taxa de variação de energia do fluido não são
iguais. A transferência de energia entre o rotor e o fluido sofre perdas por sua causa
de efeitos viscosos, de separação do escoamento, de escoamento nas folgas entre
o rotor e a carcaça e de outros efeitos típicos de escoamento tridimensionais. Além
disso, dissipação de energia ocorre em selos e mancais.
Devido á característica complexa do escoamento através de uma bomba centrífuga,
o comportamento real de uma bomba não pode ser previsto, de modo preciso, a
partir de base teórica. Assim, o comportamento real de uma bomba é sempre
determinado por via experimental. A partir deste teste, as características da bomba
são determinadas e apresentadas numa curva denominada curva características da
bomba. Essa informação é essencial para o projeto de sistemas hidráulicos
𝑽
𝑸= (1)
𝒕
Q = vazão volumétrica
V = volume de um fluido
t = Tempo
Também podemos reescrever a equação 4.1 de outra forma, utilizando a velocidade
de escoamento do fluido e a área da secção transversal da tubulação onde ocorre o
escoamento.
𝑸 = 𝑽 × 𝑨 (2)
Q = vazão volumétrica
V = velocidade de escoamento do fluido
A = área da secção transversal da tubulação
7
(𝑷𝒎−𝑷𝒗 )
𝑯𝒎𝒂𝒏 = +𝒊 (5)
𝜸
2.4 Potência
A potência necessária para o acionamento da bomba pode ser calculada pela
equação 3:
(𝜸𝒙𝑸𝒙𝑯𝒎𝒂𝒎 )
𝑵= (6)
ŋ
𝐏 = 𝐕. 𝐈 (7)
P = Potência
V = Tensão
I = Corrente
𝛄.𝐐.𝐇𝐦
𝛈 = 𝐕.𝐈𝐜𝐨𝐬𝛗.𝛈𝐦 (8)
𝛾 = específico do fluido
Q = vazão
Hman = altura manométrica
V = tensão
I = corrente
cos 𝜑 = fator de potência
𝜂m = rendimento médio do motor
2.7 NPSH
A curva de potência x vazão, mostra a relação entre a potência utilizada pela fonte
de energia para movimentar a bomba e vazão fornecida.
A potência utilizada para movimentar a bomba, pode ser calculada pela equação 3 e
4.
Outra curva característica de uma bomba é a de rendimento (η) x vazão. O
rendimento é definido pela razão entre a potência hidráulica e a potência consumida
pela bomba. Pela equação 5 e 2.
E a curva é representada da seguinte forma:
3 PONTO DE TRABALHO.
Para um dado sistema, o ponto de operação da bomba é definido pelo ponto de
interseção da curva da bomba (CB) com a curva do sistema (CS), conforme ilustra o
gráfico a seguir.
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4 METODOLOGIA
A parte prática da experiência consiste em relacionar uma série de medidas de
vazões, para determinadas pressões, com a finalidade de obter a curva
características da bomba.
As medições foram feitas realizadas de modo que o fluxo fosse controlado por um
registro, inicialmente fechado (vazão zero) e obtendo a pressão máxima da bomba.
Aos poucos o registro foi aberto, causando uma variação de pressão, obtendo com
isso os valores de vazão para pressões diferentes.
5 RESULTADOS
Com o intuito de se estudar as características operacionais de uma bomba
centrífuga, foram realizadas as medições, conforme mostradas nas Tabelas 1, para
a obtenção das curvas característica através dos gráficos, H – Q: Variação da altura
manométrica em função da vazão, η – Q: Variação do rendimento em função da
vazão, N – Q: Relação entre potência de acionamento e vazão, podendo assim
avaliar e comparar os mesmos.
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Com os dados obtidos acima, foi possível então plotar a curva característica da
bomba apresentada na figura 8, que evidencia o comportamento da altura
manométrica em função da vazão, foi utilizado a equação 2 e 5 para obter da curva
altura manométrica pela vazão, conforme gráfico abaixo.
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Curva H-Q
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
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Poly. (Curva…
Para esse tipo de bomba, pode-se observar, que quanto menor a vazão, maior a
altura manométrica. Com os da obtidos das tabelas 1 foi montado o gráfico η – Q:
Variação do rendimento em função da vazão, N – Q: Relação entre potência de
acionamento e vazão, pode ser obtido através da equação 2, 5 e 8, conforme
gráfico abaixo.
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Curva η-Q
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
0 0.00005 0.0001 0.00015 0.0002 0.00025 0.0003 0.00035
Poly.…
Pode obter o gráfico da curva potência sobre vazão n-Q através da equação 5 e 7.
50 Curva n-Q
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
0 0.00005 0.0001 0.00015 0.0002 0.00025 0.0003 0.00035
Poly. (Curva…
18
50
16
14
40
12
10 30
8
20
6
4
10
2
0 0
0 0.00005 0.0001 0.00015 0.0002 0.00025 0.0003 0.00035
Log. (Curva N-Q) Log. (Curva N-Q) Poly. (Curva N-Q)
6 CONCLUSÕES
Com base na observação do gráfico nota-se que quanto maior a pressão, menor a
vazão e que quanto maior a vazão, menor a pressão. Tal característica fará com que
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluídos. 4ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 1995, 662 p.
8 ANEXOS – Imagens