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CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO VILLA ETRUSKA


Os abaixo assinados, denominados proprietários e titulares de direito e ação sobre o
CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO VILLA ETRUSKA, situado à Rua do Timbó, 680, Caminho
das Árvores, Salvador/BA, CNPJ 13.759.378/0001-15, firmam a presente CONVENÇÃO
DE CONDOMÍNIO, para a administração, conservação e ordem interna do Edifício, que
se regerá pela Lei nº 4.591/1964, Lei 10.406/2002 e pela legislação posterior
complementar, aprovados por Assembleia Geral, dentro das formalidades legais e do
quórum legal ou convencionalmente previsto. Esta Convenção será devidamente
registrada em Cartório do Registro de Imóveis.

DO OBJETO
Art. 1º A presente tem como objetivo, a formalização das regras do Condomínio do
Edifício Villa Etruska, situado na Rua do Timbó, Salvador/BA, CNPJ 13.759.378/0001-15,
composto de um bloco com 14 andares e três pavimentos a seguir descritos:
a) O primeiro pavimento, situado no nível da rua, destina-se a 32 (trinta e duas)
garagens internas, elevadores e escadas de serviços, subestação, central de gás,
casa de bombas, sala da administração, medidores e dependências para os
funcionários;
b) O segundo pavimento, situado acima do nível da rua, destina-se a 25 (vinte e
cinco garagens internas;
c) O terceiro pavimento, situado acima do nível da rua, destinado a playground
coberto e descoberto, portaria, salão de festas, churrasqueira, campo de futebol,
sanitários, elevadores e escadas;
d) Do primeiro ao décimo quarto pavimento, todos iguais, destinados, cada um, a
quatro apartamentos de living, três quartos, um sanitário social e um na suíte,
circulação, cozinha, área de serviço, quarto e WC de empregada, medindo cada
apartamento, 92,28m² de área privada, 38,03m² de área comum, 142,81m² de
área total incluindo vaga de garagem e 35,248m²de fração ideal.
Art. 2º A utilização das partes comuns e autônomas reserva-se, única e
exclusivamente, para fins residenciais, com expressa proibição de uso para
estabelecimentos comerciais, industriais, políticos ou profissionais de qualquer
natureza.
Parágrafo único: O condomínio no especial, regula-se-á pela presente Convenção e
Regimento Interno, e, ainda, por deliberações das Assembleias Gerais de
Condôminos, doravante aqui denominada e grafada por sua sigla: “A. G. C.”.

DAS COISAS EM CONDOMÍNIO


Art. 3º São partes da área comum do Edifício, ou seja, as quais todos os condôminos
utilizam direta e indiretamente, além das que não ficaram individuadas no título de
propriedade, aquelas especialmente citadas abaixo:

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I – Os lotes de terreno unidos entre si, inscritos no Cartório do 3º Ofício de Registro
de Imóveis desta cidade, sob matrícula nº 31989 respectivamente, onde se encontra
construído o referido edifício;
II – A estrutura física do prédio, constituída de fundações, paredes laterais, mestras,
colunas de sustentação, corredores, pisos de cimento armado, lajes, vigas, escadas,
os montantes, ornamentos, os halls de entrada e saída, calçada, salão de festas;
III – Todo o sistema de canalização inclusive entroncamentos, de luz e força;
constituído de encanamentos de água, esgoto, gás, telefone, condutores de águas
serviçais, as linhas de distribuição de energia elétrica, telefonia, intercomunicação e
sinal de TV/Satélite e demais áreas de lazer, de serviços ou de circulação, e outros
serviços;
IV – Elevadores, poços, calhas, máquinas (casas de bombas hidráulicas, etc.), bem
como todos os outros equipamentos concernentes às instalações elétricas e
hidráulicas;
V – Toda a fachada do edifício;
VI – Tudo que possa constituir, e servir conjuntamente a todos indistintamente e não
constituída parte exclusiva do condômino.
Art. 4º As partes comuns e seus acessórios citados acima são inalienáveis,
indivisíveis e indissociáveis das outras partes do prédio.
Parágrafo único: As partes da propriedade comum a todos os Condôminos são as
referidas no art. 1331 do Código Civil e nos arts. 30, 30-A, 30-B, 30-C, 30-D, 30-E,
30-F, 30-G, da lei n. 4591/64 acrescidos por força da Medida Provisória n. 2.221 de 4
de setembro de 2001.
Art. 5º Os condôminos, na utilização dos bens e serviços comuns, bem como de sua
unidade, prezarão pela conservação, agindo com urbanidade de forma a respeitar o
direito do outro, observando o que prescreve este instrumento, assim como as
condições do título de propriedade.
Art. 6º Os condôminos utilizarão as dependências com cuidado e zelo, pois serão
individualmente responsáveis pelas consequências de seus atos, das pessoas de
seu convívio e daquelas que adentrarem no prédio sob seu convite.
Art. 7º Havendo a necessidade de alienação das partes comuns, alteração da
fachada, alteração da fração ideal, construção de outro pavimento, modificação de
área de uso comum e modificação de área privativa em área comum, deverá ser
observada a aprovação expressa dos condôminos reunidos em assembleia geral,
convocada para esse fim, respeitado o quórum definido pela legislação pátria.
Art. 8º Todas as partes de uso comum, principalmente, entre elas a entrada do
Edifício, hall social, de serviço e dos andares, as escadarias, os elevadores, os
corredores, áreas internas, lajes e telhados de cobertura do Edifício, jardins, entradas
e passagens de automóvel e outras áreas comuns devem estar sempre lindas, livres

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e desimpedidas, sendo vedado o depósito, estacionamento e armazenamento de
qualquer material, ainda que de caráter provisório.
Art. 9º O hall principal e demais dependências comuns destinam-se ao uso dos
Condôminos, seus hóspedes ou visitantes, observando-se o disposto no Regimento
Interno.
Art. 10º Os serviços comuns pagos e mantidos com a contribuição pecuniária de
todos destinam-se exclusivamente ao proveito comunitário, observando-se o disposto
no Regimento Interno.
Art. 11º O salão de festas e a copa destinam-se exclusivamente à realização de
eventos de lazer ou comemorativos do Condomínio ou de seus Condôminos,
observando-se o disposto Regimento Interno.
Art. 12º Todas as manifestações dos condôminos concernentes às áreas comuns,
dos serviços ou bens, serão encaminhadas de forma inequívoca à empresa de
Administração e/ou sindico, para que sejam tomadas as medias cabíveis.

DA PROPRIEDADE EXCLUSIVA

Art. 13º Constituem propriedade exclusiva de cada signatário condômino as suas


respectivas unidades autônomas, bem como as partes eu a constituem internamente
(tubulações, instalações, etc...), nos limites descritos no registro imobiliário, além de
sua respectiva vaga de garagem.
Art. 14º O proprietário e os ocupantes das unidades autônomas terão toda liberdade
para utilizá-las da forma que lhes aprouver, deverão, no entanto, respeitar todas as
cláusulas previstas nesta CONVENÇÃO, os parâmetros morais éticos, costumeiros,
de harmonia, sossego, saúde, bem-estar, segurança, mantendo assim a ordem e
preservando o bom convívio.
Art. 15º As vagas de garagens destinam-se ao estacionamento e guarda de veículos
de passeio (um por vaga), de propriedade ou posse do Condômino, com dimensões
compatíveis à área registrada no seu contrato observando-se o disposto na Lei,
nesta Convenção e no Regimento Interno.
§ 1º O condômino poderá vender ou ceder sua respectiva vaga de garagem a
pessoas residentes ou que venham a residir no Edifício VILLA ETRUSKA, desde que
dotada de matrícula independente no Cartório de Registro Imobiliário, devendo em
quaisquer dos casos notificar por escrito a administração.
§ 2º O condômino poderá ceder temporariamente sua vaga para uso de seu
hóspede, observando-se o disposto nesta Convenção e Regimento Interno.

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS

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Art. 16º São direitos dos Condômino:
I – Utilizar a unidade autônoma de acordo com o destino proposto, qual seja, a
moradia; usando, gozando e usufruindo da mesma, segundo as cláusulas contidas
nesta e o disposto na legislação vigente, prezando pela permanência da estrutura do
prédio, e de todas suas características. Zelando, também, por sua vaga de garagem
destinada, exclusivamente, para a guarda de automóveis de passeio ou barcos,
observadas as suas dimensões;
II – Utilizar todos bens, serviços e áreas comuns do edifício de forma a não
impossibilitar o uso dos outros condôminos, pautando seus atos em consonância
com s normas de boas maneiras;
III – Resguardar exclusivamente para si, e seus familiares, as chaves de acesso e de
uso no prédio, devendo comunicar imediatamente ao síndico, quaisquer extravio das
mesmas;
IV – Examinar, a qualquer tempo, os livros, arquivos e documentos, devendo fazê-lo,
por escrito, ao síndico a fim de caracterizar a transparência do ato. O exame descrito
ocorrerá na sede da administração, não sendo possível sua retirada sob qualquer
argumentação ou finalidade.
V – Manifestar-se em qualquer tempo sobre a Administração do Condomínio,
apresentar propostas, opinar sobre os assuntos de interesse geral do Condomínio
fazendo-o sempre por via escrita; inclusive no que se refere à aquisição de bens ou
contratação de serviços;
VI – Solicitar da administração uma adequada manutenção das partes comuns;
VII – Participar das A.G.C. (ordinárias e extraordinárias) expressando livremente sua
opinião nas questões em pauta, tendo direito ao voto, desde que esteja quite com
suas obrigações condominiais;
Art. 17 São deveres dos Condôminos:
I – Cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção e o Regimento Interno do
Condomínio, bem como as deliberações aprovadas em A.G.C. e as decisões
administrativas do síndico, possibilitando com isso a plena satisfação do disposto no
“caput” do artigo primeiro desta Convenção;
II – Usar a unidade autônoma de modo a não prejudicar o direito ao sossego e a
utilização das demais unidades, restando, por conseguinte, o dever dos condôminos
em não locar, ceder ou transferir tais unidades para atividades incompatíveis com as
residenciais, ou que possam prejudicar os demais, causando ruídos e outros
incômodos ou ainda permitir o acesso a pessoas de conduta inadequada com a
moral e bons costumes;
III – Não usar as garagens nem permitir que sejam usadas senão exclusivamente
para os fins que se destinam;

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IV – Não deixar estacionados, sob qualquer pretexto ou para qualquer fim, veículos
nos acessos ou pátios de uso comum. Cada Condômino poderá ocupar apenas as
vagas a que tem direito, sejam, elas emprestadas ou adquiridas;
V – Não depositar inflamáveis nas garagens e nem fazer ou permitir que façam
consertos, lubrificações ou outro tipo de manutenção que não seja aquela
emergencial para possibilitar a retirada do veículo. É permitida a lavagem de
automóveis ou barcos desde que seja na respectiva vaga e com o uso de balde, de
modo a causar o menor consumo possível de água;
VI – Não utilizar áreas visíveis do exterior do edifício, para estender roupas, tapetes
ou congêneres, assim como afixar antenas exceto das empresas de TV por
assinatura, desde que não possua fiações visíveis, entre outros, os quais possam
cair ou causar poluição visual. A janela dos apartamentos, também, é considerada
área visível;
VII – Não jogar ou despejar nenhuma substância ou coisa (papéis, lixo, resíduos
alimentares, entre outros) pela janela ou basculantes, sob risco de prejudicar áreas
comuns e públicas;
VIII – Acomodar os detritos (papéis, lixo, resíduos alimentares, lâminas ou objetos
cortantes entre outros) em embalagens plásticas e apropriadas, nos cestos de lixo
existentes em cada andar para coleta nos horários estabelecidos no Regimento
Interno;
IX – Não decorar as paredes, portas e esquadrias externas com cores diversas das
empregadas no Edifício; não substituir os vidros, esquadrias e grades da fachada por
outros de qualidade diversa, nem despolir os vidros com qualquer processo de
gravação, pintura ou colagem de papéis, ou pintar nos vidros, letreiros ou anúncios,
enfim, respeitar o padrão de decoração e pintura das fachadas, janelas, e outros
adornos que estejam no exterior do prédio;
X – Não instalar nenhum objeto pessoal nas áreas comuns, facultando somente,
tapetes e objetos estritamente necessários, de forma a não impedir o trânsito dos
outros condôminos;
XI – Requisitar autorização do síndico para instalação de toldos nos apartamentos
que se localizem na fachada do poente, os quais deverão seguir a mesma
padronização daqueles existentes;
XII – Não utilizar os funcionários do Edifício para serviços particulares em sua
unidade autônoma, ou fora dela, durante horário de expediente dos mesmos;
XIII – Manter seus animais domésticos de pequeno porte, inclusive as aves canoras,
exclusivamente nas dependências internas da unidade residencial, sendo-lhes
vedado permanência ou circulação nas áreas comuns do Edifício, transportando-os
pelas escadas ou elevador de serviço;
XIV – Manter os animais descritos no inciso XIII, vacinados e em boas condições de
higiene, bem como zelar para que não incomodem os demais condôminos;

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XV – Garantir a segurança das respectivas propriedades autônomas e áreas
comuns, sem guardar, armazenar ou fabricar substâncias tóxicas ou ilícitas,
instalações ou aparelhos que sejam nocivos à saúde e integridade física das pessoas
ou da coletividade, ou que causem danos estruturais ao edifício, prejudicando sua
solidez e segurança;
XVI – Não utilizar produtos nocivos à saúde, para limpeza de áreas comuns,
próximas ou mesmo de acesso às unidades autônomas, evitando também o
transporte e a manutenção dos mesmos nestas áreas;
XVII – Zelar pela segurança do edifício, protegendo o seu aspecto estrutural e as
lajes, usando apenas, material, aparelhagem ou similares com peso inferior a 200 kgf
por metro quadrado.
XVIII – Solicitar previamente ao síndico previamente ao síndico, por escrito, a
autorização para instalação das antenas de TV por assinatura, ou internet banda
larga, a fim de ser orientado dos procedimentos cabíveis ao caso, bem como
proteger outras instalações existentes;
XIX – Manter os dados cadastrais de sua unidade atualizados (nome completo dos
moradores, parentesco, nome dos colaboradores domésticos) comparecendo sempre
que solicitado pela administração;
XX – Realizar o pagamento de todas as despesas comuns de rateio do Condomínio,
estabelecidas com o nome de taxas ordinárias, extraordinárias, cotas de consumo,
bem como outras permitidas nesta Convenção e aprovadas em A.G.C., até o dia 05
de cada mês;
XXI – Facilitar o acesso do síndico ou preposto por este indicado na unidade
autônoma quando se fizer necessário, ou seja, quando houver riscos para outrem,
para a estrutura geral do Edifício, visando a manutenção e segurança;
XXII – Comunicar imediatamente ao síndico ou ao administrador a ocorrência de
qualquer moléstia grave ou contagiosa em sua propriedade autônoma;
XXIII – Proibir que suas crianças e adolescentes façam algazarras, brincadeiras ou
jogos fora da área destinada para tal fim;
XXIV – Comunicar previamente à administração a ocorrência de mudança,
consertos, reformas, a presença de prestadores de serviços contratos para a
atividade, o transporte de cargas ou objetos volumosos, de acordo com os prazos e
locais estipulados pelo Regimento Interno;
XXV – Informar aos prestadores de serviço (pedreiros, pintores e técnicos em geral),
das situações descritas no inciso XXIV, a necessidade de utilizar as escadas ou
elevador de serviço, apenas, durante a execução da atividade e vestidos com seus
trajes de trabalho;

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XXVI – Ter acesso ao hall de entrada e elevador social adequadamente vestido,
devendo utilizar o de serviço sempre eu usar traje de banho ou de prática de
atividades físicas;
XXVII – Respeitar o horário de silêncio, qual seja, das 22:00 às 08:00 h.

DOS ENCARGOS E CONTRIBUIÇÕES PARA DESPESAS DE CUSTEIO OU


EXTRAORDINÁRIAS

Art. 18º Caberá a todos os condôminos, proprietários das unidades autônomas e/ou
inquilinos, o pagamento das taxas relacionadas com as áreas comuns do edifício,
bem como o prêmio do seguro, os encargos da administração, as despesas de
utilização, conserto e de uso normal dos bens e serviços comuns, como bombas,
elevadores, etc. denominadas de despesas comuns.
Art. 19º Constituem despesas comuns do Condomínio:
I – Aquelas relativas à conservação, à manutenção, reparações ou reconstruções das
coisas comuns;
II – Os impostos e taxas que incidam sobre as coisas comuns;
III – Os encargos junto a Administradora contratada;
IV – O valor devido pelo consumo de energia elétrica, água, telefone da portaria e
das coisas comuns perante às instruções convencionadas;
VI – As decorrentes de encargos sociais e trabalhistas contratados pelo próprio
condomínio;
VII – Outras que se fizerem necessárias e sejam devidamente aprovadas em A.G.C.
Art. 20 – Os condôminos concorrerão, mensalmente, em partes iguais, para o
custeio das despesas comuns até o dia 5 (cinco de cada mês).
§ 1º A falta de pagamento na data do vencimento implicará em multa de 2% (dois por
cento) e mais o juro moratório de 1% (um por cento) ao mês, contado da data do
vencimento do respectivo prazo, incidindo sobre o valor corrigido monetariamente
pelos índices oficiais vigentes à época da obrigação, sem prejuízo de sua cobrança
judicial, conforme legislação em vigor.
§ 2º O condômino que der causa ao aumento das despesas comuns, por sua
responsabilidade, pagará o excesso correspondente.
Art. 21 – O proprietário da unidade se responsabilizará pelo pagamento da despesas
ou o conserto dos danos ocorridos nas áreas comuns que por quaisquer motivos
ocasionar.

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Art. 22 – Caso fique comprovado que o dano resultante não foi em decorrência do
uso da respectiva unidade autônoma, as despesas entrarão no cômputo das
despesas condominiais.
Art. 23 – Quaisquer obras relacionadas ao condomínio, bem como a forma de
pagamento, deverão ser aprovadas em assembleias convocadas para este fim,
respeitando o quórum definido pela Legislação Pátria.

DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE DAS DESPESAS

Art. 24 – O exercício financeiro será de 12 (doze) meses, de setembro a agosto,


cabendo ao síndico preparar o orçamento para o exercício seguinte, estimando
despesas e fixando a receita do Condomínio, apresentando-o para aprovação em
A.G.C.
Parágrafo único – A provisão poderá ser reajustada por A.G.C. extraordinária com
aprovação da maioria relativa, ou seja, a metade e mais um dos presentes, para as
despesas emergenciais, assim consideradas pelo Conselho Fiscal e ratificadas por
deliberação da A.G.C.
Art. 25 – Será mantida conta bancária em nome do condomínio devendo ser
movimentada pelo síndico e subsíndico em conjunto, submetidas, quando se fizer
necessário, do acompanhamento do Conselho Fiscal.
Art. 26 – Será mantido um Fundo de Reserva, correspondente a 10% (dez por cento)
da taxa ordinária, destinado à amortização das despesas não previstas pela A.G.C.
durante a previsão orçamentária.
§ 1º O Fundo de Reserva será mantido em conta bancária remunerada (conta-
poupança) ou fundo de investimento.
§ 2º O repasse do Fundo de Reserva para a conta remunerada será feito na
proporção dos valões arrecadados no mês anterior.

Art. 27 – O saldo disponível das contas do Condomínio será mantido em conta


corrente ou de poupança que permitam saques para pagamentos das despesas.
§ 1º O síndico poderá dispor de quantia equivalente até 300% da taxa ordinária
vigente na época do desembolso, com o objetivo de administrar as pequenas
despesas diárias ou que venham surgir, cujo pagamento e utilização deve ser
comprovado por recibos, notas fiscais e apresentadas no balancete mensal.
§ 2º Os valores disponíveis como saldo excedente na conta do condomínio, após o
término de uma gestão serão incorporados ao exercício seguinte, caso não haja
alguma previsão de gastos estipulada pela A.G.C.

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DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 28 – O síndico e o subsíndico serão eleitos através de Assembleia Geral


Ordinária, convocada para isso e exercerão seus mandatos por um ano, sendo
permitida a reeleição até três vezes consecutivas.
§ 1º O subsíndico terá as mesmas atribuições do síndico no caso de impedimento
deste, bem como manter conta bancária conjunta com o mesmo em nome do
Condomínio.
§ 2º Os serviços de administração do Condomínio poderão ser delegados a terceiros,
Condôminos, administradoras pessoas físicas ou jurídicas estranhos ao Condomínio,
porém sob a fiscalização e superintendência do síndico.
Art. 29 – O síndico eleito e nomeado deve ter funções:
I – Representar o condomínio judicial e extrajudicialmente, seja de forma passiva
seja ativa; e praticar todos os atos de defesa da Lei, da Convenção, do Regimento
Interno, e das deliberações das A.G.C.;
II – Exigir o cumprimento integral desta convenção, bem como do que for
convencionado nas Assembleias;
III – Realizar a ordenação de tudo que for necessário dentro do prédio o qual está
instituído o condomínio, ressalvando-se que tais reparos serão feitos nas áreas
comuns;
IV – Convocar as Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;
V – Assessorar as pessoas ou empresas às quais tenham sido delegado os atos
administrativos ou judiciais, citados no § 2º do art. 29, nesta convenção;
VI – Movimentar em conjunto com o subsíndico as contas bancárias em nome do
condomínio.
Art. 30 – Não poderá se candidatar ao cargo de síndico ou subsíndico o Condômino
que não estiver quite com suas obrigações condominiais.
Parágrafo único – Os condôminos, também, são considerados inadimplentes, para
fins de eleição, quando tenham acordos judiciais ou extrajudiciais, aguardando o
cumprimento e quitação da obrigação ou que por algum motivo estejam em
pendência com as taxas condominiais.
Art. 31 – O síndico que cometer fato grave conforme o art. 22, § 5º, da lei n.4.591/64
ou art. 1.349 do Código Civil, poderá ser destituído pelo quorum de maioria absoluta
em A.G.C., em sessão extraordinária especialmente convocada.
Parágrafo único – No caso de destituição ou impedimento do síndico, o subsíndico
deverá assumir e convocar A.G.C. no prazo máximo de 60 dias, para eleição de outro

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síndico que completará o mandato do destituído. No caso da impossibilidade do
subsíndico, caberá ao Conselho Consultivo Fiscal esta tarefa.
Art. 32 – O síndico é isento do pagamento mensal de sua quota-parte, referente às
despesas comuns (ordinárias) de manutenção do Condomínio.
Parágrafo único – O síndico, contudo, deverá contribuir mensalmente com os
valores correspondentes a despesas extraordinárias e ao consumo de gás.
Art. 33 – O síndico não é responsável pessoalmente pelas obrigações que tenha
contraído em nome do Condomínio, no regular exercício de suas funções;
responderá, porém, pelos prejuízos a que der causa, por dolo, ou por culpa, bem
como pelos atos que excederem às suas atribuições.

DAS ATIVIDADES DE COMPETÊNCIA DO SÍNDICO


Art. 34 – Compete, também, ao síndico em conjunto ao subsíndico:
I – Cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção do Condomínio, o Regimento Interno
e as deliberações das A.G.C.;
II – Exercer os atos de gestão do Edifício no que concerne à administração de
empregados ou terceirizados, e do patrimônio comum; à manutenção e
aperfeiçoamento das condições de segurança, disciplina, ordem e moralidade do
Condomínio, e, ainda, à boa execução e funcionalidade dos serviços comuns;
III – Executar fielmente as disposições orçamentárias aprovadas pela A.G.C.;
IV – Contratar seguros contra incêndios e outros sinistros que causem destruição no
todo ou em parte do Condomínio, abrangendo todas as unidades autônomas e partes
comuns;
V – Contratar e demitir funcionários, bem como transigir em matéria de indenizações
trabalhistas, salvo no caso da gestão ser entregue a uma administradora a quem
caberá estas atribuições, cabendo-lhe, nesse caso, a responsabilidade de
fiscalização para evitar irregularidades que afetem o condomínio, inclusive,
judicialmente;
VI – Substituir as empresas contratadas que não demonstrem qualidade nos serviços
prestados, prazos ou custos, desde que não haja acréscimo nas despesas previstas
no orçamento;
VII – Manter os balancetes mensais contáveis fiscais, organizados e rubricados pelo
Conselho Consultivo Fiscal, subsíndico e síndico, ressaltando a transparência de
seus atos ante a verificação de Condômino interessado, na forma prevista no art. 16,
e incisos IV e V, desta convenção;
VIII – Disponibilizar a requerimento do Condômino o arquivo de documentos do
Condomínio contendo: notas fiscais, recibos, editais, orçamentos, guias de
recolhimento de impostos ou taxas, extratos bancários e demais documentos. O
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exame dos documentos será agendado com o escritório contábil, onde será
realizado;
IX – Encaminhar aos condôminos a cobrança mensal da taxa condominial, em tempo
hábil para o devido pagamento;
X – Cobrar, inclusive em juízo, as contribuições devidas pelos condôminos, de
natureza normal ou extraordinária, e dar-lhes a aplicação necessária ao bom
funcionamento dos serviços do Condomínio;
XI – Prestar contas ao da sua administração perante a A.G.C., ao final de cada
exercício e apresentar orçamento, submetendo-o à aprovação da mesma para o
exercício seguinte;
XII – Recolher todos os tributos e taxas que incidam sobre o Condomínio. A
administradora contratada pode realizar este ato, desde que esteja previsto no
contrato de prestação de serviços;
XIII – Ordenar reparos, manutenção e serviços necessários à segurança e
conservação do patrimônio comum, até o limite de três vezes o valor da taxa
condominial ordinária vigente;
XIV – Convocar o Conselho Consultivo Fiscal, quando o serviço exceder o limite
fixado no inciso anterior ou quando se tratar de despesas urgentes, limitadas até o
montante equivalente a cinco taxas ordinárias vigentes, cuja inexecução acarrete
prejuízo manifesto;
XV – Convocar a A.G.C. quando o serviço exceder o limite fixado no inciso anterior
em aquisições e obras de manutenção de caráter não emergencial, que deverão ser
apreciadas para aprovação, cuja avaliação depende, no mínimo, de três orçamentos;
XVI – Todos os atos de comunicação entre os condôminos serão consubstanciados
nas Assembleias a serem realizadas. Desta forma, constarão em ata, todas as
manifestações nestas deliberadas;
XVII – Priorizar o pagamento de pessoal e encargos legais, caso não haja recursos
financeiros suficientes para quitar todas as despesas nas datas oportunas, sendo
esta hipótese considerada no regime de auto-gestão;
XVIII – Entregar ao seu sucessor, através de termo de posse do mandato de síndico
os encargos, os livros e documentos referentes à administração que se encerra, bem
como as anteriores e que estejam sob sua guarda.

DO CONSELHO CONSULTIVO FISCAL

Art. 35. O Conselho Consultivo Fiscal será composto por três membros efetivos,
Condôminos eleitos anualmente pela mesma A.G.C. que eleger o síndico e

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subsíndico permitida a reeleição nas mesmas condições destes, que exercerão
gratuitamente as suas funções.
Art. 36. Não poderá se candidatar ao cargo de conselheiro o Condômino que estiver
em atraso com suas obrigações condominiais, na forma do dispositivo do art. 30 e
parágrafo único desta convenção.
Art. 35. Compete ao Conselho Consultivo Fiscal:
I – Assessorar o síndico, como órgão consultivo do mesmo, na solução dos
problemas que digam respeito ao Condomínio, principalmente no que tange a gestão
financeira, gastos e despesas;
II – Examinar mensalmente as contas do Condomínio;
III – Elaborar a previsão orçamentária em auxílio ao síndico;
IV – Fixar os salários dos empregados do Condomínio, por promoção ou conforme o
teto base da categoria homologada através do dissídio coletivo, considerando-se o
regime de autogestão;
V – Analisar propostas para emendas à Convenção ou Regime Interno;
VI – Julgar os recursos interpostos pelos condôminos penalizados por infrações ao
Regimento Interno;
VII – Analisar propostas para aquisição de bens ou contratação de serviços,
modernização, manutenção preventiva e reformas do Edifício e seus acessórios,
antes de submetê-las a apreciação da A.G.C. Caso tenha partido do Condômino,
conforme permissão do art. 16 incisos VI e VII, ele deverá ser chamado a participar
da reunião em que ocorrer a análise.

DA ASSEMBLEIA GERAL DE CONDÔMINOS

Art. 38. A A.G.C. Ordinária realizar-se-á no mês de agosto de cada ano, na sede do
Condomínio, em data escolhida pela Administração e terá por objeto:
I – Deliberar sobre as matérias inscritas na ordem do dia;
II – Discutir e votar as contas e o relatório da administração relativa ao ano anterior;
III – Discutir e votar o orçamento das despesas para o ano em curso, fixando fundo
de reserva se for o caso;
IV – Eleger anualmente o síndico, subsíndicos e Conselho Consultivo Fiscal.
Parágrafo único: Havendo silêncio do síndico, subsíndico e conselho consultivo
fiscal sobre a convocação na época determinada, será facultado aos condôminos
fazê-lo obedecendo à contagem de 1⁄4 (um quarto) dos Condôminos votantes.

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DA ASSEMBELEIA GERAL EXTRAÓRDINARIA

Art. 38. É da competência das Assembleias Gerais Extraordinárias:


§ 1º Quanto às A.G.C. extraordinárias, realizar-se-ão tantas quantas necessárias
para a realização dos interesses gerais do Condomínio;
§ 2º As A.G.C. ordinárias ou extraordinárias serão convocadas mediantes Aviso de
Convocação a ser fichado no quadro de avisos do prédio;
§ 3º Deverá haver um prazo mínimo de 08 (oito) dias entre a data da postagem ou do
protocolo de carta de convocação e a data da realização da A.G.C.;
§ 4º Da convocação deverá constar: local, data e hora da reunião, o quorum
necessário e a ordem do dia. As convocações das assembleias gerais ordinárias
serão acompanhadas de cópias do relatório e das contas da administração;
§ 5º A convocação para as Assembleias será afixada no quadro de aviso no hall da
garagem.
Art. 40. Ressalvadas as exceções previstas em lei e nesta Convenção, a A.G.C.
instalar-se-á em primeira chamada com Condôminos que representem maioria de
sua totalidade, ou com qualquer número em segunda chamada, 30 (trinta) minutos
após a hora prevista na convocação.

DOS PROCEDIMENTOS PARA A A.G.C.

Art. 41. As A.G.C. serão presididas por um Condômino especialmente eleito, o qual
escolherá dentre os presentes o Secretário.
Parágrafo único: É vedado ao síndico presidir ou secretariar os trabalhos, salvo se
não houver voluntário, constatando-se da ata esse esclarecimento.
Art. 42. O livro para registro de atas deverá ser escriturado por ocasião da realização
da A.G.C., cujo texto deve relatar sobre os assuntos deliberados na sessão, os
protestos ou solicitações emitidas pelos participantes, citando-se nome e número do
apartamento a que pertence. As atas poderão ser digitadas, em folhas apartadas,
todas rubricadas pelos participantes e organizadas em uma pasta, seguindo a ordem
cronológica.

DAS DELIBERAÇÕES

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Art. 43. A cada unidade autônoma corresponderá, também, ao mesmo número de
votos nas A.G.C.:
§ 1º Se uma unidade autônoma tiver mais de um proprietário, escolherão entre estes
o Condômino que os representará;
§ 2º Não poderão votar nas deliberações os Condôminos que não estiverem quites
no pagamento de suas contribuições, ou multas e juros que lhes tenham sido
impostas, inclusive mediante cumprimento de acordo ou decisão judicial.
Art. 44. Para as votações nas A.G.C. o Condômino poderá se fazer representar por
procurador devidamente credenciado, através de instrumento particular de
procuração, excluindo-se dessa titularidade os membros da administração do
condomínio (síndico, subsíndico e Conselho Consultivo Fiscal). Ao mandatário só
cabe o poder de representação de uma unidade residencial.
§ 1º Será aceita a procuração transmitida por faz ou e-mail, via Internet, devidamente
endossada por pessoa capaz, segundo definição do art. 7º do C.P.C., e do art. 5º e
incisos do Código Civil, que mantenha parentesco com o mandante, ou ainda, por
outro Condômino a sua escolha que não poderá agir como mandatário;
§ 2º Será dispensada a exigência de procuração a pessoa capaz, segundo definição
do art. 7º do C.P.C., e do art. 5º e incisos do Código Civil, que mantenham
parentesco com o mandante (filhos, pais, cônjuges, companheira) com o mandatário
e residam no Edifício.
Art. 46. As deliberações, resultantes da Assembleia e registradas em ata, serão
comunicadas aos Condôminos em documento afixado no quadro de avisos, através
de correspondência às unidades e protocolada em livro de registro.
I – Os proprietários que não residem no condomínio tomarão ciência das decisões
por carta registrada, via correio, para o endereço fornecido pelo proprietário ao
informar sua mudança da unidade, em até 08 (oito) dias após a realização da A.G.C.;
II – O condomínio não se responsabiliza pela falta das informações, nos casos em
que os proprietários não comunicarem o endereço atualizado, valendo para ausência
ou insuficiência de endereço a publicação do documento no quadro de avisos;
III – O Condômino poderá requerer, por escrito, ao síndico, receber as cópias das
convocações, comunicações, circulares, deliberações de A.G.C., editais, informativos
e outros, pela internet, enviando para isso o respectivo e-mail atualizado, provedor da
Internet e, obrigatoriamente, comunicando à Administração do Condomínio o seu
recebimento.

DOS SEGUROS

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Art. 48. O Edifício será segurado, anualmente, contra incêndio ou qualquer outro
sinistro, que o destrua no todo ou em parte, mediante contrato de seguros firmado
com a seguradora escolhida pela A.G.C. ou pela administração. A abrangência do
seguro alcança todas as unidades autônomas e partes comuns, computando-se o
prêmio nas despesas ordinárias do condomínio.
Parágrafo único: Cada Condômino, individualmente, poderá fazer o reforço do
seguro residencial, suas benfeitorias ou melhoramentos introduzidos na propriedade
autônoma, arcando com as respectivas despesas adicionais.
Art. 49. Ocorrido o sinistro total ou que destrua mais de dois terços das partes da
edificação, ou menos em casos de menores proporções, se assim for decidido, pela
maioria dos Condôminos, será convocada uma A.G.C. extraordinária com maior
urgência possível, quando será eleita uma comissão de três Condôminos e com
poderes para:
I – Receber indenizações e depositá-las em nome do Condomínio em um banco
escolhido pela A.G.C.;
II – Abrir concorrência para reconstrução do Edifício ou de suas partes destruídas
comunicando o resultado à A.G.C.;
III – Acompanhar a reconstrução até o final representando os Condôminos, além das
especificadas, serão observadas conforme as determinações dos artigos 13º e 18º
da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, art. 1.346 do Código Civil (Lei nº
10.406/02).
Art. 50. Na hipótese de a propriedade autônoma sinistrada que tenha contrato de
promessa de compra e venda pendente de pagamento, terá a indenização paga
seguindo o critério:
a) O promitente vendedor receberá o valor total que se encontrava pendente no
cumprimento do contrato de compra e venda;
b) Promitente vendedor receberá o saldo restante após a quitação de seu débito,
cabendo-lhe o direito à escritura definitiva da sua unidade autônoma.
Art. 51. O síndico deliberará a respeito do seguro de responsabilidade civil e
acidente de trabalho, atendidas as normas da legislação respectiva, em vigor.

DAS PENALIDADES

Art. 52. O Condômino que violar as disposições legais, as regulamentações ora


convencionadas, bem como as deliberadas em A.G.C. ficará sujeito à sanção
punitiva, podendo apresentar recurso a ser apreciado na próxima A.G.C. desde que o
faça por escrito no livro de ocorrências, dentro do prazo de 15 (quinze) dias a contar
do recebimento de sua notificação.

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§ 1º As multas impostas pelo síndico e contestadas mediante recurso registrado no
livro de ocorrências serão objeto de nova apreciação na primeira A.G.C. que se
realizar, a qual decidirá em última instância;
§ 2º O pagamento da multa não eximirá o infrator de repor as causas ao estado
anterior ou, não o fazendo, indenizar a massa condômina as despesas efetuadas
com esse fim;
§ 3º As penalidades para infração à Convenção ou Regimento ficam estipuladas,
proporcionalmente à gravidade da mesma;
§ 4º Com fundamento no que determina o Art. 1337 e o parágrafo único do Código
Civil, convocar-se-á uma A.G.C. para deliberar sobre a qualificação de condômino
que apresente comportamento antissocial, definindo-se a aplicação da multa.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 53. O Condômino deverá cientificar-se da Convenção e Regimento Interno,


confirmando o recebimento de sua respectiva cópia através de assinatura em livro ou
folha de registro de protocolo, bem como das deliberações das A.G.C..
§ 1º O Condômino não poderá eximir-se de culpa alegando desconhecimento da Lei,
da Convenção, do Regime Interno ou das deliberações das A.G.C.;
§ 2º O Condomínio Villa Etruska não responde pelos danos causados por
Condôminos, seus dependentes, hóspedes ou visitantes, ou terceiros que tiveram
acesso às áreas do Condomínio trazidos ou convidados por quaisquer Condôminos.
Art. 54. Os reparos efetuados nas instalações hidráulicas, elétricas inseridas nas
paredes, pisos ou tetos da parte comum ficará a cargo do Condomínio.
Parágrafo único – Constatado o dolo ou culpa do proprietário ou morador da
unidade autônoma como causador do dano, seu proprietário responderá pela
reparação dos danos causados.
Art. 55. Os funcionários têm autoridade para fazer cumprir a Convenção, o
Regimento e as decisões das A.G.C., na ausência do síndico e subsíndico ou a
pedido destes, solicitando em nome do Condomínio a cessação da infração.
§ 1º Tem autoridade para impedir o acesso de qualquer veículo que não o do
Condômino, ou por este autorizado de forma comprovada;
§ 2º Deverá registrar as ocorrências anormais e violações à Lei, à Convenção ou
Regimento Interno em livro próprio assinando-a juntamente com o reclamante, caso
haja.
Art. 56. A solução para os casos omissos será decidida em A.G.C., analisando-os a
luz da legislação vigente e modificação dos costumes.

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Art. 57. Para todos os fins e sujeições legais ou convencionais, o síndico bem como
os demais componentes do Conselho Consultivo Fiscal são antes de tudo,
Condôminos em igualdade de condições com os demais, portanto, sem privilégios
que não sejam os previstos ou concedidos por deliberação de A.G.C.
Art. 58. Para todos os feitos e efeitos de direito esta Convenção passa a viger após
discussão e votação pela A.G.C., realizada em 24/10/2007, revogando as
disposições em contrário estabelecidas em Convenção ou Minuta de Convenção em
Matrícula ou Registros anteriores.
Art. 59. Fica eleito o foro da Comarca de Salvador/BA como domicílio imutável dos
Condôminos, com renúncia expressa de qualquer outro, por mais privilegiado que
seja, para serem dirimidas quaisquer divergências decorrentes da interpretação ou
aplicação das cláusulas da presente Convenção.
Art. 60. E assim justas e convencionadas, o síndico, subsíndico, Conselho
Consultivo Fiscal e proprietários firmam a presente Convenção em duas vias de igual
teor e forma, para que surta seus efeitos jurídicos e legais, conforme a aprovação em
A.G.C. realizada no dia 24/10/2007.

REGIMENTO INTERNO DO EDIFÍCIO VILLA ETRUSKA


CAPÍTULO I – DA FINALIDADE E PREVISÃO LEGAL

Art. 1º. Este Regulamento, aprovado pelos condôminos presentes na Assembleia


Geral Extraordinária do Condomínio Edifício Villa Etruska, realizada em 24/10/2017,
tem como finalidade disciplinar a conduta e o comportamento de todos quantos
residem nesse edifício, formalizado em conformidade com o que determina a Lei
4.591/64, Lei 10.406/02 e outras posteriores, assim como os dispositivos que
integram a Convenção Condominial.

CAPÍTULO II – DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 2º São direitos dos Condôminos:


I – Usar, usufruir e dispor de sua respectiva unidade autônoma e vaga de garagem,
de acordo com as condições previstas na CONVENÇÃO e no presente regimento,
devendo ser respeitadas as normas de boa conduta, comportamento e
relacionamento de vizinhança, não comprometendo a segurança, higiene, o bem-
estar do CONDOMÍNIO EDIFÍCIO VILLA ETRUSKA e coproprietários.

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II – Usar, usufruir com tranquilidade, conforto e segurança, das partes e coisas
comuns, sem impedimento e limitação deste direito aos demais condôminos;
III – Participar ativamente nas relações e atividades condominiais, exprimindo a
qualquer tempo e livremente suas opiniões, sugestões e reclamações que afetem as
partes comuns, com o devido registro em livro de ocorrências disponível na portaria;
IV – Registrar em livro de ocorrência as situações que afetem o direito de vizinhança
ou prejudiquem o uso da respectiva unidade residencial;
V – Solicitar ao Síndico, Subsíndico e Conselho Fiscal, por escrito, a solução de
situações que necessitem de aprovação da Assembleia, bem como poderá denunciar
as irregularidades no cumprimento das disposições deste Regimento Interno ou da
Convenção do Condomínio.
Art. 3º São deveres dos Condôminos:
I – Conhecer, cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção do Condomínio, o
Regimento Interno, prestigiar, respeitar e acatar as decisões administrativas do
Síndico e do Subsíndico, seus prepostos, e, ainda àquelas deliberadas por
Assembleia Geral de Condôminos (A.G.C.) ordinárias ou extraordinárias;
II – Facilitar o acesso do síndico, subsíndico, membro do Conselho Consultivo Fiscal
ou de funcionário da Administradora, para inspeções relacionadas com o interesse
coletivo que, eventualmente, se façam necessárias em sua unidade autônoma.

CAPÍTULO III – DOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Art. 4º Os proprietários e moradores das unidades residenciais devem submeter-se


aos procedimentos de segurança interna:
I – Os prestadores de serviço às unidades terão seu acesso controlado, e devem
preencher, obrigatoriamente, ficha específica e usar o crachá que será
disponibilizado pela portaria;
II – O acesso de visitantes e ou prestadores de serviço aos apartamentos deverá
contar com o consentimento expresso do morador, através de solicitação da portaria
pelo interfone;
III – É verdade a entrega de serviços DELIVERY (pizza, fámarcia, restaurantes,
jornais, floricultura, etc...) no interior da unidade residencial, havendo exceção
apenas para transporte de água mineral ou produto de difícil transporte (submetido à
identificação e cadastramento na portaria);
IV – É vetado aos condôminos solicitarem aos porteiros e demais funcionários do
Condomínio que efetuem a guarda das chaves de suas unidades residenciais, ainda
que estejam desocupadas;

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V – O condomínio não se responsabiliza pela entrega ou recebimento de objetos
deixados na portaria. A exceção desta regra envolve apenas os conteúdos entregues
pelos correios ou órgãos de idoneidade comprovada na sociedade;
VI – É de responsabilidade do proprietário ou morador informar a portaria sobre a
existência de hóspedes em sua residência, a fim de providenciar o seu acesso à
unidade sem a necessidade de comunicação por interfone;
VII – É de responsabilidade do proprietário e locatário o gerenciamento e distribuição
das chaves de entrada e controle remoto (garagem) aos moradores de sua unidade
residencial.

CAPÍTULO IV – DA LOCAÇÃO DE UNIDADES

Art. 5º O proprietário que dispor sua unidade para locação deverá anexar ao contrato
de aluguel uma cópia deste Regimento Interno.
Art. 6º O proprietário ao efetuar o contrato de locação, deverá inserir uma cláusula
que disponha sobre a obrigatoriedade de cumprimento deste regimento pelos
locatórios.
Art. 7º É de responsabilidade do proprietário, nos casos de locação da unidade,
fornecer à administração do Condomínio o endereço e telefone onde poderá ser
localizado, a fim de que se entre em contato para resolver algum problema que atinja
a unidade.
Art. 8º O novo proprietário ou inquilino deverá apresentar-se à administração do
Condomínio com a documentação de transmissão da propriedade e posse do
apartamento, ou contrato de locação, preencher a ficha de dados cadastrais até 24
horas antes da ocupação do imóvel.

CAPÍTULO V – DO REGULAMENTO PARA MUDANÇAS E REFORMAS

Art. 9º Nas situações que representarem a mudança de moradores da unidade


residencial:
I – Comunicar ao síndico com antecedência mínima de 02 (dois) dias úteis, por
escrito, com a assinatura do proprietário ou da administradora do imóvel, a data e
hora de sua mudança para realização da vistoria de que trata o art. 10 do R.I.;
II – Se a situação descrita for relacionada ao síndico, este procederá do mesmo
modo, informando ao subsíndico ou Conselho Consultivo Fiscal;
III – As mudanças devem ocorrer no horário de 08:00 às 18:00 de segunda à sexta-
feira e das 08:00 às 14:00 nos sábados;
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IV – O condômino deverá providenciar a identificação dos profissionais contratados
que deverão ser cadastrados previamente junto à portaria, fornecendo seus dados
pessoais, conforme determinação do art. 4º deste Regimento;
V – O transporte de mudança e demais objetos será realizado pela escada ou
elevador de serviço;
VI – Na utilização do elevador de serviço, não serão permitidas cargas que
ultrapassem o limite estipulado pelo fabricante, ou que danifiquem o revestimento do
mesmo.
Art. 10º O edifício sofrerá uma vistoria prévia das áreas comuns, realizada por um
funcionário do condomínio antes de efetuar-se a mudança, cabendo ao condômino
responsável, caso tenha interesse, acompanha-lo.
Art. 11º Finalizada a mudança, ocorrerá uma vistoria nos espaços por onde se deu o
transporte.
I – A vistoria será realizada por um funcionário do Condomínio que deverá estar
acompanhado pelo Condômino responsável, ou alguém designado por ele mediante
Autorização escrita;
II – Localizando-se problemas durante a vistoria, esses serão lançados no Livro de
Ocorrências, analisados pela administração para as providências cabíveis, estando
disponível para os prejudicados consultarem e requererem ressarcimento a quem for
de direito.
Art. 12º Comunicar ao Síndico com antecedência de 02 (dois) dia úteis, por escrito, a
data da reforma ou conserto pela qual passará a unidade residencial, especificando o
período estimado para a realização dessa atividade e a descrição sucinta dos
reparos que serão efetuados.
I – As reformas, manutenção ou acréscimos estruturais ou de mobiliário da unidade
autônoma, são permitidas entre o período de 08:00 às 12:00 e 14:00 às 18:00h,
segundas às sextas-feiras e nos sábados das 08:00 às 12:00h;
II – É proibido realizar as atividades descritas no inciso I, aos domingos e feriados;
III – A exceção permitida para o inciso II, só atinge os casos que representem risco
para o morador ou demais condôminos e tal fato deverá ser registrado no livro de
ocorrência e com a anuência do síndico;
IV – A retirada total ou parcial de móveis, equipamentos ou objetos de arte, para
manutenção, reformas e outros fins, devem ser comunicadas no Livro de Ocorrências
existente na portaria com antecedência de 24 horas. Constitui-se exceção se a
retirada for feita, exclusivamente, pelo morador;
V – Os detritos e entulho resultantes dos procedimentos de mudança, conserto ou
reforma nos apartamentos, devem ser recolhidos em sacos apropriados e
descartados em locais destinados para isso, não se admitindo o acúmulo na

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garagem, áreas comuns ou entrada do edifício por um período superior a 72 horas
após o término da obra;
VI – As reformas de grande portem devem ter o acompanhamento de profissional
habilitado pelo CREA, devendo comunicar à administração do condomínio sobre a
amplitude da obra, no prazo previsto no caput deste artigo;
VII – As reformas não podem modificar ou demolir peças estruturais da edificação
(pilares e vigas), também não se pode fazer mudanças drásticas na parte hidráulica,
cujos consertos devem seguir às determinações da planta estrutural do condomínio.
Art. 14º Todo e qualquer dano gerado pelos serviços de mudança, reformas ou que
se assemelhem a esses casos, quer nas dependências comuns do CONDOMÍNIO
(quebra, riscos, mossas no elevador, nas paredes internas ou externas, soleiras,
muros, portas, objetos, móveis, canos, ferragens, etc) quer nos bens de terceiros,
será de inteira responsabilidade do proprietário da unidade autônoma.
Art. 15º Quando o transporte

partidárias, religiosas, profissionais, mercantis, jogos considerados “de azar” pela


legislação, entre outras

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MORADOR – APTO 101

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MORADOR – APTO 102

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MORADOR – APTO 103

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MORADOR – APTO 104

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MORADOR – APTO 201

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MORADOR – APTO 202

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MORADOR – APTO 203

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MORADOR – APTO 204

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MORADOR – APTO 301

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MORADOR – APTO 302

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MORADOR – APTO 303

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MORADOR – APTO 304

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MORADOR – APTO 401

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MORADOR – APTO 402

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MORADOR – APTO 403

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MORADOR – APTO 404

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MORADOR – APTO 501

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MORADOR – APTO 502

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MORADOR – APTO 503

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MORADOR – APTO 504

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MORADOR – APTO 601

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MORADOR – APTO 602

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MORADOR – APTO 603

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MORADOR – APTO 604

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MORADOR – APTO 701

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MORADOR – APTO 702

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MORADOR – APTO 703

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MORADOR – APTO 704

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MORADOR – APTO 801

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MORADOR – APTO 802

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MORADOR – APTO 803

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MORADOR – APTO 804

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MORADOR – APTO 901

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MORADOR – APTO 902

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MORADOR – APTO 903

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MORADOR – APTO 904

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MORADOR – APTO 1001

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MORADOR – APTO 1002

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MORADOR – APTO 1003

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MORADOR – APTO 1004

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MORADOR – APTO 1101

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MORADOR – APTO 1102

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MORADOR – APTO 1103

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MORADOR – APTO 1104

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MORADOR – APTO 1201

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MORADOR – APTO 1202

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MORADOR – APTO 1203

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MORADOR – APTO 1204

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MORADOR – APTO 1301

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MORADOR – APTO 1302

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MORADOR – APTO 1303

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MORADOR – APTO 1304

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MORADOR – APTO 1401

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MORADOR – APTO 1402

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MORADOR – APTO 1403

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MORADOR – APTO 1404

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