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COMPORTAMENTAL
SÃO PAULO
2016
ELAINE PAIVA SILVA
SÃO PAULO
2016
SILVA, Elaine Paiva
A Eficácia da TCC em Transtornos Ansiosos: Uma revisão. 2016.
43 f : il. color. + CD-ROM
BANCA EXAMINADORA
Parecer:__________________________________________________________
Professor (a):
________________________________________________________________
Parecer:__________________________________________________________
Professor (a):
________________________________________________________________
The anxiety disorders have high frequency in the general population and represent a
serious mental health problem with disabling features that affect the quality of life of patients.
This research had as main goal to investigate and analyze the results obtained in the treatment
of anxiety disorders with cognitive behavioral therapy and if it is efficient or not. The study
was carried out through bibliographical review of literature related to psychology and
psychiatry, with twenty-six studies, where data was analyzed and synthesized. The data
analysis revealed the effectiveness (reached the goal of reducing the carrier suffering from
anxiety disorder) adopting cognitive-behavioral approach in 100% of cases. In all anxiety
disorders there was an improvement in the general condition of the patient, regardless of the
type of disorder, and increased quality of life as a whole. In 34.6% of the studies were found
residual symptoms after the treatment. 46.1% did not mention information about symptoms
after the treatment and in 19.2% of the studies there was no residual symptoms, in other
others, in addition to be an efficient treatment also proved to be "very complete". It is noticed
a lack of information regarding the residual symptoms after TCC treatment, because most of
the studies did not bring this sort of information making it impossible to explain the reasons
for residual symptoms. We know that many variables affect this result, and this is a rich area
for future research.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 10
2. MÉTODOLOGIA..................................................................................................... 19
3. RESULTADOS ......................................................................................................... 20
DISCUSSÃO ................................................................................................................. 32
CONCLUSÃO ............................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 35
APÊNDICE A................................................................................................................41
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1. INTRODUÇÃO
Quanto às causas parece haver uma interação entre fatores genéticos, bioquímicos e
psicológicos no desenvolvimento da doença, mas não existem ainda teorias suficientes sólidas
para explicar apropriadamente a etiologia destes transtornos (FARIA, 2011). O tratamento é
sob medida de acordo com cada tipo e cada caso.
O DSM V (2014) classifica em transtornos ansiosos; o Transtorno de Pânico,
Agorafobia, Fobias Específicas, Fobia Social, Transtorno de Ansiedade Generalizada,
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Transtorno de Ansiedade de Separação, entre outros. Focaremos neste estudo estes citados e
mais comuns.
As fobias podem ser de vários tipos:
Agorafobia - Medo ou ansiedade desproporcional de estar em lugares públicos, onde
o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil, pode levar a pessoa a evitar diversas
situações como: Uso de Transporte Público (ônibus, Trens, metrô, avião, etc.), Permanecer
em espaços abertos (estacionamentos, mercados, pontes, etc.), permanecer em locais fechados
(Lojas, Teatros, cinemas, etc.) estar no meio de uma multidão, sair de casa sozinho (DSM-V,
2014).
O individuo tem medo ou evita situações onde acredita que pode ser difícil a saída ou
que a ajuda pode não estar disponível caso venha a ter um ataque de pânico
Fobia Social/Transtorno de Ansiedade Social – Medo de situações sociais ou
desempenho observável por outrem. O que causa mal estar é a exposição ao possível
julgamento dos outros, alguns dos temores: falar em público, comer, beber ou escrever diante
de pessoas, ir a festas, situações de flerte, etc. (DSM-V, 2014).
Os sintomas incluem tensão extrema, ansiedade, preocupação com as interações
sociais e tendência ao isolamento (LEAHY, 2011).
Fobia Simples ou Fobia específica - Medo irracional diante objetos ou situações
concretas. Há um objeto específico causador do mal-estar.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM- V, 2014) divide as
fobias simples ou específicas em cinco tipos:
Animais (aranhas, insetos cães, sapos, etc.).
Aspectos do ambiente natural (trovoadas, altura, terremotos, água, etc.).
Sangue, injeções ou feridas (agulhas, procedimentos médicos invasivos).
Situações (lugares altos, andar de avião, andar de elevador, dirigir, etc.).
Outros tipos (medo de vomitar, medo de doenças, medo de engasgar, etc.).
Transtorno de Pânico é uma reação abrupta de medo intenso, inesperado e
recorrente, que alcança o pico em minutos e do qual ocorrem alguns sintomas físicos e
cognitivos (para o diagnóstico, deve apresentar quatro ou mais dos sintomas) como; 1-
Palpitações, coração acelerado, taquicardia, 2- Sudorese, 3- Tremores, 4- Sensação de falta de
ar, 5-Sensação de Asfixia, 6 – Dor ou desconforto torácico, 7 – Náusea ou Desconforto
abdominal, 8 – Sensação de tontura, instabilidade, 9 – Calafrios ou ondas de calor, 10 –
Anestesia ou sensação de formigamento, 11 – Sensações de irrealidade ou sensação de estar
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2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
O estudo foi realizado por meio de revisão bibliográfica da literatura com o propósito
de realizar extenso levantamento de pesquisas publicadas nesse campo, reunir e analisar os
dados, sintetizando-os.
Os artigos foram identificados nas seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs, Medline,
Pubmed e Google Acadêmico.
As seguintes expressões foram pesquisadas: (Ansiedade de Separação e Terapia
Cognitiva Comportamental / Separation Anxiety and Cognitive Behavioral Therapy, Fobia
Específica e Terapia Cognitiva Comportamental / Specific Phobia and Cognitive Behavioral
Therapy, Fobia Social e Terapia Cognitiva Comportamental/ Social Phobia and Cognitive
Behavioral Therapy, Ansiedade Social e Terapia Cognitiva Comportamental / Social Anxiety
and Cognitive Behavioral Therapy, Transtorno de Pânico e Terapia Cognitiva
Comportamental / Panic Disorder and Cognitive Behavioral Therapy, Agorafobia e Terapia
Cognitiva Comportamental/ Agoraphobia and Cognitive Behavioral Therapy).
Os critérios de inclusão dos artigos foram idioma: português e inglês; ensaios clínicos
randomizados, estudos de caso, revisões bibliográficas, todos que envolvessem a temática dos
efeitos da TCC nos transtornos mencionados, e no período de publicação entre 2000 e 2014.
Dos diversos trabalhos encontrados, foram selecionados 26 artigos que atendiam
especificamente os critérios propostos, os efeitos da abordagem TCC nos transtornos
ansiosos.
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4. RESULTADOS
Tabela 02 - Estudo, número de pacientes, número de sessões, tipo de sessão e tipo de estudo.
Número
de
Tipo de Quantidade
Autor / Ano Tipo de Estudo Pacientes /
Sessão de Sessões
Estudos
É possível observar que a técnica mais utilizada em todos os estudos (n=26) foi a
técnica da Reestruturação Cognitiva e exposição/Dessenssibilização ao vivo e/ou imaginária,
cada uma encontrada em 92% dos estudos, seguida da técnica de psicoeducação em 85% dos
trabalhos, relaxamento corporal e/ou respiração em 54%, exposição interoceptiva em 23%,
Resolução de Problemas, Habilidades Sociais e Assertividade em 12% dos trabalhos cada
uma, Baralho das emoções em 8%. Prevenção de Recaída, higiene do Sono, técnica da
distração, treino de Concentração, teste de Evidências, conceituação cognitiva, análise de
vantagens e desvantagens e rotulagem dos erros cognitivos foram as técnicas menos
utilizadas, correspondendo 4% cada uma.
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LEUTGEB, et al., Redução da ansiedade e alteração da função cerebral relacionada à fobia específica.
2012 Redução do medo, excitação, e nojo. Também conseguiram segurar uma aranha. Mas
com resquícios de medo.
ANDERSSO, et al., Houve melhora clinicamente significativa para a fobia específica
2009
ITO, et al., 2008 Níveis de desconforto nas situações sociais decresceram consideravelmente.
DEL REY, et al., 2008 Melhora significativa da fobia social. 91% dos participantes que receberam TCCG
responderam favoravelmente ao tratamento, ou seja, foram considerados como
“melhorado e muito melhorado”.
D’El REY et al., 2007 Diminuição nos escores de Medo, evitação das situações sociais e os sintomas
somáticos. Cinco pacientes do grupo não apresentavam mais sintomas compatíveis com
o quadro clínico de fobia social.
MULULO et al., 2009 Os estudos avaliados não demonstraram diferenças significativas entre a terapia
cognitiva e/ou comportamental e a farmacoterapia. Esses tratamentos combinados não
apresentaram maior eficácia do que as intervenções isoladamente. Quando comparada
ao grupo controle, a terapia cognitiva e/ou comportamental é eficaz na redução dos
sintomas de ansiedade social, tanto no seu formato padrão quanto nas novas formas de
intervenção. A exceção foi o treino em habilidades sociais, que, isoladamente, não se
mostrou eficaz. A terapia cognitiva e/ou comportamental também demonstrou ser
superior aos outros tipos de psicoterapias. A terapia cognitiva e/ou comportamental
mostrou-se eficaz na redução da ansiedade social. No entanto, a heterogeneidade dos
estudos avaliados, seja no que diz respeito a aspectos envolvendo o tratamento (duração
do tratamento e protocolos utilizados) ou os pacientes avaliados (gravidade e forma de
recrutamento), dificultaram a comparação dos resultados.
PRIULI, 2004 Rebaixamento do nível de ansiedade social para 50% e menor frequência de
comportamentos de segurança.
D’EL REY; PACINI, Um rápido progresso foi conseguido neste caso de fobia social. A paciente seguiu todas
2005 as instruções terapêuticas e manteve um registro completo de seu progresso. Foi capaz
de assinar seu nome em grandes lojas na presença de várias pessoas. Apenas níveis
baixos de ansiedade eram experienciados ao final do tratamento.
HELDT et al., 2008 73% sujeitos apresentaram ausência de ataques de pânico após 2 anos de terapia
realizada
SHINOHARA, 2005 Diminuição das respostas de fuga-esquiva e retorno aos hábitos de esportes, interações
sociais e viagens. Depois de quatro semanas, os ataques de pânico tinham reduzido para
a metade, até zerar no final do terceiro mês. Após o quarto mês, aceitou novo trabalho
que exigia esforço físico, exposição pública, viagens frequentes, altas expectativas e
exigências dos outros.
KING, et al., 2011 Os pacientes que receberam a terapia específica (TCC + medicamento) apresentaram
significativa redução dos ataques de pânico, ansiedade antecipatória, esquiva
agorafóbica e medo das sensações corporais em relação ao grupo sem a terapia. A
associação entre a terapia cognitivo-comportamental incidindo sobre queixas somáticas
e tratamento farmacológico foi eficaz.
KING, et al., 2012 Os pacientes responderam satisfatoriamente ao tratamento com técnicas da TCC,
reduzindo ansiedade, sintomas respiratórios e os ataques de pânico.
KING, et al., 2007 A paciente obteve remissão dos ataques de pânico e apresentou melhora significativa do
comportamento agorafóbico.
ANNICCHINO; Decréscimo dos graus de ansiedade de separação, pânico e depressão.
MATOS, 2007
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SARDINHA, et al., Muitos ganhos terapêuticos foram obtidos com a TCC, alcançando melhora
2011 significativa para o TAG e o TDAH, a remissão dos ataques de pânico e da evitação
agorafóbica. Entretanto, mesmo após 2 anos de TCC, a paciente continuava a
experimentar ansiedade e a evitar situações que pudessem desencadear taquicardia,
como subir escadas, caminhar em ritmo normal ou praticar exercícios físicos. Foi
proposto 12 sessões de exposição interoceptiva. Após 12 sessões, pode-se observar uma
redução da ansiedade durante o exercício.
OLIVEIRA, 2011 Objetivos atingidos. Queda na ansiedade (TAG) de 8-10 para 3-5 pontos, ainda
sintomas de preocupações.
NADORFF, et al., Redução significativa na ansiedade generalizada e na frequência sonho ruim. Assim, as
2012 intervenções para reduzir a ansiedade são uma abordagem potencialmente útil para o
tratamento de sonhos perturbadores e pesadelos em adultos mais velhos. OS resultados
demonstram que a TCC para a ansiedade reduz significativamente sonhos ruins em
idosos com, quando comparado com um tratamento de controle.
NEWMAN;FISHER, Houve melhorias significativas no tratamento de TAG que foram mantidas ao longo de
2013 um período de acompanhamento de 2 anos.
MAIA, 2013 No início do tratamento, os pacientes avaliados em ambos os grupos apresentaram
depressão e ansiedade generalizada variando de moderada a grave, de acordo com as
pontuações obtidas utilizando os inventários Beck. Após 12 sessões de tratamento com
TCC, todos os indicadores foram reduzidos, atestando a eficácia do protocolo e à sua
superioridade nas configurações do grupo em comparação com outras abordagens
clínicas. Os pacientes obtiveram bons resultados na eliminação e gestão de sintomas de
ansiedade e fobia, lidar com situações ansiogênicas, solução de problemas e restaurar
estados de humor anteriores.
5. DISCUSSÃO
que as causas ainda não são claras, pois razões como inabilidade do terapeuta para aplicar a
técnica, diagnóstico inadequado, ou outras variáveis relacionadas ao terapeuta e/ou paciente
podem influenciar no resultado.
Como pode-se perceber na tabela 02 quanto ao tipo se sessão, a maior parte dos
trabalhos foi realizado de forma individualizada, sendo apenas dois estudos de forma grupal.
Quanto aos resultados, foram similar tanto individual quanto em grupo, com a diferença que
em grupo um dos estudos não trouxe informação de sintomas residuais e o outro não houve
sintomas residuais. Porém, mas como pela pequena amostra, não é possível mensurar ou
inferir de forma significativa se a modalidade grupal de tratamento mostra-se eficaz e/ou
superior quanto à modalidade individual.
Quanto à quantidade de sessões, mostrou-se uma questão relativa. No estudo de
Leutgeb, et al. (2012) sobre fobia específica, foram realizadas quatro horas de atendimento e
houve mudanças no quadro geral do paciente, embora ainda com resquícios de medo.
Andersson, et al. (2009) demonstra em seu ensaio sobre fobia específica a melhora
significativa do quadro dos pacientes com 12 horas de sessões.
Assim como também houve estudos, como o de Sardinha, et al.(2011), que relata o
caso de uma paciente com Transtorno de Pânico e Agorafobia, comorbidade com transtorno
da ansiedade generalizada e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, que mesmo
após dois anos de terapia ainda apresentava alguns sintomas de ansiedade, ou seja, a questão
do tempo é uma variável que depende de cada caso, que também depende do tempo individual
de cada paciente para a mudança e habilidade do terapeuta.
Acredita-se então que alguns tratamentos são mais adequados para determinados
problemas clínicos, com pessoas especificas, sob determinadas condições, ou seja, são
diversas variáveis que mostram o êxito da abordagem, como já dizia Gavino (apud
CABALLO, 1996). Para ele é importante conhecer o que favorece um resultado positivo no
trabalho terapêutico, elementos como terapeuta, pacientes, técnicas e problemas.
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6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AFSHARI, A.et al. The effective comparison between emotion-focused cognitive behavioral
group therapy and cognitive behavioral group therapy in children with separation anxiety
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36
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content/uploads/2013/03/a_contribuicao_das_crencas.pdf>. Acesso em: 01 out.2015.
Eu, Elaine Paiva Silva, afirmo que o presente trabalho e suas devidas partes são de
minha autoria e que fui devidamente informado da responsabilidade autoral sobre seu
conteúdo.
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