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Os bancos múltiplos que operam com a Carteira de Crédito Imobiliário, as associações de poupança e
empréstimos e as caixas econômicas são todas conhecidas como SCI’s - Sociedades de Crédito
Imobiliário - e possuem algumas alternativas em aplicação nas chamadas cadernetas de poupança.
Estas constituem as mais simples e populares aplicações do mercado financeiro, pois é permitido aplicar
pequenas quantias e ter liquidez imediata, apesar da perda da rentabilidade quando de saques fora da
data determinada. É ainda uma aplicação isenta de imposto de renda.
A primeira delas, é a tradicional caderneta de poupança, criada pelo governo em 1964, juntamente com
a Unidade Padrão de Capital - UPC (a 1 a correção monetária) e o Banco Nacional da Habitação - BNH.
Estes têm como objetivos primordiais a canalização das economias dos poupadores, ao financiamento de
habitações populares, infra-estrutura e saneamento básicos, que são aplicados de acordo com regras do
BACEN e que podem variar conforme as condições econômicas do país. Como referência, a partir do dia
23 de agosto de 1995, foram distribuídas como segue:
• 70% para habitação, sendo de 80% deste, no mínimo, em operações no âmbito do SFH
- Sistema Financeiro da Habitação - e o restante em operações a taxas livres de
mercado;
• 30% para outras operações não-habitacionais. sendo 15% deste em depósito
compulsório junto ao BACEN, recolhidos em espécie, sendo remunerados com taxa
referencial mais juros de 6,17% ao ano, e o restante em disponibilidades financeiras e
operações de livre mercado.
A partir da poupança convencional, as demais modalidades possuem algumas características
operacionais próprias, com o objetivo de atender às necessidades de cada tipo de cliente.
Considerada a mais popular das aplicações financeiras, a caderneta de poupança foi criada para financiar
o setor de construção civil e a aquisição da casa própria. Sua principal característica é a possibilidade do
investidor aplicar pequenas quantias sem abrir mão da liquidez. As regras definidas para a poupança
foram elaboradas pelo Banco Central (BC), órgão executivo do sistema financeiro. Pessoas físicas e
jurídicas que não visam o lucro são remuneradas mensalmente pela caderneta. Já as empresas recebem
a correção da poupança a cada trimestre.
APLICAÇÃO E REMUNERAÇÃO
A poupança paga um rendimento de 6,147% anuais, ou 0,5% ao mês, acrescido da Taxa Referencial
(TR) que, teoricamente, deveria ser capaz de anular os efeitos da inflação. A correção da caderneta é
diferenciada para cada dia, rendendo de acordo com a quantidade de dias úteis no mês e a oscilação da
TR no intervalo. O valor mínimo de aplicação é definido pelos bancos. A abertura de uma caderneta pode
ser feita em qualquer dia do mês, porém, as contas abertas nos dias 29, 30 e 31 começam a valorizar a
partir do dia primeiro do mês seguinte. Para receber a remuneração do período, o dinheiro tem de
permanecer aplicado por, no mínimo, 30 dias corridos. Se o investidor sacar parte da aplicação antes do
aniversário do depósito, perde rendimentos apenas sobre o que foi sacado. A TR utilizada é aquela do
dia do depósito.
GARANTIAS
Os recursos depositados são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 20 mil.
Acima deste valor, as garantias são dadas pela instituição financeira que captou os recursos. No caso da
Caixa Econômica Federal, os depósitos em poupança são garantidos integralmente pela União, conforme
previsto no artigo 2º, letra "a", do decreto lei nº 759.
TAXA REFERENCIAL
É a taxa que define a correção da poupança e do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Desde abril de
1999, a TR passou a valer 65% da Taxa Básica Financeira (TBF, resultado da média de emissões de
Certificados de Depósitos Bancários em determinado período) líquida, ou seja, descontado do seu cálculo
o Imposto de Renda. O novo cálculo - que leva em consideração todos os dias do mês, inclusive os não-
úteis - foi posto em prática para diminuir a instabilidade da TR e as flutuações entre a remuneração da
caderneta de poupança e dos depósitos a prazo (CDB/ RDB).
TRIBUTAÇÃO
Os ganhos auferidos por pessoas físicas e jurídicas não-tributadas são isentos de imposto de renda.
Pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real têm de pagar impostos somente no ato da
declaração de rendimentos.
Fonte:
www.bb.com.br