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Versão 1 – Julho 2015 – rev01 (02 2014)


Murilo Meiron de Pádua Soares, M.Sc.

Possui graduação em Engenharia Civil pela PUC-Goiás (2003);


Mestrado pela Universidade Federal de Goiás (2007) ;
Professor Assistente - TI do departamento de Engenharia da PUC-
GO:
Professor do Instituto Federal de Goiás – IFG;
Atua na elaboração de projetos estruturais em concreto armado,
execução de obras e avaliação de imóveis urbanos e outras.
OBJETIVOS
GERAL

O objetivo geral da disciplina é


capacitar o profissional pós-graduando
para execução de análise e modelagem
estrutural de edifícios de concreto
armado.

ESPECÍFICOS
 Apresentar fundamentos da modelagem de edifícios em concreto
armado, com a utilização de técnicas discretas, discutindo os
aspectos particulares relativos a cada tipo de edifício e a cada
arranjo estrutural adotado;
 Discutir os métodos para a distribuição de ações horizontais e de
carregamentos verticais nas estruturas dos edifícios;
 Discutir as recomendações da ABNT NBR 6118 (2014) e as
simplificações propostas para a análise estrutural.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Assunto Duração (h)
Concepção estrutural e conceitos básicos 0,5
Análise estrutural segundo a ABNT NBR 6118 (2014) 1,0
Conceitos básicos e análise estrutural de pavimentos Sexta-feira: 18 às
1,5 23hs.
Discretização de pavimentos por grelhas e pelo MEF 1,0
Exemplo e comparação 1,0
Conceitos básicos para a consideração da NLF em pavimento 0,75
Conceitos e análise estrutural sobre estruturas de contraventamento Sábado: 8 às
0,75 13hs.
Exemplo Contraventamento. 3,5
Detalhes especiais de modelagem (vigas secundárias, trechos rígidos e
núcleos de rigidez) 1,5
Sábado: 14 às
Ações Horizontais 1,5 19hs.
NLG – Estruturas de contraventamento – Modelagem Rigorosa
2,0
Instabilidade e Efeitos de Segunda Ordem em Estruturas de
Contraventamento 2,0
Domingo: 8 às
Atividades de avaliação discente 13hs.
3,0

Carga Horária Total do Módulo = 24h.a.


MÉTODO AVALIATÓRIO
Princípio:
A avaliação será baseada na
capacidade do aluno de compreender
as informações transmitidas ao longo
das aulas.

Critérios Objetivos:
1º) Avaliação Final => 6 pontos;
2º) Presença física => 4 pontos (1 ponto por frequência);

Critérios Subjetivos:
1º) Participação pró-ativa e efetiva nas atividades;
2º) Respeito ao colega (silêncio nas horas devidas);
3º) Presença mental.
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Concepção Estrutural e Conceitos


Básicos
INTRODUÇÃO
Forma material

Estrutura : conjunto com capacidade resistente


Opções para o fluxo de tensões

Requisitos Básicos:
 Durabilidade
 Resistência
 Deslocamentos compatíveis com a função
SISTEMA ESTRUTURAL

O conjunto tridimensional: COMPLEXIDADE !


Decomposição em subsistemas estruturais
Divisão natural e intelectual : conexões e variáveis importantes
PROJETO ESTRUTURAL

Escolha do sistema estrutural:

 Conciliar funcionalidade
 Selecionar ações importantes
 Definir natureza de carregamentos
 Escolher materiais
 Arranjar elementos estruturais

Processo interativo

 Habilidade
 Conhecimento
 Experiência
ELEMENTOS ESTRUTURAIS BÁSICOS

BLOCOS ( Teoria da Elasticidade e Plasticidade )


FOLHAS ( Teoria das Placas, Chapas e Cascas )
BARRAS ( Resistência dos Materiais Clássica )

Teorias simplificadas : analogias de treliça, de grelha,


charneiras , etc
ARRANJO ESTRUTURAL
Ponto delicado do projeto estrutural

Elementos que participam do sistema estrutural

Exemplo : alvenaria
Considerações importantes :

 Hierarquia dos subsistemas estruturais


 Idealização do arranjo associada às cargas presentes
 Subsistemas horizontais e subsistemas verticais
 Interdependência e interação do processo
 Idealização das ligações
 Arranjo real x arranjo ideal
SISTEMAS ESTRUTURAIS USUAIS

Soluções consagradas

Subsistemas Horizontais

Funções estruturais básicas :

 receber forças gravitacionais


 distribuir forças horizontais

Concepções usuais
Pavimento em Laje Plana
Pavimentos com lajes e vigas
Pavimento em laje nervurada e vigas
Pavimento em grelha
Pavimento em laje de concreto sobre estrutura metálica
Subsistemas Verticais

Funções estruturais básicas :

 Receber ações horizontais (vento, desaprumo, etc)


 Contraventar outros elementos

Tipos básicos (arranjos de barras e folhas) :

 Pilares
 Pórticos
 Paredes
 Núcleos
Alguns subsistemas
Aplicação dos subsistemas verticais

Tipo de sistema 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120

Laje plana e pilares


Laje plana, pilares e paredes Número máximo de pavimentos
Treliça interpavimento
Pórtico
Núcleo Rígido
Pórtico c/ reforço diagonal
Paredes e pórticos associados

Treliça passante
Tubo externo
Tubo externo e núcleo interno
Tubos modulares
Mega estrutura em tubos treliçados
IDEALIZAÇÃO DAS AÇÕES

Previsão das ações depende de diversos fatores

 Função
 Arranjo arquitetônico
 Materiais
 Dimensões
 Interações
Exemplo importante de interação

Parede sobre viga - ação usual


Parede sobre viga - ação alternativa
IDEALIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO MATERIAL

Compressão uniaxial do concreto – item 8.2.10.1


O MODELO MECÂNICO
Análise de versão idealizada (substituto do real)

Arranjo
estrutural

Idealização
Idealização
das
dos materiais
Modelo ações
Mecânico
(matemático)

Idealização do Idealização de
comportamento vínculos e
dos elementos condições de
estruturais contorno
Melhoria da representatividade:

 Teorias
 Interações
 Ampliação de domínios

MÉTODOS NUMÉRICOS

Permitem consideração de modelos relativamente


complexos
Utilização relativamente recente (computadores)
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Modelos e Discretização para


Pavimentos
Níveis de aproximação na análise estrutural

Sistema estrutural
real
Idealização mecânica
( 1o nível de aproximação )

Modelo mecânico ou
matemático

Aplicação de método
numérico

Resposta ( 2o nível de aproximação )


aproximada do
problema
INTRODUÇÃO

1a. Aproximação : idealização mecânica

2a. Aproximação : aplicação do método numérico

Uso mais freqüente: Método dos Elementos Finitos

M. E. F.

Formulação mais importante : deslocamentos


Resumo

a) Estrutura é um conjunto de elementos interconectados em


um número discreto de pontos (nós)

b) Funções descrevem o campo de deslocamentos no


elemento, também chamado subdomínio

c) Comportamento de cada elemento é expresso, a partir da


geometria e relações constitutivas, em função dos
deslocamentos nodais

d) Comportamento global da estrutura é expresso através do


sistema de equações em deslocamentos nodais

e) Solução do sistema de equações determina os resultados da


análise : deslocamentos, deformações, esforços e tensões
Erros usualmente introduzidos na análise numérica

 Discretização
 Integração numérica
 Solução do sistema de equações
 Arredondamento
O PAVIMENTO DO EDIFÍCIO

Função básica : coletar e transmitir ações verticais

Comportamento predominante: flexão

Subsistema usuais

 Laje - viga - pilar


 Laje plana - pilar
 Laje nervurada - pilar
Decisão importante: subdivisão da estrutura e vinculação

Exemplo: alternativas para o sistema laje - viga - pilar

 Lajes isoladas e vigas contínuas


 Lajes isoladas e grelha
 Lajes e vigas como grelha equivalente
 Lajes e vigas pelo M.E.F. (elementos de barra e placa)
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS ELEMENTOS

ELEMENTO BARRA

Elemento linear utilizado para representar

 Vigas
 Pilares
 Nervuras
 Eventualmente laje (grelha equivalente)

Hipótese básica: seção permanece plana após a deformação


Graus de liberdade indispensáveis

 Duas rotações no plano do pavimento


 Translação ortogonal ao plano do pavimento
Esforços importantes

 Vigas e nervuras: cortante, mom. fletor e mom. torçor


 Pilares: normal e momentos fletores

Campos de deslocamentos usuais

 Axial: linear
 Transversal: cúbico
ELEMENTO PLACA

Elemento bidimensional para representação de:

 Lajes maciças
 Lajes Nervuradas

Formas geométricas comuns: triângulos e quadriláteros


Hipótese básica: seção permanece plana após deformação

Graus de liberdade indispensáveis

 Duas rotações no plano do pavimento


 Uma translação ortogonal ao plano
Esforços importantes
 Momentos fletores e momento volvente
 Forças cortantes

Campos de deslocamentos usuais


 Deslocamentos transversais w : cúbico

Implicações: momento linear ( 2w) e cortante constante (3w)


Cuidados com discretização - simulações de casos padrão

Critério proposto: erro máximo de 10%


DETALHES DE MODELAGEM

LAJES

Tipo de consideração

 Isolada (Charneiras plásticas ou processo elástico)


 Em conjunto com as vigas e pilares ( MEF )
Discretização por MEF

 Número de elementos entre pilares


 Número de elementos em balanços
Características geométricas

 Espessura real
 Espessura equivalente (inércia e peso)

1/ 3
 12  I
heq  
 a1 
Características elásticas
 Módulo de elasticidade longitudinal E
 Módulo de elasticidade transversal G
 Coeficiente de Poisson 

E E
0
1  2
1  2

D= E E
0 Na qual:
1  2
1  2
E
0 0 G G=
2(1  )
VIGAS

Número de elementos por tramo

 Lajes isoladas
 Lajes em conjunto com restante do pavimento
Características geométricas

 Inércia à flexão
 Inércia à torção
 Deformação por cisalhamento

Características elásticas

 Módulo de elasticidade longitudinal E


 Módulo de elasticidade transversal G

Liberação de deslocamentos nas extremidades


Trechos rígidos

 Comprimento
 Características geométricas
PILARES

Características geométricas

 Inércias à flexão
 Inércia à torção
 Inércia axial
 Comprimento, vinculação e número de trechos

Pavimento isolado

3EI/L 4EI/L

1 3EI 1
4EI
EI EI
L L
L

L
Pavimentos consecutivos

EI EI EI
1
12 EI
L
1
L

8EI

L/2
8EI/L 12EI/L

L L

L/2
1 1
L
L

EI EI EI
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Análise estrutural na NBR 6118


Princípios Gerais da Análise Estrutural – item 14.2

Objetivos da Análise Estrutural:

• Determinar os efeitos das ações, com a finalidade de efetuar


verificações de estados limites últimos e de serviço.

• Estabelecer as distribuições de esforços internos, tensões,


deformações e deslocamentos, em uma parte ou em toda a
estrutura.
Premissas Necessárias à Análise Estrutural
- Modelo estrutural realista que permita estabelecer:
• Caminho das cargas
• Resposta não-linear dos materiais

- Interação solo-estrutura para casos mais complexos.

- Garantir deslocabilidade adequada à aplicação da


protensão.

- Análises localizadas (regiões especiais):


 Quando a seção não permanece plana
 Quando a fissuração for importante - flechas
Hipóteses Básicas
Condições de Equilíbrio:

• As condições de equilíbrio devem ser necessariamente


respeitadas.
• Equilíbrio pode ser baseado na geometria indeformada, exceto
quando os deslocamentos alterarem de forma significativa os
esforços – Teoria de 2ª Ordem

Condições de Compatibilidade:

Preferencialmente deverão ser respeitadas. Quando não forem,


deverão ser adotadas medidas que garantam dutilidade adequada
- ELU
Hipóteses Básicas

Carregamento Monotônico:

Admite-se carga monotônica (estruturas usuais) se a resposta a


ciclos de carga e descarga, em serviço, não solicitar o concreto à
compressão acima de 0,5 fCK
Elementos Estruturais

Estruturas podem ser idealizadas como a composição de


elementos estruturais básicos (forma geométrica e função
estrutural).

Elementos Lineares - Barras

• O comprimento é maior que três vezes a maior dimensão da


seção.

• Vigas: Elementos em que a flexão é preponderante.

• Pilares: Elementos retos com compressão preponderante.

• Tirantes: Elementos retos com tração preponderante.

• Arcos: Elementos curvos com compressão preponderante (com


ou sem esforços de flexão).
Tipos de Análise Estrutural

Análise linear
Análise linear com redistribuição
Análise Plástica
Análise não linear e
Análise através de modelos físicos.

O paradigma da análise estrutural é a análise não linear


Análise Linear

Admite-se comportamento elástico-linear para os materiais.

Pontos importantes:
· Características geométricas determinadas pelas seções
brutas.
· Módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson adotados de
acordo com o item 8.2.8 (Ecs)
Aplicável se tensões de compressão são menores que 0,5 fCK

Resultados usualmente empregados para a verificação de ELS.

É possível estender os resultados para ELU, desde que exista


dutilidade.
Análise Linear com Redistribuição

Esforços (análise linear) são redistribuídos na estrutura.

Pontos importantes:

• Condições de equilíbrio e dutilidade obrigatoriamente


satisfeitas
• Esforços recalculados para garantir o equilíbrio (peça e
conjunto)
• Efeitos considerados em todos os aspectos (p.ex.
detalhamento)
• Cuidados especiais com carregamentos de grande
variabilidade
Análise Não-Linear

É a análise considerada padrão.

Pontos importantes:

· Considera-se o comportamento não-linear dos materiais


(NLF)
· Efeitos de segunda ordem podem ou não ser incluídos

Devem ser necessariamente satisfeitas:

· Condições de equilíbrio
· Condições de compatibilidade
· Condições de dutilidade.
Análise Através de Modelos Físicos

Comportamento estrutural determinado em ensaios (modelos


físicos).

Pontos importantes:

· Critérios de semelhança mecânica para o concreto


· Cuidados com metodologia experimental
· Justificativa teórica para pontos críticos
· Análise estatística dos resultados
· Obrigatorio obter resultados para todos os ELU e ELS
· Reproduzir todas as ações, condições e influências na
estrutura
· Apropriada quando os modelos teóricos de cálculo são
insuficientes
Estruturas de Elementos Lineares

Hipóteses Básicas

• Manutenção da seção plana após a deformação

• Representação dos elementos por seus eixos longitudinais

• Comprimento limitado pelo centro de apoios ou cruzamento com


eixo de outro elemento estrutural
Estruturas de Elementos Lineares

Caracterização da Geometria

Largura colaborante de vigas de seção T

Largura colaborante de laje associada à viga (seção T) para


consideração de esforços, tensões, deformações e
deslocamentos:

bf = bw + 0,10a (“a” dist. entre pontos de momento fletor nulo).

Distância "a" poderá ser estimada em função do vão l:

· viga simplesmente apoiada a=l


· tramo com momento em uma só extremidade a = 0,75 l
· tramo com momentos nas duas extremidades a = 0,60 l
· tramo em balanço a=2l
Para vigas contínuas pode-se adotar bf único desde que
calculado para o trecho onde é mínimo.

Quando a laje apresentar aberturas ou interrupções na região


da mesa colaborante, a variação da largura efetiva (bef) da
mesa deve respeitar o máximo bf e limitações impostas pelas
aberturas.
Mísulas e variações bruscas de seções

Considerar como parte efetiva da seção o que se apresenta na


figura:
Vãos efetivos de vigas

O vão efetivo poderá ser calculado por:

lef = l0 + a1 + a2 ( a1  1/2 t1 ; a1 0,3 h ; a2 = 1/2 t2; a2 0,3 h )

apoio de vão extremo apoio de vão intermediário /


Arredondamento do Diagrama de Momentos Fletores

Permite-se arredondamento dos momentos fletores sobre os


apoios e pontos de aplicação de forças consideradas como
concentradas e em nós de pórticos.

Esse arredondamento poderá ser feito de maneira aproximada:

DM = (R2-R1).t/4 DM’ = R.t / 8

DM1= R1.t / 4 DM2= R2.t / 4


Análise Linear com ou sem Redistribuição

Aplicam-se as condições gerais anteriormente mostradas e as


seguintes condições específicas:

Valores de rigidez:

Para a rigidez permite-se tomar o módulo de elasticidade secante (Ecs=


α x 5600 fck1/2 , item 8.2.8) e o momento de inércia da seção bruta.

Para cálculo de flechas deve-se levar em conta a fissuração e a fluência


usando, por exemplo, o critério do item 17.3.2.1.

Restrições para a redistribuição:

Redistribuições de momentos em elementos com compressão


preponderante só poderão ser adotadas quando forem decorrentes de
redistribuições de momentos de vigas que a eles se liguem.
Limites de redistribuição de momenos e condições de dutilidade

A capacidade de rotação é maior quanto menor é x/d no ELU

Para regiões de apoio das vigas e lajes ( ELU)


• x/d  0,45 para concretos com fck  50 MPa
• x/d  0,35 para concretos com fck > 50 MPa

Obs. limites podem ser alterados com detalhes especiais de armaduras

Quando momento for reduzido de M para dM, deve-se garantir:


 x/d  (d  0,44 ) /1,25 para concretos com fck  50 MPa
 x/d  (d  0,56 ) /1,25 para concretos com fck > 50 MPa

 d  0,90 para estruturas de nós móveis


 d  0,75 em qualquer caso

Redistribuição fora dos limites dados: análise não-linear ou análise


plástica, com verificação explícita da capacidade de rotação de rótulas
plásticas.
Análise não linear com verificação explícita da rotação plástica

Para verificações de ELU poderá ser efetuada análise plástica da


estrutura, com a simulação de rótulas plásticas nas seções críticas.

É obrigatório o cálculo das rotações nas rótulas, em cada


mecanismo, que não podem superar a capacidade de rotação das
seções.

A verificação da capacidade de rotação de rótulas plásticas deve


ser feita para cada uma das combinações de carregamento.
Capacidade de Rotação de Rótulas Plásticas

E dispensada a verificação explicita da capacidade de rotação plástica,


desde que a posição da linha neutra seja limitada em:
x/d  0,25, se fck  50 MPa
x/d  0,15, se fck > 50 MPa
Análise não linear

Estruturas Usuais de Edifícios - Aproximações Permitidas


Vigas contínuas => modelo admitido com correções:

• Não serão considerados momentos positivos menores que


os obtidos com engastamento perfeito nos apoios internos

• Quando a viga for solidária com o pilar intermediário e a


largura do apoio for maior que ¼ da altura do pilar o momento
negativo não pode ser menor que o de engastamento perfeito

• Quando o cálculo não considerar a ligação da viga com os


pilares de extremidade, deverá ser considerado um momento
igual ao valor de engastamento perfeito multiplicado pelos
coeficientes estabelecidos nas seguintes relações:
rinf  rsup na viga

rv ig  rinf  rsup
rsup no tramo superior do pilar
rvig  rinf  rsup
rinf no tramo inferior do pilar
rvig  rinf  rsup
ri é a rigidez do elemento i no nó considerado
O modelo de viga poderá ser melhorado considerando-se a
solidariedade dos pilares.

A adequabilidade do modelo empregado deve ser verificada


mediante análise cuidadosa dos resultados obtidos.

Cuidados devem ser tomados para garantir o equilíbrio de


momentos nas ligações viga-pilar.
Grelhas

Pavimentos poderão ser modelados como grelhas, com a


rigidez à flexão dos pilares, analogamente às vigas contínuas.

Pode-se reduzir a rigidez a torção das vigas (15% da rigidez


elástica), exceto para peças com protensão limitada ou
completa (níveis II ou III).

Perfis abertos de parede fina podem ser modelados levando-se


em conta o item 17.5.2 (aproximações para a flexo-torção)
Consideração de cargas variáveis

Em edifícios em que a carga variável seja no máximo 5


kN/m² e seja no máximo igual a 50% da carga total, a análise
estrutural pode ser realizada sem a consideração de
alternância.

Estrutura de contraventamento lateral


A laje de um pavimento poderá ser considerada como uma
chapa totalmente rígida em seu plano, desde que não
apresente:
• Grandes aberturas
• Lado maior do retângulo circunscrito ao pavimento não
superar em três vezes o lado menor
A rigidez de torção de vigas e pilares, em geral, pode ser
desprezada.
Estruturas com Elementos de Placa

Hipóteses Básicas

· Manutenção da seção plana após a deformação em faixas


suficientemente estreitas.
· Representação dos elementos por seu plano médio.

Caracterização da Geometria

Mísulas e variações bruscas de espessuras: Idem às vigas


Vãos efetivos
• quando os apoios puderem ser considerados suficientemente
rígidos quanto à translação vertical
lef = l0 + a1 + a2 (a1 e a2 idem às vigas )
Análise Linear com ou sem Redistribuição

Aplicam-se métodos elásticos com coeficiente de Poisson igual


a 0,2.
Aplicam-se as condições gerais anteriormente mostradas e as
seguintes condições específicas:

Valores de rigidez

• Para ELS de DE pode-se usar rigidez no Estádio I, com módulo


de elasticidade secante, se momentos forem menores que os de
fissuração.
• Eventuais efeitos de fissuração e deformação lenta devem ser
considerados de acordo com a seção 17
Redistribuição de momentos e condições de dutilidade

 x/d  (d  0,44 ) /1,25 para concretos com fck  50 MPa


 x/d  (d  0,56 ) /1,25 para concretos com fck > 50 MPa
 d  0,75.
Análise Plástica

Para ELU é permitida a análise pela Teoria das Charneiras


Plásticas.

Para garantia de condições apropriadas de dutilidade,


dispensando a verificação explícita da capacidade de rotação,
deve-se ter x/d  0,25.

Na falta de dados experimentais, adotar para lajes retangulares


razão entre momentos de borda e momentos no vão de no mínimo
1,5 : 1 .

Cuidados especiais devem ser tomados em relação à fissuração


e verificação das flechas no ELS.
Análise Não-Linear

Análises não-lineares são permitidas para verificações de ELU e


ELS.
Lajes Maciças

Reações de apoio

Para cálculo das reações de apoio das lajes maciças


retangulares com carga uniforme permitem-se as aproximações:

· Reações em cada apoio são correspondentes às cargas


atuantes nos triângulos ou trapézios determinados através das
charneiras plásticas. Essas reações podem ser consideradas
uniformemente distribuídas sobre os apoios.
Reações de lajes armadas em uma direção
 0,5 L entre dois apoios do mesmo tipo
 0,38 L do lado apoiado e 0,62 L do lado engastado
 1,0 L do lado engastado, se a outra borda for livre
Reações de lajes armadas em duas direções
 45 entre dois apoios do mesmo tipo.
 60 a partir do lado engastado se o outro for apoiado
 90 a partir de qualquer apoio se a borda vizinha for livre.
Aproximações para diagramas de momentos fletores

• Com cargas permanentes preponderantes pode-se tratar lajes


vizinhas como isoladas, compatibilizando-se momentos sobre
apoios de forma aproximada.

• Para análise plástica, pode-se fazer a compatibilização pela


alteração das razões entre momentos de borda e vão até a
obtenção de valores equilibrados nas bordas. Permite-se,
simplificadamente, a adoção do maior valor de momento
negativo em uma borda comum.
Lajes Nervuradas

• São moldadas no local ou pré-moldadas, cuja zona de tração


são nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte.

• As lajes pré-moldadas devem atender adicionalmente as


prescrições de norma específica.

• Todas as prescrições anteriores são válidas se obedecidas as


condições do item 13.2.4.2 (espaçamento máximo das nervuras,
espessura mínima, etc.).

• Em caso contrário analisar como grelha ( capa = laje apoiada


em grelha de vigas )

• Lajes nervuradas bidirecionais podem ser calculadas, para


efeito de esforços solicitantes, como lajes maciças
Lajes Lisas e Cogumelo

Lajes cogumelo são apoiadas diretamente em pilares, com


capitéis.
Lajes lisas são as apoiadas diretamente nos pilares, sem
capitéis.
A análise deve ser realizada mediante emprego de procedimento
numérico adequado, por exemplo, diferenças finitas, elementos
finitos e elementos de contorno.

Ligações das lajes com os pilares devem ser bem estudadas.


Especial atenção nos casos sem simetria de forma ou de
carregamento.
Devem ser considerados os momentos entre laje e pilares
extremos.
A punção deve ser verificada de acordo com o item 19.5. /
Nos casos de pilares dispostos em filas ortogonais, de forma
regular, permite-se o cálculo pelo processo de pórticos
múltiplos. Para cada pórtico considera-se a carga total. A
distribuição dos momentos obtida em cada direção será:

• 45% dos momentos positivos para as duas faixas


internas
• 27,5% dos momentos positivos para cada faixa externa
• 25% dos momentos negativos para as duas faixas
internas
• 37,5% dos momentos negativos para cada faixa externa /
Estruturas Contendo Outros Elementos

Vigas-parede e Pilares-parede

Podem ser utilizadas a análise linear ou a análise não-linear.


A análise linear deve ser realizada com o emprego de procedimento
numérico adequado, como diferenças finitas, MEF ou MEC.
Como componente de um sistema estrutural, pode-se representar
por elemento linear, desde que se considere a deformação por
cisalhamento e ajuste da rigidez de flexão.

Blocos

Podem ser utilizadas: análise linear, análise plástica ou análise


não-linear.
A análise linear deve ser realizada com o emprego de
procedimento numérico adequado, como diferenças finitas, MEF
ou MEC.
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

LIMITES PELA NBR 6118


LIMITES PARA DIMENSÕES

DIMENSÕES LIMITES – item 13.2

Objetivo: evitar um desempenho inaceitável para os elementos


estruturais e propiciar condições de execução adequadas

Vigas e Vigas Parede


Largura da seção transversal
 12 cm para vigas
 15 cm para vigas paredes

Limites reduzidos para 10 cm se forem bem estudadas:


 Condições de alojamento das armaduras e interferências
com as armaduras de outros elementos estruturais.
 Condições adequadas de lançamento e vibração do
concreto – ABNT NBR 14931
LIMITES PARA DIMENSÕES

Pilares e Pilares Parede

Dimensões da seção transversal  19 cm

Em casos especiais dimensões entre 19 cm e 14 cm,


multiplicando ações por coeficiente adicional n , de
acordo com a tabela

b 19 18 17 16 15 14
n 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25

b é a menor dimensão da seção transversal do pilar (cm)


LIMITES PARA DIMENSÕES

Lajes Maciças

Limites mínimos para as espessuras:

 a) 7 cm para cobertura não em balanço;


 b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;
 c) 10 cm para lajes em balanço;
 d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso
total menor ou igual a 30 kN;
 e) 12 cm para lajes que suportem
veículos de peso total maior que 30
kN;
 f) 15 cm para lajes com protensão
apoiadas em vigas, com o mínimo de
l/42 para lajes de piso biapoiadas e l/50
para lajes de piso contínuas;
 g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para
lajes-cogumelo, fora do capitel.
LIMITES PARA DIMENSÕES
Lajes Nervuradas
Espessura da mesa (sem tubulações)
 1/15 da distância entre nervuras
 4 cm

Espessura da mesa (com tubulação   10 mm)


 5 cm

Espessura da mesa (com tubulação   10 mm)


4 cm + 

Espessura das nervuras


 5 cm
 8 cm (com armadura de compressão)
LIMITES PARA DIMENSÕES
Lajes Nervuradas (continuação)

Obedecer as seguintes condições:

 Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras  65


cm dispensa-se a verificação da flexão da mesa e permite-
se a consideração dos critérios de laje para a verificação
do cisalhamento da região das nervuras --- “mais
vantajoso”

 Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras > 65


cm e  110 cm, exige-se a verificação da flexão da mesa e
as nervuras serão verificadas ao cisalhamento como vigas

 Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de


nervuras > 110 cm, a mesa será considerada uma laje
maciça apoiada na grelha de vigas, respeitando-se os
respectivos limites para as peças
LIMITES PARA DIMENSÕES
Furos e aberturas

Aberturas: dimensões grandes em relação às peças


Furos: dimensões pequenas em relação às peças

Conjunto de furos muito próximos  abertura


LIMITES PARA DIMENSÕES

Furos que atravessam vigas na direção de sua largura

Devem ser respeitadas as seguintes condições:

 Em zona de tração e a uma distância da face do apoio


 2h
 Maior dimensão  12cm e h/3
 Distância entre faces, num mesmo tramo,  2h
 Cobrimentos suficientes e sem cortes de armaduras
LIMITES PARA DIMENSÕES

Aberturas que atravessam lajes na direção de sua espessura

As lajes não podem ser lisas ou cogumelo, devem ser armadas


em duas direções e verificadas, simultaneamente, as seguintes
condições :

 As dimensões da abertura  1/10 do vão menor


 Distância entre a face e uma borda livre  1/4 do vão
 Distância entre faces adjacentes > 1/2 do vão menor
LIMITES PARA DESLOCAMENTOS

Deslocamentos – limites – item 13.3

Valores práticos utilizados para verificação do estado limite de


deformações excessivas da estrutura

Deslocamentos podem ser indesejáveis por motivos


classificados em três grupos básicos:

 Aceitabilidade sensorial
 Estrutura em serviço
 Efeitos em elementos não-estruturais
LIMITES PARA DESLOCAMENTOS

Aceitabilidade Sensorial

Razões Exemplos Deslocamento Deslocamento a


da Limite considerar
limitação
Visual Deslocamentos em L/250 Total
elementos
estruturais visíveis
Outros Vibrações L/350 Devidos à carga
sentidas no piso acidental
LIMITES PARA DESLOCAMENTOS

Estrutura em serviço

Razões da Exemplos Deslocamento Deslocamento a


limitação Limite considerar
Superfícies que Coberturas e L/250 Total
devem drenar varandas
água
Pavimentos que Ginásios e L/350 + contra- Total
Devem pistas de flecha (*)
permanecer boliche L/600 Após a execução
planos piso
Elementos que Laboratórios De acordo com Após nivelamento
suportam de medidas de recomendação do aparelho
equipamentos grande do fabricante
sensíveis precisão

* Contra-flecha  L/350
LIMITES PARA DESLOCAMENTOS
Efeitos em elementos não-estruturais
Razões Exemplos Deslocamento Deslocamento a
da limite considerar
limitação
Alvenaria, L/500 ou 10 mm Após construção da
caixilhos e ou =0,0017 rd parede
revestimentos

Divis. leves e L/250 ou 25 mm Após instalação da


caixilhos divisória
Paredes telescópicos

Movimento H/1700 ou Provocado pelo


lateral de Hi/850 entre vento (combinação
edifícios pavimentos(*) freqüente, 1 = 0,3)

Movimentos L/400 (**) ou 15 Provocado por


térmicos mm diferença de
verticais temperatura

* Também se aplica a desloc. vertical entre extrem. de lintéis c/ Hi igual a comp. do lintel
** L é a distância entre pilar externo e 1o. pilar interno
LIMITES PARA DESLOCAMENTOS
Efeitos em elementos não-estruturais (cont.)

Razões Exemplos Deslocamento Deslocamento a


da limite considerar
limitação
Movimentos Hi/500 Provocado por
térmicos doferença de
horizontais (típico temperatura
de alvenaria estrutural)
Revestimentos L/350 Ocorridos após
Forros colados construção do
forro
Revestimentos L/175 Ocorridos após
pendurados ou construção do
com juntas forro
Ponte Desalinhamento H/400 Provocado pela
Rolante dos trilhos frenagem
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Ações Horizontais
Ações Horizontais

Para Edifícios Residenciais


 Ação dos Ventos
 Desaprumo
 Sismos

Ação dos Ventos


Velocidade Característica

vk = S1 S2 S3 v0

onde

vk : velocidade característica do vento


v0 : velocidade básica (figura 1 da NBR 6123)
S1 : fator topográfico (item 5.2 da NBR 6123)
S2 : fator de rugosidade e regime (tabela 2 da NBR 6123)
S3 : fator estatístico (tabela 3 da NBR 6123)
Velocidade básica
m/s (Brasil)
Velocidade básica
m/s (Brasil)

Proposta de
atualização
apresentada por
BECK &
CORREA (2012)
Velocidade básica (S. Paulo)
Fator Topográfico – Coeficiente S1 (NBR 6123)

  3 : S1 = 1,0
6    17 : S1(z) = 1 + ( 2,5 - z / d ) tg (  - 3 )
  45 : S1 (z) = 1 + ( 2,5 - z / d ) 0,31

onde
z : altura do ponto a partir da superfície do terreno
Fator de Rugosidade e Regime S2
Categoria do Terreno

I : superfícies lisas de grandes dimensões (mais de 5 km na direção e


sentido do vento incidente)
II : terreno aberto, em nível, poucos obstáculos isolados (árvores ou
pequenas construções)
III : terrenos planos com obstáculos como muros, edificações baixas e
esparsas
IV : terreno com obstáculos numerosos em zonas florestal,industrial e
urbanizada
V : terreno com obstáculos numerosos e altos, como centro de grandes
cidades
Classe da Edificação
A : edificações com maior dimensão menor que 20 m
B : edificações com maior dimensão entre 20 e 50 m
C : edificações com maior dimensão maior que 50 m
Coeficiente S2 (NBR 6123)

Categoria
Z I II III IV V
(m) Classe Classe Classe Classe Classe
A B C A B C A B C A B C A B C
5 1,06 1,04 1,01 0,94 0,92 0,89 0,88 0,86 0,82 0,79 0,76 0,73 0,74 0,72 0,67
10 1,10 1,09 1,06 1,00 0,98 0,95 0,94 0,92 0,88 0,86 0,83 0,80 0,74 0,72 0,67
15 1,13 1,12 1,09 1,04 1,02 0,99 0,98 0,96 0,93 0,90 0,88 0,84 0,79 0,76 0,72
20 1,15 1,14 1,12 1,06 1,04 1,02 1,01 0,99 0,96 0,93 0,91 0,88 0,82 0,80 0,76
30 1,17 1,17 1,15 1,10 1,08 1,06 1,05 1,03 1,00 0,98 0,96 0,93 0,87 0,85 0,82
40 1,20 1,19 1,17 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,04 1,01 0,99 0,96 0,91 0,89 0,86
50 1,21 1,21 1,19 1,15 1,13 1,12 1,10 1,09 1,06 1,04 1,02 0,99 0,94 0,93 0,89
60 1,22 1,22 1,21 1,16 1,15 1,14 1,12 1,11 1,09 1,07 1,04 1,02 0,97 0,95 0,92
Fator Estatístico – Coeficiente S3 (NBR 6123)

Grupo Descrição S3
1 Edificações cuja ruína pode prejudicar o socorro a
pessoas após uma tempestade destrutiva ( hospitais, 1,10
quartéis de bombeiros, centrais de comunicação, etc ).
2 Edificações para hotéis, residências, comércio e 1,00
indústria com alto fator de ocupação.
3 Edificações industriais com baixo fator de ocupação ( 0,95
depósitos, silos, construções rurais, etc ).
4 Elementos de vedação ( telhas, vidros, painéis de 0,88
vedação, etc).
5 Edificações temporárias e estruturas dos grupos 1 a 3 0,83
durante a construção.
Pressão de obstrução

q = 0,613 vk2
onde
q : pressão de obstrução em N/m2
vk : velocidade característica em m/s

Força de arrasto

Fv = Ca q As
onde
Fv : força do vento (ao nível de cada pavimento)
Ca : coeficiente de arrasto
q : pressão de obstrução
As : área da superfície na qual o vento atua
Coeficiente de arrasto - vento não turbulento
Coeficiente de arrasto - vento alta turbulência
Condições para consideração de vento turbulento

O regime do vento para uma edificação pode ser considerado de


alta turbulência quando sua altura não não excede a duas vezes a
altura média das edificações da vizinhança estendendo-se estas,
na direção do vento incidente a uma distância mínima de :

500 m para edificação até 40 m de altura


1000 m para edificação até 55 m de altura
2000 m para edificação até 70 m de altura
3000 m para edificação até 80 m de altura
Desaprumo (DIN 1053)

1
=
100 H

onde
 : ângulo de desaprumo (em radianos)
H : altura da edificação

Exemplos de valores

H = 10 m   = 1/316
H = 20 m   = 1/447
H = 30 m   = 1/548
H = 40 m   = 1/632
Força horizontal equivalente

Fd = DP 
onde
Fd : força horizontal por pavimento
DP : peso total de um pavimento
 : ângulo de desaprumo
Análise Global de Estruturas
ATIVIDADE 1
1º - Calcular a pressão de obstrução segundo a ABNT NBR 6123
(1988) com os seguintes dados de entrada:
CIDADES

Rio Branco
Maceió
Belém
João Pessoa
S1 – 1,0
Macapá Curitiba Classe de edificação: C;
Manaus Recife Categoria do terreno: I
Salvador Teresina
Fortaleza Rio de Janeiro Edifício Residencial de 20 pavimentos (pé
Brasília Natal direito médio de 3,0m);
Vitória Porto Alegre
Goiânia Porto Velho
São Luis Boa Vista
Cuiabá Florianópolis
Campo Grande São Paulo
Belo Horizonte

2º - Usar os mesmos dados e calcular conforme o mapa das isopletas


proposto por BECK & CORRÊA (2012) – ver artigo no Portal do
aluno. Comparar com os valores da ABNR NBR 6123 (1988).
Atividade em grupo de 4 alunos
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Comparação Entre Modelos de


Pavimentos de Edifícios
Pavimento - Vista em Planta
PAVIMENTO

Pilares e Vigas
Lajes
Nós
Colocação de Elementos Barra
Vista em Perspectiva
Número de Elementos Barra
Modelagem de Pilares
Modelagem de Pilares e Vigas
Carregamento
Resultados - Deslocamento z (perspectiva)
Deslocamento z na cabeça de pilares (perspectiva)
Reações Verticais em Pilares

350
300
250
F (kN)

200
150
100
50
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Pilares
Elementos Finitos Grelha
Momentos nas lajes L11 e
L12 (kN•m/m)

E.F.
MX

E.F.
MY
Momentos nas lajes L11 e
L12 (kN•m/m)

E.F.
MX

E.F.
MY
Cortante na viga V2 80
60
40
20
0
-20
-40
Elementos
-60
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

80
60
40
20
0
-20
-40
Grelha
-60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Momento na viga V2 -80
-60
-40
-20
0
20
Elementos 40
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

-100
-80
-60
-40
-20
0
20
40
Grelha
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Cortante na viga V8
100

50

-50
Elementos
-100
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

100

50

-50

Grelha
-100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Momento na viga V8
-100
-80
-60
-40
-20
0
Elementos 20
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

-140
-120
-100
-80
-60
-40
-20
0
Grelha
20
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Cortante na viga V16
30
20
10
0
-10
Elementos -20
Finitos -30
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

60
40
20
0
-20
-40
Grelha
-60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Momento na viga V16
-20
-10
0
10
20
Elementos
Finitos 30
40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

-10
0
10
20
30
40
50
Grelha
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Cortante na viga V17
200
150
100
50
0
-50
-100
-150
Elementos -200
Finitos 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27

200
150
100
50
0
-50
-100
-150 Grelha
-200
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
Momento na viga V17
-250
-200
-150
-100
-50
0
Elementos 50
Finitos 100
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27

-200
-150
-100
-50
0
50
100 Grelha
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
Cortante na viga V19
50
40
30
20
10
0
-10
-20
Elementos -30
-40
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

80
60
40
20
0
-20
-40
Grelha
-60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Momento na viga V19
-20

0
20

40
60
Elementos
80
Finitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

-50

50

100
Grelha
150
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Detalhes Especiais de Modelagem para


Estruturas de Contraventamento
TRECHO RÍGIDO NAS VIGAS

Principais razões para uso

Deixar os comprimentos flexíveis mais verossímeis


Evitar distorções provocadas por diferentes painéis
Comprimentos a serem consideradas

Trechos rígidos em modelagens tridimensionais


Exemplo

P1 P2 P3 P4
20/80 20/120 20/120 20/80
V1 13/55

4.80 m 6.00 m 4.80 m

Forças horizontais de 20 kN nos dezoito níveis


Resultados - deslocamentos

Pav Pé-direito Deslocamentos (cm)


(m) s/ trechos ríg. c/ trechos ríg.
20
1 3.15 0,243 0,178
18
2 2.88 0,730 0,511
3 3.33 1,433 0,973 16

4 2.80 2,047 1,358 14


5 2.80 2,651 1,730 12

Pavimento
6 2.80 3,231 2,085
10
7 2.80 3,783 2,422
8 2.80 4,300 2,741 8

9 2.80 4,782 3,038 6


10 2.80 5,225 3,314 4
11 2.80 5,629 3,569
2
12 2.80 5,995 3,803
0
13 2.80 6,320 4,013
0 1 2 3 4 5 6 7 8
14 2.80 6,605 4,200
Des locamento ( cm)
15 2.80 6,852 4,365
16 2.80 7,062 4,508 Sem tr echos r ígidos
17 2.80 7,239 4,631 Com tr echos r ígidos
18 3.00 7,403 4,744
Resultados - esforços

Esforços na base dos pilares (kN e m)


Pilar Sem trechos rígidos Com trechos rígidos
Normal Cortante Momento Normal Cortante Momento
P1 -515,5 46,31 -193,4 -524,6 47,15 -155,8
P2 125,3 133,7 -628,8 100,6 132,9 -498,2

o
Esforços na viga do 3 pavimento (kN e m)
Tramo Sem trechos rígidos Com trechos rígidos
Cortante Momento Cortante Momento
1 -50,75 -114,3 -55,83 -120,10
50,75 -105,4 55,83 -121,64
2 -32,30 -94,96 -35,37 -103,98
32,30 -94,96 35,37 -103,98
Exemplo de obra executada na China

O Ark Hotel, edifício de 30 andares


executado em 15 dias (17.000 m²),
está localizado na cidade chinesa de
Dongting Lake, na província de
Hunan, foi executado em estrutura
metálica pré-fabricada, todos os
pavimentos já vieram prontos para o
estaleiro da obra, inclusive com as
instalações hidráulicas e elétricas,
sendo por isso apenas necessário a
sua montagem em obra. As fundações
do edifício são do tipo indireto,
nomeadamente estacas cravadas.
ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Modelo para Estrutura de


Contraventamento
Vista em Planta
Pilares e Vigas
Dados Gerais

Associação tridimensional

Vigas e pilares: seções transversais brutas

Nós de dimenssões finitas: trechos rígidos nas vigas

Módulo de elasticidade: Eci=5600.fck1/2

Consideração aproximada da NLF:

(EI)sec=0,4 Eci.Ic – vigas e (EI)sec=0,8 Eci.Ic – pilares ou

(EI)sec=0,7 Eci.Ic toda a estrutura


Dados do Carregamento

Velocidade Básica : 38 m/s

Categoria do Terreno : IV

Classe da Edificação : C

Coeficiente de Arrasto segundo X : 0,95

Coeficiente de Arrasto segundo Y : 1,21

Número de pavimentos : 18

Pé - direito : 2,80 m
Perspectiva do Modelo

Z
X

Y
Detalhe de Trechos Rígidos e Flexíveis
Deslocamentos - Vento X

18 18

16 16

14 14

12 12

Pavimentos
Pavimento

10 10

8 8

6 6

4 4

2 2

0 0
0 5 10 15 -3 -2 -1 0

Deslocamentos X (cm) Rotação (rd x1000)


Deslocamentos
Vento X
Perspectiva
Deslocamentos
Vento X
Vista Lateral
Deslocamentos - Vento X - Último Pavimento
Deslocamentos - Vento Y

18 18

16 16

14 14

12 12

Pavimentos
Pavimentos

10 10

8 8

6 6

4 4

2 2

0 0
0 5 10 15 20 0 0,1 0,2 0,3

Deslocamentos Y (cm) Rotação (rd x1000)


Deslocamentos
Vento Y
Perspectiva
Deslocamentos
Vento Y
Vista Lateral
Deslocamentos - Vento Y - Último Pavimento
Deslocamentos - Vento Y - Detalhe Junto à Base
Reações Verticais 600

400

Reações Verticais (kN)


200

0
Vento X
-200

-400

-600

-800
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

1500

1000
Reações Verticais (kN)

500

0
Vento Y
-500

-1000

-1500
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16
Reações Horizontais 20
0

Reações Horizontais (kN)


-20
-40
Vento X -60
-80
-100
-120
-140
-160
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

Maior dimensão Menor dimensão

20
Reações Horizontais (kN)

-20

-40

-60
-80

Vento Y -100

-120

-140
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

Maior dimensão Menor dimensão


Reações Momentos 200
0
-200

Momento (kN.m)
-400
-600
-800
Vento X -1000
-1200
-1400
-1600
-1800
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

Menor direção Maior direção

200
100
Momento (kN.m)

0
-100
-200
-300
-400
Vento Y -500
-600
-700
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16

Menor dimensão Maior dimensão


Vento X
Vista Geral
Momento Fletor
Vento X
Pórtico P11-P12
Momento Fletor
Vento X
Pórtico P11-P12
Cortante
Vento X
Pórtico P11-P12
Normal
Vento X
Vista Geral
Momento Torçor
Vento X
Pilar P1

18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pavimento
Pavimento

Pavimento
10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
-60 -40 -20 0 20 -6 -4 -2 0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0
Normal (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento maior dimensão (kN.m)
Vento X
Pilar P6

18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pavimento

Pavimento

Pavimento
10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
0 5 10 15 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 -200 -150 -100 -50 0 50

Normal (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento menor dimensão (kN.m)
Vento X
Pilar P16

18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pavimento
Pavimento

Pavimento
10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
0 10 20 30 40 -4 -3 -2 -1 0 0 2 4 6

Normal (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento maior dimensão (kN.m)
Vento X - Viga V17

18 18

16 16

14 14

12 12

Pavimento
Pavimento

10 10

8 8

6 6

4 4

2 2

0 0
-40 -30 -20 -10 0 -150 -100 -50 0

Cortante (kN) Momento Fletor (kN.m)


Vento Y
Vista Geral
Momento Fletor
Vento Y
Pórtico P13-P9
Momento Fletor
Vento Y
Pórtico P13-P9
Momento Fletor
Vento Y
Pórtico P13-P9
Cortante
Vento Y
Pórtico P13-P9
Normal
Vento Y
Pilar P1

18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pavimento

Pavimento
Pavimento

10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
-40 0 40 80 120 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 -20 -15 -10 -5 0 5
Normal (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento maior dimensão (kN.m)
Vento Y
Pilar P6

18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pavimento

Pavimento
Pavimento

10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
-100 -50 0 0 2 4 6 8 -5 0 5 10

Normal (kN) Momento menor dimensão (kN.m) Momento maior dimensão (kN.m)
Vento Y
Pilar P16

18 18 18

16 16 16

14 14 14

12 12 12
Pavimento

Pavimento

Pavimento
10 10 10

8 8 8

6 6 6

4 4 4

2 2 2

0 0 0
-150 -100 -50 0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 -80 -60 -40 -20 0 20

Normal Momento menor dimensão (KN.m) Momento maior dimensão (kN.m)


Vento Y - Viga V2

18 18

16 16

14 14

12 12
Pavimento

Pavimento
10 10

8 8

6 6

4 4

2 2

0 0
-100 -50 0 -200 -150 -100 -50 0

Cortante (kN) Momento Fletor (kN)


ANÁLISE GLOBAL DE ESTRUTURAS

Instabilidade e Efeitos de Segunda


Ordem em Estruturas de
Contraventamento
CONCEITOS BÁSICOS

Conceito Fundamental

Efeitos de 2a. ordem são aqueles que se somam ao efeitos de


1a. ordem quando se considera a posição deformada da
estrutura
Classificação das Estruturas de Contraventamento

Quanto ao tipo

Estruturas de Contraventamento
Estruturas Contraventadas

Quanto à deslocabilidade

 Indeslocável (2a. ordem  10% do de 1a. ordem )


 Deslocável (2a. ordem > 10% do de 1a. ordem )
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE 2a ORDEM

Procedimentos que podem ser utilizados


Processo Rigoroso
Processos Simplificados
Avaliação através de Parâmetros

Rigorosos
 Modificações em matrizes de rigidez e vetores de cargas
 Demandam grande tempo de processamento
 Utilização mais complexa

Simplificados
 Muito mais rápidos e práticos
 Produzem resultados bastante acurados
 Exemplo: processo P-D
Avaliação da Deslocabilidade Através de Parâmetros
Parâmetro 

P
 
EI
onde
 : parâmetro de instabilidade
H : altura total do edifício
P : peso total da edificação
E I : rigidez à flexão do sistema de contraventamento

Estrutura indeslocável se  for menor que:

0,7 : para sistemas compostos apenas por pilares-parede


0,6 : para sistemas mistos
0,5 : para sistemas compostos apenas por pórticos
Cálculo da rigidez equivalente

FhH 3 FhH 3
f  EI 
3EI 3f
Na qual:
EI : Rigidez equivalente
Fh : Força adotada
H : Altura da edificação
f : Flecha obtida
Parâmetro z

1
z 
DM
1
M1
onde
DM : acréscimo de momento devido aos desl. horizontais
M1 : momento de 1a. ordem

Diagnóstico é dado por:

z  1,10 : estrutura indeslocável


z > 1,10 : estrutura deslocável

Momento de 2a. Ordem pode ser calculado por:

M 2 = z M 1
Cálculo de DM e M1

DM =  Pi x ei M1 =  Fi x di

Considerar:
 Fi com coeficiente 1,4
 Pi com coeficiente 1,00 a 1,15
Resultados da Avaliação da NLG pelo Parâmetro z

Procedimento Utilizado

 50 estruturas diferentes
 Cálculo da NLG através de processo rigoroso
 Cálculo do z através do procedimento padrão
 Avaliação das diferenças de NLG-rigoroso e estimativa z

Análise das diferenças para

 Normais nos pilares (global)


 Momento nos pilares (global e 5 faixas ao longo da altura)
 Cortantes em vigas (global e 5 faixas ao longo da altura)
 Momentos em vigas (global e 5 faixas ao longo da altura)
Estruturas
Informativo:
 É permitida a consulta ao material de aula;
 A avaliação deve ser feita INDIVIDUALMENTE;
 Serão avaliados o conhecimento geral sobre o tema, além dos
apresentados neste módulo.
Contato :
murilomeiron@gmail.com
(62) 96069791

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