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Engenharia de Transportes

Modos de Transporte e Serviços de Transporte Existentes na Cidade de Santos

Segundo o levantamento da ANTP de 2012, 93,3% dos deslocamentos no Brasil foram


realizados a pé (36,8%), por transporte coletivo (29,1%) e por automóveis (27,4%); onde
40% dos deslocamentos foram realizados através de modos não motorizados (modo a pé
e de bicicleta) e 60% por modos motorizados (Transporte Coletivo, Automóveis e Moto).

Os modos de transportes são divididos em dois grupos, os dos modos de transportes não
motorizados e os motorizados. Destes alguns podem ser encontrados na cidade de Santos
como os descritos a seguir:

• Transportes não motorizados:

Pedestres – entre os tipos de transporte não motorizados está o modo que nos
deslocamos diariamente, através do nosso próprio esforço, utilizando o sistema viário
disponível como calçadas, calçadões, passarelas, ciclovias e etc., esse pode ser seu único
modo de transporte (origem-destino) como parte dele quando por exemplo, você precisa
pegar um ônibus e tem que se deslocar até o local de acesso ao ônibus.

Para que esse meio de transporte seja “eficaz” é necessário um planejamento urbano
prévio; como citado no texto; “é necessário projetar, planejar e manter os locais
destinados ao tráfego das pessoas, sejam elas pedestres, cadeirantes, idosos, gestantes ou
pessoas com deficiências: o passeio público, as faixas de travessia, calçadões, passarelas,
rampas de acesso e outros elementos construídos para o seu deslocamento, maximizando
as suas condições de segurança, conectividade e conforto”.

Tendo em vista a cidade de Santos, acredito que a mesma nos fornece um bom meio de
transporte quando considerado a locomoção “a pé”, ainda é necessária a melhoria da
infraestrutura urbana como a conservação das calçadas, rotas de pedestres, pavimentação
e faixas de pedestres, mas há uma certa qualidade em locais onde ocorre uma maior
circulação de pessoas. As vias são geralmente sinalizadas, inclusive sinalização para
deficientes visuais (difícil de se encontrar em outras cidades de porte menor), possuem
acessibilidade para cadeirantes, há faixa viva, não há muitos desníveis nas calçadas e a
circulação de pedestres e bicicletas são distintas.

Bicicleta – como cita o texto “Brasil é o terceiro produtor mundial de bicicletas,


com 4,2% da produção mundial, atrás apenas da China, líder absoluta com 66,7%, e da
Índia, com 8,3%”. A bicicleta é o veículo mais utilizado nos pequenos centros do País
(cidades com menos de 60 mil habitantes), onde o transporte coletivo praticamente não
existe e as taxas de motorização ainda são baixas, entretanto, na cidade de Santos, a
bicicleta é um meio muito utilizado. O transporte cicloviário em Santos mostra um grande
potencial, o incentivo do uso da bicicleta é evidente, onde a malha cicloviária é bem
distribuída pelos principais pontos da cidade e a ciclovia demostra segurança aos ciclistas,
não somente em questão de conservação da ciclovia mas também como áreas onde pode-
se estacionar as bicicletas próximo a VLT e terminais rodoviários. Acredito que a
segurança relacionada a furtos e roubos a essas bicicletas não está ligada ao órgão que é
responsável pela disponibilização destes equipamentos para deixar a bicicletas em certos
lugares.

O uso da bicicleta beneficia não só a saúde, qualidade de vida, mas também ajuda a poluir
menos o meio ambiente.

Carroças e veículos com tração animal – Particularmente nunca vi na cidade de


Santos veículos com tração animal, entretanto pode-se observar algumas carroças, como
as utilizadas na coleta de lixo reciclável.

• Transportes motorizados - privados:

Automóvel – Como citado no texto, “Os veículos motorizados permitiram a


ampliação das aglomerações urbanas e a multiplicação das distâncias; isso implica
maiores deslocamentos, que exigem mais veículos e maiores investimentos nas
infraestruturas para a sua movimentação. Em um fenômeno chamado de demanda
induzida, quanto mais vias se constroem, mais carros são colocados em circulação, em
geral em volume superior à capacidade da infraestrutura construída, aumentando, em vez
de diminuir, os problemas de congestionamentos, poluição, perda de tempo etc. No fim
das contas, o automóvel desperdiça mais tempo do que economiza e cria mais distâncias
do que supera (GORZ, 1973)”.
Quando levamos em consideração a cidade de Santos, retornamos ao fato de que a cidade
não comporta uma quantidade maior de carros do que já apresenta e há a necessidade de
um replanejamento urbano para que haja uma saída para o aumento da demanda de carros
na cidade. As vias são na maioria das vezes estreitas, pois como é uma cidade antiga, não
havia antigamente um planejamento para o número de automóveis atual na época em que
foram construidas.

Motos – Em Santos o número de motos também vem aumentando cada vez mais
e assim como os carros, a cidade não possui uma estrutura eficaz para a correta utilização
do meio. As motos são um recurso atraente que supri a baixa qualidade e custos dos
serviços públicos de transporte.

• Transporte motorizado – Coletivo:

Ônibus – A utilização deste meio na cidade de Santos é crescente, entretanto a


sua qualidade é decrescente. Cada ano que passa o valor deste transporte cresce
absurdamente e a qualidade do serviço oferecido é cada vez pior. A lista de prós como ter
corredor específico para determinados horários, é pequena quando comparada com a lista
de contras; atrasos, lotação dos ônibus; não suprindo a necessidade da população.

VLT – Veículos leves sobre trilhos, implantado a pouco tempo, o VLT tem
atendido as expectativas a ele agregadas; trazendo mobilidade à moradores que
necessitam de transporte entre as cidades de São Vicente e Santos.

Sistemas hidroviários – Há uma demanda grande de sistemas de transporte


hidroviário em Santos; para a locomoção entre Santos e as cidades vizinhas como Guarujá
é de extrema importância a utilização deste modal. O uso das balsas, ferrys e outros tipos
de embarcações até mesmo clandestinas são utilizadas diariamente.

• Serviços de transporte público:

Serviços de transporte coletivo – transporte publico é aquele que deve ser


provido diretamente pelo Estado ou por particulares, sob delegação do Poder Público
responsável (União, estados ou municípios). Suas linhas podem ser municipais,
intermunicipais, estaduais, interestaduais, sendo esses os transportes em vans, ônibus,
metrôs.
Serviços de transporte escolar – Atendendo crianças da pré escola, ensino
fundamental e em menor fraquencia ensino médio, realiza viagens de entrada e saída das
escolas. Pode ser regulamentado pelo serviço público ou privado como fretamento,
contratado diretamente pelos pais ou responsáveis. Segundo o texto “tratamento
adequado dos pontos de parada próximos às escolas é outra atividade sob
responsabilidade das administrações municipais e deve ser encarado como parte
importante da política de mobilidade urbana local. Envolve investimentos na
configuração da malha viária, se possível adotando projetos de moderação de tráfego, na
sinalização horizontal, vertical e até semafórica, na operação do trânsito próximo às
escolas e nos programas de educação para o trânsito”.

Serviço de mototáxi e motofrete - serviço de transporte de pequenas cargas e


encomendas conhecido como motofrete ou motosserviço e, especialmente nas pequenas
e médias cidades, do serviço de transporte de passageiros, conhecido como mototáxi.

Serviço de táxis – “Os táxis constituem um serviço de utilidade pública de


transporte individual de passageiros. Normalmente, são regulamentados pelas Prefeituras
por meio de lei e decretos. O número de operadores é sempre limitado e controlado pelo
Poder Público, que delega a exploração do serviço para particulares, condutores
autônomos ou empresas, mediante autorização ou permissão, raramente precedidas de
licitação ou outro tipo de seleção pública”. Hoje os serviços de taxiss possuem um aliado,
que são os aplicativos como 99taxi, easytaxi entre outros.

Serviços gerados por aplicativos – Hoje já um novo meio de transporte, da qual


você pode pedir através de aplicativos parecidos com os serviços oferecidos pelo táxi.
Grandes cidades como Santos já aderiram a esse serviço.

Biclicleta pública – Esse tipo de transporte também está presente em Santos e


suas principais características são: uma densa rede de estações distribuídas por toda a área
de cobertura, com um espaçamento médio de 300 metros entre as estações; bicicletas
confortáveis, próprias inclusive para o transporte casa-trabalho, com peças e tamanhos
especialmente concebidos para desencorajar o roubo e a revenda; sistema de travamento
totalmente automático que permite aos usuários retirarem e devolverem suas bicicletas às
estações; sistema de rastreamento sem fio – por exemplo, por meio de dispositivos de
identificação de radiofrequência (RFID) – que localiza onde a bicicleta foi retirada e
devolvida, além de identificar o usuário; acompanhamento em tempo real da ocupação
das estações por serviços móveis, como, por exemplo, o GPRS (serviço de rádio de pacote
geral); informações em tempo real para os usuários por diversos canais, como internet,
celulares e/ou terminais locais; estruturas de preço que incentivam viagens curtas,
ajudando a maximizar o número de viagens de bicicleta por dia.

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