Estado e Politicas Educacionais - Apresentacao Eliane Souza de Carvalho - FAED - UFGD

Autores do artigo:
Prof. Dr. Paulo Gomes Lima (Coordenador)

Profª. Dra. Maria Alice de Miranda Aranda
Prof. Dr. Antônio Bosco de Lima
Estado, Políticas Educacionais e

Gestão democrática da
Escola no Brasil
Desenvolvido e aposentado pela
Prof. Mestranda Eliane Souza de Carvalho
Programa de Mestrado em Educação
Faculdade de Educação/UFGD
Paulo Gomes Lima
Pós-Doutorado na UNICAMP .Doutorado em

Educação Escolar pela - UNESP - Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005),
Mestrado em Educação pela - UNICAMP -
Universidade Estadual de Campinas (2001) e
graduação em Pedagogia pela Universidade de
Santo Amaro (1994). A ênfase de seus estudos
situa-se no âmbito da Educação Superior e a
articulação com a Educação Básica, Políticas
Públicas para a Educação Brasileira, Fundamentos
da educação e Gestão Educacional com imersão
em Filosofia e História da Educação. É Professor
Adjunto do PPGEdu [Mestrado em Educação] da
Faculdade de Educação da Universidade Federal
da Grande Dourados - UFGD
Maria Alice de Miranda Aranda
Graduada em Pedagogia (1991), Especialista em
Gestão/Administração Educacional (2001), Mestre em
Educação (2004) e Doutora em Educação (2009), pela
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Atualmente é professora adjunta da Faculdade de
Educação (FAED) da Universidade Federal da Grande
Dourados (UFGD). Coordena o Curso de Licenciatura
em Pedagogia e o Subprojeto do Curso de
Licenciatura em Pedagogia no PIBID/CAPES/UFGD.
Estuda, ensina, pesquisa e publica nos seguintes
temas: gestão da escola, gestão democrática da
educação, projeto político pedagógico, gestão dos
sistemas de ensino, constituinte escolar, políticas
públicas de educação, alfabetização no contexto das
políticas educacionais, democracia, participação e
cidadania.
Possui graduação em Letras pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Pires (1983),
graduação em Pedagogia pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de São Bernardo do
Campo (1988), mestrado em Educação pela
Universidade Estadual de Campinas (1995) e
doutorado em Educação pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (2001).
Atualmente é Professor Adjunto III da Universidade
Federal de Uberlândia. Tem experiência na
Educação Básica como Professor e Diretor de
Escola, e na Educação Superior ministra aulas na
área Políticas e Gestão da Educação na graduação
e nó PPGEd/UFU. Tem desenvolvido pesquisas com
os seguintes temas: políticas educacionais, estado,
democracia e controle social. Gosta de ler e
escrever poesia, pois sem ela este mundo é uma
secura só.
Paulo Gomes Lima
Mestranda Eliane Souza de Carvalho
Universidade Federal da Grande Dourados-

UFGD
Estado
Políticas Marco regulador e
reforçador da Divisão Social de
Educacionais Classes
Escola no Brasil educação dualista
Caminho salvacionista do crescimento econômico

Ideário única alternativa possível, sem maiores
neoliberal resistências.
Organização do trabalho
O contexto da educação brasileira a partir da
década de 1980, com ênfase na década de
1990.
O estado e a escola no Brasil.
As políticas educacionais no Brasil:

consensualidade e naturalização.
Estado, políticas educacionais e escola no Brasil:

alternativas
Regulação Reorganização Mudança

Estado como
transnacional da lógica reestruturativ
agente
de mercado capitalista a da
regulador
produção
Impactos das agências multilaterais às políticas educacionais no
Brasil
Promoção da reestruturação produtiva

Reforma do estado
A escola no Brasil deveria ser trabalhada para os novos tempos

Papel político da educação escolar
Produz e reforça a Hegemonia de classes sociais

Expansão de educação básica para o povo
Preparação para um mercado de trabalho
Contenção das medidas estruturais para educação superior

 Constituição federal de 1988;
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
 PROMEDLAC( Projeto Principal de Educação
para América Latina e Caribe(1979)
 Convenção das Nações Unidas sobre os
direitos da criança(1989)
 Conferência Mundial de Educação para

todos(1990)
 Encontro de Nova Delhi(1993)
 Reunião de Kingston na Jamaica(1996)
Foco dos Eventos financiados por
organismos multilaterais
Elaboração de
políticas
educacionais
Focalização
assistencialista
Acesso a
universalização
dos códigos da Racionalização
Erradicação modernidade dos gastos
da pobreza
Reestruturação
produtiva
Projeção da Compromisso
qualidade de assumido pelo
Reforma do ensino Brasil frente aos
Estado determinado organizações
pelo ideário multilaterais
Políticas neoliberal
eeducacionais
Ideário
Governo FHC neoliber Governo Lula
al
Revolução educacional
gerenciada
Explícito X Implícito
Explícito Interfaces oficiais das políticas e legislações.

Implícito O não dito, funcionaria como reafirmação da estrutura imobilista

da teoria social capitalista.
“A idéia de uma educação escolar para todos no sentido literal, levando em

conta o caso brasileiro, está longe de se constituir uma realidade concreta”(p.
09)
Despreza o contexto das
Políticas educacionais condições sociais.

Propostas pelo Estado
Receituário Reduzem a complexidade
do todo.
Proposta de Reforma
Percentuais de
atendimento delimitado.
Crescimento econômico
a qualquer custo.
Estado, políticas educacionais e escola no Brasil
Conceito de Hayek
Controle social das

oportunidades sociais
Agente principal
das políticas
Ordenamento necessário da
neoliberais
justiça social
guiadas pelo
mercado
Sem romper com o
metabolismo do capital
Conclusão
Materializaçã
o de uma
escola
Rompimento com
Emancipação a lógica capitalista
do
Estado
Oportunidade
s
educacionais
Universalização da
educação e
trabalho como
atividade humana
auto-realizadora
Para refletir ...
A luta de uma escola para todos
no Brasil ainda é
uma aspiração.
Porque a justiça social e os

processos de não exclusão
não são resultantes de
medidas outorgadas, mas
de conquistas.(p. 13)
Maria Alice de Miranda Aranda
Universidade Federal da Grande

Dourados- UFGD
A participação nem sempre se sustenta
num princípio que inspire um
compromisso social e político que venha

a assegurar uma concepção de
educação que conceba o homem como
sujeito da história e não sujeitado a
ela.(p.15)
Evidências de que o
Ênfase nas significado do
reformas princípio que rege a A corrida pela

participação na
busca da
gestão democrática
modernização
apresenta diferenças:
administrativa e
A busca de econômica.
parcerias
Mudança na A descentralização, a
função do estado defesa do consenso
em relação ao A ênfase nas em substituição ao
exercício das políticas de conflito.
políticas públicas participação da
sociedade civil.
Na prática,uma inibição
da percepção dos sujeitos
históricos quanto ao
autoritarismo crônico.
Concepção de participação no
espaço educacional na década de

1990
Discurso pautado na
participação popular.
Problema
O significado do princípio da participação vem indicando que a

democracia não tem conseguido se articular a uma concepção que
legitime seus valores efetivos e empiricamente é afirmado que a

participação é reduzida.
Tema
A participação na política educacional nos anos inicias do

século XXI.
Objeto
Empírico
Plano Plurianual (PPA) 2004-2007

Recorte
Mostrar indícios da participação declarada no

Programa Nacional de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares, especificamente no
Caderno Introdutório do Programa”(p. 16).
Conceituando
Contempla tantos agentes e forças sociais

Política pública diferenciadas entre si, e assim
contemplando também o estado.
“política” como o princípio de ação e o termo

“social” como a qualidade da ação política a
Política Social
ser desenvolvida e os regimentos necessários
à satisfação de determinadas demandas e
necessidades.
Conceituando
Conjunto de ações, programas, projetos, leis que

movimenta a área educacional, sempre pautada
Política educacional numa determinada concepção de sociedade e de
homem.
Categoria histórica construída nas relações

Participação sociais, um princípio orientador de ações que
precisam ser constantemente aprendidas e
apreendidas de modo que os homens possam se
constituir em sujeitos da história.
PPA 2004-2007
Brasil de todos: inclusão e participação
Programas:
“Democratização da Gestão nos Sistemas
de Ensino” e
“Gestão da Política de Educação”
Programa Nacional de Fortalecimento dos

Conselhos Escolares
Promover a fortalecer a gestão
democrática nos estados e
municípios .
Objetivo Implementar de forma contínua e

eficaz a política educacional.
Legitimar mecanismos de
participação e controle social.
Funções deliberativas Co-responsáveis pela
Conselho gestão administrativa,
Consultivas, fiscais e
Escolar de mobilização.
financeira e
pedagógica.
“KIT: Conselhos escolares: uma estratégia de Gestão Democrática da

Educação Pública.”
Oferecer subsídios teóricos e práticos para a
compreensão do significado dos conselhos na gestão
da educação pública.
-oferecer uma fundamentação teórica sobre os

conselhos na gestão da educação;
-mostrar as diferenças entre os conselhos de sistemas
de educação e conselho de escolas;
-distinguir a natureza própria dos Conselhos escolares
e das instituições complementares a escola;
-refletir sobre o significado do princípio constitucional
da gestão democrática da educação pública;
Conclusão
“Continua em voga a concepção liberal de democracia:
buscando apenas incrementar a participação política via
Conselhos.
Tem-se a participação como ponto de convergência na
gestão da política educacional dos anos iniciais do

século XXI.
A participação é tida como um meio que aspira ao bem
estar de todos na sociedade capitalista, demarcando
considerável distância em direção a um projeto de
Sociedade que conceba a todos os homens o estatuto
de sujeitos da história.”(p. 24)
Antônio Bosco de Lima

Universidade Federal de Uberlândia
Gestão democrática
Compreensão da concepção de gestão democrática e

de opções Teóricas e políticas, para superar um
modelo, que julgamos ser inoperante ao projeto de
emancipação humana.
A gestão democrática como um elemento possível,

decompondo a sua prática realizada,despindo-a de
sua auto-suficiência e de característica panacéia .
analisá-lo criticamente
problematizá-la
Desmistificá-la
Transitar entre suas possibilidades e seus limites.
Tese
Antítese
• Aquilo que entendemos e queremos com GD

Síntese
“A gestão democrática é um processo, e
como tal não é produto acabado’’
Descentralização
Gestão
Autonomia
Democrática
Participação
Síntese
“A gestão democrática só é possível quando o poder está

descentralizado.”
“Os princípios participativos é o objeto e objetivo central de
qualquer relação que se proponha a ser democrática”
Problematização
“Destacar o elemento participação para por em discussão a

efetividade, a possibilidade e a necessidade de gestão
democrática.”
Efetividade da gestão
Infalibilidade
democrática
Dois erros
Supor que no capitalismo teremos uma democracia plena.
Acreditar que no capitalismo igualdade pode ser compartilhada com liberdade.

Compromiss
o de todos
Processo e
Mobilizaçã Gestão construção
o democrática coletiva
Sociedade
organizada
O plano da possibilidade de gestão democrática.
A gestão democrática só se configura se articulada a partir

do modelo democrático participativo.
Para implantar a gestão democrática é preciso:
Gostar de participar
Querer participar
Ter conhecimento do objeto de participação e se reconhecer neste

objeto
Ter o poder de participação nas tomadas de decisão

A gestão democrática, a partir da efetividade de
uma participação transformadora, passa por
gestão subjetivas e objetivas em suas duas
dimensões: pela dimensão do plano real e pelo
plano das necessidades de cada um.
Analisar os avanços e conquistas políticas e sociais

Plano real
que a participação tem resultado.
Plano das São levados em conta as necessidades da

necessidades comunidade e dos alunos?
Efetividade da gestão democrática
Necessidade de
compreendermos
Possibilidade da gestão um processo de
democrática ressignificação
da gestão democrática.
Necessidade da gestão
democrática
Enquete com professores e diretores de
escolas públicas Estaduais e Municipais e
Supervisores, Assessores e Analistas de
Educação da Superintendência Regional
de Educação da Região do Alto

Paranaíba, em Minas Gerais.
“Os sujeitos” reportam aos elementos
instrumentalizados da gestão democrática
escolar: “Conselho Escolar, eleição de
diretores e Projeto Político Pedagógico.

“Os canais legítimos de participação tem
sido implementadas na perspectiva da
obrigatoriedade, o que irá fazer com que
eles tenham um caráter “pró-forma” .”
Duas formas distintas :
Uma que indica a necessidade

Outra posição que
De todos articuladamente em
Aponta a operacionalidade
torno do projeto da escola, mas
Desta união: a manutenção
que esbarra no individualismo
Da escola.
Do projeto.
O que podemos destacar é a morosidade da
construção da gestão democrática, afinal
ela é um processo, entretanto a

participação tem esbarrado em vários
entraves, dentre eles o processo
centralizador das tomadas de decisões,
seja, na perspectiva do diretor
centralizador, seja na perspectiva do
diretor condutor da participação.
Gestão democrática
Operacionalidade Modelo solidário
Implica na participação
Os participantes devem intensa e constante dos
buscar contribuir com a diferentes segmentos
manutenção da escola. sociais nos processos
decisórios.
“Gestão democrática não é nada daquilo que
se pressupõe uma idealização progressiva
de autonomia e poder decisório.”
“Gestão escolar democrática é muito mais do
que fiscalizar a escola, contribuir

financeiramente,cuidar dos alunos...”
“Precisamos resgatar os princípios da
democratização, da participação e da
autonomia.”

Estado e Politicas Educacionais - Apresentacao Eliane Souza de Carvalho - FAED - UFGD

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Prof. Dr. Paulo Gomes Lima (Coordenador)

Estado, Políticas Educacionais e

Pós-Doutorado na UNICAMP .Doutorado em

Universidade Federal da Grande Dourados-

Caminho salvacionista do crescimento econômico

O estado e a escola no Brasil.

As políticas educacionais no Brasil:

Estado, políticas educacionais e escola no Brasil:

Regulação Reorganização Mudança

Promoção da reestruturação produtiva

A escola no Brasil deveria ser trabalhada para os novos tempos

Produz e reforça a Hegemonia de classes sociais

Expansão de educação básica para o povo

Preparação para um mercado de trabalho

Contenção das medidas estruturais para educação superior

 Conferência Mundial de Educação para

Explícito Interfaces oficiais das políticas e legislações.

Implícito O não dito, funcionaria como reafirmação da estrutura imobilista

“A idéia de uma educação escolar para todos no sentido literal, levando em

Políticas educacionais condições sociais.

Controle social das

Porque a justiça social e os

Universidade Federal da Grande

compromisso social e político que venha

reformas princípio que rege a A corrida pela

espaço educacional na década de

O significado do princípio da participação vem indicando que a

legitime seus valores efetivos e empiricamente é afirmado que a

A participação na política educacional nos anos inicias do

Plano Plurianual (PPA) 2004-2007

Mostrar indícios da participação declarada no

Contempla tantos agentes e forças sociais

“política” como o princípio de ação e o termo

Conjunto de ações, programas, projetos, leis que

Categoria histórica construída nas relações

Programa Nacional de Fortalecimento dos

Objetivo Implementar de forma contínua e

“KIT: Conselhos escolares: uma estratégia de Gestão Democrática da

-oferecer uma fundamentação teórica sobre os

gestão da política educacional dos anos iniciais do

Antônio Bosco de Lima

Compreensão da concepção de gestão democrática e

A gestão democrática como um elemento possível,

• Aquilo que entendemos e queremos com GD

“A gestão democrática só é possível quando o poder está

“Destacar o elemento participação para por em discussão a

Supor que no capitalismo teremos uma democracia plena.

Acreditar que no capitalismo igualdade pode ser compartilhada com liberdade.

A gestão democrática só se configura se articulada a partir

Ter conhecimento do objeto de participação e se reconhecer neste

Ter o poder de participação nas tomadas de decisão

Analisar os avanços e conquistas políticas e sociais

Plano das São levados em conta as necessidades da

de Educação da Região do Alto

diretores e Projeto Político Pedagógico.

Uma que indica a necessidade

ela é um processo, entretanto a

Operacionalidade Modelo solidário

que fiscalizar a escola, contribuir

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