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MOTOR DE INDUÇÃO
TRIFÁSICO (OU
MOTOR ASSÍNCRONO)
Rotor de gaiola.
MOTORES DE INDUÇÃO – TIPOS DE ROTORES
Estator:
(1) Carcaça;
(2) Núcleo magnético;
(8) Enrolamento trifásico.
Rotor:
(7) Eixo;
(3) Núcleo magnético;
(12) Barras e anéis de curto-
circuito.
Motor
Corrente elétrica
Campo magnético
do rotor
Lei de Lenz-Faraday:
L
“Sempre que uma bobine é atravessada por um fluxo magnético variável,
Bi gera-se uma f.e.m. induzida, que cria uma corrente induzida,
que tende a opor-se à causa que lhe deu origem”
f.e.m.i 0 d
femi N
dt
Bi 0
Velocidade do rotor é sempre menor que a velocidade do campo girante
Trocando 2 fases
VELOCIDADE
SÍNCRONA E
ESCORREGAMENTO
2P =1 2P =2 2P =3
n = 3.000 rpm n = 1.500 rpm n = 1.000 rpm
f 60
n
2P
1 pólo N + 1 pólo S
nS n
S % 100%
nS
onde:
S(%) escorregamento percentual, %;
nS velocidade síncrona (ou velocidade do campo girante), rpm;
n velocidade de funcionamento do motor (ou velocidade do
rotor), rpm.
Deslocamento ou escorregamento
Velocidade síncrona – ns
(campo girante)
Velocidade assíncrona – n
(rotor)
FREQUÊNCIA DO
ROTOR
fR S f
onde:
fr freqüência do rotor (ou da corrente induzida), Hz;
f freqüência do estator (ou da tensão da rede de alimentação), Hz;
S escorregamento percentual (escrito na forma decimal).
EQUAÇÃO DO
TORQUE
T k I R cos R
onde:
T torque do rotor, Nm;
IR corrente do rotor, A;
C F d
onde:
C conjugado (ou Torque), Nm;
F força, N;
d distância da aplicação da
força, m.
VELOCIDADE
NOMINAL
S %
n 1 S nS 1 nS
100
onde:
S escorregamento (escrito na forma decimal).
POTENCIA NOMINAL
P 3 V L I cos
onde:
P potência fornecida na ponta do eixo (ou potência útil), W;
VL tensão de linha da rede de alimentação (estator), V;
I corrente solicitada da rede de alimentação (estator), A;
cos fator de potência do motor;
rendimento do motor.
CORRENTE NOMINAL DO MOTOR(CORRENTE DO
ESTATOR PARA MOTORES TRIFÁSICOS)
É a corrente que o motor absorve da rede quando funciona à
potência nominal, sob tensão e freqüência nominais.
onde:
P(kW) potência nominal dada em kW;
P(cv) potência nominal dada em cv;
P(HP) potência nominal dada em HP.
SELEÇÃO E APLICAÇÃO
DOS MOTORES DE
INDUÇÃO TRIFÁSICOS
- O alto rendimento
- Correção do fator de potência da rede;
- Altos torques;
- Velocidade constante nas variações de carga
- Baixo custo de manutenção.
O motor síncrono recebeu este nome porque o seu rotor gira com a
mesma velocidade do campo magnético girante produzido no
enrolamento trifásico do estator (velocidade síncrona).
MOTOR SÍNCRONO TRIFÁSICO - Princípio de
Funcionamento
O estator é energizado com uma tensão CA trifásica onde se produz
um campo magnético girante e este atua sobre o rotor.
O rotor do motor síncrono é energizado com uma tensão CC, se
comportando como um ímã suspenso em um campo magnético que
se move, procurando se alinhar com o campo magnético girante do
estator.
Quando o campo magnético gira, o rotor gira em sincronismo com o
campo. Quando o campo magnético girante é forte, ele exerce uma
intensa força de torção sobre o rotor (torque ou conjugado), e este,
portanto, se torna capaz de acionar uma carga.
Se o rotor sair do sincronismo (se desacoplar magneticamente) não se
desenvolve nenhum torque e o motor pára. Assim, ou o motor
síncrono funciona à velocidade síncrona ou não funciona.
MOTOR SÍNCRONO TRIFÁSICO - Princípio de
Funcionamento
A velocidade do campo magnético girante depende da freqüência da
rede CA. Como a freqüência da rede é constante, os motores
síncronos são, na prática, motores de uma única velocidade.
(a) Excitatriz estática com escovas. (b) Excitatriz brushless sem escovas.
Os dois tipos de excitatriz utilizadas para aplicação de tensão CC no rotor.
PARTIDA DOS MOTORES SÍNCRONOS
Uma das desvantagens do motor síncrono puro é que ele não pode
partir de uma posição de repouso apenas com a aplicação da
tensão CA trifásica ao estator. Como o motor síncrono desenvolve
um torque somente quando gira na velocidade síncrona, ele não
tem partida própria e conseqüentemente precisa de algum
dispositivo que faça o rotor girar até atingir a velocidade síncrona.
(a) Pólo NORTE do estator se aproximando. (b) Pólo NORTE do estator se afastando.
Torque resultante nulo na partida do motor síncrono, quando o rotor está parado.
PARTIDA DOS MOTORES SÍNCRONOS
No processo de partida de um motor síncrono o seu rotor deve ser
levado até uma velocidade suficientemente próxima da síncrona,
para que ele possa se acoplar magneticamente com o campo girante
e entrar em sincronismo.
(a) Pólo saliente do rotor de um motor síncrono.(b) Enrolamento amortecedor para partida.
Enrolamento amortecedor de um motor síncrono, para partida como rotor de gaiola.
PARTIDA DOS MOTORES SÍNCRONOS
Para a partida do motor síncrono com carga, a melhor técnica é
utilizar um rotor bobinado de motor de indução, em lugar do
enrolamento em gaiola nas faces polares, o chamado enrolamento
amortecedor tipo rotor bobinado. Reconhece-se imediatamente este
rotor, pois utiliza cinco anéis coletores: dois para o enrolamento do
campo CC e três para o enrolamento bobinado do rotor ligado em
estrela. O desempenho na partida deste motor é semelhante ao de um
motor de indução de rotor bobinado, uma vez que se utiliza uma
resistência externa para melhorar o torque de partida.
PARTIDA DOS MOTORES SÍNCRONOS