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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

ISIS ANDRADE BAPTISTA 140617


LARISSA DA CRUZ CALIXTO 150288
NAYANA CRISTINA SANTOS DE JESUS 149717

Patologia Cerâmica

Santos – SP
Maio/2017
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

ISIS ANDRADE BAPTISTA 140617


LARISSA DA CRUZ CALIXTO 150288
NAYANA CRISTINA SANTOS DE JESUS 149717

Patologia Cerâmica

Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial do 1º


semestre na disciplina de Princípios à engenharia civil da
Faculdade de Engenharia da Universidade Santa Cecília,
ministrada pelo Professor Eduardo.

Santos – SP
Maio/2017
RESUMO
Sumário

Introdução .............................................................................................................................................. 5
Fundamentação Teórica ..................................................................................................................... 6
1. Revestimento Cerâmico .............................................................................................................. 7
2. Patologias dos Revestimentos Cerâmicos ............................................................................... 8
2.1 Descolamento ou destacamento........................................................................................ 8
2.2 Fungo e alga no rejuntamento............................................................................................ 9
2.3 Descolamento do porcelanato - ruptura do emboço ..................................................... 10
2.4 Falha no selante da junta de movimentação ................................................................. 10
2.5 Gretamento .......................................................................................................................... 11
2.6 Fissura da base de alvenaria surge no porcelanato ..................................................... 12
2.7 Descolamento do porcelanato - ruptura do emboço ..................................................... 13
2.8 Eflorescência de rejuntamento - fissura de interface .................................................... 14
3 Como evitar as patologias ......................................................................................................... 15
Conclusão ............................................................................................................................................ 18
Referencia bibliográfica ..................................................................................................................... 19
_____. ConstruFacilRJ. Cerâmica Soltando: Diagnóstico, Causas e Recuperação.
Disponível em <https://construfacilrj.com.br/ceramica-soltando-como-consertar/>. Acesso
em 1 de Maio de 2017. ...................................................................................................................... 19
BARBOSA, Nathalia. Construtoras de todo o Brasil se mobilizam para encontrar saídas para
o descolamento cerâmico. Disponível em <http://techne.pini.com.br/engenharia-
civil/234/artigo372636-1.aspx>. Acesso em 29 de Abril de 2017. .............................................. 19
Introdução

Os revestimentos cerâmicos podem desenvolver deficiências com o tempo, a


principal patologia que os atinge é o destacamento das placas, é considerada uma
patologia crítica, ainda mais quando se trata de revestimento em fachadas pois
aumenta o risco da ocorrência de acidentes e desvaloriza o empreendimento.

Na maior parte dos casos, o destacamento ocorre por falhas no assentamento das
placas cerâmicas, pelo preenchimento incompleto do verso das placas e também
pelo tempo em aberto excedido da argamassa. Podem ocorrer também devido à
movimentação do edifício, expansão das placas, ou erro na especificação ou mistura
da argamassa. As causas podem ocorrer de maneira isolada ou conjunta.

Esse destacamento pode ocorrer em pisos e paredes internas, o que faz com que os
revestimentos deixem de cumprir todas as suas funções de proteção e estética.

https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/destacamento-das-placas-e-a-principal-
patologia-dos-revestimentos-ceramicos_13650_10_0
Fundamentação Teórica

Segundo Gisele Cichinelli, “Entre as principais patologias associadas às


cerâmicas em fachadas estão o destacamento das placas e as infiltrações nas
paredes internas dos imóveis, que normalmente ocorrem através das juntas de
dilatação, além do gretamento do material cerâmico”.

Segundo também, Vanderley John, professor do departamento de engenharia de


construção civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, “Se o construtor
quiser se proteger dos problemas de descolamentos, deverá especificar corretamente
a argamassa e controlar a aplicação do produto”. "Entretanto, mesmo quem acerta
na argamassa colante pode ter problema com o emboço", completa Medeiros.
1. Revestimento Cerâmico

O revestimento cerâmico dispõe de diversas funções, entre elas estão a proteção


dos elementos de vedação de edifícios – auxiliando no isolamento térmico e acústico,
na estanqueidade à agua e aos gases e na segurança contra o fogo –, a regularização
das superfícies e o acabamento final de pisos e paredes.

No entanto, há diversos fatores que tornam comum a ocorrência de patologias


como problemas de projeto, qualidade de materiais e de mão de obra empregados,
entre outros fatores. Essas patologias ocorrem inclusive em obras recém entregues.

Empresas construtoras podem trabalhar para que essas patologias sejam


prevenidas, diminuindo o trabalho de manutenção e aumentando a satisfação dos
usuários dessas edificações.

A vida útil de um revestimento cerâmico deve atingir, no mínimo, metade da vida


útil da edificação. Porém, as situações mais comuns de descolamento costumam
ocorrer por volta de cinco anos após a conclusão da obra e, em geral, decorrem da
perda de aderência devido ao fenômeno de fadiga.
2. Patologias dos Revestimentos Cerâmicos

2.1 Descolamento ou destacamento

São caracterizados pela perda de aderência das placas do substrato sendo a


menor rigidez da argamassa de rejuntamento e compatibilidade do emboço de
substrato, ou da movimentação higroscópica exige compensação na resistência de
aderência da argamassa colante. Mau espalhamento da argamassa colante, quando
as tensões surgidas no revestimento cerâmico ultrapassam a capacidade de
aderência das ligações entre a placa cerâmica e argamassa colante e/ ou emboco,
sem que seja cumprida a técnica de dupla colagem, contribui diretamente para o
problema. Na ausência desses cuidados, mesmo com presença de juntas de
movimentação, a manifestação costuma ocorrer.

A falta de um projeto que especificasse corretamente os materiais, técnicas e


controle de execução provocou o descolamento de placa esmaltada e prensada.
Combinação de placa com absorção superior a 6%, aderência e tempo em aberto
insuficientes, provocou manifestação de queda generalizada.
2.2 Fungo e alga no rejuntamento

Presença de fungos e algas que se proliferaram na argamassa de rejunte. O


desenvolvimento de fungos em revestimentos internos ou de fachadas causa
alteração estética de tetos e paredes, formando manchas escuras indesejáveis em
tonalidades preta, marrom e verde, ou ocasionalmente, manchas claras
esbranquiçadas ou amareladas. Normalmente causados pelo uso de argamassa de
rejunte com porosidade elevada e sem adição de agentes resistentes a esses micro-
organismos, são provocadas por infiltração de água e frequentemente estão
associados aos descolamentos e desagregação dos revestimentos. Em pouco tempo,
a fachada, mesmo se bem-executada, pode ficar com a estética comprometida,
necessitando de manutenção periódica.
2.3 Descolamento do porcelanato - ruptura do emboço

Descolamento do porcelanato causado pela ruptura do emboço que apresentava


resistência mecânica insuficiente e falhas na aplicação. Tipologias diferentes de
placas (prensadas, extrudadas, esmaltadas ou não, formatos grandes e pequenos e
com diferentes graus de movimentação higroscópica) exigem não somente
argamassas colantes e de rejuntamento diferentes como também de emboços de
substrato apropriados.

2.4 Falha no selante da junta de movimentação

Falha no tratamento da junta de movimentação com selante pode implicar


ocorrência de futura infiltração, sinal de seção transversal não retangular, ausência de
limitador de profundidade (tarugo de espuma de polietileno) e falta de cuidado na
limpeza da abertura. Este problema, apesar de afetar diretamente as argamassas de
preenchimento das juntas de assentamentos (rejuntes) e de movimentação,
compromete o desempenho dos revestimentos cerâmicos como um todo, já que estes
componentes são responsáveis pela estanqueidade do revestimento cerâmico e pela
capacidade de absorver deformações. Os sinais de que está ocorrendo uma
deterioração das juntas são: perda de estanqueidade da junta e envelhecimento do
material de preenchimento. A perda da estanqueidade pode iniciar-se logo após a sua
execução, através de procedimentos de limpeza inadequados. Para evitar o problema,
é recomendável o frisamento do emboço fresco e o corte prévio das placas.

2.5 Gretamento

O gretamento constitui-se de uma serie de abertura inferiores a 1mm e que


ocorrem na superfície esmaltada das placas, dando a ela uma aparência de teia de
aranha. A expansão por umidade pode ser responsável pelo gretamento das placas
cerâmicas para revestimento, quando provoca aumento nas dimensões da sua base,
forçando a dilatação do esmalte, material que e menos flexível. Sem absorver a
variação de tamanho da placa cerâmica provocada pela expansão por umidade, a
camada esmaltada sofre tensões progressivas de tração, originando as fissuras
capilares características.

2.6 Fissura da base de alvenaria surge no porcelanato

Ausência de reforço no emboço permitiu migração da fissura entre alvenaria e


pilar para a camada externa, onde foi aplicado o porcelanato. Aparecem por causa
da perda de integridade da superfície da placa cerâmica, que pode ficar limitada a
um defeito estético ( no caso de gretamento), ou pode evoluir para um destacamento
(no caso de trincas). As trincas são rupturas no corpo da placa cerâmica provocadas
por esforços mecânicos (ex.: tração axial, compressão axial ou excêntrica, flexão,
cisalhamento ou torção), que causam a separação das placassem partes, com
aberturas superiores a 1mm. As fissuras são rompimentos nas placas cerâmicas
com aberturas inferiores a 1mm e que não causam a ruptura total das placas.
Variações de temperatura também podem provocar o aparecimento de fissuras nos
revestimentos, devidas as movimentações diferenciais que ocorrem entre esses e as
bases. O uso de telas metálicas especiais, membranas antifissura e juntas
posicionadas corretamente poderia evitar o problema.

2.7 Descolamento do porcelanato - ruptura do emboço

Descolamento do porcelanato causado pela ruptura do emboço que apresentava


resistência mecânica insuficiente e falhas na aplicação. Tipologias diferentes de
placas (prensadas, extrudadas, esmaltadas ou não, formatos grandes e pequenos e
com diferentes graus de movimentação higroscópica) exigem não somente
argamassas colantes e de rejuntamento diferentes como também de emboços de
substrato apropriados.
2.8 Eflorescência de rejuntamento - fissura de interface

Boa parte dos casos de surgimento de eflorescência acontece devido à


passagem da água por fissuras na interface entre rejunte e bordas da placa. Esse
fenômeno se caracteriza pelo aparecimento de formações salinas sobre algumas
superfícies, podendo ter caráter pulverulento ou ter forma de crostas duras e
insolúveis em água. O fenômeno resulta da dissolução dos sais presentes na
argamassa, ou nos componentes cerâmicos ou provenientes de contaminações
externas e seu posterior transporte pela água através dos materiais poros. Se
durante esse transporte a concentração dos sais na solução aumentar (por perda de
agua ou aumento da quantidade de sais), eles poderão entrar em processo de
cristalização e dar origem ao fenômeno. Aderência à borda e capacidade de
deformação são propriedades que devem ser exigidas da argamassa.
3 Como evitar as patologias

Um dos erros mais comuns é a generalização do uso de argamassas em situações


distintas. A escolha do sistema mais adequado deve ser baseada na indicação do
local de utilização e o desempenho desejado para a argamassa colante. E deve-se
lembrar que cada cerâmica exige uma técnica de execução e uma argamassa colante
flexível adequadas.

Recomenda-se sempre optar pela argamassa industrializada a aquelas que são


feitas no canteiro de obra. Essas feitas no próprio canteiro tendem a conter
divergências na formulação da argamassa, geralmente levando a grandes problemas
na edificação.

De acordo com a NBR 14081, a classificação dos tipos de argamassa colante varia
de acordo com o tempo em aberto, a resistência de aderência à tração e o
deslizamento, estando vinculada à indicação do local de utilização e ao desempenho
desejado.

Para revestimento interior, por exemplo, a argamassa mais indicada é a do tipo


AC-I, enquanto que a do tipo AC-II é utilizada para revestimento interior e exterior.
Para situações de assentamento em fachadas que estejam significativamente
submetidas à insolação direta, o tipo mais indicado é a argamassa "E".
Deve-se lembrar também que o assentamento das placas cerâmicas só deverá
ocorrer após um período mínimo de 14 dias de cura do emboço e/ou da argamassa
de regularização ou do contrapiso. A base deverá estar curada, limpa, isenta de
poeira, óleo, tinta ou outro material que possa impedir a aderência da argamassa
colante

Deve-se evitar que uma película se forme na argamassa colante. Isso ocorre
quando não se respeita o tempo aberto da argamassa colante ou ao utilizá-la 2
horas após a adição de água.

Outro erro comum é não respeitar a junta de assentamento. De acordo com a


norma ABNT:NBR 8214, em paredes internas, a largura das juntas depende da
dimensão da placa cerâmica, considerando os seguintes valores mínimos:

A capacidade de absorção da água deve estar relacionada com a porosidade


do material. De acordo com o Inmetro, considerando a capacidade de absorção de
água, as placas cerâmicas são classificadas em:
Ao indicar a compra de um revestimento cerâmico, verifique na embalagem
para qual ambiente ele é o mais indicado. Para pisos de banheiro, por exemplo,
indique a compra de um revestimento com menor capacidade de absorção de água.
Conclusão

Portanto, sabe-se que existem vários tipos de patologias que tem relação com o
descolamento cerâmico, mas as mesmas podem ser evitadas a partir de medidas
preventivas como verificar todas as especificações das placas, qual o tipo de
ambiente que elas se adequam, qual a melhor argamassa para assentar essa placa,
e uma mão-de-obra qualificada.

O conjunto dessas faz com que a vida útil desses revestimentos seja prolongada e
que eles cumpram todos os seus papéis no empreendimento da melhor maneira,
além de evitar o retrabalho ou a insatisfação do cliente já que a maioria dessas
patologias só é identificada depois que a obra acaba e que o empreendimento já foi
entregue.
Referencia bibliográfica

_____. ConstruFacilRJ. Cerâmica Soltando: Diagnóstico, Causas e


Recuperação. Disponível em <https://construfacilrj.com.br/ceramica-soltando-como-
consertar/>. Acesso em 1 de Maio de 2017.

_____. Mãos à obra. Perguntas e respostas. Disponível em


<http://maosaobra.org.br/perguntas_respostas/por-que-o-revestimento-ceramico-
descola/>. Acesso em 1 de Maio de 2017.

_____. Téchne. Revestimento Firme. Disponível em


<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/113/artigo286067-1.aspx>. Acesso em 29
de Abril de 2017.

BARBOSA, Nathalia. Construtoras de todo o Brasil se mobilizam para encontrar


saídas para o descolamento cerâmico. Disponível em
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/234/artigo372636-1.aspx>. Acesso em 29
de Abril de 2017.

CICHINELLI, Gisele. Patologias Cerâmicas. Disponível em


<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/116/artigo287385-1.aspx>. Acesso em 29
de Abril de 2017.

RHODE, Alexandra. Manifestações Patológicas em revestimentos cerâmicos:


análise da frequência de ocorrência em áreas internas de edifícios em uso em
Porto Alegre. Disponível em
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/34383/000789547.pdf?sequence
=1>. Acesso em 1 de Maio de 2017.

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