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CURSO DE

ESPECIALIZAÇÃO EM
ESTRUTURAS DE
CONCRETO E FUNDAÇÕES
Módulo 1
IMPRESSO

1– CONCRETO ARMADO – 80 h –
Flexão Simples Normal – Cálculo de armadura e verificação.
Detalhamento
Pavimentos: Lajes nervuradas pré-moldadas e moldadas no
local;
Pavimentos com Lajes Maciças,
Pavimentos com Lajes sem vigas
Vigas cálculo e detalhamento armadura longitudinal e
transversal.
Verificações em serviço (deformação considerando a
fissuração e fluência).
Ação de vento e efeito do diafragma rígido
Instabilidade Global - Processos , P-, z
Flexão composta normal e oblíqua
Pilares – Processos simplificados e gerais de cálculo
IMPRESSO
2– FUNDAÇÕES - ESTRUTURAS – 40h –
Cálculo e dimensionamento de sapatas
Blocos de estacas
Estacas e Tubulões com esforços transversais e flexão
Cálculo e detalhamento de Radier
Obras de contenção: Muro de arrimo e cortinas
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
IMPRESSO
3- Projeto, cálculo e verificação de estrutura de edificação em concreto armado usando
programa computacional 1 e 2 -40 hs
Projeto
Uso do programa
Lançamento da Estrutura
Definições dos parâmetros de entrada
Definição de parâmetros de saída e modelo
Projeto, Cálculo e verificação de uma estrutura de edificação de pequeno porte
Projeto, Cálculo e verificação de uma estrutura de edificação de porte médio
Cálculo de instabilidade e fissuração do concreto
4– Introdução A Patologia – 20 hs
Investigações do solo, Inferências não detectadas, Escolha do tipo de
fundações;
Interferências; Condições de exposição;
Manifestações patológicas mais freqüentes; Corrosão da armadura
Diagnóstico, prognóstico e terapia;
Profilaxia;
IMPRESSO
5 Tópicos Especiais I E Ii : Estruturas De Concreto Em Situação De Incendio. Escadas,
Torção marquise E Reforço De Estruturas 40 H
Ementa:
Escadas: tipologia, Cálculo e detalhamento de escadas retas em plantas, Escadas Curvas

Segurança contra incêndio. Incêndio-padrão


Comportamento dos materiais estruturais, Segurança das estruturas em situação de
incêndio, Tempo requerido de resistência ao fogo: Método tabular e Redutor de TRRF
(método do tempo equivalente), Dimensionamento de vigas de concreto, lajes e pilares
Métodos alternativos de dimensionamento
Reservatórios enterrados

Marquises
Torção
Reforço de estruturas de concreto
Reforço com mantas
Reforço com chapas de aço
Reforço com adesivos e barras de ação
Aumento da seção
Protensão externa
IMPRESSO
6 – METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA –
TCC – 20h –
Procedimentos e metodologia cientifica.
Pesquisa
Redação

7 – ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO –


60h –
Pré e pós tração, Protensão não aderente
cordoalha engraxada
Cálculo de perdas
Cálculo da armadura no ELU
Verificação no ELS
Pré-dimensionamento
Detalhamento
Operação de protensão
Pavimento com laje lisa protendido
Cisalhamento de flexão
IMPRESSO
8 – PONTES DE CONCRETO – 40h –
Trem Tipos
Ações a considerar
Tipos de seção Transversal
Determinação de Trem tipo Longitudinal
Linhas de influência e envoltório\a de esforços
Cálculo de lajes
Fadiga
Aparelhos de apoio
Meso e Infraestrutura
IMPRESSO

9– ESTRUTURAS PRÉ FABRICADAS DE


CONCRETO – 60h –
Pré-Fabricação, Linha de montagem, Processos
Fabricação
Tipologia Estrutural
Barracões
Ligações, ligações semi rígidas
Processo construtivo e situações de montagem
Estabilidade
Cálculo de lajes, vigas e pilares.
Fundações (colarinhos)
CURSO: ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES - MACEIÓ
22, 23 e 24 de janeiro 2016 - 20 hs aula
PROFESSOR: Roberto Chust Carvalho

MÓDULO: Concreto Armado 1

Objetivo:
Geral- Estudar as características do concreto, ações nas estruturas, elementos de concreto
armado, lajes treliçadas, seções submetidas a flexão simples, cálculo deflecha de vigas
em considerando a fissuração e fluência do concreto.
Objetivos Específicos: Apresentar as principais mudanças da NBR6118:2014,
determinação da armadura longitudinal no ELU e cálculo de lajes treliçadas

Ementa:
 Introdução Normas, processos de cálculo e cargas
 Flexão Simples Normal – Cálculo de armadura longitudinal e
verificação.
 Pavimentos: Lajes nervuradas pré-moldadas treliçadas;

Metodologia:
Apresentação dos conteúdos teóricos, com exemplificação numérica. Desenvolvimento de
“estudos dirigidos”, com auxílio de softwares (planilhas de cálculo, programas educacionais
distribuídos no CD do INBEC) e livro entregue na aula 1

Procedimentos:
SEXTA-FEIRA:
Noturno
1. Introdução ao estudo das estruturas de concreto armado: Normas, características
mecânicas, ações e procedimentos de cálculo
2. Previsão de retirada de escoramento
3. Exemplos numéricos
SÁBADO:
3. Exemplos numéricos
SÁBADO:
- Matutino:
4. Condições para garantir a durabilidade
5. Determinação de armadura longitudinal em flexão simples vigas retangulares
6. Cálculo de armadura dupla e vigas tê
7. Verificações
8. Exemplos Numéricos
- Vespertino:
9. Pavimentos de edificações com lajes nervuradas unidirecionais de vigotas pré-
moldadas
10. Procedimentos de cálculo e verificação de lajes pré-fabricadas

DOMINGO
Matutino
11. Verificação de flechas de lajes treliçadas: fissuração e fluência

11. Exemplos numéricos


12- Finalização da prova do módulo
Recursos didáticos:
Notebook / Pendrive / Data-Show / Quadro Branco / Material didático impresso.
É necessário, por parte do aluno, o uso de computador com planilhas do tipo EXCEL em todos
os dias do curso

Avaliação:
A avaliação é composta por questões teóricas e/ou práticas, executadas preferencialmente em
sala de aula. Haverá avaliação em grupo e também individual, por participação. Caso não haja
tempo de se completar as atividades avaliativas, estas poderão ser entregues (enviadas via
-mail), em comum acordo com os alunos, até às 15:00 da terça-feira seguinte ao módulo, para
que o professor possa atribuir as notas e calcular as médias finais para registro no Diário de
Classe e envio dentro do prazo estipulado pela Coordenação do Curso e a Administração do
INBEC.

Bibliografia:
CARVALHO, R. C. FIGUEIREDO FILHO J.,R. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de
concreto armado Editora EDUFSCar São Carlos 2007
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto de Estruturas de Concreto – NBR
6118:2014
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Cargas para cálculo de estruturas de
edificações –NBR 6120:1980, 1980
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, J. M. - Curso de Concreto Armado. Vol. 3. Editora Dunas, Rio Grande - RS, 2003
PFEIL, W. - Concreto Armado. Vol. 2. LTC, Rio de Janeiro-RJ, 1983
SÜSSEKIND, J. C. - Curso de Concreto. Vol. II. Editora Globo, Rio de Janeiro-RJ, 1985
Domingo
5) Para a garagem, dada em perspectiva esquemática,
considere que o sistema estrutural é composto de laje
treliçada unidirecional, vigas, pilares. Considerar classe
de agressividade I, fck adequado, aço CA50, revestimento
inferior da laje e superior de 2 e 4 cm (já considerado o
piso) respectivamente e de peso específico de 22 kN/m3.
Considerar a garagem fechada por paredes de tijolo
maciço (apoiados nas vigas baldrames). Considerar cota
da estrutura acabada do piso e laje da garagem de
respectivamente de 0 e 300 cm.. ATENÇÂO USE
B20 e todos os dados do último exercício feito
(armadura, momentos de inércia e momento de
fissuração) só mudam vão e ações. A laje de cobertura PLANTA DE ARQUITETURA ESQUEMÁTICA

é um terraço de uma residência. Por este motivo


considerar ao longo de todo o perímetro da cobertura
(em cima das vigas), uma parede de 20 cm de espessura

25
e 1,5m de altura de tijolo maciço (peso específico de 18
kN/m3). 25
25

a) Verifique o estado de deformação da laje da

575
garagem dada 500

b) Calcular a armadura da seção mais solicitada


(meio do vão) da viga maior da estrutura ( só
considerar os pilares indicados na figura). As
dimensões da viga são de escolha do projetista. 45 45

25
Calcule o esquema de cargas na viga 6m de vão (que recebe a laje)
Prova dias 2 e 3
Para o projeto de uma residência em questão
considerando o telhado (com telha cerâmica)
pontaleteado no forro (0,7 kN/m2), CAAI, a ser
construída em São Carlos (SP) fck=20 MPa
indique:
1)Direção das nervuras treliçadas, 2)As cintas
para apoio da laje do forro (cinta é um elemento
apoiado na parede sem flexão significativa); 4)As
vigas necessárias no forro que se apóiam em
pilares para receber as nervuras; 5)O detalhe do
beiral em balanço (e armadura);
6) Verifique,usando o capítulo 4 se a laje B20
suporta o vão máximo do forro.
7) Calcule uma viga do forro (carga, altura e
armadura simples ou dupla)
8) Considerando apenas a flexão no estado limite
último, imaginado a mesma B20 qual seria o
maior vão em balanço que poderia ser executado
(e armadura simples necessária) para q=2kN/m2?
Verifique a flecha nesta situação.
CAPÍTULO 1

IMPRESSO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ESTRUTURAS DE


CONCRETO ARMADO
Edificação com estrutura Estrutura da edificação Estrutura da edificação com
em concreto armado com elementos nomeados

Laje
P3
P1 V P3 Viga
1
V2 Bloco P1 V
P2 1
V2
P2
Pilar
Estaca
Tabela
1.4 Valores do coeficiente  f   f 1   f 3 .
Ações
Combinações Permanentes (g) Variáveis (q) Protensão (p) Recalques de apoio e
de ações retração
Desfavor. Favor Geral Temperat. Desfav. Favor. Desfavor. Favorável
Normais 1,4 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0
Especiais ou 1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0
de construção
Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0

1.12 Resumo das expressões usadas no capítulo.


Significado Expressão número
Resistência à N rup (1.1)
compressão do f cj 
concreto A
(1.2)
Resistência à f ck  f cm (1  1,645  ) ou f ck  f cm  1,645  s
compressão
característica do
concreto

2 (1.3)
1 n  f ci  f cm 
Coeficiente de  
n  f

CAPÍTULO 2
PAVIMENTOS DE EDIFICAÇÕES COM LAJES
NERVURADAS UNIDIRECIONAIS DE VIGOTAS PRÉ-
IMPRESSO MOLDADAS

2.10 Resumo das expressões usadas


Neste item são apresentadas em forma de tabela as expressões usadas neste capítulo.
Expressões capítulo 2
Significado Expressão Número
ação nas vigas px y px (2.1)
perpendiculares às p vy  
2y 2
nervuras
processo simplificado
ação nas vigas paralelas 0, 25  p   x   y 0,25  p   y (2.2)
às nervuras pvx  
2x 2
processo simplificado:
ação nas vigas (58  17   )  p   x (2.3)
p vy 
perpendiculares às 200
nervuras:
Processo racional,
ação nas vigas paralelas (42  17  )  p   y (2.4)
às nervuras: p vx 
200
Processo racional,
Flechas nas lajes pré- 5  p  4 (2.5)
moldadas a
384  E c  I m
(simplesmente
apoiadas)
CAPÍTULO 3
IMPRESSO CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO

As=?
VISTA VISTA DEFORMAÇÕES TENSÃO
LATERAL FRONTAL
c - c c f cd Fc
y= x x
c
h d Md y= x z
As Fs
s
s c s
bw
As

Braço de alavanca na flexão z  d  0,4  x (3.19)


simples (seção retangular) fck
50 MPa;
Momento fletor em função M d  bw  f cd  0,68  x  d  0,4  x  (3.20)
da linha neutra (seção
retangular) fck 50 MPa;
Momento fletor em função
da linha neutra, expressão
 
M d  0,68  x  d  0,272  x 2  b w  f cd (3.21)

reduzida fck 50 MPa;


Posição da linha neutra  Md  (3.22)
0,68  d  0,68d   4  0,272   
2
fck 50 MPa;
 bw  f cd 
x
0,544
Valor da área de aço M (3.23)
As  d
z  fs
IMPRESSO

Detalhe 1
CAPÍTULO 4
DETALHAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL Quadro4.12 Inércia média e flechas para as diversas combinações.
p Mat = Mmáx Mr Im p/Im a
(FLEXÃO) NA SEÇÃO TRANSVERSAL E ESTADOS Ação (kN/m) (kN.m) (m 4
) (cm)
LIMITES DE UTILIZAÇÃO M max
7,84
4,3
Permanente 1,55 4,84 0,324 4,5710-5 33917 1,30
25 cm
Quase-permanente 2,15 6,72 0,234 4,5310-5 47461 1,81
4,3
4,28 4,28
3,0
4,28 3.0 N16Ø6,3-217

Rara 3,55 11,09 0,142 4,5110-5 78714 3,01


N17Ø6,3-204 3,5
N17Ø6,3 3,5
3,5 L N
5,5

5,5
.9 Resumo das expressões usadas no capítulo IV
5,5

armadura 5,5

5,5
3 84
Significado Expressão número
de pele 3,0 90 cm 3,0

Momento M d , min  0,8  W0  f ctk ,sup (4.1)


5,5
90 cm
L 5,5
N
fletor
mínimo
(4.2)
19

3,5
Armadura de A s,pele  0,10% de A c,alma  0100
,10
 A c,alma
pele
4,28
4,28 4,28
4,3
25 cm 4,3

Fd,serviço   Fgk  0,4  Fqk


7,84

a)seção do apoio b)seção do tramo Combinação


(4.3)
4,28 4,3 7,84 4,3 Detalhe 1 quase
face da viga
permanente Válido para obras residenciais
para ELSW
c (4.4)
Abertura de  i  3   si
3,5
d fissura   si 
12,5   E si f ct,m
a b
máxima 
i
Detalhe 1 w = menor entre 

Quadro4.12 Inércia média e flechas para as diversas combinações.


p Mat = Mmáx Mr Im p/Im a
4
Ação (kN/m) (kN.m) M max (m ) (cm)
Permanente 1,55 4,84 0,324 4,5710-5 33917 1,30
Quase-permanente 2,15 6,72 0,234 4,5310-5 47461 1,81
Rara 3,55 11,09 0,142 4,5110-5 78714 3,01
CAPÍTULO 5
DETALHAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
AO LONGO DA VIGA

Significado Expressão número


Md (5.1)
As 
z  f yd

A s  d s A s d s (5.2)
b    
    d x    dx
 f yd (5.4) 
b  
4 f bd 


 

IMPRESSO 

 

 

 

 

 
IMPRESSO

Quadro de expressões para a análise de cortante com a treliça clássica de Morsche


Significado Expressão número
CAPÍTULO 6 Força na biela tracionada Fat  sen   VS (6.10)
Força na biela em função Fat  A sw  n  f yd (6.11)
CISALHAMENTO: CÁLCULO DA da armadura transversal
ARMADURA TRANSVERSAL Força na biela tracionada
no ELU Fat 
VSd (6.12)
sen 

Ast=? Relação entre a área da


armadura transversal e
cortante
A sw  n  f yd 
VSd
sen
(6.13)

Número de barras que z  z  cot  z  (1  cot  )


compõem a biela n  (6.14)
s s
tracionada
Relação entre o z  1  cot   V
espaçamento da armadura A sw   f yd  Sd (6.15)
s sen 
transversal e cortante
CAPÍTULO 7
PAVIMENTOS DE EDIFÍCIOS COM LAJES MACIÇAS IMPRESSO
4w 4w 4w p
4
 2 2 2
 4

x x  y y D

 caso 1 caso 2 caso 3 caso 4 caso 5 caso 6 caso 7 caso 8 caso 9


1,00 4,67 3,20 3,20 2,42 2,21 2,21 1,81 1,81 1,46
1,05 5,17 3,61 3,42 2,67 2,55 2,31 2,04 1,92 1,60
1,10 5,64 4,04 3,63 2,91 2,92 2,41 2,27 2,04 1,74
Quadro 7.2 Coeficientes  para cálculo de flechas elásticas em lajes retangulares
1,15 6,09 4,47 3,82 3,12 3,29 2,48 2,49 2,14 1,87
1,20 6,52 4,91 4,02 3,34 3,67 2,56 2,72 2,24 1,98
1,25 6,95 5,34 4,18 3,55 4,07 2,63 2,95 2,33 2,10
1,85 10,96 9,82 5,43 5,16 8,77 2,89 4,87 2,85 2,83
1,90 11,21 10,11 5,50 5,23 9,08 2,90 4,98 2,87 2,85
1,95 11,44 10,39 5,58 5,31 9,41 2,90 5,08 2,89 2,88
2,00 11,68 10,68 5,66 5,39 9,72 2,91 5,19 2,91 2,91
 15,35 15,35 6,38 6,38 15,35 3,07 6,38 3,07 3,07
7.3.7.2.2 Determinação dos momentos máximos nas direções x e y
Momento fletor no meio do (7.19)
p   2x
vão em y para laje my  y 
retangular com para carga 100
uniforme
Momento fletor negativo p   2x (7.20)
em x para laje retangular X x   x' 
com para carga uniforme 100
www.deciv.ufscar.br/calco/

Por quê?
Para que?
Como?
perguntas
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES

1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Livro pág 19


O concreto é um material composto por água, cimento e agregados. Associando
esses materiais entre si resulta:
 Pasta: cimento + água;
 Argamassa: pasta + agregado miúdo;
 Argamassa: pasta + agregado miúdo;
 Concreto:
Concreto: argamassa
argamassa + + agregado
agregado graúdo;
graúdo;
 Microconcreto: concreto em que o agregado graúdo tem dimensões reduzidas;
 Microconcreto: concreto em que o agregado graúdo tem dimensões reduzidas;
•  Concreto
Concretodedealto
alto desempenho:Aquele que a resistência à compressão supera
desempenho:
os 50 MPa;
• inicialmente denominado de concreto de alta resistência, passou a ser
chamado de concreto de alto desempenho devido à melhoria de outras
propriedades que, principalmente, elevam a durabilidade das estruturas;
para obtê-lo é preciso geralmente incorporar micro-sílica, traços especiais oue
aditivos químicos; que não serão tratados neste trabalho.
Cabe destacar que a ABNT NBR 6118:2014, recém aprovada, passa a ser aplicada
a concretos com resistência à compressão de até 90 MPa.
Livro pag 20

Para utilização estrutural o concreto sozinho não é


adequado como elemento resistente, pois enquanto tem
uma boa resistência à compressão, pouco resiste à tração
(cerca de 1/10 da resistência à compressão), embora esse
tipo de solicitação quase sempre esteja presente nas
estruturas das construções usuais. Exemplos clássicos são
os elementos fletidos, onde em uma mesma seção
transversal existem tanto tensões de compressão quanto
de tração, como na viga da Figura 1.1.

Ensaio

Armadura de aço
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES

Livro pág 21
Argamassa armada ou microconcreto armado: obtidos pela associação da argamassa
simples (cimento e areia) com armadura de pequeno diâmetro e pouco espaçada,
distribuída uniformemente em toda a superfície e composta, principalmente, de fios e
telas de aço.
Concreto com fibras: obtido pela adição de fibras metálicas ou poliméricas durante o
preparo do concreto, fazendo com que depois de seco o concreto (matriz) esteja
ligado pelas fibras (pontes) que o atravessam em todas a direções; é empregado em
peças com pequenos esforços, tais como piso de concreto sobre o solo; as fibras
servem também para complementar o combate à fissuração, substituindo ou
diminuindo a quantidade de armadura superficial ou estribos necessários nos
elementos de concreto armado.
Concreto armado: obtido por meio da associação entre concreto simples e armadura
convenientemente colocada (armadura passiva), de tal modo que ambos resistam
solidariamente aos esforços solicitantes.

Concreto protendido: obtido por meio da associação entre o concreto simples e


armadura ativa (é aplicada uma força na armadura antes da atuação do carregamento
na estrutura).
Livro pagina 21 Figuras impresso

Concreto armado: obtido por meio da associação entre


concreto simples e armadura convenientemente
colocada (armadura passiva), de tal modo que ambos
resistam solidariamente aos esforços solicitantes.
Armadura passiva
Concreto protendido: obtido por meio da associação entre o concreto
simples e armadura ativa (é aplicada uma força na armadura antes da
atuação do carregamento na estrutura).
Armadura ativa

concreto
bloco de
cunha ancoragem
bloco de ancoragem
placa repartidora cordoalha
trombeta
placa
bainha repartidora
Uma viga de concreto armado fissura?
Antes de fissurar vale RM
M
i   yi Se atenção no concreto ultrapassar a
I resistência à tração ocorre a fissura

  f ct ,m  I c
Mr 
Página 274 Livro yt PAGINA 199
 =1,5 para seções retangulares;
Ic momento de inércia da seção bruta de concreto; bh3/12
f ct ,m  0,3  f ck2 / 3
Exercício

Livro pag 20
V ig a de C oncreto arm ado
p

D iagram a d e M om ento

V ig a so b carga d e serviço

x
R egião funcionado R egião funcion ado R egião funcion ado
no está dio I no está dio II (M > M ) no estádio I

sem fissuras com fissuras de flexão sem fissuras


de flexão
de flexão
Armadura de aço tensã o no
con creto
te nsão no concre to
tensã o no
con creto
* *
c,2 > c,1
*
c
xI x II xI

** < f ct ** < f ct
c c

Livro Página 190 Região M>Mr


Armadura passiva Onde houver tração que eu leve armadura
IMPRESSO Páginas iniciais

PROVA DIA 1
1)Calcular se uma viga de vão de 4 m com, bw=20 cm, h=40 cm, fck=20 MPa submetida a
ação de seu peso próprio e de uma parede de 3 m de altura com 20 cm de espessura e peso
específico de 18 kN/m3 , fissura no meio do vão.

g1+g2 kN/m

A B
Le

Ra
Rb

  f ct ,m  I c
Mr 
yt PAGINA 199
Fórmulas
A empregar  =1,5 para seções retangulares;
Ic momento de inércia da seção bruta de concreto; bh3/12
f ct ,m  0,3  f ck2 / 3
f ct , m  0,3  f ck2 / 3
M   f ct ,m  I c
  yt  f Mr 
I
ct
yt p  2
M
8
Seja uma viga de 4m com largura de 20 cm, altura de 40cm e com
uma parede de tijolo de 20 cmx3m com peso do tijolo 18kN/m3.
A seção do meio do vão irá fissurar?
p  0,2  0,4  25  0,20  3 18  2  10,8  12,8kN / m
p   2 12,8  4 2 f  0 ,3  20 2/3
 2,21MPa
M   25,6 ct , m
8 8
 0,2  0,43 
1,5  2210   
 12 
Mr   17,60kN .m
0,40
2
M>Mr fissura
IMPRESSO Páginas iniciais

PROVA DIA 1

Exercício 1 )

Pergunta-se ainda para a seção do centro não fissurar qual seria o limite
de vão ; b)de altura da seção ; c) altura de parede; resistência do concreto

EXCEL em CD

Respostas
Fissura ; a) L<3,32m; b) h> 0,49 m; c) hp< 1,90 m; d) fck> 34,8371 Mpa
Página 21,22 Livro

1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CONCRETO ARMADO


1.2.1 Vantagens É mais econômico para o uso
em diversas estruturas
 Apresenta boa resistência à maioria das solicitações.


Tem boa trabalhabilidade, e por isso se adapta à várias formas, podendo, assim, ser escolhida
a mais conveniente do ponto de vista estrutural, dando maior liberdade ao projetista.
 Permitea obtenção
Permite adeobtenção
estruturas
demonolíticas, o que não ocorre
estruturas monolíticas, comocorre
o que não as de aço,
commadeira e pré-
as de aço, madeira e pré-
moldadas. Há aderência entre o concreto já endurecido e o que é lançado posteriormente,
facilitando a transmissão
facilitando de esforços.
a transmissão de esforços.
  Astécnicas de execução são razoavelmente dominadas em todo
Em diversas situações pode competir com as estruturas deoaço
país.
em termos econômicos.
  É um material durável, desde que seja bem executado, conforme as normas, e evitado o uso
de aceleradores de pega, que com seus produtos químicos podem corroer as armaduras.
de aceleradores de pega, que com seus produtos químicos podem corroer as armaduras.
 Apresenta durabilidade e resistência ao fogo superiores à madeira e ao aço, desde que os
 Apresenta durabilidade e resistência ao fogo superiores à madeira e ao aço, desde que os
cobrimentos e a qualidade do concreto estejam de acordo com as condições do meio em que
está inserida a estrutura.
 Possibilita a utilização da pré-moldagem, proporcionando maior rapidez e facilidade de
 Possibilita a utilização da pré-moldagem, proporcionando maior rapidez e facilidade de
execução.
 É resistente a choques e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e desgastes mecânicos.
 É resistente a choques e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e desgastes mecânicos.
Página 22 Livro

1.2.2 Desvantagens

 Resulta em elementos com maiores dimensões que o aço, o que com seu peso específico
elevado (  25 kN/m3) acarreta em peso próprio muito grande, limitando seu uso em
determinadas situações, ou elevando muito o seu custo.
 As reformas e adaptações são, muitas vezes, de difícil execução.
 As reformas e adaptações são, muitas vezes, de difícil execução.
 As reformas e adaptações são, muitas vezes, de difícil execução.
 É bom condutor de calor e som, exigindo, em casos específicos, associação com outros
materiais para sanar esses problemas.
 É necessária a utilização de escoramentos (quando não se faz uso da pré-moldagem) que,
 É necessária a utilização de escoramentos (quando não se faz uso da pré-moldagem) que,
geralmente, precisam permanecer no local até que o concreto alcance uma resistência
adequada, e de um sistema de fôrmas.
Página 22 Livro

1.3 PEQUENO HISTÓRICO


 1824: o francês J. Aspdin inventa o cimento Portland;
 1855: o francês J. L. Lambot constrói um barco com argamassa de cimento reforçada com
ferro;
  1861: J. Monier (francês) constrói um vaso de flores de concreto com armadura de arame;
 1861: F. Coignet, também francês, publica os princípios básicos para as construções em
concreto armado;
 1867: J. Monier obtém uma patente para seus vasos; nos anos seguinte obtém outras para
tubos, placas, etc;
 1867: F. Coignet apresenta, na Exposição Internacional de Paris, vigas e tubos de concreto
armado; armado;
 1873: o americano W. E. Ward constrói em Nova Iorque uma casa de concreto armado - o
Wards Castle - existente até os dias atuais;
 1888: Dohring, de Berlim, obtém uma patente segundo a qual é possível aumentar a
 1888: Dohring, de Berlim, obtém uma patente segundo a qual é possível aumentar a
resistência da placas e pequenas vigas por meio de protensão da armadura; com ela aparece,
pela primeira vez, o conceito da protensão provocada deliberadamente;
 1900:início
1900: doinício do desenvolvimento
desenvolvimento da teoriadadoteoria do concreto
concreto armado, armado, por Koenen;
por Koenen; posteriormente
posteriormente
Mörsch desenvolve a teoria iniciada por Koenen, com base em numerosos ensaios. Os
conceitos desenvolvidos constituíram-se, ao longo de décadas e em quase todo o mundo, nos
fundamentos da teoria do concreto armado, que, em seus princípios fundamentais, são válidos
até hoje; até hoje;
 1904: são publicados,
 1904: na Alemanha,
são publicados, as "Instruções
na Alemanha, provisórias
as "Instruções para preparação,
provisórias execução execução
para preparação, e e
ensaio de construções de concreto armado."
IMPRESSO
1.4 SISTEMAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Página 23 Livro

Edificação com estrutura Estrutura da edificação Estrutura da edificação com


em concreto armado
moldadas. com elementos nomeados

no local Laje
P3
P1 V P3 Viga
1 V2 Bloco P1 V
P2 1 V2
P2
Pilar
Estaca
pré-moldadas.
Edificação com estrutura Estrutura da edificação Estrutura da edificação com
em concreto armado com elementos nomeadoslaje

Laje
P3
P1 V P3 Viga
1 V2 Bloco P1 V
P2 1
V2
P2
Pilar
Estaca

Laje Viga Pilar Bloco Estaca


Página 26 Livro

1.4 SISTEMAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS


discretização

P2
P4 V
1 V2 Elementos
P1 estruturais

monolitismo

Discretização da estrutura da Figura 1.2.

Concluindo, é importante destacar que para determinar o


esforço que a fundação transmite ao solo, deve-se efetuar o cálculo na
seguinte seqüência: lajes, vigas, pilares (superestrutura) e fundações (infra-
estrutura); nota-se que o cálculo é efetuado na seqüência inversa da
construção.
Página 27 Livro

1.4 CÁLCULO ESTRUTURAL DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS

Estrutura com laje Estrutura única Estrutura subdividida em duas


Estrutura tridemensional com grelha reperesentando portico tri-dimensional
grelha e pórtico tri-dimensional a laje recebe ação da grelha
Laje

P1 P3
P3 P3 P3
P1 V P1 V1 V1 V2 P1 V1 V2
1 V2 V2
P2 P2 P2 P2
1.5 NORMAS TÉCNICAS
Página 27-28 Livro

ABNT NBR 6118:2007: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;


ABNT NBR 6118:2014: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento (cancela e
substitui a versão de 2007).
ABNT NBR 6120:1980 (versão corrigida de 2000): Cargas para cálculo de estruturas
de edificações – Procedimento.
ABNT NBR 8681:2003 (versão corrigida de 2004): Ações e segurança nas estruturas –
Procedimento.
ABNT NBR 6123:1988 (versão corrigida 2 de 2013): Forças devidas ao vento em
edificações – Procedimento.
ABNT NBR 14931:2004: Execução de estruturas de concreto – Procedimento.
ABNT NBR 9062:2017: Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado.
ABNT NBR 15200:2012: Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio.
ABNT NBR 15421:2006: Projeto de estruturas resistentes a sismos – Procedimento
1.5 NORMAS TÉCNICAS
Página 27-28 Livro

Destaca-se que a ABNT NBR 6118:2014 (historicamente conhecida como NB-1) de


2014 substitui a ABNT NBR 6118:2007 (versão corrigida da ABNT NBR 6118:2004), e
esta já havia cancelado e substituído as normas ABNT NBR 6119:2001 (Cálculo e
execução de lajes mistas) e ABNT NBR 7197:1989 (Projeto de estruturas de concreto
protendido).

Além disso, devido às mudanças havidas na versão da ABNT NBR 6118 em 2003 com
relação à de 1980, foi necessário revisar a ABNT NBR 7187:1987 (Projeto e execução
de pontes de concreto armado e protendido - Procedimento), que passou a ser
ABNT NBR 7187:2003 (Projeto de pontes de concreto armado e de concreto
protendido – Procedimento) e a ABNT NBR 8681:1984 (Ações e segurança nas
estruturas – Procedimento), que passou a ser ABNT NBR 8681:2003

Como a ABNT NBR 6118 aborda apenas o projeto estrutural, foi necessário também
elaborar uma nova norma que trata especificamente da etapa executiva, a
ABNT NBR 14931:2004 (Execução das estruturas de concreto - Procedimento).
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES

Página 29 Livro

Além das Brasileiras, podem ser destacadas as

Building Code Requirements for Reinforced Concrete (normas editadas pelo


ACI -American Concrete Institute); struturas de concreto.

CEB-FIP Model Code (Comite Euro-Internacional du Beton), que sintetiza o


desenvolvimento técnico e científico de análise e projeto de estruturas de
concreto;

EUROCODE, que regulamenta o projeto de estruturas de concreto.


Página 29 e 30 Livro

1.6 CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO


1.6.1
1.6.1Concreto
Concretofresco
fresco
`` 1.6.1.1
1.6.1.1Consistência
Consistência Abatimento Slump
1.6.1.2 Trabalhabilidade
1.6.1.3 Homogeneidade
1.6.1.4 Adensamento
1.6.1.4 Adensamento Auto adensável
1.6.1.4 Adensamento
1.6.1.5 Início do endurecimento
1.6.1.5 (pega) do concreto
Início do endurecimento (pega) do concreto
1.6.1.6 Cura do concreto
1.6.1.6 Cura do concreto
.
Nas peças com eixos ou superfícies inclinadas, tais como escadas e
sapatas, o concreto ter consistência adequada para garantir a forma
adequada das peças, e neste caso a consistência deve ser menor

correspondência entre a relação água/cimento, a resistência do


concreto e sua durabilidade
Execução de estruturas de
concreto - IMPRESSO
Procedimento
ABNT NBR 14931
Temperatura (máxima e mínima), umidade, retração etc
9.3.2 Concretagem em temperatura muito fria A temperatura da massa
de concreto, no momento do lançamento, não deve ser inferior a 5°C.
Salvo disposições em contrário, estabelecidas no projeto ou definidas pelo
responsável técnico pela obra, a concretagem deve ser suspensa sempre que
estiver prevista queda na temperatura ambiente para abaixo de 0°C nas 48 h
seguintes.

9.3.3 Concretagem em temperatura muito quente


Quando a concretagem for efetuada em temperatura ambiente muito quente (≥
35°C) e, em especial, quando a umidade relativa do ar for baixa (≤ 50%) e a
velocidade do vento alta (≥ 30 m/s), devem ser adotadas as medidas necessárias
para evitar a perda de consistência e reduzir a temperatura da massa de concreto.
IMPRESSO

Salvo disposições em contrário, estabelecidas no projeto ou definidas pelo


responsável técnico pela obra, a concretagem deve ser suspensa se as
condições ambientais forem adversas, com temperatura ambiente superior a
40°C ou vento acima de 60 m/s.

Salvo condições específicas definidas em projeto, ou influência de condições


climáticas ou de composição do concreto, recomenda-se que o intervalo de
tempo transcorrido entre o instante em que a água de amassamento entra em
contato com o cimento e o final da concretagem não ultrapasse a 2 h 30 min.

Quando a temperatura ambiente for elevada, ou sob condições que


contribuam para acelerar a pega do concreto, esse intervalo de tempo deve ser
reduzido, a menos que sejam adotadas medidas especiais, como o uso de
aditivos retardadores, que aumentem o tempo de pega sem prejudicar a
qualidade do concreto.
Página 33 Livro

1.6.2 CONCRETO ENDURECIDO RESISTÊNCIA DO CONCRETO SIMPLES

• Resistência à compressão • Resistência ao cisalhamento


• Resistência à tração
A partir da resistência característica a NBR 6118:2014
define classes para os concretos, no item 8.2.1, da
seguinte maneira: “

“Esta Norma se aplica a concretos compreendidos nas


classes de resistência dos grupos I e II, da ABNT NBR
8953 até a classe C90. A classe C20, ou superior, se aplica
a concreto com armadura passiva e a classe C25, ou
superior, a concreto com armadura ativa.
Página 34 e 35 Livro

1.6.2.2 Resistência característica do concreto à compressão


No Brasil são utilizados corpos de prova cilíndricos, com diâmetro da base de
15 cm e altura de 30 cm e também corpos com base de 10 cm e altura de 20 cm.
A resistência à compressão do concreto deve ser relacionada à idade de 28 dias

IMPRESSO
Página 34 e 35 Livro

1.6.2.2 Resistência característica do concreto à compressão


Os valores da resistência proporcionados pelos distintos corpos de prova são mais ou
menos dispersos, variando de uma obra a outra e também de acordo com o rigor com
que se confecciona o concreto.

N rup
f cj 
A

Define-se então como resistência característica (fck) do concreto à compressão, o


valor que apresenta um grau de confiança de 95%, ou seja, fck é o valor da resistência
de modo que 95% dos resultados dos ensaios estejam acima dele, ou 5% abaixo
em que fcm é a resistência média e  o n 2
1  f ci  f cm 
coeficiente de variação, expresso por:
     
f ck  f cm  (1  1,645   ) n i 1  f cm 
f ck  f cm  1,645  s
sendo s  f cm   o desvio padrão.
Página 37 Livro

1.6.2.4 Resistência do concreto à tração


compressão diametral (tração indireta) e tração direta (Figura 1.7).

a) Flexo-tração b) Compressão diametral c) Tração pura

– para concretos de classes até C50:


f ctk,inf  0,7  f ct , m
2/3
f ctk ,sup  1,3  f ct , m
f ct , m  0,3  f ck

– para concreto de classes de C50 até C90:

f ct , m  2,12  ln (1  0,11  f ck )

em que f ct , m e f ck são expressos em megapascals (MPa).


Página 38 e 39 Livro

Módulo de Elasticidade
Módulo de Elasticidade inicial

E ci   E  5600  f ck para fck de 20 MPa a 50 MPa


1/ 3
3 f 
E ci  21,5  10   E   ck  1,25  para fck de 55 MPa a 90 MPa
 10  
em que:
αE = 1,2 para basalto e diabásio
αE = 1,0 para granito e gnaisse
αE = 0,9 para calcário
αE = 0,7 para arenito

O módulo de deformação secante também pode ser obtido segundo método de ensaio
estabelecido na ABNT NBR 8522, ou estimado pela Expressão 1.11:

 f 
E cs   0,8  0,2  ck   E ci  E ci (1.11)
 80 
Página 39 e 40 Livro

Tabela 1.1 – Valores estimados de módulo de elasticidade em função da resistência


característica à compressão do concreto (considerando o uso de granito como agregado
graúdo)
Classe de
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 C60 C70 C80 C90
resistência
Eci a
25 28 31 33 35 38 40 42 43 45 47
(GPa)
Ecs
21 24 27 29 32 34 37 40 42 45 47
(GPa)
αi 0,85 0,86 0,88 0,89 0,90 0,91 0,92 0,95 0,98 1,00 1,00

para os concretos com fck de 20 MPa a 45 MPa;


0,5
f t 
(
)

E ci t   c  .E ci ,
(
)

 fc 

para os concretos com fck de 50 MPa a 90MPa.


0,3
f t 
(
)

E ci t   c  .E ci ,
(
)

 fc 
Valores do módulo de Elasticidadde inicial x fck
60000

54158.54025
56043.81117
49934.30866
50000 47517.5757 52131.99627
46703.17597
45132.11688
43443.33022
42501.01175 42032.85837
41611.92389
40618.90519
39597.97975 39098.9972
40000 37450.7315
36806.95586
35417.50979 35638.18177
32692.22318
31875.75881 30410.33116
30052.75362 30672.46322
30000 27718.58582
Eci

27605.2169
25043.96135 31592.48181
22539.56521 29128.34672
21470.72425
24792.25686
20000

17530.77294

10000

fck
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

56043/17530=3,19 210000/17530=11,97
210000/56043=3,747
Página 41 Livro

1.6.2.5 Diagrama tensão-deformação   c 


n
c  0,85  f cd  1  1   
  c 2  
 

 para concretos de classes até C50:


c 2  2,0‰
Para até C50 mais usados cu  3,5‰
n2
   
2
 c  f ck  1  1  c  
  2 0 00    para concretos de classes C50 até C90:
 
c 2  2,0‰  0,085‰  (f ck  50) 0,53
   
2 cu  2,6‰  35‰  (90 - f ck ) / 1004
 c  0,85  f cd  1  1  c  
  2 0 00   n  1,4  23,4  (90 - f ck ) / 1004
 
Página 43 e 44 Livro

  E 
1.7 CARACTERÍSTICAS DO AÇO

E s  2,1 10 MPa 5

 yk
 yd 
1,15
IMPRESSO
Página 46 Livro
DIMENSIONAMENTO (CÁLCULO) DE UMA ESTRUTURA

O cálculo, ou dimensionamento, de uma estrutura deve garantir


que ela suporte, de forma segura, estável e sem deformações
excessivas, todas as solicitações a que estará submetida
durante sua execução e utilização.

o objetivo da análise estrutural é determinar os efeitos das


ações em uma estrutura, com a finalidade de efetuar
verificações de estados limites últimos e de serviço. A análise
estrutural permite estabelecer as distribuições de esforços
internos, tensões, deformações e deslocamentos em uma
parte ou em toda a estrutura
Página 46 Livro
DIMENSIONAMENTO (CÁLCULO) DE UMA ESTRUTURA

Entretanto, não se pode pretender que uma estrutura tenha segurança total
contra todos os fatores aleatórios que intervêm em uma edificação no
processo de concepção, execução e utilização; isso é válido tanto para as
ações como para a resistência dos distintos elementos da construção.
Basicamente, a insegurança está relacionada às seguintes incertezas
resistência dos materiais utilizados, influenciada por alguns fatores
(tempo de duração da aplicação das cargas, fadiga, fabricação etc.),
pelas condições de execução da obra e pelos ensaios, que não
reproduzem fielmente as situações reais; processo de cálculo
características geométricas da estrutura (falta de precisão na localização,
na seção transversal dos elementos e na posição das armaduras);
ações permanentes e variáveis; e
valores das solicitações calculados, que podem ser diferentes dos reais
em virtude de todas as imprecisões inerentes ao processo de cálculo
Métodos de(CÁLCULO) DE UMA ESTRUTURA

Os métodos de cálculo das estruturas de concreto armado podem ser


classificados, basicamente, em dois grupos: os métodos clássicos, ou das
tensões admissíveis, e os métodos de cálculo na ruptura (ou dos
estados-limites).
Os métodos clássicos são métodos determinísticos, nos quais se consideram
fixos, não aleatórios, os distintos valores numéricos que servem de partida
para o cálculo (resistência dos materiais, valores das cargas etc.).
1.8.2 Métodos de cálculo na ruptura (ou dos estados limites)

solicitações correspondentes às cargas majoradas (solicitações de


cálculo)

Página 47 a 48 Livro
sejam menores que as

(resistências características) minoradas por coeficientes


solicitações de ponderação das resistências (resistências de
últimas, cálculo).

R d  Sd
Página 48 Livro

Resumidamente, o método consiste em:


adotar os valores característicos para as resistências e para as ações; dessa forma
aceita-se que, a priori, as resistências efetivas possam ser inferiores aos seus valores
característicos e que as ações efetivas possam ser superiores aos seus valores
característicos; e
cobrir os demais elementos de incerteza existentes no cálculo estrutural pela

e
cobrir os demais elementos de incerteza existentes no cálculo estrutural pela
transformação dos valores característicos em valores de cálculo: minoram-se
as resistências e majoram-se as ações.
Página 49 Livro

1.8.2.1 Valores característicos e de projeto das resistências

f ck f yk
f cd = f yd =
1,4 1,15
Página 49 e 50 Livro

A resistência à compressão do concreto do concreto é determinada por ensaios


padronizados de corpo de prova
Página 50
O valor da resistência é tomada como referencia aos 28 dias e é
normalmente expresso por : fcd = fck/γc
γc – Coeficiente minorador, em geral igual a 1,4.

Para se calcular o valor da resistência do concreto em um tempo diferente de 28


dias a NBR61118:2003 recomenda o uso da expressão:

f ckj f ck
f cd 
c
 1 
c
 
 1  exp s  1  28 / t 1/ 2

sendo s=0,38 cimentos CPIII e CPIV; s=0,25 para cimentos CPI e CPII e s=0,20
para cimentos CPV- ARI
Página 51 Livro

Valores de b 1 = (fcj / fc28) para concretos com cimento de


b1 endurecimento Lento, Normal e Rápido
1,6
1,4
1,2
Lento
1
Normal
0,8 Rápido
0,6
0,4
0,2
1 10 100 1000 10000
t (dias)
IMPRESSO INÍCIO

PROVA – exercícios

2) Imaginando uma laje maciça de 10 cm deseja-se tirar o escoramento com três dias.
2
Considerando que no projeto o calculista usou como dados o valor de g =1 kN/m q=1,5
2
kN/m2 e indicou um f de 20 MPa.
ck
IMPRESSO BÔNUS
Bonus
ck
3) Imaginando que no esquema de escoramento (duas lajes escoradas em uma terceira) em
que cada pavimento é executado a cada 7 dias a ação no pavimento mais inferior é de 1,712
g1. Pergunta-se haverá segurança.

Considerar g1=0,5x(g1+g2+q)
EXCEL em CD

fck= 20 Mpa h= 0.1 m


2
t= 14 dias g1= 2.5 kN/m
2
r= 0.5 g2= 1 kN/m
2
s= 0.25 q= 1.5 kN/m
2
β1= 0.901628 suporta p= 5 kN/m

Resposta
Se para 2g1 era preciso fck para resistir com segurança
Para 1,718 g1 seria preciso 1,718/2=0,859 fck

Quando se chega na segunda laje é preciso 14 dias da data da concretagem da primeira


β1 deste concreto é dado por 0,90
Assim como 0,90>0,859 é possível fazer o esquema

Terceira
Página 52 e 53 do livro
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
1.8.2.6 Estados limites

estados limites últimos ELU


estados limites de serviço. ELS
ELU
a) perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido;
b) esgotamento da capacidade resistente da estrutura, em seu todo ou em parte, por causa de
solicitações normais e tangenciais; admite-se, em geral, verificações separadas dessas
solicitações (ver Capítulos 3 e 6 deste livro);
c) esgotamento da capacidade resistente da estrutura, em seu todo ou em parte, considerando os
efeitos de segunda ordem;
d) provocado por solicitações dinâmicas;
e) colapso progressivo;
f) esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, considerando
exposição ao fogo, conforme a ABNT NBR 15200 2012;

g) esgotamento da capacidade resistente da estrutura, considerando ações sísmicas, de acordo


com a ABNT NBR 15421:2006;
h) outros que, eventualmente, possam ocorrer em casos especiais.
ELS
Página 53 livro

a) formação de fissuras (ELS-F): estado em que se inicia a formação de fissuras (ver item
13.4.2 da Norma e seção 4.7.1 deste livro);
b) abertura das fissuras (ELS-W): estado em que as fissuras se apresentam com aberturas
iguais aos valores máximos especificados no item 13.4.2 da Norma e na seção 4.7.2 deste
livro;
a) deformação excessiva (ELS-DEF): estado em que as deformações atingem os limites
estabelecidos para utilização normal da estrutura, também definidos no item 13.3 da Norma,
e na seção 4.8 deste livro; e
b) vibrações excessivas (ELS-VE): estado em que as vibrações atingem os limites
estabelecidos para a utilização normal da construção (item 23.3 da Norma).
Os estados limites de serviço, decorrem de ações que podem ser combinadas de
três maneiras, de acordo com o tempo de permanência na estrutura:
combinações quase permanentes: combinações de ações que podem atuar sobre
a estrutura durante mais da metade do seu período de vida;
combinações freqüentes: combinações de ações que se repetem, durante o
período de vida da estrutura, em torno de 105 vezes em 50 anos, ou que tenham
duração total igual a uma parte não desprezível desse período, da ordem de 5%;
ecombinações raras: combinações de ações que podem atuar no máximo
algumas horas durante o período de vida da estrutura.
Página 54 E 58 livro

1.8.3 Ações
permanentes, variáveis e excepcionais.

Valores de cálculo
Os valores de cálculo Fd das ações são obtidos, para as várias combinações, a
partir dos valores representativos, multiplicando-os pelos respectivos
coeficientes de ponderação f, definidos também na próxima seção.
1.8.4.1 Coeficientes de ponderação para os estados limites últimos
Ações
Combinações de Permanentes (g) Variáveis (q) Protensão (p) Recalques de apoio e
ações retração

Desfavor. Favor Geral Temperat. Desfav. Favor. Desfavor. Favorável


Normais 1,4* 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0
Especiais ou de 1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0
construção

Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0


Página 58 E 59 livro
f2
AÇÕES o 1 2
CARGAS ACIDENTAIS DE EDIFÍCIOS
 Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos que
permanecem fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas 0,5 0,4 0,3
concentrações de pessoas, como é o caso de edifícios residenciais.
 Locais em que há predominância de pesos de equipamentos que
permanecem fixos por longos períodos de tempo, ou de elevadas
0,7 0,6 0,4
concentração de pessoas, como é o caso de edifícios comerciais, de
escritórios, estações e edifícios públicos.
 Biblioteca, arquivos, oficinas e garagens. 0,8 0,7 0,6
VENTO
 Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral. 0,6 0,3 0
TEMPERATURA
 Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local. 0,6 0,5 0,3
em que:
0 – fator de redução de combinação para o estado-limite último;
1 – fator de redução de combinação freqüente para o estado-limite de serviço; e
2 – fator de redução de combinação quase permanente para o estado-limite de
serviço.
Página 61 livro

1.8.5 Combinações das ações


Combinações últimas normais (concreto armado)
 
Fd   g  Fgk   g  Fgk   q  Fq1k    0 j  Fqjk    q   0  Fqk

 
que:  
Fd – valor de cálculo das ações para combinação última;
Fgk – representa as ações permanentes diretas;
Fk – representa as ações indiretas permanentes como a retração Fgk e variáveis como a
temperatura Fqk;
Fqk – representa as ações variáveis diretas das quais Fq1k é escolhida principal;
g, g, q,  – expressos no Quadro 1.4;
0j, 0 – expressos no Quadro 1.5.

De maneira geral, deverão ser consideradas inclusive combinações em que o efeito


favorável das cargas permanentes seja reduzido pela consideração de g = 1,0. No caso de
estruturas usuais de edifícios, essas combinações que consideram g reduzido (1,0) não precisam
ser consideradas.
Página 62 livro

a) Combinações últimas especiais ou de construção


No caso das ações especiais ou de construção vale a mesma combinação que para as normais
(Expressão 1.30), tendo os termos os mesmos significados. A diferença é que 0 pode ser
substituído por 2 quando a atuação da ação principal Fq1k tiver duração muito curta.
Nessas combinações devem sempre estar presentes as ações permanentes, a ação variável
especial, quando existir, com seus valores característicos, e as demais ações variáveis, com
probabilidade não desprezível de ocorrência simultânea, com seus valores reduzidos de
combinação.

b) Combinações últimas excepcionais


No caso das ações excepcionais também 0 pode ser substituído por 2 quando a atuação da
ação principal Fq1exc tiver duração muito curta.
Da mesma maneira devem também sempre figurar as ações permanentes, a ação variável
excepcional, quando existir, com seus valores representativos, e as demais ações variáveis, com
probabilidade não desprezível de ocorrência simultânea, com seus valores reduzidos de
combinação. Nesse caso enquadram-se, entre outros: sismo, incêndio e colapso progressivo. A
combinação é expressa por:

Fd   g  Fgk   g  Fgk  Fq1exc   q    0 j  Fqjk   q   0  Fqk (1.36)

em que Fq1exc é a ação excepcional, e os demais termos são os mesmos definidos no item a).
Página 63 livro

Combinações de serviço
Combinações quase permanentes de serviço

Fd ,ser   Fgi,k    2 j  Fqj,k

Combinações freqüentes de serviço

Fd,ser   Fgi,k  1  Fq1,k    2 j  Fqj,k

Combinações raras de serviço

Fd ,ser   Fgi,k  Fq1,k   1 j  Fqj,k


Página 64 E 65 livro

ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES

1.9 QUALIDADE DA ESTRUTURA

1.10 DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO


Publicação de uma nova norma de
Concreto (armado, protendido e simples) a
NBR6118:2003:

•conceitos de durabilidade e funcionabilidade que não


estavam contemplada pela anterior
Página 65 livro

1.10 DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO

Em relação à durabilidade, NBR 6118:2013, no item 6.1, exige que as estruturas de


concreto sejam projetadas e construídas de modo que sob as influências ambientais previstas, e
quando utilizadas conforme estabelecido em projeto, conservem sua segurança, estabilidade e
comportamento adequado em serviço, durante o período correspondente à sua vida útil de
projeto.
projeto.
Vida
Vida útilútil
de de projeto,
projeto, de de acordo
acordo comcom o item
o item 6.26.2
da da Norma,
Norma, é oéperíodo
o período
de de tempo
tempo durante
durante o o
qual se mantém as características da estrutura de concreto, desde que atendidos os requisitos de
uso e manutenção prescritos pelo projetista e construtor, bem como de execução dos reparos
necessários, decorrentes de eventuais danos acidentais.
A A durabilidade
durabilidade dasdas estruturas
estruturas de de concreto
concreto requer,
requer, ainda,
ainda, cooperação
cooperação e esforços
e esforços
coordenados do proprietário, do responsável pelo projeto arquitetônico, do responsável pelo
projeto estrutural, do responsável pela tecnologia do concreto, do responsável pela construção e
do usuário.
do usuário.
Uma das principais responsáveis pela perda de qualidade e durabilidade das estruturas é a
agressividade do meio ambiente, que segundo o item 6.4 da NBR 6118:2013, está relacionada às
ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações
mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras
previstas no dimensionamento.
previstas no dimensionamento.
Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental pode ser classificada de
acordo com o apresentado na Tabela 1.7 (Tabela 6.1 da NBR 6118:2013) e pode ser avaliada,
simplificadamente, segundo as condições de exposição da estrutura ou de suas partes.
Pag 65

Condições ambientais segundo a NBR6118:2014


Classe de Agressividade Classificação geral do tipo de Risco de
agressividade ambiente para efeito de deterioração da
ambiental projeto estrutura
Rural
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Submersa
Urbana 1) , 2)
Pequeno
II Moderada Urbana 1) , 2) Pequeno
1)
Marinha
Marinha 1)
III Forte Grande
Industrial 1) , 2)
1) , 3)
IV Muito forte Industrial 1) , 3) Elevado
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de
celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
1)Pode-se admitir um micro-clima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para Ambientes
internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de Serviço de apartam entos residenciais e conjuntos comerciais
ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).

2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de
clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva
em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente.
Página 67 livro

1.11 CUIDADOS A TOMAR EM UM PROJETO PARA GARANTIR A DURABILIDADE


Ao se iniciar um projeto de uma estrutura em concreto armado, para garantir a sua durabilidade é
preciso no mínimo tomar os seguintes cuidados, referentes ao cálculo e detalhamento:

1) Identificar a região em que a estrutura será construída e em que condições irá ser utilizada,
definindo a classe de agressividade ambiental (CAA) e classificando de acordo com o
Quadro 1.8;
2) Definir, a partir da CAA, o valor mínimo da resistência característica do concreto (fck) e o
valor máximo do fator água cimento (A/C), fornecido no Quadro 1.8;
3) Ainda, por meio da CAA, determinar o cobrimento mínimo da armadura que deve ser
empregado (será visto no Capítulo 4);
4) Identificar o uso do edifício cuja estrutura está sendo calculada; assim fica definido o valor
de ψ1 (Quadro 1.5) para ser empregado na verificação de abertura de fissuras.
5) Verificar se a abertura de fissuras atende aos limites prescritos (será visto no Capítulo 4).
Definida a Classe de uma condições ambientais tem-se :
Um fator A/C água cimento máximo (pág. 66)
Uma resistência do concreto fck mínima (pág. 66)
Cobrimento da armadura mínimo a se respeitar(pág. 180)
Verificação de valor de abertura de fissura ou tensão de tração no concreto a se
respeitar para o funcionamento da estrutura em serviço (pág. 181-183) Quadro 4.4 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para
Classe de Agressividade Classificação geral do tipo de Risco de C = 10 mm e estruturas de concreto armado.
agressividade ambiente para efeito de deterioração da Classe de agressividade ambiental (tabela 6.1)
3)
Componente ou I II III IV
ambiental projeto estrutura Tipo de estrutura
elemento
Cobrimento nominal
Rural
Rural mm
b)
Laje 20 25 35 45
I Fraca Insignificante
Submersa Viga/Pilar 25 30 40 50

Concreto armado Elementos


estruturais em 30 40 50
II Moderada Submersa
Urbana 1) , 2)
Pequeno contato com o solo

II Moderada Urbana 1) , 2) Pequeno b)


Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais
secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado
desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros as exigências desta tabela podem ser substituídas por
1)
Marinha
Marinha 1) 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal 15 mm.
3)
Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de
esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, a armadura deve
III Forte Grande ter cobrimento nominal 45 mm.
Industrial 1) , 2) 4)
No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento
nominal 45 mm.

1), ,3)3)
1) Para concretos de classe de resistência superior ao mínimo exigido, os cobrimentos
IV Muito forte Industrial Elevado definidos na no quadro 4.4 podem ser reduzidos em até 5 mm.
As vigotas pré-moldadas, para execução de lajes nervuradas, podem apresentar
cobrimento nominal de 15 mm, pois são executadas em fábricas, com um controle que pode ser
considerado rigoroso.

Concreto Tipo Classe de agressividade


I II III IV
Relação água/cimento Concreto armado  0,65  0,60 0,55  0,45
em massa Concreto Protendido  0,60  0,55  0,50  0,45
Classe de concreto Concreto armado  C20  C25  C30  C40
(NBR 8953) Concreto Protendido  C25  C30  C35  C40
Classe de agressividade ambiental (ver tabela 1.7)
I II III IV
wk  0,4 mm wk  0,3 mm wk  0,3 mm wk  0,2 mm
página (pág. 65)

Concreto Tipo Classe de agressividade


I II III IV
Relação água/cimento Concreto armado  0,65  0,60 0,55  0,45
em massa Concreto Protendido  0,60  0,55  0,50  0,45
Classe de concreto Concreto armado  C20  C25  C30  C40
(NBR 8953) Concreto Protendido  C25  C30  C35  C40
Cobrimento mínimo
Página 180

Quadro 4.4 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para
C = 10 mm e estruturas de concreto armado.
Classe de agressividade ambiental (tabela 6.1)
3)
Componente ou I II III IV
Tipo de estrutura
elemento
Cobrimento nominal
mm
b)
Laje 20 25 35 45
Viga/Pilar 25 30 40 50

Concreto armado Elementos


estruturais em 30 40 50
contato com o solo

b)
Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais
secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado
desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros as exigências desta tabela podem ser substituídas por
7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal 15 mm.
3)
Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de
esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, a armadura deve
ter cobrimento nominal 45 mm.
4)
No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento
nominal 45 mm.

Para concretos de classe de resistência superior ao mínimo exigido, os cobrimentos


definidos na no quadro 4.4 podem ser reduzidos em até 5 mm.
As vigotas pré-moldadas, para execução de lajes nervuradas, podem apresentar
cobrimento nominal de 15 mm, pois são executadas em fábricas, com um controle que pode ser
considerado rigoroso.
Abertura de fissura

Página 182

Tabela 4.5 Abertura máxima das fissuras características (wk), para elementos de concreto
armado, ELS-W, combinação freqüente, em função da classe de agressividade.

Classe de agressividade ambiental (ver tabela 1.7)


I II III IV
wk  0,4 mm wk  0,3 mm wk  0,3 mm wk  0,2 mm
Página 67 livro

Significado Expressão número


Resistência à N rup (1.1)
compressão do f cj 
concreto A
(1.2)
Resistência à f ck  f cm (1  1,645  ) ou f ck  f cm  1,645  s
compressão
característica do
concreto

2 (1.3)
1 n  f ci  f cm 
Coeficiente de  
n i1  f cm

variação 
(1.4)
Resistência à tração f ctk ,inf  0,7  f ct ,m
inferior do concreto
(1.5)
Resistência à tração f ctk ,sup  1,3  f ct ,m
superior do
concreto
Resistência média à 2/3
f ctm  0,3  f (1.6)
tração do concreto ck
até C50
Resistência média à fct,m = 2,12 ln (1 + 0,11 fck) (1.7)
tração do concreto
de C50 até C90
Módulo de (1.8)
Eci = E. 5600 f ck
elasticidade inicial
para concretos até
C50
Módulo de 1/ 3 (1.9)
 f ck 
elasticidade inicial Eci = 21,5.103 . E .   1,25 
para concretos de  10 
C50 até C90
Módulo de Ecs = i . Eci
elasticidade secante
f ck (1.10)
αi = 0,8+0,2 . ≤ 1,0
80
INÍCIO

4) Quais as anotações a serem feitas na planta de forma para as seguintes estruturas de


concreto para as situações:
concreto para as situações:
a) Casa residencial a ser executada em condomínio de Porto Alegre
a) Casa residencial a ser executada em condomínio de Porto Alegre
b)
b) Casa
Casa residencial
residencial aaser
ser executada
executada em
em condomínio
condomínio próximo
próximo aa praia
praia
c) Prédio de garagem no centro de Porto Alegre.
d) Estrutura de cobertura de piscina com agua aquecida
d) Estrutura de cobertura de piscina com agua aquecida
Uma viga de concreto armado fissura?
Antes de fissurar vale RM

M   dF y M   dF y dF    dA  ky

M   k   dA y2 
M /   dA y2  k 
 ky  
  M /   dA y2  y  I   σ  y  dA
  f ct ,m  I c
M Mr 
 i   yi yt
PAGINA 199
I  =1,5 para seções retangulares;
Ic momento de inércia da seção bruta de concreto; bh3/12
Página 274
f ct ,m  0,3  f ck2 / 3

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