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Resumos Biologia/Geologia (Geologia) 11º ano

Ocupação antrópica

Zonas de Risco Geológico:

• Bacias hidrográficas

18
• Zonas costeiras

20
• Zonas de vertente

o
çã
Ordenamento do território: conjunto de medidas que possibilitam a ocupação antrópica
di
fora de zonas de risco de forma a evitar risco para as populações e infraestruturas humanas
-E
ito

Bacias Hidrográficas
rfe

Rede hidrográfica → Conjunto de todos os cursos de agua ligados a um rio


Pe

principal
r

Bacia Hidrográfica → Área do território drenada por uma rede fluvial


to

Aspetos geomorfológicos dos rios

Leito normal ou ordinário → sulco por onde normalmente correm

as aguas e os materiais que transportam


Leito de cheia → espaço que e inundável em época de

cheia quando o nível das aguas ultrapassa os limites do leito

ordinário

Leito de estiagem ou seca → área mais profunda do canal

18
fluvial ocupada por uma menor quantidade de agua

20
o
Ação geológica de um rio

Meteorização e erosão
çã
di
-E

Meteorização (ação química/mecânica)

Consiste no desgaste dos materiais rochosos que constituem o leito e as margens


ito

de um rio
rfe

Da meteorização resultam fragmentos chamados detritos


Pe

Erosão
r
to

Consiste na remoção dos detritos (resultantes da meteorização) do lugar onde se


formação.

Deve-se á pressão exercida pela agua em movimento sobre as saliências do leito

e das margens dos rios. Esta ação dos rios, torna-se mais intensa junto á nascente pois

os desníveis e a velocidade da corrente são maiores.

A erosão, vai provocando o rebaixamento da superfície, desgastando os relevos.


Assim:

→O perfil longitudinal tende para a

regularização, ou seja, as irregularidades são

cada vez menores e o declive diminui

18
20
→O perfil transversal, mostra que a erosão abre

o
vales, ou seja, o leito alarga, maior cotidade de

sedimentos (menor volume de agua) – detritos çã


di
mais meteorizados
-E

Transporte
ito

Processos de transporte em suspensão – materiais mais finos


rfe

de fundo - rolamento/arrastamento/saltação
r Pe
to

Sedimentação

Consiste na deposição de materiais não leito e nas margens do rio

A deposição e ordenada de acordo com a dimensão e peso dos detritos e velocidade da

corrente.

Detritos maiores e mais pesados depositam-se a montante

Detritos menores e menos pesados depositam-se a jusante ou no mar

18
Aluviões → depósitos de sedimentos na planície de inundação (cheias) - férteis

20
Fatores de risco associadas a bacias hidrográfica

o
• Cheias çã
di
• Barragens
-E

• Extração de sedimentos
ito

Cheias
rfe

Devidas a:
Pe

• Precipitação moderada e prolongada


r
to

• Precipitação repentina e muito intensa


• Fusão de grandes concentrações de gelo

• Rutura de barragens ou diques


Barragens

Vantagens:

• Controlo do caudal do rio

• Abastecimento de agua

• Produção de energia hidroelétrica

Desvantagens:

18
• Acumulações de sedimentos a montante

20
• Maior ação erosiva vertical a jusante aprofundando o leito do rio

o
Maior erosão costeira -défice de detritos que la chega (devido a maior erosão a

jusante e maior depósito a montante) çã


di
• Impacto nos ecossistemas
-E

• Problemas de segurança
ito
rfe

Extração de sedimentos
Pe

Consequências:

• Alterações nas correntes


r
to

• Alterações no leito do rio


• Aumento da erosão do fundo do leite e consequente descalçar dos pilares das

pontes

• Erosão de construções (potes)

• Erosão costeira (défice de sedimentos)

• Modificações nos ecossistemas


Medidas de prevenção

• Elaboração de cartas de risco geológico

• Controlo das ações humanas nos leitos de cheias

• Impedir a ocupação de leitos de cheias

• Sistemas de regularização de caudal (barragens/diques)

18
Medidas que impedem a extração indevida de sedimentos

20
Zonas costeira

o
Fatores modeladores das zonas costeiras

• Ação mecânica das ondas


çã
di
• Subida e descida das marés
-E

• Correntes marinhas
ito


rfe

Erosão (abrasão marinha)

▪ Deposição
Pe

Modelados costeiros mais comuns: arribas e praias


r

Praias
to

Formadas pela deposição de sedimentos não consolidados resultantes de materiais


arrancados pelo mar ou de materiais transportados pelos rios

Dunas litorais impedem o avanço do mar para o interior e constituem ecossistemas únicos

de grande biodiversidade
Arribas

Resultantes da erosão/abrasão marinha

Costas altas e escarpadas constituídas por material rochoso consolidado com pouca ou

nenhuma vegetação

Formas de erosão das arribas

18
A ação combinada do impacto constante da ondulação e da dissolução das rochas

20
que ao escavar a base da arriba, torna-a instável acabando por desabar sob ação da

gravidade →recuo da arriba ou escarpa

o
Plataforma de abrasão – superfície aplanada e irregular situada na base da arriba

entre mares
çã
di
-E

Resulta do seu desmoronamento o seja é constituída por detritos rochosos caídos

da arriba
ito

Os materiais acumulados na superfície de abrasão iram ficar sujeitos á ação erosiva das
rfe

ondas que apa remoção reiniciará nova ação erosiva na base da arriba

A abrasão marinha torna-se mais intensa quando a agua transporta partículas solidas
Pe

Forma de deposição
r

o Praia→acumulações de sedimentos de varais dimensões na faixa litoral


to

o Restinga→Acumulação de areia ligada á faixa litoral por uma das suas

extremidades com a outra livre

o Tombolo→Acumulação de arei a que liga uma praia a uma ilha

o Ilha Barreira→Acumulação de areia paralela a costa e dela separada por uma

laguna
Evolução do litoral

Causa naturais

• Alternância entre regressões e transgressões marinhas

• Alternância entre períodos de glaciação e inter-glaciação

• Movimentos tectónicos

Causas antrópicas

• Aumento do efeito estufa (transgressão marinha)

18
• Diminuição da quantidade de sedimentos (devido á extração e barragens)

20
• Ocupação da faixa litoral

• Obras de intervenção na faixa litoral

o
Medidas de Prevenção - Proteção çã
di
Esporoes
-E

Estruturas perpendiculares á

linha de costa (a partir da praia) que se


ito

destinam a evitar o arrastamento de


rfe

sedimentos e areis
Pe

Constituem uma oposição ao

transporte litoral de areias


r
to

Permitem a acumulação de areias do lado montante (relativamente ao sentido da


deriva litoral)

Originam uma erosão intensa e défice de areias a jusante do esporão

Como consequência verifica-se tendência para estas estruturas se multiplicarem

formando campos de esporoes


Paredões

Estruturas paralelas a linha de costa (sobre

a praia) que se destinam a evitar o efeito

abrasivo sobre a linha de costa

18
20
Quebra mar

Estruturas longitudinais geralmente destacadas

o
paralelas a linha de costa
çã
di
-E

Enrocamentos
ito

Estruturas formadas por uma grande


rfe

quantidade de enormes blocos rochosos

dispostos paralelamente a costa


r Pe
to

Estas obras:

▪ Acarretam elevados custos

▪ Garantem apenas proteção local reduzida no tempo

▪ Constituem obstáculo litoral ao transporte de areias resultando num determinado

local, mas agravando no outro


Outras Medidas de prevenção

• Recuperação de dunas

• Alimentação artificial das praias

Zonas de vertente

18
Causas da alteração das vertentes

20
• Erosão hídrica

o
Desgaste mais ou menos lento e gradual dos solos devido ao impacto da chuva e

escoamento das aguas ao longo das vertentes


çã
di
• Movimentos em massa
-E

Deslizamento geralmente brusco e repentino de uma grande massa de materiais

sólidos ao longo de uma vertente


ito

Causas movimentos em massa


rfe

Podem ser naturais ou antrópicas e estão relacionadas com


Pe

Fatores condicionantes - condições mais ou menos permanentes que podem

favorecer os movimentos em massa


r
to

• Força da gravidade

• Inclinação do terreno

• Contexto geológico

• Característica geomorfológicas da região (tipo de rocha etc.)

Fatores desencadeantes - Resultam de alterações que foram introduzidas numa

vertente e que podem despoletar um movimente em massa

• Precipitação
• Sismos

• Tempestades

• Ação antrópica

Causas dos movimentos em massa

→Naturais

18
Força da gravidade

20
Numa vertente atuam 2 forças opostas:

o
▪ A força de gravidade

▪ Atrito
çã
di
-E

A força de gravidade pode ser decomposta em 2

componentes principais
ito

GN-gravidade normal (componente Fg eixo Y)


rfe

GT- gravidade tangencial (componente eficaz de Fg)


Pe

Os movimentos em massa ocorrem quando a força da gravidade ultrapassa a força de


r

atrito (atrito/coesão entre as partículas)


to

A medida que a inclinação aumenta, GT aumenta e GN

diminui (a componente eficaz de Fg, é responsável pela

eventual movimentação)

Fator de segurança (FS) =Força de resistência(FR)/ GT

Movimentos em massa ocorrem quando FS<1


Ocupação humana só deve ocorrer quando FS>10

Inclinação dos terrenos

Se o declive for muito elevado, o risco de ocorrência de movimentos em massa será mais

elevado

Quantidade de agua no solo

18
A agua que se infiltra nos solos cria á volta das partículas uma fina pelicula que

20
lhes permite manter um certo grau de coesão

o
Se a concentração de agua no solo atingir níveis que conduzam a sua saturação, a
çã
tensão por ela exercida leva a que as partículas só solo se afastem criando instabilidade
di
que pode gerar movimento em massa ao longo da vertente (a agua, impede a coesão entre
-E

as partículas e o solo comportam-se como um fluido)


ito
rfe
r Pe
to

Contexto geológico - características litológicas das rochas

→Alguns solos contêm grandes quantidades de argilas que quando molhas

incorporam moléculas de agua na sua estrutura cristalina aumentando de volume


Quando secam, dá-se o possesso inverso com libertação de moléculas de agua e

redução de volume o que resulta numa perda de foças de resistência no solo e como tal

movimento deste ao longo de uma vertente

18
→Disposição no terreno em particular a orientação e inclinação das camadas

20
ou da clivagem xistenta

o
Se a inclinação das camadas for paralela á vertente estas

podem funcionar como superfícies de çã


deslizamento
di
(particularmente se a agua entrar ao longo destas superfícies
-E

reduzindo a acessão)

→Grau de alteração e de fracturação dos materiais rochosos


ito
rfe

Ao longo das fraturas podem soltar-se blocos e deslizar vertente a baixo


Pe

Precipitação

Elevada precipitação durante curto período de tempo ou precipitação moderada


r
to

durante longo período de tempo conduz a alteração do equilíbrio em que se encontram os


solos e as formações rochosas podendo conduzir a movimentos em massa

Sismos e tempestade

Sismos e tempestades poderão atuar sobre as formações rochosas que se

encontram em posições instáveis conduzindo a movimentos em massa

Incêndios
Os incêndios destroem a vegetação e os sistemas radiculares enfraquecendo o solo

e tornando-o suscetível é erosão conduzindo a movimentos em massa

18
→ Antrópicas

20
▪ Destruição da cobertura vegetal dos

o
terrenos e consequente aumento da

erosão do Solo
çã
di
▪ Remoção não controlada de terrenos
-E

para urbanização ou abertura de estrada


ito

Saturação dos terrenos por excesso de irrigação


rfe

Mediadas de prevenção
Pe

Medida de contenção

▪ Pregagem
r
to

▪ Sistema de drenagem
▪ Murro de suporte com escoamento associado

Medida de remoção

18
▪ Remoção das camadas instáveis

20
o
çã
di
-E
ito
rfe

Outras medidas de prevenção


Pe

o Estudo das características geológicas e geomorfológicas do local para avaliação

do seu potencial de risco


r
to

o Elaboração de cartas de risco geológico (evidenciando áreas com maior


probabilidade de ocorrência de movimentos em massa)

o Elaboração de cartas de ordenamento do território (definindo as áreas onde podem

ser exercidas as diferentes atividades humanas – zona habitacional. agrícolas, vias

de comunicação)

o Remoção ou contenção dos materiais geológicos que possam constituir risco


Minerais

Rocha - unidade estrutural da crosta e do manto que possui características

próprias, formada normalmente por 1 ou mais minerais

Mineral

• corpo solido

• estrutura cristalina

18
• natural

20
• inorgânico (C, H , O)

• composição definida ou variável dentro de certos limites (constituído pelos

o
çã
mesmos elementos, mas á elementos que podem intersubtituir-se)
di
Cristalização condicionada pelo:
-E

• Tempo
ito

• Temperatura
rfe

• Espaço disponível


Pe

Agitação do meio

Uma estrutura e cristalina quando os seus átomos ou iões se dispõem ordenadamente


r
to

formando uma rede tridimensional regular e característica de cada espécie mineral que se

repete em 3 direções do espaço.


Mineraloide →corpo solido, natural, inorgânico, mas sem estrutura cristalina

Propriedades dos minerais

➢ Físicas:

❖ Brilho

Metálico – intenso, característico dos minerais opacos

Submetálico - menos intenso que o metálico característico de quase todos os opacos

18
Não metálico – característico dos materiais transparentes

20
❖ Cor

o
Idiocromáticos- cor constante çã
di
Alocromáticos – cor variável (devido ´que presença de elementos que substituem os
-E

elementos do mineral) Ex:. Quartzo


ito

❖ Risca
rfe

Risca é a cor do mineral quando reduzido a pó. É normalmente igual, mas por vezes
Pe

é diferente da cor do mineral

Determina-se raspando o mineral numa placa opaca de porcelana


r
to

❖ Clivagem e Fratura

Clivagem

E a tendência do mineral de se dividir preferencialmente segundo superfícies planas

em determinadas direções bem definidas

Os planos de clivagem resultam de ligações químicas entre as partículas mais fracas

em determinadas direções da rede cristalina. O material divide-se segundo essas direções


Fratura

Sujeito a uma força, o material divide-se segundo superfícies irregulares sem direção

privilegiada. Formam-se diversos fragmentos de diferentes tamanhos.

❖ Dureza

A dureza é a resistência que o mineral oferece ao ser riscado por outro mineral ou por

determinados objetos

18
Dureza relativa

20
É medida segundo uma escala crescente -

o
Escala de Mohs

O aumento da dureza absoluta entre


çã
di
diferentes membros não é o mesmo
-E

Traduz a facilidade com que um mineral


ito

se desgasta quando e sujeito á ação da erosão e


rfe

transporte
Pe

❖ Densidade

Densidade absoluta/massa volúmica


r
to

Depende da massa das partículas e do arranjo das


mesmas na rede tridimensional

Densidade relativa

Densidade relativa á densidade da agua que se

considera igual a 1g/cm3


Propriedades químicas

Isomorfismo e Polimorfismo

Isomorfismo

Alguns iões por apresentarem raios iónicos semelhantes podem intersubtituir-se nas

redes cristalinas: Ca2+ e Na+ / Si4+ e Al3+ / Fe3+ e Mg 2+

São Minerais que possuem diferentes composições químicas, mas possuem

18
estrutura cristalina semelhante

20
Series isomorfas – conjunto de minerais que mantem a estrutura interna, mas variam a

o
composição química

Serie isomorfa da olivina


çã
di
-E
ito
rfe
r Pe

Como os raios iónicos do ferro e do magnésio são semelhantes estes podem se


to

intersubstituir na estrutura cristalina total ou parcialmente

Assim:

 A forsterite apenas apresenta magnésio

 Outras olivinas com composição variável em Fe e Mg

 Faialite apresenta apenas ferro


Polimorfismo

Minerais com a mesma composição química e estruturas cristalinas diferentes

• O carbonato de cálcio pode formar 2 minerais diferentes – a calcite e a aragonite

• O carbono pode cristalizar e originar diamante ou grafite

Em condições de baixa pressão forma-se a grafite enquanto que em condições de alta

pressão se forma o diamante

18
Formação das rochas sedimentares

20
Sedimentogénese – elaboração dos materiais que vão constituir as rochas ate sua

o
deposição (formação de sedimentos)
çã
Litificação/Diagénese – evolução dos sedimentos conduzindo a formação de rochas
di
sedimentares
-E

Sedimentogénese
ito

Tipos de sedimentos
rfe
Pe

Tipos de Detríticos ou De origem De origem

sedimentos clastos química biológica


r
to

Constituídos por
Fragmentes de Resultantes da

detritos orgânicos
diversas dimensões precipitação
ou materiais
Características resultantes da substancias
resultantes da ação
alteração de outras dissolvidas ou em
bioquímica (concas
rochas suspensão na agua
etc.)
Rochas Rochas Rochas
Rochas
sedimentares sedimentares sedimentares
resultantes
detríticas Quimiogénica biogénicas

Meteorização

Aspetos do granito que podem favorecer a meteorização

18
Diáclases

20
→As rochas formadas em profundidade afloram devido a movimentos tectónicos

e pela ação erosiva superficial que alivia a carga suprajacente

o
çã
→A parte exposta expande-se e fratura-se enquanto a parte profunda continua sob
di
pressão
-E

A faturação forma:
ito

• rede de diáclases que divide o maciço em blocos paralelepipédicos ou diáclases


rfe

paralelas á superfície dividindo o maciço em camadas concêntricas


Pe

• As diáclases favorecem a meteorização pois as zonas da bordadura são mais

frágeis
r
to

As zonas de bordadura dos blocos transformam-se em

arreias – arenização e os blocos tornam-se arredondados

formando bolas amontoadas - caos blocos

Resumindo

O granito aflora e sofre alterações: alteração dos materiais

primários/arenização/caos de blocos

18
Meteorização

20
• Meteorização Física

▪ Ação da agua

o
çã
As aguas correntes transportam detritos que exercem ação abrasiva sobre as rochas
di
acelerando o seu desgasta e a fragmentação
-E

▪ Ação da agua e do vento


ito

Os ventos transportam detritos que exercem ação abrasiva sobre


rfe

as rochas acelerando o desgaste a fragmentação


Pe

A agua e o vento deslocam sedimentos mais finos formando

colunas que ficam protegidas por detritos maiores e de maior


r
to

dureza

▪ Ação do gelo - crioclastia

A água penetra nas fraturas (diáclases) e poros das rochas e com

variações de temperatura pode congelar aumentando de volume…este

aumento de Volume exerce uma pressão que provoca o alargamento de

fissuras e a consequente desagregação da rocha


▪ Ação dos seres vivos

Sementes que germinam em fendas das rochas, originam plantas cujas raízes se

instalam nas fendas contribuindo para o alargamento das fraturas e fragmentação da rocha

Alguns animais cavam galerias nas rochas favorecendo a desagregação

18
▪ Ação da temperatura – termoclastia

20
o
As variações de temperatura provocam contrações e dilatações alternadas dos minerais

que levam á fragmentação da rocha


çã
di
-E

▪ Crescimento de minerais - haloclastia


ito

A cristalização de minerais (CaCO3; gesso; halite) de soluções dentro de fendas gera


rfe

forças que expandem as fendas. Fragmentação por cristalização denomina-se aloplastia


Pe

▪ Alivio de pressão (mesmo que o granito) / esfoliação / disfunção esferoidal


r
to


Meteorização química

Pode ocorrer de 2 modos

• Os minerais são dissolvidos completamente e posteriormente pode ocorrer

precipitação formando os mesmos minerais

• A estrutura interna do mineral e alterada, formando-se novos minerais podendo

ocorrer remoção ou introdução de elementos


Agentes da meteorização:

• Agua com substancias dissolvidas

• O2 e CO atmosféricos

• Substancias produzidas pelos seres vivos (meteorização bioquímica)

• Temperatura (influencia a velocidade das reações)

18
Na natureza é comum a acidificação da agua pelo CO2 atmosférico ou do CO2 existente

20
nos solos formando acido carbónico que tem tendia a ionizar-se

o
çã /BICARBONATO)
di
-E

Hidrolise
ito

Consiste na substituição dos catiões do mineral por iões H+ provenientes da agua


rfe

ou de um acido, originando:


Pe

Total desintegração do mineral original


r
to

• A formação de novos minerais (caulinização)


A reação entre as moléculas de CO2 e as molecas de H2O originam acido carbónico

que rapidamente se ioniza. Os iões resultantes, reagem com os feldspatos originado um

mineral de argila (caulinite); sílica iões k+ e iao hidrogeno carbonato (HCO3-)

Dissolução

18
20
Reação do mineral com a agua ou com um acido – a ligação entre os iões do

o
mineral e quebrada e os iões livres ficam dissolvidos numa solução Ex: halite

çã
Carbonatação – reção do mineral com acido carbónico(H2CO3) proveniente de aguas
di
acidas
-E
ito
rfe
Pe

Ocorre:
r
to

• Nas regiões calcarias onde as aguas acidas infiltram-se nas diáclases provocando

a dissolução do calcário e formando grutas

• Nos edifícios de calcário ou mármore

Calcário impuro = calcite mais sílica mais argila

A calcite é dissoluta e removida enquanto que a sílica e a argila insolúveis formam

um deposito avermelhado – terra rosa


18
20
Hidratação Desidratação

o
çã
Hidratação – combinação química do mineral com a agua – conduz ao aumento
di
de volume
-E
ito
rfe
r Pe

Desidratação - remoção de agua do mineral – diminuição de volume


to

Oxidação

Reação do O2 atmosférico (ou dissolvido na agua) com iões dos minerais

produzindo óxidos

E comum nos minerais com alto teor em ferro. O ferro oxidado torna-se insolúvel

em agua precipitando no meio formando assim nas rochas uma pelicula de cor

avermelhada – ferrugem.

18
O ferro passa assim de ferroso Fe2+ a férrico Fe3+

20
o
çã
di
-E

Erosão
ito

✓ Agentes de erosão agua e vento


rfe

✓ Consiste na remoção dos materiais resultantes da meteorização – inicio transporte


Pe

Transporte

• Agentes de transporte
r
to

• Agua

• Vento

• Ação da gravidade

Transporte pelo vento

Depende da intensidade do vento e do tamanho das partículas

Tipos de transporte suspensão, saltação e deslizamento


Transporte pela agua

Tipos de transporte: em solução e sob a forma de detritos (clastos) de dimensões variadas

Durante o transporte os detritos podem sofrer granotriagem (granossleção) e e

arredondamento

Diferentes graus de grano triagem

• Sedimentos mal calibrados

18
20
• Sedimentos moderadamente calibrados

o
çã
di
-E

• Sedimentos bem calibrados


ito

Diferentes graus de arredondamento


rfe

• Grãos angulosos
r Pe
to

• Grãos subarrendados

• Grãos muito arredondados


Grau de arredondamento em função

✓ Da dureza do material que os constitui

✓ Da duração do transporte

✓ Da distancia percorrida

✓ Do agente transportador

18
Granotriagem ao longo de um curso de agua

20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Ao longo do curso, aumenta o arredondamento e a granotriagem


A granotriagem e o arredondamento favorecem informações sobre:

o O tipo de transporte

o A distancia percorrida

o A duração do transporte
Transporte no rio- diagrama de HJulstrom

18
20
o
çã
di
-E

Explica a influencia da velocidade da corrente e da dimensão dos materiais nos


ito

fenómenos de erosão, transporte, sedimentação


rfe

Erosão
Pe

As partículas mais fáceis de remover são as que apresentam dimensões compreendida

entre os 0.2 e os 0.3 mm bastando uma velocidade de apenas 20 cm/s


r
to

As partículas com dimensões inferiores a 0.01 mm apresentam uma grande força de


coesão pelo que oferecem uma considerável resistência a fricção e, portanto, só são

erodidas com velocidades superiores

Transporte

As partículas de menores dimensões (inferiores a 0.01mm) conseguem ser transportadas

a baixos valores de velocidades de fluxo


As partículas de maiores dimensões (superiores a 1mm) só são transportadas quando a

velocidade da corrente e mais elevada

Sedimentação

Ocorre:

• Quando o agente de transporte perde energia

• Geralmente em ambientes aquáticos

18
• Formando estratos – camadas sobrepostas geralmente horizontais e paralelas

20
Estratificação paralela ou cruzada (ocorre quando há variação na intensidade e direção do

agente transportador (geralmente agua do rio ou véneto)

o
Diagénese/ Litificação çã
di
-E

Transforma os sedimentos em rochas consolidadas.

Engloba compactação desidratação e cimentação


ito

Compactação
rfe

Compressão de sedimentos pelas camadas superiores que sobre eles se foram


Pe

depositados
r
to

Desidratação expulsão de agua que ocupa o espaço entre sedimentos e


consequente aproximação das partículas e diminuição de volume.

Ocorrem simultaneamente – a rocha fica mais compacta e mais densa


Cimentação

Preenchimento dos espaços entre os sedimentos

por um cimento ou matriz que liga as partículas

originando uma rocha consolidada

O cimento é constituído por novos minerais que

resultam da precipitação de substancias dissolvidas na

agua (sílica CaCO3 etc.)

18
A matriz e constituída por partículas muito finas

20
transportadas pela agua

o
çã
Quando os sedimentos são muito finos, os poros são demasiados pequenos
di
para a circulação de agua. A consolidação e então devida á compactação ficando as
-E

partículas cd vez mais próximas (siltes/argilas)

Origem dos sedimentos


ito

Tipo de rocha
rfe

Tipo de sedimento Origem


sedimentar
Pe

Detritos ou clastos Físico-química Rocha detrítica


r
to

Substancias dissolvida na
Química Rocha Quimiogénica

agua

Substancias produzidas

pelos seres vivos ou


Biológica ** Rocha Biogénica
resultantes da sua

atividade
Classificação Rocha sedimentares

Rochas sedimentares detríticas

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Neste contexto, o termo argila não se refere ao mineral de argila, mas sim aos

detritos com dimensões e argila

Depósitos de balastros, areias, siltes e argilas são considerados rochas

sedimentares detrítica não consolidadas

Rochas conglomeráticas

Resultam da compactação e cimentação de balastros

18
▪ Brechas

20
Resultam da consolidação de balastros angulosos devido a um

o
transporte muito curto
çã
di
-E

▪ Conglomerado

Resulta da consolidação de balastros que sofreram transporte de


ito

alta energia (em rios de montanhas praias etc) (não há muitos)


rfe

como pelo que os seus constituintes são bem rodados


Pe

Rochas Areníticas
r
to

Existem areias calcarias


Arenito ou grés

Resulta da consolidação de areias (clastos com dimensões media)

Geralmente é monominerálico sendo o quartzo o mineral mais abundante dada a

sua resistência a longos transportes


Rochas Sílticas e rochas argilosas

➔ Siltes por compactação formam siltito

➔ Argilas por compactação formam argilitos

→Muitas vezes formam-se rochas em que há mistura de siltes e de argilas

Os siltitos e os argilitos apesentam composição mineralógica variada:

São transportados a grande distancia em suspensão

18
Depositados em ambientes de baixa energia (lagos, planícies de inundação fluvial)

20
, na foz dos rios

o
As argilas
çã
di
-E

▪ São pouco duras

▪ Quando humedecidas cheiram a barro


ito

▪ Quando saturadas são impermeáveis


rfe

▪ Deformam-se facilmente
Pe

Esta plasticidade pode causar problemas quando obras de construção assentam as suas
r

fundações em terrenos argilosos o que conduz á necessidade da realização do estudo


to

geológico do terreno antes da implantação de obras de engenharia.


Quando massas argilosas ficam expostas ao ar seco, a agua evapora e

devido a diminuição de volume, essas massas argilosas, formam fendas de

dessecação características

Os argilitos são constituídos fundamentalmente por minerais de argila

(resultante da meteorização química de feldspatos e micas)


Rochas sedimentares Quimiogénica

Resultam de sedimentos químicos

São formadas essencialmente por minerais de neoformação resultantes da precipitação

de substancias em solução devida a processos físico-químicos:

▪ Reações química (calcários de precipitação)

▪ Evaporação do solvente – agua formando evaporitos (rochas salinas como sal-

18
gema e gesso)

20
Carbonato de cálcio ( CaCO3) → Calcite → Calcário

Formação de calcários de precipitação

o
çã
As agua acidificadas pelo CO2 que contem acido carbónico, circulam nas rochas
di
calcarias provocando a solubilização do carbonato de cálcio (CaCO3) formando-se
-E

hidrogenocarbonato (HCO3-) e iões cálcio, os quais ao reagir entre si formam

hidrogenocarbonato de cálcio
ito
rfe
r Pe
to

O hidrogenocarbonato de cálcio pode precipitar sob a forma de carbonato de

cálcio (CaCO3) originando a cálcio e consequentemente calcário de precipitação

Acido Carbónico
(H2CO3)
Resumindo, agua acidificada dissolve o carbonato de cálcio das rochas calcarias. A agua

contendo carbonato de cálcio mais tarde precipita originando calcite e então calcário de

precipitação

Para que haja precipitação do carbonato de cálcio, e necessário que ocorra:

1. Aumento da temperatura da agua

2. A diminuição da pressão atmosférica

3. Agitação das água

18
4. Algas

20
o que conduz a uma diminuição do teor de CO2 na agua que leva a precipitação do CaCO3

o
e a formação de calcário
çã
di
As aguas acidificadas (contendo H2CO3) que circulam nos maciços calcários vão
-E

meteorizando quimicamente as rochas (dissolução-carbonatação)

A rocha fica esculpida por sulcos e cavidades constituindo á superfície um modelo


ito

característico conhecido como lapiaz


rfe

Formação de travertinos
Pe

A agua que circula no interior das gutas contem hidrogenocarbonato de cálcio que
r
to

pode precipitar sob a forma de carbonato de cálcio e depositar-se formando calcário de


precipitação mais ou menos compactos de grão muito fino – travertino

Os calcários travertinos também se podem formar em terrenos alagadiços (agua

parada) e maciços calcários tendo por vezes incorporado resto de seres vivos
Estalactites

Do teto da gruta calcaria desprendem-se gotas de agua contendo

hidrogenocarbonato de cálcio

Quando se dá o desprendimento da gota, precipita uma pelicula de carbonato

de cálcio que se deposita na periferia da zona de desprendimento

18
20
Ao longo de milhares de anos a acumulação sucessivas de calcite forma estruturas

dependentes – estalactites

o
çã
Na zona central da estalactite fica um canal central por onde circula a agua
di
Estalagmites
-E

A agua que cai gota a gota, da estalactite sobre o solo, também gera a acumulação
ito

de peliculas de carbonato de cálcio formando estruturas ascendentes


rfe

Formação de evaporitos
Pe

Os evaporitos resultam da precipitação de sais dissolvidos devido a evaporação da


r

agua que os contem em solução


to

Esta precipitação e desencadeada pela evaporação de aguas (aguas marinhas

retidas em laguna e; aguas salgadas de lagos de zonas áridas) que contem os compostos

em solução (NaCl, CaSO4) Sulfato de cálcio -> Gesso -> Gesso

Cloreto de cálcio -> Halite -> sal-gema


Á medida que ocorre evaporação da agua vão precipitando

▪ Em 1º lugar os sais menos solúveis

▪ Progressivamente os mais solúveis


Na base depositam-se os sãos menos solúveis, sobrepostos pelos progressivamente mais

solúveis

Formam-se sequencias de evaporitos

Formação de domas salinos

Sendo o sal-gema pouco denso e muito plástico, na natureza os depósitos

profundos de sal gema quando sob pressão podem ascender através de zonas frágeis da

18
crusta formando grandes, assa de sal- domas salinos/diápiros

20
o
çã
di
-E

Pag76
ito
rfe

Rochas Biogénicas
Pe

Rochas formadas essencialmente por sedimentos de origem orgânica isto e com

origem a partir de restos de ser vivos ou por materiais resultantes da sua atividade (ação
r
to

bioquímica)

Rochas Quimo - Biogénicas

Calcários

A atividade fotossintética das algas marinhas reduz o teor de CO2 e

consequentemente o hidrogenocarbonato de cálcio pode precipitar sob a forma de

carbonato de cálcio originando calcite e consequentemente calcário


Neste caso, o calcário forma-se devido a ação dos seres vivos -calcário biogénico

Calcário recifal

Calcário resultante dos esqueletos calcários dos corais que vivem me aguas do

mar quentes e pouco profundas

Os corais formam recifes constituídos por milhões de

indivíduos ligados em colonias que edificam estruturas

18
calcarias a partir do carbonato de cálcio dissolvido na agua do

mar

20
Calcário de edificação

o
* Bons foceis de
çã
Quando morrem os seus esqueletos formam este tipo de calcário fáceis
di
-E

Calcário conquífero
ito

Calcário formado pela acumulação de concas calcarias de animais como os molúsculos


rfe

que sofreram um processo de cimentação


Pe

Estes serres vivos retiram carbonato de cálcio da agua do mar para construírem esqueletos

(como as conchas)
r
to

Calcarios de acumulaçao

Calcario recifaz é formado em condiçoes de maior hidrodinamismo

do que o calcario conquifero mas ambos os dinamismos são

relativamente baixos
Combustiveis fosseis

São formados em meios sedimentares constituídos por grandes quantidades de

detritos orgânicos que experimentam um afundamento progressivos

Constituem bacias sedimentares:

 Ambientes lagunares costeiros ou meios lacustres (lagos no interior de áreas

continentais)

18
Com o aprofundamento acelerado estes detritos ficam rapidamente isolados do

20
ambiente oxidante (condições anaeróbias) e consequentemente ficam isolados da ação

decompositora de organismos aeróbios

o
çã
Assim, ocorre uma transformação dos detritos orgânicos devido á ação de
di
microrganismos anaeróbio e ao aumento (em profundidade) da pressão e da temperatura com
-E

mineralização incompleta
ito

Carvões
rfe

Resultam da decomposição lenta ao longo de milhares de anos de grandes


Pe

quantidades de matéria orgânica (rica em lenhina) predominantemente vegetal em

ambientes aquáticos pouco profundos e oxigenados – Pântanos p.e


r
to

A medida que afundam, os materiais sedimentares sofrem um processo de


diagénese o que conduz á formação de carvão:

• Durante o aprofundamento os detritos vegetais são transformados

por ação das bactérias anaeróbias. Devido ás substancias toxicas produzidas pelo

metabolismo das bactérias estas morrem e consequentemente a decomposição é

interrompida
• O aumento da pressão leva ao aumento da compactação e da

desidratação o que leva á redução do teor em substancias voláteis e agua respetivamente

• Associado á diminuição do teor de voláteis e agua ocorre o

aumento gradual do teor de carbono dos carvões (incarbonização progressiva)

18
20
o
Trufa → não é carvão é sedimento
çã
di
Ao longo da sequencia, verifica-se:
-E

o um aumento da diagénese

o uma diminuição do teor de voláteis e agua


ito

o aumento progressivo da incarbonização


rfe

A antracite apesar de possuir uma maior percentagem de carbono não tem fácil
Pe

combustão e não e economicamente rentável. Tal facto deve-se á baixa percentagem de


r

substancias voláteis.
to

Assim o carvão betuminoso ou hulha constitui o carvão de maior e mais fácil

combustão sendo o mais economicamente rentável. Alem disso por se encontrar a menor

profundidade, o carvão betuminoso torna a sua extração mais barata

Quando a subsidência e lenta →vegetação abundante e grande quantidade de detritos

orgânicos – Há carvões

Quando a subsidência e rápida→ diminui a vegetação e a deposição de detritos

orgânicos, e aumenta a deposição de detritos terrígenos – Não Há Carvoes


Produtos petrolíferos – hidrocarbonetos

Podem ser:

✓ Sólidos – Asfaltos ou betumes

✓ Líquidos – Petróleo Bruto

✓ Gasosos – Gás Natural

Petróleo

18
Tem origem a partir fundamentalmente de plâncton (fito/zoo) rico em lípidos que fica

20
aprisionado em sedimentos a 2-3 km sem oxigénio

• Assim, o petróleo forma-se em ambientes:

o
 Aquáticos pouco profundos çã
di
 Ricos em plâncton
-E

 Pouco agitados

 Pobres em oxigénio
ito

• A formação do petróleo depende:


rfe

 Da pressão e da temperatura
Pe

 Da ação de bactérias anaeróbias

 De condições geológicas que favorecem a genese e acumulação de petróleo


r
to

• Apos a deposição do plâncton este é coberto por finas camadas de

sedimentos (argilas/carbonatos) que impedem a ação de bactérias aeróbias

decompositoras

• A compactação e afundimento destas camadas, e consequente aumento de

pressão e temperatura provocam alterações físico-químicas na matéria orgânica


• A temperatura superior a 120ºC durante milhões de anos leva á formação

de hidrocarbonetos (petróleo e gás natural)

Ordem: agua salgada → Petróleo → Gás

Armadilha petrolífera

➔ Conjunto de características geológicas que permite o armazenamento/acumulação

de petróleo

18
O petróleo forma-se na rocha-mãe, e devido á sua baixa densidade migra para rochas

20
suprajacentes acumulando-se.

o
Estas rochas, denominam-se rochas-armazém/reservatório e são porosas e

çã
permeáveis permitindo assim o fluxo de petróleo – arenito; calcário -. \
di
Envolvendo a rochas armazém existe uma camada de rocha impermeáveis que
-E

impedem a migração/dispersão do petróleo para outra zonas. Estas rochas denominam-se


ito

rocha cobertura - argilas


rfe
r Pe
to

Associado á formação de petróleo ocorre a formação de gás que por ser menos denso

migra para a parte superior do petróleo alem de agua salgada que resulta da agua que

ficou aprisionada nos sedimentos ou da agua que se infiltrou

*Falhas, dobras ou domas salinos impedem a migração lateral do petróleo

18
20
o
çã
di
-E

Rochas sedimentares arquivos históricos da terra


ito

Fosseis – Restos, marcas ou vestígios da atividade de seres vivos que ficam preservados
rfe

em rochas ou outros materiais naturais


Pe

Condições de fossilização
r
to

▪ Isolamento rápido dos cadáveres e restos de seres vivos da erosão atmosférica


Os cadáveres ou restos de seres vivos tem de ficar rapidamente isolados dos agentes

erosivos e do seu poder oxidante e microbiano que os decompõem rapidamente inclusive

as partes duras mineralizadas


▪ Presença de esqueleto interno ou externo mineralizado resistente

Os organismos que possuem esqueleto interno ou externo resistente de natureza

mineral tem mais hipóteses de fossilizar do que os organismos de corpo mole

▪ Natureza dos sedimentos (finos)

No caso de os sedimentos que envolvem e cobrem os cadáveres serem finos, a

fossilização e bem-sucedida pois existe uma camada impermeável que isola os cadáveres

18
do meio

20
Ao contrario no caso de os sedimentos serem grosseiros (areias/conglomerados) as

aguas de circulação destroem e decompõem a matéria orgânica

o
▪ A geoquímica do meio (redutor) çã
di
O meio oxidante não facilita a fossilização, ao contrario do meio redutor ou anaeróbio
-E

que propicia a conservação dos organismos inclusive das partes moles pois inibe a ação
ito

das bactérias que os decompõem


rfe

▪ Características do meio ambiente (superpovoados)


Pe

Os ambientes onde há abundancia de alimento são geralmente superpovoados o que

aumenta a probabilidade de os organismos fossilizarem


r
to

Quando existe um grande número de predadores/necrófagos os organismos são


consumidos como alimento de outros seres vivos não fossilizando

▪ Clima (frio)

Nos climas frios dá-se a preservação dos organismos uma vez que a baixa temperatura

inibe a ação de bactérias


Nos climas tropicais quentes e húmidos a decomposição dos organismos dá-se de forma

extremamente rápida

Resumindo:

Condições inerentes ao ser vivo:

 Presença de partes duras

Condições inerentes ao meio

18
 Elevada velocidade de sedimentação

20
 Sedimentos finos – argilas e siltes

o
 Meio calmo de reduzida energia hidrodinâmica

 Meio redutor/anaeróbio
çã
di
 Temperaturas baixas
-E
ito

Processos de fossilização
rfe

➔ Conservação
Pe

É o aprisionamento/envolvimento de organismos em
r

substancias como âmbar, asfalto, gelo permanecendo


to

ai conservados

Este processo inclui mumificação em que o cadáver

sofre sobretudo desidratação

➔ Mineralização

A fossilização dá-se por transformações químicas pelas quais a matéria orgânica e

substituída por matéria mineral como calcite, sílica, pirite entre outros
➔ Moldagem

Não se conservam quaisqueres partes do organismo mas somente um molde da sua

estrutura interna ou externa – moldes internos/externos resultantes da consolidação dos

sedimentos que preenchiam ou envolviam o ser vivo

➔ Impressão

As impressões são moldes externos de estruturas finas (baixo relevo) como folhas ou

18
penas e rastos deixados por seres vivos

20
A impressão é um caso particular da moldagem,

➔ Marcas ou vestígios de atividade

o
çã
Conhecidas por incafosseis – como pistas pegadas ovos ninhos ou fezes
di
-E

Importância dos fosseis


ito

Fosseis de idade – datam as rochas onde se encontram


rfe

Um bom fóssil de idade é o de uma espécie que :


Pe

• Viveu durante um curto período de tempo geológico (distribuição estratigráfica


r
to

limitada)

• Apresentou grande distribuição geográfica

• Teve muitos representastes

Foceis de fácies ou de ambiente – caracterizam ambientes antigos

Bom fóssil de fácies e um fóssil que viveu em condições ambientais muito restritas: coral
Reconstituição de paleoambientes

Paleoambientes – ambientes antigos retratados pela presença de fosseis de fácies

e/ou pela interpretação de sequencias estratigráficas

As rochas sedimentares geram-se em ambientes muito próprios e conservam indicadores

das condições desses ambientes

18
Facies da rochas (características texturais, mineralógicas, quimica etc)) permite

20
compreender e interpretar o ambiente reinante na época da formação da rochas e

reconstituir ambientes do passado (paleoambientes)

o
çã
Diferentes tipos de fácies correspondem a diferentes ambientes de sedimentação e como
di
tal a diferentes paleoambientes
-E

Datação as rochas
ito

Datação relativa
rfe

➢ Principio da horizontalidade
Pe

A deposição ocorre numa posição horizontal


r

Qualquer fenómeno que altere a horizontalidade das camadas e sempre posterior a


to

sedimentação (dobra/flahas etc)


➢ Principio da sobreposição de estratos

Numa sucessão de estratos não

deformados um estrato e mais antigo do

que aquele que o cobre e mais recente que

aquele que lhe serve de base

As grandes descontinuidades no registo

18
geológico devido ausência de camadas

20
(explicadas por falta de sedimentação ou por

o
erosão) designam-se discordâncias

estratigráficas ou lacunas estratigráficas çã


di
➢ Principio da identidade paleontológica
-E

Dois estratos apresentam a mesma idade se apresentarem o mesmo fóssil de idade


ito

mesmo que se encontrem muito distanciado


rfe

➢ Principio da continuidade lateral


Pe

Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão

independentemente da ocorrência da variação horizontal(lateral) de fácies – interrupções


r
to

Em diferentes afloramentos, rochas intercaladas em camadas idênticas possuem a mesma

idade
➢ Principio da interceção

Toda a estrutura geológica que interseta outra e mais recente

que ela

A instrução e mais recente que os estratos A,B,C,D,E

O filão e mais recente do que todas as outras formações dado

que as intersecta

18
➢ Principio da inclusão

20
Fragmentos de rochas incorporadas numa rocha

o
são mais antigas do que rocha que os engloba

No estrato F existem fragmentos das camadas


çã
di
-E

D,C,B e portanto D,C,B são mais antigas do que

F
ito

Escala do tempo geológico


rfe

Nestas escalas, as dividoes mais alargadas de tempo designam-se por eons


Pe

Nesses grandes intervalos de tempo consideram-se divisões de duração inferior chamadas


r

eras que por sua vez se divide em períodos que por sua vez se divide ainda em épocas
to

As transições entre as diferentes divisões correspondem sobretudo a momentos de

grandes extinções ocorridas no passado e testemunhadas pelo registo fóssil

Eras:

 Pré-câmbrico – inexistência de fosseis

 Paleozoico - primeiro fosseis (trilobites)

 Mesozoica – extinção dinossauros 65 M.a . viveram durante esta era


 Cenozoico - NÓS

Rochas magmática/Ígneas

▪ Rochas plutónicas ou intrusivas → consolidação em profundidade (textura

cristalina)

▪ Rochas vulcânicas ou extrusivas → consolidação á superfície (textura pouco

cristalina-rápido arrefecimento não permite a cristalização)

18
Quanto mais lento for o arrefecimento e quanto maior for o espaço disponível maiores e

20
mais perfeitos serão os cristais formados

Formação de magmas

o
Limites divergentes (riftes)
çã
di
✓ O movimento divergente de placas nos riftes
-E

e a ascensão das plumas térmicas, levam a


ito

um alivio de pressão o que permite a fusão


rfe

das rochas e a consequente formação de

magmas
Pe

* O aumento da pressão leva ao aumento


r
to

do ponto de fusão das matérias (mais difícil fundir)



Limites convergentes (zonas de subducção)

✓ A placa subductada contem sedimentos

ricos em agua.

A presença de agua diminui o ponto de

fusão favorecendo assim a formação de

magmas

18
Resumindo: →Fatores que contribuem para a formação de magmas:

20
➢ Temperatura – o aumento da temperatura gera a fusão das rochas aquando da

o
colisão entre placas tectónicas ou quando estas se encontrão na proximidade de magma
çã
➢ Pressão – a diminuição da pressão litostática (descompressão) reduz o ponto de
di
fusão dos minerais das rochas
-E

➢ Agua - A sua presença diminui o ponto de fusão favorecendo também a formação


ito

de magmas
rfe

Tipos de magmas
Pe

Viscosidade:
r

• Menor temperatura →maior viscosidade


to

• Mais sílica → maior viscosidade


• Menos fluidos → mais viscosidade


Magma basáltico

▪ Com origem em rochas do manto (peridotitos)

– rochas ricas em minerais ferromagnesianos

(minerais máficos)

▪ É expelido em zonas de rifte e nos pontos

quentes

▪ Origina instrutivamente o gabro e extrusivamente o basalto – ambos tem a

18
mesma composição química diferem apenas na textura.

20
▪ Pobres em sílica

▪ Magma básico

o
▪ Ponto de fusão mais alto çã
di
Por vezes pode ocorrer arrefecimento em dois tempos, ou seja, na mesma rocha
-E

existem 2 graus distintos de cristalização. Um durante a ascensão que possibilitou a

genese de cristais bem desenvolvidos e outro mais rápido (na superfície) que não
ito

possibilitou a genese de cristais bem desenvolvidos


rfe
Pe

Magma andesítico
r
to

▪ Os magmas andesíticos apresentam


uma composição intermedia muito variável

de acordo com o local a sua genese.

▪ Engloba material da crosta oceânica

e continental e do manto (maior teor em minerais silicatados e menor em minerais

ferromagnesianos)
▪ Formam se em zonas de subducção, resultantes da colisão de 2 placas oceânicas

ou de uma placa oceânica e outra continental

▪ Correspondente intrusivo é o diorito e o correspondente extrusivo e o

andesito

18
▪ Magmas favorecidos pela presença de

20
agua

▪ Magma intermedio

o
çã
di
Magma riolitito
-E

▪ Magma muito rico em sílica (minerais félsicos)


ito

▪ Magma acido
rfe
Pe

▪ Resulta do choque entre 2 placas continentais (fusão de materiais da crusta) –


r
to

alem da fusão pode também ocorrer metamorfismo


▪ Correspondente intrusivo e o granito e o extrusivo é o riólito


Por vezes nos pontos quentes continentais,

apesar de serem alimentados por magma basáltico

proveniente do mando, essencialmente peridotitico,

tornam-se mais ácidos uma vez que durante a acensão,

incorporam material de origem continental (rico em

sílica)

18
Diferenciação magmática

20
Diferenciação magmática – a partir do mesmo magma há formação de magmas com

o
composição diferente:
çã
di
• Cristalização fracionada/diferenciação gravítica
-E

• Assimilação magmática

• Mistura de magmas
ito
rfe
Pe

Cristalização fracionada – cristalização realizada em tempos diferentes


r
to

Um só tipo de magma pode originar diferentes tipos de rochas uma vez que a

cristalização dos minerais constituintes do magma não ocorre á mesma temperatura

devido aos diferentes pontos de solidificação


Assim, formam-se diferentes

associações de cristais e, do processo de

cristalização continuo resulta um magma

residual – os restantes minerais que ainda

não fundiram

*Se os cristais recém-formados não

se separarem do magma residual podem

18
reagir com este originando novos minerais

20
– p.e: Olivina → Piroxena

o
1º cristalizam os minerais de maior ponto de fusão (solidificação) seguidos

pelos restantes por ordem decrescente çã


di
Serie de Bowen
-E

Na series de Bowen é de notar 2 series distintas:


ito

• Serie dos minerais ferromagnesianos – serie descontinua


rfe

Um mineral origina outro com composição química e estrutura interna diferente


Pe

• Serie das plagióclases calcossódicas – serie continua (isomorfa)


r
to

Há uma substituição gradual de iões (Ca+ ,Na+) sem alterar a sua estritura interna

• Durante o arrefecimento do magma os minerais não cristalizam todos ao mesmo

tempo, mas sim segundo os seus pontos de fusão/solidificação

• 1º cristalizam os minerais de ponto de fusão mais elevado (minerais

ferromagnesianos – olivina piroxenas e plagióclase cálcicas)

• Depois cristalizam os de ponto de fusão menor (minerais silicatados, minerais

ricos em potássio e sódio → plagióclases sódicas, feldspatos potássicos quartzo e moscovite)


Assim, a medida que o magma vai arrefecendo:

 Rochas ricas em olivina possuem frequentemente piroxenas e plagióclases

cálcicas e geralmente não possuem quartzo

 Rochas ricas em quartzo tem normalmente plagióclases sódicas e/ou

feldspatos potássicos

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe

Há medida que descemos na serie de Bowen, os minerais tornam-se cada vez


Pe

mais estáveis ou seja, minerais formados a altas temperatura (olivinas/piroxenas) são

mais instáveis quando sujeitos a meteorização a superfície ao contrario do quartzo que


r
to

e mais resistente.

Ou seja, quanto mais próximo da temperatura da superfície terrestre cristalizar

mais estável é o mineral

*Há medida que vão cristalizando os minerais tornam-se mais densos e ficam retidos no

fundo da camara magmática ficando separados do magma residual. Caso isso não

aconteça, esses minerais podem reagir com o magma originando outros minerais pe:

olivina →piroxena
• Se os cristais forem separados do liquido remanescente (magma residual) permite

a partir do mesmo magma formar rochas diferentes

Os cristais são separados do magma residoal por:

➔ Compressão da camara magmática

➔ Diferenciação gravíticas (acumulação de acordo com a sua densidade)

As ultimas frações de magma – agua,

18
voláteis, sílica e outros solutos minerais -

constituem as soluções hidrotermais que

20
podem preencher fendas das rochas e

o
solidificar formando filões (de um só mineral

ou vários)
çã
di
-E
ito

A partir de magmas basálticos e possível produzir magmas diferentes nomeadamente


rfe

rioliticos mas apenas 10%. A formação de granitos é então na maior parte a partir de
Pe

magma rioliticos formados a partir da fusão parcial da crusta continental


r
to


to
r Pe
rfe
ito
-E
di
çã
o
20
18
18
20
Condições de menor profundidade e de menor temperatura em que é possível

o
encontrar rochas em fusão parcial: çã
di
✓ Nas dorsais oceânicas – 20 km
-E

✓ Nos pontos quentes – 100 km


ito

De acordo com o gráfico, não é possível a formação de magmas basálticos nas


rfe

zonas de subdução, assim se conclui que isso só é possível na presença de agua


Pe

Classificação das rochas

▪ Composição química
r
to

Acidas mais 70%


Intermedias 50-70% % de sílica

Básicas 45-50%

Ultrabásicas -45% - Peridotito


▪ Cor

 Minerais félsicos – ricos em sílica e alumínio – de cor clara Últimos da series de

Bowen

 Minerais máficos – ferromagnesianos – de cor escura primeiros serie de Bowen

Rocha:

o Leucocrata – clara, rica em minerais félsicos

o Mesocrata – cor intermedia concentrações semelhantes de minerais félsicos e

18
máficos

20
o Melanocrata - cor escura – rica em minerais máficos (ferromagnesianos)

o
o Holomelanocrata – muito escura – somente minerais máficos
çã
o Hololeucocrata -muito clara -somente minerais félsicos
di
-E

▪ Textura

 Consolidação do magma em profundidade tem um arrefecimento lento do magma.


ito

A matéria organizasse formando cristas relativamente desenvolvidos e visíveis a


rfe

olho nu – textura granular ou fanerítica


Pe

 Consolidação do magma a superfície tem um arrefecimento rápido, não da tempo


r
to

para formar cristais desenvolvidos e a matéria organiza-se formando cristais


microscópicos ou visíveis também – textura agranular ou afanítica

Se não se organizar em minerais individualizados pode formar uma espécie de vidro ou

ainda não formar cristais solidificando a chamada matéria amorfa


Cristalização em 2 tempos

Primeiro no interior da geosfera formam se os cristais mais desenvolvidos e depois

o magma e cristaliza sob a forma de microcristais á superfície

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Deformação das Rochas

Tensão/pressão

Estado tensão normal → perpendicular ao plano (compressiva ou distensiva)

Estado de tensão cisalhante ou de corte → paralela ao plano

As rochas quando submetidas a condições de pressão e temperatura diferente da

sua genese podem sofrer deformações

18
A mobilidade da litosfera associada ao peso das camadas suprajacentes gera

20
tensões que provocam deformações nas rochas (alteração da forma e volume da rocha)

o
Assim, a rocha pode:
çã
✓ Dobrar-se originando uma dobra
di
-E

✓ fraturar-se originando falhas

Tensões litostática ou confinantes → tensão que resulta do peso das camadas


ito

superiores
rfe

Tensões não litostática ou dirigidas → tensão associada aos diferentes limites de


Pe

placas (forças de diferentes intensidades nas diferentes direções)


r
to

Comportamento mecânico das rochas


Comportamento elástico

Quando a tensão deixa de se fazer sentir, o material recupera a sua forma inicial

→ a deformação é reversível

Acima do limite de elasticidade quando a tensão continua a atuar ocorre a rutura.

Forma-se uma deformação descontinua → falhas


Comportamento plástico

Acima do limite de elasticidade, mesmo que a tensão se deixe de fazer sentir, a

alteração de forma e/ou volume permanece forma-se a deformação continua →dobras

As rochas exibem diferentes tipos de comportamento dependentes das condições

em que ocorre a deformação:

 Deformação em regime frágil:

18
Ocorre em zonas:

20
• Pouco profundas (ate mais/- 20km)

o
Com temperaturas e tensões relativamente baixas
çã
Estas condições permitem que a rochas tenham um comportamento elástico,
di
seguido de rutura. Forma-se um a falha
-E

 Deformação em regime dúctil


ito

Ocorre em zonas:
rfe

• Mais profundas
Pe

• Onde as tensões e temperatura são mais elevadas


r
to

Estas condições permitem que as rochas tenham um comportamento plástico e


consequentemente uma maior resistência á rutura. Forma-se uma dobra

Fatores que interferem na deformação das rochas

➢ Temperatura

Quanto maior a temperatura maior a deformação plástica (maior ductilidade) e

consequentemente mais difícil é a rutura


➢ Tipo de mineral

Para o mesmo valor de temperatura a tensão necessária para obter uma determinada

deformação varia com o tipo de material

➢ Fluidos mais concretamente a agua

A presença de agua diminui a pressão necessária para obter deformação, ou seja,

quanto maior for o teor em agua maior é a ductilidade

18
A presença de agua favorece a deformação em regime frágil levando a que a rocha

20
tenda para a rutura mais facilmente

o
Resumindo:


çã
Tipo e intensidade da tensão (maior tensão → maior ductilidade)
di
❖ Temperatura (maior temperatura → maior ductilidade)
-E

❖ Fluidos (em regime frágil → facilita a fratura; em regime dúctil →


ito

aumenta a ductilidade)

❖ Composição e estrutura das rochas


rfe

❖ Tempo de atuação do agente deformador (atuação das forças ao longo


Pe

do tempo):

▪ Permite que os materiais se ajustem → maior ductilidade


r
to

▪ Elevada velocidade de deformação→ menor ductilidade



Comportamento dos materiais rochosos face ás diferentes tenções

18
20
o
Falha
çã
Falha → deformação descontinua associada ao movimento relativo de 2 blocos
di
-E

Elementos de uma falha:


ito
rfe
r Pe
to

o Plano de falha → superfície de fratura ao longo da qual ocorreu o movimento

dos blocos

o Teto → bloco situado por cima do plano de falha

o Murro → bloco situado por baixo do plano de falha

o Rejeto → a menor distancia entre 2 pontos que estavam juntos antes da fratura da

rocha e do movimento dos blocos


o Atitude da falha:

Direção → orientação da linha de intercessão do plano de

falha com um plano horizontal

O valor da direção e dado pelo angulo entre essa linha e a linha

N/S geográfica

18
Inclinação → angulo formado entre o plano de falha e

20
um plano horizontal que o interceta .

o
O valor do angulo varia sempre entre 0º e 90º
çã
di
Classificação das falhas
-E

 Falha normal ou distensiva


ito

▪ O teto desce me relação ao murro


rfe

▪ Os 2 blocos formam entre si um angulo obtuso


Pe

▪ Forma-se geralmente sob ação de forças

distensivas
r
to

 Falha inversa ou compressiva

▪ O teto sobe em relação ao murro

▪ Os 2 blocos formam entre si um angulo aguado

▪ Forma-se geralmente sob ação de forças

compressivas
 Falhas de desligamento/Falhas transformantes

▪ Os movimentos são horizontais e paralelos

a direção do plano de falha

▪ Forma-se geralmente sob ação de forças de

cisalhamento e juntos aos riftes

18
Dobras

20
Tem origem em rochas sujeitas a tensões de compressão em regime dúctil

o
Elementos de uma dobra çã
di
-E
ito
rfe
Pe

o Flancos → vertentes da sobra


r
to

o Charneira → zona de convergência das duas camadas de cada flanco. É a zona


que contem os pontos de máxima curvatura da dobra → linha finita

o Eixo → linha imaginaria na intercessão dos 2 flanco da dobra. Prolonga-se para

+∞ e para -∞

o Plano axial → plano se simetria da dobra que a divide em 2 flancos. Geralmente

vertical
o Núcleo → zona mais interna da dobra

o Perfil da dobra → secção(plano) perpendicular ao eixo da dobra

o Atitude das camadas:

Direção → orientação da linha de intercessão da camada com um

plano horizontal

O valor da direção e dado pelo angulo formado entre essa linha e a linha N/S

geográfica

18
Inclinação → angulo formado entre a linha de maior declive da

20
camada e um plano horizontal que a interseta (varia entre 0º e 90º)

o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Importância caracterização das dobras:

✓ Contribui para a compreensão e interpretação do relevo

✓ Contribui para a compreensão da historia geológica e tectónica

✓ Permite inferir paleoambiente

Rochas Metamórficas

Metamorfismo:

18
Conjunto de transformações químicas mineralógicas e texturais no estado solido

20
(10-30 km). Formam-se minerais mais estáveis nas novas condições de pressão e

temperatura

o
Fatores de metamorfismo
çã
di
 Temperatura
-E

A partir dos 200º C permite o estabelecimento de novas ligações químicas o que


ito

leva ao crescimento de minerais existentes ou formação de novas estruturas cristalinas.


rfe

Dá-se a recristalização, formação de novos minerais, isto é, alteração da


Pe

composição mineralógica da rocha


r

 Tensão
to

 Litostática , não dirigida ou confinante


 Não litostática orientada ou dirigidas

As tensões modificam:

• A composição mineralógica da rocha

• O arranjo dos minerais (a textura da rocha)


Tensão litostática

Resulta do peso da massa rochosa suprajacente → exerce-

se igualmente em todas as direções, provocando diminuição de

volume da rocha e aumento da densidade dos minerais.

Leva ao crescimento de minerais existentes ou a formação

de novas estruturas cristalinas (recristalização) → novos

minerais →alteração da composição mineralógica da rocha

18
Tensão não litostática

20
▪ Resulta de forças tectónicas

o
▪ çã
Não se exerce igualmente em todos as direções


di
Provoca uma orientação preferencial de certos
-E

minerais

▪ Altera a textura da rocha → Foliação


ito

 Fluidos
rfe

Durante o processo metamórfico as rochas podem entrar em contacto com fluidos


Pe

circulantes - soluções aquecidas e sob pressão - libertados pelo magma ou agua aquecida

com substancias dissolvidas


r
to

Se os fluidos penetrarem nas rochas vai haver uma troca de átomos e iões entre os

minerais e os fluidos dando-se a recristalização da rocha, formação de novos minerais →

alteração da composição mineralógica da rocha

 Tempo

Os fenómenos metamórficos são extremamente lentos


Resumindo:

Os fatores de metamorfismo levam a recristalização da rocha, ou seja, a formação

de novas associações minerais compatíveis co as novas condições termodinâmicas

O aumento do grau de metamorfismo leva a uma maior recristalização e a uma

maior granularidade da rocha

Na recristalização pode ocorrer:

18
✓ Circulação de fluidos que através de reações químicas, altera a composição

20
química dos minerais

✓ Instabilidade entre 2 ou mais minerais ocorrendo reações entre eles e fusão de

o
minerais çã
✓ Transformações polimórficas
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Transformação polimorfa

Os minerais polimorfos apresentam diferente estrutura cristalina determinada pela

pressão temperatura a que se geraram

Andaluzite → forma-se a baixa ou media temperatura e baixa pressão

Cianite ou distena → a pressões elevadas


Silimanite → a temperaturas elevada

Minerais índice → formam.se em condições restritas de pressão e de temperatura

→permitem identificar condições de pressão e temperatura em que a rocha metamórfica

foi originada

Ex:

✓ Distena ou cianite

18
✓ Andaluzite

✓ Silimanite

20
o
çã
di
-E

Tipos de metamorfismo
ito

➔ Metamorfismo de contacto
rfe

Ocorre em zonas adjacente a áreas em que ocorre a libertação de elevadas


Pe

temperaturas: Ex: intrusão magmática, lava e colisão meteorítica


r
to

O metamorfismo de contacto, é um

metamorfismo local que afeta uma pequena área

da crusta. Neste tipo de metamorfismo, os fatores

mais determinantes são a temperatura e os

fluidos circulantes que juntos levam á

recristalização da rocha

Dá-se recristalização intensa com ausência de foliação


A extensão da aureola de metamorfismo e o grau de metamorfismo dependem da:

❖ Dimensão da intrusão

❖ Temperatura do magma

❖ Quantidade de fluidos libertados

A variedade de rocha resultantes depende:

❖ Do tipo de rocha encaixante

18
❖ Da quantidade de fluidos que vão circular nessas rochas

❖ Da temperatura resultante da instalação da intrusão magmática

20
Características comuns as rochas metamórficas geradas no metamorfismo de

o
contacto çã
di
• Constituídas por minerais com dimensões semelhantes a grânulos
-E

• Com textura não foliada ou granoblásticas (minerais visíveis a olho nu)

• Densas (os minerais ocupam menos espaço)


ito
rfe

Argilito Arenito Calcário


Calcário Calcário
Pe

Grao fino
r
to

Corneana, pode ser um termo genérico para as rochas que metamorfizaram mais

proximamente da intrusão ou pode ser a rocha originada por metamorfismo a partir do


Metamorfismo regional

Ocorre em zonas de convergência de placas afetando grandes áreas da crusta

continental. É um tipo de metamorfismo associado a mecanismos de deformação

originados por forças tectónicas (tensões compressivas)

Fatores mais determinantes → tensões não litostática e litostática (altas), temperatura

(alta) e fluidos

18
Neste tipo de metamorfismo devido ás tensões não litostática, as rochas apresentam

textura foliada

20
Rochas formadas:

o
Todas a partir do argilito: çã
di
Xisto argiloso → Ardosia → Filito →Xisto ou Micaxisto → Gnaisse → Migmatito
-E

O migmatito é uma rocha que se forma no limite do ultrametamorfismo em


ito

condições de anatexia
rfe
r Pe
to

Textura das rochas metamórfica:

➢ Foliada: Exclusivamente do metamorfismo regional

Orientaçao preferencial dos minerais tabulares

18
20
o
çã
di
-E
ito

➢ Não foliada ou granoblástica


rfe

Os minerais não apresentam forma tabular


Pe

As rochas resultam de um metamorfismo em que não ocorrei deformação →


r

metamorfismo de contacto
to

Recursos geológicos

O aumento crescente da população humana conduz á procura de recursos naturais

e a sobre-exploração dos recursos naturais causando impacto no ambiente conduzindo á

degradação ambiental

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Recurso geológico → qualquer bem de natureza geológica existente na crusta passível

de aproveitamento

Reserva → recurso geológico conhecido que pode ser explorado quer do ponto de vista

legal quer económico


Recurso renovável → recurso que a natureza repõem mais rapidamente do que o homem

consome

Recurso não renovável → recurso que a natureza demora mais tempo a repor do que o

homem consome

Recursos geológico á exceção da agua e do calor interno são não renováveis

Recursos energéticos

18
➢ Não renováveis

20
• Combustíveis fosseis (carvão, petróleo e gás natural)

o
• Uranio çã
di
Combustíveis fosseis
-E

Constituem cerca de 75% da energia consumida a nível mundial sendo cada vez
ito

mais escassos
rfe

Consequências da utilização de combustíveis fosseis:


Pe

▪ A sua queima liberta CO2

▪ CO2 leva o aumento do efeito de estufa que resulta no aquecimento global.


r
to

▪ SO2 (carvão) forma acido sulfúrico que forma chuvas acidas que por sua vez,

baixa o pH do solo →redução da produtividade agrícola e baixa também o pH da agua

(poluição dos aquíferos) levando á morte de seres vivos e destruição de ecossistemas

▪ A extração de petróleo e carvão leva á contaminação da agua e do solo sendo que

os derrames de crude levam a destruição de muitos ecossistemas


Energia nuclear

1. Fissão

▪ Divisão do núcleo de átomos radioativos → mais energia

▪ É libertada energia sob a forma de calor que é usado na vaporização de agua

que por sua vez é usado para produzir energia elétrica

▪ Destas reações em cadeia resultam resíduos de uranio muito tóxicos

2. Fusão

18
▪ Fusão de isótopos de hidrogénio com libertação de energia

20
▪ A radiação libertada é menos mortal que na fissão

▪ Método ainda experimental

o
çã
Consequências ambientais da produção de energia nuclear
di
✓ A produção de resíduos radioativos (a radioatividade permanece por
-E

centenas/milhares de anos) leva a dificuldade no tratamento dos mesmos resíduos, no seu


ito

armazenamento (Perigo da fuga de radiações) e eliminação

✓ A contaminação radioativa leva a poluição térmica das agua


rfe

✓ Não liberta GEE


r Pe
to

➢ Recursos energéticos renováveis


Sol/vento, calor interno da terra ondas e mares biomassa (sempre)

1. Energia geotérmica

▪ Energia sob a forma de calor contida no interior da terra


Energia de alta entalpia T>150ºC

Recurso associado a zonas vulcânicas cujo calor resulta da proximidade de

magma. Elevado gradiente geotérmico

É aproveitada na produção de

energia elétrica nas centrais geotérmicas

(Açores)

18
Energia de baixa entalpia T<100

20
Recurso associado á circulação de

agua em falhas e fraturas cujo calor resulta

o
do aumento da temperatura em çã
di
profundidade
-E

O calor é diretamente aproveitado para aquecimento ambiente, aquecimento de

aguas, termalismo, piscicultura culturas de estufa →Portugal continental


ito

2. Energia biomassa (matéria orgânica de origme anima/vegetal que pode ser


rfe

utilizada na produção de energia)


r Pe
to

3. Energia solar

18
4. Energia hidráulica

20
A energia cinética dos curos de agua e transformada em energia elétrica

o
5. Energia eólica çã
di
A energia cinética do vento pode ser convertida em energia elétrica ou mecânica
-E

Medidas a tomar:
ito

❖ Investir nas energias renováveis


rfe

❖ Educar as populações para hábitos menos consumistas

❖ Apostar nos aparelhos elétricos que economizem energia


Pe

❖ Introduzir ecotaxas sobre o consumo de energias fosseis


r
to

Recursos minerais

➢ Metálicos

Minério → mineral ou agregado de minerais que ocorre na natureza numa concentração

com interesse económico

Jazigo mineral → quando num determinado local a concentração media de um

determinado elemento químico é muito superior ao se clarke


Ganga → parte não aproveitável do minério

Escombreira → Acumulação de ganga

➢ Não metálicos

Recursos minarias não metálicos são materiais como cascalhos areias e rochas

São materiais que geralmente não atingem preços elevado com exceção da spedras

preciosas

18
Consequências da sua utilização:

20
o Desflorestação

o
o Remoção camadas de solo

o Formação de escombreiras
çã
di
o Poluição atmosférica (libertação de partículas e gases tóxicos)
-E

o Poluição dos solos pela infiltração de aguas de lixiviação contaminadas


ito

o Poluição dos aquíferos pela infiltração de aguas contaminadas


rfe

Medidas que minimizem o impacte ambiental:


Pe

o Armazenamento de ganga em locais devidamente preparados para o efeito

o Estabilização das escombreiras


r
to

o Tratamento de aguas lixiviadas


o Reflorestação

Aquíferos

Formação geológica com capacidade para armazenar agua e com características

que permitem a sua exploração de forma economicamente rentável


A capacidade de um aquífero armazenar agua depende:

 Porosidade → Razão entre o volume de poros (vazios) e o volume total da rocha

 Permeabilidade – maior ou menor facilidade com que a rocha se deixa atravessar

pela agua

Bem Calibrado Mal Calibrado

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

➢ Zona de aeração

Zona mais superficial compreendia entre a superfície do terreno e o nível freático

Os poros estão preenchidos quer por agua quer por ar

➢ Nível hidrostático

Ou nível freático ou superficial ou piezométrico

Nível partir do qual surge agua num aquífero

18
Zona onde a pressão da agua do aquífero é igual á pressão atmosférica

20
➢ Zona de saturação

o
çã
Zona cujo limite superior é o nível freático e o nível inferior é uma camada
di
impermeável e de porosidade muito reduzida quase nula
-E

Os poros estão totalmente preenchido por agua (saturação)


ito
rfe
r Pe
to

Maior pluviosidade -> nível freático sobe -> plantas morrem->ecossistema vai-se

-> mais diluição -> menos contaminação


Captação:

Quando a superfície do terreno se encontra abaixo do nível freático do aquífero

cativo como a agua se encontra sobre pressão a agua flui sem ser necessário bombeá-la –

captação artesiana repuxante

Num aquífero livre a captação designa-se poço

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
Pe

Poluição:


r

Pesticidas e fertilizante
to

▪ Fossas sépticas

▪ Lixeiras

▪ Efluentes urbanos

▪ Produtos azotados e sulfurosos

▪ Depósitos de produtos perigosos

▪ Chuva acida

▪ Exploração mineira
Eutrofização

➔ Excesso de fertilizantes com nitratos e fosfatos na agua leva á proliferação de

cianobactérias, algas e jacintos de agua. Á uma diminuição brusca da

luminosidade. Morte da vegetação submersa. A morte e decomposição destes

seres reduz a concentração de oxigénio dissolvido na agua

➔ Peixes e molúsculos morrem por asfixia

➔ Proliferam bactérias anaeróbias que produzem tóxicos com mau cheiro

18
20
o
Causas çã
di
o Sobre exploração dos aquíferos
-E

o Diminuição excessiva do aquífero leva a alteração da qualidade química e

microbiologia da agua. Alem disto, a contaminação do aquífero com agua salgada


ito

em zonas costeiras
rfe

o Impermeabilização da superfície e eliminação da cobertura vegetal leva a


Pe

diminuição das taxas de infiltração


r
to

Medidas de prevenção:

• Controlo de processo antrópico

• Analise periódica da qualidade da agua captada

• Coimas para quem polua estes recursos

• Educação/sensibilização das populações para o uso correto de agua

VER O QUE SÃO PLACERS

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