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07/03/2018

Estatuto pessoal: nome personalidade e direito de família, que são as regras indicadas no art.
7º da LINDB. Decreto 4657 de 42.
Estatuto pessoal engloba o estatuto da pessoa e da capacidade. Os atributos da pessoa é, por
exemplo, filiação, questões atinentes às características das pessoas como a sua nacionalidade, seu
nome, os direitos de personalidade dela (direito à imagem).
Atributos: A capacidade é condição mais intrínseca da pessoa, no sentido da aptidão que ela
tem para agir, a aptidão que ela tem para, por exemplo, casar, etc. A aptidão de ela realizar um ato.
Saber se a pessoa é apta ou não, de acordo com as regras jurídicas, para realizar uma ação.
No DIP, no que tange à capacidade. Precisa saber a legislação local para saber, por exemplo, a
idade que se considera capaz no Brasil. A capacidade é a aptidão da pessoa para realizar algo, como
um contrato. Referem-se ao estatuto pessoal porque dizem respeito à aptidão para fazer algo.
Quanto ao atributo, trata de uma característica intrínseca dela, como o nome, usa o exemplo 1.
Caso da pessoa que mudou de sexo e precisa mudar de nome. Exemplo, na Rússia não pode mudar
de nome. Se a pessoa tem nacionalidade russa, pode ele mudar aqui no Brasil. O estatuto pessoal.

Como determinar esse estatuto pessoal? Será que se reporta à nacionalidade? Será que o fato
de ele não ser capaz de acordo com lei canadense o impede de assinar o contrato lá.

-Territorialidade, nacionalidade e domicílio são as 3 possibilidades de determinar o estatuto


pessoal de uma pessoa. Alguns autores trazem o domicílio dentro de (8:30).
Territorialidade se divide em irrestrita/plena absoluta ou territorialidade mais flexível que se
refere ao domicílio da pessoa. Alguns autores dividem em 3: territorialidade absoluta, domicílio (t
flexível) e nacionalidade. Depende do autor a divisão muda.

*Territorialidade plena/absoluta ou irrestrita é a impossibilidade de aplicar outra lei senão


a do território. Ela é do território.
Nessa, no exemplo 1, Dimitri poderia mudar o nome, porque estando no Brasil aplica a lei
brasileira, não pensa se aplicaria a Russa. A territorialidade plena significa que no Canadá aplica as
leis do país e apenas ela, afasta a aplicação de outra.
No segundo exemplo, Piter não poderia assinar o contrato, porque lá no Canadá ele não tem
capacidade com a idade que tem. Isso vinha do período feudal. A territorialidade foi, por anos,
usada no direito. Para evitar que tivesse que ir atrás do direito estrangeiro.
A lei brasileira, até 1942, aplicava o critério da territorialidade.

* Territorialidade flexível, mais passível de ser aplicada, que seria o domicílio. O domicílio
se refere ao local que estou e tenho o ânimo de permanecer. O domicílio hoje é um critério
utilizado. Com a edição das normas de introdução as leis brasileiras, entrou no Brasil, que foi em
42.
No primeiro exemplo, se ele continua domiciliado na Rússia, então aplica a lei russa. Tudo
depende de onde a pessoa tem ânimo a permanecer. A pessoa continua vinculada ao território. O
ânimo de permanecer pode ser alterado. Quando fala em domicílio, pode variar dependendo de onde
a pessoa tenha intenção de permanecer.
A territorialidade plena é daquele território, não cogita outra lei.
Já o domicílio, que é a territorialidade flexível, essa pode ser alterada, aplica a lei do local
onde a pessoa tem ânimo de permanecer. Se a pessoa continua domiciliada na Rússia, aplica a russa.
É possível aplicar a lei estrangeira, desde que seja o do domicílio da pessoa.
Art. 7º da LINDB: se ele estiver domiciliado no Brasil, ele pode mudar de nome, porque ele
tem domicílio aqui. Mas se ele tiver domiciliado na Rússia, não importa estar no Brasil. Se Dimitri
estiver domiciliado no Brasil, ele pode mudar de nome, mas se estiver domiciliado na Rússia, ele
não pode mudar de nome, porque, via de regra, a Rússia não permite.
O Piter, pela ótica brasileira, estando domiciliado no Brasil, aplica a lei brasileira. Mas se ele
estiver domiciliado no Canadá aplica a lei de onde ele estiver domiciliado, ou seja, se estiver no
Canadá, tiver o ânimo de permanecer lá, ou seja, domiciliado, ele não pode assinar o contrato lá,
porque a lei canadense diz que tem capacidade apenas com 19 anos, e ele não tem.

* Critério da nacionalidade: surge na França do século XIX. Aplica a lei de onde a pessoa é
originária. Se ele é russo aplica a lei russa. Surge na França no século XIX, porque as pessoas já se
movimentavam nessa época. A ideia era aplicar a lei de acordo com a nacionalidade da pessoa, que
a lei acompanha a pessoa onde quer que ela vá. Teoricamente, se for brasileiro, a lei acompanha o
indivíduo. A pessoa tinha que fazer prova da lei de onde ela é originária. O critério da nacionalidade
tem resquícios em nossa legislação. Exemplo, art. 10, parágrafo 1º, da LINDB – na sucessão aplica
a lei do de cujus. A exceção diz, que exceto se a lei não for mais favorável. Aplica a lei do
domicílio, salvo se a lei do de cujus for mais favorável ao herdeiro.
Exemplo, morre alguém domiciliada no Japão, aplica a lei do ..(27)
Italiana domiciliada no Japão. A regra geral é domicílio no direito brasileiro. Aplica a lei
japonesa. Mas a exceção é se a lei pessoal dela é mais favorável aos herdeiros brasileiros, nesse
caso, desconsidera a lei do domicílio e usa a italiana.

Em suma, a nacionalidade: aplica a lei de onde a pessoa é domiciliada. No ordenamento


brasileiro isso se visualiza em exceções. A regra geral, lei do domicílio do defunto. Exceção, lei
pessoal do defunto (lei da nacionalidade do de cujus), se essa lei for mais benéfica para os herdeiros
e para o cônjuge brasileiro. Essa exceção tem uma condição, tem que ser melhor.
Se a pessoa tem várias nacionalidades, exemplo, tem duas nacionalidades: caso notebol, um
senhor alemão que morava na Guatemala. Mas ele foi para fazer negócios lá, inscreveu-se como
nacional de lá para fazer negócios. Todavia, após efetuar negócios, ele voltou para a Guatemala, a
qual confiscou os bens do alemão. Então, ingressaram na Corte de Justiça, a qual decidir que ele
não era nacional de Linds.
Vínculo efetivo de nacionalidade: para fins de direito, só tem uma nacionalidade. Para fins de
aplicação de critérios de direito nacional aplica apenas uma. Princípio da nacionalidade efetiva é
qual o ponto mais próximo que a pessoa tem.
O princípio da nacionalidade efetiva diz que aplica a lei brasileira em caso de pessoas que têm
nacionalidade pelo solo, porque é mais próxima da pessoa, nos casos de pessoas que têm parentes
na Itália, mas moram no Brasil. No Brasil é exceção, apenas nos casos que é mais benéfica a lei na
sucessão.
art. 12, I – pode ter a nacionalidade brasileira por solo e por sangue. Pode ter múltiplas
nacionalidades, desde que sejam pelos critérios do solo ou sangue.

Qual o melhor critério da nacionalidade ou domicílio?


Os costumes tradições são mais facilmente verificados pela nacionalidade. Por vezes, utilizar
o critério da nacionalidade, torna-se preferível, pela proximidade. Ainda, pela estabilidade, porque
nacionalidade não muda. Teoricamente, a nacionalidade é mais estável que o domicílio. E a certeza
em relação aos terceiros, de que terá legislação mais facilmente provada. É mais fácil provar a
nacionalidade do que o domicílio. Quando se fala em certeza, diz que a pessoa é nacional de tal
país, mas saber se ela se mudou é mais difícil de provar. O critério da nacionalidade é preferível em
razão desses 3 benefícios.
No Brasil, a regra geral é domicílio, em razão dos interesses. Diversos interesses:
a) o primeiro é em relação à parte, porque é uma escolha que a parte tem. É uma opção da
pessoa.
b) Porque é onde os terceiros se encontram. Se utiliza o domicílio, torna-se mais fácil, porque
é o domicílio, tem atração para o local, como a atração jurisdicional do local.
c) Aplicar a lei do domicílio é forma de incluir na sociedade. Não exclui, mas inclui a pessoa
na sociedade, todos teriam os mesmos critérios.
d) pelo critério da família global, porque pode ter família com diversas nacionalidades.
Exemplo, brasileiro pode casar com mexicano. As relações familiares, a família é global, de modo
que usa o critério de domicílio para facilitar. Pois seria mais difícil o uso da nacionalidade.

*Duas exceções:
a) Piter que firmar contrato no Canadá, porque se mudou para lá. Teoricamente, aplica a lei
canadense – art. 7], caput. Teoria dos direitos adquiridos diz que em relação á capacidade, se já
adquiriu 18 anos, a capacidade, no seu antigo domicílio, não pode negar a capacidade já adquirida
em seu país. Uma vez ele tendo capacidade em seu domicílio de origem, não pode dizer que ele não
pode assinar o contrato no Canadá. Se no último domicílio (Brasil) ele adquiriu a capacidade e
depois se mudou, não pode negar assinar o contrato no Canadá, porque já adquiriu a capacidade em
seu domicílio de origem.
Art. 17 da LINDB pode afetar o direito brasileiro, veta direito estrangeiro se violar regras do
ordenamento pátrio. Isso é questão de ordem pública. A capacidade é algo positivo. Se for efeito
negativo, veta o direito estrangeiro para a aplicação do brasileiro.

b) Filha que matou a mãe no Japão, ela é filha indigna. Esses filhos são excluídos no Brasil,
art. 18, CC. Ela Veio para o Brasil, mas não está domiciliada aqui. Ela continua domiciliada no
Japão. A mãe tinha bens no Brasil. Será que ela será filha indigna? Art. 10, parágrafo 2º da LINDB.
Se ela estiver domiciliada no Brasil, usa a lei daqui, aí ela seria excluída da sucessão porque seria
filha indigna. Mas se a mulher é domiciliada no Japão, e a lei do Japão diz que ela é capaz para
receber, contrariando a brasileira, que considera indigna.
Mas é efeito negativo, então desconsidera a lei japonesa e aplica a brasileira. Então, ela é
indigna e não pode receber. Se o direito adquirido for benéfico, equipara direitos, porque não
afronta a lei brasileira. Considerar pessoa capaz não é afrontoso.
Mas se tiver efeito negativo, não pode. Não pode afrontar a ordem pública e bons costumes,
então afasta a aplicação do direito estrangeiro e aplica o brasileiro. Art. 17 da LINDB.
Se ferir a lei brasileira, não aplica a saudita. O efeito negativo impede a aplicação do direito
estrangeiro para aplicar a do direito brasileiro.

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