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Projeto de Layout

Material Teórico
Arranjo Físico

Responsável pelo Conteúdo:


Profa. Ms. Luciana Borin de Oliveira

Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Arranjo Físico

• Introdução
• Layout ou arranjo físico
• Arranjos Mistos

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· O objetivo desta unidade é conhecer as definições envolvidas em
Projetos de Layout:
Layout;
Arranjo físico.

ORIENTAÇÕES
Caro(a) aluno(a),

Leia atentamente o conteúdo desta unidade, que lhe possibilitará conhecer


as aplicações iniciais de Projetos de Layout.

Você também encontrará nesta unidade uma atividade composta por


questões de múltipla escolha, relacionada com o conteúdo estudado. Além
disso, terá a oportunidade de trocar conhecimentos e debater questões no
Fórum de discussão.

É extremante importante que você consulte os materiais complementares,


pois são ricos em informações, possibilitando-lhe o aprofundamento de seus
estudos sobre esse assunto.
UNIDADE Arranjo Físico

Contextualização
Caro(a) aluno(a),

Leia o texto a seguir, Como organizar o guarda-roupa, retirado do site Cleanipedia:

Como organizar o guarda-roupa

Você quer organizar seu guarda-roupa e não sabe por onde começar? Leia as
nossas dicas para aprender como organizar um guarda-roupa de maneira eficiente!

Lembre-se: faça uma revisão das suas roupas e doe o que você não usa mais.
Assim fica bem mais fácil organizá-las.

Aproveite o momento para esvaziar o armário e limpar prateleiras, gavetas e cantos.

É bom organizar o guarda-roupa ao menos uma vez por mês. Depois de um certo
tempo, as roupas vão ficando bagunçadas e a poeira se acumula nas prateleiras e
gavetas. Além disso, é comum se eender ao ver que algumas peças ainda existem.

Organizar um guarda-roupa é ótimo para poupar seu tempo na hora de se


vestir e também redescobrir peças do vestuário, que podem dar uma renovada
no seu look. Outro benefício é ganhar espaço, tirando do armário as roupas que
não têm mais uso.

Confira aqui algumas dicas de como organizar e limpar um guarda-roupa


Explor

disponível no link abaixo:


https://goo.gl/MFSckA

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Introdução
O Projeto de Arranjo Físico ou Projeto de Layout pode ser definido como o
estudo das atividades de um departamento de produção, um processo, centros
de trabalho, máquinas e ferramentas e a definição da movimentação apropriada
desses processos.

Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images

Layout ou arranjo físico


Começaremos pela definição de layout.

O que é layout:

“Layout” é uma palavra inglesa, muitas vezes usada na forma portuguesa “leiaute”,
que significa plano, arranjo, esquema, design, projeto.
Na área da arte gráfica, o layout é um esboço ou rascunho que mostra a
estrutura física de uma página de um jornal, revista ou página na internet (como
um blogue, por exemplo). O layout engloba elementos como texto, gráficos,
imagens e a forma como eles se encontram em um determinado espaço.
O layout gráfico pressupõe o trabalho de um designer gráfico, que vai
trabalhar no formato e números de página e suas margens, números de
colunas de texto e outros aspectos relevantes.
O layout de uma página vai depender da criatividade e do conteúdo que vai
conter. Por esse motivo, muitas vezes o cliente dá indicações precisas ao designer,
para que ele possa trabalhar no layout. Assim, o layout consiste em um rascunho,
esboço ou projeto, um trabalho prévio que dá uma ideia de como será a aparência
final da página em questão. Pode ser um desenho simples numa folha ou algo
mais evoluído, quando o projeto já está em uma fase mais avançada.

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UNIDADE Arranjo Físico

No ramo editorial e da publicidade, layout é também o termo que designa a técnica


ou processo de fazer layouts.
No âmbito empresarial, o layout pode ser sinônimo de “arranjo físico”, ou seja,
o modo como estão organizados os equipamentos, máquinas, ferramentas,
produtos finalizados e mão de obra dentro da empresa. Um bom layout pode ter
um efeito na produtividade da empresa, podendo também reduzir os custos (por
significar menos desperdícios) e perda de tempo.”

SIGNIFICADOS. Significado de layout. Disponível em: http://www.significados.com.br/layout/. Acesso em: 01 out. 2015.

Dentre as definições apresentadas para nós, cabe a parte ligada ao ramo


empresarial, que diz:
No âmbito empresarial, o layout pode ser sinônimo de “arranjo físico”,
ou seja, o modo como estão organizados os equipamentos, máquinas,
ferramentas, produtos finalizados e mão de obra dentro da empresa.
Um bom layout pode ter um efeito na produtividade da empresa,
podendo também reduzir os custos (por significar menos desperdícios)
e perda de tempo.

Ou seja, o arranjo físico pode ser definido como o estudo da posição de


máquinas, homens e materiais e sua disposição no ambiente. Para isso torna-se
necessário entender o processo, a movimentação das pessoas, da matéria-prima,
dos produtos intermediários, a entrada e saída dos materiais, de forma a tornar o
processo fluido.

Segundo o International Labour Office, de Genebra, layout é:


A posição relativa dos departamentos, seções ou escritórios dentro do
conjunto de uma fábrica, oficina ou área de trabalho manual ou intelectual;
dentro de cada departamento ou seção; dos meios de suprimento e acesso
às áreas de armazenamento e de serviços, tudo relacionado dentro do
fluxo de trabalho.

O estudo do layout deverá viabilizar um fluxo racional de produção, com


sequência lógica, encadeada, com uma atividade funcionando logo após a
outra, e limpa, digo, sem obstruções no caminho. Um bom layout deverá
permitir que o processo produtivo consiga ser comparado ao fluxo de um rio
tranquilo e sem interrupções.

O melhor momento de estudar um layout é na implantação de uma empresa.


Nesse momento temos o espaço a ser utilizado e os processos a serem trabalhados
para serem implantados, pode-se fazer simulações e estudos sem custo. Já no
momento em que a empresa já está implantada e funcionando, uma adequação ou
readequação de layout é mais difícil, pois estaremos mexendo com o funcionamento
da empresa, mesmo que seja para melhoria de processos e procedimentos.

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O estudo do layout deverá viabilizar, por exemplo:
• Uma expansão de capacidade produtiva, quando o processo já existe e precisa
ser ampliado;
• Um melhor uso do espaço disponível, no caso de uma ampliação da empresa
ou uma mudança de local;
• Melhor controle de quantidde e qualidade, quando se percebe que o processo
está demorado devido a problemas de espaço e movimentação;
• Conforto e segurança de pessoal no caso de verificação de muitos acidentes
de trabalho devido a uma movimentação exagerada de máquinas e produtos.

A aplicação de projetos de layout não deve ser baseada em necessidades pessoais


ou puramente econômicas, pressuposições de partes envolvidas no processo.
É sempre recomendável o estudo do processo, suas necessidades e legislações,
e devemos sempre contar com a ajuda de profissionais da área, engenheiros e
arquitetos, formando uma equipe multidisiplinar de estudo.
Para a elaboração do layout, são necessárias informações sobre
especificações e características do produto, quantidades de produtos e de
materiais, sequências de operações e de montagem, espaço necessário
para cada equipamento, incluindo espaço para movimentação do
operador, estoques e manutenção, e informações sobre recebimento,
expedições, estocagem de matérias-primas e produtos acabados e
transportes (MARTINS; LAUGENI, 2006).

Em linhas gerais, quais seriam os motivos que levariam uma empresa a estudar
o seu layout?

SLACK, CHAMBERS e JOHNSON (2002) afirmam que para se projetar um


arranjo físico, deve-se fazer uma análise do que realmente deseja-se alcançar.
Devem ser muito bem compreendidos os objetivos estratégicos da produção, como
ponto de partida, dos muitos estágios que levam ao arranjo físico final da produção.
Em várias situações, torna-se necessário um estudo de layout:

I. Ineficiência das instalações pela introdução da fabricação de novos produtos,


aquisição de máquinas ou necessidade de maior espaço para estocagem;

II. Redução dos custos de produção para adequação do produto ao mercado;

III. Variação da demanda pelo aumento ou decréscimo na produção;

IV. Ambiente de trabalho inadequado pela grande incidência de ruídos,


temperaturas ou iluminação;
V. Excesso de estoques indicando que o fluxo do produto não está fluindo;
VI. Manuseios excessivos de produtos e maquinários que provocam estragos e
atrasos na produção; ou
VII. Instalação de uma nova planta fabril.

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UNIDADE Arranjo Físico

Vamos pensar na instalação de um restaurante que servirá alimentação por


quilo durante o período do almoço no centro da cidade próximo a empresas e
universidades:
• É indispensável pensar no tipo de alimentação que será oferecido aos clientes;
• Quantas pessoas em média iremos atender por dia;
• Qual será o estoque necessário para o atendimento diário;
• Qual deverá ser o espaço da cozinha e do salão de atendimento.

Ao responder essas perguntas, iniciaremos a montagem da imagem do


estabelecimento que queremos conceber.

Existem legislações e modelos que poderemos seguir, porém não existe fórmula
pronta. Por exemplo, no nosso caso, existem restaurantes com cozinha maior que
o salão de atendimento e vice-versa, ambas com sucesso de atendimento.

O melhor layout é aquele que apresenta um bom serviço ao consumidor, boa


produtividade e redução de custos.

Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images

O layout do restaurante deverá observar, por exemplo: entrada e saída de clientes


e matéria-prima, fluxo de resíduos, espaço interno de circulação, sinalização,
banheiros, exposição de produtos, área de vendas, estoque de produtos in natura
e produto finalizado, armários, caixa, sendo que essa disposição não deverá ser
estática, deve sempre acompanhar os costumes e inovações do mercado.

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Fatores do processo produtivo que influenciam o layout
O interesse principal do estudo do layout ou arranjo físico é encontrar um
equilíbrio entre:

Os princípios de menor deslocamento e espaço ocupado


X
Maior espaço disponível

Seguindo princípios de legislação, segurança, conforto e higiene do ambiente e


pessoas que por ele circulam.

Figura 3

São itens a serem considerados nessa dinâmica:


• Espaço
Disponibilidade do espaço para área produtiva, maquinário, escritórios,
supervisão, estoque, áreas de emergência e combate a incêndio.

• Produto
Produtos intermediários, produtos acabados, em análise.

• Matéria-prima
Em processo, em análise, recusada.

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UNIDADE Arranjo Físico

• Equipamentos
Necessidade de movimentação, manutenção.

• Processos
Sequência de operações, áreas de montagem e estocagem.

• Mão de obra
Maneira de operação, turnos de trabalhos, quantidade de pessoas.

• Área de Armazenagem
Modelos de produção, por demanda, por lotes, por bateladas.

• Edificação
Único piso, diversos andares, elevadores, escadas, tipo de cobertura.

• Supervisão
Posição da operação em relação a operação, salas de supervisão, salas
de reunião.

• Flexibilidade para mudanças


Capacidade de absorção de mudanças em processos, produtos e demandas.

Em resumo, uma mudança de layout mal planejada pode ocasionar turbulências


na capacidade de operação do negócio, dada a grande quantidade de pontos
implicados no processo.

Tipos de layout ou arranjo físico


Temos quatro tipos principais de layouts que são utilizados, sendo que variações
e composições deles são feitas o tempo todo para adequação às necessidades de
cada processo.

Posicional

Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images

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Funcional

Figura 5
Fonte: iStock/Getty Images

Linear

Figura 6
Fonte: iStock/Getty Images

Celular

Figura 7
Fonte: iStock/Getty Images

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UNIDADE Arranjo Físico

A diferença entre eles e o momento de aplicação dependem dos processos,


quantidades a serem produzidas e diversificação de produtos da empresa. Uma
simples planta de produção pode apresentar um, dois ou até mesmo os três
processos combinados.

A máxima eficiência do processo produtivo é atingida quando temos a


melhor adequação do processo ao layout e vice-versa, ou seja, quando os dois
trabalham de forma harmoniosa, trazendo diminuição de custos e aumento de
produtividade.

Posicional
O material ou componentes principais do processo ficam em um local fixo.

Esse layout é muito utilizado para processos com montagens complexas, como
produção de uma aeronave ou um canteiro de obras de um edifício.

É utilizado quando os processos que o compõem utilizam ferramentas simples


ou máquinas manuais, quando são produzidas poucas peças de cada vez e o custo
de movimentação de material for muito alto.

Apresenta como vantagens:


• Reduzido manuseio de materiais;
• Uso racional da mão de obra;
• Possibilidade de terceirização de todo projeto ou parte dele;
• Permite flexibilidade de projeto, volume e tipo de produto.

Apresenta como devantagens:


• Difícil supervisão;
• Baixo grau de padronização do produto;
• Espaço para execução das atividades.

Outros exemplos clássicos desse arranjo: fabricação de grandes produtos,


como vagões de trens, geradores e navios.

Funcional
O layout funcional é montado por processo, as operações são agrupadas quando
apresentam o mesmo tipo de processo.

Esse layout é utilizado quando existe uma grande variedade de produtos que
utilizam uma mesma máquina, e essa máquina é de difícil movimentação; quando
existirem grandes variações no tempo requerido para diferentes operações e
demanda pequena ou intermitente.

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Inúmeros são os exemplos de aplicação desse arranjo:
• Hospitais;
• Confecção de ferramentas e moldes;
• Lojas de departamentos.

Apresenta como devantagens


• A flexibilidade para atender mudanças de mercado e de espaço físico, pois o
material se desloca buscando os diferentes processos;
• Menor investimento no parque industrial.

Apresenta como devantagens:


• Grande fluxo;
• Supervisão por área;
• Tempo para setup de máquinas.

Linear
O layout linear é a linha de produção. O material se move, uma operação
acontece imediatamente após a outra, e os equipamentos são dispostos de acordo
com a sequência das operações. Processo com uma única entrada e única saída.

Apesar de o nome ser em linha, dificilmente encontramos um processo em linha


reta, eles se posicionam em forma de U ou S ou de forma que seja adaptável à
estrutura predial da empresa.

Esse layout é muito utilizado nas grandes quantidades, produção de produto com
pequenas diferenças de apresentação, de demanda estável, sem grandes oscilações.
As operações são balanceadas, existe uma continuidade do fluxo de materiais no
processo e requer alto investimento em máquinas.

Apresenta como devantagens


• Boa utilização das máquinas;
• Boa adaptação a variedade de demanda;
• Fácil controle de produtividade.

Apresenta como devantagens:


• Operações de montagens monótonas;
• Pouca flexibilidade;
• Gargalos de produção.

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UNIDADE Arranjo Físico

Exemplos de aplicação:
• Indústria automobilística;
• Indústrias alimentícias.

Celular
Permite arranjar em um só lugar, a célula, diferentes máquinas que podem
fabricar o produto inteiro. O material se desloca em linha dentro da célula, buscando
os processos necessários.

O arranjo celular busca racionalização e humanização do trabalho, com as


seguintes propriedades:

• Cargos multifuncionais;
• Redução de espaço;
• Diminuição de estoque;
• Sincronia de necessidades;
• Supervisão simplificada.

Exemplos de sua utlização:


• Lanchonetes de supermercado possuem arranjo celular capaz de produzir o
serviço de venda completo, desde o pedido até a entrega do produto;
• Feiras de exposição; por exemplo, de carros, de brinquedos, de utilidades
domésticas.

Apresenta como devantagens


• Flexibilidade de trabalho;
• Menor espaço de transporte de material;
• Menor quantidade de estoque;
• Rápido setup;
• Responsabilidade..

Apresenta como devantagens:


• Célula produz um tipo ou família de produtos específicos;
• Difícil elaboração de layout.

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Figura 8

Figura 9
Fonte: iStock/Getty Images

Arranjos Mistos
Nessa linha de raciocínio, pode-se ainda elaborar os arranjos mistos, ou híbridos
ou combinados, que são utilizados quando se deseja utilizar as vantagens de dois ou
mais arranjos, visando suavizar ou eliminar suas desvantagens.

Fatores que podem influenciar a escolha do arranjo físico


A escolha do tipo de arranjo fisico geralmente é determinada por:

Produto
• Trabalharemos com um bem ou com serviço?
• Qual o desenho deste produto?
• Limites e padrões de qualidade?

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UNIDADE Arranjo Físico

Volume de Produção
• Sistemas de produção orientado a processo ou a produto.
• Orientado a processo: produção intermitente, baixos volumes, altas
diversidades, fluxo de materiais intermitente, máquinas de uso universal e um
emprego intensivo de mão de obra.
• Caso orientado a produto: produção contínua, alto volume, baixa diversidade,
fluxo contínuo de materiais, máquinas específicas para os processos e aplicação
constante de recursos.

Processo de Produção

Produto Volume
?????? ??????
• Qual tecnologia será utilizada?
• Quais serão as matérias-primas?
Processo
??????

Figura 10

Exemplos e aplicações

Sala de aula:
Como exemplo do estudo de layout, Raimundo José de Paula Albuquerque
publicou o artigo “Espaço escolar público x privado - um estudo comparativo
da relação área/alunos em salas de aula de escolas públicas e privadas”, em que
descreve que “a determinação dos espaços adequados à realização de tarefas
profissionais tem sido uma preocupação constante dos que militam à Engenharia
de Produção. Essa preocupação está associada aos benefícios que uma adequada
distribuição de equipamentos, pessoas e espaços (layouts) pode gerar para a
eficiência do processo produtivo, assim como pelos transtornos e malefícios
causados à produção pela inadequação dos mesmos espaços”. Esse artigo
comparou “algumas distribuições adotadas por empresas da área de serviço,
ou seja, analisou quatro escolas, no que se refere ao dimensionamento de seu
principal espaço de produção, a sala de aula. Para esse estudo, foram escolhidas
propositalmente duas escolas públicas e duas escolas privadas”. Essa escolha
permitiu “algumas observações interessantes sobre os elementos que permeiam
a visão dos gestores públicos e privados que atuam na área.

Fonte: ALBUQUERQUE, Raimundo José de Paula. Espaço escolar público x privado – um estudo comparativo da relação área/alunos
em salas de aula de escolas públicas e privadas. XXVI ENEGEP, Fortaleza, Ceará, out. 2006.

Leia o texto na íntegra através do seguinte link:


Explor

http://goo.gl/cQeTXV. Acesso em: 01 out. 2015.

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Padaria:
“Na abertura de uma padaria você jamais poderá se descuidar do layout interno
da sua padaria. O posicionamento dos produtos, a organização dos mesmos, a
forma como são expostos e as facilidades de acesso dos clientes, bem como a
manutenção de um visual agradável são pontos importantes que precisam ser
levados em conta no momento de definir o layout de exposição dos produtos
dentro do setor de exposição e de comercialização da sua padaria.
De início, pense em todos os produtos que você colocará em sua padaria.
Pense também em criar uma maneira fácil e eficiente desses produtos serem
vistos pelos clientes e deles chegarem até esses produtos. Depois, monte o seu
layout, de tal forma que os clientes percorram todo o setor de exposição e de
comercialização, desde a entrada na padaria até o caixa, na saída da mesma.

Fonte: EMPREGO E RENDA. Curso Como montar e administrar uma padaria – Layout da padaria.

Leia o texto na íntegra através do seguinte link:


Explor

http://goo.gl/ZoJw1z

Plantas de layout
Uma boa maneira de visualizar um layout antes de sua aplicação na pratica é a
confecção de um desenho do projeto.

Hoje em dia o mercado oferece ótimas opções de softwares de desenho em duas


ou três dimensões que permitem imagens muito próximas às reais.

Figura 11
Fonte: iStock/Getty Images

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UNIDADE Arranjo Físico

Layout e segurança do trabalho


Explor

“Qualquer posto de trabalho, inclusive o nosso, está ligado aos demais postos de trabalho,
num local qualquer de uma empresa. Esse local pode ser uma área grande ou pequena. Em
geral, essa área é coberta e abriga certos tipos de trabalho que estão ligados entre si por
apresentarem serviços semelhantes ou completarem o produto fabricado. São denominados
setor, departamento ou planta. Nos locais destinados à fabricação, existem homens,
máquinas, equipamentos, matérias-primas etc. localizados em determinados pontos que
permitem que várias atividades sejam realizadas. Pensando novamente em produtividade,
verifica-se, muitas vezes, um excesso de locomoção de pessoas e movimentação de
matérias-primas; produtos semiacabados e produtos acabados, causando transtornos
diversos e aumentando os riscos de quebra e acidentes, além de custos e de tempo de
produção. A ideia básica da simplificação do trabalho é a de eliminar tudo aquilo que não
agrega valor ao produto, ou seja, tudo aquilo que não melhora ou não transforma o produto
e que aumenta custos. O transporte pode ser o tipo de atividade que não tem valor para
nada e, nesse caso, é necessária a sua eliminação ou redução. A melhor forma de reduzir o
transporte entre dois postos de trabalho é a de aproximar os dois postos, o máximo possível.
Essa distância mínima entre os dois postos segue uma norma de segurança do Ministério do
Trabalho chamada N.R. - normas regulamentadoras.
A NR 12 dessa norma diz, resumidamente:
Quando uma máquina possuir partes móveis, isto é, algumas partes que se movimentam
horizontalmente, como, por exemplo, uma fresadora, a distância entre essa máquina e
qualquer outro posto de trabalho deve estar contida numa faixa variável entre 0,70 m e 1,30 m.
Se, no entanto, a máquina não possuir partes móveis, essa distância mínima entre
ela e outro posto de trabalho deve ser entre 0,60 m e 0,80 m. Lembramos, ainda, que
a mesma norma indica que as vias principais de circulação para pessoas e materiais
devem possuir largura mínima de 1,20 m. Faixa cor branca 10,0 cm. Dentro desses
princípios, para melhor organizar a produção, podemos elaborar um estudo de
remanejamento, ou seja, mudança de máquinas, equipamentos etc., sendo que esse
estudo é denominado leiaute ou arranjo físico. Na melhoria de um arranjo físico, a
primeira coisa a fazer é observar o local em estudo e fazer um desenho em planta, a
mão livre, relativamente simples, mas com detalhes importantes. Anotar, também, o
caminho que o produto percorre, ou seja, o caminho que ele segue nos diversos postos
de trabalho. Consiga uma trena e faça medidas dos contornos do local, distâncias entre
máquinas e, se necessário, do percurso dos transportes. Peça ajuda a um colega para
medir e use o metro como unidade de medida.”

Fonte: ERGONOMIA NO TRABALHO. Aula 3: Leiaute ou arranjo físico.


Explor

Artigo disponível em: http://goo.gl/SlTo5H

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Figura 12
Fonte: iStock/Getty Images

Vários estudos apresentam resultados positivos ao serem efetuadas mudanças nos arranjos
Explor

físicos de empresas já consolidadas no mercado:


• Reduções de custos fixos;
• Redução da utilização de espaço físico;
• Diminuição do deslocamento do produto;
• Menor movimentação de mão de obra;
• Otimização do tempo de produção;
• Aumento do potencial produtivo.
O que você pode fazer em seu ambiente de trabalho para aplicar esses conceitos e melhorar
seu dia a dia?

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UNIDADE Arranjo Físico

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Para complementar os conhecimentos adquiridos e enriquecer sua compreensão sobre o
assunto tratado nesta unidade, consulte os livros a seguir, disponíveis na Minha Biblioteca:
  Sites
Solidworks premium 2012
FIALHO, Arivelto Bustamante. Teoria e prática no desenvolvimento de produtos
industriais. São Paulo: Erica, 2012
plataforma para projetos cad/cae/cam

 Livros
Layout
AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
Simulação empresarial em gestão da produção
SCHAFRANSKI, Luiz Erley; TUBINO, Dalvio Ferrari. Desenvolvendo um
laboratório de planejamento e controle da produção através de jogos empresariais.
São Paulo: Atlas, 2013

Bom estudo!

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Referências
ARAUJO, L. C. G. de. Organização, sistemas e métodos e as modernas
ferramentas de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2001.

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2ª ed. São Paulo:


Saraiva, 2006.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística.


4ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.

MOREIRA, Daniel Augusto. Introdução à administração da produção e


operações. São Paulo: Pioneira, 1998.

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