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"Através da realização do curso disponibilizado pelo Estratégia Concursos e das várias questões constantes no material, além da
leitura atenta das leis cobradas na prova, acredito que utilizei uma boa estratégia de estudo, que me permitiu lograr o êxito tão
esperado.” - Fernanda Teani Gatto Vanni, aprovada TJ-SP
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06/06/2018
"Através da realização do curso disponibilizado pelo Estratégia Concursos e das várias questões constantes no material, além da
leitura atenta das leis cobradas na prova, acredito que utilizei uma boa estratégia de estudo, que me permitiu lograr o êxito tão
esperado.” - Fernanda Teani Gatto Vanni, aprovada TJ-SP
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06/06/2018
México
"Diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos, o México imporá medidas equivalentes a
diversos produtos como aços planos [laminação a quente e a frio], lâmpadas, pernis e paletas
suínas", informou a Secretaria de Economia do país em comunicado.
As tarifas mexicanas -- que também contemplarão embutidos, maçãs, uvas, mirtilos e diversos
queijos -- serão aplicadas "por um montante equiparável" ao que o país perderá com as sanções
americanas.
"O México lamenta profundamente e reprova a decisão dos Estados Unidos de impor estas tarifas às
importações de aço e alumínio provenientes do México a partir de 1º de junho, sob o critério de
segurança nacional", diz o comunicado.
Canadá
O Canadá anunciou a imposição de tarifas no valor de US$ 12,8 bilhões às exportações americanas
de aço, alumínio e outros produtos como cerveja, uísque, papel higiênico e laquê para cabelo.
União Europeia
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou hoje que, em resposta, Bruxelas
imporá tarifas a produtos americanos como calças jeans, motocicletas Harley Davidson e uísque
bourbon.
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06/06/2018
O acordo
O déficit comercial anual em bens e serviços dos EUA com a China soma US$ 335 bilhões, segundo a
Reuters. Durante uma rodada inicial conversas no início deste mês em Pequim, Washington
demandou que a China reduza seu superávit comercial em US$ 200 bilhões. O comunicado conjunto
dos dois países no sábado não citou valores.
Mnuchin disse que os EUA esperam ver um aumento de 35% a 40% em exportações agrícolas para a
China e a duplicação das compras de energia nos próximos três a cinco anos, mas não detalhou os
objetivos nem o que será feito para alcançá-los.
“Temos objetivos específicos. Não vou divulgar publicamente quais eles são. Eles vão de indústria
por indústria", disse Mnuchin. "Também discutimos questões estruturais muito importantes a
serem levadas em consideração na sua economia para que nós possamos ter acesso a eles de forma
equitativa", acrescentou.
O secretário do Comércio, Wilbur Ross, planeja ir à China, disseram Mnuchin e o principal
conselheiro econômico do presidente Donald Trump, Larry Kudlow.
"Ele vai investigar um número de áreas onde teremos aumentos significativos", incluindo energia,
gás natural liquefeito, agricultura e manufatura, disse Kudlow numa entrevista ao "This Week", da
ABC.
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06/06/2018
Guerra de tarifas
As exportações chinesas de aço para os Estados Unidos eram taxadas em 25% e as de alumínio em
10% desde março. Essa taxação a princípio foi anunciada para todo o aço e alumínio que entrasse
no país, mas alguns exportadores como Brasil, Austrália, Argentina, Coreia do Sul, União Europeia,
México e Canadá conseguiram insenção temporária das taxas. No caso do Brasil, assim como da
Argentina e da Austrária, um acordo inicial com o governo americano já foi firmado, mas os
detalhes não foram divulgados. O prazo para finalização é 1º de junho.
Além disso, o governo americano ameaçou adotar impostos sobre US$ 50 bilhões em bens
importados da China, que vão desde itens médicos a produtos de tecnologia industrial e transporte.
Um período de consulta inicialmente expiraria na terça-feira (22) e a implementação da medida
seria imediata, segundo a agência AFP. Tarifas sobre outros US$ 100 milhões em produtos também
estavam sob análise.
A China devolveu as represálias tarifando produtos agrícolas americanos como a soja,
extremamente dependente do mercado chinês e que é produzida em estados favoráveis ao
presidente republicano. A carne de porco dos Estados Unidos e os automóveis fabricados no país
também estavam na mira da tarifas chinesas, que anunciaram que reforçariam as inspeções desses
produtos.
Representante norte-coreano, Kim Yong Chol, se encontrou com Secretário de Estado dos EUA,
Mike Pompeo, em Nova York
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06/06/2018
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (31) que as
negociações com a Coreia do Norte, em Nova York, foram muito positivas. Ele disse
aguardar que a delegação de Pyongyang viaje a Washington, na sexta-feira (1º), para lhe
entregar uma carta do líder Kim Jong-un.
Na quarta-feira (30), Kim Yong-chol, alto funcionário da Coreia do Norte, encontrou em
Nova York com o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, para preparar a cúpula
entre os dois países, que estava prevista para acontecer em 12 de junho, em Singapura.
Na semana passada, o presidente americano anunciou o cancelamento do encontro
alegando que o governo norte-coreano tinha demonstrado "enorme raiva e hostilidade
aberta" em suas últimas declarações públicas, embora não tenha rompido o diálogo.
O general Kim Jong Chol é vice-presidente do comitê central do Partido dos Trabalhadores
da Coreia do Norte e que 2009 a 2013 esteve à frente do serviço de espionagem do país.
Desnuclearização
Washington exige de Pyongyang uma "desnuclearização completa, verificável e
irreversível" antes de qualquer suspensão das pesadas sanções internacionais que
afetam a Coreia do Norte em represália por seus programas nuclear e balístico.
Mas Pyongyang nunca aceitou pagar esse preço, considerando seu arsenal uma
garantia da sobrevivência do regime.
Rússia
Com a intensificação das atividades diplomáticas entre Coreia do Norte e EUA dos
últimos dias, Kim recebeu, em Pyongyang, a visita do chefe da diplomacia russa,
Serguei Lavrov, que o convidou para visitar o seu país. Kim nunca viajou à Rússia. O
seu pai, Kim Jong Il, visitou o país em 2011 e 2012.
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06/06/2018
Quando começou?
O chamado Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) foi assinado em Viena, no dia
14 de julho de 2015, depois de 12 anos de crise e 21 meses de intensas negociações, entre o Irã e os
cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, China, Rússia,
França e Reino Unido) mais a Alemanha (o grupo chamado de P5 +1).
O acordo foi implementado em janeiro de 2016, depois que a Agência Internacional de Energia
Atômica (IAEA, na sigla em inglês) certificou que o Irã cumpriu seus deveres principais.
O que prevê?
No acordo, o Irã se comprometeu a limitar suas atividades nucleares em troca do alívio em sanções
internacionais. Entre as metas assumidas por Teerã estão a redução do estoque de urânio
enriquecido do país — material usado para produzir combustível para reatores e armas nucleares —
durante 15 anos, a limitação, no período de 10 anos, do número de centrífugas para enriquecer a
substância e a modificação de um reator de água pesada, de modo que não seja capaz de produzir
plutônio — substituto para o urânio usado em bombas.
O objetivo era impedir que o Irã fabricasse uma bomba atômica, garantindo ao país, que nega
qualquer fim militar em seu programa, o direito de desenvolver atividade nuclear civil.
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06/06/2018
Quais as consequências?
Com a saída dos EUA do acordo, Trump reinstalou sanções econômicas ao Irã "em seu mais alto nível", e disse
que não será cúmplice "de um regime que pede ‘morte à América’". Ainda não se sabe quais medidas
exatamente serão tomadas.
Quando o acordo entrou em vigor, a União Europeia, por exemplo, voltou a comprar petróleo do Irã, e os EUA
descongelaram ativos iranianos em bancos. Montadoras de automóveis anunciaram fábricas e investimentos
no Irã, e aeronaves passaram a ser vendidas ao país para substituir a caquética frota da aviação local. Há
possibilidade de retrocesso nesses avanços.
É o fim do acordo?
Em teoria, não. Há outros países europeus que fazem parte e a aliança poderia sobreviver se o Irã e os outros
signatários continuassem honrando seus compromissos. O chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, disse
que a volta das sanções americanas seria "basicamente o fim do acordo" e que seria "muito provável" que o Irã
também o abandonasse.
O que pode acontecer agora?
Líderes dos outros seis países que integram o pacto devem reiterar sua permanência e traçar novas estratégias
para lidar com a ameaça nuclear iraniana. Até mesmo Trump afirmou estar "pronto e aberto" às tratativas para
um novo acordo. Mas o principal temor é de que o regime de Hassan Rouhani retome seu programa nuclear e
que haja retaliações por parte de outras nações, como Israel, o que pode provocar nova guerra na região.
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06/06/2018
Os Estados Unidos inauguraram sua embaixada em Jerusalém nesta segunda-feira (14), dia em que
o Estado de Israel completa 70 anos e em que confrontos na fronteira com a Faixa de Gaza deixaram
dezenas de mortos.
Os palestinos protestam na fronteira desde o dia 30 de março, na chamada Grande Marcha do
Retorno, que evoca o direito dos palestinos de voltarem para os locais de onde foram removidos
após a criação do Estado de Israel, em 1948. Nesta segunda, ainda protestam contra a inauguração
da representação diplomática dos EUA em Jerusalém.
Até as 19h30, pela hora de Brasília, havia 58 mortos, segundo autoridades palestinas. O Ministério
da Saúde palestino informou ao jornal "Haaretz" que há mais de 2200 feridos. De acordo com o
embaixador palestino na ONU, entre os mortos há 8 crianças com menos de 16 anos. O premiê
israelense Benjamin Netanyahu defendeu o uso da força na Faixa de Gaza: “Todo país tem a
obrigação de defender o seu território. A organização terrorista Hamas proclama a sua intenção de
destruir Israel e envia com esse fim milhares de pessoas para forçar a fronteira”, disse pelo Twitter
reiterando que Israel segue atuando “com determinação” para impedir isso.
A Casa Branca também culpou o Hamas pela violência e afirmou que Israel tem o direito de se
defender
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06/06/2018
Houve ainda protestos do lado de fora do prédio em que passa a funcionar a embaixada americana.
A polícia tentou conter e afastar os manifestantes, e 14 pessoas foram detidas.
A cerimônia de abertura foi conduzida pelo embaixador americano em Israel, David Friedman.
Em uma mensagem gravada em vídeo, o presidente Donald Trump disse que era necessário "admitir
o óbvio": que a capital de Israel é Jesusalém. Também afirmou que os EUA estão comprometidos
com a paz na região.
"Os EUA continuam totalmente comprometidos em facilitar um acordo de paz duradouro. Os EUA
sempre serão um grande amigo de Israel e um parceiro na causa da liberdade e da paz", disse
Trump.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que estava "profundamente emocionado e
profundamente grato".
"Este é um momento histórico. Presidente Trump, ao reconhecer o que pertence à história, você fez
história", disse Netanyahu.
Entre as personalidades israelenses também estavam presentes o presidente de Israel, Reuven
Rivlin, e o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat. Entre a delegação americana, Ivanka Trump e Jared
Kushner, filha e genro e conselheiros do presidente americano, e Steven Mnuchin, secretário de
Tesouro dos EUA.
A nova embaixada está no bairro de Arnona, em Jerusalém Ocidental, num prédio construído
em 2010. Parte do terreno era considerada, até a Guerra dos Seis Dias (1967), terra de
ninguém.
Em uma primeira fase, a embaixada ficará dentro da seção de vistos do consulado-geral dos
EUA em Jerusalém. O imóvel sofreu adaptações para receber o embaixador David Friedman e
sua equipe. Em até um ano, um novo anexo será construído para ampliar o espaço da
embaixada. O objetivo é construir uma sede própria para a representação diplomática em até
dez anos.
Confrontos em Gaza
Na fronteira com a Faixa de Gaza, milhares de palestinos se reuniram em diversos pontos e
pequenos grupos se aproximaram da cerca de segurança vigiada por soldados israelenses. Os
grupos tentaram avançar contra a barreira e lançaram pedras na direção dos soldados, que
responderam com tiros.
Após os confrontos, o Exército de Israel anunciou que lançou bombardeios contra alvos do
Hamas, o movimento islâmico palestino que governa a Faixa de Gaza. "Os aviões atacaram os
postos militares do Hamas perto de Jabalia, depois que as tropas receberam disparos vindos do
norte da Faixa. Nenhum soldado ficou ferido", indicou o exército em comunicado.
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06/06/2018
O ataque promovido por Israel na madrugada desta quinta-feira (10) contra alvos iranianos na Síria
deixou 23 mortos, segundo informa o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), ONG que
monitora o conflito na Síria.
Israel lançou os mísseis como resposta a disparos de foguetes iranianos contra o lado da Colina de
Golã que é ocupado por Israel. Golã é um território sírio que Israel ocupou na Guerra dos Seis Dias
de 1967 e anexou mais tarde em uma decisão não reconhecida pela comunidade internacional.
A tensão entre Israel e Irã aumentou desde que o presidente americano Donald Trump anunciou
a saída dos EUA do acordo nuclear assinado com o Irã e potências ocidentais em 2015. Israel, que é
o principal aliado dos EUA no Oriente Médio, apoiou a decisão de Trump e já disse que não deixaria
o Irã se estabelecer na guerra da Síria. O Irã tem ajudado o presidente sírio, com centenas de
soldados e algumas bases militares, a derrotar uma rebelião de mais de sete anos.
No ataque desta madrugada, o Exército israelense usou 28 aviões e disparou 70 mísseis contra
infraestruturas iranianas na Síria, de acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, aliada da Síria. A
metade dos mísseis foi destruída pelo sistema de Defesa antiaéreo, ainda segundo a Rússia.
"Vinte e oito aviões israelenses F-15 e F-16 participaram dos bombardeios e dispararam 60 mísseis
do tipo ar-terra contra várias regiões sírias", segundo o ministério em comunicado citado por
agências de notícias russas. Outros 10 mísseis terra-terra foram disparados a partir de Israel,
acrescenta a nota.
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06/06/2018
Israel afirma que atingiu quase toda a infraestrutura do Irã na Síria. Segundo a imprensa israelense,
este foi o maior ataque de Israel contra a Síria desde 1974. O presidente do Parlamento, Yuli
Edelstein, disse nesta quinta que Israel enviou "uma mensagem clara aos seus inimigos e ao Irã".
Segundo o OSDH, entre os mortos há 5 integrantes das forças regulares da Síria e 18 efetivos sírios e
estrangeiros.
O governo iraniano ainda não se pronunciou sobre o caso.
Ataque atribuído ao Irã
No ataque atribuído ao Irã por Israel, o Exército israelense diz que foram disparados 20 mísseis, mas
que nenhum caiu no território israelense - 4 foram interceptados e 16 falharam. Israel atribui a
responsabilidade do ataque, que tinha como alvo bases militares, ao comandante Qassem
Soleimani, da Guardas Revolucionárias do Irã.
Segundo o jornal israelense "Haaretz", essa foi a primeira vez em que Israel acusou diretamente o
Irã de disparar contra o seu território.
Na noite de terça (8), um bombardeio noturno atribuído a Israel em uma área próxima a Damasco,
na Síria, matou 15 combatentes estrangeiros leais ao regime sírio, incluindo 8 iranianos, de acordo
com o OSDH.
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06/06/2018
A organização separatista basca ETA anunciou nesta quinta-feira (3) em comunicado o "final da sua
trajetória e o desmantelamento total do conjunto das suas estruturas", depois de mais de meio século de
ações armadas nas quais causou mais de 850 mortos.
"ETA desmantelou totalmente o conjunto de suas estruturas. ETA dá por encerrada toda sua atividade
política", afirma a "declaração final", com data de 3 de maio e assinada com o símbolo do grupo, uma
serpente enroscada em um machado.
O anúncio é feito depois que no dia 20 de abril o grupo fez uma declaração inédita pedindo perdão às
vítimas pelos "graves danos" provocados por sua luta armada pela independência do País Basco, na
Espanha. Na ocasião, políticos e vítimas ficaram indignadas com a mensagem que segundo eles dava a
entender que os assassinatos de policiais e militares eram legítimos.
Rajoy: 'nenhum resquício para impunidade'
Mais cedo nesta quinta, o chefe do governo espanhol espanhol Mariano Rajoy advertiu o ETA de que não
deve esperar impunidade por sua dissolução. "Faça o que fizer, o ETA não vai encontrar nenhum resquício
para a impunidade de seus crimes", afirmou Rajoy, que rejeitou qualquer diálogo com o grupo desde que
chegou ao poder em 2011.
"Não conseguiu nada quando deixou de matar porque sua capacidade operacional foi liquidada pelas
forças de segurança e tampouco vai conseguir nada agora com novas operações de propaganda",
completou Rajoy, em um evento em Logroño (norte), perto do País Basco.
Histórico
O grupo Euskadi Ta Askatasuna (País Basco e Liberdade) foi criado e, 1959 durante a ditadura de
Francisco Franco, acusado de reprimir a cultura basca. Mas, depois da morte do ditador, o grupo
intensificou suas ações, gerando uma espiral de ódio que também teve a participação de grupos de
extrema-direita e associações parapoliciais como os GAL, criados nos anos 1980.
Considerado um grupo terrorista pela União Europeia, o ETA matou - em atentados com bomba, ou
tiros na nuca - políticos, policiais, militares, juristas e civis. O grupo também recorreu a sequestros e
extorsões.
Após tentativas frustradas de negociação e da condenação cada vez maior da sociedade basca à
violência, o ETA anunciou o fim da luta armada em 2011.
O ETA possui quase 300 membros detidos na Espanha, França e Portugal, entre 85 e 100 foragidos e
uma dezena de pessoas expulsas pela França, sem documentos. O grupo deseja a transferência dos
detidos para prisões mais próximas do País Basco e espera obter uma alteração da política
penitenciária com sua dissolução.
Após 40 anos de atentados, as feridas continuam abertas. Em San Sebastián (norte), uma das
cidades mais afetadas pelo ETA, as organizações de vítimas exigem que a organização assuma seus
crimes e ajude a esclarecer os 358 assassinatos não elucidados.
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Disputa de poder
Desde as eleições de março, há uma disputa de poder entre populistas eurocéticos,
que venceram a votação, e políticos pró-União Europeia.
Depois de semanas de negociação para conseguir formar uma coalizão populista, o
presidente Sergio Mattarella vetou a escolha de Paolo Savona como ministro da
Economia. De acordo com ele, a decisão foi tomada porque Savona tiraria o país da
zona do euro. Diante do veto, houve uma onda de indignação na Itália.
O presidente indicou então, como primeiro-ministro interino, Carlo Cottarelli, ex-
diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI). Confiou a ele a função de formar
um novo governo e levar estabilidade ao turbulento panorama político e
constitucional do país.
Cottarelli anunciou que dirigiria um governo "neutro" que garanta a organização de
novas eleições "no mais tardar no início de 2019".
De acordo com a agência France Presse, seria muito improvável que Cottarelli
obtivesse a confiança do Parlamento, dominado por membros do Movimento 5
Estrelas e pela Liga, que são contra tudo o que ele representa.
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06/06/2018
A Colômbia foi aceita como novo integrante da OCDE (Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico), segundo anunciado pelo conselho deste organismo nesta sexta feira
(25), em Paris.
Tratava-se de uma das principais metas do presidente Juan Manuel Santos, alcançada a poucos
meses de deixar o cargo, em agosto. O grupo reúne os países com as melhores práticas econômicas
no mundo, e passa agora a ter 37 integrantes. Os dois únicos latino-americanos até agora eram o
Chile e o México.
A entrada da Colômbia na OCDE teve de passar por 23 comitês, onde foram avaliados temas como
tributos, direitos a trabalhadores, pensões, legislação sobre propriedade intelectual e outros itens.
Em comunicado divulgado pela manhã, Santos afirmou: “É uma grande notícia para nosso país. É a
organização mais importante que promove as melhores políticas públicas no mundo. É um passo
importantíssimo no empenho de modernizar nosso país. Nos comparamos com os melhores para
sermos os melhores. Isso abrirá enormes possibilidades para avançar em saúde, educação, luta
contra a corrupção e proteção ao ambiente. Foram sete anos e meio de trabalho intenso e agradeço
a todos os que trabalharam para que isso se tornasse uma realidade.”
A três dias da eleição presidencial que escolherá seu sucessor, Santos ainda tenta reverter os baixos
níveis de popularidade, ao redor de 20% de sua gestão, apesar de ter alcançado, entre outras coisas,
a paz com as (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o Nobel da Paz e agora, a entrada na
OCDE
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06/06/2018
O candidato da direita, Iván Duque, e o ex-guerrilheiro Gustavo Petro irão ao segundo turno
das eleições à presidência da Colômbia no próximo dia 17 de junho. Com 100% dos votos
apurados, 19,6 milhões de pessoas compareceram às urnas neste domingo (27).
Segundo o Registro Nacional, entidade organizadora das eleições, o senador Duque recebeu
7.569.693 votos (39,14%), enquanto Petro, ex-prefeito de Bogotá e ex-guerrilheiro da
dissolvida guerrilha M-19, teve 4.851.254 (25,08%).
O esquerdista Petro disputou voto a voto com Sergio Fajardo, da Coalizão Colômbia, de centro-
esquerda, que recebeu 4.589.696 votos (23,73%). A disputa entre Petro e Fajardo foi acirrada
desde o começo da apuração.
No quarto lugar, ficou o ex-vice-presidente Germán Vargas Lleras, do movimento de direita
Melhores Vargas Lleras, com 1.407.840 votos (7,28%), seguido, em quinto, pelo ex-chefe
negociador do governo com as Farc, Humberto de la Calle, do Partido Liberal, com 399.180
(2,06%).
Na sexta posição ficou o pastor evangélico Jorge Trujillo, do movimento Todos Somos
Colômbia, com 75.614 votos (0,39%). Os resultados confirmam a previsões de todas as
pesquisas de intenções de voto divulgadas nos três últimos meses.
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi reeleito para mais 6 anos de mandato após
as eleições deste domingo (20), que tiveram horário ampliado, denúncias de fraude,
tentativa de boicote da oposição, abstenção de 54% e falta de reconhecimento por grande
parte da comunidade internacional.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, Nicolás Maduro venceu com 67,7% dos votos
válidos, aos 92,6% das urnas apuradas. O chavista obteve 5.823.728 votos. A presidente do
Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, anunciou que a votação teve a participação de
46% do eleitorado e um total de 8,6 milhões de votos.
Em segundo lugar, ficou o candidato opositor Henri Falcón, com 1.820.552 de votos (21%).
Pouco antes do anúncio dos resultados da eleição, Falcón declarou que não reconheceria o
processo eleitoral deste domingo e exigiu a convocação de novas eleições.
O pastor evangélico Javier Bertucci obteve 925.042 votos (11%), e ficou em terceiro lugar.
Bertucci também contestou a votação e afirmou que fez um balanço da presença do que
chamou de "manchas vermelhas" perto das seções eleitorais "que poderiam ter
influenciado os resultados".
O outro candidato, Reinaldo Quijada, obteve 34.614 votos (0,4%).
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Após a elevação dos juros em 40% na semana passada, a Argentina volta a pedir ajuda ao Fundo
Monetário Internacional (FMI). Em pronunciamento de três minutos nesta terça-feira, o presidente
da Argentina, Mauricio Macri, anunciou que começou negociações com o Fundo Monetário
Internacional (FMI) para a liberação de um empréstimo. O país, que desde 2006 não tinha
financiamentos com o Fundo, está em meio à uma turbulência financeira que provocou uma forte
desvalorização da moeda .
Macri afirmou que tinha conversado com a diretora-geral do FMI, a francesa Christine Lagarde, mas
não revelou o montante de recursos pedido pelo país. O jornal "Clarín" e a agência de notícias
"Bloomberg" afirmam que o volume é de pelo menos US$ 30 bilhões.
— Há minutos conversei com Christine Lagarde, diretora do FMI, que nos confirmou que vamos
começar hoje mesmo a trabalhar em um acordo. Isso vai nos permitir avançar neste plano de
crescimento e desenvolvimento, para nos dar respaldo para enfrentar esse cenário global e evitar a
crise que estamos tendo — disse.
— Esse política depende muito do financiamento externo. Durante os primeiros anos contamos com
um contexto mundial muito favorável, mas isso hoje está mudando — explicou o presidente.
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A Irlanda decidiu derrubar uma das leis mais restritivas ao aborto do mundo, em
um referendo histórico em um país de maioria católica.
O percentual de votos pela legalização do procedimento surpreendeu: o "sim"
totalizou mais de 66% dos votos, com comparecimento de cerca de 64%. Antes da
votação nesta sexta (25), pesquisas indicavam que o “sim” poderia vencer por
pequena margem, mas havia dúvidas quanto a precisão das sondagens.
O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, disse que o resultado mostrava uma
"revolução silenciosa". "O povo falou. As pessoas decidiram que queremos uma
constituição moderna para um país moderno, que confiamos nas mulheres e que
as respeitamos o suficiente para tomar a decisão certa sobre sua saúde", disse o
líder, que fez campanha pela legalização do aborto.
A Constituição irlandesa, de 1983, bania o procedimento e obrigava as autoridades
a considerar a vida da mãe e a vida do feto com o mesmo peso sob a lei. As penas
para quem fizesse aborto chegavam a 14 anos de prisão.
Uma das razões pelas quais a Irlanda tinha leis tão restritivas é a influência
da Igreja Católica, que, no entanto, tem se diluído nas últimas décadas. O
país aprovou, em referendo realizado em 2015, o casamento homossexual;
em 2017, Varadkar se tornou o primeiro premiê abertamente gay do país.
O primeiro-ministro disse que seu governo vai elaborar o projeto de lei para
liberar o aborto e submetê-lo ao Parlamento nos próximos meses. O
procedimento deve ser legalizado nas 12 primeiras semanas de gravidez.
Grupos a favor da liberação do aborto comemoraram o resultado, que vem
depois de mais de 30 anos de campanha. "É um dia monumental para as
mulheres da Irlanda", disse Orla O'Connor, do grupo Together for Yes. Já a
vice-presidente de um dos maiores grupos antiaborto do país, Cora Sherlock,
disse que era "um dia triste para a Irlanda".
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O cientista australiano David Goodall, de 104 anos, morreu na manhã desta quinta-feira
(10) na Suíça após sair de seu país para uma clínica de suicídio assistido. No início do mês,
o pesquisador virou notícia porque queria acabar com sua própria vida. Goodall não sofria
de nenhuma doença terminal, mas afirmava que sua qualidade de vida havia piorado
muito com o passar do tempo.
A morte foi confirmada pela clínica Exit International, instituição que ajuda pacientes a
morrer na Suíça, onde o suicídio assistido é legal. Uma nota da empresa informa que o
pesquisador escolheu uma injeção letal para morrer e caiu no sono segundos depois. O
cientista estava acompanhado de netos, familiares e médicos.
Goodall escolheu a 9ª sinfonia de Beethoven para acompanhar sua morte, informa a
clínica. Segundo o médico Philip Nitschke, que acompanhou o processo, ele morreu tão
logo a música acabou.
O cientista doou o seu corpo à medicina. Ele também pediu para que não tivesse enterro,
nem qualquer tipo de cerimonial. Segundo a Exit International, Goodall não acredita em
nenhum tipo de continuação de vida após a morte.
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O presidente russo, Vladimir Putin, inaugurou nesta terça-feira (15) uma ponte estratégica
que liga a Crimeia à Rússia, com o objetivo de reduzir o isolamento da península que
Moscou anexou em 2014.
Com 19 quilômetros, a "Ponte da Crimeia" atravessa o estreito de Kertch, entre o mar de
Azov e o mar Negro, e une a península de Kertch, na Crimeia, a de Taman, no sul da Rússia.
Moscou atribuiu o contrato da obra, iniciada em fevereiro de 2016, à empresa do bilionário
Arkadi Rotenberg, colega de judô do presidente russo.
De acordo com um decreto do governo, a Stroigazmontaj tinha que entregar a ponte até
dezembro de 2018, com um cisto máximo de 228,3 bilhões de rublos (2,9 bilhões de euros
da época).
Mas, durante uma visita em março, poucos dias antes de sua reeleição, Putin exigiu a
conclusão da obra em maio "para que a população aproveitasse durante o verão".
A Crimeia é um destino de férias muito popular entre os russos e os turistas do país
representam uma das principais fontes de recursos da península, muito apreciada por suas
praias e montanhas próximas ao mar Negro.
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06/06/2018
A Academia Sueca anunciou nesta sexta-feira (4) que este ano não será concedido o
Prêmio Nobel de Literatura e que a decisão foi adiada para 2019. A instituição enfrenta
uma crise desencadeada pela relação deste prêmio com um indivíduo acusado de
agressões sexuais.
A decisão foi tomada durante uma reunião semanal em Estocolmo, baseado na crença de
que a Academia não está em posição de escolher um vencedor após a onda de escândalos
sobre assédios sexuais e crimes financeiros que atingiu a instituição.
O Nobel de Literatura já deixou de ser concedido em várias ocasiões, da mesma forma que
os outros, durante as guerras mundiais do século passado, mas nunca por outros motivos.
Acusações
Em novembro passado, 18 mulheres acusaram o dramaturgo Jean-Claude Arnault, uma
conhecida personalidade da cultura francesa, marido de uma de seus membros e com
quem a prestigiosa instituição tinha vínculos estreitos, de violência e/ou assédio sexual.
O acusado dirige um centro de exposições na capital, em parte financiado pela Academia,
que organiza ali as leituras dos premiados.
Renúncias
Diante das circunstâncias, sete de um total de 18 membros renunciaram, incluindo
a secretária permanente, Sara Danius e a mulher do acusado, Katarina Frostenson.
As renúncias são simbólicas e só se traduzem em não participar de votações e
atividades, já que a filiação à instituição é vitalícia e só se elegem novos membros
quando morre algum deles.
O rei da Suécia, Carlos XVI Gustavo, que é o principal responsável da Academia
fundada em 1786, concordou em modificar os estatutos para permitir que os
membros renunciem e sejam substituídos, assegurando assim a sobrevivência
desta instituição.
Este escândalo provocou especulações nos meios de comunicação sobre o destino
do prêmio de Literatura, que foi entregue no ano passado ao autor britânico-
japonês Kazuo Ishiguro, e em 2016 ao cantor e compositor americano Bob Dylan.
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O Spotify, principal serviço de streaming de música, anunciou nesta quinta-feira (10) que
retirará de suas listas de reprodução as músicas de R. Kelly, após um pedido do movimento
Time's Up para cortar laços com o cantor americano, acusado de abuso sexual.
A decisão representa a primeira vez em que é aplicada a nova política do Spotify, que
estipula a possibilidade de que a conduta de um artista pode provocar mudanças na forma
como a plataforma promove os seus conteúdos.
"Quando um artista ou criador faz alguma coisa que é particularmente danosa ou
condenável (por exemplo, violência contra crianças e violência sexual), isso pode afetar as
formas como trabalhamos com eles ou os apoiamos", assinalou um porta-voz do serviço
sueco de streaming.
Os usuários das versões gratuita e paga do Spotify continuarão encontrando a música de R.
Kelly no serviço. Contudo, o artista não aparecerá mais nas listas de reprodução feitas pela
plataforma, ou nas recomendações geradas pelos algoritmos.
"Não censuramos o conteúdo pela conduta de um artista ou criador, mas queremos que
nossas decisões editoriais - o que escolhemos para programar - reflitam os nossos valores",
acrescentou o porta-voz.
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R. Kelly, cujo nome de batismo é Robert Sylvester Kelly, é acusado há anos de abusar
sexualmente de mulheres jovens e menores de idade, mas nunca foi condenado.
O cantor e produtor de 51 anos, autor do hit "I Believe I Can Fly", foi acusado de
pornografia infantil em 2002, mas foi absolvido em 2008.
Segundo um relato do BuzzFeed publicado em julho, Kelly também é acusado de manter
seis mulheres em condições de virtual escravidão em suas casas de Chicago e Atlanta,
embora as alegações, que o artista nega, não tenham provocado uma acusação criminal.
Além disso, a Polícia de Dallas (Texas) abriu uma investigação em abril por indícios de que
Kelly passou a uma mulher de 19 anos uma doença sexualmente transmissível sem tê-la
prevenido de que era portador.
No fim de abril, o movimento Time's Up, criado após a enxurrada de acusações por assédio
sexual contra vários homens poderosos em diferentes âmbitos, exigiu a investigação de
todas as acusações.
O grupo também pediu aos grandes nomes da indústria musical que cortem laços com o
artista.
Acusado de estupro e ato sexual criminoso, produtor foi levado algemado a tribunal de
Manhattan. Advogado diz que ele pretende se declarar inocente.
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06/06/2018
Escândalo em Hollywood
O escândalo envolvendo o nome de Weinstein abala Hollywood desde que várias mulheres
passaram a tornar públicos casos de assédio e violência sexual envolvendo nomes
poderosos do cinema.
As primeiras acusações contra o produtor surgiram em uma reportagem de 5 de outubro,
publicada pelo "The New York Times", sobre casos de abuso contra atrizes e outras
mulheres.
Desde então, apareceram novos relatos de assédio, incluindo os feitos pelas atrizes Mira
Sorvino, Rosana Arquette, Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie e Léa Seydoux.
O movimento deu origem à campanha Me Too, dedicada a combater crimes sexuais.
Além da polícia de Nova York, autoridades de Los Angeles e Londres abriram investigações
contra Weinstein. Ele sempre alegou que as relações sexuais foram consentidas.
Após a série de acusações, o produtor se internou em um em centro de reabilitação para
viciados em sexo, foi demitido de seu estúdio cinematográfico, Weinstein Company,
e expulso da Academia de cinema dos Estados Unidos, que organiza o Oscar.
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06/06/2018
O foro por prerrogativa de função, o chamado "foro privilegiado", é o direito que têm
deputados e senadores – entre outras autoridades, como presidente e ministros – de
serem julgados somente pelo Supremo. Atualmente, qualquer ação penal contra esses
parlamentares, mesmo as anteriores ou as não relacionadas ao mandato, são transferidas
das instâncias judiciais em que tramitam para o STF.
Durante o julgamento, que começou em maio do ano passado, os ministros também
fixaram o momento a partir do qual uma ação contra um parlamentar em tramitação no
STF não pode mais sair da Corte: na hipótese de ele deixar o mandato numa tentativa de
escapar de uma condenação iminente, por exemplo.
Pela decisão, o processo não deixará mais o STF quando se alcançar o final da coleta de
provas, fase chamada “instrução processual”, na qual o ministro intima as partes a
apresentarem suas alegações finais.
Assim, se um político que responda a processo no STF (por ter cometido o crime no cargo e
em razão dele) deixar o mandato após a instrução, por qualquer motivo, ele deverá
necessariamente ser julgado pela própria Corte, para não atrasar o processo com o envio à
primeira instância.
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06/06/2018
Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta terça-feira (29), o
deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) a 13 anos e nove meses de prisão pelos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro em regime fechado. Apesar da decisão, o parlamentar poderá recorrer em
liberdade.
Meurer é o primeiro condenado pelo STF na Operação Lava-Lato após a chegada dos primeiros inquéritos
à Corte, em 2015.
O colegiado julgou ação penal elaborada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Segundo a acusação, Nelson Meurer recebeu R$ 4 milhões em vantagens indevidas oriundas
da Petrobras.
O filho do deputado, Nelson Meurer Júnior, também foi condenado, mas a uma pena menor: quatro anos
e nove meses de prisão em regime aberto.
Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), o dinheiro teve origem em contratos da Petrobras e
consistia em repasses por empresas fictícias operadas pelo doleiro Alberto Youssef e por intermédio do
ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, dois delatores do esquema de corrupção
na Lava-Jato. Somente o PP teria recebido R$ 357,9 milhões de propina da Petrobras, segundo a
procuradoria.
A Segunda Turma também decidiu que Meurer e o filho deverão ressarcir a estatal em R$ 5 milhões após
o fim de todos os recursos. Sobre a perda de mandato em função da condenação, por maioria de votos,
os ministros entenderam que a cassação não é automática, e a Câmara dos Deputados, ao final do
processo, deverá ser comunicada para que decida se o parlamentar será alvo de processo de cassação.
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Defesa
No início do julgamento, o advogado Alexandre Jobim, representante
de Meurer, afirmou que não há provas de que o deputado tenha dado
sustentação política a Paulo Roberto Costa na Petrobras e que tenha
participado dos desvios na estatal.
Segundo o advogado, a denúncia foi baseada em presunções da
acusação. Para a defesa, o deputado não pode ser acusado somente
por ter sido líder do PP em 2011, por seis meses, e ter sido amigo do
ex-deputado José Janene, morto em 2010, e acusado de participar da
arrecadação de propina para o partido.
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"Em 1º de abril, o presidente Geisel disse ao general Figueiredo que a política deveria continuar,
mas que grandes precauções deveriam ser tomadas para assegurar que apenas subversivos
perigosos sejam executados. O presidente e o general Figueiredo concordaram que quando o CIE
apreende uma pessoa que pode estar nessa categoria, o chefe do CIE vai consultar o general
Figueiredo, cuja aprovação deve ser dada antes de a pessoa ser executada", diz o memorando de
Colby.
O memorando de Colby não deixa claro qual é a fonte de suas informações.
O memorando de Colby é a primeira indicação documental conhecida sobre o papel de decisão da
alta cúpula da ditadura nas execuções sumárias de adversários, segundo Spektor.
Até aqui era conhecida uma conversa, revelada pelo jornalista Elio Gaspari em 2003 em seu livro "A
ditadura derrotada", entre Geisel e o general Dale Coutinho em fevereiro de 1974, um mês antes da
posse na Presidência.
Falando sobre o combate aos inimigos da ditadura, Geisel afirmou: "Porque antigamente você
prendia o sujeito e o sujeito ia lá para fora. [...] Ó Coutinho, esse troço de matar é uma barbaridade,
mas eu acho que tem que ser”.
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Repercussão
O professor de história do Brasil na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Carlos Fico disse
que o documento não o surpreende, pois há anos estuda o tema, "mas compreendo que choque os
que veem Geisel como moderado“
"Isso mostra mais uma vez – como os historiadores sempre soubemos – que a tortura e os
assassinatos de opositores do regime militar contaram com a autorização dos oficiais-generais,
inclusive dos generais presidentes. A sociedade brasileira foi muito benevolente com os presidentes
militares que cometeram essas graves violações contra os direitos humanos, embora seja rigorosa
contra os presidentes civis da recente fase democrática", disse o professor.
"O general Milton Tavares foi o responsável pela política de eliminação dos inimigos do regime. Com
base nessa política, os guerrilheiros do Araguaia foram mortos. Militantes das ações armadas
urbanas também o foram. O total de 104 execuções resulta desse somatório. Geisel pretendia
paulatinamente desativar a comunidade de segurança. Tinha sido escolhido por Médici, entretanto,
porque o ex-presidente entendia que um general da reserva (não um civil, nem um general da ativa)
era necessário porque a 'subversão' ainda não estava totalmente controlada, embora não em seu
auge. Médici admitiu em 1982 que agiu 'drasticamente' contra o 'terrorismo': 'Foi uma guerra que
aceitamos' —disse ele. Geisel, 15 dias depois de tomar posse, não se mostraria 'fraco' diante do
general Tavares. Ele concordou com a política de eliminação física dos 'inimigos do regime'",
afirmou o pesquisador.
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Outro lado
Em nota, o Comando do Exército informou que os documentos
sigilosos relativos ao período em questão e que "eventualmente
pudessem comprovar a veracidade dos fatos narrados foram
destruídos, de acordo com as normas existentes à época –
Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos (RSAS) – em suas
diferentes edições".
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Um documento da CIA, a central de inteligência dos Estados Unidos, mostra que, um mês
após o atentado a bomba no Riocentro, durante a ditadura militar, o governo norte-
americano já tinha indícios de que o ataque havia sido organizado por militares e não por
grupos de esquerda. O relatório está no Arquivo Nacional.
O documento foi escrito por integrantes da CIA baseados em Brasília e chegou à sede da
agência em 29 de maio de 1981 — o atentado ocorreu em 30 de abril de 1981. Dois
militares que faziam parte do DOI-Codi estavam no carro onde a bomba explodiu — um
deles morreu, e o outro ficou ferido. Um outro explosivo foi detonado na casa de força do
Riocentro.
“Não restam dúvidas de que os dois, o sargento Guilherme Pereira do Rosário e o capitão
Wilson Luís Chaves Macedo, que provocaram o ataque a bomba e não foram as vítimas. É
nítido que os dois, como membros do DOI-Codi, agiam sob as ordens superiores no
momento em que a bomba acidentalmente explodiu”, diz o relatório.
O documento acrescenta que, “provavelmente”, o diretor do Serviço Nacional de
Informações (SNI) e o comandante do Exército tinham conhecimento do plano. O relatório
não é incisivo sobre o possível conhecimento do presidente João Figueiredo.
A Justiça Federal do Rio aceitou uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sobre o
caso, mas o processo foi trancado por decisão posterior.
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"Através da realização do curso disponibilizado pelo Estratégia Concursos e das várias questões constantes no material, além da
leitura atenta das leis cobradas na prova, acredito que utilizei uma boa estratégia de estudo, que me permitiu lograr o êxito tão
esperado.” - Fernanda Teani Gatto Vanni, aprovada TJ-SP
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A Operação "Luz na Infância II", de combate a crimes de exploração sexual contra crianças
e adolescentes no ambiente virtual, já prendeu 251 pessoas em flagrante, segundo
número atualizado pelo Ministério da Segurança Pública. As prisões foram efetuadas a
partir do cumprimento de 579 mandados de busca e apreensão em 24 estados e
no Distrito Federal. São homens e mulheres, de diferentes idades e profissões, flagrados
cometendo o delito de armazenar, trocar ou produzir conteúdo ligado a pornografia
infantill.
Entre os presos, segundo o coordenador de Inteligência Cibernética da Senasp, Alessandro
Barreto, estão “pessoas acima de qualquer suspeita”, como advogados, educadores,
servidores públicos, aposentados. Barreto afirmou que um único detido da região Sudeste,
cuja identidade não foi revelada, foi flagrado com cerca de 200 mil arquivos de pedofilia. O
mínimo encontrado com os detidos chegou a 150 arquivos.
Reincidentes também acabaram presos, como um técnico de enfermagem que já havia
sido detido anteriormente em São Paulo, e um homem já condenado pelo mesmo tipo de
crime em Minas Gerais. A identidade de ambos foi preservada pelo fato de a operação
ainda estar em curso.
Ao comentar os dados, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, defendeu “uma pena
maior” para quem reincide no delito e também que se “impedisse a soltura” dos que se apresentem
mais perigosos. A punição pode chegar a oito anos para o crime de produzir material pornográfico
com crianças e adolescentes nos meios cibernéticos. Jungmann disse que a operação é exemplo
bem-sucedido de integração:
— O crime se nacionalizou e internacionalizou. Então, as forças de segurança têm que trabalhar
integradas. Queremos trabalhar com esse modus operandi.
A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ligada ao Ministério da Segurança, analisou
um milhão de arquivos relacionados à pedofilia na internet e repassou as informações às polícias
civis dos estados, que, por sua vez, instauraram inquéritos e solicitaram à Justiça local a expedição
dos mandados cumpridos hoje. O levantamento de alvos na internet foi feito em cerca de dois
meses pela Diretoria de Inteligência da Senasp.
Jungmann apresentou a operação "Luz na Infância II" como a maior ação do tipo no mundo
realizada em apenas um único dia, com participação de 2,6 mil policiais civis. Segundo ele, a Polícia
Federal, que também atua nesse tipo de crime, não atuou diretamente devido ao perfil da
operação, cuja condução pelas polícias civis se mostrava mais adequada. Jungmann destacou que,
apesar das prisões, tirar esse conteúdo da rede, que tem as chamadas camadas profundas (deep
web), ainda é um desafio:
— Novas tecnologias são acrescentadas para fugir do controle.
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Os únicos estados que ficaram de fora da operação foram Rio Grande do Norte e Paraná.
Segundo Carlos Coelho, diretor de inteligência da Senasp, não foi possível preparar em
tempo hábil as ações nessas localidades. Ele ressaltou, porém, que são dois estados em
que há constantes operações de combate à exploração sexual infantil na internet.
Jungmann afirmou ainda que pedirá prioridade ao presidente Michel Temer para sancionar
o projeto que cria o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), aprovado no Senado nesta
quarta-feira após passar pela Câmara. O projeto prevê a atuação conjunta dos órgãos de
segurança pública, incluindo os federais, como PF e PRF.
Nova fase de Operação da Polícia Federal
Em outra operação, "Safenet", esta da Polícia Federal no estado de São Paulo, três pessoas
foram presas em flagrante também por posse de material pornográfico infantil. Foram
cumpridos sete mandados de busca e apreensão.
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06/06/2018
Um voo da Força Área Brasileira (FAB) saiu de Boa Vista na manhã desta
sexta-feira (4) levando 233 venezuelanos para o Amazonas e São Paulo.
Esta é a segunda etapa do chamado processo de interiorização feito pelo
governo federal e a Organização das Nações Unidas (ONU). A ação consiste
em distribuir venezuelanos que chegam a Roraima para outros estados, onde
ficam em abrigos.
Segundo a Casa Civil da presidência, dos 233 venezuelanos, 164 vão ficar em
Manaus e outros 69 em São Paulo. Nos destinos, eles serão acomodados em
moradias coletivas onde poderão permanecer por até 90 dias.
Em Manaus, os imigrantes serão levados a três abrigos mantidos pela
sociedade civil. Em São Paulo, os venezuelanos também vão ficar em três
abrigos, mas da prefeitura.
"Manaus vai receber prioritariariamente famílias, por conta do perfil que o
abrigo quer receber. Já São Paulo receberá preferivelmente solteiros",
informou a Casa Civil.
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Interiorização
Em abril, quando ocorreu a primeira etapa da interiorização, 265 imigrantes
foram levados a São Paulo e Cuiabá.
Os voos são custeados pelo governo federal e os imigrantes que aceitam ser
transferidos têm que se regularizar no Brasil por meio de solicitação de
refúgio ou residência temporária, passar por exame de saúde, ser
imunizados, e abrigados.
Os venezuelanos vão sem emprego garantido nos destinos finais, mas podem
permanecer nos abrigos por até três meses. Caso não consigam trabalho
nesse período, o prazo de permanência pode ser revisto.
Segundo a Casa Civil, até a última semana, dos 66 venezuelanos que foram
pra Cuiabá apenas oito conseguiram emprego, 11 estão em processo de
contratação e 10 deixaram os abrigos. Dos mais de 200 levados a São Paulo,
60 estão fazendo cursos profissionalizantes.
Após esta segunda etapa da interiorização para Manaus e São Paulo não há
previsão de novos voos. "Agora, o Governo Federal fará um inventário de
vagas em abrigos no País. Somente depois de concluído esse inventário será
agendada a próxima operação de interiorização", informou a Casa Civil.
O processo de interiorização dos imigrantes é uma tentativa de lidar com o
intenso fluxo de venezuelanos que cruzam a fronteira do país por Roraima
fugindo do regime de Nicolás Maduro.
A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que por dia pelo menos 800
imigrantes entram no país. A Força Tarefa Humanitária, que agora coordena
as ações do governo federal relacionadas à imigração venezuelana, diz que
são 450. Na capital já há 40 mil venezuelanos, conforme a prefeitura.
Até agora existem seis abrigos para venezuelanos em Boa Vista e um em
Pacaraima. Todos são administrados por militares do Exército, e tem cerca de
2 mil moradores.
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06/06/2018
Um barco pesqueiro com 27 pessoas que ficou à deriva em alto mar foi resgatado na noite
deste sábado, 19, na cidade de São José de Ribamar, na região metropolitana da capital São
Luís, no Maranhão. A Polícia Federal investiga se o transporte do grupo está associado a
alguma prática criminosa.
Segundo o governo do Maranhão, havia dois brasileiros e 25 africanos, de cinco
nacionalidades: Senegal, Nigéria, Guiné, Serra Leoa e Cabo Verde. O grupo desembarcou no
cais de São José de Ribamar, após operação conjunta com a Marinha e a PF. Atendidos em uma
unidade médica, eles apresentavam quadro de desidratação.
"As primeiras providências foram tomadas ainda no Cais de São José de Ribamar, onde foram
realizados os primeiros atendimentos médicos e servidas refeições", diz o governo do
Maranhão, em nota. "A equipe multidisciplinar do Centro Estadual de Apoio às Vítimas (Ceav)
também esteve prestando apoio psicológico."
A PF também avalia a situação jurídica dos resgatados, afirma a nota. Após liberação médica, o
grupo foi encaminhado para o Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. "Seguem assistidos pela
Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), em caráter temporário, até
que os procedimentos realizados pela Polícia Federal sejam finalizados", diz o governo.
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06/06/2018
O Senado aprovou nesta quarta-feira (16) o projeto que cria o Sistema Único de
Segurança Pública (Susp).
O texto seguirá para sanção do presidente Michel Temer e entrará em vigor 30 dias
após a publicação no "Diário Oficial da União".
Mais cedo, nesta quarta, a proposta foi analisada pela Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) da Casa e, diante da aprovação de um pedido de urgência, o texto já
foi incluído na pauta de votações do plenário desta quarta.
A proposta prevê que as instituições de segurança federais, distritais, estaduais e
municipais deverão atuar em operações combinadas, compartilhando informações.
O projeto define, ainda, que os registros de ocorrência e as investigações serão
padronizados e aceitos por todos os integrantes do Susp.
O novo sistema será conduzido pelo Ministério da Segurança Pública, responsável
por coordenar ações e implementar programas de modernização dos órgãos de
Segurança Pública e Defesa Social.
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06/06/2018
Entenda o Susp
O projeto aprovado determina que serão integrantes do Susp:
• Polícia Federal;
• Polícia Rodoviária Federal;
• Polícia Ferroviária Federal;
• polícias civis;
• polícias militares;
• corpos de bombeiros militares;
• guardas municipais;
• órgãos do sistema penitenciário;
• órgãos do sistema socioeducativo;
• institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação;
• secretarias nacional e estaduais de segurança pública;
• Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil;
• Secretaria Nacional de Política sobre Drogas;
• agentes de trânsito;
• guarda portuária.
Principais pontos
• Operações combinadas, planejadas e desencadeadas em equipe;
• Estratégias comuns para atuação na prevenção e controle qualificado
de infrações penais;
• Aceitação mútua dos registros de ocorrências e dos procedimentos
apuratórios;
• Compartilhamento de informações;
• Intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos.
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Plano de Segurança
O projeto de lei também estabelece que a União devera instituir um
Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que deverá:
• Definir metas aos órgãos do Susp;
• Avaliar resultado das políticas de segurança pública;
• Priorizar e elaborar ações preventivas.
• O plano terá duração de dez anos e os estados e o Distrito Federal
deverão implantar as ações em dois anos a partir da publicação do
documento nacional.
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• Período: 21 a 30 de maio.
• Extensão nacional.
• Grevistas se manifestaram principalmente:
✓Contra os reajustes frequentes e sem previsibilidade
mínima nos preços dos combustíveis, principalmente do óleo
diesel, realizados pela estatal Petrobras com frequência
diária ou quase diária;
✓Pelo fim da cobrança de pedágio por eixo suspenso; e
✓Pelo fim do PIS/Cofins sobre o diesel.
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• Impactos da greve:
✓Falta de combustível nos postos;
✓Aeroportos operando em estado crítico; vários voos cancelados;
✓Ônibus circularam com frota reduzida;
✓Falta de abastecimento de alimentos em várias regiões e consequente aumento
nos preços dos produtos alimentícios remanescentes;
✓Relatos de falta de produtos em supermercados, principalmente
hortifrutigranjeiros;
✓Suspensão de aulas em escolas e universidades;
✓Segunda fase da prova da OAB suspensa;
✓Provas de concursos públicos suspensas;
✓Suspensão de procedimentos em hospitais por conta de falta de medicamentos.
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• O rodoviarismo brasileiro.
• Comparação com outros países de
dimensões continentais.
• Transporte rodoviário é mais caro
para o transporte de cargas a
longas distâncias.
• Mau uso do rodoviarismo.
• Ferrovias no Brasil.
• Hidrovias no Brasil.
• A questão da intermodalidade.
• Vontade política na priorização da
construção de ferrovias e hidrovias.
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leandrosignoriatualidades
Leandro Signori
signorileandro
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