Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
E. S. T. G. F.
SOLICITADORIA
Docentes:
Amélia Carvalho
Nuno Ferreira
PROGRAMA DE CONTABILIDADE
!" # $ $
% & ' $
! $ % &
!" ( % &
! )* $ " )*
( % & + ,
1
!'
! - '
+. /
/ 0
1 +2 3$ / & / 4
! , 3%
5 ) + 6 7) , 7
+
+
5
" #$ #% &
' (
5/
5'
5
53 $ &
! %
5 /
5 '
5 & $
5 3$ &
5
5 ! & $
2
) * ! +
5 /
5 # &
5 !
5
5 ! &
Custos e operações com pessoal
- Conceitos
- Contribuições, impostos e outros encargos sobre remunerações
-O processo escritural dos custos com o pessoal e assimilados.
- Remunerações; encargos, subsídios, indemnizações e honorários
-
Estado e outros entes públicos:
, ' -
.$ ' -
. ,+ ' -
.# +
.# /
0 ! (
5# ' %
% :
0 ! (
5/ 8/ 8#
5' %
56 ' %
5! % &
5
5
5 $
0+ %
5 ,
5
3
# ! % 1
5/
51 ;
, !
5 '
5 )
5 '
5
5 -
5
5 3
5 %
5 <
$
5 /-#-/8 ) 8 8/ 8
5!
5 % " +2 :
8' +2 &
5/ ' / ' +2 ,
$ + 2 1
5 # 8' ) 8' ) 8) & 9 +2
5 1 ( 8! ' = (
5 3 % "
5 ' = ( ' = ( +2 ,
3
53 ! 8 8/ 8+2 ,
5 83 6. +2 &
5!
5!
53
5! 8 8
8* 8
5 8 "&
53 8 3
5 8
8 "&%
4
1.Fundamentos da Contabilidade
5
História da Contabilidade
História da Contabilidade
6
História da Contabilidade
Funções da Contabilidade
7
Noção de Contabilidade
Livros Obrigatórios
SOCIEDADES COMERCIAIS
Os livros obrigatórios para as sociedades por quotas, em nome
colectivo e em comandita simples:
– Inventário e Balanços (selado)
– Diário (selado)
– Razão (selado)
– Actas (selado)
– Livro de registo de vendas a prestações, se for caso disso
Sociedades Anónimas:
– Inventário e Balanços (selado)
– Diário (selado)
– Razão (selado)
– Balancetes do razão (selado)
– Balancetes de contas correntes (selado)
– Livro de registo de acções (não selado)
– Livro de registo de obrigações (não selado)
– Livros de actas para:
– Assembleia Geral (selado) –Conselho de Administração (selado)
– Conselho fiscal (selado)
8
• A informação financeira é um elemento do processo de
tomada de decisões económicas e da envolvente
económica.
RELEVÂNCIA
COMPARABILIDADE
FIABILIDADE
+ Conceitos + Princípios + Normas Adequadas
=
I . V. A.
9
Características da Informação Financeira
O ponto 3.2. do POC refere que
“A qualidade essencial da informação financeira
proporcionada pelas demonstrações financeiras é a de
que seja compreensível aos utentes”
sendo a sua utilidade determinada pelas seguintes
características:
Relevância ; Fiabilidade; Comparabilidade.
10
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
RELEVÂNCIA
FIABILIDADE
A informação deve estar isenta de erros materiais e preconceitos
i) representem fidedignamente os resultados e a posição financeira da
empresa;
ii) reflictam a substância económica de eventos e não meramente a forma
legal;
iii) sejam neutras, isto é que estejam isentas de preconceitos;
iv) sejam prudentes;
v) sejam completas em todos os aspectos materialmente relevantes
COMPARABILIDADE
A informação deve ser comparável no tempo e no espaço (com outras
empresas)
•O desempenho é melhor que o do ano passado (tempo)?
•O desempenho é melhor do que os das outras empresas ou os do sector
(espaço)?
11
2. Normalização Contabilística
Normalização Contabilística
- Com o grande desenvolvimento do comércio internacional e a
inter-relação entre as empresas
Assenta em:
Informação obtidas a partir de métodos e procedimentos
conhecidos e aceites por todas as unidades, para
elaborarem documentos susceptíveis de interpretação e
comparação.
12
Organismos que contribuíram para o processo de
Harmonização Contabilista Internacional :
13
IASB (International Accounting Standards Board) organismo gere as
Normas de Internacionais de Contabilidade, sediado no Reino
Unido tem tido vários esforços na harmonização mundial.
Regras:
Nomenclatura das contas (quadro de contas).
Valorização de elementos.
Regras de movimentação.
Determinação de resultados.
Princípios contabilísticos.
Demonstrações financeiras.
Critérios de Valorimetria ...Etc.
14
♦ Comissão de Normalização Contabilística criada em 1977
♦ Aprovação e Publicação do POC em 1977 (até aqui só as
Seguradoras e Bancos tinham normalização Contabilista)
♦ Adesão de Portugal na Comunidade Europeia
cumprimento da 4ª ,7ª e 8ª Directivas do Conselho.
- Harmonizar a apresentação, preparação, auditoria e
publicidade das sociedades.
- Contas Consolidadas.
- Habilitação dos ROC`s.
- Código de Contas , Balanço e Demonstração Resultados
- Obrigação de Contabilidade Organizada
Vantagens
• Para a empresa uma análise económico-financeira dos
dados, quotas de mercado, estruturas de custos e
proveitos.
15
HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
16
Conceitos Básicos
Património : Bens, Direitos e Obrigações
Património = Σ bens e direitos- Σ obrigações
Capital Próprio = Activo – Passivo
Inventário:
Inventário Documento com elementos
patrimoniais quantificados, datados e
valorados.
Conceitos Básicos
Balanço:
Balanço Igualdade entre dois membros,
numa data representando o património duma
empresa em composição e valor.
Variações Patrimoniais:
Patrimoniais Património em
constante mutação *
- Permutativas ou qualitativas: Alterações
da composição do património.
- Modificativas ou quantitativas:
Alterações na composição e no valor.
Demonstração de Resultados:
Resultados
R.L.E = Proveitos – Custos
17
BALANÇO - É um quadro (mapa, gráfico, etc.) onde é
demonstrada a situação económico/financeira da
empresa na data a que o balanço diz respeito.
18
Situação Patrimonial
A > P => S.L.Activa A= P + S.L.Activa
Título Activo
Débito Crédito Ei -
- Ei Custos Proveitos
19
Exemplo nº 1
Exemplo nº 2
A = P + CP
A + SLP = P + SLA
1º Membro 2º Membro
do Balanço do Balanço
20
Registo Contabilístico
21
Grupos Homogéneos Classe P.O.C
( Nova Versão )
1 Disponibilidades
Contas de Balanço 2 Terceiros
3 Existências
4 Imobilizações
5 Capital, Reservas e
Resultados
Composição do Balanço
INICIAL
CAPITAL
PRÓPRIO Em Exercícios Anteriores
ADQUIRIDO
No Exercício
22
ACTIVO - Conjunto dos bens e direitos que a entidade possui. O Activo poderá ser
dividido de acordo com várias ópticas:
Activo Bruto e Activo Líquido
Activo Fixo e Activo Circulante
Disponibilidades + Existências + Dívidas de Terceiros + Imobilizações
ACTIVO BRUTO - No activo bruto os valores dos diversos bens e direitos são
registados ao custo histórico, ou seja, sem qualquer correcção ao valor inicial
excepto no caso dos imobilizados que podem já Ter sido alvo de reavaliação.
ACTIVO LÍQUIDO - No activo líquido os valores dos bens e direitos são registados
registados líquidos das amortizações e das provisões.
Balanço
Activo Capital Próprio
R.L.E
Passivo
Demonstração de Resultados
Custos Operacionais Proveitos Operacionais
Custos e Perdas Proveitos e Ganhos
Financeiros Financeiros
Custos e Perdas Proveitos e Ganhos
Extraordinários Extraordinários
R.L.E
23
CLASSIFICAÇÃO DO BALANÇO
- Classificação quanto à :
24
Existem 3 técnicas de análise das DF:
A ANÁLISE ESTÁTICA pode ser feita com base num único balanço, ou a
partir de vários balanços consecutivos. A comparação de balanços
sucessivos designa-se, frequentemente, por análise estática comparativa.
25
4. Demonstrações Financeiras
Demonstrações Financeiras
A denominação de DF não é consensual surgindo na
literatura contabilística outras expressões como
demonstrações contabilísticas, peças finais, mapas finais,
demonstrações contabilístico-financeiras, documentos de
síntese, documentos de prestação de contas.
Análise no POC
As DF, previstas no POC, são:
- Balanço (dois modelos + consolidado);
- Demonstração dos resultados por natureza (dois modelos
+ consolidado);
- Demonstração dos resultados por funções;
- ABDR (dois modelos);
- Demonstração das variações dos fundos circulantes.
A DC n.º 14 acrescenta a demonstração dos fluxos de
caixa e o anexo à demonstração dos fluxos de caixa.
26
O DL n.º 410/89 estipula no seu artigo 3.º que:
“As empresas reguladas pelo Código Comercial, EIRL; S.A
;sociedades por quotas, e as cooperativas que, à data do
encerramento das contas, não tenham ultrapassado dois
dos três limites referidos no artigo 262.º do CSC poderão
apresentar somente os modelos menos desenvolvidos de
indicados no POC.
PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS
HIERARQUIA
1.º Os constantes do POC
2.º Os constantes das DC
3.º Os constantes das normas internacionais do IASB
C - No POC
Referenciados no Capítulo 4
São SETE (7) a saber:
27
PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS
CONTINUIDADE
“Considera-se que a empresa opera continuadamente, com duração
ilimitada. Desta forma entende-se que a empresa não tem intenção nem
necessidade de entrar em liquidação ou de reduzir significativamente o
volume das suas operações.”
Exemplo: Uma empresa “A” lançou uma campanha de marketing com um
impacto de 3 anos, segundo a sua estimativa. Assim deverá reconhecer
esta despesa como um custo plurianual (3 anos)
CONSISTÊNCIA
“Considera-se que a empresa não altera as suas políticas contabilísticas
de um exercício para o outro. se o fizer e a alteração tiver efeitos
materialmente relevantes, esta deve ser referida de acordo com o anexo.”
PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS
CUSTO HISTÓRICO
“Os registos contabilísticos devem basear-se em custos de aquisição ou
de produção, quer em unidades monetárias nominais, quer em unidades
monetárias constantes.”
28
PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS
PRUDÊNCIA : “Significa que é possível integrar nas contas um grau de
precaução ao fazer as estimativas exigidas em condições de incerteza
sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisões
excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito
ou de passivos e custos por excesso. Devem também ser reconhecidas as
responsabilidades incorridas no período em causa ou anterior, mesmo que
tais responsabilidades se tornem patentes entre a data a que reporta o
balanço e a data em que este é elaborado ”
PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS
29
PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS
SUBSTÂNCIA SOBRE A FORMA
“As operações devem ser contabilizadas atendendo à sua substância
e à realidade financeira e não apenas à sua forma legal.”
Exemplo: A empresa X adquiriu um computador, em regime de
locação financeira. De acordo com este princípio o computador deverá
ser contabilizado como um activo.
MATERIALIDADE
“As demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos
que sejam relevantes e que possam afectar avaliações ou decisões
pelos utentes interessados.”
30
A PREPARAÇÃO DE DF
As DF`s servem para representar :
- Posição Financeira
- Desempenho
- Fluxos de Caixa
- Item 2.11 do POC -
Na apresentação das demonstrações financeiras não se
torna necessária a inclusão dos códigos da CEE e do POC,
nem das contas que não apresentem saldos.
Também se considera suficiente que, nessa apresentação,
as quantias sejam indicadas em euros, sem fracções.
As demonstrações financeiras anuais podem também ser
apresentadas euros.
A PREPARAÇÃO DE DF
ALGUNS ASPECTOS PRÁTICOS DE ELABORAÇÃO
– Não compensação de saldos (v.g., Estado, D.O.)
– Saldos atípicos devedores no Activo e credores no Passivo
(v.g., clientes, fornecedores)
– Referência à expressão dos valores (v.g. milhares de euros)
– Dar a conhecer a ligação entre os elementos do balanço e as notas.
– Substituir N e N-1 pelo ano de referência e anterior;
31
A PREPARAÇÃO DE DF
Análise no POC
Demonstração Resultados por Natureza 3 MODELOS:
Aspectos práticos:
– Referência à expressão dos valores (v.g. milhares de euros)
– Dar a conhecer a ligação entre os elementos da DR e as notas.
A PREPARAÇÃO DE DF
CONTEÚDO E DIVISÃO DO A.B.D.R.
Dois tipos de ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS
RESULTADOS:
Anexo Desenvolvido – Contém 48 notas numeradas de 1 a 48
Anexo Abreviado (empresas que não atinjam dois dos limites previstos no
art.º262.º do CSC) – Mantém a numeração de 1 a 48. Porém, há 15 notas
não susceptíveis de serem preenchidas (n.os 8, 9, 16, 18, 19, 20, 21, 26,
27, 33, 36, 37, 44, 45 e 46)
NOTAS:
1 e 2 - sobre os princípios contabilísticos em geral
3 a 5 - sobre os critérios valorimétricos em geral
6 a 40 - sobre o balanço
41 a 46 - sobre a demonstração dos resultados
47 - sobre informações exigidas por diplomas legais
48 - sobre outras informações consideradas relevantes para melhor
compreensão da situação financeira e dos resultados
32
A PREPARAÇÃO DE DF
A IMPORTÂNCIA DO Anexo ao Balanço e à DR
- FUNÇÃO DE COMPLEMENTARIEDADE
33
Demonstrações dos fluxos de caixa;
34
Demonstração de Alterações dos Capitais Próprios
• Uma empresa deve apresentar, como um componente separado das suas
demonstrações financeiras, uma demonstração que mostre:
mostre
(a) O resultado líquido do período;
(b) Cada item de rendimento e de gasto, de ganho ou de perda que seja
reconhecido directamente no capital próprio.
(c) Alterações de políticas contabilísticas e a correcção de erros
fundamentais descritos nos tratamentos de referência da IAS.
N N-1
Excedentes/(défice) na revalorização de propriedades (X) X
Excedentes/(défice) na revalorização de investimentos X (X)
Diferenças de câmbio na transposição das DF de
entidades estrangeiras (X) (X)
Ganhos líquidos não reconhecidos na DR X X
Lucro líquido do período X X
Total de ganhos e de perdas reconhecidos X X
Efeito de alterações nas políticas contabilísticas (X)
35
Relato intercalar;
• Uma alteração na política contabilística só deve ser feita se for exigida por estatuto, ou
por uma organização de normalização contabilística, ou ainda se a alteração resultar
numa apresentação mais apropriada de acontecimentos ou transacções nas
demonstrações financeiras da empresa.
36
Acontecimentos que ocorrem após a data do balanço
Acontecimentos após a data do balanço são aqueles acontecimentos, não só
favoráveis mas também desfavoráveis, que ocorram entre a data do
balanço e a data em que as demonstrações financeiras forem autorizadas
para emissão.
(b) aqueles que sejam indicativos de condições que sugiram após a data do
balanço (acontecimentos após a data do balanço que não dão lugar a
ajustamentos).
37
5. O Plano Oficial de Contas
Estudo das Contas
13 - Depósitos a prazo;
38
Caixa - O saldo de caixa em 31/Dez na contabilidade, deve
conferir, como é lógico, com a existência física em "cofre"
As disponibilidades em moeda estrangeira são expressas no
balanço do final do exercício ao câmbio em vigor nessa data.
Regularizações de caixa
• Sobras e falhas de Caixa – O ajuste de caixa aos valores
em cofre é feita por contrapartida de contas de custos ou
proveitos extraordinários (698 ou 798).
Títulos Negociáveis
15 - Títulos negociáveis: Inclui os títulos adquiridos com o
objectivo de aplicação de tesouraria de curto prazo, ou seja,
por um período inferior a um ano.
18 - Outras aplicações de tesouraria: Compreende outros
bens não incluídos nas restantes contas desta classe, com
características de aplicação de tesouraria de curto
prazo.(C.A; quotas cp; BT; metais preciosos; medalhistica;
obras de arte)
19 - Ajustamentos para aplicações de tesouraria: Esta
conta serve para registar as diferenças entre o custo de
aquisição e o preço de mercado das aplicações de
tesouraria, quando este for inferior àquele.
O Ajustamento será constituído ou reforçado através da
correspondente conta de custos, sendo debitada na medida
em que se reduzirem ou deixarem de existir as situações
para que foi criado.
39
Relativamente a cada um dos elementos específicos dos
títulos negociáveis e das outras aplicações de tesouraria,
serão utilizados os critérios definidos para as existências,
na medida em que lhes sejam aplicáveis:
CLASSE II - TERCEIROS
40
Grupo Natureza das Operações
Vendas de bens e serviços 21 a 218
Transacções -
- Compras de bens e serviços 22
Correntes - Adiantamento de clientes 219 e 269
- Adiantamento a fornecedores 229 e 37
-Compras de imobilizado 261
Investimentos e
-Vendas de imobilizado 268
Desinvestimentos -Adiantamento p c imobilizado 2619, 447 a 449
Empréstimos bancários 23
Operações -
- Empréstimos correntes 25 ou 26
Financeiras - Empréstimos de financiamento 413
-Subscrições de capital, acções, quotas e obrigações
25, 264, 265 e 266
-Adiantamento por conta de lucros 25
Distribuição de
-Atribuição e distribuição de resultados 25
Resultados
- Contribuições, impostos e taxas 24
Outras Operações
-Acréscimos e diferimentos 27
-Outras operações 25 e 26
21 .1 Clientes c / c
41
ADIANTAMENTOS
229 ADIANTAMENTO A FORNECEDORES 37 ADIANTAMENTO POR CONTA DE COMPRAS
Regista entrega feita pela empresa a terceiros Regista entrega feita pela empresa a terceiros
C OMP R A S
Comerciais Financeiros
Dentro
da Registado na conta 686 - Desconto de Pronto
Factura Regista-se a Venda pelo valor liquido da factura Pagamento Concedidos.
42
Comerciais Financeiros
Dentro
da Regista-se a Compra pelo valor liquido da Registado na conta 786 - Desconto de Pronto
Factura factura Pagamento Obtidos.
DEVOLUÇÕES DE MERCADORIAS
317 Devolução de Compras
COMPRAS
43
Operações com Letras
Letra : Titulo de Crédito onde o sacador (emitente) ordena
ao sacado o pagamento de uma quantia (valor nominal), a
si ou a outra pessoa (tomador), numa determinada data
(vencimento).
Sacador: Credor
Sacado: Devedor
Saque :
Ordem de pagamento, emissão da letra ou ordenar o
pagamento numa data, efectuado pelo sacador.
100 € 100 €
Emissão do Saque
44
Cobrança Directa:
O sacador fica com a letra em carteira
e na data de vencimento ela é paga.
Desconto Bancário:
O sacador recorre ao banco para receber a letra antes da
data de vencimento.
Reforma :
Substituição da letra antes do vencimento por outra ou outras
com vencimento posterior.
Reforma Parcial: O aceitante paga uma parte do valor nominal e
aceita uma nova pelo restante.
Reforma Total: O aceitante substitui a letra antiga por uma nova
no valor total numa nova data.
45
Recâmbio
Na data do vencimento o aceitante não paga, esta será
devolvida ao sacador por incobrabilidade. As despesas de
recâmbio da letra serão debitadas ao aceitante.
Protesto
A falta de aceite ou pagamento levará ao protesto na
repartição notarial dessa letra, efectuada no 3º ou 4º dias
úteis seguintes ao vencimento.
Os encargos são por conta do devedor devendo os débitos
serem considerados de cobrança duvidosa.
Acção judicial sobre o cliente, as despesas são debitadas ao
cliente, e o valor de conta corrente é transferido para
cobrança duvidosa:
APURAMENTO DE IVA
2435 – IVA Apuramento
E.S.T.G.F
Ciências Empresariais
46
APURAMENTO DE IVA
2435 – IVA Apuramento
47
Processamento de Remunerações
262x – Pessoal - Remunerações 642x – Custo com pessoal
Remunerações
R. Liquida
263x – Sindicatos
Quota sindical
R. Iliquida
242x- Retenção IR
11% s/ R Iliquida
23,75% s/ R. Iliquidas
48
Pagamentos de Remunerações e Restantes Entidades
262x – Pessoal - Remunerações 11- Caixa ou
12- Depósitos à Ordem
R. Liquida
263x – Sindicatos
Pagamentos:
IRS
Quota Seg. Social
Sindicato
242x- Retenção IR Remunerações liquidas
IRS
Seg. Social
11% + 23,75%
Processamento de Honorários
12/11/268- Terceiros ou Cx
622x – Honorários
VB-IRS+IVA
1000-200+210
2432 – IVA Ded
IVA
s/ Base Valor base
242x- Retenção IR
VB
Taxa IRS s/ Base
1000
20%* 1000
49
27.1 – Acréscimos de Proveitos
Serve de contrapartida aos proveitos a registar no próprio
exercício, ainda que não tenham documentação vinculativa,
cuja receita só venha a realizar-se em exercícios posteriores.
Proveitos: n Receitas: n + 1
Exemplos:
§ - Juros de depósitos a prazo relativos ao exercício que o
banco creditará apenas no exercício seguinte.
§ - Bónus, comissões, descontos especiais respeitantes ao
exercício em curso mas que serão apenas recebidos no
exercício seguinte.
§ - Devoluções de compras efectuadas no exercício, mas
cuja nota de crédito do fornecedor só é emitida no exercício
seguinte.
a a b b
Registo no Registo, no
exercício seguinte,
exercício do da importância
proveito a receber recebida
(n) (n+1)
50
27.2 – Custos Diferidos
Compreende as despesas ocorridas no exercício cujo custo deve ser
considerado no exercício seguinte.
Despesa: n Custo: n + 1
Juros antecipados;
Publicidade adiantada;
a a b b
Registo, no Registo, no
exercício seguinte,
exercício da reposição do
realização da custo
despesa (n+1)
(n)
51
27.3 – Acréscimo de Custos
Custo: n Despesa: n + 1
Remunerações a liquidar
a a
Registo, no
b Registo, no b
exercício do custo
exercício seguinte efectivo
do pagamento do (n)
encargo
(n+1)
52
27.4 –Proveitos Diferidos
Comprende as receitas ocorridas no exercício ou exercícios
anteriores, cujo proveito deve ser considerado em exercícios
seguintes.
Receita: n Proveito: n + 1
a a b b
Registo, no Registo, no
exercício da
exercício seguinte importância
do proveito recebida
efectivo (n)
(n+1)
53
Ajustamentos e Provisões
19 – Ajustamentos de aplicações de tesouraria:
actualização do activo pela diferença entre o preço
de aquisição e o de mercado.
28 - Ajustamentos de Dividas a Receber : têm por fim
a cobertura de créditos resultantes da actividade normal
que, no fim do exercício, possam ser consideradas de
cobrança duvidosa.
54
O DL n.º 35 /2005 de 17 de Fevereiro que permitiu a transposição da
Directiva 2003/51/CE e que visa dar aos E.M a possibilidade de permitir ou
exigir a aplicação de reavaliações e do justo valor em consonância com a
evolução a nível internacional.
Provisões: têm por objecto reconhecer as responsabilidades cuja
natureza esteja claramente definida e que à data do balanço sejam de
ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor e data. O
montante das Provisões não podem ultrapassar as necessidades. As
provisões não podem ter por objectivo corrigir os valores dos elementos
Activos.
Os Activos devem ser apresentados pelo respectivo valor em obediência
aos critérios valorimétricos subjacentes pelo que não é adequado
apresentá-los ao custo histórico abatido de “provisões” que traduzem
diferenças para o justo valor. Deverão ser apresentados aos valores
líquidos de correcções.
Ajustamentos: reconhecimento das diferenças entre as quantias
registadas a custo histórico e as decorrentes da avaliação a preço de
mercado se inferior àquele.
Ajustamentos / Provisões
19/28/29/39/49 contas de Ajust. e Prov.
55
3 situações são possíveis:
COBRANÇA DUVIDOSA
56
O montante acumulado da provisão (ajustamento) para cobertura de
créditos de cobrança duvidosa não pode ser superior às seguintes
percentagens dos créditos em mora:
57
Ajustamento de existências
Nota 34 do ABDR
80 80
80 80
58
CLASSE III - EXISTÊNCIAS
59
Classe III - Existências
Valorimetria - ASPECTOS DE NATUREZA CONTABILÍSTICA
60
Classe III - Existências
INVENTÁRIO PERMANENTE
O decreto-lei n.º 44/99, de 12 de Fevereiro, veio tornar obrigatória a
adopção do sistema de Inventário Permanente e a elaboração da
Demonstração dos resultados por funções para as entidades às
quais é aplicável o Plano Oficial de Contabilidade com excepção de:
Entidades que não atinjam dois de três parâmetros previstos no art.º
262 do Código das Sociedades (dispensa automática):
Total do Balanço: 1.500.000 €
Total das vendas líquidas e outros proveitos: 3.000.000 €
Número de trabalhadores empregados em média durante o
exercício: 50
61
Classe III - Existências
Valorimetria
62
Classe III - Existências
As existências poderão ser avaliadas ao Custo Padrão se este for
apurado de acordo com os princípios técnicos e contabilísticos
adequados; de contrário, haverá desvios que equivalem a custos
reais.
63
Classe III - Existências
SISTEMA INVENTÁRIO SISTEMA INVENTÁRIO
INTERMITENTE PERMANENTE
OPERAÇÕES
64
Classe III - Existências
SISTEMA INVENTÁRIO SISTEMA INVENTÁRIO
INTERMITENTE PERMANENTE
OPERAÇÕES
QUEBRAS E OFERTAS A
CLIENTES 38 REG. EXIST. C 38 REG. EXIST. C
656 Quebra normal D 656 Quebra normal D
6932 Quebra Anormal D 6932 Quebra Anormal D
654 Oferta a CLT D * ( 2433 C / 6312
D) 654 Oferta a CLT D * ( 2433 C / 6312 D )
Final Periodo ( M;T;S;A ): Após cada operação:
38 D 32 C antes do apura/ da 61
CMVMC 38 D 32 C
65
CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS
SUBSÍDIOS
A problemática da contabilização dos subsídios continua a
suscitar algumas dúvidas de interpretação quanto à:
1 - Definição de “ subsídio ou subvenção “
2 - Ligação dos subsídios ao rédito
3 - Condição de reconhecimento
4 - Dupla abordagem de Contabilização e Classificação.
66
SUBSÍDIOS
1 - Subsídios ou subvenções
SUBSÍDIOS
2 - Os Subsídios e o Rédito
67
SUBSÍDIOS
3 - Condições de reconhecimento do subsídio
SUBSÍDIOS
4 - Dupla abordagem de contabilização
68
SUBSÍDIOS
4 - Classificação dos subsídios
SUBSÍDIOS
Normalização Contabilística
Poc Subsídios à Subsídios Subsídios que não
exploração Investimentos se destinam a
amortizáveis investimentos
amortizáveis,
nem à
exploração
POC/77 “74- subsídios _
destinados à _
exploração”
POC/89 “74 subsídios à “ 2745- Proveitos “ 575- Reservas-
exploração” diferidos subsídios Subsídios”
para
investimentos”
69
SUBSÍDIOS
Norma Interpretativa n.º 6/97, sob o titulo “contabilização dos subsídios”
que visou completar as insuficiências de informação do POC/77:
SUBSÍDIOS
70
SUBSÍDIOS
Exemplo em que o subsídio à exploração terá de ser diferido
Exemplo n.º1
SUBSÍDIOS
B - Subsídios para investimentos amortizáveis
71
SUBSÍDIOS
Exemplo n.º2
Movimentos contabilisticos:
05/02/1999 Atribuição do subsídio 26/12 D 2745 C.........6000€
07/03/1999 Aquisição da maquina:
423D 10.000€ 2432D 1900€ 12 C 11900€
Em 31/12/1999:
Amortização da maquina 6623 D 4823 C 2000€ ( 10000x20%)
Compensação dos proveitos pela amortização:
2745 D 7983 C... 1200€
SUBSÍDIOS
C - Subsídios que não se destinem a investimentos amortizáveis nem
à exploração
72
SUBSÍDIOS
C1) Subsídios para investimentos não amortizáveis
SUBSÍDIOS
C2) Subsídios não destinadas à exploração
- Saneamento financeiro;
- Implantação de empresas em regiões desfavorecidas;
- Cobertura de prejuízos de actividades quer o estado reconhece que
deve manter em certas regiões desfavorecidas;
- Acções de formação;
- Criação de postos de trabalho
73
SUBSÍDIOS
Considerações Gerais
Os subsídios ou subvenções para serem reconhecidos como proveitos
a empresa deverá cumprir as condições a eles associados e terá de
haver razoável certeza de que serão efectivamente recebidos;
SUBSÍDIOS
74
IMOBILIZADO
Bibliografia
Imobilizações Incorpóreas
No património da empresa temos que ter em conta a distinção entre os
elementos do activos (positivos) e os elementos do passivo (negativos).
Conceito
A conta 43 - Imobilizações incorpóreas “integra os imobilizados
intangíveis, englobando, nomeadamente, direitos e despesas de
constituição, arranque e expansão”
75
Imobilizações Incorpóreas
A análise desta conta passa pela aquisição de patentes, trespasses,
marcas, licenças, despesas de instalação, constituição de empresas,
estudos.....etc.
Imobilizações Incorpóreas
Conceito contabilístico de Trespasse :interessa apenas ter em conta
a substância da transacção, procedendo à sua classificação,
quantificação e divulgação nas demonstrações financeiras.
O trespasse compõe-se de três partes:
i) Transmissão da posição de arrendatário acompanhada de
ii) Transferência, em conjunto, de instalações, utensílios, mercadoria
ou outros elementos que integram o estabelecimento e
iii) Contraprestação financeira (em princípio, negócio não gratuito).
Amortização do trespasse
Este valor de trespasse correspondendo a um custo sem substância e
de valor de realização incerto, terá de ser rapidamente amortizado. A
Directiva comunitária determina que a amortização do “Trespasse” siga
as regras fixadas para as “Despesas de Instalação” e seja portanto
amortizado no prazo máximo de cinco anos e excepcionalmente
permite a amortização por um período superior a 3. Justificando no
ABDR.
Os contabilistas limitam-se a apresentar no balanço na rubrica de
Trespasse uma quantia residual, em obediência ao princípio
contabilístico do custo histórico, pois lançam todos os elementos
constantes da transacção pelo seu custo de aquisição, a partir do justo
valor de mercado que lhes foi atribuído.
76
Imobilizações Corpóreas
42 - Imobilizações corpóreas:
421 - Terrenos e recursos naturais;
422 - Edifícios e outras construções;
423 - Equipamento básico;
424 - Equipamento de transporte;
425 - Ferramentas e utensílios;
426 - Equipamento administrativo;
427 - Taras e vasilhame;
429 - Outras imobilizações corpóreas.
Imobilizações Corpóreas
77
Imobilizações Corpóreas
Imobilizações Corpóreas
78
Locação
A locação consiste num acordo legal entre duas entidades pela qual uma
vai utilizar o bem locado (locatário) que é da outra (locador), mediante o
pagamento de rendas periódicas, por um período fixado contratualmente.
Locação
79
Fluxograma da NIC 17 (Classificação de uma locação)
Locação
80
Locação
Locação
A locação é financeira quando se verifique, à data de início da
operação, uma das seguintes situações:
81
Locação
Os contratos de renting ou outros contratos de locação que se subsumam
no conceito de locação financeira deverão receber o mesmo tratamento
contabilístico que já se encontrava previsto para o “leasing”, e desta
forma, o registo das amortizações será corrigido de acordo com o artigo
33.º n.º 1 alínea e) do CIRC.
Locação
82
Locação
Na óptica do locatário:
Contabilização da Locação Financeira
CONCLUSÃO
• A DC25 considera que, de uma forma geral, os contratos de ALD são
considerados como “locação financeira”, quando, até àquela data, vinham a
ser classificados como “locação operacional”.
• Os contratos de “locação operacional” têm sido registados na conta “62219
FSE - Rendas e alugueres”, ao passo que os de “locação financeira” são
relevadas no imobilizado corpóreo do locatário em obediência ao princípio
contabilístico da substância sobre a forma.
• O “leasing” e os contratos de ALD deveriam, em bom rigor e de acordo com
o referido princípio contabilístico, ter sido registados no imobilizado corpóreo
do locatário, efectuando-se os ajustamentos contabilísticos de transição tal
como foram definidos na DC10.
83
Amortizações e Reintegrações
Amortizações e Reintegrações
84
Amortizações e Reintegrações
Amortizações e Reintegrações
O referido diploma cita ainda que:
“... Não são aceites como custos ou perdas para efeitos fiscais as
reintegrações ou amortizações praticadas para além do período máximo
de vida útil, ressalvando-se os casos devidamente justificados e aceites
pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos...”.
85
Amortizações e Reintegrações
Amortizações e Reintegrações
Dispõe o art..º 29.º do Código do IRC, bem como o n.º 1 do art..º 4.º do
Decreto-Regulamentar, que o cálculo das reintegrações e amortizações
deve fazer-se, em regra, pelo método das quotas constantes, caso em
que a taxa de amortização a aplicar ao imobilizado será a que consta das
respectivas tabelas anexas ao Decreto-Regulamentar 2/90, ou,
concretamente no caso colocado, na tabela II, no Grupo 4, Código 2375.
No entanto, podem os sujeitos passivos optar pelo método das quotas
degressivas relativamente aos elementos do activo imobilizado que
reunam os requisitos previstos no n.º 2 do art..º 29.º do CIRC (não sejam
adquiridos em estado de uso, não sejam edifícios, viaturas ligeiras de
passageiros ou mistas, excepto quando afectas a empresas exploradoras
de serviço público de transporte ou destinadas a ser alugadas no exercício
da actividade normal da empresa sua proprietária, mobiliário e
equipamentos sociais).
86
Amortizações e Reintegrações
Amortizações e Reintegrações
Taxas/Vida útil
Período Vida Útil Mínima => Taxa de Amortização Máxima (DR 2/90)
Período Vida Útil Máxima => Taxa de Amortização Mínima (50% da Máx.)
Método Indirecto de Contabilização
48 – A. Acumulada 66 – A. Exercício
Y Y
87
Amortizações e Reintegrações
I - Quotas Constantes
Amortizações e Reintegrações
88
Amortizações e Reintegrações
II- Quotas Degressivas
Q = Vc * Tx * Coef
A taxa a aplicar quando for adoptado o método das quotas degressivas
corresponderá ao produto das taxas máximas fiscais previstas no
método das quotas constantes pelos seguintes coeficientes:
a) 1,5, se a vida útil do elemento é inferior a 5 anos;
b) 2, se a vida útil do elemento é de 5 ou 6 anos;
c) 2,5, se a vida útil do elemento é superior a 6 anos.
Amortizações e Reintegrações
q = (Vaq- Vr)/ U
U – unidades de actividade (km; h; unidades prod.)
Q = q * u (unidades ano)
89
Amortizações e Reintegrações
Aspectos Fiscais
6944 / 7944
SINISTRO
90
Alienação, Abates e Sinistros
Alienação
A Alienação de elementos do activo imobilizado dá origem, por via de
regra, ao apuramento de mais ou menos-valias
Alienação
Na alienação de bens do activo imobilizado as mais-valias ou menos-
valias são dadas pela diferença entre o valor de realização e o valor de
aquisição, ao qual se deduzem as reintegrações ou amortizações
praticadas, de acordo com o n.º 2 do art..º 44.º do CIRC. O facto do
bem não se encontrar totalmente amortizado não traz qualquer
impedimento à sua venda nem ao apuramento da mais ou menos valia.
91
Alienação, Abates e Sinistros
Movimentos Contabilísticos
92
Alienação, Abates e Sinistros
Sendo o saldo do respectivo bem nulo, isto é, sendo o seu valor contabilístico
"zero", ou seja o bem encontra-se totalmente amortizado, o lançamento a
efectuar será o seguinte.
48 - Amortizações acumuladas
482 - De amortizações corpóreas
a 42 - Imobilizações corpóreas
a 42 "x" - Equipamento X
93
Alienação, Abates e Sinistros
Sinistros
Reavaliação
56 – Reservas de reavaliação:
Esta conta serve de contrapartida aos ajustamentos monetários.
A reserva de reavaliação corresponderá ao saldo resultante dos
movimentos contabilísticos inerentes aos processos de reavaliação, os
quais serão registados, conforme os casos, a débito ou a crédito de uma
conta denominada «Reserva de reavaliação-Decreto-Lei nº...».
Valores aquisição
94
Reavaliação Exemplo de reavaliação
56-Reservas de Reavaliação
42 xx Imobilizado
300
200
300
Investimentos Financeiros
Investimentos financeiros - perspectivam duas classes distintas:
• Investimentos Financeiros
- Temporários ( realizável a C.P - títulos negociáveis e aplicações tesouraria)
- Permanentes (imobilizável por período longo)
• Investimentos em Imóveis
CLASSIFICAÇÃO
411 – Partes de capital:
4111 – Empresas do grupo ; 4112 – Empresas associadas; 4113 – Outras empresas.
Empresas do grupo - participação > 50% (integram a empresa mãe e filiais)
Empresas associadas – 20 % < participação < 50%
Outras empresas – participação < 20 %
415 – Outras aplicações financeiras: 4151 – Depósitos bancários; 4152 – Títulos da dívida
pública; 4153 – Outros títulos; 4154 – Fundos.
95
Investimentos Financeiros
No domínio das acções, obrigações e outros títulos com cotação oficial nas
bolsas de valores, a adopção da cotação como base valorimétrica parece
objectiva, pois é exterior ao próprio informador, apresentando a inegável
vantagem da relevância.
Investimentos Financeiros
Os investimentos financeiros propriamente ditos, que não sejam partes de capital, é-lhes
aplicado o princípio do custo histórico e , sendo caso disso, o princípio da prudência.
Em termos de Valorimetria de Entrada (de acordo com ponto 5.4.2. e ponto 5.4.3 do
POC): O custo de aquisição do investimento financeiro é determinado pelo preço de
compra acrescido das despesas (comissões; taxas de corretores; impostos ).
96
Investimentos Financeiros
Partes de Capital : Os investimentos financeiros - partes de capital - podem ser registados
segundo o Método do Custo ou segundo o Método da Equivalência Patrimonial.
97
Capital Inicial
Capitais
Próprios
Reservas
Capital Adquirido
Resultados
51 - Capital
53 - Prestações Suplementares
56 - Reservas de reavaliação
57 - Reservas
59 - Resultados Transitados
98
51 – Capital:
Relativamente às empresas sob a forma de sociedade, esta conta
respeita ao capital nominal subscrito.
Esta conta servirá para registar o capital fixado dos estabelecimentos
individuais de responsabilidade limitada e ainda o capital inicial e as
dotações de capital das empresas públicas.
Quando se tratar de empresas em nome individual que não assumam a
forma de estabelecimento individual de responsabilidade limitada,
compreendem–se nesta conta não só o capital inicial e adquirido, mas
ainda as operações de natureza financeira com o respectivo
proprietário.
Regista–se igualmente nesta conta o capital das cooperativas.
A - Constituição de Sociedades
B - Modificações de Capital :
B1 - Aumento de Capital;
B2 - Redução de Capital
B3 - Reintegração de Capital;
B4 - Amortização de Capital
99
A – Constituição de Sociedades
51 xx Capital 264x- Subscritores de Capital
y y
Subscrição de capital
y Y - valor
contabilistico
Realização de capital
B – Modificações de Capital
Artigo 21.º
Variações patrimoniais positivas
Concorrem ainda para a formação do lucro tributável as variações
patrimoniais positivas não reflectidas no resultado líquido do exercício,
excepto:
a) as entradas de capital, incluindo os prémios de emissão de
acções, bem como as coberturas de prejuízos, a qualquer título, feitas
pelos titulares do capital;
100
B1 - Aumentos de Capital
B – Modificações de Capital
Os Aumentos de capital implicam um aumento de activo e do capital
inicial da empresa, quer por aumento do valor nominal das quotas
iniciais quer pela admissão de novos sócios.
101
B111) Entradas em Dinheiro (Soc. Por Quotas)
51 xx Capital 264x- Subscritores de Capital
6000 6000
18000
+
12000
12000 18000
P
50.000 50.000
50.000
102
B112) Entradas em Dinheiro (Soc.Anónimas)
Aumento por emissão adicional de acções
P.Ex :
30.000 130.000
Sobrevalor
103
B12) Incorporação de Reservas
51 xx Capital 56/57 -Reservas
Y Y
D D
D D
Acções Entregues aos credores
Credores transformados em sócios
104
B2 - Diminuição de Capital
25%
25%Reservas
Lucros Disponíveis
Resultados já transferidos
105
B22) Excesso de capital
51 xx Capital 255x- Accionistas /Sócios
E – capital realizado
E+E` e subscrito a
reembolsar
Se o capital não estiver totalmente liberado
Podem os sócios serem dispensados de
entregar o não realizado. 264x- Subscritores de Capital
E`- neste caso não há restituição de
capital apenas anulação de divida do E` – capital não
valor não realizado realizado a
reembolsar
P P
106
B24) Amortização Capital
51 xx Capital 59x- Resultados Transitados
P P
107
1) Aquisição de Acções (Quotas) Próprias
268x/11x/12x 521xx Acções Próprias VN
V.aq. VN
290 200
X- diferença entre
o V.aq. e o VN 522xx Prémio (Desconto)
PV VN
320 200
108
53 – Prestações suplementares:
109
Subscrição Acima do Par
51 xx Capital 264x- Subscritores de Capital
A A
+
P
54 xx Prémio de Emissão
552 – Lucros não atribuídos: esta conta será creditada pela diferença entre os
lucros imputáveis à participação na empresa filial ou associada e os lucros que
lhe forem atribuídos (dividendos), movimentando–se em contrapartida a conta
59 «Resultados transitados».
553 – Outras variações nos capitais próprios: esta conta acolherá, por
contrapartida da respectiva rubrica da conta 411 «Investimentos financeiros –
Partes de capital», os valores imputáveis à participante na variação dos capitais
próprios das empresas filiais ou associadas que não respeitem a resultados.
110
57 – Reservas:
A distribuição de lucros não pode ocorrer se a situação liquida for
menor que o (capital + reservas) ou no caso dos lucros serem
necessários para cobrir perdas ou reconstituir reservas legais.
As reservas são parcelas de capital próprio activo, é um acto de
previdência no caso de autofinanciamento, reembolsos de capital ou
regularização de dividendos e prejuízos.
A sua constituição impede a redução do capital próprio no caso do
autofinanciamento.
571 – Reservas legais: esta conta deverá ser subdividida, consoante as
necessidades das empresas públicas e privadas, tendo em vista a
legislação que lhes é aplicável.
Art.295º - Reserva legal - Uma percentagem não inferior à vigésima
parte dos lucros da sociedade (5%) é destinada à constituição da
reserva legal.
572 – Reservas Estatutárias
573 – Reservas Contratuais
574 – Reservas Livres
575 – Subsídios: serve de contrapartida aos subsídios que não se
destinem a investimentos amortizáveis, nem à exploração.
576 – Doações: serve de contrapartida às doações de que a empresa
seja beneficiaria.
Distribuição de Reservas
59 Resultados Transitados 88 - R.L.E
50 1000 1000
100
200
50 100
200
111
59 – Resultados transitados:
112
Resultados transitados
88 - R.L.E 59x- Resultados Transitados
+ +
Resultados Positivo
Dividendos Antecipados
Conta 89 Dividendos Antecipados.
113
Dividendos Antecipados
89 - Dividendos Antecipados 2553 – Adian. p/ Conta de lucros
X Em Jan/ n+1 Y X
Transf. Saldo
Em Jan/ n+1 Y
Transf. Saldo
114
Esquema de Encerramento
115