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&itros títulos da d q ã o FWofu. Literatura & Artesj.

3 pubiicados Paulo Henriques Britto:


A ~ualidaàcdo -&to de @ l l n Bqfatnin e Theodor zAüomo, de
Mdrdo SeligmannSfhra, 2009
Fiqdo bmsiirim mkmporâneo. de Karl Erik Schollammer.2009
Ca>ydojppuIarno Bmsil. de Santuza Cambaia Naves. 2010
Qrpo em Nidência. de Ranrisro Ortega e Rafáela Zonanelli. 2010
Nfetadie,vlda COM, obra de míc, de Rosa Dias, 2011
Clarim iJspatm:.Uma Iilcrahtmp.sante, de Evando Nascimento.2012
RWa tjiidqflo. de Antonio Cicem, 2012

A tradução literária
Sumário

Agradecimentos

A tradução de poesia
Agradecimentos

Gatariade agra&er a Rrando Nascimento,queme COIIPI(IOU


paraescreveresteIlvn>efezumaít*ihtracuühdosado~.
Bwaritandoquesabes importantes:a Wkiter &dos Costa. que
nae deu várias indkaçiks bibbgráficas predoas: a Santuza
~~.queieu,conigiue~orascunbn;e
tami* aos coiegas e aium doot- de letras da
PüGRio,~atuoMmaisdetrinta9nosna~detradu-
çâo, pelas inamt&eis ideias trocadas e sqpsüjes dadas em
tPntasaulas,enmtros aaiêmhx e comemasparticulares.
. Mgumas considerações teóricas
Comexceçãode(iv),queapesa~deequ~~mao
menasumfunilodevedade,bodas~outrasideiasnàopo-
deriamsermaisenganosas.GeageStdneríãrma~m~
lugar que a traduçào 6 uma d b atividades mais camplexas
-
de que a mente humana 4 capaz. Steiner autor de A m
BaW, uma das obras pioneiras que serviram de ponto de
: pra6. o desenwiviimmm cio moderno campo cios es-
ht&os&trad*-semddvidatinhaemmenteatrad-
dE obras de.-I ibmüa e campas afim. Sem M a ,
a ~ d c c e m - ~ ~ ~ m
~~Cb&mmemscompkxa.Por~iapens~em
nuwoitdeoperaçb&~as.emqueoe~apa~
, cejn sempre no imperativo r aperis O botão C", "acione a
. chave b) e em qw o vocabuUrio é e s t r h limitado
~
("dmmw,%erto* e -wiarsaf' oaorrrnr,mas &o -
"fásdnio"," i n s i d ~ nem
" "insuflara-os"). Atmdu@o
-
tipo de texto pode ser. e Be fato está senda automatizada
íao.é,psacessadapor~res-,mac:mbsmo~~~fm
~sepodedizerqueelasqja~~sem~~w-
M P ahmmte aanplaas que realiam essa
aníioe0.Z- cqxm~porsem hm?aos:
epozmaissinrplesqw!s&um~Wco.eplpaisso-
fiscado que seja o sopwúrc u d f i para traduzi-i6 toda
tradoCgoproduzMa~~temqi#!ser&~
msntedminadaecorrigidapmumrevisor.~esoeofundo
deverdadequeháem(iv~de~~~&~Úéc
nico6erãocadP~maistraduzMas~~mas
trata-se apenas de um fundo deverdade. pois até mesmo a
t r a d ~ o b e ~ ~ é u m a t p r e f s q u e ~ i o ~ ~
d a i n t e r v e ~ d e ~ e t r a d ~
I \bolkmos wso atm@ para as &das @. (ii)e (iii).No caso
d o s ~ d e ~ e ~ q u e s á o n O s 8 0 ~ ~
~ ~ ~ . a ~ ~ n a w ~ a o c a n ~ , d ~ q u e
diz (& 6t~rehid@c&w c Ó i d do qiiese &;pia
w (iUs:maior di&uldade nãa reside im&ó G x n e w
4.ra~n.1111<1190.eseran+~as~-ni
h$uY
I -
,& :-sem -
a isso o ,c+~tiado ap~oblemida
00#pia! .-I r ~ ~ * i p & o ew
-'t+aduzir s @, i ' d t nci1.
~ ~ , ~ ; o s r r ' & l ~ n p u ~ r p ~ & ~ ~ n õ p ~ ~ &
.~dO&-:&&,~+~~to no* &&,
nqau&&*ru&em~do~
deu~~tdas&tabem~íiagua.PDis~
~ n a a & ~ r t e a ~ ~ & . q w ! ~ o ~ u g ~
de cultura; e as ' d a i " &@&Ias por uriiia culhua:d o
C..
que avisasse'seb portador todas as vezes que ele e d w s e tra,balhocriativo. O tradutor não éet-
qm trai-
. sendo-- o u ~ w 1 1 r u ~ ~ s 6 e b t ~ ãor;en2ioéve~dadequeas~aubemsãobeksau
ou Ihc
. R'
um pequeno choque &%rico. Mais bem são fi& beleza e Melidade &o coppa-
~mav~z.ama~o.wseatidoestribodotenima'~de tileiS.
--vel. ~jsobserwinasiítrimladécadasosestudos,detra-
Os ekernplos d q a M o longe âe c a e r uma lista d~ça0se~mmob9e~mstigiob0~das
exaustiva das maneiras mo ' os léxicos de duas bigttas po- ' humanidades. Surgiram novas aba- do bn&mmo
ãem~~96ui.suwexemploscamsti~os,e txadutdrio;passou-seavaEorizaro~~as.obrastradu-
~adiantevieremosqueéna~*dos~qúe~ zidastei;inUmpiiatialiterania:emnima.peiaprimeímvez
encontrar aigumas das principais âifbidades para quem o meio academico passou a dar a devida hporih& à tra-
traauz&~paraopono%ués.~sso,d~o,sem~~s -.--~uaanação&Ijahinl-aa*
prÓbhms o d o m h por quedh slnt&hs, aJ@mas das sa do tradutor levou alguns toblcas a adotar certas pd$es
quaisv&nosegundocapitub.~oquevim6s,imagi- e x t r e m a s g u e e n c o n t r a r a m ~ ~ e n ~
no,~Sg~ossuficiuiibeparaâem~qrie~i&eias(ii) o s t r a c i u t o s e s I i t e r 4 d o s ; e ~ ~ ~ ~
e(4~zemum~desco~~daaahtriezada qente,~algunsdasmennos~itosemal~nten-
liq$agpmhum&~õpfificpal~&aadrám.a8oé didqsq~ba~~~ltam~~antei.~~qwmodoissosedá.
. . sarberos"~"das"~-aaidjlom
.. .
à~
:muitas- A trad1@40 disciplina acadbúca autbnoiopa é bem
.utzfsn~o~pd~sfvcl~keceruma~aefrata ~ ~ o i ~ n & a n o s 1 9 ~ 0 ~ u e ~ a s e ~ t i -
enait~~déumirli~eostedde~~tro:~,~ ~ 0 c a m p p ~ ~ d a t r a d ~ ~ . ~ ~ ~ m o m e n -
.. m a x i m ~ ~ ~ ~ a ~ ~ p d l c ! ~ ç d a r ' d l g u m a s ~ ~ w r s t r a M a I y ~ ~ - ~ a y e m T & e ~ I $ ~
s Ú g e s M s , ~ ~ p o s s i p e i s q & s ~ ~ a ~ r i a s t w i b , it t@ução era estudada no Bmbita da ihguhtica,
p l k c i p b ru, que dizia rerpdm I tndu* t b i c a *
enquua~~tradu@ol~~eraumnmodidfpdplàride
literatura comparada. Fd estuábm
~dfcadona~<~aada,~kotmaP.qwmm9ir6ezpama
'

~~es~da~c0rnobr;ceaultdoqnma.
1 si&' m & s out- &nuábulpae, importantes, segundo
Sne?l-~@.44&&prÓp&qp*rp(*erp~.dehlar
tm egtWb& entre adghd e tmâqão, e em vez-dissose
&ili~~snawmnencio,um6b&maisnaodestoe
.-
rmiiit0~wdá'íreOa:~rosuii
D~,~~keu*iaeurimwdian~~.rne-.

ti$&iih,~~l;miaaatn~,~ecifp(hat.de
+QQ, a e &-i,&&
i C pas-
---
a ~ . ~ & o ~ d i ~ n e i c i a . q u è ~ r s u a ~ ~ ~ e v e
p.~s*n~oti*fsclidO
nIit;m;tat;&f-@&&eirbco&tosgué.fir'qnra&&&)
*
nsb; wWam

& l ! p A ' d e u m * ~ ~ ~ á o R s n J c e ,
'
tradwórh cisramenre distinta & pm&@o de'bertaBorigi-
nais, seria um artifriaiismoaWrárh e o tmdutxs. como o
nzgro,am~~lhereoho~.s@ria~~~~~~oâimade
dimhb$b-deumdiscutso~.~
tradut6bgmtaipunparaltlosentrea~do~em
rela@oàüoautor.&um-laddeàdamrrinrreanmiaçãoao
ho3nem,doomxoetndistarrs.como49~oerlam
ustla~~iQopelsridedogiadoini~te-Oma-
(.+&açãp&-++.~ ' não-pbíkm chismoiaocasodas ~ e o ~ nocaso a o ~
iaen6um-& , 7 :=
;-nãoehperabh,espBd- ~~.~seriaooinddéncia,at3siavamebes,que
waDmtrwQw=de-a- ~tenhahevfdotantasmulhercsseocupaixlo , .
s m d o o l o o r m o a r m ~ d ~ ' ~ 1 i ~ ~ .c,- *
do~de~enktivamentet8oparcasnailheres ~

n-' "&&er i@& , b - - ~& -w mm


deOmar a u ~ d & ~ i i t e ~ ~ r o m a , c a n b n i c a s . i.:
: i s-
AI-.. :'::,.
" - +$
'

&itapotEdkwit'~~f~~.emgrahge-pprte Mia è i c q u e u r n ~ d e ~ d d e a E g u m m o d o s u -
- ' ~ á \ r a ~ ~ &i i r, p k x ó e r n ~ d a pePiora algumatraduçãosua d a O comlárbdaM d e que
.rehd~da~.eiiaetexto~etex9b~u- ohúmamãseàmuiher-ouadeqited~entre
z i d o . E ~ a ~ ~ ~ i g i n a l e ~ ~ a i o ~ ~h ~~e mi u- ~ h e r d s u p e r i o r a o s e x o e n t r memo e~~o
mente'nf$k o qúe dizer sobre a didnçb entre tt.adugb e ~m,~a&qqueacultum~nEalCmelh6rdoq~bodas
adoPtaçb?p e n & n ~nai
~ &duç6es h m s a s dar tmg&b a9 outras. 611 a de que ume sapasta *a1) branca é superior
'

sh'ake$eariam em que toda a ação se. ,passii num ' ~ i r dia,


o . hs demais. Lawmce Venuti. um infl&& teórico norte-
p P n ~ ~ ~ * * ~ ~ Q t e b
atwxbno. & m a em ih i n v i s i ' b i ~do tradutor* que a
.. ., m e h ; e ~ ~ ~ c a S a - s e c O m ~ ~ ~ e ai d e i a d e q u c a : t r a d ~ 4 a p e n ~ ~ u m ~ & a c e s ~ o a u m
~ l a ~ ~ . a i & ; & U r n a ~ , u m a ~ ~1Levricwtradutoresat~noremimrishFefsuapróq>ria
auitnra~~&~~hnpossiwlm~i.&per-
..
~~i s s o . p a r s u a v e z , ~ a o ~ t o
~ d a ~ d o s ~ e ~ ~ a b e n
~ ~ d 9 e l a s s e . ~ o s h a d u t o r w * ~ ~ p a -
rentes ou invisíw'i para deixar que o texto &&ia1 trans
' I P # Ç a P B B - - - q w e ~ ~ - ~
~iisbmr~Astim.Veín~propbequeos
~sc.EaçamWveiRIbitrdd~nos~qUe
-~pass;igensqwnipprsend9nro--por
~&mcoloqtci~atirai;~~&sçculoXiX
... .-
, . :.~

. ' '. .r.*,,,


:-. :.: i.; %&:+';;:
. :'!<,,::#, ,,.

L ,..
-91
campo dos estudos da Wuçh contém mwos subsídios ret que se propõe a desenvalwr em seu livro é uma "teoria da
: kanwpam o trabaihb do tradutor prático. Levando-se em tndl@o 'ilus39nista"' @. 20).
conta, porém, q& âas posi* r a d i o l i s . d ~ i d apor
s . Ebpm8~~mpb:nZiooeialemão,esouum~apah-
teóricos nas &Iltimas décadas,tratati de uma rem perfei- nadodeKaficz~qwndoleiounwtraduçbdeKafka
tamence &vd. e m p o ~ q ~ ~ * s e m e ~ h ~ c i a
Pois'nâoM~wóricaqw&carhoteieumfatobási- que temumW&fal;ialanaquandoUKaflranoosigín.
ca.o tr&mr iitwMu;éu m p r ~ s i o n aque i atua no merca- .
- ' Anima-me saber que Mo- Carone, o tradul33r brsslheiro
'dch.prodwM0tmh$5ep que Sgo destinadas a um público .de Kafka. conhece bem o alen>ão e 6 um estudioso das obras
que descJa ler obras escritas nuni idioma queelenão domina. desse a u w que ele tem a x q i ê d a de que Kafka escreve
Comó &ir& o tia$ut&cgo &c0 jifí '(emThe mt of seus textos excepdonalmeate pdtkos wm alemão frio e
'tmndo#on). *as 4 têm baibmnte ama meta mpre- inm&&oe e que ele tenta reproduzir esse ef;eib, no portu-
&va* Cp 201isto 6,efas visam reptx?mW uma obm lite- graêsblashimOeusoubesseqwCaronedinteriessado
rârhpara66!~~tpe~odominamoidíomaemqucela em afirmar sua autoria das traduçiksque pubika, e mr isso
~~,domes~n0nio~cornoumator~ò~1 utiliw um portugraês cbramente darente do demão de
deHamletnop9fab.~affnniiqueexistem~a~ I<afka.ixiseruidoeelascoioquíaiis~b~e~-
$JS@& em txaducaa:a "iWhhta*-e a iand-W&miaav. ctasrt0~deagora;ou*eufasse~clequeCari6ne
WcofdDuma ~ ~ r e a s a l : e n i q ~ e ~ ~ a p i á t R ; a s a b e q w
dkodawmeiateinentede quaiquer tentativade t9zer uma
o&ev?nopákcin!io~reai'ida&.masexígequetenhaa leitura m&ba de Kafka, e por issoelimina ou aimapmpo-
iparênciakr~ ~ ~ ~r ~t m i a ~ ~ ~ l ~ ~ ~ ~ c i ~ ~ i &&te
~ u s i todao - e quaiquer passagem cio autor possa
,.. .
&tan -
alimentar uma tai i e i i eu simplesmate recorreria a
outras trad&es de ~ a f k que
a não as suas. E nisso eu estaria
. [-.&m
.I que n b estã-0Itndo o original. mac que
a0~dearigipPI;IsíjilEestáo 4 W o ~ W O O~~p~~ qua&yer leitor ao ineu
gue esib,leado FmWC0s Budden- ~ ~ ~ ~ r a d i c a i s d e ~ a e bFiicas.que~8usam
~ ~ h a ~ ~ ~ s ~ s g
práticoda tmdt~$&literína, leivariama imam maioria dos
PoróuapIsdBaabmhgima~3hio~m,~tal~ kdtoresaqje&rastndiigdes&EtascaIubaseaelas.
teauo~&~~sudrt,~~eth~ueotrada&se
.. . Na~de~dabFeadea9du@oquejátra-
..
pefmicrca~oorighial.deixandobem&róqraeotex- duziu~4cem~vros,emnrama2oriaobns~liaratum
oo~te~~àeneb~io~(oqwlennáraap~opos-
v o u ~ n t i v ~ ~ c n q t r s r a e ~ ~ * ~
b&!~.~s1fftrig~.rptcatrad\gáo~b.omal~6a'
- ~ ~ ~ ~ - a l g u l i ~ d Q s m e l h n w g p -
* - m o ~ m ~ w ~ & ~ fPIda~çaO~aacborqwoaesmdosdatradução
*.- oes levados a sério. Su8tentO que (a) tradu@o e '
não impllica a sua inutkide; para dar conta do mun- kjamnr age* wn exemplo re- a @). C c t s t u n ~ ~ ~ ~ ) ~
do de.mo&,mchaL precisamos dassmr. generali- ~ o e s e r e s a o s n o v i v o ouoãovhw,ees&Jassifi.
s
zar.a~,mu&~borasaibamOsdasim~. ~6fuadomentalt9ntOpa~0sensooomium~para
eexce@scontidasemaossasmtegwias. odireitoópsraabiotogla,~~que~umser
(3) A s a t i ~ p ~ & m ~ t o m a m c a n u , vhm~serquenasça.seaiixnen~sere~
m e t a s ~ ~ i n a ~ r n a s o ~ . d e u m a m e t a. n i í o e m o f i ã B w l a ~ ~ q ~ 1 ( ! b e p a l ; i c ~ d e
p i e i s e l i-a ' i d m m ~ absohitos
s nãd a w wnlado~baIeiasesewhumam&eriaoutmpedxas.
pedaçade~~ebeuahasdemerclrlaWasoqi~!~
~ w v i n u ? B f e e s e ~ ~ s i m ( e ~ m a s a 8 o
~nãosc~ntamile!ltlmOrreln.SBPoun8oseres
a o m r > i u n ~ ~ . s e ~ i r m o s ~ i v i w s ? s ~ m d ~ v i d a ~ e l e s ~ u m ~ i e m a
&)%de&a~nhal.~mo~ae<paéeader puaacbifb#aMas-- nern~~li~&osen-
umesfbiyoaindarnafarnosentldodec~aâS96.e -
w, aarmzai,nem no do dkeito,nem ao da bídogb tiraria
asslmpordlante.OOdede~a~- aconclupsodequead~entrescres&enbvivos
vitar a poeaébifidade de db@r uma meta não impSica éummeropnectmrcitoquepreckser~Nenhum
que d c v h negw a possíMiidade de se dotar essa juristaaquwnWaquea~devinis~nos
meta. . kvaratnatardamesmama8WaumiadSvfduoqwmataum
homeme um outro que esmaga uma bolinha de mercúrio;
Vejambs afgiins exemplos simples dem?strés pthfpios. que a excbãa de pdras e bolinhas de mercúrio.& domfnio
~osconi(l].NenbunPamadoaanbiedmermto~- dos~viuDs~um~tosemelhante~di~~rimina-
notem~oa'verdrrdesabgoZ~tase~,tadonogsoco- ç6es âe etnh e orienta#&)sexuat No mundo real.
nhecimentocto~~~sujeitoa~&eiqi~.~as ~mpoqwháumaumaciazeataentreessasduas
isso não equiva& a 8izet que n%o sabemos aãsa$utam&te -
atqoabs, ia qual situoraosos vírus e tahm oa&mseres
nada a respeito & Quequa' que seja. Podemos nb saber o qw-awrir -,mas~porbaJass~
mlmemexato~+quemoramnesw~momento ~ a ~ . P a i s o ~ 4 ~ p F e d s a m o s d e ~
n a r n i n h a ~ , o R ! ohJanehmas'pademos afharcom aomoe~oaa,miiitnembrasaibamcw~elasnãosãoabsolu-
~hcerfeza&qwsãomais&i~tnfin~oemcnosde tas.Camr>observamHeiena~eMariaPauhPt.ota,na
dez mllhaes, por exempio, e e um grati de cj?rtrtraa um a p ~ ~ ~ 4 ~ e I t . a d W ç b o n n ~ t ~ ~ q u e
pp~~òmenaaqueessap~4beaiorca~~mmes ?mhaamamsdbda das iim&gW do e&hWmento das
dehabirantes."ra-&'ede--a c a t q a b cluee@aW=ua 'iiãopodemos.se*aderira
aapeiioasdm-ckr~ma-es~e,~de~ prQ~ mgWi#h, rhamlr aigunas coisas W o eautras
são,.iaaquenaO;rtrsdutad~doque~~ '
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isso, de umo aadução. De fito, em meu artigo deixo claro
quemnipamaori$inolfojougerSdopor~~um
vem&~ádehbirandame&neceuaidela'bgstca;~~~
~mcentraípara0niieupoemaiBoit~~-
Pessoa; e a fiwma que escolhi é uma verdo modificada da
terça-rima, a krma utiiizada na DMna com?&, obra que eu
doqudédito,deralWqwprassoerde- tMialibopouco6mesesanteshcomgara-opoema.
. . sobre IWh e &nz.k&..minha$ p&iç6es em a sua Assim,meupounanãoera~iaFigulal,~ne-

-
o b r a ~ a r g u ~ q 6 e n 8 o ~ d e p c a b i 8 0 ~ ~ ~ qhumq obra -ria t bnas faria sentido dizer que ele era
queashamnoalanao.~wbroladasse~oRiibaqtata @o pouco original quanto minha tradwh d9 poema de
&obraque lf d(!0mar tendo-a lido na trad- wallacestevens,tambemanalisadanomeu~?~#pois
de E d w k l W e r a l d . e sabenclo'queFitzGaãid tomou-r- a das rascunhos mostrirvaque, na elaboraçãode
M a extremas com o original, cortado, e meu pousa, toda vez que me aproximava excessivamente
modincando inab .ou menos a seu bel-prazer, dia poso de alguma formuhção de S4 & Miranda-eu & Pessoa eu
~ f i r m ~ r ~ t r e ~ ~ ~ o ~ o u ~ e m ~ & o descartava r a soiu@o-traia; por oufm W ,examinando
&ümarKhayyam,enãonesintosquropara~~obra -
oaraccunb9Eidatraduçãodopoemade~n~~m.se
Qss@Isoetapessã. que a dtu@bem precisamente a oposta: cada vez que me
kssrsn,d~nieodeque~~arm,oRuboiyat afastava~ntedgt.extouni~,pormaisque
de h a ~F&zGeAcI
f situam-semuna z&.fnd~nn~iáentre asd@~tradameasradasse,eu~~naobrig;ação
b p ~ f l ~ m i g i n ; i i s e a b r % s ~ ~ ~ ~ e p a ~ ~ . de a pmcurzl. uma outra que maSs próxima do original.
difmaqaeiltnasduacda*.~&i~b Ou*:~meaatomeup0ema~q~minha
paia~uexk- caan0C.U - a t u a ~ ' t i r n i ò ~ q u a n t o aadwhde%wewmmth=wmrelaC8escaslaWCão
. como+Certãm*liqueiomaroif~-~ecria- iiteráriaoddeiital.as~eramradicalmeatc~.
çW)apmqueanaliswa opmeso daescritarltmndemeus ,A- dos rascunha de meupoemadexrwcavaurpa
~eocpmqnarcrvaooma~Uei&dazirirmpoema trajet6rh~.emqueaiaondgntementeevitavauma
' ~ ~ m p d a ~ & ~ d e m r praxintidade
l ~ excessivaem da@o a diversos modelos literá-
námerode~tarâo&~tiefvlér86é0deum ripg,afimde~naarurnawzqwmep.ttrecesseminha.
< ,
aetenadnadopkm denlftha aiwrría puanto &ed&+es ~asdifietpnasetapasdamlnha~desk.veas~~~ela-
et;ãpasdOprocesaoda~beumpláema-dcWa~ . i w m p u n ~ ~ ~ m a q w ! e u ~ v a ~ a ~
~ n % . C o i s l o j a v i f n o s , a ~ ~ ~ ~&mirrC~o~mi&ti~re~neprar<h~a
~mquatnénf;irairiaabá!cfntelrãffiente~~~~e JPstamsibpaBeprod~zirumtuttroeue.n~~muito
~ ~ ~ . e & n ~ i e m s t n i r p a ~ o a espedfica~~onwaropanurquieotexto&
' ,
.. 1

I 35

I.
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L .
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p ~ ~ ~ & a ~ t a r . & l l o m e u e n t ~ ~ ~ n d o & ~trabaniam~,cadaumemseuescrít&.
maneira anti&+ medi& em que deveria estar amando iio, ao mtrárlo dos @o15 de uma a b r i a e assimi mais
na~&trad~m.~cemtodoadireho&se~ dind1 para eles se organizarem como uma classe unida.
'visí~etn w , i y , ~ M i r aapropríaãas
s de fazelo são outras: m u i t o s ~ ~ ~ p r o f i s s b e o ~ ~
~ c i w a e u n o o n e ~ c o a ! ~ u e ~ ~ & ~ ~ eI não encaram a tradução com0 sea ganha--pikr bS&o, mas
ou&,& nacapa d o m esc&eassinarumpi.efáao, c a m o a l g o ~ t t e ~ p o r a m o r %. ~ .
. . aiuin~~~osd;~~,eiqeoutmsoaísas,& Pornim,~a(c):afkmoquendbsópu&lnascosno
' p ~ ~ d i s ~ ' ~ ~ ~ p b a u t o avaliar
devemus r erMmmte
~ tradqks um um certo grau
seu texto -! e &rir -tas de rodapé ou notas para deobjeddda&O;usumieatomalsbem~~
slucidaraspector;.~o$scaiúr'&obraMasele (c)éoqueja~eidepassa;gemanbes:num~a
não tem o ~ d e s e t a r q a r v i s ~ e l i n t e r v i ~ d e m o d a respeito de tmâu@s alternativas de om poeiha de John
o s k d d rio texto do autor, para chamar a aten& do leitor ~onne.atedrlai~osemary~nuljoaffrmaquenbh~cono
que o ele e& lendo é u p ~ nb9duçh ao agir assim, ele dizerqueatrodaç~odeAugustodeOunpa3:é~rquea
e s t á v i e l n i d o o ~ ~ ~ q u e é o d e s e ~ a r de~auk,~da~~aisaquelesquecompartiihernavWode
aom8ximoparaque,apb9~14dosuatradufãaoleitorp- C S m p o s p o s ~ a d
e oes q
~ u,e s e g u e m ~ & á o
S. afírmar. sem,mentír, que leu o a i g i d queadeVWdIé~.Cwnonáo~umainbelfgiéncia
. ~ ~ n t o ~ í d e k d e ~ w ~ u m a ~ . e n t r e a i n ~ supra- ~ pcd&mme objetiva &paz de nizer avaiia-
t$o ípdutor e sua ba'u remuneração, basta um minuto 'i$esímhmenbiivres&f8rores~nãosepodeser
;iep&exão'p&uirqui~nfl~semtenta. &assim inteiramenteobjedm e portantocalmosnuma sd&!Mdade
ãosse, QNrg&s pk+tkos e os restauradores de obras de a b s o 1 u t a . O ~ ~ ~ ~ ~ n u e ' o ~ r o é o
.. arte s e m mal pagos. Não consta q.aqwies deixeaí mar- memodeantesouhdom.nada.JáqueaolljerividadeabBo-

I
, , c .vMveis pos narizes de suas-paclenl-p&a qúe tados . luta é impcdvet assumam aassa abaduta subm-
ss&m&a~deum-,sed~nrverda&.aúm. seaclroatFod~deCamposnaeihorqucade~Ués6
.. g~ ~ a r cc a r ~ ~i p ~ &rp i " u n~( r i r &~a c u hQn ~ r r ru
a m r deo ~ parqkmeu.~emmaMriadetitrdtrFás,fbimalrtndopgp
~ ~ ~ d e
C a m p a ~ e n b p o r \ Maisuma~posQI.oratioQnão
f~
.. &rn umi 8péc'ide selo autorai. ~m k b a s as pmfbsih. a p o d e r r i h o o s e r ~ ~ ~ n o 6 ~ a u m a
',:. .
ine~id da, intemnção do pmfisionpl á tuia parte
I . _
. i i(
~@sohta.WtareiafhIarmaisãetalhadamente
~deseucnbalhaenernporksosua&ra- sÒho~de~rrcrjonocapfnilo~~t~adu~o
#h? C ipu-nte. q9 6 os traduto& nttnsrios depoe9ia~ora.~Qcomcatar0mdos~pbs
~&ogd~lo&fk@aopedmalrehwm&masa dqaopaildmnumaamrobrsriu.cysebta&R<uài(ilo
4.upgo,&porv~*se*-&~ @.3&10).&arbirmaque,se~asdfibentesre-
bem mais mzoáwiipa~¶ese'fpbói CWraos-a& dbax os ~ & ; Q e 6 p a t l a e l r i ~ ~ e I n é p o c a s
tndumr"),aspessoastêm@toierânciacúima~Fão
humana quando se trata de atividades recoaheddamente
com$exq. como oco~reccuq a a v i m e a medicina. Mas
qiiaadoa~emquesWCconsi4eradaf;écil.~
nosmaisintdmntesesirrhamnBquepedirape~ab
h i t a n 8 o é ~ Q i e u i s ~ * ~ c u r =
porcom~um~teque~um~grarvctrauma~
nianaacha\poõ~~kannaLodrebro~tua6Fgao
&exmmacomplexidadeemuafssim,delh&.Masoma-
labaristaquedeixacairumasóbolanoch8oCumincompe-
~~
tente; afinal, guaiquer criansa dotada de moto-
ra normal pode, com um p o ~ de o prátifa. se tornar um
zmWaWa ramável. Pois bem, m e i no início deste ca-
pítulo qiae, para o senso conium,traduzir 4. uma atividade
M,bastaria anhem a@ma coisa da língua emmgeira
e ~ u m ~ d i d dWingueparaseh
r b ama traduçh.
~~eompFeenáre14w,para~~comum,a~u~
devareCriarooriginaldemdo~to.~absoluto;
qwlquer~por-queseija-~a4letivo-
emdamente na página 833 de umlivro de mais de mil pági-
nas -,basta para ao- todo o trabalho. Não é assim que
procedem os resemhhs das pá$- d t u d s dosjornais e
~.<Fw~&rrgar6~ofâto&<lucaobn
resenhadaéumatcaduçs0aocitarumaouautra'pérda"
colhida e ex#biâacom triunnil senso de supwhidade? a
compreeoshrelque os leigos encarem a tradução desse'modo
( a m P ~ o $ qm uesthar
. que a t a d a de'1~94nharii-
wps tnhWos seja +.a kip, como inikibnmte
~ocorre).Oqwcausaespanto~queiicadiemiroBdsrireade
.eshidolcboaob~c;~o-pessog-f'dequemseriadeerperarum
piofiindp m-nto -
de causa encarein a tarefa de
t r a d u c ã o - o ~ t i p o ~ ~ ~ ~ ~ d e ~ a b a w -
I&que sáo chrasreMe lims*.bem
ser realizadai. ?totto9 debwb de hbo outras. amo a dramaturgla. O motivo des-
aomotextosque~,&~~~.nãossã.~odemos sa deiimbç& t! simples: tenho maito pma erperibcia
i- am;i'apMe de eanrímo ~rxnadopor todos os ~co~potriidutardeiextospeâtnfs.. . . .
~ q a e l ~ s t n d o u m ~ m o s c n p a ( i o ~ q w Oqueceracte7izaalanari«iadcdeum~?.Bosadiscus-
sãosxnd.ci*~eoar~ro~que~pamais aHoBbastantem,eWseriaeste~m&ade-
~ ~ t a i a . W 0 ~ d qwi~,
a ga#r~ apmhdá-la;
~ rm(i mqmco pedeaiCw W - I a
mgouaas,ek&etas&g6acis--~,(31"t0~. &~pa~pqw;~*&-atra-

-
. ~~oprr~is;~wl~oposrofieori~lmos~u&& duç&~~do-d@--
~ * i p a ~ a s á h ~ e s & ~ , a d ~~ ~~ , ~ ~ p 0 r p o r ~ r r u m a r b i g i 9 f $ m o s a
W e ~ ~ ~ ~ ~ a s s i r n , ~ q ~ i ã t B e f c a i g Ua- ~ e p o e t i e ; r ^ ~ ~ m ~ ~ - -
mas~~.maEgurtaaimosíbraínp~a~~ ~:rh?mpmaadCY~POCdCB"-dej2502iaOJJEO~~
pmhddos pm Blafica na ã)iqWúa'àe segam tal tra- ~ ~ t a m u m s c a t l d o ~ ~ * . q w ~ ~
~va,eqacsltoco~c~$ùoIft.~pbopdlblico a-ados6osa:aextlu;emvamn.&leaspecto
&8afioli.MmSmentE.wm~adter9~m~ & ~ v e r h a l Q W e 0 ~ ~ ~ U @ S 6 d O & q ~
afWmapÙéticapara~W-~cie~- o e d i a ~ i w n ~ ~ d e ~ ~ ~ ~ ~ - ã t i Q o E O b r e
~ ~ n o ~ s C m r f o ~ d e ~ ~ ~e~ g ~ s f a -l a m o s . n t m n e o b u m d o E o u t p i w c o m p o -
~umdl9eadb~~Cm.cr.Ihcòli~,fáds~ nentesdo- massimapr4priamwwememsi.
versos. E onde ficariam na noaUra~iaWh@tteÓttxmAla- OtrtldD~Ca~Ueleque,a,inda~~)gssat;cr~~~
~ ~ ~ ~ ~ Y t ~ ~- 0 e m a~ v a b tr i a b il i s s e~c 9 p a~r a ~ w- o ~ m ;
oaescrbsdcauutwes~'Zkm$s~~eRant.q~não nzt@.ekdvnl0Picadoagmo~estétiraa-&
'

nêmqrtPlqrteT~mS6eúma~&~equeui- ~ ~ s 8 o u d o P ~ p e l o c e u c o n -
~ ~ d c & l c w à e R n ~ & ~ r f g < i P u s i s a . m ~~ ~ ~ u m o ~ * B r e c b t ~ 6 c r e n a N M d a c o m
lado, NWzsdw tesn u'ibestilo recolihecáaamenae,-a e ~ d e ~ ~ i d e o ~ e i t r n ~ d e
Preudfoiagraciadocdrraurnim~~bl~.~~ ~de~gldspdeserem&dopmh.uau,análise
~ u ç 6 e s d e N ~ e d e ~ d , m s n 8 o a Q ~ & das0dedadelomslueirarnSaaurzdr)ImESgris.~-
Aquino e Kant. mnstitairiarn a a d m ríte&i@ SE& dú- . ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
.vida.temos @ui ca~fwQ afncil c b i f b $ o ; mas aexW& ib=ww-oTbietDsww~~-~
&detais&~.coihojBvinms,náb~a ~ 0 4 a ~ . a p & ~ o g s i r d e ~ ~ n r r ~ m a i s
d ~ ~ e n é f i ! ~ t o s ~ e n ã t c b ~ . ~ e ~ C
~ lu
e or~ q W p~shadyiEá0-4atraèuCgo
f l m d o . ' ~ K 9 r p ~ ~ ~ & ~ p #q %~ ~ ~ = o u t n a i d i n n r n ~ p p ~ u w i o P s i o d e t a l
gemBnm& b&-M&dria$.'E.alGardamrnsos;'m J I ~ Q ~ C ~ W ~ - ~ * I # - & ~ P
d\tas~~&kirixteeW~aficrçãoeapacsia. ~ ~ ~ q u e a ~ 1 2 t e p á r i a d c t u m r o z n a r i -
#
.3 :
I::
;i. :.
:i'. .
2. '

umverso&outraNãosetrata,partanto.deprodulirun
.: texto q& a p w ~ ~ h oamemas inmmiapões que o
awnai: trata&, sim. 6e proáuzir um texm que provoque
n o b d t o r u m ~ d t # ~ d e - ~ e ~ ~ p o r -
tanto- & t a l ~ ~ a o p r o d ~ p e l o o ~ q u e
o~rdatr~possaafirmar,sethsefn,q~ieuo
ariginai.
. . . . .._ t.. .
sabemos que @ t e m ptoduzido num idioma d o
pode ser recriado c& e%atiáitonum idmina -0:
quanto a esse ponto, todos estambs de acordo. A questão
qiie quero reiter& C que isso não deve ser visto como um determbwb conjunto de pirooages, uma traira;i Oom di-
argumento para que descartemos a meta defiWdade ao v e ~ ~ € ? v ~ * ~ t e X t o ~ ~ d e v e -
'áriginai. Se afiddidade absoluta. íntegra.., perpetra
- é uma rá contar a mesma história, com os mesmos p@rmnwns,
meta inatingível. nem por isso vamos abrir mão dela como providos das mesmos.arrib@os,e a ordem os eventos
orientação. O que o tradutor literárioprecisa fazer 6 rda- .se~no~aalserPir~danatradu@aMashá
ti&@ essa meta. e pensar: 1%que não pdm recriar todas qwcms&rariambhnm~~formr~~tibde
as ca~act&Wbsdo Cffiginal,tenho que ser seietivo. e me . ~ e ~ p ~ r ~ & P ~ ~ ~ i o n g a
. ..
S .

f$izerduas perguntes.A Primeira é: 4&s as C-tierísücas cbeias ck i n m m . ant9d- protelações; W do


.. . .. maishpmantesbobexto,quedevotbm.rerriaràea . suspensr da w m i v a é ciímmae um efeito dessa sintaxe
modo? E a segunda: quais a& catacterlstfras do textc,origi- .-.Asoim,naminhatr4duçãOWdareoorrerawna
~taotortmaq~adoorlginal.jamiscedwx?oB
8 : _ e Óriginai a ser tradazido, o tradutor far, unp iwaliação
I :.
~debnig1ificaro~e~0ouesclarecerqPmbfguo
&r&sádore~tosdo~quetnnqucrarr- a u ~ ~ t e x t o , a s o a m ~ a m ~ . e
, consnsifdos.aqueles cuja perda suia ca- ponto
de ~ r o a a b & i h o d e ~ o o m s o a n o & m p o , e k C o m o o ~ ~ e s t n i t u n s ~
..
é obrigado a CBnsirFerar, de mo& d i s t a , qrtals desses
o s-
~ ~ d e t L a t o s e r ~ r t á d bUxWsexata. ~ ~ d o ~ ~ ~ d e v o b e . n t a r ~ ~ s r ~ i i o ~ d
e&, ele se sen'bi capaz de &riar. cspa avaliação -=-tnp-
que mibaliosd-rtado ci seu ttabalb. Gwm=?-~a~doq.r--pode
~ a g a a e s s a s d Ú a $ ~ . ~ l u i r n ~ m a ~ P r a d r s l e u a i ~ - U m
tbs&um~dhHcs'~eshatrriaisparase a~daldfwlaodo~i~~q.wlretor
8 l o ao pz&bo capítulo, C que eie ta a con-
~ i i a W ~ ~ * ~ a e a l l e ~ $ ~ d a ~ asi~einss
t
50
... 4.

./* .. .
-
referentes à flora e B f a u a nahlrais do Brasil pmtanto, fonte. Em suma: cabe ao tradutor, dentro doa Umites do
e pássaros que -te náo aparecer& em ne- idioma com que trabalha, e de suas próprias limitaçbes
rirwmpoerna.he~ c k i n s o nainda . ~ que eu reeoniqa pessoais. produzir na iíngua-meta um texto que seja tão
esse mcuwo do Ihglêsutilizadopek poeta nortmmdcana, próximo ao temSfmte. no que diz respeito suas principais
& que não poderei ~ e # i m f -em h pmtugu€s.nido que caracteristicas enquanto obra liter4ria, qw o leitor de sua
p a s x > f a m r , n a ~ d a q ~ ~ ~ ~ p w o u t r o badução po~saafíqnar,seme- mentida que leu oori-
recurso: pqr exemplo. contrastar palavras simples. de sen- g h l . Sabemos que. estritamente isêo.n8oé wrda-
' tido~,bosp~i~w"ersoaoant-os~tratos, de; mas '&o aos &vemos com esse'&. C!o~omojá
mais rebuscados. ao úitimo. Há aqui, sem dfivida, uma vimo§, quando afirmo que li uma obra originariamente
perda inevitável. - redigida wma língua que desconhego, pre~upõe9eque eu
Como os exemph mostram. o tradutor lh&io deve ter a tenha lido em tmduqão, e nesses casos pmwnesetambém
-
c o m de que seu objetiw p rodw um texto que . que hr a tradução 6ler o original.
reproduza, na língua-meta. todosos aspectos da Iiterarkda- Ma& uma vez, quero lembrar que, sob esse aspecta o
%

-
de do texto original é, em Última anãlise. inarinplvel. Sua campodatraduçãopãoétaodi&entedaS~outrasb~de
tareiã, portanto, como jif observei, i? determiaar q W as ativkiadehumana Dependeacto dos fins práticos que tenha-
Y

característicasdo original sáo as mais 3mportantes e quais moserninente.podemos~pardrde~ r


s8o passíveis de reconstruçãona língua-meta;e tentar redi- tosque,~&emosrnuitoòem,em~utras~
gir um texto que contenha essas caracre&ticas. É impor- não.seriam tidos como v4üdos. Para o miiiuar que calcula a
tante coiocar 6s e l k n t 0 e & original numa escala hierár- trajet6ri8Cpeumpm~lançadormunagwmospreasupos-
quica. e concentrar-senaqueles itens que ocupam o topo iia ~ ~ & ~ ~ r n ~ s ~ o ~ m a s ~ & n t i s t
hierarquia. Assim. ao traduzir um wxto universalmente que~laa~etbriadeumasondaespachlquedev~
elogiado pela iua capacidade!de fazer o leitor rir, é predso to^ a superncig de Netuno terá de udlizar o'mdelo
privilegiar as passagens que conem piadas, jogos de pala- eimtddano. Para o militar, a visão newtoniana retrata a
'
vras, mal-entendidos. paróüias ou quaisquer que sejam as realidade para o cientis?a.a reaiidadecomeqmde w mode-
fbnw & humor do original. Qwndo se trata de um autor lodeEipsbeín.Domesmomodo,sesouumlehwn%oproSis-
elogiado pela extrema concisãio de seu estilo, será dada sional de fw e desconheço o russo, terei de tratar as tra-
. prioridade à tarefa de utilizar uma linguagem tão enxuta duções & Dostoievski, ToIsMi, nirgue&v e rtcbkho~que
quanto fbr possível no ipioma-meta. Ao traduzir um poema utilizocamoseehsf0ssemoa~xtgsesnltPspoteksauto-
composto em versos cuidadosyente m;edWs e rimados, o res;e,~lídoessaStraduç&s,ahxíwique~fat,oiias
tradutor ter4 de proâuzir rua texto pOetico tão regular obras &í questãosem que ninguém me acuse & estar men-
-
quanto o original ainda que a natureza exata dessa ngu- tido. Por QUtmlado. se estou e#ldando as'trad* de
laridade não seja exatamentea mesma do po- na iingua- ÉIrcão~para~po~se.oeopeclafista~~tradução
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\'-
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A tradução de ficgo

Msseipaarnocapatubant+orque~mosabat;orocomxim
~ ~ d ~ f i i ~ ~ D e n t r O d e a s e ~ u e , o
textoW~éaqueleemgw!piredoapinaessa~:ou
* s p l e l F ~ ~ a ~ ~ n Q ~ f e x t o * e ~ ~
O te;xto li-

que mvira ter exg- - os 0ent .tmem4Ri mtw. co-


.. < muaicat cQntr5dost-mmaxou w m am leitores
.
... :. . .- etc - , t e m a s i p n S p b c á m o l p r j F l c f e a l ~ ~ & ~ 3 4 i i ~
-i. . palãvras,o~uterárioeum~esteticavimastamb~n
:i ' qwafii115ã0datraduç8o$m&z@umtactoT,-q~esubsti-
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8.
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i>iiM?G firu esm@ Deve ki)veF. poisPOiS,
uma determinada ~olaçiiode
!'.
i$& ., @-mTeTt,paiiitqwaWuradeT,possaser'
. ~~eem,pontoesmmuitassi~como,
~aumaleitun&T.detalmodogueolentor
deb~qndirrsemhauaraa~~ueky~~ue
*denelaCiQdecarPespoldQrSaéeosb)Jávhawque.
~mQ-tPxtoliberáriasOobaEta~T*simUfiairr~~
~~~~~~abanãopo&oe:limitnrm~iano&
s j g a f l e d o . . O ~ d e T d e w ~ d e ~ ~ ~ e m
= a * ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ v a r i a s ~ d o p i a M d o s i g n i -
m ã t e ~ @ ~ r o a i r i a f f a ~ ~ ~ ~ ( m
*$i.&.. &-no

~ ~ z h e . ~ a ~ d e ~ e a d i s -
; @ ~ . r i l a C ~ ~ t ~ a m a ~
gect-<b~bPipqi~wr~tixr-.

59
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kbwicq&eao\ttraumam-domes-
..
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;:', .
' t@&m qw de tant9 iasistiu~la
distinç8a radical entre as tiWoh,emquéa~orjginaL9mbierirada~região
I ..
4uwI)qwmiphaexper~mirensi110~.prém.Oque &diça da AGcmanha, é recontada no serSo brasifclra, em
.. . par patrrraODntZgomd~~€recr;ladii~umaluta
iP'
. d e . g i o ~ 1 ~ ~ 1 s ; n a ~ o q s i e ~ f á - obpitraahAiadaqueCadoz6insistacm~tcinmasos
...
'
..
:< '
zeq-s4fQ-ueqegceiuaqye~~~ziserim- dois~comoaady9es.peraamaboaia~dos
:C . P = @ ' w w ~w w: s~i a~ r 'd o i s IsJstares[eate~ído)oqueqiaem~4&cke~
:: .
e % t m q w - E k . a o ~ m k W á ~ a ~ & ~ d e uma-e traduçh. e, de'oatpauma -b obra
. .
:I
i? : orígin&auna#iaptaçso&h.bqulolPãggue;ãpbgkra
...
ij. . primtiraversáaAan~aMsùMado~docavalo
;i
i;.. btuau;a~co~deqwiíem~umaobra
i!.' &~alenhãdo~oXiX,masapeSa~dasegrinda.
~cmtaut'r,lvrdb;ca~ique~uma~h~porwnjolrem
i u t o r ~ i a o p i i a d a e m ' ~ ~ d e ~ ~
'&Cun.@dlbno'~amose~Uimaràes~o&r.Ban:retxunar
õ q U e & d t á o n ó ~ a ~ , n a n a ~ 0
~ . ~ t e r e u m a ~ ~ ~ t r m m c t
d c u m o ~ ~ ~

' eia;sdmrtá'&.~centrab~~aicdoãoaprodu~wna
obra pr&h &;fb n8o pódt mais seirii& como ama tradii-
@o.!hu i t n l e i l W % ~ q u e ~~ ; r a l e & ~ i h r n n h e -
ceruma~b~.elerecofiètí;5P~s4a~do
honim&'&'bmncoe~aoemtautr,bronaa.
ó ~ ~ d e C a r ~ a m e u v e r , ~ ~
i&ump.nmurm~eurniada~~o-da

,
cut;s~~entre~~aexttiwias,6qurevai
d * i a r a i l n r i r ~ $ m & ~ ç a o ~ & - ~
daidaremprefkthciaa Umàa-m estrangeirimnteem 6 ciaro que,par mais strangeirizanteque seja,todatmiuçáo
: - ~ r s d ~ p ~ t i e ~ ~ r d r a n ~ ~ ~ l i n g u a ée , ~ o r d ~ ~ u m a o p e r a ~ a n a d i c a l & ~ . e m q u e
s u s c u i t p r r a d g Ó d a n q n e r t a d a s ~ ~ q w. ~aspa~deumtextosHonibstituidasporoutras,de
desDinboadm- . w n i ó i n r r t a ~ , ~ m r m a s ~ d ~ ,
~ o s ~ ~ U m a . c n r i a a t e ~ a s e h e m p a r v e z e s u t i l b d ~ a t é m f f m n ~ u tAquestãoque
r~a~
conta.DivemsfatoseoVem~o~de~o8tradu-
*. de lmdtTgcnll. m
V2mseruO.
-e
ii
.Cqmna
. . &o que costuma-
du*irfliamuip
se coloca para o tradutor c~nwmportineo.interessado em
produziruma~que~teasca~doarigi-
%
naL6detmnimatéqwpoaa,é~~essas
naism-(ig&b-m-fcffam ~ n a ~ c n m a s ~ d e s e a s
parlirndoalik&&da!~~~4iwarbatraria- SiraiftrSlesdcssp~m#ca.Nestepomto,iim~~pb
-.
' ~ ~ ~ s a d a a i d o ; o ~ , d e r d ~ p w o a fUndaIne!~taiSd~traduç8o~~,eminciado~~dtado
~ ~ ~ ~ s e ~ e p a ~ a D d e ~ ~ a u deve
ldedmdc, > ser.levado em conta: o prhcípb que pode
prlármite--uaa~~ttcomo ser enunciado como traduzir o maruadopdo numatio, o nbo
~itoBQaü~dedeUral~veseupcso:obeitorco- matwâo pelo não marcado (Pour ia po4tiquc 11. p. 343).
wnrde~~is*quso~cemaoc;rsatrá&fpiprter,ao SbnpMca& um pouca os conceitos de "marcadone 'não
h ~ ~ ~ ~ ~ d a u m a ~
marcaão* -
~ quea ikram~ i n s rd o d eepor Raman Jalrobson,
esWr travando contato um ~ltn
au@nsimpmanttia8eetacul- autor citado no capítub anterior - podem ser emtemiidos
run-niodstlu.- meslio<Frtaih.mitam rIestecontexto no sentida respectivamente, de ""desrrjante" e
~cptarIiendoumtextoq~e~tradluidaequep0~não "padrão".A ideia é esta: a tocios aqueles eiemams do texto
d e ~ ~ ~ ~ Y ~ t i c o m . - H a j e e m d f a . ~ s a -t r a t a & original que um leitor nativo consideraria conwndonais e .
WH~% coawmxhwico por - normais devem corresponder, na tradução,elementos enca-
rados do mecm modo pelos kimes da lingumeta. Por
d o ~ n , ~ p a U a n a ~ d e ~ d o l i ~ a s outmia&,todavezqueoauror&originalutiiizaalgum
~
~Ptradrição:o~te~maisprtbsimodo~rdo recursoinwitada destoante, dwviante. que chama a atenção
c f f i g i n a l ~ C ~ 0 R a g P e . a .o eiiitre
d e ~ -
do leitor é o queesta- -.
diamandode "marcadon cabe
ao tradutor utüizar, na mduçh algum piemp-nto que susci-
te no ieimr nativo da Ungua-metao m#mn graude e&anha-
pwnto, nem maia ncm menos, que a pusagem original
pnwoaulana~da~-fbnte.~cabesotraáutor
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i p a a n a d e ~ ~ . ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ a o t r a d ~
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de&ap.rhizireanrntrascmaortífgrrêsqwcau-
': seinnCIIéltarwaáestnnhezamirisotitrlemsequitraieteà
c à n r s a i t a p c l a ~ ~ n o f e i ~ d c l ~ ~
Já'vbnosduard~im~entreaiinttmhgk.

(1) He swam ínmthe cave.


(2) He-;rbkcalinaoth&roara

~rtmtativadetmduzir~fr;rses~omestruturas
.~ ~ - s n em P~~ ~ sn
i
e rw cai nãses
estranhas.~ocawide(l),umo~~nosd;arla"Ek
nadou para dentro da cavernaa,uma frase perfWtarnente

u a r ~ ! m ~ ~ g e a é ~ c ~ a : ~ ~ o K n t f & d o
~ ~ y w ~ e ~ e ~ d o ~ t ~ a r ~ i a
3hrsct..~~sa~clvenia~(gU*1~").No~
db(2).amtIfli6111CHOlitrralmantmk,a~~hua6
rP4pÚps**.weaiscrcRloriaesum-qrae
t;aQwis&atidode~a~demodo~eem.
pnip;io.
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entre os dais aspect0s:o imperfRito e o perf'eito, duas ma- plural, e aiparem pode fidImente ser traduPda*mo "pais".
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,
nehs&coneidçlrarum~nopassada~lehd~orrecho quese~aosgmitoresdeambosossexos.
..i r.. . O s e x r m ~ d o ~ f o a n t e r ~ a o ~ ~ a p o n -
em quest& ~&ifica- que a pairoeira ocosrêncii de dnwe
I[.; r&re-se à & a i d a habitual como Jh d@&h {impedeito). tem para um problema e mostram que a intqtdqWlidade é
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.v a . o ~ c o i f f o e i e d i r i g i u ( p e ~ ~ ) n u e n d a d o ~ t o , sempre enumtra uma solução. Qtandu uma Ifagua possui
e. . '.
.. ~ ~ r n o ~ t e d o ~ ~ & ( c d e v ~ a m u ~ ~ ) , a r sumitemAquccm-esponde, . wmoutm~~oraaM,ora
i&. ,' , ~émapreesd~~náoháuraarpaneiraneutra a N, temos, a rigor, um caso de intraduzibilidade: & pode
>: .*
c eatrc as d- OU bem c~izams "~im COF- muilow ha- correspondera "ser"ou a %staru;um verbo ingiês no passado
@h
, bitwlde~~oukmdizemos"~iqim~umuito"(cr&~im simples ora se traduz pelo ora pelo imperfeito;parent
fiz num dado episódio sendo relatado). No ir@&, porém. não quer dizer ''pai" nem umãen,e sim a l p coqo "genitorde
. jim rttwrrfaot pode ser tanu,uma coisa copo ou&& apenas umau&aunosexow.~otradutorquasenuncase~na
, o matexto M p clasa o que se quer dizer. Existe uma ma- situação de ter que traduzir um item iexicai isoladamente,
-,- p e t r o e s ~ n t e ~ d e + h a b i t u a l i r l l d p m ou uma frase d V l i z a d a em que não se pode deter-
, - -.
I.ssldo, JhWtoWw,@st mas pemwce iusa di-
fkença básica entre os dois idiomus em.inglês pc&mos
minarseoua.troser&reaumhábitoouqmaaçãanavida
~oque~detraduzirs8otexhoõ,~contex-
91cytarprrp;irlaroaspacto~~omaisram~& Nakdos, e aam um poua~de experiência é diBd1en-
; uoorbforano~dtr,wedeisrarqueo-contextoindique cobftraFumamaneindesaberqualaescolhaquedeveser
c 8 ~ ~ . f a ~ ~ ~ U B O ~ o u ~ a * ~m am. o -
meatopaa~em4~parésn,clsmol8,1~iditanão Ai& no campo do Wiao. há uma partbuhídale do
-, exis&waa-a , ~queBwna~~tededificufdadespnrootra-
~meswrom~foBvjsQmtgs,~c~~~m* d u t . ~ ~ ~ n 0 c a p i b b a ~ , ~ o v o -
L
. ~qtiepn~eiascpnasi~~oàselrvramarqw oabuiArbtngieof bemmpbextensodoqueobasoutras
R Q O M ~ ~ ~ ~ z m a p a ~ q u e c o ~ e x r t a a w i t e Unguas czvopeh. pois eantém um núcieo de termos de
~0&rraopasltugu8s~-O~wdÓ~applarra arigem~eumapnriferi;rdepzlavrasdeorigem
< pam,t,~~quenãottmeq~iv~teoxatoem ~~~suamai0riaimpwtadasatmrçs~fPands).
:..; . . ~ ~ p a r e a t ~ " @ m d Y t e a ~ 6 ~ u - E . ssaperiferiakical00~teznioaque~~fõceisde
- 81wf,já~611~~oll.bemnos*~aoprpi,au traduzir. por possuirem cognatos na maioria das ounas iín-
&$.
I.. Bem%~~queapataYraéiaaw'daa~~ guas eumpeias: substantivos como intdügence
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m m S Q n ~ ~ q ~ s k n n p r e e ~ v e l ~ e r 0 verbos como p e n e m e .brspect, adptivos como iria-1e
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:>-.: .. p~obkmacmkmmdoadinculdqde:pobwuiil~n9- Wie.O núcleo angio-saxãa porém, bdui muitas paiavras
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~a~:
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ii

:" ~ k ~ m q u e ~ n o r M - xe mümeae fraturada, com re8undbntias e banas. No


:
americanosva1orWYam caprio testemunho & f o ' i e vitali- contexto&umainteaçãÚface&f8ee,enlqueos~tes
aadeaalfngui~~ recorrem t 8 m . a expmsks %dai8 e gestos, essas faias
~ c c m s fit qa1dicrssa
~ visão tradicionalista,in&ida tnincadase incompletas, que causamtanta estranhezaquan-
i

.
nas crhnqa# e sdokscetes da mMiEla ge- -e. mais d o t m n s d w e n i ~ & ~ a , s a 6 ~ m p e ~
-i
ainda. hagM6,. nas. gera.@es anterior& -, &i f&er coa naturalida&. Bm outras paiavws:a tzzma&% de uma fala
. . . quersr~~quase~elparaoskasih'i~er .
r e a l n i i o ~ c m t e r n l .o s d pormais e~
ákilogos V e e k . 0; ores eram o b ~ d o as fazer pamiííqucEss6poss8pmce.Otrabalhodofiodóaistae
- uma csa)l&~de S o f i i ou bem punham ma9 bocas de suas dotraduturde~dcrior~tc-alm&dosre-
..
pemmagens t8isas .cómo "Vibo ao c w a r ao &critório*,
'.- desse modo abrindo más de qualquer preeensã6 de *-i-
-
c u m d a a r t e d e c s r r e v e r d ~ aimplpJsãodequeo
queseest4lemaráodafâlarealdeumpe~Panqueo
- ~,6abeini~al@camio'Euvf&quando e & i i ~ o d i á ~ n i l o ~ ~ b h o a o l e i t o r
cheguei no em ris^^^ e see x p d m a'aasamferozes -fstoC,n8odeveseafastarde~de~
dos &&mores da pureza do partagues, e até mesmo à re- ~ b m r é a ~ d a ~ ~ a o m e s m a ~ , c x r m o j á
jeição dos próprh I e i t o ~ .N o h d m . o mcdo de "es- virrmsss80dpyp!seater~a~ias.apoatod0i$irercom
.. awer e m d a i ' b ma& rlta e os impsdir de p m m i m ~ q w o ~ ~ t a l c a m o ~ ~ ~ ~
a i í ~ q u e ~ w p u e m ~ - ~ ~ U a r m m o n o r ~ 9 o a n u m ~ % n f a ~ u m ~ P B s i m g e -
queaptes,atehoJeesse~~~o~~bbnossos ~l~odedeJgnioQladiwr(um~domun&
-
fküonbty e , c o m m ( r i s ~ ~ d o s ~ r e s l i t e - lWlq~~g~~egOCbUII1;i,rn-~~8aamaneira
.. &rim, AOFJII1, B g m b b m a ~ q u epara
~ ~o, d t o r ou ~ ~ s í m i l d e f a h r ) . ~ o ~ -
.. ~ d e U ~ q u a w ~ ~ a m o ~ b r a s i -~ ~ i d e n t f f f e a r c e r C a n m a ~ Q e x N e i b ~ ~ e s s e
lc&c#*heraftfegnh- m P m n - w ~ & ~ b a n c a , e $ s a i ~ d e q r i e ' ~ ~ t a m o s
.. ~smçerto~odevm&dhga.Oqrre~equerdizer kncaor~&amapesm.A~mamasdienarpaonaane
.... c a r w BeffiararJ-dr-.
i k m h m a ò e m a ~ o ~ b e ~ ~ . ~paa;ccldãe~algumsrdessasararcas.
.. u +~ L&d eu &r ~ n; e@~ dt co ~s r +a i pm ép &
.~ . o ~i i ~@ a, t r a - CprecWdsfhiir-coaiaaPlopr~oq~seeirt.ieaácpor
mriifwe.Prnibsb.baQlte~aaancuidsdr,~sen-
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n a j s . ~ ~ u m a ~ ~ . ~ ~ ~ ~ o a g a r t
(mFMw@-
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l b ! @ y.aqyclwe@e
dete~cv'ibo,amiistra'popb- d c r h i h w e s t a d ~ d e ~ ã o
~ a u h ~ ~ d e ~ . ~ m i a a ~ ~ r o
+ ~ u w ~ ~ u m t p m 4 ~ 9 " ~ =
dialetos das apiW de um tiesqes && wWa?da J&SO
~ t & ~ ~ ~ d e ~ ~ ~ j á e o t á h a b l -
' ~ a o w i r a s ~ l e t o s d o ~ u ~ ~ n a ~ m ~ ,
iu,rAdio,~pg~diBQOB;asgírbwbcasepo~oBorapi-
damente veiculadas pela rnldQk& todo o país. Por esse
motiv~.séotradiitor~~mniras&oraUade~ue
-
~ r p i t a n b o o R i o q u a n t o S ã o . F ' a ~ l oevitadoas
m ~ n p a @ s & a que s causamPre-inhP;;a no ~ i eoos cario-
q e
d que identitbda cwng tais em São Paulo seu-
text9se4acebcomna~nãoapenasnoSudeste
como~emmdoorestodopeí8.~taren~~~di&n
ao coqrárb & quepensam muitos cariocas e paulistanos,
os~+c.as~Cidadesdo~raslt*rtkti~-
mentepniÉuimos,*c~m~~osdeSahradorou~
A@ré ou
' ou Curitiba.
minha *mpostaeu, sei,será acusada por alguns de
etmd&: com gue direito eu, que sou c a r b a . o

~
i$gpmo*

~
+
~eto~oSudqDcgrno*nutp~d.roiSm~<aieng,~-

~
AM+~,&!'H5 uweo1q-
que*~~tOdoo~l.*sula~r~pafia
eum&-.*emmu*r*m'* h# Y
,~cor~aamdar~~.ppnmmslraplvn
~ ~
a,~silfs",gli.=",-genmimadcnaowmé
-
w ~ w .
. desmsprindgaisquaiidadesowointe~de~Faas.d=is
~ t ~ a u i r ã e w n t u o i o ~ ' d e ~ ~ a ~ p o r
~ j a ~ ~ ~ o s ~ t e n r ~ u t i l i -
=dosporVia;ranapassagemtranscritaant&mem.
k a o ~ ~ d e o r ~ ~ , d e ~ . a s
morfossint~ths.Vaatando ao trecho do conto & Antonio
C3r~~ianavamosencon0armuaaS~deesetlpo;para
citar -a duas,temos "xingarele",Óuso do pronome reto
eni~âeobjeto,e~viun.oasode~dtaaoem
iniciodc~ra~ã~..ram~devemoscondaenrcomotaiso
uso de exp&sbes gramaticais restritas â fâla. (.mmo "que
nem*coznosentidode "talc0m0"eSaiver"naacepç8ode
Wvez".ambas usaãas no trecho de Viana. As marcas mor-
ibssin~s2Loasnae]horesparváriosmotivpg.Emprimei-
Dictondrto HoucJJs). Mas em pouco tempo essa a&p@odo , ro lugar. as características da sintaxe oral do portug&
u%FQo-m~~u,easpasrtorss~onilarnão brasiieimvariam reiativamentep m b de uma tegiâoa outra.
; u P i ~ ~ ~ w ~ ~ õ l i g . M s t r t f r u m s e c o m p a r a d a F m m â s p ~ ~ e ~ d. o s
- * m a e . b - ~ g k ~ d i f h n t a dialetos. Os exemgbs mthidac no cato âe Viana
e t h ~ a l m 4 d b g r d r ~ ~ d l l ã r ; i l ~ á t t e ~ ~ ~ queacabodecitar~tramiSoomuitobem.0
~ ~decons-
&Mph&me-* iarne m ç a q ~ k E h g a T e l e " e ~ m . t d i ~ ~
& s u l a n o m e a ~ e n d ~ n d a a ~ r e & & a ~ ~ ~
I I ~ ~ r r a i ( 6 0 C ~ c o n - -ou~acobcaropronome&nouikaen8odepoisdo
'texto mais brmal, e C bem I.sokd qwa pímsj4 jaha v e r b o - ~ d m ~ l i ~ q u s t n d e p e n d e
$~i)*~hh-~m-(8oirs&das iievaríagõec~O~*a~a*quemme?rai
Peis'Bnb"segu&lugar*m m a k i aadrm a perd-
.~itod&&as&is.&glrtrus~(>~,emui-
ti3saosodoquIattmiogde~n8oex1st9am~géirato~
m a s t o d q * ~ ~ á i t c o t j i d a s ~ ~ e ~ r r ~ -
~ s $ m u i t o ~ ~ ~ , a ' ~ q u e r i s a n
~ 0 ~ i k ~ ~ C O m 8 o a ; n e ~ ~ i 8 0 8 ~ c o -
- &w&---b**,$&dmriis I .

g ~ ~ ~ & ~ c l t ~ ~ ~ e o s b ~
l&&aidmP"war ~"&garelc".3oreswr~r4be95ata~marcasmais
I
(9) nimmeste o li-? ánica o* possível na fala coioquial, pois a fiormia 'lhen.
(10) ~ s e n h d a & 0 h 7 p(rua0 nsgdi nr h 4 bem como a forma."olaw*empregada
(11) v0cetia;ixeo livro? afada~~q9andopora~su~nodiecurso
falado~~ntereaiebemaumaterCainpessoa.
No ~udjestebrasiítiii, podm, c i a p m c e u a oposiqão Assim.seotradatarogtarpor~~atnOrmasde
-
'emen>~ma'fnkefi~mraneiaraapeniwocasbâeken- -*~~utiliaar(lsb-emquesPo~
.-& coarinua se d i i n d o da brma não numtada 'e - a esoalher uma de Buas opçôes pmòk&bz ou misturar
'" fiarroumamimura~fibrrn;is&segundaeterc&apessoa ~det=tamaaquepoderAclwoar~~alguns
Qosjngufar.O~retoqUasequasr?semgUre'~*cmbora ~musaraibew.qwpoüe~ro~~&ora-
'mw;apak'eça~nte,i?nlam~*~is; Ud;sdeemmwgeraramb'isea9ntiFaQpandoco-
aopborrlquP*'&pupimaindo-opos- , necei aatueP como tredum. no Mcb dar anos 1970. eu
WVO C O& "mil. ora *teu": O objeto direw ou Jndireto é e&am -nte a mistura de "tu"com "v&",
--.
quase kmpre 'te". Velamas alguns exempbs. porquesohiaqwos~das~~Mani~nù-
nbas ~ c m d i a . ~ o E r r b u o c i a t r Pmistu.
a
(12) vo@trouxe o seu lho? ' ébex~~,e~~~turasoamo(lar)e~14)sem
(13)VocêtrouxeobeuIivrd! maiorespilobaarnas.
(14) Você trouxe o livro que eu te &i? Umriãsopardcu~tecompkxo&sifteaadepessoa-
(IS)V- trouxe o iim que eu ~ ~ i v t m i ? núnaerodo~~~das~doim~Osverbosser,esrar
~ o tw 1 i v - d
(36) 'iitrouxe e~aãosemqne~adosnaberceira&d~u~*~ues~
ja" e 'tenhaw;mas no casodos ourros verbos a esmlhA &
ASfrases(l2) e 05)~mplit'icam
as hmas mais utilizadas forma enwdue uma d e z a p e d h r . 0 Wante tem a sua
n a ~ ~ c o b q & I l 1 0 ~ . A ~ (-$momeutu"
l 6 ) dispd@ediiasfonnas,adesagwrdag~sswaa&temira
, ' com wrbo na terceira do dnguiar

iia faia tie jovtins em si-


- tQide a apmcer qienas
muim &is, mas (13)e
-
pessoa por cacempia "abre"e "abma,no caso de abrir. A
tendéada w d é usar-se a Snrma da segmah pessoa: o
.' ~ ' f 1 4 ) W o b e n a c a m U n s n a ~ d e p e s 8 d a s d i e ~ ~ f a i x a ~do~ds~pesooadquasesempremarca-
' . qdria,nfvel&inst~e~e~UCoanoa&ura&
*
' da trata%@ de ttma opçb mnis.&rmd. que s6 4 utilizada
" 'tu* cbm "vocéw i>& &mP @strmhaaem alguu leibres auma~ccisidianaq~r)o~q~secolocar
"" que tPueramuma hnação- mais tmkimaiisca, w m i ~ ~ t e s u p e d o r e o m ~ . ~
a'&d~rpodew@riimfl3anvezde(m,jgquc , õs dois exemplos abaha
i m a u ~ ~ ; i $ ~ & & e ~ ~ t r m a & i m g e m .
' ' '"' &&Jerw*mam--
s m p a r t i c u l a r o ~ g l o ~ ( Y ) .a ~ " ~ e ~ ~ ~
'
3::;,r- -;- .
...
verbo9 a&ncia no Brasil é de nt&mir o O meu pedap estava ruim de âto
~ . ~ 1 ~ ~ . b ~ a a ú ~ ~ e * 0 ~ . ~ j o ã o ~ c8 s feu n~c e~o a,a ~
c* vez n&'k'd)z simpkimte "OJ& tbn esm- BnSotiraaaamosapto '

m n t ~ á a i Ó ~ d p ~ 6 u m a d t i m a m a r c a
a;omgd&. 'Rrá~~idopormeiodeurnprocesw,an8~queo
1 6 o d e ~ a c f r n ~ o a n t e s d e t t o m e ~ j o . ~ s t a m a rpl
ca -
teimo *eai(ren, ~ ~ n a i m e qusodo
t e no ptural, tende a
- como o &te& de pso%niimero e os pronomes de trata- ser enqmghcadavez mais no singufar,fam que:já é
-
mento nãO fúnciona:&m todo o tem& nacional, mas é ac&aa~mewrionaesairanoregistiu,rnafa~~caso
& ~ ~ ~ & ~ a e x c q õ . ~ ~ h a i o ~ d o s ~ h r a b r a n& L ~ n t r u n p o u c o I M i $ ~ p l i € a & , ~ l ~ Y ~ .
leiros*tende-sea usar .... artigo define antes nome próprio, a foraa tmdkional4 plural "Meus 6cu49s e m syfos" -
quando se tnh de r&e&ck a pessoas P&or inter- ~naãiíaduas~sãata~~emp~:"Meu -
bkutms oribe~i~ik*'~ *Y& r@casa & ari ia". ~e~nljo*eUMeuócubiastásqW"'A~usdo.crelo
% i ~ e com o M n i o OXSU?IU-. Á'pnitica €generalizada na qwmems~parecerepctiro~aeorridocom
ma& $r& dei ~ & & , do sul e & NO& k tambem em "calgasn, ewpanto a primeira reclasrifíca "bcWsn amo
~omigaq,ma~nãono~esta wiap&wrsodhanteaUl@s",emq~osfPaalaãoé
I k o d o n o m e ~ l w t e m a ~ m n f e r E n d a ~ . N a f a l a: . ~ r l 8 a ~ ~ ~ r c a d e p l u r a i . ~ ~ ~
b n i ã ~ l h . a m d d t i & m m:-, m~t*crumr~~ re8tritas)W~eportanto~oeruSPBOS-
. ~ ~ e ~ t e r p ~ ~ ~ ~ ~ e t u w ~ -mawsae-. ~ ~ r ~ a O ~ ~ e m
a i ; t i S í o . ~ o ~ ~ O turpnsrbesqwmani-
~ ~ n a s Atlrpla?w@&u,A~~wUWvquaadoante-
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~ m ~ & & z t w p a r u i r ~ a & ~ . m ~ ~ h i - ticuio s8n~fia;ri.osdeelagopira~~~eber
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P ~ í ò i ~ d q u m r o ~ p o u c i a a ~ q u e a traüo com ele +a wubado. No original, O o& banco
' P - P + t 4 g ~ l i i e m ~ ~ ~ ~ d a ~ a d e sugerido é "Firs Hors~hit".Uma tradução literal daria
cp,reps~OuZir,afila peas93s comuno de,qpm b k . aPrimciraBosta de Cavalo'. o não &L m h m i e e ~ o
, ~ * 4 . d T Z t i C D u m ~ h i ~ ~ ~ a q u a r t a emp- P o r q u e ~ ~ ~ ~ t ~ ~ p o r q u e m ~
.~dq1Svrp,P*~seFisio~~w*~,viw, bancosnorte9~oont&nessa~rano~,como
- qji~~~eptcpai~h~jaaiais~"*AOtsad~ "FirstEnsHpnalBank";uam a honesldt.trata-se de wi si&
z i r s e i i ~ ' ~ * , j ~ ~ ~ e s l # c i a l ~nimo 6 buüddt, que ~ignifiu'"conversa fiadam,
n W ~ p q w w e w ; - p w u t m a b ~ ~ a ~ onom~adaei.~~."MeBn$aanQieEu~".
_
-A-.

r , *d+Pw@s.de *.uap - wit&#a&- yieqiienos capta o sentido do aiginal. falta-lheum qunponente


pF@?%.F-i%.mdra~*urapiu<nu~~~.a~ -
comqcdmk ao "Pfnt' do o r i g h i algo que!seja cama-
m e n t e ~ e m n o ~ ~ ~ ~ ~ e a s p e c t a ~
aqui uma perda na minha mduçb
;4w?=%.*p-b9oP:-mm- Ei uma outra perâa: no ariginal, guardo Dap dfe qw
''*~dn*le*~Idnrr,
-: --,---m precisa appm b crtbmSLugo,o poucial, retrur;a "h qwrt-
,-, y = - j i a i e u i g m ~ f a ~ * o ~ ~ mentl"Crf4%eqo",na~co~uial,&moseatidode
& ~
r ~ t o r a W ~ ~ ~ ~ d q . ~ ~ "casa. t a o~que oexplica a mação & kga Mas em
m moradiam.
:. $ = @ o a i , i q & e ~ ( i ~ p o ~ r i i o ~ i m u p a i a v r a ~ o m O ~ & ~ ~ ~
.*-Tmm*d3w!!ybpr?r-~~ GfwmaS6- tambQnlmhaa~de"casawnafala~Namsnha
, t a w ; 4a" etbammaq
wny , . :..-~ q sc w
~~@ a xs @
s , t s a ~ 2 g n r t a a t # a ~ ~ ~ e . " C o m ~ ~ s r . " s ~
~"prolly*~proba~y").&textoem em con- ~~cagf;ia1~eiadequegaraop~lseriamÜiw~-
ewnmrnos apenas 'pra", "pro" e 't$"' k>dao bem vel que Ekrp' qye está longe de per um pai de Eamnia respei-
convencionais. Por outro hdo. recorro com freqil&nciaa t8v4quisesse comprar um beiyo, mas não q r a Q W-en-
marcas shtáticas, como o uso do singular em sentido gené- tendido çausado pelo duplç, sentido de crib. Tenios aqui,
rico("uIM~debe~ço"),aduplanegativa("Niioseio ~*umapl?rda.
nome não"s"Nadanão, cara"]e a amm@ncia irregular ('faz E~4~fb+emperFb.háwmpassagemuwdetllheqw
o que tu tem que fazera, "V& são tudo assim mesmo"). ~ e ~ w t e ; e X U ~ r e d u p r . ~ ~ ~ q ~ D ã o ~ f ~
Tambérniitilizeialgumastnarcaslexicais:~~~~ bNusiadcswsfalas.o~]Dapwa~~
~ ~ " u r a " ~ o ~ " u m a p o r r a d- a d e " , a ~ ~W~~~,wnaexJidirrçágm;JIIcbwdhaba.O~
~coloquial"soudautorno~untoU.~a~para ~ t ~ ~ i ~ ~ p a r a ~ ~ ~ u a ~ t o p
a liberdaãe que tDmod na *Fãfo do nome do banco nctldn aplurP?1:godcser.aduddaw"vRd*oycanis-:
~ n a d o p e l o ~ o q u r l n i o ~ g u e s c u ~ &~Aocasa(Ou~"dals~?eletêmbem
lacu~tenhacmtaemboecoejullp~ueodinheim~ ,wwmmQãÈliQIIL~011##~9~defiereardal.tanm
A . W d ~ @ ode poesia

dos,e*kY+àa*..ctp:pQqwp,rn~n*
0pOrtql- Q"Pqa -%*Se p*.? iamipe WQ>
p~ é=+ d.a ~ v i + ~ - ~ ~ a ~ 1 p na ~w8 e-
me+ ~piu,par~o031 ao yolpnp á fr'adMç&R p i a
*py$%tc pib~bdupósçw ?lwuwpwrrapca - .
<h c'1Nnw * ! .wmfesp 09m. i r u w , . m nly(o
ao fgma. N ' - & t m a t e m ,aquele que âdmdem a
k & & s j b W e dese & ~ ~ ~ ~ e , x i r e ! m o
o&to; temos os que afirmam qtur se pqdc Wwlr poesia - -
M
1

td &to gualquer outro tipo de texto. As p c s r n ' inter-


' med%& ibmutrir em t a s d b f v e l &.ir poesia.
más a ~ o l i i c a ' t ~as
a straiu- &i& são a
&sh íiáo~ o d (ou e não deve]ser B~priamente trad$zida
*.sim -kecriaáa, ou imitada, ou @rase-a&, qu trans-
p o e r i d ; 4 pdssivel tçaduzii poesia; gas C iq~possívei
~ukm a puiriad ãa t r a d ~ o A,w: a pode dizer a
respeitotia t+uçh de um poema 4 ou^^ ou "eu nkt
.-
-
IzaSto.. , .
Neste capitulomvamos apnseatar at$uqas dessas posi-
Fbes. alar hhk #a apto-, an* de Iniciar minha
&&i& .i<omir ciuimkn& a*. A &ver*um
p< o e m i ~ i u . t e a o ~ q w ~ ~ & m m o
,
~ ' G
j -

gua* óvho ano M*. A 4 afie,qqando


.
+ *ta de unpoel+ cm g%4nC@oT:áoái:e *uei
tei-Q -
do texitt o sipitícado &:me'ldi*
carac-

*r<nR-kbsr
**+o'i". rp.pomermodér;ao&*oiráme-
sma i'*
,, c:
+Bc.qDD. &
coasoantea, as rimas, as ~~~teraçges*
a
.. .
-o e das traduqiks ejujulgaãdoo grau de c
or-
' 3
-
. dii que há entre eles. Naturalmente, minha argwmh#~ CI

podeoun8oseraceitaproytro~.q)~~tra- -
agumenf3irdestacandooiitrasaspedosdo~edas r

~ , o u ~ 0 8 m e u l r ~ - c a i i n o ~ ,-
rcemdisearesóes~is*qua~~~.a ' . .-
cloroqueItBosepade~rna~qucatra- >

-
<

d n C g o A 4 m e i h o r q u s a ~ B : ~ ~ ~ a p e i c
t i r d i B I W P ~ . q U e t W ~ 1 1 1 1 1 ~ &. - ,~--
~cair,&~vez,notudaaunadaqUtarro]a~ -,
,

miurAirdtxestudtxda~aubema~betna-
.g(icréw*prcdsov-o--~~ -
r.
sempre,are~éstilm~dcpses

poaiSiksdriasLminhas.Caãneccaicsc~na~,
m u l t o ~ ~ d e q u e p o e s i a C p a r ~ i n ~ 1 .
Atribui* ao poeta wrte-amcriranoRabert mxt uma das
âãrn~mais~deb;sapoei~"Possia4oque
sepcnienats?d~sQgdquerte~vadetraduair~
poema estaria fedada a captar apeaao o que niio 6 "essrrir
c h n n t n a ~ c o m . E w a ~ a m e s i ~ , ~ ~ a
aaia~idealismd@poesia:opoéticowripwaaes-
seacia~aque~~eca#popelarasáaesjm
aptnao*~w*oupelasahw*ouporslgilmoutro
&t@in&SveL MinhaposfCaoquantoaissomdeccpcio-
ne algum khres, pareceledo.2bes terrivehnenteproaica e
~vCr:nãoaaedltoquehsja~a~poetiCa:
~~toqpltopo4tB~uarma#.~wsrfammamais
#ndval. mJ1devado ou mais e @ b d b d o do que as
~uffatpessoas;~crda~~~eenhaqwser~ma
pe- mais sofrida pu m?is ínfeiiz ou mais passbml do
: queama~dgskge~hilmanw.~poeta4apenas -
um artista q& tratwrlhs a palama, assim como o mtisico $if i r u & ~ ~ . o p u d e % g e t e r u m s M e i o d o ~ d a
trabiba cam os sons m w k i s e o artista plástico tnbaiha & IcCRua&~Observtt.e&queapos~dcNoBokov
com elementos visuais. O que torna um poema um bom i:;n8o se fwxlameata em nenhuma visõo idealista d a m i a :
po&na 4 a mesma coisa que torna um romance um bom ro: eleoãoes€4d~queole,itorquesHo~aa~
m a d e paiavrak c u d m e n t e ekxdhi&s para reaiizar e Oein iima abra''está impwibWdo âe áuir r poesia.
um det,e!rminadot f e i Astétic6. A principal diferença entre - @ PwbWn; XM@Qisso. A base de sua está
,+e
*,,,
"

p i a e lpo~aresrde.nofato de que na prosa o aspecto se- es-iaimme Comta: tie o poeta tcab+ com o
-
mântico te& a predominar embora os outros compo- q ~ M a m n i r i 4 i i e m r r v ~ ~ e e s a b
nentes da linguagr?m sejam também importanfíssimos na arrrntos por -dos criativamente muitas vezes ine
".@
detewdnação da que entendetskos como "estilo" do autor yq - xistem na iíqqmeta. Mas sua posiçb pode ser atacada
-~nopiaema~j8~tsdoiocaspcctos
s8o pmwidmm* de Ignal lirirpãP4ãncia. e a ~~e ,.
4 ~r Bm ..-~~~~lugar. quando Nabokov apresenta uma
+ -
& l ; a n t i o ~ ~ v e z w ~ ~ i s d e a s p e m s ~ & , "tra~~te&ntlcadoOnegukrea~centa
qucdo~&*pras. ' ' Im p m v o h t m e ~ r a d o . u m a d e s ~ d 0 ~ r í a 8 o l ~ i s
2.g.
EU um^ OU- deásB ~ C ( L ~ D S &a S C I im- ~ ~ &o~~db#aclaroquepai.tedopressu~deque
possfWade de se traduzSr poesia. e ama posi90 é. bem .-r? o mi.9 impmaan de um poema C o rspeetD temiiisim.
req,resma& par Viadia& BkWPaw, o eoohe&b Panan- ;e ~ ~ n m o b ~ s o n o K , s ~ u m a ~ d e s a s ~ s d -
&ta &natwaiiw& ao3te-~mtrie9ns.S s a sua argu- @! mo d .~m oatns gmiavras,n i á o b e a poesia
: a~ents@ao pactp ntiiht de mo& p e - com- , '& ma3d~~ploador@oiseraissoquecltrr~).Anharqw
, plexo-~ o u t i l os rpctmas Be seu idioma; ma, a m o os , 34 o n u i s i m p m m h d ~ ~ ~ a h b t ~ - t a & p O r
~r~&8olsidinmas~nauicas~osmesmos, Pfudikintferoiiwocaa~,seSbsecwi~nceqacrpenas
~ , ~ r e a i a r x e ~ - m e t a e s ~ p & i m s d ~ pmmepprkbDdOaub0rÉQb~cm~iar#r,ea8ogomo
w&iaial, e porunto se deve seq w tentar fazer tal .? oi~apoe~aoquo6tmirbhftwirtrnarratlwa.O~~~~
oeisa. NaWm,wm.grop& a apresentar gara o hefmde lin- . A ~~Currra~esimunrapaz8fFasadoeared0
gua ingXe$* O grande rcmance em versoa de Pwhkin,
~~~, wmo alentadr.ed@oem dois vdumes.
P~~QBD~eg.iWv@a&pocsia@e~-sea
traduzir o sentidotido de oada,ve~sode mado rn* ap menos
. . ~ t e r o i , ~ o ~ d e~ lh ~ a a8d rt r i u . r i m q i a s p o -
,- n8arin,~~e~nwm;~oqueacupotoQum
$?'.-? :""' "
v- ,.:
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i q u @ ~ B . O d g n õ @ u ~ ~ ~ a ~ ~ . ~ t oe ssp .e w . ~ q n e a t r a d u ç ã o d e C a m p o s ~ e ~
a ~ 6 e ~ s é f i ~ c k ; 1 i m ~ ~ $ w perdas ~ m Pemnndnrque a do Vizidi. j4 que em ingiês as pala-
cif&zryquãl.tah t m d q W d e u ã r d a d o na~sá<rmai\csrtasqueem~e,por~
~~,cainclpiie%qnctrrdat.;rs~tDdOPas~ é possivd dizer mais em dez síiabas em inglês & qw em
... . . . ..
ePaunmagstiemhiaeimmnte-, poa~Atradu~&VWpois,porut<zai.umme~
Yaa-sUa is@adiaçbdcpl#rie,ana- mais espaçaso, deveria ser mais ffe)S U L ~ ~ ~ ~ G W WaoI ~
-011- original que a de campo^. Minha análise, poPém. revelou o
~afQBOPlIf;6dmPdZitOS~~.dbataaS~ções contrário do m.
As pe&s semhtkas de Cbpos fb-
bewn mem Bbf;J91u3 Dame, ?liWXWGaimstobeda. r a r i i ~ u m p o u co~queas&PWenada&
uaa;rwiwxhpela~~ICiaielieoutra~,~de que foi -ido em sua tradução tinha grande ianpartilncia;
~mposL~qbhfmdUpor~.Acaqclusbde porout~ohdhatnduçhdeVdconthhamubmaterial
~éw?'~rpm@vatmdWBeCamp-gorque se- quea%o awtavano or&iaal- ou seja, havia nela
sua &de & d u p Bi f m w d a pm Caqplw; V i l i ,6 um grandeaifmerode acr@h,os mais ou aFbitr@~s.
dam defènde numriatradu@~,j$qw e&t se baseia em Além'disso. das 15 passagens que Vizioli acrescentou ao
. '' ~s própnos c@.térios.-emente, Arrojo nâo se dá o original. nada menos do que 11 v e d a m em posiçãofinal.
tmbdh6de'examiaaro p Ó n i e & tnd&es e q d o : Em outras paiavras, ficou chro que V i vaieuse do espa-
se &O rnte- &viaa de-&- ço a mais proporcionadopelo metro mais iargo que utilizou -
-4

a-&éita leitura do poeftio de &&e e & .défínf; de urna nàoparasermaisfielao~a1,niasparao~rlmasao . &

-
vezpor tÒd& qd a sua idéIhor traduC~,
&@&se @ todai@ final dosversos. Enquanto Campos; com meno6 síiabas A sua
disposiçgo.conseguiu achar so1uçõcs que, ao mswio tempo .
que r~~ o sentido do d g i n d , também rimavam,
- &$&&~n~i&&&&*~-ww.twUer
.-w:y"i
, *h.-, > ' * ir
Vizioli primeiio traduzia o sentido do v
-v=,
em e depois acres-
ao #,nnrl dele. uma palavra para rimar. E de tanto
auwamr material estranfto ao texto da Donne, com o
laabm-BJw d u p b ~ & ~ e ~ & d w ~ s a d & & p ~ i s p u -
nhaem~~61~0eobtarusu~Vbidiscobou~pri-
misdoaia~Wupo~raoidcia~n0oOstB~no~
NatcxrotkDoaae,oeu1MaFoanvidaa@[aq&
~ a o r # ~ n r ~ Q o ~ ~ a & u a r r ~
d t ~ ~ i ~ ! ~ d e ~ o ~ o t a m ~ d o c o w i a e é a o
niesnra-wcirinhogqemrn-iyrãode
semaod.stW% my&w#*ma@w.*- -3
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~ r ~ ~ a t b ~ b , *~6 ~ s " p F V r~r 4 9 a È s - ~ . ' a u
sara*~sP.t.9dsa~~ane-**~*
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a n b o q o ~ a a a E a m e ? ~ ~ d i g ~ t t p d - ~ p ~. t c 3 ~ í B
- & & q ? k d a à ~ á n b ~ ~ . ~ s a t ~ p
s e m l h W f ~ d k ~ ~ ~ ' ~ ~ $ ~ - ~ = ~ o p a
moo-Bfdd-n*w*e~.arral
-sasuai =m,*= m w e * 4 m ' ~ l s ~
ap~=bap-r9cttfttao-w%mm=m~
m b p t t h m ' ~ - * @ * ~ ~ I~ * ~
auuw ap maod assap s o d w ap'wnpeg e anb ap o@
...
Podemos tradnzir Iltera1menteo &tido do poema mais
~ o k i ~ o r o u~~ a s s i m ~ : - A " F e~ ' 4 ? u r n~ a ~ ~ h ~~q u a n d ~
oos .
~ ~ ~ ~ u m ~ d e ~ q u e n r a d o nC aav w e n j r e r g p n r - m a o o s ~ s ã o ~ ~
wmaIáqWil*eposskelemo~tra~soneto135.william numa Bmerjjbcia."Mesmo essáparbfrase pedestre e (como
~balrospgarr~na$amenosda~e~wzesapalnrra veremos) iiteraia a t o de distacw o sílpiilfiicodo do orfgi-
w&~cpieaeçueae~uieeesno50wm~~. naL que &ixa de lado todos os seus aspactos fhmis. já
6 w i j ~ C ' ~ ; . pode ~ ser
ô um
~ au&
, desperta o interesse do leitor. M c m pmce esatF vfran-
.liar~clue~ffutun,aaentOoumverboque* do do awsso um iugarcomum, a ideia de qw o peribamen-
n ~ a ~ P Ç k b a r ç a & ~ , m s s é t a ~ a f p s m a
tei@iae r a c b d fuacinoa nas siwçW cotídha, mas
redazidadonoxne\nTi~aquiqjogio~p9ta~s
q u e w ~ B e - ~ ~ ~ m O S
+m~utarn& iniporhel& reproduzir em pdú&s. OS
Bf&&.~qqueopoe8nadieéfusta~ocoatrsFiorquan-
aror&~~exn~onne'e&~em~~*podEm
ser &nados ahy~-pios & dois ?ixhmoso de
80aspwms~vaifecosvendosiais(0~~Ca~m?
t&na~sobconftale.elasrequwtara@(w,~,
palavlss perféitamente traduzhi e o trocaáubo & todo
aumauEé"entre~,umaí%~ki&uma@qwn80
hpa&vef de reproduzir emcmtr~idioma. Com f i e q u e
oaraàurorsedepa~ammca~osi~.némtaofáceis gassodew "@uenc8o"'l);masnuma-
cia eias qamursp~à frieza & cálcuio m ç h a l (os "Micros-
, 'guanto@-Wo-q-)ufil.

Os jogos de palãuras. t w c a ~ehtpDos


, senoidss e de- cópios"). Observe-se que a si- XKE@
I é descrita como
* € t è i t o ~ s e ~ & r i e c u ? s o s @ ~ ~ aqu& em que se pode enxeqpr bem, tt o recurso B
na pmm, embora sejain.rnmds fkquat& na po&a. Mas 6 6 representado metaforicamente pelo microscópio, um
instrumentoque realça o sentido da vis%o,observe-setam-
mais eqsecfflco & poesia. Rals o que arm&rier a poesia b -
ém um detalhe que me parece impostante que a -
atfma de tu& 6 cr $&I aqeao fòmaíI tu& *i10 que palavra inmtion 6 usada para se referir à e não aos
M&n& da&m gor &&o da paIrayra ~ilmd"'Bem- micr oscópio s.
~ ~ ~ ~ p o g m a c u F a o d c ~ ~ l á i i s o a o d e Masopocmi185dcDk~nnáoéuaitrecho&~
csfmum~a~x~tSt.ieresepannrest4intria-
r .
~ ~ s c w ~ ~ q i t @ d ; e ~ % &
~~~eadaqPalabmsélsslfabasm3a3ce~,deS-
~ r t ~ ~ i b i s i ó ; ~ c s c $ i n ã i r o s ~
~ ~ t c g a e , u s a n õ o I p a i r a ' ~ ~ ~ \ p a r a

-*--
'a6entasiccisrutgrito~trcerno~fkoqc~eo~)e
-
~ i a , d f i a & ü m e n t a ç i ~seja&&-mais
~ guês,eumpnemacamcar;actierísticasfosPiaisdealfZummndo
: ientaqúeosa&&ms.~~s~es&iicon~,(ioeo~- carrespondentes ai do o r i g w .
' ~ & & u e i n a ~ e ' d ~ ~t&umcaiater ~ ~ c o , Façamos ama primeira tentativade tradução digna do
mai;iri,&dl&qwestnrturat~wnacom~bm nome, istoé, em quesqja mantida a íôrmapoética do CniginaL
u & ~ ~ ~ & o s e s q ~ d e ~ e & ou sigo sedhante a ela; psmhmenbe nos iefbiremos a .
e q u ' i ao compisoe.aopmpMenbdas fiasesm&is, . estatraduçãocomowrsãoA:
. ê as alimaçks e e n c o q ' consoxiantaissão eomó trf;iados
.ob a g a
jt
u r
as que &&ela a& e aii ab longo da peça.
Y . J

~ , a ~ w S ~ ~ a ~ s s ã o m a i s ~ r t a ~ t e s
ipk os &nammtaOhmdqâo. a perda ãaqutW seria
um prPblema mais sério que a perda de;-s.
a, >&,,* *a feria
~*i~iii91icw*-liemIhibu
-; w.- * br$lnal:
< < , .

ra 1¶6na%I~ rse!pmmwiarama h& mim, MO se trata


dçcattrarst kfiabs die cada piavra e &-Ias. Obmw-se,
por exemplo, que no primeinr'euso dXi rradu#ío a c h a
.
,

thmtw. na oor;tasem& a a- mba de *po&u


c6map~i&de"en~",porque~~falamosnão
dWWsp~d~n-+@r-pr,'bxn dnco rllab, pias po-den-
&-&r, com apenas quatm Assim, contax@ as síiabas de
ah vem0 mgtmdo rrrr rlrccma,.e ignorando as silabas

l39.
. .
, ~ ~ ~ o t e r c e i m e ~ q w & ~ O s e r i t i d o g ~ Do~dcvistada~.twroetaquiq~mversos
~sem~umajrrrgularMadc-ar,ccm~
d a ~ m ~ ~ . ' ~ q u e o ~ -
o a ~ i ~ ~ ~ a r d i r o ~ ; l d a n o ~ ~ d a r i n r a u t ~ ~
p-aqyirionam
~~dOOSPIP)BSE#~~èm~~~~eoedoir~,em
* . ã o ~ . . A t ~ e a n c o a n r r r ~ L & ~ q r i e
*&--inai&&,&tl#z$&&&@&- *fDFam~kmmrl;idarnaverrão~~
ofiDlrun8ewa:b8~pcnaroma~~ehtieo18
&(&it r ~ n v e ~ ; ~ v h apawe
' q k no d s * ~ e o V d e " ~ n o ~ ~ e o ~ n t m
-;um íipò-de-m'hBe!- noxwighwa essa é -6"~PBoao~,mçrslaoquar-
t r i ~ ~ ~ h s i â a . ~ ~ * ~ f ~ s i i t~9 v~e x g saAuw e
im.eana.m~.c~madkno~lanoda

ll4-m-e
--umganho -
todaawüvik-aumes-
c l w m a ~ ~ D a ~ l h i g a i o r , t a l c a ú r r o o
O ~ ~ F Z o s ~ d e ~
M - l e ~ p e F d a -~~t?&r~derhydi&ren-
qt>*e?iorr~nacoo~sjbuii~ã~wàw- tes,dautUizaaanoorigbL
~ ~ L é e ~ ~ . ~ d o q u e e. g e r d V
a e~oqueocorrenopkw,dos~,NOprime-
d e i ~ & ~ ~ ~ > ~ d a ~ e a ã o k
mwrSa1&49a~esvaosentidp~o~imsiro~d0~ue
Eatpitx &na wva tentativa, a vers;aO B:
a ~ ' m ~ i n ~ N ~ k a b e m o ~ d e a a
f l g ~ i e0 * ~ v e ~r s o0 ~ o ~de . i ~
"~~11~~*~~1~~~e;gse~J6havisna\reraãoA.~m.
c o a o q a r a R d o ~ d u ; ? s ~ u ~ ~ ~ ~ ~ ~ g u a d r a
doporatodsvistadooigníficada~queBdniperlor
a A*pbis eía preserva a a f i m q i b impmtante de que a íi4 6
algio hmtaâo.
hssemos para os dois versos finais de B. Aqui houve
um i&* um p m rmbr cio wntiâo âo e i n a i
A:
6,què'em o &ria1 semântico cio terceiro c quarto
&de~~;~perecemtomas~osigdeot~~e
aestrutura&tivad0~-o~~eonro*ma9
i plwlade 4 lllkodpirxp ~iumieme&dan
. . . ,

. ..--.. .- -.--.. .-.--


. . . . -...---.. -- ----..-..--....... ..-.-. .....--...
....m*ri.b-++"+irr
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p )i
i n ~ ~ w .0qqe.0 &tor pode fhw é utilizar

I hated doiia and I


hated games, animals were.
n o t f m a a d binfs
Waway.

Aqui. ti primeira vista o único traço fbrmal eotritamen-


te regular é o fato de que cada esmo& tem quatro vams
mas um exame mais detalhadomostra que há dois outros:
~ ~ a ~ . ~ 1 e ~ . ~ ~ m l i 6 s (1)rem cada
r eestrosR ~ pausas que dividem o texto em
4 temos
ae'Stg~s~~~-~aeef~tomiarnes.Jdrarn* quatro s e ç k . sb que as pausas nem sempre ahddem cam
4&%?WEoltps pcdtogjocerfqs; *-qim$-:* 'oíinaidoversxe(2)emcadaseçãote;iraesdoiooutrês
+.
de existir. aP cu-ima exp*..? r
pw $a
l acentos (menos a Jltixna, com um acento apenas). Mar-
qwmos~tpacosfarmaisnotextodo~irmdlcendo
tp@W~.**-o,lrFopUiEo**~~
que -&ipor dto,no . ,
vcqq
, .
lip - i i
pok a pousa com o símbolo I(,e os acentos, como antes, ccmn I
A
-- ,b
Na minha traduçb, tentei reproduzir as camcterfsths
formais que me pareeram mais importantes do orighl: a
I I H/
divisão & cada estrofe em quatro biom s0mms.q~ ttexn
na^.
- J 11 seInprecoulbdemeomosverslxrgrá-aM+oatre
wm-2.. pa&ae~dewrsovariando~eaex~,ea
r, I
&do*&&,&. . ! I1 . .. pr&ençadedoisoutr&aceritos.steSporbloõo~De
' f . , , .,*- 8
modogieral.es~e~foi~emborõ8~blo-
&datercefrá&("e~a"]tenhaapenasumacenõa
~uantonooriginal~blooahrersonoaldopoaaaé~~
puebarium=b~j,w~~--
o c o a t e & v e r s o e r n ~ ] 1 ~ - p o r ~ n a
odaa7ia j b g p $ . ~ e t ~crsm.
W ~ i ~ d ~ q w " s e m
111 r isolado num único vem, para refoqarI através da fbrma
hostis e os pássaros gdfica. a ideia de isoiamento.
1 I1 C;omose~aiwnnochamado"v~~"tempwprte-
fugiam.. darlesEmnaaispdevemseirecrladasaatraduç8aMasvale
a penale& mais uma vez que a di$;eaçaentre a tradução
áepoesii eatrgd-deP& ~6apLmsusna~-
q ~ V a e ~ q ~ t i ~ . ~ i ó ~ ~
quanto é importante atentar para as q ç i h di fbrma de um
flcdanistaao'W2i-lopanoutroidiiSbque,napoesia.
osdementosda~sãodetalmodo&quem~~~
6 mais neles que no plano do signlfTicadoque &i&
ab w -
riedadedotexto.Nopoemaacoúatribuiçàodecadasaàba.
cada vogal e áxmmte, cada vírguia, pode &fhhmcntal.
~ b n v f s a f m a i n ~ a o ~ p r o ~ d r ~ d e
pocsiaéqii~boamanefradeèúcerrornoss6~mpd~éna
pol-Ia~t(36bsospoob~datrsduç8o~appl~cem
& ~ b e b r a ~ t # i 8 a m c . ~ , a Q ~ & ~
~wrr~sMecEeq~debat8dosaturlmienteno
a d o d€me4t;rdQ8'de tradtqo - ~~
que, cm sua
m8iilsia~~~qucseavnreçwlaa~~11~*1,~tra=
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ANDRADE. Guku Drummoad de.A@ma poaQ:e Um-1 rer rriapa
~deiauearar9~.êPoforrkfiucauto~~W.
~Ro#s>lrp--&cii~*~aPrà#torrsc~*~
m k , ~ e M d i B a ~ ~ J o b o ~ " ) . . l p ! ~
dcsca~eplrçonmrsc.RiodeJowiImeggb~~ '

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fnnichbryd~~mcrlca
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~ . ~ R U w n v y ~ n : a ~ ~ ~ C l c p * d o a
~ ~ ~ t r e r S 2 0! 8 5 .

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