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Revista

Radioamadorismo
Nº 21 – Abril de 2018
RADIOAMADORISMO – FAIXA DO CIDADÃO ­ ELETRÔNICA

Bom e barato:
A onda agora são os kit chineses!

Pixie montado, por menos 
de 30 reais na China!

Nesta edição:
 Recebemos o Voyager VR­9900!
 Antenas encurtadas – Parte 2
 Causos de rádio: Rainha da Inglaterra em 
Maracutaia do Sul
 Nova seção para iniciantes
Revista Radioamadorismo – Página 2

Algumas fotos do Voyager VR­9900
Revista Radioamadorismo – Página 3

EXPEDIENTE EDITORIAL
A  deterioração  social  no  País  também  se  reflete  no 
Radioamadorismo  e  Faixa  do  Cidadão.  Tem  sido  comum  ouvirmos 
relatos  de  truculência  policial,  caminhoneiros  apanhando  de  borracha 
nas longinquas e abandonadas estradas do Norte, tudo porque tem um 
aparelho de rádio no caminhão ou carro de passeio ou até mesmo um 
HT na cintura. É uma vergonha, mas ser radioamador no Brasil é uma 
atividade  de  risco  –  sim,  risco  de  morte  –  ou  se  apanha  de  maus 
policiais ou se apanha de bandidos.
Quem já passou por  esta situação, normalmente tem medo de 
denunciar  e  na  maioria  das  vezes,  acabam  abandonando  uma  das 
atividades  mais  importantes  para  a  segurança  do  País.  No  regime 
militar não era assim, pelo menos quem tinha uma licença do DENTEL 
nas mãos era – e muito – respeitado.
73 do Ademir PT9HP (ex­PX9D­1200)

Direitos  autorais:  Esta  revista  é  publicada  pelo  autor  pela  paixão 


pelo  radioamadorismo  e  pelo  jornalismo  técnico.  O  material  coletado  na 
Dourados MT ­ 1963 internet ou em outras publicações tem permissão expressa dos autores ou tem 
sua  origem  devidamente  informada.  Fotos  podem  ter  restrições  para  uso 
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Você  pode  redistribuir  a  revista  em  formato  digital  em  sites,  blogs ou  outro 
formato eletrônico pelo  tipo  de  armazenamento,  mas  eu  prefiro  que  você  indique  o  site 
jornalista Ademir Freitas  mediafire.com,  pois  aí  saberemos  quantas  revistas  foram  copiadas.  Isso  é 
Machado – PT9HP. importante para mim. Você não pode  modificar, retirar textos, anúncios  ou 
descaracterizar a  obra, tornando sua origem  desconhecida. Claro, eu ficarei 
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E­mail: Não nos responsabilizamos por danos causados à sua saúde por manipulação 
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revistaradioamadorismo@gmail. equipamentos de rádios devido a erros de projetos. Se não tem experiência em 
eletrônica, procure uma pessoa experiente.
com
100% 
editada  Revista  Radioamadorismo  não  apoia  nem 
em incentiva  a  operação  em  “faixinhas”  ou  fora  dos  80 
canais  autorizados  pela  ANATEL  para  a  Faixa  do 
Linux Mint Cidadão.  Os  aparelhos  não  certificados  são  mostrados 
ou analisados para fins didáticos.
Revista Radioamadorismo – Página 4

PARA O PRINCIPIANTE:
COMO FUNCIONA UMA ESTAÇÃO DE RÁDIO?
Bom,  se  você  não  é  um  radioamador(a)  ou  apenas  usa  a  estação  de  rádio  de  seu 
serviço,  é  sempre  bom  saber  como  as  coisas  funcionam.  Esse  conhecimento,  por  menor  que 
seja,  pode  fazer  uma  grande  diferença  durante  uma  situação  de  emergência.  Por  exemplo: 
Uma  equipe  da  Defesa  Civil  ou  Policiais  estão  numa  situação  de  risco,  necessitando  manter 
contato com sua base e duas coisas podem acontecer: as luzes do aparelho não acendem. Ou 
parece que liga, mas não se consegue contato de modo algum, mesmo estando no alcance da 
estação base.
Duas coisas podem estar impedindo este contato tão urgente: a) o fusível do aparelho 
está aberto (queimado) ou mal contato com a bateria, caso o fusível esteja bom. b) tem algo 
errado com a antena ou o cabo que interliga o aparelho transmissor e a antena propriamente 
dita. Um exame visual poderá indicar o que está impedindo a comunicação.
Se  você  possui  uma  viatura  com  um  equipamento  de  rádio,  ele  é  composto  dos 
seguintes acessórios:
1 – O rádio (ou radiotransmissor)
2 – O microfone.
3 – O cabo que liga o rádio à antena
4 – A antena.
5 – Uma fonte de alimentação, neste caso, a bateria do veículo.
Se  você  está  usando  um  HT  (transceptor  de  mão),  ele  já  está  completo:  possui  um 
microfone embutido, sua própria alimentação em forma de baterias internas recarregáveis e a 
antena emborrachada. Detalhe: numa emergência – os radioamadores fazem muito isso – esta 
antena  pode  ser  desconectada  e  em  seu  lugar  conectado  uma  antena  externa,  desde  que  o 
conector seja do tipo BNC, igual ao da antena original. O resultado  é que você poderá ter um 
alcance muito maior com uma antena externa, como as que descrevemos neste livro.
Só  para  lembrar:  um  rádio  não  é  um  telefone:  você  aperta  a  tecla  do  microfone  para 
transmitir e solta para ouvir. Você deve esperar o final de câmbio para poder falar. Repetidoras 
de  radioamadores  emitem  um  “bip”  no  final  do  câmbio,  indicando  que  agora  está  livre  para 
outra estação falar.

Isto é tudo numa estação de rádio base:  O cabo coaxial e a antena 
externa.

Fonte  de  alimentação  de  13,8 


volts  (padrão),  ou  bateria  de  12  O transceptor
volts.
Microfone 
(PTT)

2 7 .5 0 5
7.150.00
12
FONTE
12 Volts

Página 4
Revista Radioamadorismo – Página 5

LABRE/MS APOIA EVENTO EM HOMENAGEM
AO DIA DA MULHER

A LABRE/MS tem participado de diversos eventos culturais, como aconteceu durante 
a VII Volta UFMS, em alusão ao Dia Internacional da Mulher.
Na  foto  aparecem  os  colegas  voluntários:  Ari  PU9ARI,  César  PU9CZL,  Celso  PT9CA, 
Hermenson PU9HBS e Paulo PT9RF – diretor estadual ­ que não aparece na foto, pois… era 
o fotógrafo!
  Parabéns  aos  colegas  labreanos  que  não  tem  medido  esforços  para  divulgar  o 
Radioamadorismo em nosso Estado.

REVISTA RADIOAMADORISMO É PRODUZIDA COM LINUX MINT
Revista Radioamadorismo – Página 6

Antenas encurtadas – Parte 2

Se  existe  um  campo  cheio  de  polêmicas  é  o  dos  projetos  e  construções  de  antenas. 
Pois vamos arranhar um pouco a superfície e deixar que você leitor, tire suas conclusões, ou, 
se achar conveniente, que faça mais pesquisas sobre o tema!

Pesquisando diversas páginas de radioamadores, encontramos alguma coisa produzida 
por colegas espanhóis e argentinos. Trata­se de uma dipolo encurtada com “carga linear”. A 
matemática da “coisa” é bastante escassa, mas parece concordar com aquilo que já sabemos, 
ou seja, o perímetro de uma antena é o que manda, independente (ou quase!) da forma que 
ela  toma.  Assim  como  mostramos  na  edição  passada,  um  dipolo  pode  ser  dobrado  ou 
“picotado” em diversos desenhos, provocando seu encurtamento.
Porém, todo “milagre” tem seu preço: a eficiência vai cair, especialmente no que diz 
respeito ao lóbulo de irradiação. Se esta for a solução para você sair em 160 ou 80 metros, é 
válido.  No  desenho  abaixo,  uma  destas  antenas  ditas  com  “carga  linear”.  Acho  bom  você 
usar um balun de 1:1… A fórmula para o cálculo é a mesma de uma antena dipolo: 142,5/F. 
O resultado divide­se por dois e você terá o comprimento de cada “perna” da antena.

Cordinha para manter o sistema 
esticado
Isoladores em azul

Os  textos  encontrados  nas  publicações  e  sites  que  visitamos,  não  informa  qual  o 
espaçamento entre os fios – que inclusive pode ser dois, três ou mais. Mas sugerimos uns 20 
centímetros entre os fios, de material isolante, como tubinhos de PVC ou caninhos roliços de 
madeira, destes usados em banner. Não sei porquê, mas esta antena nos lembra a Morgain… 
vamos falar sobre ela em futura edição da revista.
Um  detalhe  que  percebemos,  é  que  a  redução  não  deve  passar  dos  50%  do 
comprimento total da antena. Não experimentamos, mas você pode fazer seus testes e nos 
contar. Se possível, envie fotos, ok?
Na  outra  página,  uma  maneira  de  reduzir  em  50%  o  comprimento  de  uma  antena 
dipolo, num sistema praticamente igual ao desenho acima.

Mantenha­se informado: www.revistaradioamadorismo.blogspot.com.br 
Revista Radioamadorismo – Página 7

Em azul, os isoladores

Cabo coaxial de 50 ohms

Um  dipolo  com  carga  linear.  Na  verdade,  um  dipolo  dobrado,  visto  que  tem  o 
comprimento  normal,  de  meia  onda,  apenas  com  cada  perna  dobrada  sobre  si  mesma, 
com um espaçamento em torno de 20 centímetros. Deve­se usar tantos isoladores quanto 
for  necessário,  para  que  os  fios  não  se  toquem,  pois  inevitavelmente  irá  formar  uma 
“barriga” no centro da antena.
Fórmula  padrão  para  cálculo  de  antenas  de  meia  onda:  142,5  dividido  pela 
frequência em MHz. O valor é o comprimento total da antena, portanto, divide por dois 
o resultado e você terá o comprimento de cada perna da antena. A “dobra” vai depender 
de você, mas obviamente é quase 50% de cada perna.
Os  isoladores  centrais  podem  variar  de  5  a  10  cm.  Não  é  má  ideia  utilizar  um 
balun de 1:1.

IMPEDÂNCIA E GANHO DE UMA ANTENA LOOP
https://pa0fri.home.xs4all.nl/Ant/Quad/quadeng.htm

Vejam que interessante: uma antena loop de onda completa pode ter uma impedância de 50 
ohms, modificando­se apenas sua forma,ou seja, transformando­a num retângulo quase perfeito. O 
link do material está lá em cima.
Revista Radioamadorismo – Página 8

Radioescuta ­ Antena para ouvir ondas curtas
A partir do desenho, você pode ver que o suporte aéreo é feito de corda de nylon ou 
polipropileno, esticada entre o ponto da cume da casa, a 30 pés – 9,14m do chão, até um talão de 
tenda ou ponto sólido no nível do solo, a 40 pés  ­ 12,19m de distância. Isso faz o triângulo clássico 
3: 4: 5 e, teoricamente, o suporte será de 50 pés – 15,24m de comprimento. Claramente, devido ao 
peso das antenas, o suporte cairá e será maior que 50 pés, mas isso foi permitido no desenho.
Marque a parte superior do ponto de suporte na corda envolvendo um pedaço de fita 
isolante de PVC em torno da corda, FAÇA UM NÓ depois mede e marque pontos de forma 
semelhante aos 3, 7, 14, 20, 23 e 27 pés do ponto de suporte . Coloque seis isoladores leves, de 
material isolante sobre a corda e fixe­o de forma segura à corda em cada ponto medido. Dos 
isoladores amarre os fios aéreos (que pode ser qualquer fio isolante, multi­fio) dos seguintes 
comprimentos:
COMPRIMENTO DOS FIOS DE DESCIDA – COBRE ISOLADO OU NÃO
Faixa de 49m e 41m ­ 38 feet – 11,58 m
Faixa de 31m ­ 32 feet – 9,75 m
Faixa de 25m ­ 25 feet – 7,63
Faixa de 19m ­ 20 feet – 6,09m
Faixa de 16m ­ 17 feet – 5,18
Faixa de 13m ­ 15 feet – 4,57

Bolinhas azuis: nós ou isolante na própria corda!
Distância de cada bolinha, de cima para baixo:
0,91 m
2,13 m
4,26 m Nota: esse sistema foi baseado no 
6,09 m trabalho de John Wilson – Short Wave 
7,01 m Guide. Você pode usar também um fio 
8,22 m na horizontal, mas terá que completar o 
comprimento dos fios de descida com 
cordinhas isolantes.

Corda isolante
15,24 metros

Poste com 9,14 m

Cabo de descida para o RX

12,19 m de distância
Revista Radioamadorismo – Página 9

No desenho abaixo você tem uma ideia de como fica a ligação de todos os fios. Utilize um 
conector coaxial fêmea, de base quadrada.
Todos os fios são soldados  juntos e soldados no orifício. Veja que a malha do cabo coaxial 
faz terra, portanto, o conector deve ser aparafusado a uma barra em forma de L e preso a um cano 
metálico,  formando  o  terra  do  sistema.  Se  seu  RX  não  usa  conector  comum  em  rádios  para 
transmissão, ele deverá ser ligado ao solo através de seu chassi.

Tudo soldado  Poste metálico
aqui
Revista Radioamadorismo – Página 10

Programas para cálculos de antenas loop
As antenas loop são fáceis de fazer e ótimas em resultados. Tem uma largura de banda maior 
que  um  dipolo  e  muito  silenciosas,  sem  contar  o  ganho,  por  se  tratar  de  uma  antena  de  onda 
completa. Daí você ter que usar o acoplador, feito com um cabo coaxial de 75 ohms de ½ onda de 
comprimento.  O  programa  faz  esse  cálculo  automaticamente  para  você.  Cuidado  ao  usar  uma 
vírgula ou ponto para apresentar frações… dá diferença! Pelo visto, o programa utiliza por padrão 
o ponto ao invés de vírgula. Ex: 27,5 MHz ou 27.5 MHz.

POLORIZAÇÃO

Para  utilizar  a  antena  na  posição  horizontal,  faça  como  está  no  desenho,  com  o  isolador 
central para baixo, em direção ao solo. Cuide para que tenha uma boa altura. Essas antenas muito 
próximas  do  solo  são  um  desastre…  mas  funcionam!  Note  que  ela  irradia  pelas  laterais.  Vejam 
nosso livro “Manual das Antenas”.

Irradia nestas direções

Wire=fio de cobre
Center=alma do cabo
Shield=malha do cabo

Wire,  no  caso,  é  o  perímetro  ou  comprimento  total  do  fio,  que  deve  ser  dobrado  em  4, 
deixando apenas um espaçamento onde irá o isolador central. O cabo coaxial é de ½ onda, de 75 
ohms. Não se preocupe (só um pouco…) com o fator de velocidade do cabo que você encontra no 
comércio – especialmente os chineses. O valor 0,66 é adequado. Basta você converter polegadas em 
sistema  métrico  e  tudo  estará  bem.  Infelizmente  esse  programa  não  dá  a  opção  de  calcular  ou 
converter  em  sistema  métrico,  como  os  programas  do  Al  Legary  VE3­SQB,  nosso  “guru”  predileto 
em se tratando de programas para cálculos de antenas.
O  cálculo  de  uma  loop  é  simples:  306/F=onda  completa.  A  impedância  está  em  torno  de 
100 ohms.
O  link  para  baixar  esse  programa,  tanto  para  Windows  como  para  Linux,  está  aqui: 
http://www.linuxwolfpack.com/ Note que o resultado está em POLEGADA!

Nossa página: www.revistaradioamadorismo.blogspot.com.br 
Revista Radioamadorismo – Página 11

PRÁTICA:
MONTE UMA ANTENA LOOP DE QUADRO PARA 10/11 METROS
Depois  que  você  conhece  e  passa  a  entender  bem  a  matemática  envolvida  nos  cálculos  de 
antenas, você será capaz de produzir qualquer modelo, “de cabeça”. No caso das quadra cúbicas ou 
loop,  eu  tinha  uma  dificuldade  imensa  em  calcular  as  varetas  que  formam  o  “+”  que  suporta  os 
fios. Claro, eu detesto matemática e enquanto eu não me rendi à ela, não construía nada!
Abaixo o cálculo da nossa loop, com impedância em torno de 120 ohms e o respectivo balun, 
construído  com  um  pedaço  de  cabo  coaxial  de  boa  qualidade,  de  75  ohms  de  impedância.  O 
comprimento desse balun é de 1,8 metros.
Frequência  de  operação  da  loop:  27,5  MHz.  Comprimento  total  do  fio  (perímetro)  11,139 
metros.  Neste  ponto,  dividido  por  4,  teremos  um  quadro  com  2,784  de  cada  lado.  A  vareta  –  de 
bambú  ou  fibra  de  vidro,  terá  o  comprimento  de  3,93  metros.  Claro,  deve  ser  MAIS  COMPRIDO, 
pois deve sobrar uma ponta para dar espaço para a passagem do fio!
Você pode baixar e utilizar o programa divulgado na página anterior, mas para conhecer a 
matemática envolvida, a fórmula é a que sempre divulgamos em nossos livros e revista:
L=306/F=M – Significa o seguinte: onda completa (no caso da loop e quadra)  é igual 306 
(uma constante, não muda) dividido pela frequência em Megahertz. O resultado é o comprimento 
de  onda  ou…  o  comprimento  do  fio  a  ser  utilizado.  Chamamos  esse  comprimento  de  fio  como 
“perímetro”.
O  resultado  final  você  divide  por  quatro  e  terá  então  o  comprimento  de  cada  lado  de  sua 
loop ou quadra.
Na prática: 306/27,5=11,127 metros.

CALCULANDO A DIAGONAL DO QUADRO

Dava uma mão de obra…. A matemática simplificada consiste em multiplicar cada lado pela 
raiz quadrada de dois. O desenho abaixo explica tudinho e facinho…
Na prática: cada lado da nossa antena tem 2,78 metros. No final, SEMPRE a vareta diagonal 
terá um  comprimento um pouco  maior do  que cada lado  da antena!  Ficou assim: 2,78 vezes raiz 
quadrada de dois que é igual a 3,93 metros.
2,78x√2=3,93
Revista Radioamadorismo – Página 12

2,78 cada lado

s
ro
et
m

s: 
ai
m
a  
ho
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nt
 ta
um

ai
m
a t
re
va

ad
s c
ro
et
m

9
3,

Balun de 1,8 metros, cabo coaxial 
de 75 ohms. O resto até o rádio é 
cabo de 50 ohms.

Se você construir 
sua loop no formato ao 
lado, será mais fácil 
conseguir uma cruzeta 
de PVC ou metal no 
centro e instalar num 
mastro.
Revista Radioamadorismo – Página 13

Radioamadorismo para iniciantes – Parte 02
Utilizando o acoplador de antenas 
Um  acoplador  de  antenas  tem  por  função  acoplar  ou  casar  a  impedância  de  uma  antena 
com a impedância do aparelho transmissor. Por padrão, a impedância dos rádios é 50 ohms, mas 
sua antena pode não oferecer esse valor, daí a importância de “acoplar” para que tudo funcione 
bem. Se isso não for feito, a Relação de Ondas Estacionárias em seu sistema irradiante poderá ser 
muito alta, com resultado certo de danificar seu custoso transceptor.
O  acoplador  possui  em  seu  interior  uma  bobina  com  núcleo  de  ar  e  dois  capacitores 
variáveis  de  alta  isolação.  Normalmente  são  metálicos  (alumínio)  e  acredite:  muito  difíceis  de 
serem  encontrados  hoje  em  dia,  a  menos  que  você  importe  ou  consiga  em  sucatas  de  antigos 
transmissores. Você pode até fabricar capacitores, se tiver a habilidade para isso, pois programas 
para cálculos existem e na internet tem vários tutoriais com ideias fantásticas para sua confecção. 
Mas vou avisando: dá uma mão de obra muito grande.
Existem  diversas  configurações,  mas  a  mais  comum  é  a  chamada  “em  pi”,  onde  dois 
capacitores e uma bobina formam o sistema. Veja o esquema.
Obrigatoriamente  você  deve  usar  uma  caixa  metálica  para  evitar  capacitâncias  parasitas 
que poderiam dificultar ou impedir seu funcionamento.
No esquema abaixo, o acoplador  é para 27/28 MHz, mas se você aumentar o número de 
espiras  da  bobina,  poderá  alcançar  faixas  mais  baixas.  Aparelhos  profissionais  utilizam  uma 
bobina  com  várias  derivações,  sendo  comutadas  por  uma  chave,  de  acordo  com  a  faixa  que 
pretende­se utilizar ou acoplar sua antena.
Capacitores de 360 a 410 pF.
Bobina diâmetro de 25mm com 3 a 8 espiras, espaçadas em 3mm. Deve­se usar fio rígido 
de cobre de 12 a 14 AWG.
Teoricamente, qualquer lado pode ser ligado ao rádio ou à antena nesse modelo simples.

http://beto­corvo.blogspot.com.br/2016/09/

Acima,  um  belíssimo 


acoplador  de  antenas  da  marca 
Soundy.  Infelizmente  eles  não  são 
mais  fabricados.  Eram  aparelhos 
rústicos,  preparados  para  aguentar 
pancadas  e  funcionam  de  80  a  10 
metros,  além  de  medir  ROE  e 
potência.
Foto tirada do site do colega 
Beto  Corvo,  cujo  endereço  aparece 
no rodapé da foto.

Nossa página: www.revistaradioamadorismo.blogspot.com.br 
Revista Radioamadorismo – Página 14

PARA INICIANTES: CÓDIGO MORSE, TELEGRAFIA OU CW

Algumas  pessoas  –  a  maioria  sem  ligação  com  o  radioamadorismo  –  dizem  que  o  Código 
Morse  está  morto, obsoleto e que “ninguém usa”. Ledo engano! O CW, que significa  “continuous 
wave” ou onda contínua, e é usado por centenas de milhares de radioamadores em todo o mundo 
e raramente se sabe de um militar da área de radiocomunicação que não o conheça. Pode não ser 
usado  na  forma  tradicional,  mas  sabe­se  que  exércitos  de  nações  poderosas  o  tem  como  especial 
instrumento em ocasiões de grande crise, quando satélites e outros meios de comunicação entram 
em colapso.
Nesta  obra  ensinaremos  alguma  coisa  sobre  como  usá­lo  em  situações  de  emergência, 
especialmente  por  quem  não  o  conhece  ou  não  é  cedablista  “de  carteirinha”.  Pode  ser  a  única 
maneira  de você  se  comunicar  com  o  resto  do mundo.  E  não  é  ficção,  não.  Casos  reais  mostram 
que  um  simples  microfone  com  defeito  numa  aeronave  danificada  pôde  ser  usado,  irradiando­se 
apenas a portadora (AM) do transmissor, em sequências formando os caracteres do Código Morse.
Em  primeiro  lugar,  ESQUEÇA  esse  negócio  de  “ponto  e  traço”.  Esse  método  de 
aprendizagem  impede  que  pessoas  realmente  aprendam  o  CW  e  faz  inclusive  que  muitos  que 
foram obrigados a aprendê­lo simplesmente passaram a odiá­lo!
Pensemos, a título didático apenas, que o menor sinal que compõem um caracter em Morse 
seja um som equivalente a um “DI” e o som mais longo, um “DAAA”.
Fica assim então, o nosso conjunto de caracteres Morse. O desenho de “pontos e traços” é 
para apenas efeito visual, mas jamais para aprendizado do Código Morse.

DI

DA

EXEMPLO: LETRA “A” DO ALFABETO

DI DA

Um detalhe muito importante: a separação entre os sinais 
que  compõem  um  caractere  em  Código  Morse,  é  equivalente  a 
um  “di”  e  entre  letras,  três  “dis”  ou  um  “dá”.  Isso  mesmo:  um 
DA equivale a três “dis”. Se misturarem ou darem muito espaço, 
confundirá  quem  irá  receber  a  transmissão,  pois  justamente,  o 
CW é o agrupamento de “dis” e “dás”.
Outro detalhe: o menor caractere do alfabeto em CW é a 
letra E (di) e o maior caractere, é o número zero: cinco “DA”.
Já  viu  aqueles  filmes  em  que  a  pessoa  transmite  sinais 
Morse com luz? Isso mesmo, o CW pode ser um som (áudio) ou 
uma luz (visual).
Revista Radioamadorismo – Página 15

A= DI DÁ
B= DÁ DI DI DI
C= DÁ DI DÁ DI
D= DÁ DI
E= DI
F= DI DI DÁ DI
G= DÁ DÁ DI
H= DI DI DI DI
I= DI DI
J= DI DÁ DÁ DÁ
LEMBRE­SE: Os 
K= DÁ DI DÁ
“pontos e traços” 
L= DI DÁ DI DI mostrados aqui são 
apenas para efeito 
M= DÁ DÁ de visualização e 
N= DÁ DI compreensão da 
estrutura dos 
O= DÁ DÁ DÁ caracteres, jamais 
para aprendizagem 
P= DI DÁ DÁ DI do CW.
Q= DÁ DÁ DI DÁ
R= DI DÁ DI
S= DI DI DI
T= DÁ
U= DI DI DÁ
V= DI DI DI DÁ
W= DI DÁ DÁ
X= DÁ DI DI DÁ
Y= DÁ DI DÁ DÁ
Z= DÁ DÁ DI DI

Página 15
Revista Radioamadorismo – Página 16

AGORA, OS NÚMEROS EM CW OU CÓDIGO MORSE!
Outra curiosidade: os números em CW são 
compostos por cinco sinais, tanto “di” como “dá” 
misturados, mas sempre em cinco!

1= DI DÁ DÁ DÁ DÁ
2= DI DI DÁ DÁ DÁ
3= DI DI DI DÁ DÁ
4= DI DI DI DI DÁ
5= DI DI DI DI DI
6= DÁ DI DI DI DI
7= DÁ DÁ DI DI DI
8= DÁ DÁ DÁ DI DI
9= DÁ DÁ DÁ DÁ DI
0= DÁ DÁ DÁ DÁ DÁ
(ou simplesmente “DAAAAAAAA”
Mas não é usado comumente!

Outra curiosidade sobre os números em Código Morse: O número 1 começa com um 
“di”,  o  número  2  com  dois  “di”  até  o  número  5.  O  número  6  começa  com  um  “dá”  até 
chegar ao número zero que é composto por 5 “dá”.
Lembre­se: esta visualização é apenas para efeito de ilustração e será útil apenas para 
aqueles que não conhecem o Código Morse. Numa emergência pode ser muito útil. Crianças 
escoteiros podem se comunicar com esse método com muita eficiência.

CAPA:
Os  kit  de  transmissores  CW/QRP  fabricados  na  China 
custam até 2 dólares e este da foto, já montado, sai por 
menos  de  30  reais.  Procurem  pelo  site  neste  link: 
https://pt.aliexpress.com 
Revista Radioamadorismo – Página 17

PARA ESCOTEIROS: CÓDIGO MORSE POR LUZ
Não  é  brinquedo,  não!  Numa  emergência  numa  mata  fechada  ou  numa 
selva,  uma  lanterna  de  pilhas  e  especialmente  uma  lanterna  laser,  pode 
significar  sua  vida  e  a  de  outros!  Mostramos  abaixo  um  circuito  simples,  que 
qualquer criança curiosa poderá fazer. Você vai precisar dos seguintes materiais, 
fáceis de serem encontrados até em sucatas:

01 LED azul, de preferência.
01 pilha comum, grande ou pequena. Pode usar até 2 pilhas.
01Chapinha  de  lata  ou  qualquer  outra  coisa  que  sirva  para  fechar  um 
contato ou imitar um manipulador Morse. Em informática, sempre tem aquelas 
chavinhas  miniaturas  de  tampa  de  impressora.  São  ideais  para  fabricação  de 
mini manipuladores de CW.

+
PILHA

Você  pode  lixar  a  cabeça  plástica  do  LED,  dando  assim  um  brilho 
fôsco.  Pode  colocar  o  mesmo  dentro  de  um  tubinho  de  papelão  ou  PVC  e 
colocar um plástico, celofane azul na ponta. Poderia colocar uma pequena 
lente ou lupa na frente do mesmo, dando melhor efeito visual.
É  possível  montar  um  aparelho  bem  simples,  para  emitir  um  sinal 
sonoro toda vez que o LED brilhar. Assim você “ouvirá” a luz Morse!
Nota:  Não  use  mais  que  duas  pilhas  (3  Volts)  senão  você  queima  o 
LED! Se o LED não brilhar, inverta a posição da pilha. Não vai queimar.

Manipulador de verdade
Revista Radioamadorismo – Página 18

CAUSOS DE RÁDIO:
RAINHA DA INGLATERRA EM MARACUTAIA DO SUL
Este evento vai ficar para sempre na memória dos maracutaienses do sul: o dia em que sua 
majestade,  de  sangue  azul,  a  Rainha  da  Inglaterra,  visitou  a  cidade  de  Maracutaia  do  Sul.  Mas 
antes deixe eu explicar como esse grandioso evento aconteceu e porque ficou gravado na memória 
do povo da pequena Maracutaia do Sul.
Como  sempre,  o  “causo”  ocorreu  nos  anos  80.  Dizem  que  “Sua  Majestade”,  já  farta  da 
pontualidade britânica  e por não  ter mais o  que  a  distraia, resolveu fazer um “tour” pela pobre e 
miserável  América  do  Sul,  em  busca  de  aventuras  e  adrenalina.  Segundo  os  anais  da  história, 
enquanto  os  polidos  e  empertigados  assessores  de  Sua  Majestade  estavam  debruçados  sobre  o 
Mapa Mundi, durante uma rodada de chá, um destes assessores cometeu uma gafe imperdoável no 
reino britânico: deixou cair uma gota de chá em cima do mapa!
Dizem que a Rainha, com ar de desaprovação, olhou para o pingo de chá sobre o mapa e, os 
nobres súditos já vermelhos de medo, esperavam pelo pior… Foi aí que, no alto de sua sabedoria 
real, Sua Majestade percebeu que o pingo de chá caíra justamente sobre um lugar na América do 
Sul, mais especificamente no pobre e miserável Brasil e, mais precisamente, Maracutaia do Sul!
Já pensando em algum tipo de “premonição”, a rainha aponta seu dedo real sobre o mapa e 
diz de modo impositivo: “Vamos visitar esse fim­de­mundo!”
A notícia correu célere e na pequena Maracutaia do Sul só se falava nessa tal de Rainha da 
Inglaterra. Claro, o prefeito, os vereadores e os ricaços  da região esperavam  obter altos lucros ou 
dividendos com essa ilustre visita.
O prefeito “Tripa Gorda” o maior corru… digo, criador de touros de Chifre Longo já pensava 
em fazer grandes negócios com o reino de sua majestade. Comerciantes já imaginavam o aumento 
de  suas  vendas  com  a  chegada  de  turistas  que  provavelmente  viriam  para  ver  a  Rainha  da 
Inglaterra. Enfim, todos pensavam em ganhar alguns milhões de cruzeirinhos com a ilustre visita.
Para impressionar a delegação real, o prefeito “Tripa Gorda” preparou um grande desfile na 
avenida  principal  de  Maracutaia  do  Sul:  iria  fazer  um  desfile  com  o  melhor  de  seu  rebanho,  os 
famosos  touros  de  chifre  longo  (e  bem  pontudos).  É  nesse  ponto  da  estória  que  entra  um 
representante  do  mundo  dos  PX:  o  “Tiziu”,  um  macanudo  gente  fina,  que  dirigia  o  caminhão 
boiadeiro do prefeito Tripa Gorda, levando e trazendo gado para sua fazenda.
Pois bem, tudo pronto, o prefeito, junto com seus assessores diretos, mais os 24 corr… digo, 
nobres vereadores, estavam no início da avenida, enquanto a Rainha e seus súditos de sangue azul 
estavam num palanque à parte, com as autoridades religiosas e militares. A ideia do prefeito Tripa 
Gorda era desfilar na frente de todos, mostrando­se e sendo visto por todos e logo atrás, um desfile 
com o melhor de seus touros chifrudos. Detalhe muito importante: o prefeito mandou que o “Tiziu” 
desse uma polida nos chifres dos chifrudos, para que isso causasse uma impressão ainda maior na 
rainha. Grupos separados, lá atrás o Tiziu e os bois contidos num cercado, logo após a camb… digo 
as ilustres autoridades. Assim que houvesse o foguetório, o desfile começaria.
Segundo  as  lendas  maracutaienses,  algo  saiu  errado  naquele  dia  fatídico:  o  foguetório 
estourou  a  boiada…  o  magricelo  Tiziu  corria  na  frente,  seguido  dos  100  bois  chifrudos  e,  claro, 
recebendo  umas  “espetadas”  na  poupança.  Ele  corria  e  gritava:  “a  boiada  estourou,  a  boiada 
estourou!”  Vendo  a  tragédia  em  andamento,  o  prefeito  e  sua  lai,  digo  equipe,  passaram  a  correr 
também. “Sebo nas canelas, cambada!”
Foi um espetáculo grandioso: na frente o prefeito Tripa Gorda, seguido de 24 vereadores e 
mais atrás, já cansado de levar chifradas no traseiro, vinha o Tiziu…
Não entendendo “pitombas” do que estava acontecendo, sua Majestade Real, junto com seu 
séquito  de  assessores,  se  levantaram  do  palanque  e,  batendo  palmas,  clamavam  (em  ingreis,  é 
claro!) “Amazing! Amazing!”
Foi  assim  que  Maracutaia  do  Sul  entrou  para  o  Guines  Buque:  por  ter  o  prefeito  e  os 
vereadores  mais  velozes  do  planeta  e,  claro,  por  ter  os  touros  com  os  chifres  mais  lindos  e 
reluzentes que a Rainha da Inglaterra já viu.
Revista Radioamadorismo – Página 19

Link para baixar todas as nossas revistas grátis!
Nestes pouco mais de três anos conseguimos fazer o que era tido um sonho: produzir uma 
revista  dedicada  ao  radioamadorismo  que  fosse  interessante,  tivesse  muitos  circuitos  de 
transmissores e receptores. 
Tudo o que conseguimos está aí embaixo. Você pode clicar no linha azul e ela vai te levar ao 
site  de  hospedagem  www.mediafire.com  Vai  abrir  a  página  e  você  decide  se  quer  apenas  ler  ou 
baixar a revista. Eu sugiro que baixe, pois não sabemos até quando esse material estará disponível.
http://www.mediafire.com/view/69yn83qto1boqlr/revista.pdf
http://www.mediafire.com/view/wol584c42xr4yj1/revista2.pdf 
http://www.mediafire.com/view/a86f3oin4srff6n/revista3.pdf
http://www.mediafire.com/view/9n8up5eayqjue3y/revista4.pdf
http://www.mediafire.com/view/2yrvcisu0oa0pqy/revista5%282%29.pdf
http://www.mediafire.com/view/2cylz59587a317w/revista6.pdf
http://www.mediafire.com/view/hj893jqfxozr85c/revista7.pdf
http://www.mediafire.com/view/q2wn71fo77lhvuc/revista8.pdf
http://www.mediafire.com/view/fxxgk8srbuly8xb/revista9.pdf
http://www.mediafire.com/view/f3j27b6j9io87j9/revista10cor.pdf
http://www.mediafire.com/view/3yib1d7mrd2bic3/revista11.pdf
http://www.mediafire.com/view/20alzhc81zmf57g/revista12.pdf
http://www.mediafire.com/view/fm5unw192w3a9t6/revista13.pdf
 http://www.mediafire.com/download/nu3v6yscv4raugr/revista14.pdf 
 http://www.mediafire.com/download/1qnu2i65ccv7umr/revista15.pdf
 http://www.mediafire.com/file/fwbul1i7lk1krss/revista16.pdf
http://www.mediafire.com/file/5aq4focf5h64dty/revista17.pdf
http://www.mediafire.com/file/72n2a2l8iudv53h/revista18.pdf
http://www.mediafire.com/file/jyt4tciwx4ge4wr/revista19.pdf
http://www.mediafire.com/file/qi7qvdmi8za4dav/revista20.pdf   

ONDE ENCONTRAR LOTES DE REVISTAS DE ELETRÔNICA
Se você é louco por revistas de eletrônica já descontinuadas ou muito antigas, procure o 
blog  do  Picco  neste  endereço:  www.blogdopicco.blogspot.com.br  Infelizmente,  a  maioria  das 
editoras  no  Brasil  não  fornece  CD  ou  DVD  de  suas  publicações,  pois  muitas  até  mesmo  nem 
existem há anos! Portanto, não acreditamos que isso seja pirataria, mas uma maneira correta de 
se preservar conhecimento técnico, que de outra forma estaria perdido.
Agora,  se  você  quer  mesmo  algo  valioso,  aconselho  a  procurar  a  coleção  completa  da 
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Revista Radioamadorismo – Página 20

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Revista Radioamadorismo – Página 21

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