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I.N.R.

“E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da
cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim.” (João 19: 20).
Latim: Iesvs Nazarinvs Rex Ivdeorvm
Grego:Ο Ιησούς από τη Ναζαρέτ Ο βασιλιάς των Εβραίων
Hebraico: ‫ישו מנצרת מלך היהודים‬

A P.’. S.’. do G.’.18 é um acrônimo para nossa profunda reflexão e entendimento dos
Mistérios. A inscrição na Cruz contendo essas iniciais herméticas foi colocada propositalmente com
uma significação profana por ordem de Pôncio Pilatos, o qual não cedeu diante das oposições do
sacerdotes judeus, afirmando: “o que escrevi, escrevi.”

O interessante é que este acrônimo já existia antes da crucificação de Jesus e encerrava um


antigo e importante segredo hermético: Ignis Natura Renovatur Integram (O fogo renova a natureza
inteiramente), do qual será falado posteriormente.

Nos rituais do G.’. 18, entre os objetos e ornamentos estão a cruz ansata (cruz egípcia,
simbolo da imortalidade), com as letras I.N.R.I., alternadamente, em branco e preto, ao lado de um
compasso e um esquadro, sobre uma mesinha triangular colocada entre o altar e a entrada do
Oriente. O tetragrama I.N.R.I é usado como identificação entre os Cavaleiros Rosacruzes, e no
ritual, quando o Cavaleiro é interpelado sobre a Verdade, ele responde que "a viu em Judéia,
Nazaré, Rafael e Judá". No rosacruciamismo este acrônimo representa os quatro elementos dos
antigos hebreus: Iam (água), Nour (fogo), Ruach (ar) e Iabeshah (terra). E como os R+C e
Alquimistas buscavam a Regeneração Universal e os Segredos da Imortalidade, assim como os
Maçons (vide G.’.3), pode-se concluir que este tetragrama alude ao Mito Solar da regeneração da
natureza, que encerra o princípio Crístico (Iod-He-Shin-Vav-He = Joshua), cujo símbolo da Cruz
(um falo vertica em conjunção com a Vesica Piscis), assim como a Ansatha dos egípcios, representa
o mesmo que a P.’. P.’. do R.’. A.’., Iod-He-Vav-He, cujos significados das letras representam,
homem-mulher-falo-útero, eis aqui o Grande Arcano AZF, o verdadeiro entendimento da Magnus
Opus, das Bodas Alquímicas, o casamento do Sol com a Lua, o piso mosaico, sobre o qual apenas o
Sumo Sacerdote (símbolo do Adeptado) poderia caminhar sobre ou adentrar no Sactum Sanctorum.
O estudo da Luz Astral que permeia toda a criação, fonte de todo o existente, onde pululam
as forças da criação e da destruição, fonte de salvação ou perdição, simbolizada pelo Fogo, OB, OD
e AUR (as 3 colunas, ou as duas colunas e uma central – ida, pingala e sushuma dos yogues), nos
leva a crer que pode ser o Fogo referido no G.’. 18, e assim intimamente ligado ao processo
alquímico de transmutação, de construção das “vestes de ouro” ou Corpos Solares. Assim, mais
uma vez, vemos o processo de feitura de Reis dos antigos sacerdotes egípcios relacionados aos
mesmos mistérios da busca do Elixir da Longa Vida e a Pedra Filosofal, cujo grande Athanor é a
mulher, no laboratorium oratorium hermeticum.
Conclui-se que o tetragrama em estudo é a chave para um desenvolvimento mais profundo
do ser humano, que o coloca em uma situação de co-criação de si mesmo e do universo, se tornando
senhor e não escravo do Fogo, das forças da natureza ou do inconsciente coletivo.

BIBLIOGRAFIA

Ritual do Grau 18 – Supremo conselho do Grau 33 do REAA da Maçonaria para a República


Federativa do Brasil.
Dogma e Ritual de Alta Magia – Eliphas Levi
Do Sexo à Divindade – Jorge Adoum
Sex the secret gate to Eden – documentário em vídeo disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Z3zHaQHK6KI&list=PLE5C0A7926335447D

Sebastião Koji Narimatsu M.’. M.’. - C.’. R.’. + C.’.


Capítulo Hiro Vieira

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