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PROVA BIMESTRAL
Disciplina: FILOSOFIA ENSINO MÉDIO Prof.(a): TALMER OLIVEIRA
Quando Sócrates afirma "Só sei que nada sei", ele ALERTA que
2-Leia os textos.
Texto 1 :
A minha arte obstétrica tem atribuições iguais às das parteiras, com a diferença de eu não
partejar mulher, porém homens, e de acompanhar as almas, não os corpos, em seu trabalho
de parto. Porém a grande superioridade da minha arte consiste na faculdade de conhecer de
pronto se o que a alma dos jovens está na iminência de conceber é alguma quimera e
falsidade ou fruto legítimo e verdadeiro.
Texto 2: São as dores de parto, meu caro Teeteto. Não estás vazio; algo em tua alma deseja
vir à luz.
PLATÃO. Teeteto. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Ed. UFPA. 1988.
Nos textos, o trabalho de parto a que Sócrates se refere, tem como finalidade CONCEBER nos
jovens
A) a fé
B) a ciência
C) a emoção
D) a verdade
3-(Unimontes 2011) Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas,
quando falava, exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se
chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são denominadas de
a) doxa e ironia.
b) ironia e maiêutica.
c) maiêutica e doxa.
d) maiêutica e episteme.
4-Os sofistas, mestres da retórica e da oratória, opunham-se aos pressupostos de que as leis e
os costumes sociais eram de caráter divino e universal.
Deu-se assim, entre eles, o:
A) naturalismo.
B) racionalismo
C) ceticismo filosófico.
D) cientificismo.
5-(Unicamp 2013) A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a.C.,
encontra o seu ponto de partida na afirmação “sei que nada sei”, registrada na obra Apologia
de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o mais sábio dos
homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates chegou à conclusão de que ele
se diferenciava dos demais por reconhecer a sua própria ignorância.
6-ENEM 2012
Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é
um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto
racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo.
Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das
Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa
relação?
7-(Cesgranrio)
Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado pelos prisioneiros,
fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras
nas paredes do fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando e
carregando nos ombros figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras são projetadas
na parede da caverna. Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas
externas, e que os artefatos projetados são os seres vivos que se movem e falam.
Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna. Fabrica um instrumento
com o qual quebra os grilhões e escala o muro. Sai da caverna, e no primeiro instante fica
totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados;
pouco a pouco, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a
felicidade de, finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira apenas
sombras.
De volta à caverna, para contar o que viu e libertar os demais, também não saberá mover-se
nem falar de modo compreensível para os outros, que não acreditarão nele e, correrá o risco
de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna” (adaptado de CHAUI, Marilena citado
por http://www.asmayr.pro.br/attachments/article/5/O_mito_da_caverna.pdf).
A) A visão do sol é a visão da verdade, a visão das sombras, por outro lado, é a visão do erro,
da falsidade.
B) O prisioneiro que decide fugir da caverna representa o filósofo, já os prisioneiros que nela
permanecem representam as pessoas comuns.
C) A vida na caverna é a vida na dimensão do inteligível, a vida na pura luz é a vida na
dimensão do sensível.
D) Um dos vários significados desse mito diz respeito à questão do conhecimento sensível e do
conhecimento inteligível, este é, portanto, o significado epistemológico do mito.