Sie sind auf Seite 1von 44

GEOGRAFIA

PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR

Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —


Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
692 p.

ISBN: 978-85-387-0575-8

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer

Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico

Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
O clima - elementos
e fatores da
formção do
clima no Brasil
elementos climáticos. Vamos ver, agora, como os fa-
tores do clima no Brasil, criam diferenças regionais.

Altitude
Você já deve ter se perguntado, muitas vezes, o
O Brasil não é um país onde predominam gran-
porquê de sua cidade ser quente ou fria, chuvosa ou
des altitudes, cerca de 95% de nosso território está
seca, ou tudo ao mesmo tempo. Para entendermos
abaixo de 1 200m de altitude. Sendo assim, podemos
um pouco dessas questões referentes aos diferentes
afirmar que é pouco significativa a atuação da altitu-
climas brasileiros, se faz necessário o estudo dos
de como determinante do clima no país. Entretanto,
principais elementos e fatores climáticos no nosso
nas áreas onde encontramos as maiores altitudes é
país. Por sermos um país de proporções continentais,
possível visualizarmos uma diminuição na tempera-
vemos que as influências sobre o clima podem ser
tura, como o que ocorre em Campos do Jordão (SP) e
as mais diversas. Entender como fatores e elementos
nas serras gaúcha e catarinense, onde, nos períodos
atuam em cada região é peça fundamental para a
de inverno, pode haver neve.
construção do quadro climático brasileiro. Dep. Nacional de Meteorologia, 1992.

TºC média
Elementos do clima Cidade Altitude anual
(1961-1990)
As diferenças de temperatura entre o Norte e
o Sul do Brasil são muito grandes, principalmente Santos/SP 13m 21,3ºC
durante o inverno, mostrando como um elemento cli-
mático pode variar no Brasil dependendo da área que
estivermos analisando. Temperatura do ar, pressão São Paulo/SP 792m 19,3ºC
atmosférica e umidade (chuvas) são elementos que
estão sujeitos aos diferentes fatores climáticos brasi-
leiros. Suas características, em cada ponto desse país,
é que determinaram os tipos climáticos brasileiros. Latitude
Com uma variação latitudinal de cerca de 40º, o
Fatores climáticos Brasil tem na latitude um importante fator climático.
Lembrando da regra, que diz: quanto menor a latitu-
EM_V_GEO_004

Como já visualizamos na Geografia Geral, os de, menor será a amplitude térmica, temos as áreas
fatores do clima determinam a característica dos do Norte do país com amplitudes térmicas menores

1
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
do que aquelas que estão no Sul. Ou seja, quanto Brasil possui um litoral de águas quentes. A Corrente
mais ao sul formos em nosso país maior será a am- do Brasil, assim como a Corrente Sul-Equatorial, e a
plitude témica e menor será a temperatura (exceto Corrente das Guianas, por serem quentes, garantem
quando há atuação da altitude e de outros fatores também a umidade na área litorânea, já que tornam
modificando este quadro). mais fácil a evaporação da água. No Brasil, também
há o fenômeno da ressurgência, onde águas profun-

Dep.Nacional de Meteorologia, 1992.


TºC média das afloram devido à ação do vento. Cabo Frio (RJ) é
Cidade Latitude anual um bom exemplo de uma área onde isso ocorre.
(1961-1990)

Porto Alegre/RS 30º01’S 19,5ºC Massas de ar


Rio de Janeiro/RJ 22º57’S 23,7ºC O Brasil sofre a influência de massas de ar que
atuam em toda a América do Sul (excetuando atua-
Belém 1º28’S 25,9ºC ção de massas provenientes do Pacífico, pois estas
são barradas pela Cordilheira dos Andes). Possuindo
cerca de 92% de seu território junto à zona tropical
do Hemisfério Sul onde a relação entre os oceanos e
Continentalidade/maritimidade as massas continentais é desproporcional, já que é
muito maior a quantidade de água, o Brasil sofre em
Em um país como o nosso, com uma costa de
boa parte do seu território com a ação de massas de
aproximadamente 8 000km, é muito importante a
ar com características quentes e úmidas. Entretan-
ação dos fatores continentalidade/maritimidade.
to, ainda assim encontramos massas secas (massa
Devemos lembrar que a proximidade com o oceano
tropical continental) e também massas frias (massa
faz com que as temperaturas se mantenham estáveis,
polar atlântica).
não havendo muita variação, o que nos permite afir-
mar que essas áreas possuem menores amplitudes
térmicas quando comparadas a locais mais ao interior Massa equatorial atlântica (mEa)
do continente. Ou seja, se pegarmos duas cidades
que fiquem, aproximadamente, sob a mesma latitude Origina-se no anticiclone dos Açores, ao norte
como, por exemplo, Ilhéus(BA) (próximo ao oceano) e do Equador, no Atlântico, possuindo como caracterís-
Cuiabá(MT) (ponto mais ao interior do continente de ticas o fato de ser quente e úmida. Perde a umidade
toda a América do Sul), perceberemos que a cidade conforme se interioriza no país. Leva maior umidade a
baiana possui amplitude térmica menor do que a estas áreas no período de inverno, mas não consegue
capital mato-grossense. ter muita força. Sua área de atuação está restrita às
regiões Norte e Nordeste do país. Forma os ventos
Dep.Nacional de Meteorologia, 1992.

TºC alísios de nordeste.


TºC Máxima
Mínima
Cidade Latitude (1961-
1990)
(1961- Massa equatorial continental (mEc)
1990)
Proveniente do anticiclone da Amazônia Oci-
Cuiabá/MT 15º33’S 32,5ºC 20,6ºC dental, onde temos baixas latitudes aliadas a mui-
tos rios, tem como característica o fato de ser uma
Ilhéus/BA 14º48’S 27,7ºc 21,5ºC
massa quente, úmida e instável. É a massa de ar que
mais exerce influência sobre o território brasileiro,
sendo sua atuação mais acentuada nos meses de
Correntes marítimas verão, quando consegue atingir a faixa sul do país,
levando umidade e calor para como, por exemplo,
Devido à influência de correntes quentes, pro- o Centro-Oeste. No inverno esta massa migra para
venientes da área equatorial, a Corrente do Brasil, a o norte, ficando restrita à sua área de origem, a
Corrente das Guianas e a Corrente Sul-Equatorial, o Amazônia Ocidental.
EM_V_GEO_004

2
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
Massa tropical atlântica (mTa) •• o terceiro ramo atinge a área litorânea bra-
sileira provocando chuvas frontais, com o
Tem origem no anticiclone Santa Helena do encontro da mPa com a mTa e uma diminuição
Atlântico Sul, possuindo como característica o fato de da temperatura.
ser quente e úmida. Atua na faixa litorânea brasileira, Brasil – massas de ar
da região Sul à região Nordeste. Sua atuação é prati-

IESDE Brasil S.A.


camente permanente durante o ano. No inverno, pode
se encontrar com a massa polar atlântica, fazendo
com que hajam chuvas frontais que assolam a área
litorânea do Nordeste. O encontro da mTa junto às
serras e planaltos do Sul e Sudeste brasileiros (Mar,
Mantiqueira, Geral etc.) pode levar à ocorrência de
chuvas orográficas.

Massa tropical continental (mTc)


Originada do anticiclone do Chaco (Paraguai),
portanto em uma área onde predominam altas tem-
peraturas e pouca umidade, possui a característica,
ao contrário das anteriores, de ser quente e seca.
No Brasil, sua atuação é mais intensa nos períodos
de outono e inverno, quando atinge áreas do centro
do país, levando o período de estiagem à região
Centro-Oeste. Nas regiões Sul e Sudeste pode levar
aos “veranicos”, períodos de calor e tempo seco nos
meses de maio e junho. Isso acontece por que a mTc
é capaz de bloquear a ação da mPa (fria e úmida).
Brasil – massas de ar
Massa polar atlântica (mPa)

IESDE Brasil S.A.


Sua origem é o anticiclone situado ao sul da
Patagônia (extremo sul da Argentina), no Atlântico,
sendo, portanto, de característica fria e úmida. Atua
no Brasil, durante o período de outono e inverno,
quando as massas de ar migram para o norte. Atua
sob a forma de três ramos:
•• o primeiro ramo atinge a região Sul, pelo
vale do rio Paraná, trazendo ventos frios e
umidade, que em áreas mais altas (serras
catarinense e gaúcha) podem se transformar
em neve;
•• o segundo ramo, atinge a região Centro-
Oeste, por meio das baixas altitudes que
encontra junto às planícies pantaneiras. Tal
fato pode levar a áreas do Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre baixas
temperaturas, um fenômeno conhecido como
friagem;
EM_V_GEO_004

3
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
El Niño e La Niña Brasil – Clima (classificação de Arthur Sthräler)

IESDE Brasil S.A.


El Niño
O aumento da temperatura média do setor leste
do oceano Pacífico, provocado pela diminuição nos
ventos alísios, causa no Brasil:
Região Norte: diminuição da precipitação e
seca, aumentando o risco de incêndios florestais;
Região Nordeste: secas severas.
Região Centro-Oeste: não se têm evidências
da atuação do El Niño na região, exceto por uma
tendência de aumento na temperatura média e na
pluviosidade do Mato Grosso do Sul;
Região Sudeste: moderado aumento das tem-
peraturas médias. Não há padrão definido para
chuvas;
Região Sul: aumento da precipitação no pe-
ríodo de inverno e primavera e das temperaturas
médias.

La Niña
A diminuição da temperatura média do setor Clima equatorial úmido
leste do oceano Pacífico, provocada pelo aumento
dos ventos alísios, causa no Brasil: É o clima da região Amazônica, marcado pelas
Região Norte: aumento das precipitações e chuvas, que são resultado da convergência de ventos,
consequente aumento das vazões dos rios; próximo à área equatorial, onde temos a ascensão verti-
Região Nordeste: as mesma consequências da cal do ar, devido ao calor existente nesta faixa. O grande
Região Norte; número de rios na região amazônica (a bacia hidrográfica
do Rio Amazonas é a maior bacia hidrográfica do mun-
Região Centro-Oeste: área com baixa previsi- do), contribui para que a umidade se mantenha sem-
bilidade; pre presente na região. As chuvas podem ultrapassar
Região Sudeste: assim como a região Centro- 2 500mm anuais, um valor extremamente alto quando
Oeste é pouco previsível; comparado às demais regiões. A temperatura do ar, que
Região Sul: secas severas. é fundamental para a ascensão vertical desse, é constan-
te, fazendo com que a amplitude térmica anual não seja
muito grande. As temperaturas médias mensais oscilam
A classificação climática entre 24ºC e 27ºC. Sofre influência, principalmente, da
de Strahler mEc, entretanto, a mEa (na Amazônia Oriental) e mPa
(na Amazônia Ocidental, leva o fenômeno da friagem),
também atuam sobre a região.
Assim como ocorre com o relevo brasileiro, o
clima brasileiro é classificado de diversas formas. Uti- Climatologias de Precipitação e Temperatura
lizaremos a classificação proposta pelo pesquisador 500 27
precipitação (mm)

temperatura (ºC)

americano Arthur Strahler, autor tido como referência 400 26.5


26
em climatologia no mundo inteiro. 300 25.5
25
200 24.5
24
100 23.5
23
EM_V_GEO_004

0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Belém - PA

4
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
Clima tropical Clima tropical semiárido
Atingindo áreas do Nordeste, Norte, Centro- As áreas mais secas do país, os sertões nor-
Oeste e Sudeste do Brasil, este clima possui como destino e do norte de Minas Gerais, estão sobre a
características duas estações bem definidas: um verão influência do clima tropical semiárido. As massas de
chuvoso, devido à ação da mEc e da mTa e um inverno ar que atuam na área, mTa e mEc, não conseguem
seco, devido à ação da massa mTc, que migrando para atingir a região com a eficiência com que atingem as
norte como as demais (devido ao maior aquecimento áreas litorâneas e equatorial, pois devido à atuação
do Hemisfério Norte), acaba atingindo esta região com de barreiras orográficas, chegam a região fracas e
mais eficiência. Outra massa que pode atuar sobre a com pouca umidade. As chuvas estão concentradas
região é a mPa, devido ao movimento rumo ao norte em um período que vai de março a maio, ou seja, du-
das massas de ar no período de inverno no Hemisfério rante a maior parte do ano esta região é assolada pela
Sul. A amplitude térmica anual é pequena, as tempe- seca e pela pouca umidade, e que cada vez aumenta
raturas oscilam entre (20ºC a 27ºC), sendo no inverno mais, devido à má utilização do solo da região que
o período com temperaturas mais amenas. tem retirado a mata de caatinga para a criação de
gado, fazendo com que esta área entre em acelerado
Climatologias de Precipitação e Temperatura
processo de desertificação.
250 28
A amplitude térmica anual é pequena, com tem-
precipitação (mm)

temperatura (ºC)

200 27
26 peraturas que oscilam entre 25ºC e 27ºC. Entretanto,
150 25
24 pela falta de uma vegetação densa e de umidade, a
100 23 amplitude térmica diária é significativa.
50 22
21

UFSC, Vestibular.
0 20 (temperatura) (chuvas)
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez (Macau - RN)
Cº mm

28 400
Cuiabá - MT
27 375
26 350
25 325
Clima tropical de altitude 24 300
23 275
Nas áreas mais altas, mais precisamente naque-
22 250
las integrantes dos planaltos e serras do Atlântico
21 225
Leste e Sudeste, que estão sob a influência do clima
20 200
tropical, temos uma diferenciação de temperatura,
19
que pode atingir valores menores devido à altitude. 175

Nestas áreas, as temperaturas oscilam entre 15ºC e 18 150

25ºC, ou seja, com uma amplitude térmica superior 17 125

àquela encontrada nas áreas de clima tropical. 16 100

15 75
Climatologias de Precipitação e Temperatura 14 50

13 25
350 24
precipitação (mm)

temperatura (ºC)

300 23 12 0
J F M A M J J A S O N D
22
250 21
200 20
150 19
18
100
50
17
16 Clima litorâneo úmido ou
0 15
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
tropical úmido
Belo Horizonte - MG Clima das áreas litorâneas do Sudeste e Nor-
deste do país, conta com um valor acentuado de
chuvas, podendo atingir 1 500mm anuais. É um clima
EM_V_GEO_004

5
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
influenciado pela mTa. As chuvas podem ocorrer, Considerando a dinâmica atmosférica de inverno na
principalmente, de forma frontal com o choque da faixa litorânea brasileira, o episódio acima referido está
mTa e a mPa no inverno, ou de forma orográfica, relacionado com:
quando no verão a mTa atinge as serras litorâneas a) a alternância entre fluxo polar e os sistemas intertropi-
provocando chuvas orográficas. cais, provocando chuvas no Paraná e Santa Catarina;
Climatologias de Precipitação e Temperatura b) a carência de ar frio na Patagônia, com diminuição
350 27
da pressão e domínio do ar tropical marítimo;
precipitação (mm)

temperatura (ºC)
300
26
250 c) a forte influência dos sistemas frontais no Sul e Su-
200 25
deste do país, que se deslocam para o Atlântico;
150 24
100 d) o fluxo de ar frio contínuo dominante que encontra
23
50 a massa tropical atlântica;
0 22
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Salvador - BA
e) a entrada frequente de massas de ar polar muito
frio que atingem a América do Sul pela Argentina.

`` Solução: E
Clima subtropical úmido A massa de ar polar se desloca para o norte (como todas
as massas no período de inverno) atingindo o Sul do Brasil
Nas regiões abaixo do Tropico de Capricórnio,
durante o inverno, exercendo grande influência sobre o
mais precisamente a região Sul do Brasil, temos a
litoral, podendo, também, atingir áreas do centro-norte
influência do clima subtropical úmido. Durante o
do país, levando a um fenômeno chamado friagem.
verão, esta área do país sofre a atuação da mTa,
determinando médias superiores a 22ºC em quase 2. (Unicamp) “A influência do El Niño sobre as queima-
toda região. Entretanto, no inverno, com a influência das no Brasil já era esperada por especialistas, dada a
da mPa, temos uma diminuição da temperatura na enorme correlação entre a seca e o uso do fogo (...) As
região, com valores médios entre 12ºC e 15ºC. Por nuvens de fumaça sobre a Amazônia chegam a milhões
isso, podemos dizer que esta região possui uma de quilômetros quadrados e são sensivelmente maiores
grande amplitude térmica, no caso, a maior do país. do que as nuvens sobre a Indonésia.” (O Estado de
A área que está sob a influência do clima subtropical São Paulo, 28 set. 1997.)
possui as quatro estações do ano bem definidas. Há a) O que é o fenômeno El Niño e qual a sua influência
chuvas durante todo o ano, com a pluviosidade anual no clima da Amazônia?
podendo atingir os 2 000mm.
b) Por que na Amazônia e na Indonésia recorre-se fre-
Climatologias de Precipitação e Temperatura
quentemente às queimadas?
160 26
140 24
precipitação (mm)

temperatura (ºC)

120 `` Solução:
22
100
80
20 a) O fenômeno El Niño, que consiste na elevação da
60
18 temperatura do Pacífico leste devido ao enfraquecimento
40 16 dos ventos alísios na região equatorial, provoca na
20 14 Amazônia períodos de estiagem, aumentando o risco
0 12 de incêndios florestais
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Porto Alegre - RS b) Nestas áreas de floresta tropical equatorial, na tentativa
de tornar estas áreas agricultáveis, há a devastação atra-
vés das queimadas. Entretanto, a queimada esgota o solo
que não produzirá mais da forma esperada, fazendo com
que o homem abandone a terra em procura de outra,
onde utilizará a mesma técnica. É a chamada agricultura
1. (Fuvest) Frio mata no Brasil. – “17 de agosto, 1999 - Duas de roça. Esta área abandonada pode ser reocupada pela
pessoas morreram numa das mais intensas ondas de floresta secundária (menos diversa do que a primeira) ou
frio que atingiram o sul do Brasil nos últimos anos. Em será reocupada por gramíneas.
São Paulo, o frio foi a causa da morte de duas pessoas.”
EM_V_GEO_004

Earth Alert, 1999. Adaptado.

6
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
3. (UERJ) Leia o trecho do roteiro do filme “Central do Bra- `` Solução: B
sil”. “O caminhão está parado no meio do mato próximo
Uma cidade que esteja a, aproximadamente, 3º Sul e
à estrada. César e Dora estão sentados no chão, junto
60º Oeste, está sob área de clima equatorial, onde temos
a uma fogueirinha. Josué ficou no caminhão. César: - É,
uma amplitude térmica pequena, com temperaturas
no sertão também faz frio.”
médias que ficam entre 25ºC e 27ºC, e com precipitação
A característica climática do Sertão nordestino que se anual que pode atingir 2 500mm.
relaciona ao frio referido no texto anterior é:
5. (UFPE) Leia com atenção o texto a seguir:
a) intensificação de secas no verão;
“Esses climas não conhecem a estação fria, pois a mais
b) expressiva amplitude térmica diária; baixa temperatura no mês menos quente não desce
c) regularidade na distribuição das chuvas; abaixo de 18oC. Não apresentam estação seca e os
índices pluviométricos anuais superam os 2 000mm. As
d) permanente atuação da massa equatorial continental. amplitudes térmicas anuais, nas áreas onde predominam,
são insignificantes, mas os valores de umidade relativa do
`` Solução: B ar apresentam-se, durante todo o ano, muitos elevados.”
Por ser uma área desprovida de água durante boa parte Em relação ao enunciado acima, é correto afirmar que
do ano, o sertão possui uma superfície que esquenta o clima é:
facilmente durante o dia, porém perde temperatura com a) subtropical;
a mesma facilidade durante a noite, fazendo com que a
amplitude térmica diária seja expressiva. b) tropical de altitude;
4. (Fuvest) Assinale a alternativa que indica o climograma c) equatorial;
que corresponde a uma cidade localizada, aproximada- d) tropical;
mente, a 3° Sul e 60° Oeste.
e) mesotérmico úmido.
a)
mm ºC
`` Solução: C
600 30º
400 20º O clima equatorial, porque se apresenta com pequena
200 10º
0 0 amplitude térmica devido à insolação constante em conse-
J FM A M J JA S O N D
quência da posição em baixa latitude, o que gera o regime
b) de chuvas acentuadas pela evaporação que é frequente
mm ºC na região.
600 30º
400 20º
200 10º
0 0
J F M A M J JA S O N D

c)
mm ºC
600 30º
400 20º
10º
6. A maritimidade faz com que a amplitude térmica seja
200
0 0 pequena nas áreas litorâneas, onde vive a maior parte
J F M A M J JA S O N D
da população brasileira. Que elemento da Física rege
d) esta situação climática?
mm ºC
600 30º `` Solução:
400 20º
200 10º O calor específico da água é o que rege o fator mari-
0 0
J F M A M JJA S O N D timidade, já que é um valor alto quando comparado a
e) outras substâncias. O calor específico da água é igual
mm ºC
a 1,0cal/gºC. Significa que é necessário fornecer uma
600 30º quantidade de calor de 1,0cal para aquecer 1,0g de
400 20º água de 1ºC. Já o ferro (elemento muito presente nas
200 10º
0 0
rochas) possui calor específico de 0,11cal/gºC. Logo,
J F M A M J JA S O N D
a água demorará mais a ganhar calor que o ferro, mas
EM_V_GEO_004

temperatura
também demorará mais a perder calor, mantendo a
temperatura do ambiente estável.
pluviosidade
7
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
2. (Cesgranrio) Assinale a opção que correlaciona corre-
7. Uma das obras representantes do “Romance de 30”,
tamente tipo de clima / região do Brasil / características
tem como enredo a trajetória do vaqueiro Fabiano,
do clima, respectivamente:
sua mulher Sinhá Vitória, os dois meninos (o mais
velho e o mais moço) e a cadela Baleia. a) Equatorial / toda a Amazônia / sem estação seca e chu-
vas acima de 3 000mm, estações individualizadas.
a) Qual é o nome desta obra e quem a escreveu?
b) Tropical com estação seca / planalto Central / seca
b) Faça uma analogia entre o nome da obra e o
na primavera e verão, chuvas abaixo de 1 000mm.
clima da região onde se passa a história.
c) Semiárido / Alto vale do São Francisco / chuvas de
`` Solução: outono-inverno, em torno de 600m.
a) Vidas Secas de Graciliano Ramos. d) Tropical de altitude / áreas mais elevadas do planal-
b) A história desta obra se passa no Sertão Nordestino to Central / sem estação seca, temperaturas médias
que está influenciado pelo clima semi-árido, trazendo acima de 25°C e verões muito quentes.
longos períodos de seca para esta região. e) Subtropical / maior parte da região Sul / chuvas
bem distribuídas, médias térmicas abaixo de 25°C
e estações mais acentuadas.
3. (FATEC) Belo Horizonte e Florianópolis apresentam prati-
camente a mesma temperatura média anual (BH = 20,8ºC e
F = 20,6ºC). com base na localização dessas cidades
brasileiras, pode-se afirmar que:
1. (Unirio)O gráfico a seguir representa as medidas plu-
viométricas mensais e as temperaturas de uma cidade a) se encontram no mesmo tipo climático;
brasileira.
b) se acham na mesma latitude, portanto recebem a
mesma quantidade de radiação solar;
c) estão submetidas à ação das mesmas massas de ar;
d) se encontram em latitudes diferentes, mas a maior
altitude de Belo Horizonte torna a temperatura mé-
dia próxima à de Florianópolis;
e) não há explicação para o fato, pois Florianópolis,
estando em latitude maior, deveria apresentar tem-
peratura mais baixa.
4. (Enem) A adaptação dos integrantes da seleção brasi-
leira de futebol à altitude de La Paz foi muito comentada
em 1995, por ocasião de um torneio, como pode ser lido
no texto abaixo.
“A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, capital
da Bolívia, situada a 3 700m de altitude onde disputara
Com base na interpretação do gráfico, é possível afirmar
o torneio Interamérica. A adaptação deverá ocorrer em
que o mesmo:
um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo
a) representa o clima tropical de altitude, típico da humano, em altitudes elevadas, necessita desse tempo
área serrana de Minas Gerais; para se adaptar, evitando-se assim o risco de um colapso
b) representa o clima equatorial, com o regime de circulatório.”
chuvas comum à cidade de Belém; A adaptação da equipe foi necessária principalmente
c) é típico de uma cidade da região Sul, com caracte- porque a atmosfera de La Paz , quando comparada a
rísticas de clima subtropical; cidades brasileiras, apresenta:
a) menor pressão e menor concentração de oxigênio;
d) é típico de um clima tropical, já que apresenta uma
pequena amplitude térmica; b) maior pressão e maior quantidade de oxigênio;
EM_V_GEO_004

e) apresenta características de um clima tropical úmi- c) maior pressão e maior concentração de gás car-
do, tipo climático das cidades litorâneas. bônico;

8
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
d) menor pressão e maior temperatura; Isto tem como explicação o fato de a inversão térmica
dificultar o processo de:
e) maior pressão e menor temperatura.
a) dispersão de gases tóxicos e de diversos tipos de
5. (Cesgranrio) poluentes;
Uma cidade brasileira, localizada no Hemisfério Sul, b) destruição das camadas de ozônio da troposfera e
apresentou em 1991 as seguintes variações climáticas: da mesosfera;
Pluviosidade - 2 160mm
c) criação de ilhas de calor nas áreas periféricas e fra-
Máximas de chuva - março 286mm camente povoadas;
Mínimas de chuva - julho 218mm d) absorção da luz solar pelas camadas mais elevadas
e secas da atmosfera.
Temperatura média anual - 20 C o

8. (FGV). Natal (RN) e Rio de Janeiro (RJ) apresentam


Média das mínimas - 15,6oC
temperaturas médias anuais semelhantes:
Média das máximas - 24,3oC
a) porque possuem o mesmo tipo de clima,e em am-
O centro urbano referido provavelmente se encontra: bas os solos foram originalmente recobertos por
a) nas áreas mais elevadas do planalto Central; matas;
b) na encosta sul-rio-grandense; b) porque estão na mesma longitude, predominando
os morros recobertos por vegetação no Rio de Ja-
c) o litoral do Sudeste; neiro e as dunas em Natal;
d) nas zonas serranas de Minas Gerais; c) porque estão ambas no litoral e as duas sofrem a
e) no litoral sul da Bahia. influência amenizadora do oceano Atlântico;
6. (UFF) A friagem consiste na queda brusca de temperatura d) mas têm climas diferentes, porque, estando em la-
na região amazônica. Sobre ela, pode-se afirmar que: titudes distintas, são submetidas a massas de ar de
origens diferentes;
I. o relevo baixo, de planícies, facilita a incursão de
massas de ar frio que atingem a Amazônia; e) mas têm climas diferentes, porque a cidade do Rio
de Janeiro tem temperaturas elevadas, durante o
II. a massa de ar responsável pela friagem é a tropical
ano todo, enquanto em Natal as temperaturas má-
atlântica;
ximas estão entre abril e setembro.
III. a friagem ocorre no inverno.
9. (Unesp) No território brasileiro, em sentido Norte-Sul,
De acordo com as alternativas acima, assinale: em re­lação à média e à amplitude térmicas, é correto
a) se apenas a I estiver correta; afirmar que

b) se I e II estiverem corretas; a) as médias térmicas diminuem e as amplitudes


aumentam.
c) se II e III estiverem corretas;
b) as médias e as amplitudes térmicas diminuem.
d) se I e III estiverem corretas;
c) as médias térmicas aumentam e as amplitudes
e) se todas estiverem corretas. diminuem.
7. (UERJ) d) as médias e as amplitudes térmicas não apresen-
NEVOEIRO CAUSADO PELA INVERSÃO TÉRMICA tam variação.
ENCOBRE CARTÕES-POSTAIS DO RIO DE MANHÃ. e) as médias e as amplitudes térmicas aumentam.
“(...) o nevoeiro de ontem foi causado por uma inversão
10. (UFMG) Entre os fenômenos atmosféricos adversos,
térmica na qual a camada de ar quente se situava
considerados azares climáticos, os que causam maiores
relativamente alta, a cerca de 90 metros da superfície.
impactos socioeconômicos e ambientais no Brasil são:
Por isto, o nevoeiro não se dissipou antes das 12h, o
que acontece normalmente.” a) as chuvas de granizo.
O Globo, 27 jun. 1996. b) as estiagens prolongadas.
A ocorrência da inversão térmica ocasiona, em áreas de
c) as ondas de calor.
EM_V_GEO_004

grande urbanização como o Rio de Janeiro, uma sensível


e preocupante queda da qualidade do ar. d) os ciclones tropicais.
e) os tornados.
9
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
11. (PUCRS) O Nordeste do Brasil se apresenta como o
C mm
região problema, destacando-se no caso a falta de
chuvas. Examinando um mapa da região que projeta a
distribuição das precipitações anuais, vamos identificar
que predominam na região áreas que recebem em
quantidade de chuvas:
a) menos de 250mm.
b) de 250 a 650mm.
c) de 650 a 1 000mm.
d) de 1 000mm a 1 500mm.
Assinale a alternativa correta que contém o tipo de clima
e) mais de 1 500mm. e a região brasileira onde ele predomina.
12. (UFRJ) “... Ela chega ninguém sabe é quando. Chega no a) clima tropical - região da Amazônia.
meio da noite, o corpo se encolhe na rede com a friagem
b) clima equatorial - região Norte.
dela, o sono se embala na cantiga que ela inventa com
as palmas das inajazeiras...” (Thiago de Mello). c) clima quente - região Centro-Oeste.
Apesar de situada próxima à zona equatorial, a região d) clima mediterrâneo - região Norte.
que compreende os estados de Mato Grosso, Rondônia, e) clima temperado - região Leste.
Acre e oeste do Amazonas está sujeita à ocorrência
do fenômeno da friagem. Trata-se da queda súbita e 15. (Unesp) Observe o mapa a seguir.
acentuada da temperatura que pode ocorrer durante
alguns dias do inverno.
Explique a ocorrência da friagem.
13. (FURG) Analise o quadro a seguir:

Região Clima Vegetação Relevo


Centro- Planáltico com
A Cerrado
Oeste chapadas
Baixos, planaltos
Norte Equatorial B
e planícies
Pradarias
Sul Subtropical C
mistas

Os espaços A, B e C podem ser corretamente


preenchidos, respectivamente, por:
a) tropical, floresta latifoliada, planaltos com coxilhas.
b) tropical de altitude, floresta caducifólia, planaltos
tabuliformes. As áreas assinaladas correspondem ao clima:
a) equatorial superúmido;
c) equatorial, floresta de igapó, planícies.
b) subtropical de altitude;
d) tropical semiárido, manguezais, serras.
c) tropical semiárido;
e) equatorial úmido, floresta caducifólia, planícies
d) tropical alternadamente úmido e seco;
14. (Unesp) O gráfico mostra as características das tempera-
turas e precipitações médias mensais de um tipo climático e) subtropical úmido.
dominante em uma grande área do território brasileiro.
EM_V_GEO_004

10
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
As massas de ar que correspondem aos números 1, 2
e 4 são, respectivamente:
a) tropical continental, polar atlântica e equatorial
1. (Unirio) continental.
Recentemente, a mídia alertou para a possível ocorrência b) tropical atlântica, equatorial continental e tropical
de enchentes no Sul do Brasil, associadas à influência continental.
do fenômeno El Niño. c) tropical atlântica, polar atlântica e equatorial con-
Marque a opção que explica corretamente essa influência. tinental.
a) Ao provocar um maior aquecimento das águas do d) polar atlântica, tropical atlântica e tropical continental.
Pacífico, aumenta a evaporação e a maior presença
de umidade que se desloca pelas correntes atmos- e) polar atlântica, equatorial atlântica e tropical con-
féricas em direção ao Centro-Sul do Brasil. tinental.

b) À medida que há um resfriamento anormal das 3. (Unicamp) Rio Claro, cidade de porte médio do interior
águas do Oceano Atlântico, a massa polar atlântica do estado de São Paulo, apresenta alguns problemas
penetra mais intensamente na região, provocando relacionados à poluição urbana. A partir dessas infor-
mais chuvas. mações e dos gráficos abaixo, responda:

c) El Niño diz respeito a um fenômeno atmosférico


relacionado a um superaquecimento da Amazônia,
devido às queimadas, o que faz com que a massa
equatorial continental migre para o sul, provocando
um aumento das precipitações.
d) As nuvens provocadas pelo resfriamento das águas
do oceano Pacífico e Atlântico são direcionadas
para o sul do Brasil pela corrente marítima denomi-
nada El Niño, trazendo bastante chuva.
Variação semestral das temperaturas médias e dos óbitos na cidade
e) Caracterizando-se por ser uma corrente marítima do Rio de Janeiro (1994 – Outono/inverno/1997)
fria que se forma no litoral Sul do Brasil, fortalece-se
na chegada do verão, provocando um resfriamento Castro, Agnelo W. S. Clima Urbano e Saúde: as
da atmosfera e um aumento das precipitações. patologias do aparelho respiratório associadas aos tipos
de tempo de inverno. Tese de Doutoramento. Rio Claro:
2. (Unirio) A seguir estão representadas as massas de ar
UNESP/IGCE, 2000. Adaptado .
que determinam os tipos de clima do Brasil.
a) Qual a massa de ar cuja atuação é intensificada nas
estações de outono/inverno no sudeste brasileiro?
b) Por que razão há uma tendência para o aumento do
número de óbitos nas estações de outono/inverno
na cidade de Rio Claro?
c) Quais os tipos de tempo que a massa de ar mencio-
nada acima proporciona? Como eles podem contri-
buir para o aumento do número de óbitos?
4. (Unaerp) Com base no mapa a seguir, as alternativas
que melhor definem as massas de ar consideradas
responsáveis pelo tempo e clima da região Sul do Brasil
são as de números:
EM_V_GEO_004

11
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
a) O dia citado no alerta refere-se a que estação do ano?
b) Explique se no Brasil é possível, no mesmo dia re-
ferido, haver lugares com outra estação do ano que
não a da região sul do Rio Grande do Sul.
c) Qual o significado de “variação” no barômetro?
d) Identifique o tipo de chuva previsto no alerta, de-
corrente da instabilidade referida no texto.
6. (Cesgranrio).
Considere o quadro a seguir, que se referem a cidades
brasileiras situadas na mesma altitude.

TEMP. MÉDIA
(oC) PRECIP. ANUAL
CIDADES
(mm)
JAN. JUL.
1) equatorial atlântica;
1 25,8 26,2 3 200 (distribuída)
2) tropical atlântica;
3) polar atlântica; 2 25,2 20,3 1 600
(máxima no verão)
4) tropical continental;
3 23,4 14,1 1 400 (distribuída)
5) equatorial continental.
A resposta correta é:
a) 1, 2 e 4. É mais provável que, de acordo com a tabela anterior, as
b) 2, 3 e 5. cidades 1, 2 e 3 possuam, respectivamente, os seguintes
tipos de clima:
c) 3, 4 e 5.
a) tropical úmido, tropical de altitude, tropical semiárido;
d) 1, 2 e 5.
b) tropical úmido, subtropical, tropical de altitude;
e) 2, 3 e 4.
c) tropical semiárido, equatorial, tropical semiúmido;
5. (UFPEL) Observe o seguinte alerta meteorológico:
d) equatorial, subtropical, subequatorial;
O alerta meteorológico de hoje indica a possibilidade
e) equatorial, tropical semiúmido, subtropical.
de chuvas fortes e tempestades na região sul do Rio
Grande do Sul, com previsão de que serão registrados 7. (UFRGS) Selecione a alternativa que completa correta-
entre 100 e 150 milímetros de chuva em 24 horas. A mente a lacuna da afirmação abaixo.
previsão é de que ocorra chuva forte e torrencial. A Estudos revelam que a frequência com que ocorrem
instabilidade, na região – onde a temperatura estava as inversões térmicas de superfície em Porto Alegre
elevada -, é resultante da rápida intensificação de uma aumenta no período de maio a setembro, fato este que
frente fria, associada a um sistema de baixa pressão resulta no crescimento das concentrações de poluentes
sobre o norte do Uruguai e sul do Rio Grande do Sul, na atmosféricos e que está diretamente relacionado à
noite de ontem e primeiras horas de hoje, 16 de outubro ____________ da referida cidade.
de 2004. A variação no barômetro deverá ser de 20mm
até o final do dia. a) altitude;
b) latitude;
Disponível em: <http://www.defesacivil.rs.gov.br/meteorolo-
gia/meteorologia>. Acesso em: 16 out. 2004. Adaptado. c) continentalidade;
d) longitude;
Com base em seus conhecimentos e no alerta
meteorológico, faça o que se pede. e) topografia;
EM_V_GEO_004

12
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
8. (Fuvest) A massa polar atlântica, responsável pelo fe- 10. (UFSC) O mapa do Brasil, abaixo, apresenta a classi-
nômeno da “friagem” na Amazônia, é: ficação climática de Strahler. Observe atentamente as
regiões numeradas e assinale a(s) proposição(ões)
a) de origem subantártica e atravessando o continen-
correta(s).
te pelas planícies interiores;
b) de origem andina, transferindo o frio das geleiras
das montanhas;
c) formada no Atlântico Sul e esfriando-se ao passar
pela corrente de Falklands;
d) originada no anticiclone do Atlântico e entrando
pela foz do Amazonas;
e) mais atuante na Amazônia Oriental por ocasião dos
equinócios.
9. (UFMG) Observe o mapa a seguir:

(01) As amplitudes térmicas anuais são maiores na área


assinalada pelo número 1 do que na área de nú-
mero 2. O mesmo ocorre com os totais anuais de
precipitação que são maiores na região de número
1, onde provocam cheias com reflexos sociais.
(02) A porção do território brasileiro indicada pelo núme-
ro 2 apresenta o clima subtropical úmido, controlado
por massas de ar tropicais e polares que atingem
toda a região, onde vigoravam formações florestais e
campestres fortemente alteradas pela ação humana.
(04) A região de número 1 refere-se ao clima tropical ten-
dendo a seco pela irregularidade de ação das mas-
sas de ar. Nela dominam o intemperismo físico, uma
Distribuição das chuvas, em milímetros, no Brasil central vegetação xerófila e um processo de desertificação
em 1984. causado pela ação inadequada do homem.
A partir da análise desse mapa, é incorreto afirmar que (08) A região de número 2 apresenta um inverno mais
a) a equidistância das isolinhas usadas no mapa é de rigoroso no planalto, comparativamente com outras
100mm; áreas do país, principalmente pela influência conjun-
ta de fatores como a latitude, a altitude e a distância
b) As isolinhas, ora mais próximas ora mais afastadas, do mar, além da ação das massas polares.
formam padrões concêntricos;
(16) As duas regiões numeradas localizam-se em zonas
c) o mapa mostra duas ilhas de valores mais elevados climáticas distintas, sendo que a de número 1 está
e duas de valores mais baixos; na faixa intertropical e a de número 2, predominan-
d) o oeste do Mato Grosso do Sul é a área menos temente, em zona temperada, o que, por si só, deter-
chuvosa da região; mina características geográficas diferenciadas.

e) o padrão de distribuição das chuvas é vinculado 11. (UFF) O mapa apresenta a distribuição das chuvas de
verão no território brasileiro.
EM_V_GEO_004

aos fatores latitude e continentalidade.

13
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
Em relação às características do clima e da vegetação
desta área, analise as afirmativas a seguir:
I. as médias térmicas anuais elevadas e as ações dos
ventos originam índices de evaporação maiores
que os de precipitação;
II. as médias pluviométricas inferiores a 600mm anuais
dão origem a áreas secas bem marcadas com indí-
cios de desertificação;
III. a semiaridez é percebida no quadro natural pela vege-
tação xerófila e pelo escoamento temporário dos rios.
As afirmativas corretas são:
a) I.
b) II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.
A partir da análise do mapa afirma-se:
I. durante o verão, há uma distribuição desigual das 13. (UEL) Considere os climogramas a seguir:
chuvas nas cabeceiras dos grandes rios brasileiros;
II. a pluviosidade é, durante o verão, entre média e
alta na área de confluência dos rios Araguaia e To-
cantins;
III. o curso do rio São Francisco atravessa áreas em
que, durante o verão, a pluviosidade é intensa.
Com relação a estas afirmativas conclui-se:
a) Apenas a I é correta.
b) Apenas a I e a III são corretas.
Os climogramas X e Y correspondem, respectivamente,
c) Apenas a II e a III são corretas. aos municípios de:
d) Apenas a III é correta. a) Cabaceiras (PB) e Uaupés (AM);
e) Todas são corretas. b) Goiânia (GO) e Cabaceiras (PB);
12. (PUC–Rio) Do litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte c) São Lourenço (MG) e Goiânia (GO);
até o médio São Francisco estende-se uma mancha se- d) Uaupés (AM) e Paranaguá (PR);
miárida, dentro do domínio tropical, abrangendo quase
1 milhão de km2. e) Paranaguá (PR) e São Lourenço (MG).
14. (Mackenzie) No Brasil, são características comuns às
regiões que apresentam clima tropical de altitude:
a) temperaturas amenas e chuvas concentradas nos
meses de verão;
b) chuvas intensas durante todo o ano e temperaturas
oscilando entre 24°C e 28°C;
c) amplitudes térmicas acentuadas e chuvas concen-
tradas no inverno;
d) temperaturas elevadas no verão e chuvas irregular-
EM_V_GEO_004

mente distribuídas;
e) temperaturas amenas e estação chuvosa bem pro-
nunciada no inverno.
14
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
15. (UFSC) Segundo Strahler, o mapa a seguir mostra os 17. (Unesp) Observe o mapa e as gravuras adiante.
tipos climáticos do Brasil. Observe-o atentamente e
assinale a relação correta do números com as carac-
terísticas.
Classificação Climática Segundo o Controle das
Massas de Ar conforme Arthur Strahler.

No mapa do Brasil, os algarismos romanos indicam


os tipos climáticos e as gravuras numeradas de 1 a
3 representam alguns tipos de vegetação. Assinale a
alternativa que apresenta a correspondência correta
entre os tipos climáticos e as paisagens vegetais.
a) I -1; II - 2; III - 3.
b) II - 1; III- 3; IV - 2.
c) V - 1; III - 2; IV - 3.
d) II - 3; III - 1; V - 2.
(01) O clima tropical, tendendo a seco pela irregularidade
de ação das massas de ar, aparece na região de nú-
mero 3.
(02) O número 1 corresponde ao clima equatorial úmido
da convergência dos ventos alísios.
(04) A área, assinalada com o número 2, apresenta clima
subtropical úmido, dominando largamente por mas-
sa tropical marítima. 18. (UFPEL)

(08) O número 5 está indicando a área de domínio do


clima litorâneo, alternadamente úmido e seco.
(16) O clima tropical úmido, exposto às massas tropicais
continentais, coincide com o número 4.
16. (Mackenzie) No Brasil, clima com características de
subtropicalidade é encontrado:
a) no planalto Central;
b) na faixa ao sul da planície Amazônica;
c) no planalto Meridional;
d) na faixa litorânea do Sudeste;
e) nas encostas da Chapada Diamantina.
EM_V_GEO_004

15
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
A Floresta Amazônica é um retrato do Brasil: vapor, de forma lenta apenas na superfície do
um grande mosaico em que cada um cuida de líquido – dirigem-se das zonas de baixa pressão
seus próprios interesses, com rara atenção para equatorial para as subtropicais de alta pressão,
motivações coletivas. constituindo os ventos alísios.
A constatação mais impressionante é que o IV. O sistema formado por correntes de convecção
desmatamento pode reduzir a quantidade de chuvas – processo que consiste na transmissão de ca-
não só na Amazônia, mas em outras regiões do país. lor pelo deslocamento de camadas de um mate-
Outras pesquisas apontam para um nefasto cenário rial, em virtude da diferença de densidade entre
com mais estiagem e o aumento nas emissões de elas – é composto pelos ventos alísios e contra-
dióxido de carbono (CO2), o grande vilão do efeito alísios, redistribuindo calor e umidade entre as
estufa e do aquecimento global. Buscam-se ainda latitudes equatoriais e subtropicais.
números precisos sobre emissão e absorção de
CO2 na floresta, informação fundamental para as Estão corretas:
negociações do Protocolo de Kyoto. a) II e III
Enfim, enquanto os ambientalistas sonham em manter b) I e IV
uma imensa reserva intocada e os madeireiros
derrubam árvores como se não houvesse amanhã, c) I e III
a população nativa sabe que seu sustento depende d) I e II
da exploração dos recursos cada vez mais exíguos
da floresta. e) III e IV
f) I. R
ISTOÉ. n. 1816, 28 out. 2004. Adaptado.

GRÁFICO REFERENTE À AMAZÔNIA

Analise as afirmativas abaixo, com base nos textos e


em seus conhecimentos.
I. pressão atmosférica, pois o ar quente é mais
leve que o frio.
II. Na floresta da região de Belém, as massas que
sopram, em baixa altitude, das faixas subtropi-
cais para o Equador constituem os ventos alísios,
que arrastam as nuvens em direção ao Sul e Su-
deste; assim, a água liberada pelas plantas por
evaporação – passagem de uma substância da
fase líquida para a de vapor, de maneira tumultu-
osa –, chega a Buenos Aires.
III. Na floresta da região de Belém, as massas de
EM_V_GEO_004

ar que sopram, nas altitudes elevadas, as nu-


vens provenientes da evaporação – passagem
de uma substância da fase líquida para a de
16
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
1. A 1. A
2. E 2. C
3. D 3.
4. A a) Massa polar atlântica.
5. B b) Os óbitos ocorrem por problemas respiratórios em
função da inversão térmica, uma vez que a cidade
6. D tem forte industrialização.
7. A c) Provoca tempo frio e seco e os óbitos por proble-
8. D mas respiratórios.
9. A 4. E
10. B 5.
11. B a) Primavera
12. Ela ocorre somente quando a mPa consegue chegar b) Na região Norte, ao norte do Equador, ocorre o
até a Amazônia. outono.
13. A c) indica alteração na pressão atmosférica.
EM_V_GEO_004

14. B d) É a frontal.
15. D 6. E
17
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
7. B
8. A
9. D
10. 30
11. E
12. E
13. A
14. A
15. 02
16. C
17. B
18. B

EM_V_GEO_004

18
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
EM_V_GEO_004

19
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
EM_V_GEO_004

20
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
Climatologia
Não se sabe dizer, com precisão, qual a espes-
sura da atmosfera, mas ela é estimada em 800km.
Em função da gravidade, o ar é mais denso em baixa
altitude e torna-se mais rarefeito à medida que a
altitude aumenta, o que explica também a variação
Estudar o clima é de interesse de toda a po- da pressão. Calcula-se que cerca de 97% dos gases
pulação mundial. A necessidade de se obter um estão na faixa dos 30km iniciais da atmosfera.
conhecimento prévio sobre a natureza faz com que a Sabe-se que a atmosfera é composta por quatro
ciência busque constantemente o desenvolvimento camadas principais. Vejamos suas características.
de novas tecnologias relacionadas aos fenômenos
atmosféricos. A possibilidade de prever as grandes
cheias dos rios, invernos rigorosos ou períodos de Estrutura das camadas que
longas secas, que afetam áreas agrícolas pode salvar
safras inteiras.
compõem a atmosfera
Por meio da mídia, somos informados diaria- Atmosfera
mente sobre a previsão do tempo, com uma boa 960km

IESDE Brasil S.A.


margem de acerto. Devido às inovações tecnológi-
cas empregadas é possível informar dados como a
Esosfera
temperatura máxima e mínima, a possibilidade de
chover, assim como a umidade relativa do ar. Mas,
para compreendermos esses conceitos, precisamos
190km
diferenciar o tempo do clima, assim como os fatores
que condicionam as ações de cada um. O conheci-
mento do tempo e do clima de nossa região pode ser Termosfera
uma ferramenta importante para nossa sobrevivência
em espaços que foram totalmente ou parcialmente 80km
modificados pelo homem. Mesosfera

Primeiramente, vamos ver alguns conceitos


básicos de metereologia. 50km

Atmosfera Estratosfera

10km
A atmosfera é formada por uma série de gases,
entre os quais se destacam o oxigênio e o nitrogênio.
Os demais gases, que compõem apenas 1% do vo- Troposfera
lume do ar atmosférico, denominam-se gases raros.
Além deles, aparecem naturalmente na atmosfera
micro-organismos e partículas sólidas em suspensão,
como as cinzas vulcânicas, poeiras etc.
-100 -80 -60 -40 -20 0 20 40Co
A composição da atmosfera não é homogênea.
Por exemplo: a quantidade de oxigênio presente na
atmosfera vai diminuindo gradualmente à medida
que subimos e praticamente inexiste a 80km de alti- Troposfera
tude. O número de moléculas de nitrogênio aumenta
É a camada que nos envolve diretamente, na
EM_V_GEO_029

até 40km, para decrescer em seguida. O hidrogênio


qual a maioria das atividades humanas se realiza.
aumenta continuamente sua presença até dominar
Nessa camada é encontrada uma composição de
sobre os demais gases na faixa altimétrica de 75 a
gases que propicia a vida humana, assim como os
200km de altitude. 1
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
fenômenos de precipitação e outros como a neve, se a temperatura está alta ou não, se está nublado
granizo etc. Cerca de 80% dos gases que compõem ou não etc. Clima é o conjunto das condições atmos-
a atmosfera estão na troposfera. féricas (precipitação, temperaturas e ventos) de uma
região, sendo determinado pelas médias mensais e
Estratosfera anuais dessas condições atmosféricas, pelo menos,
dos últimos 30 anos. Dessa forma, pode-se notar que
É marcada pelo fenômeno chamado de inver- o clima apresenta um aspecto duradouro. O tempo
são térmica, no qual se verifica um crescimento da é efêmero, pode ser alterado várias vezes durante
temperatura em relação à camada anterior. Essa o dia.
inversão térmica ocorre em função da presença do O3 O elementos do clima são os seguintes:
ou ozônio, que absorve e filtra a radiação ultravioleta •• temperatura atmosférica;
vinda do Sol.
•• pressão atmosférica;

Mesosfera •• umidade atmosférica;


•• ventos;
É caracterizada pela redução das temperaturas
conforme aumenta a altitude. Nessa camada são •• massas de ar;
verificadas as menores temperaturas da atmosfera •• precipitações atmosféricas.
terrestre.
Esses elementos variam de um lugar para outro
da superfície terrestre em função dos fatores climá-
Ionosfera ticos, que são:
É parte externa da atmosfera, na qual as molé- •• altitude;
culas de gás se tornam carregadas eletricamente ou •• latitude;
ionizadas, refletindo para a Terra as ondas de rádio.
Sua tendência geral é de aumento da temperatura •• vegetação;
com a altitude, por causa da absorção da radiação •• maritimidade;
solar pelas partículas sólidas, resíduos cósmicos etc.
•• continentalidade;
As camadas da atmosfera são separadas por três
níveis: tropopausa, estratopausa e mesopausa. •• correntes marítimas;
IESDE Brasil S.A.

•• relevo;
Altura da Atmosfera e raio da Terra
•• estações do ano.
800km

6.378km Tipos de clima


Por meio da combinação entre uma ou mais va-
riáveis climáticas, como diferenças na temperatura,
Composição do ar até cerca de ação das massas de ar etc. a superfície do planeta
100km de altitude apresenta uma série de condições climáticas que, por
sua vez, irão constituir tipos climáticos.
Nitrogênio 78,0084%
Os principais tipos de clima são: polar ou gla-
Oxigênio 20,946%
cial, mediterrâneo, temperado, tropical, equatorial,
Argônio 0,934% subtropical, árido ou desértico e semiárido.
outros 0,036%

Polar ou glacial
Aparecem nas altas latitudes, próximas aos
Tempo e clima círculos polares Ártico e Antártico, onde existe uma
grande variação térmica do dia e da noite e, obviamen-
EM_V_GEO_029

Define-se tempo como um conjunto de caracte- te, na quantidade de radiação absorvida ao longo do
rísticas do estado atmosférico de uma região, isto é, ano. Possuem como características baixas tempera-
turas durante o ano inteiro, atingindo em média 10ºC
2
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
nos meses de verão. Isso acontece em regiões onde Temperado
a camada de neve e gelo que recobre o solo, derrete,
em função de o dia ser mais longo que a noite. Esse clima tem como característica principal a
definição perfeita das quatro estações do ano (pri-

Geografia. Série Novo Ensino Médio. Adaptado.


P (mm) T (ºC)
mavera, verão, outono e inverno). Ocorrem algumas
diferenças em função dos efeitos da maritimidade e
600 – 10 da continentalidade: as áreas que sofrem influência
marítima apresentam uma amplitude térmica menor
do que no interior dos continentes, onde as variações
500 – 15 da temperatura diária e ao longo do ano são bem
maiores.
400 – 20

Geografia. Série Novo Ensino Médio. Adaptado.


P (mm) T(ºC)
300 – 25
600 30

200 – 30 500 25

400 20
100 – 35
300 15

0 – 40 200 10
J F M A M J J A S O N D
100 5
Temperatura média
Precipitações raras e geralmente em forma 0 0
de neve. É o clima das neves eternas. J FMA M J J A S ON D
Climograma Groelândia, clima polar. Pluviosidade média
Temperatura média
Climograma Cantão (China), clima temperado
oceânico.
Mediterrâneo

Geografia. Série Novo Ensino Médio. Adaptado.


Tem como característica a presença de verões P (mm) T(ºC)
quentes e secos e de invernos amenos e chuvosos.
Apresenta temperaturas semelhantes às verificadas 600 25
nos climas tropicais, com índices pluviométricos 500 20
menores e chuvas no outono e no inverno.
400 15
Geografia. Série Novo Ensino Médio. Adaptado.

P (mm) T (ºC) 300 10


200 5
600 30
100 0
500 25
0 -5
J F MAM J J A S O N D
400 20
Pluviosidade média
300 Temperatura média
15
Climograma Bucareste (Romênia), clima tempera-
200 10 do continental.

100 5

0 0 Tropical
J F M A M J J A S O N D
Pluviosidade média O clima tropical possui como característica as
Temperatura média altas temperaturas no ano inteiro, com apenas duas
estações bem definidas (inverno ameno e seco, verão
EM_V_GEO_029

Climograma Palermo (Itália), clima mediterrâneo.


quente e chuvoso). Em algumas regiões sob domínio

3
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
desse clima, localizadas próximas ao mar, estas apre- quentes e invernos frios e a presença de significativa
sentam uma amplitude térmica diária e anual menor, amplitude térmica anual.
com invernos não tão secos quanto os das regiões

Geografia. Série Novo Ensino Médio. Adaptado.


sob a influência da continentalidade. P (mm) T(ºC)
600 30

Geografia. Série Novo Ensino Médio. Adaptado.


P (mm) T(ºC)
500 25
500 25
400 400 20
20
300 15 300 15
200 10
200 10
100 5
100 5
0 0 0
0 J F M AM J J A S O N D J FMA MJ J A S ON D
Pluviosidade média
Pluviosidade média
Temperatura média
Temperatura média
Climograma Porto Alegre (Brasil), clima subtro-
Climograma Cuiabá (Brasil), clima tropical.
pical.

Equatorial Árido ou desértico


Esse clima aparece na zona climática mais Esse clima possui como característica principal
quente do planeta e possui como característica altas a extrema falta de umidade, com elevada amplitude
temperaturas e chuvas abundantes ao longo de todo térmica diária e sazonal, com índices pluviométricos
o ano, com pequenas amplitudes térmicas anuais. inferiores a 250mm/ano.
Geografia. Série Novo Ensino Médio. Adaptado.

P (mm) T(ºC)

Geografia. Série Novo Ensino Médio. Adaptado.


P (mm) T(ºC)
600 30 600 30
500 25 500 25
400 20
400 20
300 15
300 15
200 10
200 10 100 5
100 5 0 JFMA M J J A S ON D 0
0 0 Pluviosidade média
J F MAM J J A S O N D Temperatura média
Pluviosidade média Climograma Asyüt (Egito), clima desértico.
Temperatura média
Climograma Cingapura, clima equatorial.

Semiárido
Subtropical Esse clima é considerado de transição, com
chuvas escassas e mal distribuídas ao longo do ano.
Com ocorrência nas médias latitudes, esse clima Ocorre tanto em regiões tropicais, com elevadas
já apresenta algumas características que permitem temperaturas, quanto em zonas temperadas, com
a definição das quatro estações do ano. Apresenta baixas temperaturas.
chuvas abundantes e bem distribuídas, com verões
EM_V_GEO_029

4
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
D. Clima borel (microtérmico) – o mês mais frio

Geografia. Série Novo Ensino Médio. Adaptado.


P (mm) T(ºC)
600 30 apresenta uma temperatura média inferior a –3°C,
porém no mês mais quente, a temperatura pode ser
500 25 superior a 10°C.
400 20 E. Clima polar – a média das temperaturas do
mês mais quente fica abaixo dos 10°C e nesse clima
300 15
não ocorrem verdadeiros verões.
200 10 Os subgrupos que se estabelecem a partir dos
100 5 anteriores são definidos por uma segunda letra, de
acordo com o seguinte código:
0 0
J FMA M J J A SO N D
S. Semiárido (estepe)
Pluviosidade média
Temperatura média W. Árido (desértico)
Climograma Porto Alegre (Brasil), clima subtro-
pical

A classificação climática
de Köppen
Esta é a classificação climática mais utilizada Estas letras maiúsculas se aplicam somente
pelos geógrafos. Foi estabelecida em 1918, por Vla- aos climas secos, B.
dimir Köppen e mais tarde revisada por seus antigos
discípulos, R. Geiger e W. Pohl.
Nessa importante classificação, Köppen, que f. Úmido: caracterizado por uma precipitação
era tanto um meteorologista quanto um biogeógrafo, suficiente durante todo o ano, sem que exista uma
buscou encontrar os limites climáticos que coincidis- estação seca. Essa designação se aplica aos grupos
sem aproximadamente com a zona de transição entre A, C e D.
os tipos de vegetação mais importantes. Essa classi- w. esta letra representa uma estação seca que
ficação representa, mediante um código de letras, os encontramos durante o inverno dos respectivos he-
maiores grupos climáticos, subgrupos e subdivisões misférios (estação com a posição solar baixa).
adicionais para distinguir as características estacio- s. a letra representa uma estação seca que
nais de temperatura e precipitação. encontramos no verão dos respectivos hemisférios
Os cinco maiores grupos estão designados por (estação com o Sol em seu zênite).
letras maiúsculas. m. Clima florestal chuvoso: apresenta uma curta
A. Clima tropical chuvoso – a média para as estação seca, durante o ciclo de precipitação do tipo
temperaturas de cada mês é superior a 18°C. Esse monçônico.
clima apresenta uma estação fria com pluviosidade Da combinação destes dois grupos de letras
anual alta e excede a evaporação ao longo do mesmo resultam doze climas característicos:
período.
Af. Clima de floresta tropical chuvosa – a pluvio-
B. Clima seco – a evaporação excede a precipi- sidade do mês mais seco é de, no mínimo, 60mm.
tação em uma média anual, de maneira que não te-
mos um excesso de chuvas e não se originam cursos Am. Variedade monçônica de Af – a chuva du-
permanentes de rios. rante o mês mais seco é menor de 60mm. A estação
seca é fortemente desenvolvida.
C. Clima temperado e úmido (mesotérmico) –
o mês mais frio tem uma temperatura média abaixo Aw. Clima de savana tropical – registra-se um
dos 18°C, porém superior a –3°C e, pelo menos em mês, pelo menos, com precipitação inferior a 60mm.
um mês, ocorre uma temperatura média superior a A estação seca é bastante desenvolvida.
10°C.
EM_V_GEO_029

5
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
BS. Clima de estepe – clima árido caracterizado
por suas pradarias. Ocupa uma posição intermediária
entre o clima desértico (BW) e os climas mais úmidos
dos grupos A, C e D.
1. (PUCRS) No dia 28 de março de 2004, parte do litoral
BW. Clima desértico – clima árido com precipi- catarinense e do gaúcho foram atingidos por um fenô-
tação anual, normalmente inferior a 400mm. meno inicialmente classificado pelos especialistas de
Cf. Climas temperados úmidos sem estação ciclone extratropical, e denominado Catarina, o qual
seca – a pluviosidade do mês mais seco é superior apresentou ventos que ultrapassaram os 100Km por
a 30mm. hora. Quanto ao movimento desses ventos, em âmbito
Cw. Climas temperados úmidos com inverno planetário, é correto afirmar que:
seco – o mês mais chuvoso do verão é, pelo menos, dez a) as áreas ciclonais apresentam baixas pressões,
vezes superior ao da chuva dos meses de inverno. com temperaturas baixas, sendo zonas dispersoras
Cs. Climas temperados úmidos com verões de ventos.
secos – a precipitação do mês mais seco do verão é
b) os furacões aparecem sempre em áreas tropicais,
menor de 30mm. A precipitação do mês mais chu-
apresentando ventos violentos, divergentes, origi-
voso do inverno é, pelo menos, três vezes superior à
nados em alta pressão.
registrada no mês mais seco do verão.
Df. Climas boreais ou de neve com invernos c) o s tornados, furacões e ciclones pertencem aos
úmidos – nesses climas não existem estações secas. ventos da circulação geral da atmosfera, sendo re-
gulares e constantes.
Dw. Climas boreais ou de neve com invernos
secos. d) nas áreas anticiclonais, as baixas pressões provo-
ET. Clima de tundra – a temperatura média do cam dispersão dos ventos, inibindo a formação de
mês mais quente é superior a 0°C, porém inferior a furacões.
10°C. e) a s áreas ciclonais, que apresentam convergências
EF. Clima de gelo perpétuo – é o clima das de ventos em função de se localizarem nas baixas
calotas polares. A média térmica de todos os meses pressões, podem originar ciclones e furacões, sen-
do ano é inferior a 0°C. do caracterizadas como áreas receptoras.
Para especificar as maiores variações climáticas,
Köppen criou uma terceira letra, cujos os significados `` Solução: E
são os seguintes: As áreas de baixa pressão são caracterizadas por se-
a. Com verões muito quentes – o mês mais rem receptoras de ventos, sendo no Hemisfério Sul o
quente tem uma temperatura superior a 22°C e se movimento dos ventos no sentido horário, enquanto
aplica aos climas C e D. que no Hemisfério Norte, os ventos nas áreas de baixa
b. Com verões quentes – o mês mais quente é pressão têm sentido anti-horário. Por serem áreas de
termicamente inferior a 22°C. Se aplica aos climas convergência de ventos, nessas regiões podem surgir
C e D. furacões ou ciclones.
c. Com verões curtos e amenos – menos de 2. (Enem) A adaptação dos integrantes da seleção brasi-
quatro meses apresentam temperaturas acima de leira de futebol à altitude de La Paz foi muito comentada
10°C. Se aplica aos climas C e D. em 1995, por ocasião de um torneio, como pode ser lido
d. Com invernos muito frios – o mês mais frio no texto abaixo.
apresenta temperaturas abaixo de –38°C. Se aplica “A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, capital
ao clima D. da Bolívia, situada a 3 700m de altitude, onde disputará
h. Seco e quente – a temperatura média anual o torneio Interamérica. A adaptação deverá ocorrer em
é superior a 18°C. Somente se aplica ao clima do um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo
tipo B. humano, em altitudes elevadas, necessita desse tempo
k. Seco e frio – a temperatura média anual é in- para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso
ferior a 18°C. Somente se aplica ao clima do tipo B. circulatório.”

(Placar, São Paulo, fev. 1995.)


EM_V_GEO_029

6
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
A adaptação da equipe foi necessária, principalmente, ocorra uma grande amplitude térmica nessas regiões,
porque a atmosfera de La Paz, quando comparada à das sendo conhecido como maritimidade. Por sua vez, o
cidades brasileiras, apresenta: efeito continentalidade está associado a áreas afastadas
a) menor pressão e menor concentração de oxigênio. de grandes corpos d’água, não possuindo o ciclo da
maritimidade para a diminuição da amplitude térmica.
b) maior pressão e maior quantidade de oxigênio. Como consequência, nessas regiões constata-se uma
c) maior pressão e maior concentração de gás car- grande amplitude térmica, pois os continentes aquecem
bônico. e resfriam rapidamente.
d) menor pressão e maior temperatura. 4. (UNICID) Assinale a alternativa que identifica cor-
retamente a paisagem clímato-botânica das regiões
e) maior pressão e menor temperatura. próximas ao Equador.
`` Solução: A a) A existência de duas estações do ano bem defi-
nidas: verão chuvoso e inverso seco, responsáveis
As regiões que encontram-se ao nível do mar sofrem pelo aparecimento de uma vegetação arbustivo-
uma maior pressão da atmosfera, não deixando, dessa herbácea do tipo savana.
forma, que o oxigênio se torne rarefeito, ou seja, pouco
denso. Relacionado à quantidade de oxigênio presente, b) Com um período de quase seis meses de altas tem-
uma região de baixa altitude terá uma maior presença peraturas e poucas chuvas, aparece uma vegeta-
de oxigênio, associado à maior pressão. Em regiões de ção de estepes que recobre parcialmente os solos
altitudes, como o caso de La Paz, situada a 3 700m de pedregosos da região.
altitude, a pressão exercida pela atmosfera será menor, c) O predomínio das chuvas nos meses mais frios do
resultando numa menor presença de oxigênio, tendo inverno possibilita o aparecimento de bosques de
como consequência a presença de ar rarefeito, possuindo árvores com folhas pequenas e galhos retorcidos.
pouca densidade. Quanto à temperatura, esta também
sofre influência da altitude, pois o ar rarefeito não retém d) O clima quente e úmido propicia o aparecimento
o calor, tendo como consequência uma temperatura de formações florestais sempre verdes, com árvo-
menor em regiões de altitude, quando comparadas a res de até 50 metros e de folhas largas.
regiões próximas ao nível do mar. e) A grande variação de temperatura entre os verões
3. (PUCRS) O termo CONTINENTALIDADE se aplica quentes e úmidos e os invernos rigorosos é res-
aos climas: ponsável pelo aparecimento de vegetação rasteira
do tipo pradarias.
a) com pequena amplitude térmica.
b) de pluviometria elevada e constante. `` Solução: D
c) com uma estação seca e outra chuvosa. A faixa que compreende o Equador é referente ao clima
tropical, com características de alta pluviosidade durante
d) de temperatura e umidade constantes. o ano todo, juntamente com temperaturas quentes.
e) com grande amplitude térmica. Devido a essas características, essa região, quanto à ve-
getação, está associada a florestas fechadas, com árvores
`` Solução: E de grande porte, denominadas de florestas tropicais.
Sabe-se que o calor específico da água não é o mesmo 5. (FGV) Estabelecendo-se correlações entre a exploração
que o da Terra, tendo como resultado uma diferença no florestal no globo e as zonas climáticas, pode-se inferir
aquecimento dos mesmos. As grandes massas de água, que:
tais como oceanos e mares, têm um aquecimento muito
a) Zona Florestas heterogêneas com
mais lento do que as áreas continentais, bem como um
resfriamento mais lento. Deste fenômeno discorrem as tropical aproveitamento econômico
brisas oceânicas durante o dia, em que o vento sopra predatório.
do mar para o continente, pois o ar que se encontra no b) Zona tem- Florestas homogêneas com
continente é mais quente que o do oceano. Durante a perada pequeno aproveitamento
noite, este processo se inverte, e o vento sopra do sentido econômico devido à exis-
continente para o oceano, pois o oceano resfria mais tência de poucas espécies
lentamente que o continente. Este ciclo faz com que não vegetais.
EM_V_GEO_029

7
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
c) Zona Florestas abertas com grande determinado lugar. O clima, por sua vez, indica a sucessão
tropical potencial para uso em pasta- das variações que ocorrem do tempo no lugar, durante
um determinado período.
gens e agricultura intensiva.
d) Zona Florestas de taiga que apre-
Glacial sentam o maior índice de
aproveitamento no globo.
e) Zona Tem- Floresta com grande hete-
perada rogeneidade de espécies
vegetais e aproveitamento 7. Na natureza, a água está continuamente sofrendo
econômico predatório. mudanças de fase. A esse processo dá-se o nome de
ciclo da água. A água líquida dos rios, lagos e mares,
`` Solução: A além da que provém da transpiração das plantas,
evapora-se continuamente sob a ação do calor do
O globo terrestre é dividido em várias zonas climáticas,
Sol. Os vapores formados sobem e condensam-se
sendo que cada clima possui um tipo de vegetação que
nas camadas superiores da atmosfera, que são mais
está diretamente relacionado com o clima, bem como o
frias. As gotículas de água resultantes ficam em
tipo de solo. Dessa maneira, vemos que a Zona Tropical
suspensão no ar, originando as nuvens. Em certas
possui densas florestas, com um alto nível de biodiversi-
condições essa água líquida precipita-se na forma
dade. Nas áreas compreendidas por esse clima, temos as
de chuva, completando, então, o ciclo. Em algumas
florestas tropicais, podendo citar como exemplo a Floresta
situações, porém, podem haver variações nesse
Amazônica, composta por uma grande biodiversidade de
ciclo. O vapor de água existente no ar, por exemplo,
fauna e flora. Toda essa biodiversidade provoca o interesse
pode-se condensar sem formar nuvem. Há regiões
econômico por essas regiões, resultando num modelo
em que essa condensação, quando cai a tempera-
de extração predatório.
tura, forma o nevoeiro – que, assim como as nuvens,
6. (UFRGS) Joaquim Francisco de Assis Brasil costumava é constituído por gotículas de água em suspensão
clas­sificar o clima do Estado do Rio Grande do Sul de no ar. É comum também a formação do orvalho,
“anárquico”; dadas as variações que comumente aí em que os vapores de água condensam-se sobre
ocorrem. Essa característica gerou no imaginário po- superfícies que estão em temperatura mais baixas,
pular a impressão expressa no ditado “Temos as quatro como as superfícies dos vegetais. O processo de
estações em um mesmo dia” ou a ideia de que o clima condensação da água, como as outras mudanças
muda diariamente. de fase, ocorre à temperatura constante. Chama-
Sobre esse tema, considere as afirmações abaixo. se de calor latente a quantidade de calor recebido
(ou perdido) por uma substância em uma mudança
I. Clima é um conjunto de valores que, em um dado de fase. O calor latente de condensação do vapor
momento, em um certo lugar, caracteri­zam o esta- da água, LV, é igual a –540cal/g (à temperatura de
do atmosférico desse lugar. 100oC). Isto significa que, no processo de condensa-
II. O tempo representa a sucessão dos tipos cli­máticos ção, uma massa de vapor d’água de um grama perde
em um determinado lugar da superfí­cie terrestre. uma quantidade de calor igual a 540 calorias. Assim,
de maneira geral, a quantidade de calor trocada por
III. A amplitude térmica diária é um dado que ca­ uma substância ao realizar uma mudança de fase, Q,
racteriza o tempo meteorológico. pode ser calculada por:
Quais estão corretas? Q=m.L
a) Apenas I.
Na expressão acima, m é a massa da quantidade de
b) Apenas II. substância que mudou de fase, e L é o calor latente
c) Apenas III. correspondente à mudança de fase que ocorreu,
para a substância em questão.
d) Apenas I e II.
Considere uma quantidade de vapor d’água a
e) Apenas II e III. 100oC que entra em contato com uma superfície
que se encontra à temperatura de 10oC. Após a
`` Solução: C condensação, formam-se 2 mil gotículas de água
de massa média igual a 8 . 10–6kg. Determine, em
Amplitude térmica é a diferença entre a maior e a menor
EM_V_GEO_029

valor absoluto, a quantidade de média de calor, em


temperatura registrada num determinado período, num
calorias, perdida por essa quantidade de vapor para
certo lugar, sendo que o estado momentâneo do ar ca-
o ambiente ao se condensar.
racteriza as condições do tempo meteorológico de um
8
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
c) As partes da atmosfera mais próximas da litosfera e
`` Solução:
da hidrosfera possuem temperaturas diferenciadas.
Aplicando a expressão, calcula-se a quantidade de ca-
d) O movimento ascensional do ar é provocado pe-
lor perdida por uma gotícula de massa m = 8 . 10–6kg
las baixas temperaturas, sendo comum nas regiões
no processo de condensação; deve-se converter a
polares.
massa em quilogramas para gramas, ficando-se com
m = 8 . 10–9g. Com LV = 540cal/g (considerando-se e) As zonas de alta pressão são aquelas que propor-
em valor absoluto), temos: cionam melhores condições para a formação de
nuvens e, portanto, para a presença de chuvas.
Q=m.L Q = 8 . 10–9g . \ 540 cal/g
2. (PUC-Rio) O volume total de água existente no Sistema
Q = 43 210–6cal
Terra é relativamente constante. O desenho a seguir
Finalmente, multiplica-se por 2 mil (2 . 103) e obtém- mostra, de forma esquemática, o ciclo da água.
se a quantidade total (média) de calor perdido para
o ambiente pela água ao condensar-se:
Qtotal = 4,32 . 10-6 . 2 . 10 3cal Qtotal = 8,64 .
10–3cal
8. É característica das florestas equatoriais o clima
quente e úmido, com temperaturas oscilantes entre
38 e 40oC e com índices pluviométricos superiores a
2 300 mm/ano. Citamos como exemplo desse tipo de
bioma a floresta Amazônica, de grande exuberância
vegetal. Toda essa exuberância, típica das florestas
equatoriais, deve-se muito pouco a características
geomorfológicas. Então, quais seriam as principais
características responsáveis pela intensa biodiversi-
dade vegetal e animal dessas florestas?

`` Solução:
Analise as afirmativas a seguir:
Os altos índices pluviométricos, garantindo a umidade I. A precipitação (3) representa a condensação das
suficiente para fermentar a matéria orgânica residual gotículas d’água, a partir do vapor d’água existente
no solo (folhas, galhos, frutos, animais mortos...), na atmosfera, dando origem às chuvas.
produzindo grandes quantidades de húmus, a prin-
cipal fonte de nutrientes dos vegetais. Outro fator é a II. A evapotranspiração (1) é a soma da evaporação
elevada irradiação luminosa, responsável direta pela direta, causada pela radiação solar e pelo vento
altas taxas de fotossíntese, a principal fonte de massa com a transpiração realizada pela vegetação.
vegetal. Como consequência à riqueza vegetal, uma III. A interceptação (2) representa a condensação do
grande quantidade de animais coexistem, desenvol- vapor d’água existente na atmosfera originando as
vendo nichos diferentes. Assim, a vida nesses ambien- nuvens.
tes se desenvolve ricamente e em equilíbrio.
IV. A água precipitada (4) pode se infiltrar ou escoar
superficialmente, impulsionada pela gravidade.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas:
1. (Unirio) Para entendermos os tipos climáticos e as varia- a) I e III, apenas.
ções de tempo, é importante o conhecimento a respeito
b) II e III, apenas.
do mecanismo atmosférico. Assinale a opção que con-
tém um dos aspectos da dinâmica atmosférica. c) I, II e IV, apenas.
a) A região do Equador recebe os raios solares com d) I, III e IV, apenas.
maior intensidade, logo apresenta alta temperatura
e) I, II, III e IV.
e alta pressão atmosférica.
EM_V_GEO_029

3. (Unirio) Apesar de o vapor d’água representar apenas


b) Em maiores altitudes ocorre uma queda na tem-
cerca de 2% da massa atmosférica, sua importância
peratura, o que explica as baixas temperaturas da
para o clima e, também, para o tempo é muito grande.
estratosfera.
9
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
Sobre a importância do vapor d’água só NÃO podemos uma tendência à ocorrência de uma notável amplitude
afirmar corretamente que: térmica diária que pode, inclusive, superar os 40°C. A ex-
plicação que se pode dar a esse fenômeno está na(o):
a) quando associado à grande presença de partículas po-
luentes, contribui para o aumento das precipitações. a) baixa concentração dos gases responsáveis pela
conservação do calor na atmosfera, como o metano
b) interfere no conforto do homem (ar muito seco, ar
e o gás carbônico.
muito úmido etc.).
b) circulação de ventos ciclônicos característicos de
c) ao absorver as radiações do Sol e da Terra, desem-
grandes extensões desérticas.
penha o papel de regulador térmico.
c) ocorrência de rápido processo de inversão térmica
d) sua quantidade na atmosfera determina a possibili-
pela passagem de frentes frias.
dade de ocorrerem ou não precipitações.
d) acúmulo, nos solos excessivamente argilosos, de
e) sua presença determina o tipo de chuva de uma
toda a energia térmica irradiada pela luz solar.
região, que pode ser frontal, orográfica ou convec-
tiva. e) registro de altas pressões atmosféricas, associadas
a massas de ar ascendentes.
4. (PUCPR) De um modo geral, podemos dizer que a
distribuição das chuvas é bastante irregular. São causas 7. (Unirio) A tabela adiante indica os valores médios anuais
dessa irregular distribuição: de temperatura e precipitação em localidades litorâneas
situadas em latitudes equivalentes, porém em margens
I. Diferenças de latitude.
opostas do Oceano Atlântico.
II. Temperatura e pressão atmosférica das diferentes
As diferenças climáticas observadas explicam-se, nessa
porções da Terra.
faixa, devido, principalmente:
III. Influência do relevo.
América do Sul África
IV. Influência das correntes marítimas, dos oceanos e
das massas continentais.
latit. temp. precip. latit. temp. precip.
V. Atuação das massas de ar. (Sul) (°C) (mm) (Sul) (°C) (mm)
Está correta ou estão corretas: Recife Luanda
a) todas. 08°03’ 26,6 2.457 08°49’ 23,5 376
(Brasil) (Angola)
b) apenas I. Swakop-
Santos mundi
c) apenas II. 23°56’ 23,8 2.080 22°07’ 15,1 20
(Brasil) (Namí-
d) apenas I, III e IV. bia)
e) apenas I, II e IV. a) à América do Sul ser banhada por correntes frias e
apresentar litoral montanhoso.
5. (Unesp) Confirmadas as tendências que apontam para o
aquecimento global do planeta Terra, duas consequências b) à América do Sul ser banhada por correntes quen-
importantes ocorrerão. Assinale a alternativa que contém tes e a África por correntes frias.
tais consequências. c) à África ser afetada por correntes oceânicas irregu-
a) Diminuição das camadas de gelo eterno e aumento lares do tipo “El Niño”.
do nível geral das águas oceânicas. d) à existência de contrastes de longitude e de salini-
b) Diminuição da camada de ozônio e diminuição das dade das águas.
águas oceânicas. e) às alternâncias sazonais de correntes frias e quen-
c) Diminuição do efeito estufa e aumento do índice de tes na costa africana.
salinização das águas oceânicas. 8. (UFMG) O sul da Europa sofre os efeitos do clima
d) Aumento das camadas de gelo eterno e aumento temperado mediterrâneo, que tem como principal
do nível geral das águas oceânicas. característica a estiagem no verão. Entretanto, a maior
parte dos tipos climáticos apresenta os maiores índices
e) Aumento das camadas de gelo eterno e aumento de precipitação justamente no verão, a partir de uma
EM_V_GEO_029

do nível geral das águas oceânicas. maior evaporação.


6. (Cesgranrio) Nos desertos localizados em latitudes sub- Assinale a opção que explica corretamente o regime de
tropicais, como é o caso do Saara, na África, registra-se chuvas dessa região da Europa, no verão.
10
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
a) A expansão do centro de alta pressão do Saara a) de verão e vegetação estépica.
atinge o sul da Europa e impede a entrada dos ven-
b) escassas, bem distribuídas durante o ano, e vege-
tos de oeste carregados de vapor d’água.
tação de savanas.
b) A corrente marítima do Mediterrâneo é fria, logo
c) escassas, com máximas nos equinócios e florestas
libera apenas uma pequena quantidade de vapor
temperadas.
d’água.
d) de inverno; temperaturas elevadas o ano todo e ve-
c) A baixa pressão atmosférica da região cria uma
getação de savanas.
zona dispersora de massas de ar, o que impede o
recebimento de umidade. e) de inverno, escassas, e vegetação de bosques, in-
clusive espinhentos.
d) As grandes elevações existentes na parte mais
meridional desse continente impossibilitam a pas- 11. (Cesgranrio) A interpretação dos dados contidos nos
sagem das massas de ar provenientes da região climogramas 1 e 2, a seguir, nos permite afirmar corre-
central. tamente que se trata dos seguintes tipos climáticos:
e) O relevo plano do continente facilita a dispersão Climograma 1
das massas de ar que são formadas nessa porção Chuva Temperatura
meridional, provocando chuvas regulares na por- mm o
C
400 25
ção centro-norte. 300 20
9. (Cesgranrio) Sobre as condições existentes na tropos- 200 15
100 10
fera, pode-se afirmar que: 0 J F MA M J J A S
ON D 5
I. O azoto ou nitrogênio é o gás dominante; em me-
Climograma 2
nor percentagem, encontra-se o oxigênio. Há pe-
Chuva Temperatura
quenas quantidades de gases raros. Gás carbônico, mm o
C
vapor d’água, poeiras e certos produtos de queima 400 25
completam sua composição. 300 20
200 15
II. O calor solar se distribui de forma desigual na su- 100 10
perfície do planeta, sendo mais quentes as baixas 0 5
J F M AM J J A S O N D
latitudes e mais frias as altas. A temperatura varia
também em função de dias e noites, com a dife- a) equatorial e temperado mediterrâneo.
rença de altitude e face à proximidade ou distância b) tropical semiárido e temperado oceânico.
dos mares.
c) tropical de savanas e temperado continental.
III. As pressões variam com a temperatura. Zonas mais
aquecidas apresentam pressões mais altas e as d) subtropical semiárido e temperado oceânico.
mais frias, pressões mais baixas. Os ventos sopram e) marítimo das costas ocidentais e de estepes.
das zonas de baixa pressão para as zonas de alta
pressão. 12. (UFES) Observe os climogramas e identifique a alterna-
tiva que corresponde aos tipos climáticos dos gráficos
IV. O ar pode conter água em suspensão. Quanto I, II e III, respectivamente:
maior a temperatura, maior será a quantidade de
28 T oC I P mm T oC II P mm
água que o ar poderá absorver. As chuvas ocorrem
25
sempre em função do resfriamento das camadas de
ar. 250
20 200 30 60
Assinale a opção que contém as afirmativas corretas. 150 20 40
a) Apenas I e II. 100 10
15 50 20
12 25 0
b) Apenas I, lI e III. J F M AM J J A S O N D J F M AM J J A S O N D

c) Apenas I , II e IV. T oC III P mm


d) Apenas II e III. 25
250 Pluviosidade
e) Apenas lI, III e IV. 20 200
EM_V_GEO_029

10. (Cesgranrio) O clima mediterrâneo no sul da Europa 150 Temperatura


apresenta chuvas: 15 100
50
12 25
J F M AM J J A S O N D 11
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
a) equatorial, subtropical e tropical úmido. Assinale a alternativa que indica o tipo climático
característico da área onde se localiza a referida
b) equatorial, semiárido e subtropical.
cidade.
c) tropical, tropical úmido e semiárido. a) Tropical de monções.
d) subtropical tropical e equatorial. b) Semiárido.
e) semiárido, tropical úmido e subtropical. c) Temperado.
13. (Mackenzie) d) Mediterrâneo.
I. Na faixa equatorial do globo, as chuvas frequentes e) Equatorial.
e abundantes são provocadas pela ascensão do ar
quente. 16. (Cesgranrio) Que relação, das propostas adiante, NÃO
se apresenta correta?
II. As altas pressões subtropicais provocam o apare-
cimento de vastas áreas desérticas em ambos os a) Clima mediterrâneo – ameno, embora relativamente
hemisférios. seco, sem chuvas no verão. Vegetação de bosques,
como o “maquis” ou a garriga espinhenta.
III. Não existem diferenças climáticas significativas en-
tre as zonas equatorial e subtropical do globo. b) Clima tropical úmido ou equatorial – temperaturas
elevadas e pluviosidade constante. Forma de vege-
Então: tação florestal e solos, no geral, pobres.
a) apenas I é verdadeira.
c) Clima tropical com estação seca – temperaturas
b) apenas I e II são verdadeiras. elevadas. A presença de uma estação seca dificulta
a presença de florestas, sendo a vegetação mais
c) apenas III é verdadeira.
comum a savana.
d) apenas II e III são verdadeiras.
d) Clima temperado oceânico – seco, com invernos ri-
e) nenhuma é verdadeira. gorosos, típicos das costas orientais dos continen-
14. (UECE) A faixa equatorial da Terra apresenta como tes. Predominância da estepe.
características predominantes: e) Clima subpolar – verões frios e curtos, precipita-
a) estações climáticas bem definidas, florestas conífe- ções escassas e em forma de neve. Vegetação é a
ras e rios com regimes perenes. taiga. Solos do tipo podzol.

b) pluviometria e temperaturas elevadas e florestas 17. (UFRGS) A tabela a seguir apresenta dados de tempe-
densas. raturas mínimas e máximas verificadas no dia 6 de agosto
de 1996, em quatro diferentes cidades do mundo.
c) chuvas escassas, florestas densas e relevos mon-
tanhosos. Diferença
d) baixas temperaturas, chuvas abundantes e rios in- de horas em Temperatura
termitentes sazonais. Cidade relação ao mínima/má-
15. (Unesp) O gráfico representa a distribuição da tempe- horário de xima em oC
ratura e da pluviosidade em Bombaim, Índia. Brasília
1 0 6/14
BOMBAIM
Pluviosidade(mm) Temperatura(oC) 2 11 23/28
(ESTIENNE, Pierre; GODARD, A.
Climatologie. Paris: [s.n.], 1970.)

35o 3 -2 13/17
700
600 30o 4 5 21/35
500 25o
As cidades de números 1, 2, 3 e 4 podem ser, respec-
400 20o tivamente:
300 15o a) Santiago, Tóquio, Los Angeles e Moscou.
200 10o
b) Buenos Aires, Pequim, Lima e Madri.
100 5o
c) Montevidéu, Moscou, Nova Iorque e Paris.
0 0
EM_V_GEO_029

J F MA M J J A S O N D
d) Rio de Janeiro, Moscou, Toronto e Sidnei.
e) São Paulo, Pequim, Buenos Aires e Lisboa.
12
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
A notícia anterior exemplifica a ampla cobertura da mídia
sobre esse fenômeno, geralmente relacionado à:
a) atuação inesperada da massa de ar úmida que,
1. (Cesgranrio) Assinale a opção que contém dados que ao resfriar as águas do Oceano Pacífico, eleva os
NÃO caracterizam corretamente o tipo de vento indicado índices de evaporação e intensifica as chuvas de
em maiúsculo: monções no SE asiático.
a) MISTRAL – vento frio e seco, sopra do vale do b) presença de correntes marítimas com baixas tem-
Ródano (França) de N–NO, durante o inverno e a peraturas na costa ocidental americana, justificando
primavera. a diminuição dos cardumes no Chile e as estiagens
no SE do Brasil e dos EUA.
b) FOEHN – quente, violento e seco, sopra nos vales
da Suíça e do Tirol, vindo do Sul; na primavera, au- c) inversão térmica oceânica que aquece parte das
xilia o derretimento da neve. águas superficiais do Pacífico, aumenta o número
de tempestades marítimas e desregula os índices
c) SIMUM – quente e seco, ocorre principalmente na de chuva na região tropical.
primavera e no verão; sopra do sul para o norte do
Saara. d) temporada de furacões e episódios de secas nas
costas ocidentais americanas, devido ao aumento
d) PAMPEIRO – sopra nos pampas argentinos e no da força dos ventos tropicais que sopram da Ásia
Rio Grande do Sul, vindo do sul; frio e forte, ocasio- em direção à América do Sul.
na o fenômeno da friagem no Brasil.
e) formação de ondas que trazem à tona as águas
e) MONÇÕES DE VERÃO – sopram do continente mais frias do fundo do Oceano Pacífico, intensifi-
para o Oceano Índico; frios, propiciam chuvas em cando os índices de aridez no Peru e Sul do Brasil e
vasta porção do sul e sudeste asiático. as inundações na Ásia tropical.
2. (Fuvest) Como se explica a ocorrência de precipitação 4. (Cesgranrio) Que tipo de clima/vegetação ocorre entre
de neve na região intertropical do mapa? os paralelos 55° e 70° Lat. Norte, com verões curtos e
frios, além de precipitações escassas (de 300 a 600mm),
quase sempre em forma de neve?
a) Clima polar/tundra.
b) Clima temperado continental/pradaria.
c) Clima temperado oceânico/florestas de faias e car-
valhos.
d) Clima subpolar/taiga.
e) Clima temperado continental/estepe.
5. (PUCPR) “Na atmosfera primitiva faltava oxigênio livre. A
vida vegetal adicionou oxigênio à atmosfera e transferiu
dióxido de carbono às rochas e às águas oceânicas
e continentais. A composição atual do ar atmosférico
permanece estável pelo mesmo mecanismo”.

(ATLAS Geográfico Mundial. Folha de São Paulo, 1993.


a) Compartimentação do relevo.
Copyright Times Books and Bartholomew.)
b) Distribuição das formações vegetais.
Sobre a nossa atmosfera, a afirmativa INCORRETA é:
c) Circulação das massas de ar.
a) o oxigênio praticamente desaparece aproximada-
d) Distribuição das correntes marinhas. mente a 80km de altitude.
e) Forma do continente. b) a maior parte dos fenômenos climáticos ocorre no
3. (Fuvest) “Menino travesso: El Niño retorna mais podero- nível mais alto da Troposfera.
so e ameaça enlouquecer o tempo em todo mundo”.
EM_V_GEO_029

c) compõe-se de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio


e 1% de vapor d’água, gás carbônico, poluição e
(Veja, p. 42-43, 27 ago. 1997.) gases raros.
13
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
d) na atmosfera, ocorrem fenômenos meteorológicos. c) O avanço de uma massa equatorial e a formação de
chuvas convectivas.
e) a lonosfera é uma zona de cinturões ionizados que
refletem ondas de rádio de volta para a Terra. d) O recuo de uma massa de ar polar e a gênese de
chuvas orográficas.
6. (UERJ) O que mais há na Terra é paisagem. [...] Não
faltam cores a esta paisagem. [...] Tem épocas do ano e) A convergência dos ventos alísios de sudeste e
em que o chão é verde, outras, amarelo, e depois cas- nordeste.
tanho ou negro.

(SARAMAGO, José. Levantado do Chão. Caminho: Lisboa, 1979.)

O tipo climático que, por sua bem definida sucessão


das quatro estações do ano, provavelmente inspirou o
autor, denomina-se: 9. A atmosfera, camada de gás que envolve o planeta,
a) polar. é formada por vários elementos, destacando-se o
oxigênio e o nitrogênio. Geralmente, até 100km de
b) equatorial. altitude, o ar é composto por 78% de nitrogênio e
c) temperado. 21% de oxigênio, sendo o restante por outros gases.
A Troposfera, camada que nos envolve diretamente,
d) tropical úmido. indo até uma faixa de 10km de altitude, possui as
7. (UFRGS) As mudanças climáticas do passado são condições adequadas para a vida humana. Sabemos,
estudadas por meio da utilização de diferentes técnicas no entanto, que nos lugares mais altos a pressão
e evidências. atmosférica é menor, fazendo com que o ar se torne
mais rarefeito.
Leia os itens a seguir, que apresentam formas possíveis
de detecção de mudanças climáticas. Sobre o descrito acima, comente a influência do ar
I. Estudo de fósseis. rarefeito sobre o corpo humano.

II. Estudo de testemunhos de gelo.


10. (PUC-Rio) O papel do clima é fundamental na deter-
III. Estudo de abalos sísmicos.
minação do tipo e da intensidade do intemperismo. O
Quais estão corretos? gráfico mostra as variações do intemperismo em função
a) Apenas I. da pluviosidade e da temperatura média anual.
b) Apenas II.
Temperatura média anual (oC)

II
c) Apenas I e II. 10
d) Apenas II e III. 0
e) I, II e III.
10
8. (UFPE) Observe a figura e identifique o fenômeno que
ela está representando. 20
I

200 150 100 50 Pluviosidade anual (cm)

Os pontos I e II situam-se, respectivamente, em regiões


de clima:
a) tropical úmido e frio continental.
b) subtropical e temperado continental.
a) O ciclo das águas. c) tropical semiárido e polar.
b) O avanço de uma frente fria e a formação de chuvas d) tropical de altitude e subtropical.
EM_V_GEO_029

frontais. e) frio oceânico e equatorial úmido.

14
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
11. (UFSCar) Observe o climograma. c) Urumchi: Desértico.
mm de chuva o
C Tientsin: Tropical de Monções.
Cantão: Subtropical.
200 20
d) Urumchi: Frio de Montanha.
150 15
Tientsin: Tropical de Monções.
100 10 Cantão: Tropical Úmido.
50 5 e) Urumchi: Frio de Montanha.

0 0
Tientsin: Tropical de Altitude.
Cantão: Temperado.
J F M A M J J A S O N D 13. (Enem) As figuras a seguir representam a variação anual
de temperatura e a quantidade de chuvas mensais em
A análise do climograma nos permite afirmar que os dado lugar, sendo chamadas de climogramas. Neste
dados foram coletados em um lugar de clima: tipo de gráfico, as temperaturas são representadas pelas
a) temperado continental, com acentuadas amplitu- linhas, e as chuvas pelas colunas.
des térmicas anuais, no Hemisfério Norte.
o
C mm oC mm
b) tropical de altitude, com invernos bem acentuados, 28 400 28 400
no Hemisfério Norte. 27
26
375
350
27
26
375
350
25 325 25 325
c) mediterrâneo, com invernos suaves e chuvosos, no 24
23
300
275
24
23
300
275
Hemisfério Norte. 22
21
250
225
22
21
250
225
20 200 20 200
d) equatorial, com regularidade na distribuição anual 19 175
150
19
18
175
18 150
das chuvas, no Hemisfério Sul. 17 125 17 125
16 100 16 100
15 75 15 75
e) monçônico, com chuvas torrenciais no verão, no 14 50 14 50
13 25 13 25
Hemisfério Sul. 12 0 12 0
J F MA MJ J A S O N D J F MAM J J A S O N D
12. (Fuvest) Analisando-se o mapa da China e os gráficos
de temperatura e pluviosidade, é possível inferir-se os Leia e analise.
seguintes tipos de clima:
A distribuição das chuvas no decorrer do ano, conforme
mostrado nos gráficos, é um parâmetro importante na
caracterização de um clima.
A esse respeito podemos dizer que a afirmativa:
a) está errada, pois o que importa é o total pluviomé-
trico anual.
b) está certa, pois, juntamente com o total pluviométri-
co anual, são importantes variáveis na definição das
condições de umidade.
c) está errada, pois a distribuição das chuvas não tem
nenhuma relação com a temperatura.
d) está certa, pois é o que vai definir as estações cli-
máticas.

a) Urumchi: Frio de Montanha. e) está certa, pois este é o parâmetro que define o
clima de uma dada área.
Tientsin: Tropical de Altitude.
14. (UFSM) Sabendo que os climogramas são gráficos que
Cantão: Temperado. representam por meio de uma linha, as variações de
b) Urumchi: Desértico. temperatura e, por meio de colunas, as precipitações
EM_V_GEO_029

atmosféricas, observe-os a seguir.


Tientsin: Temperado.
Cantão: Tropical de Monções.
15
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
LUZIÂNIA (GO) - Brasil ROMA - Itália b) I caracteriza o ritmo anual do clima tropical de alti-
mm C
o
mm C
o tude, como Campos do Jordão.
29 22
350 350 c) II é típica de áreas tropicais litorâneas, como Santia-
27 20
300 300 go do Chile, por exemplo.
25 18
250 250 d) III caracteriza o ritmo anual do clima subtropical,
23 16
200 200 como Buenos Aires.
21 14
150 150
19 12 e) III é típica de áreas equatoriais, como Manaus, por
100 100
17 10 exemplo.
50 50
15 8 16. (UFSCar)
0 0
J FMAMJ JA SOND J FMAMJ JA SOND
I II mm de chuva C
o

200 20
(MAGNOLI, D.; ARAUJO, R. Geografia Geral e Brasil - paisagem e
território. São Paulo: Moderna, 1998. p. 364.) 150 15

Analisando os gráficos, indique se são verdadeiras (V) 100 10


ou falsas (F) as afirmativas seguintes.
50 5
(( ) O climograma I caracteriza o clima tropical, com ve-
rão úmido e inverno seco. 0 0

(( ) Os maiores índices pluviométricos são encontrados


no climograma II e ocorrem nos meses de verão. J F M A M J J A S O N D

(( ) As maiores amplitudes térmicas ocorrem no climo- Observe o climograma.


grama I. A análise do climograma nos permite afirmar que os
(( ) No climograma II, as variações de temperatura e as dados foram coletados em um lugar de clima:
precipitações são típicas do clima equatorial. a) temperado continental, com acentuadas amplitu-
A sequência correta é: des térmicas anuais, no Hemisfério Norte.
a) V, F. V, F b) tropical de altitude, com invernos bem acentuados,
no Hemisfério Norte.
b) V, F, F, F
c) mediterrâneo, com invernos suaves e chuvosos, no
c) F, V, V, F Hemisfério Norte.
d) F, V, F, V d) equatorial, com regularidade na distribuição anual
e) V, F, V, V das chuvas, no Hemisfério Sul.
15. (UFSCar) Observe o gráfico para responder à questão. e) monçônico, com chuvas torrenciais no verão, no
Hemisfério Sul.
DISTRIBUIÇÃO DAS TEMPERATURAS DURANTE
O ANO EM TRÊS ÁREAS DO GLOBO 17. (UEL)
28
24
III
II
Graus Celsius

20
16
12
8
4
0
-4
-8
-12
I
J F MAM J J A S O N D
Meses

A leitura do gráfico permite afirmar que a linha:


EM_V_GEO_029

a) I é típica de áreas temperadas, como a cidade do As hachuras no mapa destacam áreas:


México, por exemplo. a) com altos índices pluviométricos e fracas densida-
des demográficas.
16
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
b) que vêm sofrendo constante declínio nos índices
pluviométricos, em virtude da ocupação predatória
por seus habitantes.
c) chuvosas, mas que têm sofrido grandes alterações
climáticas em virtude dos desmatamentos ali reali-
zados.
d) em geral chuvosas, que têm em comum a presença
de extensas áreas com plantation e pecuária me-
lhorada.
e) com elevadas quantidades de chuvas e, à exceção
do sul da Ásia, pouco povoadas.
18. (Unesp) Pela localização geográfica e característica in-
sular, a influência marítima no clima japonês é relevante,
uma vez que as massas de ar carregadas de umidade
são responsáveis pela elevada pluviosidade, acima de
1 000mm anuais. Assinale a alternativa que indica as
correntes marítimas que interferem no clima daquele
país e suas principais áreas de atuação.
a) Corrente quente do Japão (Kuroshivo), no norte, e
corrente fria das Curilas (Oyashivo), no sul.
b) Corrente quente do Golfo, no norte, e corrente fria
das Curilas (Oyashivo), no sul.
c) Corrente quente do Japão (Kuroshivo), no sul, e
corrente fria de Humboldt, no norte.
d) Corrente quente do Japão (Kuroshivo), no sul, e
corrente fria das Curilas (Oyashivo), no norte.
e) Corrente quente do Golfo, no sul, e corrente fria das
Curilas (Oyashivo), no norte.
EM_V_GEO_029

17
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
16. D
17. B

1. C
2. C
3. E
1. E
4. A
2. A
5. A
3. E
6. A
4. D
7. B
5. B
8. A
6. C
9. C
7. C
10. E
8. B
11. A
9. Pessoas não adaptadas a regiões de grande altitude,
12. B portanto com ar rarefeito, necessitam de certo tempo
13. B para que o organismo se adapte às novas condições
atmosféricas, evitando um colapso circulatório.
EM_V_GEO_029

14. B
10. A
15. A
11. A
18
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
12. B
13. B
14. B
15. E
16. A
17. E
18. D
EM_V_GEO_029

19
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br
EM_V_GEO_029

20
Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

Das könnte Ihnen auch gefallen