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Campo magnético
Força magnética
Indução eletromagnética
Vamos estudar três situações em que o Percebe-se que as linhas de indução são
campo magnético é criado por uma corrente circunferências concêntricas em relação ao fio. O
elétrica: fio reto e longo, espira circular e sentido dessas linhas é dado pela regra da mão
solenóide. direita nº 1. Coloque o polegar direito no sentido
da corrente elétrica. Com os outros dedos, tente
CAMPO MAGNÉTICO GERADO POR pegar o fio. O movimento que você faz com os
UM FIO RETO E LONGO
0 i
B
2 r
Onde: µ0 é chamado de permissividade
magnética do vácuo e é uma característica do
meio
242
0 i
B
2 R
A direção do vetor indução (no interior da
espira) é perpendicular ao plano da espira e o
sentido é dado pela mesma regra utilizada no
caso de um fio retilíneo, porém, inverte-se o
campo pela corrente. Por exemplo: no caso da
espira circular, o polegar determina o sentido do
campo magnético e o movimento dos dedos
agora determinam o sentido da corrente.
Uma espira circular percorrida por uma
corrente origina um campo magnético análogo ao
de um ímã em formato de barra.
Conseqüentemente, atribui-se a ela um pólo
norte, do qual as linhas saem, e um pólo sul, no
qual elas chegam.
Bobina Chata:
Ou também:
Justapondo-se N espiras iguais, de modo
que a espessura seja muito menor que o diâmetro
B 0 .n.i
de cada espira, temos a denominada bobina
chata, onde a intensidade do vetor indução
magnética no centro vale:
situação:
F q vBsen
Na figura anterior, os (x) representam os Onde a carga q é tomada em módulo.
pontos onde a corrente “entra” na página e os
(.) são os pontos onde ela “sai”. Veja que o ângulo é formado pela
velocidade v e o campo magnético B . Há
algumas situações que devem ser verificadas
com muito cuidado:
II) v é perpendicular a B
Quando a carga for lançada na mesma
direção do campo magnético, não haverá
Na figura abaixo, com =90° a força
força. Neste caso o ângulo será 0° (se
magnética não é nula. Sendo F
v tiver mesmo sentido que B ) ou 180° perpendicular a v , decorre que a força
(se v tiver sentido oposto à B ). Como magnética é a resultante centrípeta, alterando
sen0° = 0 e sen180° = 0, logo, F = 0. apenas a direção da velocidade. Assim, o
O ângulo de lançamento que produz a módulo de v permanece constante e o
força máxima é de 90° (sen90° = 1). movimento é circular e uniforme (MCU). Esse
movimento é descrito em um plano que
contém v e F , sendo perpendicular a B .
Podemos determinar a orientação da força
magnética por meio da regra da mão direita n° 2.
De acordo com ela, devemos orientar o polegar
direito no sentido da velocidade da carga, os
outros dedos no sentido do campo magnético. Se
a carga for positiva, a força corresponde a um
tapa com a palma da mão. No caso de a carga
ser negativa, o sentido da força é de um tapa com
as costas da mão.
v2
Considere uma carga puntiforme q lançada em Fcentípeta m
um campo magnético uniforme B . Essa carga
poderá descrever diversos tipos de movimentos,
R
conforme a direção de sua velocidade v e,
consequentemente, da força magnética que nela
atua.
FMag q vBsen
I) v é paralela a B
m.v
R Se ao invés de uma carga isolada, tivermos
2 R 2 2 m.v 2 m
v T R T . T
T v v qB qB
2 m
T
qB
III) v é obliqua a B
247
Fmag Bilsen
Como o sentido convencional da corrente
elétrica é o mesmo do movimento das cargas
positivas, podem-se utilizar, para determinar o
sentido de F , a regra da mão direita n°2, Entre dois condutores retos e extensos,
trocando-se v por i no lugar do polegar. Observe paralelos e percorridos por correntes, a força
que a força magnética tem direção perpendicular magnética será de atração quando as correntes
nos fios tiverem o mesmo sentido e de repulsão
ao plano formado por B e i. se tiverem sentidos opostos.
0 i1i2
magnético. Observe que o fluxo na espira
depende da posição em que ela é colocada
F l (perpendicular paralela ou obliqua ao campo
magnético); ou seja, do ângulo em que n ,
2 r vetor normal (perpendicular) a superfície, forma
com B.
BA cos
equilibrem. Com isso aparecerá uma d.d.p nos
terminas do condutor, cuja fem é dada por:
i
R
LEI DE FARADAY-NEUMANN
final inicial
a resistência dos condutores seria necessário
usar fios mais grossos, o que os tornaria mais
Onde pesados e o transporte absurdamente caro. A
251
a) A
b) B
c) C
d) D
e) Nenhum
a) b) c) d)
a) 0,1
b) 0,2
c) 0,3
d) 0,6
e) 0,8
d)
a)
b)
c)
9. Apoiado sobre uma mesa, observa-se o
trecho de um fio longo, ligado a uma
bateria. Cinco bússolas são colocadas
próximas ao fio, na horizontal, nas
seguintes posições: 1 e 5 sobre a mesa;
2,3 e 4 a alguns centímetros acima da
255
-5
a) 4,0 x 10 T, com sentido
12. Uma bússola colocada no ponto C
localizado no interior de uma espira orientado para dentro do plano da
ligada a uma bateria, como mostra a figura.
-5
figura. b) 4,0 x 10 T, com sentido
orientado para fora do plano.
-4
c) 4,0 x 10 T, com sentido
orientado para fora do plano.
-5
d) 4π x 10 T, com sentido
orientado para fora do plano.
Então, é correto afirmar que a agulha da bússola 14. A figura mostra uma pequena agulha
vai se orientar: magnética colocada no interior de um
solenóide. Com a chave C desligada a
a) Segundo a normal ao plano da espira, agulha tem a orientação mostrada na
com o pólo norte dirigido da espira para o figura. Ao ligar a chave C obtemos no
leitor. interior do solenóide um campo muito
b) Segundo a reta vertical localizada no maior que o campo magnético terrestre.
plano da espira, com o pólo norte dirigido
para cima.
c) Segundo a normal ao plano da espira,
com o pólo norte dirigido do leitor para a
espira.
d) Segundo a reta vertical localizada no
plano da espira, com o pólo norte dirigido
para baixo.
-3
a) 5,0 . 10 Wb e horário.
-3
b) 5,0 . 10 Wb e anti-horário.
-2
c) 2,5 . 10 Wb e horário.
-2
d) 2,5 . 10 Wb e anti-horário.
-2
e) 1,0 . 10 Wb e horário.
-7
a) 2π . 10 T, saindo da pagina no ponto P.
-5
b) 2π . 10 T, saindo da pagina no ponto P.
-7
c) 2π . 10 T, entrando na pagina no ponto
P.
-5
d) 2π . 10 T, entrando na pagina no ponto
P.
RESPOSTAS
BIBLIOGRAFIA:
Antonio Máximo e Beatriz Alvarenga – Curso
a
de Física Básica. Vol 3- 3 Edição. Editora
Harba
Ramalho,Nicolau, Toledo – Os Fundamentos
a
de Física . Vol 3 - 8 Edição. Editora
Moderna