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Contrato Coletivo de Trabalho

TÍTULO I CAPÍTULO II
CLAUSULADO GERAL Admissão, classificação
e carreira profissional

CAPÍTULO I Cláusula 3ª - Condições gerais de admissão


Área, âmbito e vigência
1 - Antes da admissão na empresa ou se a urgência da
admissão o justificar, nos 15 dias seguintes, os traba-
Cláusula 1ª - Área e âmbito lhadores serão submetidos a exame de saúde destinado
a verificar da sua aptidão física e psíquica para o exer-
1 - O presente CCT obriga, por um lado, as empresas cício das funções correspondentes à atividade em vista
singulares ou coletivas que, no território do continente, para o respetivo contrato.
se dedicam à atividade da construção civil, obras públi-
cas e serviços relacionados com a atividade da constru- 2 - Só podem ser admitidos os trabalhadores que satis-
ção e estejam filiadas nas associações de empregado- façam as seguintes condições gerais:
res outorgantes e, por outro lado, os trabalhadores ao
seu serviço das categorias profissionais nele previstas a) Terem idade não inferior a 16 anos;
e constantes do anexo III, representados pelas associa- b) Possuírem a escolaridade mínima obrigatória legal-
ções sindicais signatárias. mente imposta, nos seguintes termos:

2 - As partes outorgantes vinculam-se a requerer ao


Data de Nascimento Anos de Escolaridade
Ministério responsável pela área laboral, no momento
do depósito do presente contrato, a sua aplicação, com Anterior a 01/01/1967 4 anos
efeitos a partir da sua entrada em vigor, às empresas e
Entre 01/01/1967 e 31/12/1980 6 anos
aos trabalhadores da construção civil e obras públicas
Posterior a 31/12/1980 9 anos
não filiados nos organismos outorgantes.
Ano Letivo 2009/2010 12 anos
3 - O presente CCT abrange 7 600 empregadores e
170 000 trabalhadores.
c) Possuírem as habilitações estabelecidas na presente
regulamentação para o exercício da profissão;
Cláusula 2ª - Vigência d) Possuírem certificados de aptidão profissional, car-
teira ou cédula, devidamente atualizada, sempre que
1 - O presente CCT entra em vigor no dia 1 do mês o exercício da profissão esteja legalmente condicio-
seguinte ao da sua publicação no Boletim do Trabalho nado com essa exigência.
e Emprego, salvo quanto à matéria referente à tabela
salarial, que produz efeitos a partir de 1 de janeiro 2017. 3 - Sem prejuízo das disposições relativas ao trabalho
de menores consignadas na cláusula 68ª, a escolaridade
2 – O CCT será válido pelo prazo mínimo de um ano, mínima ou as habilitações referidas nas alíneas b) e c)
renovando-se sucessivamente por iguais períodos, en- do número anterior serão dispensadas:
quanto não for denunciado por qualquer das partes.
a) Aos trabalhadores que à data da entrada em vigor do
presente CCT estejam ao serviço de empresas por
ele abrangidas;

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b) Aos trabalhadores que demonstrem já ter desempe- a indicação do período normal de trabalho diário e
nhado funções correspondentes às de qualquer das semanal com referência comparativa ao trabalho a
profissões previstas nos anexos ao presente contra- tempo completo.
to.
5 - O contrato de trabalho será elaborado em duplica-
4 - O contrato de trabalho será obrigatoriamente escrito do, destinando-se um exemplar ao empregador e outro
e assinado por ambas as partes, devendo dele constar: ao trabalhador. Tratando-se de trabalhador estrangeiro,
aplicar-se-ão as disposições específicas constantes na
a) Identificação das partes, nomeadamente, sendo so- cláusula 63ª.
ciedade, a existência de uma relação de coligação
societária, de participações recíprocas, de domínio 6 - No ato de admissão, deverão ainda ser fornecidos
ou de grupo; aos trabalhadores os seguintes documentos:
b) O local de trabalho ou, não havendo um fixo ou pre-
dominante, a indicação de que o trabalho é prestado a) Regulamento interno, se o houver;
em várias localizações; b) Outros regulamentos específicos da empresa, tais
c) A sede ou o domicílio do empregador; como regulamento de segurança, regulamento de
d) A categoria do trabalhador, incluindo a respetiva regalias sociais e outros, caso existam.
classe, escalão ou grau, e a caracterização sumária
do seu conteúdo; 7 - No ato da admissão, será ainda prestada informação
e) A data de celebração do contrato e a do início dos ao trabalhador relativamente:
seus efeitos;
f) A duração das férias ou, se não for possível conhe- a) Aos riscos para a segurança e saúde, bem como as
cer essa duração, os critérios para a sua determina- medidas de proteção e de prevenção e a forma como
ção; se aplicam, relativos, quer ao posto de trabalho ou
g) Os prazos de aviso prévio a observar pelo emprega- função, quer, em geral, à empresa, estabelecimento
dor e pelo trabalhador para a cessação do contrato ou serviço;
ou, se não for possível conhecer essa duração, os b) As medidas e as instruções a adotar em caso de pe-
critérios para a sua determinação; rigo grave e iminente;
h) O valor e a periodicidade da retribuição; c) As medidas de primeiros socorros, de combate a in-
i) O período normal de trabalho diário e semanal, es- cêndios e de evacuação dos trabalhadores em caso
pecificando os casos em que é definido em termos de sinistro, bem como os trabalhadores ou serviços
médios; encarregados de as pôr em prática.
j) O instrumento de regulamentação coletiva de traba-
lho aplicável; 8 - Nas empresas com mais de cinquenta trabalhadores,
l) Dispensa do período experimental, se a houver; os empregadores deverão, em igualdade de qualifica-
m) O número da apólice de seguro de acidentes de tra- ção, dar preferência à admissão de trabalhadores com
balho e a identificação da entidade seguradora; capacidade de trabalho reduzida, com deficiência ou
n) O número de identificação da segurança social do doença crónica, caso existam postos de trabalho que a
empregador; possibilitem.
o) Condições específicas da prestação de trabalho, se
as houver; 9 - Para o preenchimento de postos de trabalho, o em-
p) Tratando-se de contrato de trabalho a termo, a in- pregador deverá dar preferência aos trabalhadores que
dicação do motivo justificativo, bem como da data na empresa já prestem serviço e possuam as qualifica-
da respetiva cessação, no caso de termo certo, ou da ções requeridas.
sua duração previsível, no caso de termo incerto;
q) Tratando-se de contrato de trabalho a tempo parcial,

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Cláusula 4ª - Classificação profissional CAPÍTULO III


1 - Os profissionais abrangidos pelo presente contrato
Prestação do trabalho
serão obrigatoriamente classificados, segundo as fun-
ções desempenhadas, numa das categorias profissionais
constantes do Anexo II. SECÇÃO I
Duração do trabalho
2 - Compete à comissão paritária, e a pedido das asso-
ciações sindicais ou de empregadores, deliberar sobre a
criação de novas profissões ou categorias profissionais, Cláusula 8ª - Duração e organização do tem-
que passarão a fazer parte integrante do presente con- po de trabalho
trato, após publicação no “Boletim do Trabalho e Em-
prego”, igualmente lhe competindo definir as respetivas 1 - O período normal de trabalho terá a duração máxima
funções e enquadramentos. de 8 horas por dia e de 40 horas por semana, distribuído
por cinco dias consecutivos.

Cláusula 5ª - Condições gerais de acesso 2 - Para os profissionais administrativos, técnicos de de-


senho, cobradores e telefonistas, o período normal de
Para efeitos de promoção a categorias superiores, en- trabalho semanal é de 37,5 horas.
tende-se como «serviço efetivo na categoria» todo o pe-
ríodo de tempo, seguido ou interpolado, em que houve 3 - A criação de horários desfasados no período normal
efetiva prestação de trabalho naquela categoria, inde- de trabalho semanal previsto no número anterior, deverá
pendentemente da empresa em que tenha sido prestado obedecer aos seguintes parâmetros:
e desde que devidamente comprovado, sendo pois de
excluir os períodos de tempo correspondentes a eventu- a) Dois períodos fixos distribuídos no período normal
ais suspensões do contrato de trabalho. de trabalho diário a que o trabalhador está obrigado,
de segunda a sexta-feira;
b) As horas complementares aos períodos fixos serão
Cláusula 6ª - Carreira profissional preenchidas entre as 8 horas e 30 minutos e as 19
horas.
A carreira profissional dos trabalhadores abrangidos
pelo presente CCT é regulamentada no Anexo I. 4 - Por acordo, o empregador e os trabalhadores podem
definir o período normal de trabalho em termos médios,
nos termos da legislação em vigor, sendo a duração mé-
Cláusula 7ª - Enquadramento dia do trabalho apurada por referência a 8 meses, tendo
em conta que:
As profissões e categorias previstas são enquadradas
nos níveis de retribuição constantes do Anexo III. a) As horas de trabalho prestado em regime de alar-
gamento do período normal de trabalho, de acordo
com o disposto no presente número, serão compen-
sadas com a redução daquele período em igual nú-
mero de horas, não podendo ser superior a 2 horas
nas semanas em que a duração do trabalho seja infe-
rior a 40 horas, ou então por redução em meios-dias
ou dias inteiros, sem prejuízo do direito ao subsídio
de refeição;

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b) Se a média das horas de trabalho semanal presta- 10 - Sem prejuízo da laboração normal, as empresas de-
das no período de referência, for inferior ao perío- vem conceder, no primeiro período de trabalho diário, o
do normal de trabalho previsto nos n.os 1 e 2, por tempo mínimo necessário à tomada de uma refeição li-
razões imputáveis ao empregador, será saldado em geira, normalmente designada por «bucha», em moldes
favor do trabalhador o período de horas de trabalho a regulamentar pelo empregador.
não prestado;
c) Durante o período de prestação de trabalho no regi-
me de adaptabilidade disposto no presente número, Cláusula 9ª - Banco de horas
o trabalhador pode solicitar a utilização da totali-
dade ou parte do crédito de horas já constituído, 1 - Por acordo escrito entre o empregador e o trabalha-
conforme as suas necessidades e por acordo com o dor, pode ser instituído um regime de banco de horas,
empregador; em que a organização do tempo de trabalho obedece ao
d) Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador e disposto nos números seguintes.
o empregador têm o direito de receber, com base
no valor da hora normal, o montante resultante do 2 - A necessidade de prestação de trabalho em acrésci-
crédito de horas que, respetivamente, exista a seu mo é comunicada pelo empregador ao trabalhador com
favor. uma antecedência mínima de cinco dias, salvo se outra
for acordada ou em caso de força maior.
5 - Compete ao empregador estabelecer os horários de
trabalho, bem como eventuais alterações aos mesmos, 3 - O período normal de trabalho pode ser aumentado
nos termos da legislação em vigor e da presente regu- até 2 horas diárias e 50 horas semanais, tendo o acrésci-
lamentação. mo por limite 180 horas por ano.

6 - Em todos os locais de trabalho deve ser afixado, em 4 - A compensação do trabalho prestado em acréscimo é
lugar bem visível, um mapa de horário de trabalho ela- feita mediante a redução equivalente do tempo de traba-
borado pelo empregador. lho, a utilizar no decurso do mesmo ano civil, devendo
o empregador avisar o trabalhador com cinco dias de
7 - O empregador deve manter um registo que permita antecedência, salvo caso de força maior devidamente
apurar o número de horas de trabalho prestadas pelo tra- justificado.
balhador, por dia e por semana, com indicação da hora
de início e termo do trabalho, o qual, em caso de pres- 5 - A utilização da redução do tempo de trabalho para
tação de trabalho em regime de adaptabilidade, deverá compensar o trabalho prestado em acréscimo pode ser
conter indicação expressa de tal facto. requerida pelo trabalhador ao empregador, por escrito,
com uma antecedência mínima de cinco dias.
8 - O período de trabalho diário deve ser interrompi-
do, em regra, sem prejuízo do número seguinte, por um 6 - O empregador só pode recusar o pedido de utilização
período de descanso que não poderá ser inferior a uma da redução do tempo de trabalho referido no número
hora nem superior a duas, de modo a que os trabalhado- anterior, por motivo de força maior devidamente justi-
res não prestem mais de cinco horas de trabalho conse- ficado.
cutivo, ou quatro horas e meia, tratando-se de trabalha-
dores menores ou motoristas de pesados. 7 - Na impossibilidade de utilização da redução do tem-
po de trabalho no ano civil a que respeita, pode sê-lo até
9 - Salvo tratando-se de trabalhadores menores ou mo- ao termo do 1.º trimestre do ano civil seguinte ou ser
toristas de pesados, a prestação de trabalho poderá ser retribuída com acréscimo de 100 %.
alargada até seis horas consecutivas e o intervalo de
descanso diário ser reduzido a meia hora.

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Cláusula 10ª - Isenção de horário de trabalho noturno e trabalho por turnos.

1 - Por acordo escrito, pode ser isento de horário de tra- 6 - O acordo de isenção de horário de trabalho cessará
balho o trabalhador que se encontre numa das seguintes nos precisos termos e condições em que deixarem de
situações: subsistir os fundamentos que lhe deram origem, caso
em que o mesmo poderá cessar mediante comunicação
a) Exercício de cargos de administração, de direção, escrita dirigida ao outro contraente, com uma antece-
de chefia, de chefias intermédias, de confiança, de dência não inferior a 30 dias.
fiscalização ou de apoio aos titulares desses cargos;
b) Execução de trabalhos preparatórios ou comple-
mentares que, pela sua natureza, só possam ser Cláusula 11ª - Trabalho suplementar
efetuados fora dos limites dos horários normais de
trabalho; 1 - Considera-se trabalho suplementar todo aquele que é
c) Exercício regular da atividade fora do estabeleci- prestado fora do horário de trabalho.
mento, sem controlo imediato da hierarquia;
d) Exercício da atividade de vigilância, de transporte e 2 - Considera-se ainda trabalho suplementar:
de vendas.
a) Nos casos de isenção de horário de trabalho esta-
2 - A isenção de horário de trabalho pode compreender belecida na alínea a), do n.º 2 da cláusula anterior,
as seguintes modalidades: o trabalho prestado nos dias de descanso semanal,
obrigatório ou complementar e feriados;
a) Não sujeição aos limites máximos dos períodos nor- b) Nos casos de isenção de horário de trabalho estabe-
mais de trabalho; lecida na alínea b), do n.º 2 da cláusula anterior, o
b) Possibilidade de alargamento da prestação a um de- trabalho que seja prestado fora desse período;
terminado número de horas, por dia ou por semana; c) Nos casos de isenção de horário de trabalho estabe-
c) A observância dos períodos normais de trabalho lecida na alínea c), do n.º 2 da cláusula anterior, o
acordados. trabalho prestado que exceda a duração do período
normal de trabalho diário ou semanal.
3 - O trabalhador abrangido pela isenção de horário de
trabalho tem direito a uma retribuição especial corres- 3 - Não se compreende na noção de trabalho suplemen-
pondente a: tar:

a) 22% da retribuição base, tratando-se das modalida- a) O trabalho prestado para compensar suspensões de
des previstas nas alíneas a) e b) do número anterior; atividade, independentemente da causa, de duração
b) Duas horas de trabalho suplementar por semana, não superior a 48 horas seguidas ou interpoladas por
tratando-se da modalidade prevista na alínea c) do um dia de descanso ou feriado, quando haja acordo
número anterior. entre o empregador e os trabalhadores;
b) A tolerância de quinze minutos para as transações,
4 - A retribuição especial devida em caso de isenção de operações e serviços começados e não acabados na
horário de trabalho é considerada para efeito de férias, hora estabelecida para o termo do período normal
subsídio de férias e subsídio de Natal, estando igual- de trabalho diário, não sendo, porém, de admitir que
mente sujeita a todos os impostos e descontos legais. tal tolerância deixe de revestir caráter excecional,
devendo o acréscimo de trabalho ser pago como
5 - A retribuição especial devida em caso de isenção de retribuição normal quando perfizer quatro horas ou
horário de trabalho, não é considerada para efeitos de no termo do ano civil ou, por troca, mediante acor-
cálculo de pagamento de trabalho suplementar, trabalho do, para compensar atrasos diários que não podem

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exceder a tolerância diária prevista nem as quatro d) Os pais que hajam gozado licença de paternidade
horas mensais; nos casos de incapacidade física ou psíquica da
c) A formação profissional, ainda que realizada fora do mãe, morte da mãe ou decisão conjunta dos pais até
horário de trabalho. os filhos perfazerem os 12 meses;
e) Os trabalhadores estudantes, exceto nas situações
4 - O trabalho suplementar pode ser prestado quando as previstas no n. º 5 da cláusula 11ª.
empresas tenham de fazer face a acréscimos eventuais e
transitórios de trabalho, que não justifiquem a admissão 3 - É proibida a prestação de trabalho suplementar por
de trabalhadores com caráter permanente ou em regime trabalhadores menores.
de contrato a termo, observando-se, no entanto, o des-
canso intercorrente de onze horas entre as jornadas.
Cláusula 13ª - Número máximo de horas de
5 - O trabalho suplementar pode ainda ser prestado em trabalho suplementar
casos de força maior ou quando se torne indispensável
para prevenir ou reparar prejuízos graves para a empre- 1 - O trabalho suplementar fica sujeito, por trabalhador,
sa, bem como para assegurar o cumprimento de prazos aos seguintes limites:
contratualmente estabelecidos para conclusão de obras
ou fases das mesmas. a) Duzentas horas de trabalho por ano;
b) Duas horas por dia normal de trabalho;
6 - A prestação de trabalho suplementar tem de ser pré- c) Um número de horas igual ao período normal de
via e expressamente determinada pelo empregador, sob trabalho nos dias de descanso semanal, obrigatório
pena de não ser exigível o respetivo pagamento. ou complementar, e nos feriados.

7 - O empregador deve registar o trabalho suplemen- 2 - A prestação de trabalho suplementar prevista no n.º
tar em suporte documental adequado, nos termos legal- 5 da cláusula 11ª, não fica sujeita aos limites do núme-
mente previstos. ro anterior, não devendo, contudo, a duração média do
trabalho semanal exceder 48 horas num período de re-
ferência de 12 meses. No cálculo da média, os dias de
Cláusula 12ª - Obrigatoriedade e dispensa férias são subtraídos ao período de referência em que
da prestação de trabalho são gozados.
suplementar
3 - Os dias de ausência por doença, bem como os dias
1 - Os trabalhadores estão obrigados à prestação de de licença por maternidade e paternidade e de licença
trabalho suplementar, salvo quando, havendo motivos especial do pai ou da mãe para assistência a pessoa com
atendíveis, devidamente comprovados, nomeadamente deficiência e a doente crónico são considerados, para
assistência inadiável ao agregado familiar, expressa- efeitos do número anterior, com base no correspondente
mente solicitem a sua dispensa. período normal de trabalho.

2 - Não estão sujeitos à obrigação estabelecida no nú- 4 - O limite anual de horas de trabalho suplementar apli-
mero anterior: cável a trabalhador a tempo parcial é de 80 horas por
ano ou o correspondente à proporção entre o período
a) Os trabalhadores com deficiências ou com doença normal de trabalho e o de trabalhador a tempo completo
crónica; em situação comparável, quando superior.
b) As trabalhadoras grávidas;
c) As trabalhadoras e os trabalhadores com filhos de 5 - Mediante acordo escrito, o limite referido no número
idade inferior a 12 meses; anterior pode ser elevado até 200 horas por ano.

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Cláusula 14ª - Retribuição do trabalho complementar ou feriado obrigatório;


suplementar rh - Remuneração horária;
n - Número de horas trabalhadas.
1 - O trabalho suplementar prestado em dia normal de
trabalho será remunerado com os seguintes acréscimos 6 - Independentemente do número de horas que o traba-
mínimos: lhador venha a prestar, a respetiva retribuição não pode-
rá, todavia, ser inferior à correspondente a quatro horas,
a) 50% da retribuição base horária na primeira hora; calculadas nos termos do número anterior.
b) 75% da retribuição base horária nas horas ou frac-
ções subsequentes. 7 - Quando o período de trabalho prestado nos termos
do n.º 5 desta cláusula seja igual ou superior a cinco
2 - Sempre que o trabalhador haja de prestar trabalho horas, os trabalhadores têm direito ao fornecimento gra-
suplementar em dia normal de trabalho, fora dos casos tuito de uma refeição.
de prolongamento ou antecipação do seu período de tra-
balho, terá direito:
Cláusula 15ª - Descanso compensatório
a) Ao pagamento integral das despesas de transporte
de ida e volta ou a que lhe sejam assegurados trans- 1 - A prestação de trabalho suplementar em dia útil, em
portes, quando não seja possível o recurso aos trans- dia de descanso semanal complementar ou em dia feria-
portes públicos; do, confere aos trabalhadores o direito a um descanso
b) Ao pagamento, como trabalho suplementar, do tem- compensatório remunerado, correspondente a 25% das
po gasto na viagem de ida e volta, não contando, horas de trabalho suplementar realizado.
porém, para o cômputo dos limites máximos diários
ou anuais estabelecidos na cláusula 13ª. 2 - O descanso compensatório vence-se quando perfizer
um número de horas igual ao período normal de traba-
3 - No caso de o trabalho suplementar se suceder ime- lho diário e deve ser gozado num dos 30 dias seguintes.
diatamente a seguir ao período normal e desde que se
pressuponha que aquele venha a ter uma duração igual 3 - Quando o descanso compensatório for devido por
ou superior a uma hora e trinta minutos, o trabalhador trabalho suplementar não prestado em dias de descanso
terá direito a uma interrupção de quinze minutos entre o semanal, obrigatório ou complementar, pode o mesmo,
horário normal e suplementar, que será remunerada nos por acordo entre o empregador e o trabalhador, ser subs-
termos do n.º 1 da presente cláusula. tituído por prestação de trabalho remunerado com um
acréscimo não inferior a 100%.
4 - Sempre que a prestação de trabalho suplementar ex-
ceda no mesmo dia três horas seguidas, o trabalhador 4 - Nas microempresas e nas pequenas empresas, o des-
terá direito a uma refeição integralmente custeada pelo canso compensatório previsto no n.º 1 pode ser substi-
empregador. tuído mediante acordo, por prestação de trabalho remu-
nerado com um acréscimo não inferior a 100% ou, na
5 - O trabalho prestado em dia de descanso semanal, falta de acordo, gozado quando perfizer um número de
descanso semanal complementar ou feriado obrigatório, horas igual ao período normal de trabalho diário nos 90
será remunerado de acordo com a seguinte fórmula: dias seguintes.

R = (rh x n) x 2 5 - Sempre que a prestação de trabalho suplementar


sendo: prestado em dia normal de trabalho exceda seis horas
R - Remuneração do trabalho prestado em dia seguidas, o trabalhador terá o direito de descansar num
de descanso semanal, descanso semanal dos três dias subsequentes, a designar por acordo entre

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as partes, sem perda de remuneração. re ao trabalhador o direito ao seguinte complemento de


retribuição, o qual deixará de ser devido sempre que se
6 - Os trabalhadores que tenham trabalhado no dia de suspenda a prestação de trabalho em tal regime:
descanso semanal obrigatório, têm direito a um dia de
descanso completo, sem perda de remuneração, num a) Em regime de dois turnos, em que apenas um seja
dos três dias seguintes. total ou parcialmente noturno, acréscimo de 25%
sobre a retribuição mensal;
7 - Na falta de acordo, o dia de descanso compensatório b) Em regime de três turnos, ou de dois turnos total ou
será fixado pelo empregador. parcialmente noturnos, acréscimo de 35% sobre a
retribuição mensal.

Cláusula 16ª - Trabalho noturno 4 - O complemento de retribuição imposto no número


anterior inclui o acréscimo de retribuição pelo trabalho
1 - Considera-se noturno o trabalho prestado no período noturno prestado em regime de turnos.
que decorre entre as 22 horas de um dia e as 7 horas do
dia seguinte. 5 - O subsídio de turno é considerado para efeitos de
retribuição do período de férias e respetivo subsídio,
2 - Sem prejuízo dos acréscimos devidos por força da sempre que se verifiquem, pelo menos, 120 dias de tra-
cláusula 14.ª, a retribuição do trabalho suplementar no- balho efetivo, seguidos ou interpolados, nos 12 meses
turno será superior em 30% à retribuição base a que dá imediatamente anteriores ao gozo das férias.
direito o trabalho equivalente prestado durante o dia.
6 - O empregador deve organizar um registo separado
3 - A retribuição do trabalho normal noturno será supe- dos trabalhadores incluídos em cada turno.
rior em 45% à retribuição base a que dá direito o tra-
balho equivalente prestado durante o dia, nas horas de
trabalho que sejam prestadas no período previsto no n.º Cláusula 18ª - Funções de vigilância
1 da presente cláusula.
1 - As funções de vigilância serão desempenhadas, em
4 - O acréscimo retributivo previsto no número anterior princípio, por trabalhadores com a categoria de guarda.
não é devido quando no momento da contratação do
trabalhador a retribuição tenha sido estabelecida aten- 2 - Nos locais de trabalho onde não se justifique a per-
dendo à circunstância de o trabalho dever ser prestado manência de um guarda, as funções de vigilância fora
exclusivamente em período noturno. do período normal de trabalho poderão ser exercidas
por trabalhadores que durante o período normal exer-
çam outras funções, desde que estes deem o seu acordo
Cláusula 17ª - Trabalho em regime de turnos por escrito e lhes sejam fornecidas instalações para o
efeito, bem como um acréscimo de 40% sobre a sua re-
1 - Apenas é considerado trabalho em regime de turnos tribuição base.
o prestado em turnos rotativos, em que o trabalhador
está sujeito às correspondentes variações de horário de 3 - O disposto no número anterior é aplicável aos guar-
trabalho. das a quem sejam fornecidas instalações no local de tra-
balho e que fora do respetivo período normal também
2 - Os trabalhadores só poderão mudar de turno após o exerçam funções de vigilância.
período de descanso semanal.
4 - A vigilância resultante da permanência não obrigató-
3 - A prestação de trabalho em regime de turnos confe- ria prevista nos dois números anteriores, mesmo duran-

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te os dias de descanso semanal, descanso semanal com- Cláusula 20ª - Prestação temporária de funções
plementar e feriados, não confere direito a remuneração não compreendidas no objeto do
para além dos 40% constantes no n.º 2. contrato de trabalho

5 - O direito ao alojamento e ao acréscimo de remu- 1 - O trabalhador pode ser temporariamente incumbido


neração cessa com o termo das funções de vigilância de funções não compreendidas no objeto do contrato,
atribuídas. desde que tenha capacidade para as desempenhar e as
mesmas não impliquem diminuição da retribuição, nem
modificação substancial da posição do trabalhador.
SECÇÃO II
2 - O desempenho temporário de funções, a que se refe-
Objeto do contrato de trabalho
re o número anterior, só terá lugar, se no local de traba-
lho se verificar a impossibilidade de afetar o trabalhador
para a execução de tarefas correspondentes ao objeto do
Cláusula 19ª - Funções compreendidas
seu contrato, ou quando o interesse da empresa o exija.
no objeto do contrato
de trabalho
3 - Quando às funções temporariamente prestadas nos
termos dos números anteriores corresponder uma remu-
1 - O trabalhador deve exercer a atividade correspon-
neração mais favorável, o trabalhador terá direito a essa
dente à categoria profissional para que foi contratado.
remuneração e mantê-la-á definitivamente se a presta-
ção durar mais de 180 dias seguidos ou interpolados em
2 - A categoria profissional contratada compreende as
cada ano, contados a partir do início de cada prestação.
funções que lhe sejam afins ou funcionalmente ligadas,
para as quais o trabalhador detenha qualificação profis-
4 - A prestação temporária de funções não compreen-
sional adequada e que não impliquem desvalorização
didas no objeto de trabalho deve ser justificada, com
profissional.
indicação do tempo previsível.

3 - Consideram-se afins ou funcionalmente ligadas, de-


signadamente, as atividades compreendidas no mesmo
Cláusula 21ª - Mudança de categoria
grupo ou carreira profissional.

O trabalhador só pode ser colocado em categoria infe-


4 - O disposto nos n.os 2 e 3 confere ao trabalhador, sem-
rior àquela para que foi contratado ou a que foi promo-
pre que o exercício das funções afins ou funcionalmente
vido quando tal mudança decorra de:
ligadas exigir especiais qualificações, o direito a forma-
ção profissional nos termos legalmente previstos.
a) Necessidades prementes da empresa ou por estrita
necessidade do trabalhador, que seja por este aceite
5 - No caso em que às funções afins ou funcionalmente
e autorizada pela Autoridade para as Condições do
ligadas, previstas nos n.os 2 e 3, corresponder retribuição
Trabalho;
mais elevada, o trabalhador terá direito a esta e, após
b) Incapacidade física ou psíquica permanente e defi-
seis meses de exercício dessas funções, terá direito a
nitiva do trabalhador, que se mostre pacificamente
reclassificação, a qual só poderá ocorrer mediante o seu
aceite e autorizada pela Autoridade para as Condi-
acordo.
ções do Trabalho ou judicialmente verificada, que o
impossibilite do desempenho das funções que inte-
gram o seu posto de trabalho.

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Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 9
Contrato Coletivo de Trabalho

Cláusula 22ª - Substituições temporárias 4 - O empregador que pretenda, nos termos do n.º 1, ce-
der um trabalhador a outra empresa, associada ou não,
1 - Sempre que um trabalhador substitua outro de cate- com ou sem representantes legais comuns, entregará
goria e retribuição superiores, terá o direito de receber àquele documento assinado pelas duas empresas inte-
uma remuneração correspondente à categoria do substi- ressadas, do qual conste:
tuído, durante o tempo que essa substituição durar.
a) Identificação, assinaturas e domicílio ou sede das
2 - Se a substituição durar mais de um ano, o substituto partes;
manterá o direito à retribuição quando finda a substitui- b) Identificação do trabalhador cedido;
ção, regressar à sua anterior função, salvo tratando-se c) Indicação da atividade a prestar pelo trabalhador;
de substituições em cargos de chefia. d) Local de trabalho onde o trabalhador prestará servi-
ço;
3 - Terminado o impedimento do trabalhador substituído e) Condições especiais em que o trabalhador é cedido,
e se nos 30 dias subsequentes ao termo do impedimento se as houver;
não se verificar o seu regresso ao lugar, o trabalhador f) Salvaguarda de todos os direitos, regalias e garan-
que durante mais de um ano o tiver substituído será pro- tias do trabalhador;
movido à categoria profissional daquele, com efeitos g) Responsabilização solidária do empregador a quem
desde a data em que houver tido lugar a substituição. é cedido o trabalhador pelos créditos deste;
h) Data do seu início e indicação do tempo previsível
da respetiva duração.
Cláusula 23ª - Cedência ocasional
de trabalhadores 5 - Do acordo de cedência ocasional celebrado entre a
empresa cedente e cessionária deverá constar ainda a
1 - A cedência ocasional de trabalhadores consiste na declaração de concordância do trabalhador cedido.
disponibilização temporária e eventual do trabalhador
do quadro de pessoal próprio de um empregador para 6 - O documento a que se refere o n.º 4 da presente cláu-
outra empresa, a cujo poder de direção o trabalhador sula será entregue com a antecedência de:
fica sujeito, sem prejuízo da manutenção do vínculo
contratual inicial. a) Três dias úteis, no caso de o novo local de trabalho
permitir o regresso diário à residência habitual do
2 - A cedência ocasional de um trabalhador de uma em- trabalhador;
presa para outra só será permitida desde que: b) Duas semanas, quando não permitir tal regresso.

a) Não implique mudança de empregador e não deter-


mine diminuição de direitos, regalias e garantias; Cláusula 24ª - Cedência definitiva
b) Se constate que não há para aquele trabalhador, na de trabalhadores
empresa cedente, trabalho da sua categoria profis-
sional; 1 - A cedência definitiva do trabalhador de um empre-
c) O trabalhador cedido esteja vinculado à empresa gador para outro só é permitida se à respetiva proposta,
cedente mediante contrato de trabalho sem termo, apresentada com a antecedência mínima de 15 dias, der
excetuando tratando-se de contrato de trabalho a o trabalhador o seu acordo por escrito e não determinar
termo justificado ao abrigo do n.º 1, da cláusula 54ª; diminuição dos direitos, regalias e garantias estipuladas
d) O trabalhador concorde com a cedência. na lei e neste contrato, nomeadamente os decorrentes da
antiguidade, que será sempre contada a partir da data de
3 - O trabalhador cedido regressará à empresa cedente admissão ao serviço da cedente.
logo que cesse a causa que motivou a cedência.

CCT / 10 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

2 - Apenas existe cedência definitiva do trabalhador, nos c) Encarregado-geral (CCOP);


termos do número anterior, quando esta conste de do- d) Técnico oficial de contas;
cumento escrito, assinado pela entidade cedente e pela e) Analista informático de sistemas.
cessionária, do qual será obrigatoriamente fornecida
cópia ao trabalhador, e cedência essa que não confere a
este, por si só, direito a indemnização por despedimento
CAPÍTULO IV
pago pelo empregador cedente.
Local de trabalho
3 - O documento referido no número anterior conterá
obrigatoriamente:
Cláusula 26ª - Local habitual de trabalho
a) A identificação, remuneração, categoria e antiguida-
de do trabalhador; 1 - Por local habitual de trabalho entende-se o lugar
b) Local de trabalho onde o trabalhador prestará servi- onde deve ser realizada a prestação, de acordo com o
ço ou, se for caso disso, o caráter não fixo do mes- estipulado no contrato ou o lugar resultante de transfe-
mo; rência definitiva do trabalhador.
c) Condições especiais em que o trabalhador é cedido,
se as houver; 2 - Na falta de indicação expressa, considera-se local
d) Salvaguarda de todos os direitos, regalias e garan- habitual de trabalho o que resultar da natureza da ati-
tias do trabalhador, incluindo as decorrentes da an- vidade do trabalhador e da necessidade da empresa que
tiguidade; tenha levado à sua admissão, desde que esta última fos-
e) Responsabilização solidária do empregador a quem se ou devesse ser conhecida pelo trabalhador.
é cedido o trabalhador pelos créditos deste sobre a
cedente, vencidos nos 12 meses anteriores à cedên- 3 - O local habitual de trabalho determinado nos termos
cia. dos números anteriores, poderá ser:

4 - No prazo de sete dias a contar do início da presta- a) Local habitual de trabalho fixo;
ção do trabalho junto da entidade cessionária, pode o b) Local habitual de trabalho não fixo, exercendo o tra-
trabalhador reassumir o seu cargo ao serviço da entida- balhador a sua atividade indistintamente em diver-
de cedente, revogando o acordo referido no n.º 1 desta sos lugares ou obras.
cláusula.

5 - O disposto na presente cláusula não prejudica a fa- Cláusula 27ª - Trabalhadores com local
culdade de o empregador admitir o trabalhador nos ter- de trabalho não fixo
mos de outras disposições aplicáveis deste contrato.
1 - Os trabalhadores com local de trabalho não fixo têm
direito, nos termos a acordar com o empregador, no
Cláusula 25ª - Comissão de Serviços momento da admissão ou posteriormente a esta, ao pa-
gamento das seguintes despesas diretamente impostas
Para além das situações previstas na legislação em vi- pelo exercício da atividade:
gor, podem ser exercidas em regime de comissão de ser-
viço as funções correspondentes às seguintes categorias a) Despesas com transporte;
profissionais: b) Despesas com alimentação;
c) Despesas de alojamento.
a) Diretor de Serviço;
b) Técnico de grau III; 2 - As despesas com alimentação e alojamento poderão

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
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Contrato Coletivo de Trabalho

ser custeadas através da atribuição de ajudas de custo, lecido para as transferências com regresso diário à re-
nos termos e com os condicionalismos previstos na lei. sidência.

5 - Salvo motivo imprevisível, a decisão de transferên-


Cláusula 28ª - Deslocações inerentes às funções cia temporária de local de trabalho tem de ser comuni-
cada ao trabalhador com vinte e quatro horas de ante-
1 - O trabalhador encontra-se adstrito às deslocações cedência.
inerentes às suas funções ou indispensáveis à sua for-
mação profissional.
Cláusula 30ª - Transferência temporária com
2 - O empregador tem que custear as despesas do traba- regresso diário à residência
lhador impostas pelas deslocações, podendo haver lugar
ao pagamento de ajudas de custos para as despesas com 1 - Os trabalhadores transferidos temporariamente com
alimentação e alojamento, nos termos e com os condi- regresso diário à residência, terão direito a que:
cionalismos previstos na lei.
a) Lhes seja fornecido ou pago meio de transporte de
ida e volta, na parte que vá além do percurso usual
Cláusula 29ª - Transferência temporária entre a sua residência e o local habitual de trabalho;
de trabalhadores com local b) Lhes seja fornecido ou pago almoço, jantar ou am-
de trabalho fixo bos, consoante as horas ocupadas, podendo tais des-
pesas ser custeadas através do pagamento de ajudas
1 - Designa-se por transferência temporária a realiza- de custo, nos termos e com os condicionalismos
ção, a título transitório, das atividades inerentes a um previstos na lei;
posto de trabalho, fora do local habitual de prestação c) Lhes seja pago ao valor da hora normal o tempo
do mesmo, que pressuponha a manutenção do respetivo gasto nas viagens de ida e volta entre o local da
posto no local de trabalho fixo de origem, para o qual o prestação e a residência do trabalhador, na parte em
trabalhador regressa finda a transferência. que exceda o tempo habitualmente gasto entre o lo-
cal habitual de trabalho e a referida residência.
2 - Por estipulação contratual, inicial ou posterior, o em-
pregador pode, quando o interesse da empresa o exija, 2 - Na aplicação do disposto na alínea b) do número an-
transferir temporariamente o trabalhador para outro lo- terior, devem as partes proceder segundo os princípios
cal de trabalho. de boa-fé e as regras do senso comum, tendo em conta,
no caso do pagamento da refeição, os preços correntes
3 - Consideram-se transferências temporárias com re- no tempo e local em que a despesa se efetue, podendo o
gresso diário à residência aquelas em que o período de empregador exigir documento comprovativo da despesa
tempo despendido, incluindo a prestação de trabalho e feita.
as viagens impostas pela transferência, não ultrapasse
em mais de duas horas o período normal de trabalho, 3 - Os trabalhadores deverão ser dispensados das trans-
acrescido do tempo consumido nas viagens habituais. ferências temporárias referidas nesta cláusula nos ter-
mos previstos na lei e no presente contrato para a dis-
4 - Consideram-se transferências temporárias sem re- pensa de trabalho suplementar.
gresso diário à residência as que, por excederem o li-
mite de duas horas previsto no número anterior, não
permitam a ida diária do trabalhador ao local onde ha-
bitualmente pernoita, salvo se este optar pelo respetivo
regresso, caso em que será aplicável o regime estabe-

CCT / 12 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

Cláusula 31ª - Transferências temporárias sem acordo deverá constar:


regresso diário à residência
a) Duração previsível do período de trabalho a prestar
1 - Nas transferências temporárias sem regresso diário à no estrangeiro;
residência, os trabalhadores deslocados terão direito a: b) Moeda em que será efetuada a retribuição e respeti-
vo lugar de pagamento;
a) Pagamento ou fornecimento integral da alimentação c) Condições de eventual repatriamento;
e alojamento, podendo tais despesas ser custeadas d) Acessos a cuidados de saúde.
através do pagamento de ajudas de custo, nos ter-
mos e com os condicionalismos previstos na lei; 3 - No caso de destacamento para o estrangeiro, o em-
b) Transporte gratuito assegurado pelo empregador ou pregador deve comunicar, com cinco dias de antecedên-
pagamento integral das despesas de transporte de cia, à Autoridade para as Condições do Trabalho:
ida e volta: no início e no termo da transferência
temporária; no início e no termo dos períodos de a) A identidade dos trabalhadores a destacar;
férias gozados durante a manutenção da mesma; por b) O utilizador, se for o caso;
cada duas semanas de duração da transferência tem- c) O local de trabalho;
porária; d) O início e o termo previsíveis da deslocação.
c) Pagamento de um subsídio correspondente a 25%
da retribuição base.
Cláusula 33ª - Doença do trabalhador
2 - Na aplicação do direito conferido na alínea a) do
número anterior, deve igualmente atender-se aos princí- 1 - Registando-se uma situação de doença cuja duração
pios consignados no n.º 2 da cláusula 30ª. se prevê superior a dois dias, o trabalhador terá direito
ao pagamento ou fornecimento de transporte de regres-
3 - O subsídio referido na alínea c) do n.º 1 é calculado so à sua residência.
em função do número de dias consecutivos que durar a
transferência temporária, com exclusão nos períodos de 2 - Prevendo-se um período de doença igual ou inferior
férias gozados durante a sua permanência. a dois dias, o trabalhador permanecerá no local de tra-
balho, cessando todos os direitos, deveres e garantias
4 - O trabalhador deverá ser dispensado da transferência das partes, na medida em que pressuponham a efetiva
temporária prevista nesta cláusula nos termos previstos prestação de trabalho, sendo no entanto assegurada pelo
na lei e no presente contrato para a dispensa da presta- empregador, durante o período de inatividade, a manu-
ção de trabalho suplementar. tenção das condições previamente estabelecidas no que
concerne a alojamento e alimentação.

Cláusula 32ª - Transferências temporárias 3 - Por solicitação do trabalhador, e prevendo-se uma


para fora do continente/país recuperação no prazo de oito dias, poderá o trabalhador
permanecer no local de trabalho, dentro dos condiciona-
1 - As normas reguladoras das transferências tempo- lismos previstos no número anterior.
rárias para fora do continente serão sempre objeto de
acordo escrito entre o trabalhador e o empregador, po-
dendo haver lugar ao pagamento de ajudas de custos Cláusula 34ª - Falecimento do trabalhador
para as despesas com alimentação e alojamento. transferido temporariamente

2 - Tratando-se de transferência temporária para o es- No caso de falecimento do trabalhador transferido


trangeiro, por período superior a um mês, do texto do temporariamente, o empregador suportará as despesas

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Contrato Coletivo de Trabalho

decorrentes da transferência do corpo para o local da Cláusula 36ª-A - Ajudas de custo


residência habitual.
Na atribuição de ajudas de custo por parte do empre-
gador, prevista nas cláusulas 27ª, 28ª, 30ª, 31ª e 32ª, o
Cláusula 35ª - Ocorrência de períodos limite de isenção de contribuições para a segurança so-
de inatividade durante a cial, dos valores pagos pelo empregador a esse título, é
transferência temporária acrescido até 50%, sobre o limite previsto no Código do
IRS, desde que tal acréscimo resulte da aplicação, por
Sem prejuízo da possibilidade que o empregador dis- parte do empregador, de um mesmo critério, relativa-
põe de fazer cessar a transferência temporária, o regime mente aos trabalhadores abrangidos pelo presente CCT.
previsto na cláusula 31ª subsiste enquanto esta perdurar,
independentemente de durante a referida transferência
ocorrerem períodos de inatividade.
CAPÍTULO V
Retribuição do trabalho
Cláusula 36ª - Transferência definitiva
dos trabalhadores com local
de trabalho fixo Cláusula 37ª - Noção de retribuição

1 - Para além de outras situações previstas no contrato 1 - A retribuição mensal integra o que, nos termos da lei
de trabalho, o empregador pode transferir o trabalhador e do presente contrato, o trabalhador tem o direito de
para outro local de trabalho, a título definitivo, nas se- receber como contrapartida do seu trabalho.
guintes situações:
2 - A retribuição mensal engloba a retribuição base e to-
a) As transferências motivadas pela mudança ou por das as outras prestações regulares e periódicas, nomea-
encerramento total ou parcial do estabelecimento ou damente a retribuição especial por isenção de horário de
obra; trabalho e o complemento de retribuição pela prestação
b) Transferência motivada por interesse do emprega- de trabalho em regime de turnos.
dor ou do trabalhador nas situações previstas na le-
gislação em vigor e no contrato de trabalho. 3 - Considera-se retribuição mínima as constantes do
anexo III do presente contrato.
2 - As condições da transferência prevista na alínea b)
do n.º 1 devem constar de documento assinado por am- 4 - Considera-se retribuição base a retribuição mínima
bas as partes. efetivamente paga por cada empregador quando supe-
rior aos valores da tabela.
3 - O empregador deve custear as despesas do trabalha-
dor impostas pela transferência motivada pela mudança 5 - Até prova em contrário, presume-se constituir retri-
ou por encerramento total ou parcial do estabelecimen- buição toda e qualquer outra prestação do empregador
to ou obra ou por interesse da empresa, decorrentes do ao trabalhador.
acréscimo de custos de transporte, alimentação e resul-
tantes de mudança de residência.
Cláusula 38ª - Retribuição horária
4 - Salvo motivo imprevisível, a decisão de transferên-
cia definitiva de local de trabalho tem de ser comunica- O valor da remuneração horária será calculado segundo
da ao trabalhador com 10 dias de antecedência. a seguinte fórmula:

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Contrato Coletivo de Trabalho

Cláusula 41ª - Subsídio de Natal


Rb x 12
52 x n 1 - Todos os trabalhadores têm direito a um subsídio
de Natal de valor igual a um mês de retribuição base,
em que Rb é o valor da remuneração base sendo contudo proporcional ao tempo de serviço efetivo
e prestado no ano a que se reporta.
n o período normal de trabalho semanal.
2 - Para efeitos no disposto no número anterior, serão
tidos em conta, para atribuição do subsídio, os dias de
Cláusula 39ª - Documento a entregar não prestação de trabalho por motivo de falecimento de
ao trabalhador no ato parentes ou afins, casamento, parto, de licença parental
do pagamento exclusiva e obrigatória do pai e ainda pelo crédito de
horas de membro da direção de associação sindical.
No ato do pagamento da retribuição, o empregador deve
entregar ao trabalhador documento do qual conste: 3 - No caso de faltas motivadas por doença subsidiada
até 30 dias por ano, o empregador pagará ao trabalhador
a) A identificação do empregador, nome completo do o complemento da prestação compensatória paga a títu-
trabalhador e a categoria profissional deste; lo de subsídio de Natal pela segurança social.
b) Número de inscrição na segurança social do traba-
lhador; 4 - Na determinação do ano a que o subsídio respeita,
c) Período a que respeita a retribuição, descriminando podem as empresas considerar o período compreendido
a retribuição base e demais prestações; entre 1 de novembro do ano anterior e 31 de outubro do
d) Indicação do montante ilíquido e de todos os des- ano do respetivo processamento.
contos e deduções efetuados, bem como o montante
líquido a receber; 5 - O subsídio de Natal será pago até 15 de dezembro
e) Identificação da companhia seguradora para a qual de cada ano, salvo no caso da cessação do contrato de
tenha sido transferido o risco relativo a acidentes de trabalho, em que o pagamento se efetuará na data da
trabalho. cessação referida.

Cláusula 40ª - Abono para falhas Cláusula 42ª - Subsídio de refeição

1 - Os trabalhadores que exerçam funções de pagamen- 1 - Os trabalhadores abrangidos pelo presente contrato
to ou recebimento têm direito, enquanto se mantiverem coletivo terão direito, por dia de trabalho efetivamente
classificados nas profissões a que correspondam essas prestado, a um subsídio de refeição no valor de 5,81 €,
funções, a um abono mensal para falhas de 5% sobre a que será devido unicamente a partir da data de entrada
retribuição mínima estipulada para o nível VII. em vigor do presente CCT.

2 - Sempre que os trabalhadores referidos no número 2 - Não terão direito ao subsídio de refeição correspon-
anterior sejam substituídos nas funções citadas, por pe- dente ao período de uma semana os trabalhadores que
ríodos iguais ou superiores a 15 dias, o substituto terá no decurso da mesma hajam faltado injustificadamente.
direito ao abono para falhas na proporção do tempo de
substituição. 3 - O valor do subsídio referido no nº 1 não será consi-
derado no período de férias, bem como para o cálculo
dos subsídios de férias e de Natal.

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Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 15
Contrato Coletivo de Trabalho

4 - O subsídio de refeição previsto nesta cláusula não é Cláusula 43ª - Utilização de viatura própria
devido aos trabalhadores ao serviço do empregador que
forneçam integralmente refeições ou nelas compartici- Aos trabalhadores que, mediante acordo prévio, se des-
pem com montantes não inferiores aos valores mencio- loquem em viatura própria ao serviço da empresa, será
nados no nº 1. pago, por cada quilómetro percorrido e conforme a na-
tureza do veículo, a percentagem que se indica do preço
5 - Para efeitos dos n.ºs 1, 2 e 6, o direito ao subsídio de em vigor do litro da gasolina sem chumbo 98:
refeição efetiva-se com a prestação de trabalho nos dois
períodos normais de laboração diária, ou no período - Automóveis ligeiros 20%
convencionado nos contratos de trabalho a tempo par- - Motociclos 10%
cial, e desde que não se registe, num dia, uma ausência - Bicicletas motorizadas 8%.
superior a 25% do período de trabalho diário.

6 - Os trabalhadores a tempo parcial têm direito ao pa-


CAPÍTULO VI
gamento integral do subsídio de refeição, nos mesmos
termos aplicáveis aos trabalhadores a tempo inteiro, Suspensão da prestação do trabalho
quando a prestação de trabalho diária seja igual ou su-
perior a cinco horas ou, sendo a prestação de trabalho
diária inferior a cinco horas, à proporção do respetivo SECÇÃO I
período normal de trabalho semanal.
Descanso semanal e feriados
7 - As dispensas para consultas pré-natais, preparação
para o parto, amamentação e aleitação não implicam
Cláusula 44ª - Descanso semanal
perda do subsídio de refeição.

1 - Em princípio, o dia de descanso semanal será ao


8 - Sempre que a natureza, localização e duração das
domingo, sendo o sábado considerado dia de descanso
obras e o número de trabalhadores que nelas trabalhem
semanal complementar.
o justifiquem, deverá ser previsto um local coberto e
abrigado das intempéries, dotado de água potável e dis-
2 - Sem prejuízo do disposto no n.º 1 da cláusula 8.ª, o
pondo de mesas e bancos, onde o pessoal possa preparar
descanso semanal poderá não coincidir com o sábado e
e tomar as suas refeições.
o domingo, nas seguintes situações:

9 - Tratando-se de obras que ocupem mais de 50 traba-


a) Aos trabalhadores necessários para assegurar a con-
lhadores por período superior a seis meses, quando a sua
tinuidade dos serviços que não possam ser inter-
natureza e localização o justifiquem, deverão ser monta-
rompidos;
das cozinhas com chaminés, dispondo de pia e dotadas
b) Ao pessoal dos serviços de limpeza ou encarregados
de água potável, e refeitórios com mesas e bancos, sepa-
de outros trabalhos preparatórios e complementares
rados das primeiras, mas ficando-lhes contíguos.
que devam necessariamente ser efetuados no dia de
descanso dos restantes trabalhadores;
10 - As construções a que se referem os números ante-
c) Aos guardas e porteiros;
riores, que poderão ser desmontáveis, devem satisfazer
d) Aos trabalhadores que exerçam atividade em expo-
as condições expressas nas disposições legais em vigor.
sições e feiras;
e) Aos trabalhadores que exerçam a atividade de ven-
dedores e promotores de vendas;
f) Trabalhadores em regime de turnos.

CCT / 16 Versão: 2017/07/19


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Contrato Coletivo de Trabalho

3 - Sempre que possível, o empregador deve proporcio- Cláusula 46ª - Véspera de Natal
nar aos trabalhadores que pertençam ao mesmo agrega-
do familiar o descanso semanal e o descanso semanal A véspera de Natal (24 de dezembro), será dia de não
complementar nos mesmos dias. prestação de trabalho para todos os trabalhadores, sem
perda de remuneração.
4 - Aos trabalhadores em regime de turnos será assegu-
rado, no mínimo de seis em seis semanas, o descanso
semanal coincidente com o Sábado e o Domingo. SECÇÃO II
Faltas
Cláusula 45ª - Feriados

1 - São feriados obrigatórios os seguintes:


Cláusula 47ª - Faltas
1 de janeiro;
1 - Para além das faltas justificadas previstas na lei, con-
Sexta-feira Santa;
sideram-se ainda como faltas justificadas e sem perda
Domingo de Páscoa;
de retribuição, as originadas pela necessidade de dádiva
25 de abril;
de sangue, pelo tempo tido como indispensável.
1 de maio;
Corpo de Deus (Festa móvel);
2 - Sem prejuízo dos efeitos disciplinares, tratando-se
10 de junho;
de faltas injustificadas a um ou meio período normal
15 de agosto;
de trabalho diário, o período de ausência a considerar
5 de outubro;
para efeitos de perda de retribuição, abrangerá os dias
1 de novembro;
ou meios dias de descanso ou feriados imediatamente
1 de dezembro;
anteriores ou posteriores ao dia ou dias de faltas.
8 de dezembro;
25 de dezembro.

2 - O feriado de Sexta-Feira Santa poderá ser observado


Cláusula 48ª - Suspensão do contrato
em outro dia com significado local no período da Pás-
por motivo de impedimento
coa.
prolongado

1 - Quando o trabalhador esteja temporariamente im-


3 - Para além dos feriados estabelecidos no n.º 1, obser-
pedido por facto que não lhe seja imputável, nomeada-
var-se-á também a terça-feira de Carnaval e o feriado
mente doença ou acidente, e o impedimento se prolon-
municipal ou, na sua falta, o feriado da capital do dis-
gue por mais de um mês, cessam os direitos e garantias
trito.
das partes, na medida em que pressuponham a efetiva
prestação de trabalho.
4 - Nas empresas com locais de trabalho dispersos por
mais de um concelho, poderá a empresa, caso exista
2 - O tempo de suspensão conta para efeitos de anti-
acordo entre esta e a maioria dos trabalhadores de cada
guidade, conservando o trabalhador o direito ao lugar
local de trabalho, adotar genericamente o feriado mu-
e continuando obrigado a guardar lealdade ao empre-
nicipal da localidade em que se situa a respetiva sede.
gador.

3 - O disposto no n.º 1 começará a observar-se mesmo


antes de expirado o prazo de um mês, a partir do mo-
mento em que haja a certeza ou se preveja com segu-

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 17
Contrato Coletivo de Trabalho

rança que o impedimento terá duração superior àquele trabalhadores legalmente eleitos para as estruturas de
prazo. representação coletiva ou representação nos domínios
da segurança e saúde no trabalho, não afetam o aumento
4 - O contrato caducará, porém, no momento em que se da duração do período anual de férias previsto no n.º 2.
torne certo que o impedimento é definitivo.
5 - Para efeitos da aquisição do bónus de férias previsto
5 - No dia imediato ao da cessação do impedimento, no n.º 2, só será considerada a assiduidade registada no
o trabalhador deve apresentar-se ao empregador, para ano civil subsequente ao ano da admissão, excetuando
retomar a atividade, sob pena de incorrer em faltas in- as admissões ocorridas no dia 1 de janeiro.
justificadas, salvo se existirem motivos atendíveis que
impeçam a comparência do trabalhador no prazo con- 6 - No ano da contratação, o trabalhador tem direito,
siderado. após seis meses completos de execução do contrato, a
gozar 2 dias úteis de férias por cada mês de duração do
contrato nesse ano, até ao máximo de 20 dias úteis.
SECÇÃO III
7 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de
Férias decorrido o prazo referido no número anterior ou antes
de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-
lo até 30 de junho do ano civil subsequente.
Cláusula 49ª - Duração do período de férias
8 - Da aplicação do disposto nos nºs 6 e 7 não pode
1 - O período anual de férias tem a duração mínima de
resultar para o trabalhador o direito ao gozo de um pe-
22 dias úteis.
ríodo de férias, no mesmo ano civil, superior a 30 dias
úteis.
2 - A duração do período de férias é aumentada no caso
de o trabalhador não ter faltado ou na eventualidade de
9 - No caso de a duração do contrato de trabalho ser in-
ter apenas faltas justificadas, no ano a que as férias se
ferior a seis meses, o trabalhador tem o direito de gozar
reportam, nos seguintes termos:
2 dias úteis de férias por cada mês completo de duração
do contrato, contando-se para o efeito todos os dias, se-
a) Três dias de férias, até ao máximo de uma falta ou
guidos ou interpolados, de prestação de trabalho.
dois meios dias de faltas;
b) Dois dias de férias, até duas faltas ou quatro meios
10 - Aos efeitos da suspensão do contrato de trabalho
dias de faltas;
por impedimento prolongado, respeitante ao trabalha-
c) Um dia de férias, até ao máximo de três faltas ou
dor, sobre o direito a férias, aplica-se a legislação em
seis meios dias de faltas.
vigor.

3 - Para efeitos do número anterior, são equiparadas às


11 - Aos efeitos da cessação do contrato de trabalho,
faltas os dias de suspensão do contrato de trabalho por
sobre o direito a férias, aplica-se a legislação em vigor.
facto respeitante ao trabalhador.

12 - Em caso de cessação de contrato no ano civil sub-


4 - Somente as ausências ao serviço motivadas pelo
sequente ao da admissão ou cuja duração não seja su-
gozo de licença em situação de risco clínico durante
perior a 12 meses, será atribuído um período de férias
a gravidez, licença por interrupção da gravidez, licen-
proporcional ao da duração do vínculo.
ça parental em qualquer das modalidades, licença por
adoção e licença parental complementar em qualquer
13 - Para efeitos de férias, a contagem dos dias úteis
das suas modalidades, bem como as faltas dadas por
compreende os dias de semana de segunda a sexta-feira,

CCT / 18 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

com exclusão dos feriados. 2 - Salvo o disposto no número seguinte, o encerramen-


to da empresa ou estabelecimento, não prejudica o gozo
14 - O trabalhador pode renunciar parcialmente ao di- efetivo do período efetivo de férias a que o trabalhador
reito a férias, recebendo a retribuição e o subsídio res- tenha direito.
petivos, sem prejuízo de ser assegurado o gozo efetivo
de 20 dias úteis de férias. 3 - Os trabalhadores que tenham direito a um período
de férias superior ao do encerramento, podem optar por
receber a retribuição e o subsídio de férias correspon-
Cláusula 50ª - Marcação do período de férias dentes à diferença, sem prejuízo de ser sempre salva-
guardado o gozo efetivo de 20 dias úteis de férias, ou
1 - O período de férias é marcado por acordo entre o por gozar, no todo ou em parte, o período excedente de
empregador e o trabalhador. férias prévia ou posteriormente ao encerramento.

2 - Na falta de acordo, cabe ao empregador marcar as fé-


rias, podendo fazê-lo entre o período que decorre entre Cláusula 52ª - Cumulação de férias
1 de maio e 31 de outubro.
Para além das situações previstas na legislação apli-
3 - Tratando-se de pequenas, médias e grandes empre- cável, terão ainda o direito de acumular férias de dois
sas, metade do período anual de férias poderá ser mar- anos, os trabalhadores estrangeiros que pretendam go-
cado unilateralmente pelo empregador fora do período zá-las no país de origem.
previsto no número anterior.

4 - O mapa de férias, com indicação do início e termo Cláusula 53ª - Retribuição durante as férias
dos períodos de férias de cada trabalhador, deve ser ela-
borado até 15 de abril de cada ano e afixado nos locais 1 - A retribuição correspondente ao período de férias
de trabalho entre essa data e 31 de outubro. não pode ser inferior à que os trabalhadores receberiam
se estivessem em serviço efetivo.

Cláusula 51ª - Encerramento da empresa ou 2 - Além da retribuição mencionada no número ante-


estabelecimento rior, os trabalhadores têm direito a um subsídio de férias
de montante equivalente à retribuição mensal, que será
1 - O empregador pode encerrar, total ou parcialmente, pago antes do início de um período mínimo de 15 dias
a empresa ou estabelecimento nos seguintes termos: úteis consecutivos de férias e proporcionalmente no
caso de gozo interpolado de férias, salvo acordo escrito
a) Até 15 dias consecutivos, entre 1 de maio e 31 de em contrário.
outubro;
b) Por período superior a 15 dias consecutivos ou fora 3 - O acréscimo da duração do período de férias referido
do período entre 1 de maio e 31 de outubro, median- no n.º 2 da cláusula 49ª, não releva, em caso algum, para
te parecer favorável da comissão de trabalhadores o cálculo do montante do subsídio de férias.
ou, no caso da sua não existência, com a aceitação
maioritária dos trabalhadores abrangidos; 4 - A redução do período de férias, nos casos em que
c) Por período superior a 15 dias consecutivos entre esta seja legalmente possível, não implica redução cor-
1 de maio e 31 de outubro, quando a natureza da respondente no subsídio de férias.
atividade assim o exigir;
d) Durante as férias escolares do Natal, não podendo
exceder cinco dias úteis consecutivos.

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
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Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 19
Contrato Coletivo de Trabalho

CAPÍTULO VII 3 - Considera-se sem termo o contrato em que falte a


redução a escrito, a assinatura das partes, o nome ou de-
Contratos a termo nominação ou, simultaneamente, as datas da celebração
do contrato e de início do trabalho, bem como aquele
em que se omitam ou sejam insuficientes a referência
Cláusula 54ª - Admissibilidade de celebração
exigida no n.º 1 da presente cláusula.
de contratos a termo

1 - O contrato de trabalho a termo pode ser celebrado


Cláusula 56ª - Período experimental
para a execução, direção ou fiscalização de trabalhos
de construção civil, obras públicas, montagens e re-
Nos contratos de trabalho a termo, o período experi-
parações industriais, em regime de empreitada ou em
mental tem a seguinte duração:
administração direta, nas obras a cargo do empregador,
incluindo os respetivos projetos e propostas bem como
a) Trinta dias para contratos de duração igual ou supe-
outras atividades complementares de controlo e acom-
rior a seis meses;
panhamento, nomeadamente de natureza técnica ou ad-
b) Quinze dias nos contratos a termo certo de duração
ministrativa, sem prejuízo de outras situações previstas
inferior a seis meses e nos contratos a termo incerto
na lei ou em contrato de trabalho.
cuja duração se preveja não vir a ser superior àquele
limite.
2 - É admitida a celebração de contrato por prazo infe-
rior a seis meses nos casos referidos no número anterior.
Cláusula 57ª - Duração e renovação
3 - Desde que o contrato seja justificado ao abrigo do n.º
dos contratos a termo certo
1 da presente cláusula, podem ser celebrados contratos
a termo certo, tendo em vista o desempenho da ativida-
1 - O contrato de trabalho a termo certo pode ser reno-
de do trabalhador em diversas obras a cargo do empre-
vado até três vezes e a sua duração não pode exceder
gador, desde que o trabalhador em causa permaneça em
três anos, exceto nos casos previstos nas alíneas a) e b)
cada obra por períodos que não ultrapassem oito meses
do nº 1 do artigo 148º do Código do Trabalho.
consecutivos, sem necessidade de estabelecer relação
entre a justificação invocada e o termo estipulado e,
2 - O contrato a termo incerto não pode ter duração su-
bem assim, sem necessidade de identificação concreta
perior a seis anos.
das obras.
3 - A renovação de contrato de trabalho a termo certo
está sujeita à verificação dos fundamentos que justifi-
Cláusula 55ª - Formalidades
caram a sua celebração, bem como à forma escrita, no
caso de as partes estipularem prazo diferente do inicial
1 - Para além das formalidades expressas na cláusula 3ª,
ou renovado, considerando-se como um único contrato
deve constar do contrato a indicação do motivo justifi-
aquele que seja objeto de renovação.
cativo da aposição do termo, com menção expressa dos
factos que o integram, devendo estabelecer-se a relação
entre a justificação invocada e o termo estipulado, com
Cláusula 58ª - Contratos sucessivos
exceção do previsto no n.º 3 da cláusula anterior.
1 - A cessação, por motivo não imputável ao trabalha-
2 - Tratando-se de contrato de trabalho a termo certo, as
dor, de contrato de trabalho a termo, impede nova ad-
partes poderão definir que o local de trabalho é não fixo.
missão ou afetação de trabalhador através de contrato
a termo ou de trabalho temporário cuja execução se

CCT / 20 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

concretize para o mesmo posto de trabalho ou ainda de Cláusula 61ª - Comunicação


contrato de prestação de serviços para o mesmo objeto,
celebrado com o mesmo empregador ou sociedade que 1 - Nos termos da lei, o empregador deve comunicar à
com este se encontre em relação de domínio ou de gru- Autoridade para as Condições do Trabalho a celebra-
po, ou mantenha estruturas organizativas comuns, antes ção, com indicação do respetivo fundamento e a cessa-
de decorrido um período de tempo equivalente a um ter- ção dos contratos a termo.
ço de duração do contrato incluindo as suas renovações.
2 - O empregador deve comunicar a celebração de con-
2 - Para além das situações previstas na lei, não é apli- trato de trabalho a termo, com indicação do respetivo
cável o princípio previsto no número anterior nos se- motivo justificativo, bem como a cessação do mesmo
guintes casos: à comissão de trabalhadores e à associação sindical em
que o trabalhador esteja filiado, no prazo de cinco dias
a) Nova ausência do trabalhador substituído ou a au- úteis.
sência de outro trabalhador;
b) Execução, direção e fiscalização de trabalhos de
construção civil, obras públicas, montagens e repa-
CAPÍTULO VIII
rações industriais, em regime de empreitada ou em
administração direta, incluindo os respetivos proje- Proteção da Parentalidade
tos e outras atividades complementares de contro-
lo e acompanhamento, nomeadamente de natureza
técnica ou administrativa, desde que as sucessivas Cláusula 62ª - Proteção da parentalidade
contratações não ultrapassem o período de três
anos, no caso de sucessivos contratos a termo certo O empregador deve dar cumprimento ao regime de pro-
ou a termo certo e incerto, ou o período de seis anos, teção da parentalidade, nos termos e condições previs-
no caso de sucessivos contratos a termo incerto. tos na lei.

Cláusula 59ª - Caducidade do contrato a termo CAPÍTULO IX


certo
Trabalho de estrangeiros ou apátridas
O contrato caduca no termo do prazo estipulado, desde
que o empregador ou o trabalhador comunique, por for-
ma escrita, com a antecedência mínima de, respetiva- Cláusula 63ª - Condições prévias
mente, 15 ou 8 dias consecutivos, a vontade de o fazer de contratação
cessar.
A celebração de contrato de trabalho com cidadão es-
trangeiro ou apátrida só é admissível se o mesmo for ti-
Cláusula 60ª - Compensação por caducidade tular de documento comprovativo do cumprimento das
de contrato a termo obrigações legais relativas à entrada, permanência ou
residência em Portugal, sem prejuízo de outros requisi-
A caducidade do contrato a termo que decorra de de- tos legais aplicáveis, nomeadamente no que se refere à
claração do empregador confere ao trabalhador direito forma e conteúdo do contrato de trabalho.
a uma compensação, nos termos legalmente estabele-
cidos.

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Contrato Coletivo de Trabalho

Cláusula 64ª - Formalidades a) A celebração de contrato de trabalho com trabalha-


dor estrangeiro ou apátrida, antes do início da sua
1 - Para além dos elementos previstos na cláusula 3ª, o execução;
contrato de trabalho celebrado com cidadão estrangeiro b) A cessação de contrato, nos 15 dias posteriores.
ou apátrida, está sujeito à forma escrita, devendo ser ce-
lebrado em duplicado e conter as seguintes indicações: 2 - O disposto no número anterior não é aplicável a con-
trato de trabalho de cidadão nacional de país membro
a) Identificação, assinaturas e domicílio ou sede das do Espaço Económico Europeu ou de outro Estado, que
partes; consagre a igualdade de tratamento com cidadão nacio-
b) Referência ao visto de trabalho ou ao título de au- nal em matéria de livre exercício de atividade profis-
torização de residência ou permanência do trabalha- sional.
dor em território português;
c) A atividade do empregador;
d) Atividade contratada e retribuição do trabalhador;
CAPÍTULO X
e) Local e período normal de trabalho;
f) Valor, periodicidade e forma de pagamento da retri- Trabalho de menores
buição;
g) Datas da celebração do contrato e do início da pres-
tação da atividade. Cláusula 66ª - Princípios gerais

2 - Em anexo ao contrato deve ainda constar a identi- 1 - O empregador deve proporcionar ao menor condi-
ficação e domicílio da pessoa ou pessoas beneficiárias ções de trabalho adequadas à respetiva idade, que pro-
de pensão em caso de morte resultante de acidente de tejam a sua segurança, saúde, desenvolvimento físico,
trabalho ou doença profissional. psíquico e moral, bem como a sua educação e formação,
respeitando a legislação em vigor relativa às atividades,
3 - O exemplar do contrato que ficar com o empregador processos e condições de trabalho condicionados e proi-
deve ter apensos documentos comprovativos do cum- bidos a menores.
primento das obrigações legais relativas à entrada e à
permanência ou residência do cidadão estrangeiro ou 2 - O empregador deve avaliar os riscos relacionados
apátrida em Portugal, sendo apensas cópias dos mesmos com o trabalho antes de o menor começar a trabalhar e
documentos ao outro exemplar. sempre que haja qualquer alteração importante das con-
dições de trabalho, nos termos da lei aplicável.
4 - O disposto na presente cláusula não é aplicável a
contrato de trabalho de cidadão nacional de país mem-
bro do Espaço Económico Europeu ou de outro Estado, Cláusula 67ª - Celebração do contrato
que consagre a igualdade de tratamento com cidadão de trabalho
nacional em matéria de livre exercício de atividade pro-
fissional, sem prejuízo do cumprimento das regras do 1 - É válido o contrato de trabalho celebrado diretamen-
ingresso e permanência de estrangeiros em Portugal. te com o menor que tenha completado 16 anos de ida-
de, concluído a escolaridade obrigatória e disponha de
capacidades físicas e psíquicas adequadas ao posto de
Cláusula 65ª - Comunicação da celebração e trabalho, salvo oposição escrita dos seus representantes
cessação dos contratos legais.

1 - O empregador deve comunicar à Autoridade para as 2 - O contrato celebrado diretamente com menor que
Condições do Trabalho, na forma legalmente prevista: não tenha concluído a escolaridade obrigatória só é vá-

CCT / 22 Versão: 2017/07/19


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Contrato Coletivo de Trabalho

lido mediante a autorização escrita dos seus represen- a) Exame de saúde que certifique a adequação da sua
tantes legais. capacidade física e psíquica ao exercício das fun-
ções, a realizar antes do início da prestação do tra-
balho, ou nos 15 dias subsequentes à admissão se
Cláusula 68ª - Admissão de trabalhadores esta for urgente e com o consentimento dos repre-
menores sem escolaridade sentantes legais do menor;
obrigatória ou sem qualificação b) Exame de saúde anual, para que do exercício da ati-
profissional vidade profissional não resulte prejuízo para a sua
saúde e para o seu desenvolvimento físico e psíqui-
1 - O menor com idade igual ou superior a 16 anos que co.
não tenha concluído a escolaridade obrigatória ou não
possua qualificação profissional, pode ser admitido a
prestar trabalho, desde que se verifiquem cumulativa-
CAPÍTULO XI
mente as seguintes condições:
Trabalhadores estudantes
a) Frequente modalidade de educação ou formação
que confira, consoante o caso, a escolaridade obri-
gatória, qualificação profissional, ou ambas, nomea- Cláusula 71ª - Trabalhador estudante
damente em centros novas oportunidades, exceto no
caso em que o menor apenas preste trabalho durante 1 - Considera-se trabalhador-estudante o trabalha-
as férias escolares; dor que frequenta qualquer nível de educação escolar,
b) No caso previsto no número anterior, o menor be- bem como curso de pós-graduação, mestrado ou dou-
neficia do estatuto de trabalhador-estudante, tendo toramento em instituição de ensino, ou ainda curso de
a dispensa ao trabalho para frequência de aulas com formação profissional ou programa de ocupação tem-
duração em dobro da prevista no n.º 3 do artigo 90º porária de jovens com duração igual ou superior a seis
do Código do Trabalho. meses.

2 - O empregador comunicará à Autoridade para as 2 - Os deveres e os direitos dos trabalhadores-estudan-


Condições do Trabalho, nos oito dias subsequentes, a tes são os consignados na lei em vigor.
admissão de menores efetuada nos termos do número
anterior.
CAPÍTULO XII
Cláusula 69ª - Descanso diário Formação Profissional

O horário de trabalho do menor deve assegurar um des-


canso diário mínimo de doze horas consecutivas entre Cláusula 72ª - Princípios gerais
os períodos de trabalho de dois dias sucessivos.
1 - O empregador deve assegurar a cada trabalhador o
direito individual à formação, através de um número
Cláusula 70ª - Proteção da segurança e saúde mínimo anual de horas de formação, mediante ações de-
do menor senvolvidas na empresa ou a concessão de tempo para
frequência de formação por iniciativa do trabalhador, de
Sem prejuízo das obrigações estabelecidas em disposi- acordo com a legislação em vigor aplicável.
ções especiais, o empregador deve submeter o menor a
exames de saúde, nomeadamente: 2 - O trabalhador deve comparecer e participar de modo

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Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 23
Contrato Coletivo de Trabalho

diligente nas ações de formação profissional que lhe se- 2 - Através dos serviços mencionados no número an-
jam proporcionadas. terior, devem ser tomadas as providências necessárias
para prevenir os riscos profissionais e promover a saúde
dos trabalhadores, garantindo-se, entre outras legalmen-
te consignadas, as seguintes medidas:
CAPÍTULO XIII
Cessação do contrato de trabalho a) Identificação, avaliação e controlo, com o conse-
quente registo, dos riscos para a segurança e saúde
nos locais de trabalho incluindo dos riscos resultan-
Cláusula 73ª - Indemnização por cessação do tes da exposição a agentes químicos, físicos e bioló-
contrato de trabalho gicos;
b) Promoção e vigilância da saúde, bem como a orga-
1 - O montante da indemnização é de 30 dias de retri- nização e manutenção dos registos clínicos e outros
buição base, por cada ano completo de antiguidade, sen- elementos informativos de saúde relativos a cada
do proporcional em caso de fração de ano, nas seguintes trabalhador;
situações de cessação contratual: c) Elaboração de relatórios sobre acidentes de trabalho
que tenham ocasionado ausência por incapacidade
a) Resolução do contrato de trabalho, incluindo os ce- superior a três dias;
lebrados a termo, por iniciativa do trabalhador com d) Informação e formação sobre os riscos para a segu-
invocação de justa causa, aceite pelo empregador ou rança e saúde, bem como sobre as medidas de pre-
declarada judicialmente; venção e de proteção;
b) Despedimento declarado ilícito; e) Organização, implementação e controlo da utiliza-
c) Em caso de procedência da oposição do empregador ção dos meios destinados à prevenção e proteção,
à reintegração do trabalhador. coletiva e individual, e coordenação das medidas a
adotar em caso de emergência e de perigo grave e
2 - Nas situações previstas nas alíneas do número ante- iminente, bem como organização para minimizar as
rior, o montante da indemnização não pode ser inferior consequências dos acidentes;
a três meses da retribuição base. f) Afixação da sinalização de segurança nos locais de
trabalho;
g) Fornecer o vestuário especial e demais equipamen-
CAPÍTULO XIV to de proteção individual adequado à execução das
tarefas cometidas aos trabalhadores quando a natu-
Segurança e saúde no trabalho reza particular do trabalho a prestar o exija, sendo
encargo do empregador a substituição por deteriora-
ção desse vestuário e demais equipamento, por ele
Cláusula 74ª - Organização de serviços fornecidos, ocasionada, sem culpa do trabalhador,
e obrigações gerais por acidente ou uso normal, mas inerente à ativida-
do empregador de prestada;
h) Dotar, na medida do possível, os locais de trabalho
1 - Independentemente do número de trabalhadores que de vestiários, lavabos, chuveiros e equipamento sa-
se encontrem ao seu serviço, o empregador deve organi- nitário, tendo em atenção as normas de higiene sa-
zar serviços de segurança e saúde, visando a prevenção nitária em vigor.
de riscos profissionais e a promoção da saúde dos tra-
balhadores, de acordo com o estabelecido na legislação 3 - Os representantes dos trabalhadores ou, na sua falta,
em vigor aplicável. os próprios trabalhadores, devem ser consultados, por
escrito, sobre as matérias legalmente consignadas no

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Contrato Coletivo de Trabalho

domínio da segurança e saúde no trabalho, nos seguin- rança e saúde no trabalho e comunicar prontamente
tes termos: ao superior hierárquico ou aos trabalhadores que
desempenhem funções específicas nos domínios da
a) A consulta deve ser realizada duas vezes por ano e segurança e saúde no local de trabalho, qualquer de-
registada em livro próprio organizado pelo empre- ficiência existente.
gador;
b) O parecer dos representantes dos trabalhadores ou,
na sua falta, dos próprios trabalhadores, deve ser Cláusula 76ª - Medidas de segurança e proteção
emitido por escrito no prazo de 15 dias;
c) Decorrido o prazo referido na alínea anterior sem 1 - No desenvolvimento dos trabalhos devem ser obser-
que o parecer tenha sido entregue ao empregador, vados os preceitos legais gerais, assim como as prescri-
considera-se satisfeita a exigência da consulta. ções específicas para o setor, no que se refere à seguran-
ça e saúde no trabalho.
4 - Os profissionais que integram os serviços de segu-
rança e saúde do trabalho exercem as respetivas ativida- 2 - Os trabalhos têm de decorrer em condições de se-
des com autonomia técnica relativamente ao emprega- gurança adequadas, devendo as situações de risco ser
dor e aos trabalhadores. avaliadas, durante as fases de projeto e planeamento,
tendo em vista a integração de medidas de prevenção,
por forma a otimizar os índices de segurança nas fases
Cláusula 75ª - Obrigações gerais de execução e exploração.
do trabalhador
3 – Os riscos remanescentes das medidas implementa-
Constituem obrigações dos trabalhadores, de entre ou- das de acordo com o número anterior, devem ser avalia-
tras previstas na lei: dos e consequentemente adotadas as medidas adequa-
das para prevenir tais riscos.
a) Cumprir as prescrições de segurança e saúde no tra-
balho estabelecidas nas disposições legais em vigor 4 - As medidas de segurança adotadas deverão privile-
aplicáveis, bem como as instruções determinadas giar a proteção coletiva face à individual e responder
com esse fim pelo empregador; adequadamente aos riscos específicos que ocorram nas
b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela diferentes fases de execução dos trabalhos, exceto nos
segurança de terceiros que possam ser afetados pe- casos de impossibilidade técnica.
las suas ações ou omissões no trabalho;
c) Utilizar corretamente, e segundo as instruções 5 - O estado de conservação e operacionalidade dos sis-
transmitidas pelo empregador, máquinas, aparelhos, temas de proteção deve ser garantido, mediante contro-
instrumentos, substâncias perigosas e outros equi- lo periódico.
pamentos e meios postos à sua disposição, desig-
nadamente os equipamentos de proteção coletiva e 6 - Nos trabalhos que envolvam riscos especiais, dever-
individual, bem como cumprir os procedimentos de se-á proporcionar informação e formação específica,
trabalho estabelecidos; bem como adotar os respetivos procedimentos de se-
d) Adotar as medidas e instruções estabelecidas para gurança.
os casos de perigo grave e iminente, quando não
seja possível estabelecer contato imediato com o
superior hierárquico ou com os trabalhadores que
desempenhem funções específicas nos domínios da
segurança e saúde no local de trabalho;
e) Colaborar com o empregador em matéria de segu-

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Contrato Coletivo de Trabalho

Cláusula 77ª - Representantes de prevenção e proteção da segurança, saúde e bem-


dos trabalhadores para a estar do próprio, do empregador e de terceiros, o traba-
segurança e saúde no trabalho lhador que, submetido a exame de pesquisa de álcool no
ar expirado (teste de sopro), apresente uma TAS igual
1 - Os representantes dos trabalhadores para a seguran- ou superior aquela prevista no número anterior, ou daí
ça e saúde no trabalho são eleitos nos termos previstos resultante, considerando-se, assim, que não reúne con-
na lei em vigor aplicável. dições para a prestação do trabalho.

2 - Pode ser criada uma comissão de segurança e saúde 4 - O estabelecimento de medidas de controlo de alco-
no trabalho de composição paritária. olemia, será sempre precedido de ações de informação
e sensibilização promovidas pelo empregador e, caso
3 - Os representantes dos trabalhadores não poderão ex- estejam legalmente eleitos, organizadas conjuntamente
ceder: com os representantes dos trabalhadores nos domínios
da segurança e saúde no trabalho.
a) Empresas com menos de 51 trabalhadores – um re-
presentante; 5 - O controlo de alcoolemia será efetuado:
b) Empresas de 51 a 150 trabalhadores – dois repre-
sentantes; a) Com caráter aleatório, entre os trabalhadores que
c) Empresas de 151 a 300 trabalhadores – três repre- prestem serviço nos estaleiros de obra ou de apoio,
sentantes; em oficinas, na condução de viaturas na via pública
d) Empresas de 301 a 500 trabalhadores – quatro re- e em demais frentes de trabalho em que possa estar
presentantes; em causa o risco para a saúde e segurança do traba-
e) Empresas de 501 a 1000 trabalhadores – cinco re- lhador ou de terceiros;
presentantes; b) Aos trabalhadores que indiciem estado de embria-
f) Empresas de 1001 a 1500 trabalhadores – seis re- guez;
presentantes; c) Após acidente de trabalho;
g) Empresas com mais de 1500 trabalhadores – sete d) Em local reservado, sem a presença de terceiros.
representantes.
6 - O equipamento de medida de concentração de álcool
deverá ser constituído por um analisador quantitativo
Cláusula 78ª - Prevenção e controlo com as características exigidas por lei, devidamente
de alcoolemia aferido e certificado, e por bucais higienizados de uti-
lização individual.
1 - Não é permitida a realização de qualquer trabalho
sob o efeito do álcool, designadamente a condução de 7 - Os exames de pesquisa de álcool no ar expirado (teste
máquinas, trabalhos em altura e trabalhos em valas. de sopro), serão inseridos no âmbito da organização da
segurança e saúde no trabalho, estando sujeitos a sigilo.
2 - Para efeitos de aplicação da presente cláusula, en- No caso de o médico do trabalho não participar direta-
tende-se por “Taxa de Alcoolemia no Sangue”(TAS) a mente na execução dos exames, os serviços de saúde
concentração de álcool igual ou superior a 0,5 g por litro deverão ter conhecimento prévio da realização dos mes-
de sangue, ou outra que venha a ser fixada em virtude mos, nomeadamente tendo em vista o consignado no n.º
de revisão legal. 14 da presente cláusula, salvo impossibilidade prática
de o fazer, atendendo à urgência da sua realização, em
3 - Considera-se estar sob o efeito do álcool e conse- virtude de os mesmos se justificarem pela necessidade
quentemente com as capacidades intelectuais e psico- de salvaguardar a proteção da saúde do próprio traba-
motoras diminuídas, que ponham em causa interesses lhador ou de terceiros, situação em que a sua realização

CCT / 26 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

e o respetivo resultado deverá ser comunicada poste- período de trabalho diário, com a correspondente perda
riormente ao serviço de saúde no trabalho, para registo da remuneração.
e arquivo no processo clínico do trabalhador.
14 - O trabalhador que apresente TAS igual ou supe-
8 - Os resultados dos testes serão registados e arquiva- rior à prevista no n.º 2 da presente cláusula, deverá ser
dos no processo clínico do trabalhador, sendo-lhe entre- alvo de aconselhamento médico por parte do serviço de
gue cópia, emitindo os serviços de segurança e saúde medicina do trabalho, não se podendo recusar a exame
um documento, dirigido aos serviços competentes do médico do trabalho para avaliação e encaminhamento
empregador, para arquivo no processo individual do da sua situação.
trabalhador, mencionando apenas o facto de o mesmo
reunir ou não condições para a prestação de trabalho. 15 - A TAS prevista no n.º 2 poderá ser alterada para va-
lor inferior desde que seja previamente determinada no
9 - Ao trabalhador sujeito a exame, é sempre possível Plano de Segurança e Saúde em projeto e quando, nas
requerer a assistência de uma testemunha, dispondo frentes de trabalho inseridas em unidades em laboração,
de quinze minutos para o efeito, não podendo contudo o Dono de Obra, em função da análise de risco, tenha
deixar de se efetuar o teste caso não seja viável a sua estipulado e pratique com os seus colaboradores, valor
apresentação. igualmente inferior.

10 - Assiste sempre ao trabalhador submetido ao teste, 16 - As partes outorgantes do presente CCT constituirão
o direito à contraprova, realizando-se, neste caso, um uma comissão de acompanhamento permanente para
segundo exame nos dez minutos imediatamente subse- fiscalizar a aplicabilidade das matérias que integram
quentes ao primeiro. a presente cláusula, constituída por seis membros, de-
signados pelos representantes que integram a comissão
11 - A realização do teste de alcoolemia, de acordo com paritária, três em representação de cada uma das partes.
os requisitos de aplicação consignados na presente cláu-
sula, é obrigatória para todos os trabalhadores indicados 17 - Sempre que as empresas desenvolvam ações de
nos termos do n.º 5 da presente cláusula, sendo que em prevenção e controlo de alcoolemia de acordo com as
caso de recusa, o trabalhador será impedido de prestar disposições previstas na presente cláusula, não se torna
serviço durante o restante período de trabalho diário, necessária a elaboração de regulamento interno para o
com a correspondente perda da remuneração, ficando efeito.
sujeito ao poder disciplinar do empregador.

12 - O trabalhador que, na sequência da realização do


CAPÍTULO XV
exame de pesquisa de álcool no ar expirado (teste de
sopro), não reúna as condições para a prestação do tra- Igualdade de tratamento
balho, em virtude de colocar em causa interesses de e não discriminação
prevenção e proteção da segurança, saúde e bem-estar
do próprio, do empregador e de terceiros, conforme o
previsto no n.º 3, ficará sujeito ao poder disciplinar da Cláusula 79ª - Igualdade de tratamento e não
empresa, sendo a sanção a aplicar graduada de acordo discriminação
com a perigosidade e a reincidência do ato.
1 - Todos os trabalhadores têm direito à igualdade de
13 - Sem prejuízo do disposto no número anterior e oportunidades e de tratamento no que se refere ao aces-
como medida cautelar, caso o trabalhador se encontre so ao emprego, à formação e promoção profissionais e
nas condições referidas no n.º 3, deverá ser imediata- às condições de trabalho.
mente impedido de prestar serviço durante o restante

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 27
Contrato Coletivo de Trabalho

2 - O empregador não pode praticar qualquer discrimi- CAPÍTULO XVII


nação, direta ou indireta, baseada, nomeadamente, na
ascendência, idade, sexo, orientação sexual, estado ci-
Interpretação, integração e aplicação
vil, situação familiar, património genético, capacidade do contrato
de trabalho reduzida, deficiência ou doença crónica,
nacionalidade, origem étnica, religião, convicções po-
líticas ou ideológicas e filiação sindical. Cláusula 82ª - Comissão paritária

1 - As partes outorgantes constituirão uma comissão


paritária, composta de oito membros, quatro em re-
CAPÍTULO XVI
presentação de cada uma delas, com competência para
Ferramentas e outros instrumentos interpretar as disposições deste contrato, integrar casos
de trabalho omissos e alterar matéria vigente, nos termos da decla-
ração relativa à comissão paritária, publicada juntamen-
te ao presente CCT.
Cláusula 80ª - Utilização de ferramentas
2 - Cada uma das partes pode fazer-se acompanhar de
1 - O empregador obriga-se a colocar à disposição dos assessores.
trabalhadores as ferramentas indispensáveis ao exercí-
cio das respetivas funções. 3 - Para efeito da respetiva constituição, cada uma das
partes indicará à outra e ao ministério responsável pela
2 - O trabalhador obriga-se a manter em bom estado área laboral, no prazo de 30 dias, após a publicação des-
de conservação a ferramenta que lhe foi atribuída, res- te contrato, a identificação dos seus representantes.
peitando os prazos de durabilidade estabelecidos pela
empresa, sendo que qualquer dano que não resulte da 4 - A substituição de representantes é lícita a todo o tem-
normal utilização da mesma, ou perda, será da sua res- po, mas só produz efeitos 15 dias após as comunicações
ponsabilidade. referidas no número anterior.

5 - No primeiro dia de reunião, as partes estipularão o


Cláusula 81ª - Devolução de ferramentas e regimento interno da comissão, observando-se, todavia,
outros instrumentos de trabalho as seguintes regras:

Cessando o contrato, o trabalhador deve devolver ime- a) As resoluções serão tomadas por acordo das partes,
diatamente ao empregador os instrumentos de trabalho sendo enviadas ao ministério responsável pela área
e quaisquer outros objetos que sejam pertença deste, laboral para publicação nos prazos seguintes:
sob pena de incorrer em responsabilidade civil pelos Matéria relativa a interpretação de disposições vi-
danos causados. gentes e integração de casos omissos - imediata-
mente após o seu acordo;
Matéria relativa à alteração de matéria vigente - jun-
tamente com o próximo CCT (revisão geral).
b) Essas resoluções, uma vez publicadas, terão efeito a
partir de:
Matéria interpretativa - desde a data de entrada em
vigor do presente CCT;
Matéria integradora - no dia 1 do mês seguinte ao da
sua publicação;

CCT / 28 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

Matéria relativa à alteração de matéria vigente - na TÍTULO II


data da entrada em vigor do CCT (revisão geral).
Condições específicas de admissão e
carreira profissional
Cláusula 83ª - Sucessão de regulamentação

A presente revisão revoga a convenção publicada no ANEXO I


Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 30, 1ª série, de 15
de agosto de 2016, cujas disposições ficam totalmente
Condições específicas de admissão
revogadas com a entrada em vigor do presente contrato
e são substituídas pelas agora acordadas, entendendo-se
o regime neste constante como globalmente mais favo- CAPÍTULO XVIII
rável.
Condições específicas de admissão

Cláusula 84ª - Disposição transitória


SECÇÃO I
Os sindicatos e associações de empregadores decidem Cobradores
criar uma comissão técnica paritária para estudo e de-
finição de funções e respetivos enquadramentos, a qual
reunirá mensalmente, após entrada em vigor do presen- Cláusula 85ª - Condições específicas
te CCT, com o objetivo de estabelecer um novo texto de admissão
para o Anexo II, devidamente ajustado às profissões
atualmente existentes no setor. 1 - Na categoria profissional de cobrador só podem ser
admitidos trabalhadores nas seguintes condições:

a) Terem a idade mínima de 18 anos;


b) Possuírem a escolaridade mínima obrigatória nos ter-
mos previstos na alínea b), do n.º 2, da cláusula 3ª.

2 - As habilitações referidas na alínea b) do número an-


terior não serão exigíveis:

a) Aos trabalhadores que à data da entrada em vigor do


presente CCT desempenhem funções de cobrador;
b) Aos trabalhadores que tenham desempenhado fun-
ções de cobrador;
c) Aos trabalhadores do quadro permanente da empre-
sa que, por motivo de incapacidade física compro-
vada, possam ser reclassificados como cobradores.

Cláusula 86ª - Categorias profissionais e acesso

1 - Os cobradores serão distribuídos pelas categorias


profissionais de 1ª e 2ª.

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Contrato Coletivo de Trabalho

2 - Os cobradores de 2ª classe serão obrigatoriamente idade igual ou superior a 18 anos serão classificados em
promovidos à 1ª classe após 5 anos de serviço efetivo categoria superior a praticante.
na categoria.
2 - Os praticantes de caixeiro serão promovidos a cai-
xeiro-ajudante logo que completem 2 anos ao serviço
Cláusula 87ª - Período experimental - efetivo ou 18 anos de idade.
- trabalhadores efetivos
3 - O praticante de armazém será promovido a uma das
O período experimental dos cobradores será de 90 dias. categorias profissionais superiores, compatível com os
serviços desempenhados durante o tempo de prática,
logo que complete 2 anos de serviço efetivo ou 18 anos
SECÇÃO II de idade.

Comércio 4 - Os caixeiros-ajudantes serão promovidos a terceiros-


caixeiros logo que completem 3 anos de serviço efetivo
na categoria.
Cláusula 88ª - Condições específicas
de admissão
5 - O tempo máximo de permanência na categoria de
caixeiro-ajudante previsto no número anterior será re-
1 - Nas categorias profissionais a que se refere a presen-
duzido para dois anos sempre que o trabalhador tiver
te secção só podem ser admitidos trabalhadores com a
prestado um ano de serviço efetivo na categoria de pra-
idade mínima de 16 anos.
ticante.

2 - Como praticantes só poderão ser admitidos trabalha-


6 - Os terceiros-caixeiros e segundos-caixeiros serão
dores com menos de 18 anos de idade.
promovidos à categoria imediatamente superior logo
que completem 4 anos de serviço efetivo em cada uma
3 - As habilitações mínimas para a admissão de traba-
daquelas categorias.
lhadores a que se refere esta secção são a escolaridade
mínima obrigatória nos termos previstos na alínea b),
do n.º 2, da cláusula 3ª.
Cláusula 90ª - Densidades

4 - As habilitações referidas no número anterior não são


1 - É obrigatória a existência de um caixeiro-encarrega-
exigíveis:
do ou de um chefe de secção sempre que o número de
caixeiros e praticantes de caixeiro no estabelecimento
a) Aos trabalhadores que tenham desempenhado as
ou na secção seja igual ou superior a três.
funções que correspondam às de qualquer das pro-
fissões previstas no anexo II;
2 - Os profissionais caixeiros serão classificados segun-
b) Aos trabalhadores do quadro permanente da empre-
do o quadro de densidades constante do anexo IV.
sa que, por motivo de incapacidade física compro-
vada, possam ser reclassificados como caixeiros,
similares ou profissionais de armazém.
Cláusula 91ª - Período experimental -
- trabalhadores efetivos

Cláusula 89ª - Acesso


O período experimental será de:

1 - Os trabalhadores que ingressem na profissão com


- 120 dias para a categoria de vendedor, e para as ca-

CCT / 30 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

tegorias superiores à de primeiro-caixeiro superiores, a seu pedido e mediante prova prestada no


- 90 dias, para as restantes categorias profissionais. desempenho de funções, ou por proposta da empresa.

3 - O período de estágio do técnico de recuperação é


SECÇÃO III de três anos, findo o qual será promovido a técnico de
recuperação (grau I).
Construção Civil e Obras Públicas
4 - O técnico de recuperação de grau I terá acesso aos
graus superiores, a seu pedido e mediante prova presta-
Cláusula 92ª - Condições específicas
da no desempenho de funções, ou por proposta da em-
de admissão
presa.

1 - Nas categorias profissionais a que se refere esta sec-


ção só poderão ser admitidos trabalhadores de idade não
Cláusula 94ª - Aprendizagem
inferior a:
1 - A aprendizagem far-se-á sob a responsabilidade de
a) 18 anos para todas as categorias profissionais em
um profissional com a categoria de oficial, sempre que
que não haja aprendizagem, salvo para as categorias
as empresas não possuam serviços autónomos para a
de auxiliar menor e praticante de apontador, para as
formação profissional.
quais poderão ser admitidos trabalhadores de idade
não inferior a 16 anos;
2 - A duração da aprendizagem não poderá ultrapassar
b) 16 anos para todas as outras categorias;
três, dois e um ano, conforme os aprendizes forem ad-
mitidos com 16, 17 e 18 ou mais anos de idade, respe-
2 - Só podem ser admitidos como técnicos administrati-
tivamente.
vos de produção, os trabalhadores habilitados com o 9º
ano de escolaridade completo ou equivalente.
3 - Os trabalhadores que forem admitidos como apren-
dizes com 16, 17 e 18 ou mais anos de idade, ingressam
3 - Só podem ser admitidos como técnico de obra esta-
imediata e respetivamente no 1º, 2º, 3º anos de apren-
giário ou técnico de obra, os trabalhadores habilitados
dizagem.
com o respetivo curso ou os que demonstrem já ter de-
sempenhado funções correspondentes às desta profis-
4 - Para efeitos do disposto no n.º 2, contar-se-á o tem-
são.
po de aprendizagem na mesma profissão em empresa
diferente daquela em que se acha o aprendiz, sendo a
4 - Só podem ser admitidos como técnico de recupe-
prova desse tempo de aprendizagem, quando exigida
ração estagiário ou técnico de recuperação, os traba-
pelo empregador, feita através de declaração passada
lhadores habilitados com o respetivo curso ou os que
pelo empregador anterior, a qual poderá ser confirmada
demonstrem já ter desempenhado funções correspon-
pelo novo empregador pelos mapas enviados aos orga-
dentes às dessa profissão.
nismos oficiais.

5 - Deverão igualmente ser tidos em conta, para os efei-


Cláusula 93ª - Estágio
tos do n.º 2, os períodos de frequência dos cursos de es-
colas técnicas ou análogas ou dos centros de aprendiza-
1 - O período de estágio do técnico de obra é de 3 anos,
gem da respetiva profissão oficialmente reconhecidos.
findo o qual será promovido a técnico de obra (grau I).

2 - O técnico de obra de grau I terá acesso aos graus

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Versão: 2017/07/19
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Contrato Coletivo de Trabalho

Cláusula 95ª - Profissões com aprendizagem c) Assentador de aglomerados de cortiça;


d) Assentador de revestimentos;
Haverá aprendizagem nas categorias profissionais se- e) Condutor manobrador de equipamentos industriais
guintes: nível I e nível II;
f) Enformador de pré-fabricados;
a) Assentador de tacos; g) Entivador;
b) Armador de ferro; h) Espalhador de betuminosos;
c) Assentador de isolamentos térmicos e acústicos; i) Impermeabilizador;
d) Canteiro; j) Marteleiro;
e) Carpinteiro de limpos; l) Mineiro;
f) Carpinteiro de tosco ou cofragem; m) Montador de caixilharias;
g) Cimenteiro; n) Montador de elementos pré-fabricados;
h) Estucador; o) Montador de estores;
i) Fingidor; p) Montador de pré-esforçados;
j) Ladrilhador ou azulejador; q) Sondador;
l) Montador de andaimes; r) Vulcanizador.
m) Montador de material de fibrocimento;
n) Marmoritador; 2 - Haverá três anos de prática nas categorias profissio-
o) Pedreiro; nais seguintes:
p) Pintor;
q) Pintor decorador; a) Caboqueiro ou montante;
r) Trolha ou pedreiro de acabamentos. b) Calceteiro;
c) Condutor manobrador de equipamentos industriais
nível III;
Cláusula 96ª - Praticantes d) Condutor manobrador de equipamento de marcação
de estradas;
1 - Nas categorias profissionais onde não haja aprendi- e) Montador de casas pré-fabricadas;
zagem os trabalhadores ingressarão com a categoria de f) Montador de cofragens;
praticante. g) Tratorista.

2 - Os praticantes de apontador terão 1 ou 2 anos de prá-


tica, consoante tenham sido admitidos com idade igual Cláusula 98ª - Pré-oficialato
ou superior a 18 anos ou com menos de 18 anos.
1 - Os trabalhadores admitidos nos termos da cláusula
3 - Os praticantes não poderão permanecer mais de dois 94ª, completado que seja o respetivo período de apren-
ou três anos nesse escalão, consoante as profissões indi- dizagem, ingressam na categoria de pré-oficial.
cadas na cláusula seguinte.
2 - A duração do pré-oficialato não poderá ultrapassar
quatro, três ou dois anos, consoante os trabalhadores já
Cláusula 97ª - Profissões com prática possuam um, dois ou três anos de aprendizagem, respe-
tivamente.
1 - Haverá dois anos de prática nas categorias profissio-
nais seguintes:
Cláusula 99ª - Formação Profissional
a) Ajustador montador de aparelhagem de elevação;
b) Apontador; A conjugação dos períodos de aprendizagem e pré-

CCT / 32 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

oficialato consignados nas cláusulas anteriores será SECÇÃO IV


encurtada em dois anos desde que os trabalhadores
Agentes técnicos de arquitetura
frequentem com aproveitamento curso da respetiva es-
pecialidade em Centro Protocolar da Indústria da Cons- e engenharia/construtores civis
trução Civil e Obras Públicas ou outros do mesmo nível
que oficialmente venham a ser criados.
Cláusula 102ª - Condições especiais
de admissão
Cláusula 100ª - Promoções obrigatórias
1 - Só podem ser admitidos como agentes técnicos de
1 - Os auxiliares menores não poderão permanecer nes- arquitetura e engenharia/construtores civis, os trabalha-
sa categoria mais de um ano, findo o qual transitarão dores habilitados com o curso de construtor civil.
para aprendizes, salvo se, entretanto, por terem comple-
tado 18 anos de idade, tiverem passado a serventes. 2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, as em-
presas só poderão admitir agentes técnicos de arquitetu-
2 - Os trabalhadores com a categoria de oficial de 2ª, ra e engenharia /construtores civis portadores da respe-
logo que completem três anos de permanência no exer- tiva carteira profissional.
cício da mesma profissão, serão promovidos a oficial
de 1ª, salvo se o empregador comprovar por escrito a
inaptidão do trabalhador. Cláusula 103ª - Período experimental -
- trabalhadores efetivos
3 - Os trabalhadores com a categoria de chefe de equi-
pa, logo que completem dois anos de permanência no O período experimental dos agentes técnicos de arqui-
exercício da mesma profissão, serão promovidos a ar- tetura e engenharia/construtores civis terá a duração de
vorados, salvo se o empregador comprovar por escrito a 180 dias.
inaptidão de trabalhador.

4 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apre- SECÇÃO V


sentada pelo empregador, nos termos dos números ante- Eletricistas
riores, terá o direito de exigir um exame técnico-profis-
sional, a efetuar no seu posto normal de trabalho.
Cláusula 104ª - Condições específicas
de admissão
Cláusula 101ª - Período experimental -
- trabalhadores efetivos 1 - Nas categorias profissionais a que se refere esta sec-
ção, só poderão ser admitidos trabalhadores com idade
O período experimental para os trabalhadores da cons- mínima de 16 anos.
trução civil terá a seguinte duração:
2 - Terão preferência na admissão como aprendizes e
- 90 dias para auxiliares menores, aprendizes e prati- ajudantes os trabalhadores que frequentem, com apro-
cantes, oficiais de 1ª e 2ª ou equiparados; veitamento, os cursos de eletricidade das escolas téc-
- 180 dias para as categorias superiores. nicas.

3 - Terão preferência na admissão na categoria de pré-


oficial e em categorias superiores os trabalhadores que
tenham completado com aproveitamento um dos cursos

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 33
Contrato Coletivo de Trabalho

referidos no n.º 2 da cláusula 106.ª deste contrato. 5 - Os pré-oficiais do 2º ano que ao longo da sua car-
reira não tenham adquirido conhecimentos técnicos que
4 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, as lhes permitam desempenhar a totalidade ou a maioria
empresas só poderão admitir trabalhadores eletricistas das tarefas previstas para o oficial eletricista, poderão
portadores de respetiva habilitação profissional devida- requerer a sua passagem a auxiliar técnico. O emprega-
mente legalizada e atualizada nos averbamentos, salvo dor poderá condicionar essa passagem à efetivação de
no início da aprendizagem. um exame nos moldes previstos na cláusula seguinte.

6 - Os auxiliares técnicos poderão, ao fim de 2 anos na


Cláusula 105ª - Aprendizagem categoria, requerer a sua passagem a oficial eletricista.
O empregador poderá condicionar essa passagem à efe-
A aprendizagem far-se-á sob a responsabilidade de um tivação de um exame nos moldes previstos na cláusula
profissional com a categoria de oficial, sempre que as seguinte.
empresas não possuam serviços autónomos para a for-
mação profissional. 7 - Os auxiliares de montagem poderão, após 5 anos de
efetivo desempenho na função, requerer a sua passagem
a auxiliar técnico. O empregador poderá condicionar
Cláusula 106ª - Promoções e acessos essa passagem à efetivação de um exame nos moldes
previstos na cláusula seguinte.
1 - Os aprendizes serão promovidos a ajudantes após 3
anos de serviço efetivo na profissão. 8 - Os profissionais eletricistas, com escolaridade mí-
nima de 9 anos ou formação profissional ou escolar
2 - Os ajudantes serão promovidos a pré-oficiais logo equivalente, poderão progredir na carreira profissional
que completem 2 anos de serviço efetivo naquela ca- ascendendo à categoria de técnico operacional, grau I a
tegoria ou desde que tenham completado um dos se- seu pedido mediante provas prestadas no desempenho
guintes cursos: curso profissional de uma escola oficial de funções, ou por proposta da empresa.
de ensino técnico profissional da Casa Pia de Lisboa,
do Instituto Técnico Militar dos Pupilos do Exército, 9 - O técnico operacional – grau I – terá acesso a técnico
2º grau de torpedeiros eletricistas da marinha de guer- operacional – grau II – ao fim de 4 anos, ou de 3 anos,
ra portuguesa, escola de marinheiros e mecânicos da caso esteja habilitado com um dos cursos técnicos equi-
marinha mercante portuguesa, cursos de formação pro- valente ao nível do 12º ano de escolaridade.
fissional do ministério responsável pela área laboral e
cursos dos centros protocolares ou cursos equivalentes 10 - O técnico operacional, bem como todos os profis-
promovidos pelas associação de empregadores e sindi- sionais eletricistas, terão acesso à categoria de assisten-
cais outorgantes do presente contrato. te técnico, a seu pedido e mediante provas prestadas no
desempenho de funções, ou por proposta da empresa.
3 - Os pré-oficiais serão promovidos a oficiais logo que
completem 2 anos de serviço naquela categoria, salvo
se o empregador comprovar por escrito a inaptidão do Cláusula 107ª - Exames
trabalhador.
1 - Os exames previstos na cláusula anterior versam ma-
4 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apresen- térias práticas e teóricas consignadas em programas a
tada pelo empregador, nos termos do número anterior, elaborar e divulgados previamente.
terá o direito de exigir um exame técnico-profissional,
nos moldes previstos na cláusula seguinte. 2 - A prestação do exame poderá ser dispensada caso o
empregador reconheça e ateste a aptidão do trabalhador

CCT / 34 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

para o desempenho de funções inerentes a categorias duração:


superiores.
- 90 dias, para auxiliares de montagem, aprendizes,
3 - Compete ao empregador, nos 15 dias subsequentes à ajudantes pré-oficiais, auxiliares técnicos e oficiais;
receção do requerimento para exame, informar a comis- - 180 dias, para as categorias superiores.
são paritária prevista na cláusula 82ª.

4 - A comissão paritária, no prazo de 15 dias, comuni- Cláusula 110ª - Graus profissionais


cará o requerimento à comissão de exame já constituí-
da ou que nomeará nesse mesmo prazo e da qual farão Os trabalhadores a que se refere a presente secção serão
parte um representante das associações sindicais; um distribuídos pelos seguintes graus profissionais:
representante das associações de empregadores; um ter-
ceiro elemento escolhido por ambas as partes. a) Assistente técnico:
. GRAU II
5 - Competirá à comissão de exame estruturar os pro- . GRAU I
gramas em que posteriormente se irá basear, para elabo- b) Técnico operacional:
ração das provas teóricas, assim como para a indicação . GRAU II
do trabalho prático a realizar. . GRAU I
c) Encarregado: categoria única
6 - Os exames realizar-se-ão no prazo de 30 dias, de d) Chefe de equipa: categoria única
preferência no local de trabalho ou, caso se mostre e) Oficial principal: categoria única
aconselhável, nos centros de formação profissional da f) Oficial: categoria única
indústria. g) Auxiliar técnico: categoria única
h) Pré-Oficial:
7 - A aprovação no exame determina a promoção à cate- do 2º ano;
goria superior, com efeitos a partir da data da apresenta- do 1º ano.
ção do requerimento para exame. i) Ajudante:
do 2º ano;
8 - A não aprovação no exame determina a impossibi- do 1º ano.
lidade de requerer novo exame antes de decorrido um j) Aprendiz:
ano sobre a data de realização das provas. A promoção à do 3º ano;
categoria superior resultante da aprovação neste último do 2º ano;
exame terá efeitos a partir da data em que o mesmo for do 1º ano.
requerido. l) Auxiliar de Montagens: categoria única.

Cláusula 108ª - Densidades Cláusula 111ª - Garantia especial de segurança

O número total de aprendizes não poderá exceder meta- Sempre que no exercício da sua profissão, o trabalha-
de do total de oficiais. dor eletricista corra o risco de eletrocussão, não poderá
trabalhar sem ser acompanhado por outro trabalhador.

Cláusula 109ª - Período experimental -


- trabalhadores efetivos Cláusula 112ª - Certificados Profissionais

O período experimental dos eletricistas terá a seguinte 1 - Para o exercício da profissão de eletricista nos graus

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 35
Contrato Coletivo de Trabalho

profissionais definidos na cláusula 110.ª, é necessário ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
certificado profissional.
3 - MONTADOR-REPARADOR DE ELEVADORES -
2 - Os certificados profissionais são emitidos em con- É o trabalhador que instala, conserva, repara, regula e
formidade com as normas legais vigentes, mediante de- ensaia circuitos elétricos de elevadores, monta-cargas,
claração passada pelas empresas, na qual conste um dos escadas rolantes e outros aparelhos similares em fábri-
graus profissionais definidos na cláusula 110ª. ca, oficina ou nos locais de utilização, tais como cir-
cuitos de força motriz de comando, de encravamento,
de chamada, de proteção, de segurança, de alarme, de
Cláusula 113ª - Especialidade do certificado sinalização e de iluminação; interpreta planos de mon-
profissional tagem, esquemas elétricos e outras especificações técni-
cas; monta condutores e efetua as necessárias ligações,
1 - ELETRICISTA BOBINADOR - É o trabalhador que isolamentos e proteções; utiliza aparelhos elétricos de
monta, desmonta repara e ensaia diversos tipos de bo- medida e ensaio; cumpre e faz cumprir o Regulamento
binagem de aparelhos elétricos de corrente contínua e de Segurança de Elevadores Elétricos.
alterna, de baixa e alta tensão, mono e trifásicos, em Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
fábrica, oficina ou lugar de utilização, tais como gera- a execução de outras tarefas simples mas indispensável
dores transformadores, motores e outros aparelhos elé- ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
tricos bobinados, efetua os isolamentos necessários, as
ligações e proteções de enrolamentos, monta escovas, 4 - MONTADOR DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE
coletores ou anéis coletores, terminais e arma qualquer ALTA E BAIXA TENSÃO - É o trabalhador que efetua
tipo de núcleo magnético; utiliza aparelhagem de dete- trabalhos de montagem, conservação e reparação de
ção e medida; interpreta esquemas de bobinagem e ou- equipamentos e circuitos elétricos de AT/BT. Execu-
tras especificações técnicas; consulta normalmente lite- ta montagens de equipamentos e instalações de refri-
ratura da especialidade. Pode, se necessário, modificar geração e climatização, máquinas elétricas estáticas e
as características de determinado enrolamento. móveis, aparelhagem de comando, deteção, proteção,
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com controlo, sinalização, encravamento, corte e manobra,
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis podendo por vezes orientar estas operações. Efetua a
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão. pesquisa e reparação de avarias e afinações nos equi-
pamentos e circuitos elétricos utilizando aparelhagem
2 - MONTADOR-REPARADOR DE APARELHOS DE elétrica de medida e ensaio; lê e interpreta desenhos ou
REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO - É o trabalhador esquemas e especificações técnicas; zela pelo cumpri-
que monta, instala, conserva, repara e ensaia circuitos mento das normas de segurança das instalações elétri-
elétricos de aparelhos de refrigeração e climatização, cas AT/BT. Cumpre e faz cumprir os Regulamentos de
bem como os dispositivos de comando automático, de Segurança aplicáveis à especialidade.
controlo, proteção e segurança de aparelhos elétricos, Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
tais como queimadores, eletrobomba, unidades de re- a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
frigeração e aquecimento, condensadores, evaporado- ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
res, compressores, frigoríficos e outros; determina as
posições, coloca os condutores, efetua as necessárias 5 - MONTADOR DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE
ligações, isolamentos e proteções; utiliza aparelhos de BAIXA TENSÃO - É o trabalhador que instala, conserva,
deteção e medida; cumpre e providencia para que sejam repara e ensaia circuitos e aparelhagem elétrica em esta-
cumpridas as normas de segurança das instalações elé- belecimentos industriais, comerciais, particulares ou em
tricas de baixa tensão. outros locais de utilização, tais como circuitos de força
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com motriz, aquecimentos, de iluminação, de sinalização, de
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis sonorização, de antenas e outros; determina a posição

CCT / 36 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

de órgãos elétricos, tais como portinholas, caixas de decotar ramos de árvores ou eliminar quaisquer outros
coluna, tubos ou calhas, quadros, caixas de derivação objetos que possam interferir com o traçado; guia fre-
e ligação e de aparelhos elétricos, tais como contado- quentemente a sua atividade por esquemas de traçados
res, disjuntores, contactores, interruptores, tomadas e e utiliza aparelhos de medida para deteção de avarias.
outros; coloca os condutores e efetua as necessárias Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
ligações, isolamentos e proteções; utiliza aparelhos elé- a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
tricos de deteção e medida e interpretação de esquemas ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
de circuitos elétricos e outras especificações técnicas;
cumpre e providencia para que sejam cumpridas as nor- 8 - INSTRUMENTISTA (MONTADOR-REPARADOR
mas de segurança das instalações elétricas de baixa ten- DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA E CONTROLO
são. INDUSTRIAL) - É o trabalhador que deteta e repara
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com avarias em circuitos elétricos, eletrónicos, pneumáticos
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis e hidráulicos, com desmontagem, reparação e monta-
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão. gem de aparelhos de regulação, controlo, medida, prote-
ção, manobra, sinalização, alarme, vigilância ou outros;
6 - MONTADOR-REPARADOR DE INSTALAÇÕES realiza ensaios de equipamentos em serviço ou no la-
ELÉTRICAS DE ALTA TENSÃO - É o trabalhador que boratório com verificação das respetivas características,
monta, modifica, conserva, repara e ensaia circuitos e seu funcionamento normal e procede à sua aferição se
aparelhagem elétrica de alta tensão em fábrica, ofici- necessário, interpreta incidentes de exploração; execu-
na, ou lugar de utilização, tais como transformadores, ta relatórios informativos sobre os trabalhos realizados,
disjuntores, seccionadores, para-raios, barramentos interpreta gráficos, tabelas, esquemas e desenhos neces-
isoladores e respetivos circuitos de comando, medida, sários ao exercício da função.
contagem e sinalização; procede às necessárias ligações Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
de cabos condutores, sua proteção e isolamento; utili- a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
za aparelhos elétricos de deteção e medida; interpreta ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
esquemas de circuitos elétricos e outras especificações
técnicas; cumpre e faz cumprir o Regulamento de Se-
gurança de subestações e Postos de Transformação e SECÇÃO VI
Seccionamento.
Poderá por vezes complementarizar o seu trabalho com
Enfermeiros
a execução de outras tarefas simples mas indispensáveis
ao bom prosseguimento dos trabalhos da sua profissão.
Cláusula 114ª - Condições específicas
de admissão
7 - MONTADOR DE REDES AT/BT E TELECOMUNI-
CAÇÕES - É o trabalhador que monta, regula, conser-
Nas categorias profissionais de enfermagem só podem
va, repara, ensaia e vigia redes aéreas ou subterrâneas
ser admitidos trabalhadores que possuam carteira pro-
de transporte e distribuição de energia elétrica de alta e
fissional.
baixa tensão, bem como redes de telecomunicações; eri-
ge e estabiliza postes, torres e outros suportes de linhas
elétricas; executa a montagem de caixas de derivação,
Cláusula 115ª - Densidades
juntação ou terminais de cabos em valas, pórticos ou su-
bestações, monta diversa aparelhagem, tal como isola-
Existirá um enfermeiro-coordenador sempre que exis-
dores, para-raios, separadores, fusíveis, amortecedores;
tam mais de três trabalhadores de enfermagem no mes-
sonda as instalações e traçados das redes para verifica-
mo local de trabalho.
ção do estado de conservação do material; orienta a lim-
peza da faixa de proteção das linhas, podendo por vezes

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Contrato Coletivo de Trabalho

Cláusula 116ª - Período experimental - na classe e na mesma empresa, salvo se o empregador


- trabalhadores efetivos comprovar por escrito a inaptidão do trabalhador.

O período experimental dos trabalhadores de enferma- 3 - Os operadores de computador de I e II serão promo-


gem terá a duração de 180 dias. vidos ao grau superior logo que completem 3 anos de
serviço no respetivo grau, e na mesma empresa, salvo
se o empregador comprovar por escrito a inaptidão do
SECÇÃO VII trabalhador.

Escritório 4 - Os técnicos administrativos de grau I serão promo-


vidos ao grau superior logo que completem três anos de
serviço no respetivo grau e na mesma empresa, salvo se
Cláusula 117ª - Condições específicas a o empregador comprovar por escrito a inaptidão do
de admissão trabalhador.

1 - Nas categorias profissionais a que se refere a pre-


5 - Para efeitos de promoção dos profissionais referidos
sente secção só poderão ser admitidos trabalhadores nas
no número anterior, será contado o tempo já prestado na
seguintes condições:
categoria profissional.

a) Terem a idade mínima de 17 anos;


6 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apre-
b) Possuírem o 12º ano de escolaridade, exceto o dis-
sentada pelo empregador, nos termos dos nºs 3 e 4, terá
posto nas alíneas seguintes;
o direito de exigir um exame técnico-profissional, a efe-
c) Contabilista - Curso adequado do Ensino Superior;
tuar no seu posto de trabalho.
d) Técnico Oficial de Contas – Inscrição na Câmara
dos Técnicos Oficiais de Contas.
7 - A promoção dos profissionais referidos nas alíneas c)
e d), do n.º 1 da cláusula anterior, rege-se nos mesmos
2 - As habilitações referidas no número anterior não se-
termos da cláusula 166ª.
rão exigíveis:

a) Aos trabalhadores que, exercendo as funções, tran-


Cláusula 119ª - Período experimental -
sitem de empresa abrangida pela convenção;
- trabalhadores efetivos
b) Aos trabalhadores do quadro permanente da empre-
sa que, por motivo de incapacidade física compro-
O período experimental para os trabalhadores de escri-
vada, possam ser reclassificados como trabalhado-
tório terá a seguinte duração:
res de escritório.
- 90 dias para estagiários, escriturários ou equipara-
dos;
Cláusula 118ª - Acessos e promoções - 120 dias para técnico administrativo, técnico de
contabilidade, subchefe de secção e categorias su-
1 - O estágio para escriturário terá a duração máxima de
periores;
três anos, para os trabalhadores admitidos com 17 anos
- 240 dias para técnico oficial de contas.
de idade e dois anos, para os admitidos com a idade
igual ou superior a 18 anos.

2 - Os escriturários de 3ª e 2ª classes serão promovidos


à classe superior logo que completem 3 anos de serviço

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SECÇÃO VIII SECÇÃO X


Fogueiros Hotelaria

Cláusula 120ª - Condições específicas Cláusula 124ª - Condições específicas


de admissão de admissão

1 - Na categoria profissional prevista na presente sec- Nas categorias profissionais a que se refere esta secção,
ção, só poderão ser admitidos trabalhadores de idade só podem ser admitidos trabalhadores nas seguintes
não inferior a 18 anos e com a escolaridade mínima condições:
obrigatória nos termos previstos na alínea b), do n.º 2,
da cláusula 3ª. a) Terem idade mínima de 16 anos;
b) Possuírem carteira profissional ou, caso a não pos-
2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, as em- suam e seja obrigatória para o exercício da respetiva
presas só poderão admitir trabalhadores fogueiros por- profissão, possuírem as habilitações mínimas exigi-
tadores da respetiva carteira profissional. das por lei ou pelo regulamento da carteira profis-
sional.

Cláusula 121ª - Período experimental -


- trabalhadores efetivos Cláusula 125ª - Preferência de admissão

O período experimental dos fogueiros terá a duração de Em igualdade de condições, têm preferência na admis-
90 dias. são:

a) Os diplomados pelas escolas hoteleiras e já titulares


SECÇÃO IX de carteira profissional;
b) Os profissionais titulares de carteira profissional
Garagens que tenham sido aprovados em cursos de aperfeiço-
amento das escolas hoteleiras;
c) Os profissionais munidos da competente carteira
Cláusula 122ª - Condições específicas profissional.
de admissão

Nas categorias profissionais previstas na presente sec- Cláusula 126ª - Aprendizagem


ção, só podem ser admitidos trabalhadores com a idade
mínima de 18 anos e com a escolaridade mínima obri- 1 - Os trabalhadores admitidos com menos de 18 anos
gatória nos termos previstos na alínea b), do n.º 2, da de idade têm um período de aprendizagem de um ano de
cláusula 3.ª. trabalho efetivo; porém, se o período de aprendizagem
findar antes de o trabalhador ter completado 18 anos de
idade, será prolongado até essa data.
Cláusula 123ª - Período experimental -
- trabalhadores efetivos 2 - Os trabalhadores admitidos com mais de 18 anos de
idade só terão de cumprir um período de aprendizagem
O período experimental das categorias previstas nesta de um ano para as categorias de despenseiro e empre-
secção terá a duração de 90 dias. gado de balcão.

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3 - Seja qual for a idade no momento de admissão, o Cláusula 129ª - Densidades


período de aprendizagem para as funções de cozinheiro
será de dois anos. 1 - Nas secções em que haja até dois profissionais, só
pode haver um aprendiz e naquelas em que o número
4 - Não haverá aprendizagem para as categorias de rou- for superior poderá haver um aprendiz por cada três
peiro, lavador e empregado de refeitório, sem prejuízo profissionais.
do disposto no antecedente n.º 1.
2 - Caso exista secção de despensa, o seu trabalho deve-
5 - O aprendiz só poderá mudar de profissão para que rá ser dirigido por trabalhador de categoria não inferior
foi contratado por comum acordo das partes. à de despenseiro.

6 - Para o cômputo dos períodos de aprendizagem, serão


adicionadas as frações de tempo de serviço prestadas Cláusula 130ª - Quadro de densidades
pelo trabalhador nas várias empresas que o contratem
nessa qualidade, desde que superiores a 60 dias e devi-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
damente comprovadas.
Cozinheiro de 1ª - - - - - - - 1 1 1

Cláusula 127ª - Estágio Cozinheiro de 2ª - 1 1 1 2 2 3 3 3 3


Cozinheiro de 3ª 1 1 2 3 3 4 4 4 6 5
1 - O estágio tem a duração de 12 meses, salvo para os
profissionais com um curso de reciclagem das escolas
NOTA - Havendo mais de 10 cozinheiros, observar-se--
hoteleiras terminado com aproveitamento, em que o pe-
ão, quanto aos que excederem a dezena, as proporções
ríodo de estágio findará com a conclusão do curso.
mínimas neste quadro.

2 - Logo que concluído o período de aprendizagem, o


trabalhador passará automaticamente à categoria de es-
Cláusula 131ª - Período experimental -
tagiário nas funções de cozinheiro, despenseiro e em-
- trabalhadores efetivos
pregado de balcão.
Para a categoria de encarregado de refeitório, ecónomo
3 - Para o cômputo dos períodos de estágio, serão adi-
e para a função de cozinheiro responsável pela confe-
cionadas as frações de tempo de serviço prestadas pelo
ção, o período experimental é de 180 dias, sendo de 90
trabalhador nas várias empresas que o contratem nessa
dias para as restantes categorias profissionais.
qualidade, desde que superiores a 60 dias e devidamen-
te comprovadas.
Cláusula 132ª - Graus profissionais

Cláusula 128ª - Título profissional


Os trabalhadores de hotelaria serão distribuídos pelos
seguintes graus profissionais:
1 - O documento comprovativo da categoria profissio-
nal é a carteira profissional ou o cartão de aprendiz. Cozinheiros:
De 1ª;
2 - Nenhum profissional poderá exercer a sua atividade De 2ª;
sem estar munido de um desses títulos, quando obriga- De 3ª;
tórios para o exercício da profissão. Estagiário;
Aprendiz.

CCT / 40 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

Despenseiro e empregado de balcão e ecónomo: de três anos, findo o qual será promovido a técnico de
Categoria única; recuperação (grau I).
Estagiário;
Aprendiz. 2 - O técnico de recuperação de grau I terá acesso aos
graus superiores, a seu pedido e mediante prova presta-
Encarregado de refeitório, empregado de refeitório,
da no desempenho de funções, ou por proposta da em-
lavador e roupeiro:
presa.
Categoria única.

Cláusula 136ª - Aprendizagem


Cláusula 133ª - Direito à alimentação
1 - A aprendizagem far-se-á sob a responsabilidade de
1 - Os trabalhadores de hotelaria têm direito à alimenta-
um profissional com a categoria de oficial, sempre que
ção, cujo valor não é dedutível do salário.
as empresas não possuam serviços autónomos para a
formação profissional.
2 - O direito à alimentação fica salvaguardado e consig-
nado nos precisos termos em que atualmente está con-
2 - A duração da aprendizagem não poderá ultrapassar
sagrado para os trabalhadores de hotelaria ao serviço da
três, dois e um ano, conforme os aprendizes forem ad-
indústria de construção civil e obras públicas.
mitidos, respetivamente, com 16, 17 e 18 ou mais anos
de idade.

SECÇÃO XI 3 - Findo o tempo de aprendizagem, o aprendiz será


Madeiras promovido a praticante.

4 - Para os efeitos do disposto no n.º 2, serão tomados


Cláusula 134ª - Condições específicas em conta os períodos de frequência dos cursos de esco-
de admissão las técnicas ou de centros de formação profissional da
respetiva profissão oficialmente reconhecidos.
1 - Nas categorias profissionais a que se refere a pre-
sente secção, só poderão ser admitidos trabalhadores de
idade não inferior a: Cláusula 137ª - Tirocínio

a) 18 anos para todas as categorias profissionais em 1 - O período de tirocínio do praticante é de seis meses
que não haja aprendizagem; ou dois anos, conforme as profissões constem ou não da
b) 16 anos para todas as outras categorias. cláusula 142ª, findo o qual será promovido a pré-oficial.

2 - Só podem ser admitidos como técnico de recupe- 2 - Igualmente para efeitos do disposto no n.º 1, contar-
ração estagiário ou técnico de recuperação, os traba- se-á o tempo de tirocínio na mesma profissão em em-
lhadores habilitados com o respetivo curso ou os que presa diferente daquela em que se encontra o praticante,
demonstrem já ter desempenhado funções correspon- sendo a prova desse tempo de tirocínio, quando exigida
dentes às dessa profissão. pelo empregador, feita através de declaração passada
pelo empregador anterior, a qual poderá ser confirmada
pelo novo empregador pelos mapas enviados aos orga-
Cláusula 135ª - Estágio nismos oficiais.

1 - O período de estágio do técnico de recuperação é 3 - A idade mínima dos praticantes é de 18 anos, sal-

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Contrato Coletivo de Trabalho

vo para os que tenham os cursos referidos no n.º 4 da - 90 dias, para aprendizes, praticantes, pré-oficiais e
cláusula 136ª e para os admitidos em profissões que não oficiais de 1ª e 2ª;
exijam aprendizagem. - 180 dias, para encarregados.

Cláusula 138ª - Densidades Cláusula 142ª - Período de prática de seis meses

Não poderá haver mais de metade de aprendizes em re- As categorias profissionais de embalador e operador de
lação ao número total de trabalhadores do conjunto das máquina de juntar folha, com ou sem guilhotina, admi-
profissões para as quais se prevê a aprendizagem. tem apenas um período de prática de seis meses.

Cláusula 139ª - Promoções obrigatórias SECÇÃO XII


1 - Os praticantes não poderão permanecer nessa cate-
Mármores
goria mais de dois anos, findos os quais serão promovi-
dos a pré-oficiais.
Cláusula 143ª - Quadros e acessos
2 - Os trabalhadores com a categoria de pré-oficial, que
1 - A aprendizagem só existe para as categorias profis-
completem dois anos de permanência na mesma empre-
sionais de canteiro, polidor manual e polidor maquinis-
sa no exercício da mesma profissão, serão promovidos
ta.
a oficial de 2ª, salvo se o empregador comprovar por
escrito a inaptidão do trabalhador.
2 - A aprendizagem terá a duração de três anos para a
categoria de canteiro e de dois anos para as de polidor
3 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apresen-
manual e polidor maquinista.
tada pelo empregador, nos termos do número anterior,
terá o direito de exigir um exame técnico-profissional, a
efetuar no seu posto de trabalho.
Cláusula 144ª - Categorias profissionais

Dividem-se em duas categorias (1ª e 2ª), os trabalhado-


Cláusula 140ª - Categorias profissionais
res das profissões definidas no anexo II, com exceção
das de brigador/operador de britaria, canteiro, canteiro-
Os encarregados e os oficiais terão as seguintes catego-
assentador, carregador de fogo, selecionador e serrador.
rias profissionais:

a) Encarregados - categoria única;


Cláusula 145ª - Período experimental -
b) Oficiais de 1ª, de 2ª, pré-oficial, praticante e apren-
- trabalhadores efetivos
diz.

O período experimental das categorias previstas nesta


secção terá a duração seguinte:
Cláusula 141ª - Período experimental -
- trabalhadores efetivos
- 90 dias para aprendizes e praticantes, oficiais de 1ª,
2ª ou equiparados;
O período experimental para os trabalhadores de madei-
- 180 dias para categorias superiores.
ras terá a seguinte duração:

CCT / 42 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

Cláusula 146ª - Promoções obrigatórias 3 - Só podem ser admitidos como técnico de recupe-
ração estagiário ou técnico de recuperação, os traba-
1 - Os trabalhadores com a categoria de oficial de 2ª, lhadores habilitados com o respetivo curso ou os que
logo que completem quatro anos de permanência no demonstrem já ter desempenhado funções correspon-
exercício da mesma profissão, serão promovidos a ofi- dentes às dessa profissão.
cial de 1ª, salvo se o empregador comprovar por escrito
a inaptidão do trabalhador. 4 - Só podem ser admitidos como técnico de gás, os
trabalhadores habilitados com formação escolar míni-
2 - Os trabalhadores com a categoria de praticante de ma ao nível de 12º ano de escolaridade, que tenham
britador/operador de britadeira, ascenderão à categoria frequentado, com aproveitamento, cursos de formação
respetiva ao fim de dois anos de prática, salvo se o em- adequados à especialidade e que possuam a respetiva
pregador comprovar por escrito a inaptidão do traba- licença, emitida por um dos organismos reconhecidos
lhador. pela DGE.

3 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apre- 5 - Só podem ser admitidos como instalador de redes de
sentada pelo empregador, nos termos dos números ante- gás os trabalhadores habilitados com formação escolar
riores, terá o direito de exigir um exame técnico-profis- mínima ao nível do 9º ano de escolaridade, que tenham
sional, a efetuar no seu posto normal de trabalho. frequentado, com aproveitamento, cursos de formação
adequados à especialidade e que possuam a respetiva
licença, emitida por um dos organismos reconhecidos
SECÇÃO XIII pela DGE.

Metalúrgicos 6 - Só podem ser admitidos como técnico de refrige-


ração e climatização os trabalhadores habilitados com
formação escolar mínima ao nível de 12.º ano de esco-
Cláusula 147ª - Condições específicas laridade.
de admissão

1 - Nas categorias profissionais a que se refere esta sec-


Cláusula 148ª - Aprendizagem
ção só poderão ser admitidos trabalhadores com escola-
ridade mínima obrigatória nos termos previstos na alí-
1 - A aprendizagem far-se-á sob a responsabilidade de
nea b) do n.º 2 da cláusula 3.ª e de idade não inferior a:
um profissional, com a categoria de oficial, de reconhe-
cida capacidade técnica e valor moral, sempre que as
a) 18 anos, para todas as categorias profissionais em
empresas não possuam serviços autónomos para a for-
que não haja aprendizagem;
mação profissional.
b) 16 anos, para todas as outras categorias.
2 - A duração da aprendizagem não poderá ultrapassar
2 - Serão diretamente admitidos na categoria imediata-
três, dois ou um ano, conforme os aprendizes forem ad-
mente superior a aprendiz:
mitidos, respetivamente com 16, 17 e 18 ou mais anos
de idade.
a) Os trabalhadores com os cursos de escolas técnicas
ou outros equivalentes oficialmente reconhecidos;
3 - Findo o tempo de aprendizagem, os aprendizes serão
b) Os trabalhadores com 18 ou mais anos de idade, que
promovidos à categoria imediatamente superior.
possuam cursos de centros de formação profissional
da respetiva profissão oficialmente reconhecidos.
4 - Para os efeitos do disposto no n.º 2, deverão ser to-
mados em conta os períodos de frequência dos cursos

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Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 43
Contrato Coletivo de Trabalho

de escolas técnicas ou de centros de formação profis- inaptidão do trabalhador.


sional da respetiva profissão oficialmente reconhecidos.
3 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apresen-
5 - Igualmente para os efeitos do disposto no n.º 2, tada pelo empregador, nos termos do número anterior,
contar-se-á o tempo de aprendizagem na mesma profis- terá o direito a exigir um exame técnico-profissional, a
são em empresa diferente daquela em que se encontra o efetuar no seu posto normal de trabalho.
aprendiz, sendo a prova desse tempo de aprendizagem,
quando exigida pelo empregador, feita através de decla-
ração passada pelo empregador anterior, a qual poderá Cláusula 152ª - Densidades
ser confirmada pelo novo empregador pelos mapas en-
viados aos organismos oficiais. O número total de aprendizes não poderá exceder meta-
de do total de oficiais.

Cláusula 149ª – Profissões sem aprendizagem


Cláusula 153ª - Período experimental -
Não haverá aprendizagem nas seguintes categorias pro- - trabalhadores efetivos
fissionais:
O período experimental dos trabalhadores metalúrgicos
- Agentes de métodos; terá a seguinte duração:
- Encarregado;
- Chefe de equipa. - 90 dias, para aprendizes e praticantes, oficiais de 1ª,
2ª e 3ª ou equiparados;
- 180 dias, para categorias superiores.
Cláusula 150ª - Estágio

1 - O período de estágio do técnico de recuperação é SECÇÃO XIV


de três anos, findo o qual será promovido a técnico de
recuperação (grau I).
Porteiros, contínuos e paquetes

2 - O técnico de recuperação de grau I terá acesso aos


Cláusula 154ª - Condições específicas
graus superiores, a seu pedido e mediante prova presta-
de admissão
da no desempenho de funções, ou por proposta da em-
presa.
Nas categorias profissionais a que se refere a presente
secção, só poderão ser admitidos trabalhadores de idade
não inferior:
Cláusula 151ª - Promoções obrigatórias

a) 16 anos, para a categoria de paquete;


1 - Os praticantes não poderão permanecer nessa cate-
b) 18 anos, para as restantes categorias.
goria mais de dois anos. Findos estes, transitarão para
oficiais de 3ª.

Cláusula 155ª - Acessos


2 - Os trabalhadores com a categoria de oficial de 3ª
ou de 2ª que completem, respetivamente, dois ou três
Os paquetes que completem 18 anos de idade serão pro-
anos de permanência na mesma empresa no exercício
movidos a contínuos.
da mesma profissão, serão promovidos à categoria ime-
diata, salvo se o empregador comprovar por escrito a

CCT / 44 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

Cláusula 156ª - Período experimental - Cláusula 158ª - Estágio


- trabalhadores efetivos
1 - Na categoria de auxiliar de laboratório, a duração
A admissão na empresa dos trabalhadores previstos nes- máxima do estágio é de um ano.
ta secção será sempre feita a título experimental durante
os primeiros 90 dias. 2 - Na categoria de analista, a duração máxima do está-
gio é de dois anos.

SECÇÃO XV
Cláusula 159ª - Promoções obrigatórias
Químicos
1 - Os trabalhadores com a categoria de analista de 2ª
que completem três anos de permanência na mesma em-
Cláusula 157ª - Condições específicas
presa no exercício da mesma profissão, serão promovi-
de admissão
dos a analistas de 1ª, salvo se o empregador comprovar
por escrito a inaptidão do trabalhador.
1 - Nas categorias profissionais a que se refere a presen-
te secção, só podem ser admitidos trabalhadores com a
2 - No caso de o trabalhador não aceitar a prova apresen-
idade mínima de 16 anos.
tada pelo empregador, nos termos do número anterior,
terá o direito de exigir um exame técnico-profissional, a
2 - As habilitações mínimas para a admissão dos traba-
efetuar no seu posto normal de trabalho.
lhadores a que se refere esta secção são:

a) Para a categoria de auxiliar de laboratório, a esco-


Cláusula 160ª - Período experimental - traba-
laridade mínima obrigatória nos termos previstos na
lhadores efetivo
alínea b), do n.º 2, da cláusula 3ª;
b) Para as categorias de analista principal, o curso
O período experimental dos trabalhadores químicos
completo das escolas industriais adequado às fun-
será de:
ções a desempenhar.
a) 90 dias, para o auxiliar de laboratório e analistas;
3 - As habilitações referidas no número anterior não se-
b) 120 dias, para o analista principal.
rão exigíveis:

a) Aos trabalhadores que à data da entrada em vigor


Cláusula 161ª - Graus profissionais
do presente CCT desempenhem funções descritas
no anexo II para os trabalhadores químicos;
Os trabalhadores químicos poderão ser distribuídos pe-
b) Aos trabalhadores que tenham desempenhado fun-
los seguintes graus profissionais:
ções descritas no anexo II para os trabalhadores quí-
micos; Analista principal:
c) Aos trabalhadores do quadro permanente da em- Classe única.
presa que, por motivo de incapacidade física com- Analista:
provada, possam ser reclassificados numa das cate- De 1ª classe;
gorias constantes do anexo II para os trabalhadores De 2ª classe;
químicos. Estagiário.

Auxiliar de laboratório:
Estagiário.

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Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 45
Contrato Coletivo de Trabalho

SECÇÃO XVI 180 dias, salvo para o pessoal de direção ou chefia e


quadros superiores, que será de 240 dias.
Rodoviários

Cláusula 166ª - Graus profissionais


Cláusula 162ª - Condições específicas
de admissão
1 - Os profissionais referidos nesta secção distribuem-
se por três graus, em que o primeiro será desdobrado
As condições mínimas de admissão para o exercício das
em dois escalões (I-A e I-B), apenas diferenciados pelos
funções inerentes à categoria de motorista são:
vencimentos (o escalão I-B seguindo-se ao escalão I-A).

a) Possuírem as habilitações exigidas por lei;


2 - Os licenciados não poderão ser admitidos no escalão
b) Possuírem a carta de condução.
I-A; os bacharéis poderão ser admitidos nos escalões
I-A e I-B.

Cláusula 163ª - Período experimental -


3 - Os graus I-A e I-B podem ser considerados período
- trabalhadores efetivos
de estágio em complemento da formação académica.

O período experimental dos motoristas terá a duração


de 90 ou 120 dias, tratando-se, respetivamente, de mo-
torista de ligeiros ou de pesados. SECÇÃO XVIII
Técnicos de desenho

SECÇÃO XVII
Cláusula 167ª - Condições específicas
Técnicos
de admissão

1 - Grupo A - Técnicos de desenho. - Podem ser ad-


Cláusula 164ª - Condições de admissão
mitidos para as categorias de técnicos de desenho os
trabalhadores habilitados com um dos cursos técnicos
1 - Só podem ser admitidos como técnicos os trabalha-
seguintes:
dores habilitados com curso superior respetivo, diplo-
mados por escolas nacionais ou estrangeiras, bem como,
a) Curso do ensino secundário - 12º ano (Mecanotec-
nos casos em que o exercício da atividade se processe a
nia; Eletrotecnia; Radiotecnia/Eletrónica; Cons-
coberto de um título profissional, sejam possuidores do
trução Civil; Equipamento e Interiores/Decoração;
respetivo título, emitido segundo a legislação em vigor.
Introdução às artes plásticas, designa e arquitetura;
Artes Gráficas), que ingressam na categoria de de-
2 - No caso de técnicos possuidores de diplomas pas-
senhador ou de medidor após doze meses de tirocí-
sados por escolas estrangeiras, os mesmos terão de ser
nio;
oficialmente reconhecidos nos termos previstos na le-
b) Cursos de formação profissional que confira o nível
gislação em vigor.
III-UE ou Curso tecnológico - 12º ano, de formação
adequada, ou Curso Técnico da Via Profissionali-
zante/Via Técnico-profissional - 12º ano ou cursos
Cláusula 165ª - Período experimental -
das escolas profissionais (nível III-UE), nomea-
- trabalhadores efetivos
damente: Desenhador de Construção Civil, Dese-
nhador de Construções Mecânicas, Desenhador
O período experimental dos técnicos terá a duração de

CCT / 46 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

Eletrotécnico, Medidor Orçamentista, Técnico de res;


equipamento, Técnico de design cerâmico/metais, - 180 dias, para desenhadores preparadores de obra,
Técnico de Obras/Edificações e Obras, que ingres- planificadores, medidores orçamentistas, assistentes
sam numa das categorias respetivas após doze me- operacionais e desenhadores projetistas.
ses de tirocínio Grupo VII.

2 - Grupo B - Operador-arquivista. - Para a profissão Cláusula 170ª - Outras disposições


deste grupo, deverá ser dada prioridade a trabalhadores
de outras atividades profissionais já ao serviço da em- A atividade profissional do grupo A – técnicos de de-
presa que reúnam condições, nomeadamente ter a idade senho é identificada no âmbito dos seguintes ramos de
mínima de 18 anos e a escolaridade mínima obrigatória atividade, subdividindo-se estes por especialidades:
nos termos previstos na alínea b), do n.º 2, da cláusula
3ª. a) Ramo de mecânica (mecânica, máquinas, equipa-
mentos mecânicos, tubagens, estruturas metálicas,
3 - As habilitações referidas nos pontos anteriores não instrumentação e controlo, climatização). Aplicação
serão exigíveis: em trabalhos de engenharia e tecnologia mecânicas,
nomeadamente desenho, normalização, medições e
a) Aos trabalhadores que à data da entrada em vigor do orçamentação, planeamento, preparação e assistên-
presente CCT desempenhem funções das categorias cia a trabalhos.
previstas nesta secção; b) Ramo de electrotécnia (eletrotecnia e eletrónica -
b) Aos trabalhadores a quem já tenha sido atribuída equipamentos e instalações elétricas, iluminação,
fora da empresa uma das categorias previstas nesta telefones, sinalização e automatismos elétricos).
secção. Aplicação em trabalhos de engenharia e tecnologias
elétricas e eletrónicas, nomeadamente desenho,
normalização, medições e orçamentação, planea-
Cláusula 168ª - Acessos mento, preparação e assistência a trabalhos.
c) Ramo de construções, arquitetura e topografia
1 - O período máximo de tirocínio é o indicado na alínea (construções civis e industriais, estruturas de be-
a) e b) do n.º 1 da cláusula anterior. tão armado e cofragens, infraestruturas, arquitetu-
ra e urbanismo, topografia, cartografia e geodesia).
2 - Nas categorias com dois graus, os profissionais no Aplicação em trabalhos de arquitetura e engenharia
grau I terão acesso ao grau II, após pelo menos um ano e tecnologia das construções, nomeadamente dese-
de permanência naquele grau, a seu pedido e mediante nho, normalização, medições e orçamentação, le-
provas prestadas no desempenho da função, e ou por vantamentos, planeamento, preparação e assistência
aquisição de formação profissional, ou por proposta da a trabalhos.
empresa. d) Ramo de artes e design (decoração, maqueta, publi-
cidade, desenho gráfico e de exposição). Aplicação
em trabalhos decorativos, de maqueta, de desenho
Cláusula 169ª - Período experimental - de comunicação, gráfico e artístico.
- trabalhadores efetivos

O período experimental das categorias previstas nesta


secção terá a duração seguinte:

- 90 dias, para operadores-arquivistas, tirocinantes,


desenhadores-medidores, desenhadores e medido-

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 47
Contrato Coletivo de Trabalho

SECÇÃO XIX seguinte.

Telefonistas
2 - Serão dispensados das exigências referidas no nú-
mero anterior os técnicos de topografia que, à data da
entrada em vigor do presente contrato, desempenhem
Cláusula 171ª - Condições específicas
funções que correspondam a qualquer das categorias
de admissão
previstas nesta secção.

1 - Na categoria profissional de telefonista, só podem


ser admitidos trabalhadores nas seguintes condições:
Cláusula 174ª - Requisitos para o exercício de
funções
a) Terem a idade mínima de 16 anos;
b) Possuírem a escolaridade mínima obrigatória nos
1 - Porta-miras – formação escolar mínima ao nível do
termos previstos na alínea b), do n.º 2, da cláusula
6º ano do ensino básico ou equivalente. Responsabilida-
3ª.
de por transporte de equipamento muito sensível.

2 - As habilitações referidas na alínea b) do número an-


2 - Ajudante de fotogrametrista – formação escolar mí-
terior, não serão exigíveis:
nima ao nível do 9º ano do ensino básico ou equivalen-
te; visão estereoscópica adequada.
a) Aos trabalhadores que à data da entrada em vigor do
presente CCT desempenhem funções de telefonis-
3 - Fotogrametrista auxiliar – formação escolar mínima
tas;
ao nível do 9º ano do ensino básico ou equivalente. Ex-
b) Aos trabalhadores que tenham desempenhado fun-
periência de, pelo menos, dois anos como ajudante de
ções de telefonistas;
fotogrametrista. Visão estereoscópica adequada.
c) Aos trabalhadores do quadro permanente da empre-
sa que, por motivo de incapacidade física compro-
4 - Registador/medidor – formação escolar mínima ao
vada, possam ser reclassificados como telefonistas.
nível do 9º ano do ensino básico ou equivalente. Ex-
periência de pelo menos, três anos como porta-miras.
Responsabilidade por manuseamento e utilização de
Cláusula 172ª - Período experimental -
equipamento muito sensível.
- trabalhadores efetivos

5 - Revisor fotogramétrico – formação escolar mínima


O período experimental de telefonista terá a duração de
ao nível do 9º ano do ensino básico ou equivalente.
90 dias.
Experiência de, pelo menos, um ano na categoria de fo-
togrametrista auxiliar. Visão estereoscópica adequada.

SECÇÃO XX 6 - Técnico auxiliar de topografia – formação escolar


Técnicos de topografia mínima ao nível do 9º ano do ensino básico ou equi-
valente. Experiência profissional de, pelo menos, dois
anos como registador/medidor. Responsabilidade por
Cláusula 173ª - Condições específicas utilização e manuseamento de aparelhagem sensível.
de admissão
7 - Fotogrametrista – formação escolar mínima ao nível
1 - Só podem ser admitidos como técnicos de topogra- do 9º ano do ensino básico ou equivalente. Experiência
fia trabalhadores com a idade mínima de 18 anos, as de, pelo menos, três anos na categoria de fotogrametris-
habilitações e outras exigências previstas na cláusula ta auxiliar. Visão estereoscópica adequada.

CCT / 48 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

Responsabilidade pela utilização e manuseamento de a duração seguinte:


aparelhagem sensível, designadamente, todo o tipo de
aparelhos restituidores utilizados na fotogrametria. - 90 dias, para porta-miras, registador/medidor, aju-
dantes de fotogrametrista, técnico auxiliar de topo-
8 - Topógrafo – formação escolar mínima ao nível do grafia, fotogrametristas auxiliares e revisores foto-
12º ano da via de ensino ou via profissionalizante ou gramétricos;
formação escolar de nível superior, com conhecimento - 180 dias, para fotogrametristas, topógrafos, geóme-
de topografia. Curso de Cartografia Topografia do Ser- tras, calculadores e cartógrafos.
viço Cartográfico do Exército e antigos cursos de To-
pografia e Agrimensura, ministrados nas ex-colónias.
Responsabilidade pela utilização e manuseamento de SECÇÃO XXI
aparelhagem de grande precisão, com utilização de di-
versos instrumentos óticos e eletrónicos.
Técnicos de Segurança no Trabalho
da Construção
9 - Geómetra – formação escolar específica de nível
superior, nomeadamente dos Institutos Politécnicos, ou
diplomados na mesma área pelo Serviço Cartográfico Cláusula 177ª - Condições específicas
do Exército, bem como por outros organismos reconhe- de admissão
cidos oficialmente, não sendo as referidas habilitações
exigidas aos trabalhadores que desempenhem estas fun- 1 - Podem ser admitidos como técnicos de segurança
ções em 1 de março de 1997. no trabalho no setor da construção os trabalhadores que
reúnam as seguintes condições:

Cláusula 175ª - Promoções e Acessos a) Técnicos Superiores de Segurança no Trabalho:


Serem titulares de Título Profissional ou CAP (Cer-
1 - Os topógrafos distribuem-se por três graus. tificado de Aptidão Profissional) emitido por entida-
de com competência para o efeito,
2 - O grau I é considerado como estágio, que terá a dura- b) Técnicos de Segurança no Trabalho:
ção de três anos, exceto para os profissionais habilitados Serem titulares de Título Profissional ou CAP (Cer-
com o curso superior, que será de dois anos, findo o qual tificado de Aptidão Profissional) emitido por entida-
será promovido a topógrafo de grau II. de com competência para o efeito,

3 - O topógrafo de grau II terá acesso ao grau III, a seu


pedido e mediante prova prestada no desempenho de Cláusula 178ª - Acessos
funções, ou por proposta da empresa.
1 - O período de estágio do técnico de segurança no
4 - O topógrafo de grau III, desde que habilitado com trabalho é de um ano, findo o qual será promovido a
curso superior, ou equiparado, terá acesso à categoria técnico de segurança no trabalho (grau I). Terá acesso
de geómetra, a seu pedido e mediante prova prestada no ao grau II a seu pedido e mediante prova prestada no
desempenho de funções, ou por proposta da empresa. desempenho de funções, ou por proposta da empresa.

2 - O técnico superior de segurança no trabalho, será ad-


Cláusula 176ª - Período experimental - mitido no grau I, considerado como período de estágio
- trabalhadores efetivos com a duração de um ano, em complemento da forma-
ção académica, findo o qual será promovido ao grau II.
O período experimental dos técnicos de topografia terá Terá acesso ao grau III a seu pedido e mediante prova

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 49
Contrato Coletivo de Trabalho

prestada no desempenho de funções, ou por proposta da SECÇÃO XXIII


empresa.
Disposições comuns

Cláusula 179ª - Período experimental -traba-


Cláusula 181ª - Exames
lhadores efetivos
Os exames referidos nas cláusulas, destinando-se exclu-
1 - O período experimental dos técnicos superiores de
sivamente a averiguar da aptidão do trabalhador para o
segurança no trabalho terá a duração de 180 dias, salvo
exercício das funções normalmente desempenhadas no
quando ocuparem lugares de direção ou chefia, caso em
seu posto de trabalho, ocorrerão num prazo máximo de
que será de 240 dias.
30 dias a contar do seu requerimento e serão efetuados
por um júri composto por dois elementos: um em repre-
2 - O período experimental do técnico de segurança no
sentação dos trabalhadores, o qual será designado pelo
trabalho e do estagiário de técnico de segurança no tra-
delegado sindical ou, na sua falta, pelo sindicato res-
balho é, respetivamente, de 180 e 90 dias.
petivo, e outro em representação da empresa. Em caso
de desacordo insuperável dos membros do júri, pode-
rão estes solicitar um terceiro elemento ao Centro de
SECÇÃO XXII Formação Profissional mais próximo, com a função de
Profissões Comuns monitor da profissão em causa, que decidirá.

Cláusula 180ª - Períodos Experimentais/ Cláusula 182ª - Lugares de sub-direção


/Profissões Comuns - ou sub-chefia
- trabalhadores efetivos
Nas categorias que integram os grupos I e II do anexo
Os períodos experimentais dos trabalhadores abrangi- III e que envolvem funções de direção ou chefia, podem
dos por esta secção terão a seguinte duração: as empresas criar internamente lugares de subdireção
ou subchefia.
Auxiliar de limpeza e manipulação – 90 dias;
Auxiliar de montagens – 90 dias;
Chefe de departamento – 180 dias; ANEXO II
Chefe de secção – 180 dias;
Definições de funções
Condutor manobrador de equipamentos
industriais – 120 dias;
Diretor de serviços – 240 dias;
A - Cobradores
Guarda – 90 dias;
Jardineiro – 90 dias;
COBRADOR - É o trabalhador que procede, fora dos
Rececionista – 90 dias;
escritórios, a recebimentos, pagamentos e depósitos,
Servente – 90 dias;
considerando-se-lhe equiparado o empregado de servi-
Subchefe de secção – 120 dias.
ços externos que efetua funções análogas relacionadas
com o escritório, nomeadamente de informações e fis-
calização.

CCT / 50 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

B – Comércio DISTRIBUIDOR - É o trabalhador que distribui as mer-


cadorias por clientes ou setores de vendas.
AJUDANTE DE FIEL DE ARMAZÉM - O trabalhador
que coadjuva o Fiel de Armazém e o substitui em caso EMBALADOR - É o trabalhador que acondiciona e ou
de impedimento. desembala produtos diversos por métodos manuais ou
mecânicos, com vista à sua expedição ou armazena-
CAIXA DE BALCÃO - É o trabalhador que recebe nu- mento.
merário em pagamento de mercadorias ou serviços no
comércio; verifica as somas devidas; recebe o dinheiro, ENCARREGADO DE ARMAZÉM - É o trabalhador que
passa um recibo ou bilhete, conforme o caso, regista es- dirige outros trabalhadores e toda a atividade de um ar-
tas operações em folhas de caixa e recebe cheques. mazém, responsabilizando-se pelo seu bom funciona-
mento.
CAIXEIRO - É o trabalhador que vende mercadoria
diretamente ao público; fala com o cliente no local de ENCARREGADO-GERAL - É o trabalhador que dirige
venda e informa-se do género de produtos que deseja; e coordena a ação de dois ou mais caixeiros-encarrega-
ajuda o cliente a efetuar a escolha do produto; anuncia dos e ou encarregados de armazém.
o preço, cuida da embalagem do produto ou toma as
medidas necessárias à sua entrega; recebe encomendas, FIEL DE ARMAZÉM - É o trabalhador que superinten-
elabora notas de encomenda, e transmite-as para exe- de nas operações de entrada e saída de mercadorias e ou
cução. É por vezes encarregado de fazer o inventário materiais; executa ou fiscaliza os respetivos documen-
periódico das existências. tos; responsabiliza-se pela arrumação e conservação das
mercadorias e ou materiais; examina a concordância en-
CAIXEIRO-AJUDANTE - É o trabalhador que estagia tre as mercadorias recebidas e as notas de encomenda,
para caixeiro. recibos ou outros documentos e toma nota dos danos e
perdas; orienta e controla a distribuição de mercadorias
CAIXEIRO-ENCARREGADO OU CHEFE DE SEC- pelos setores da empresa, utentes ou clientes; comunica
ÇÃO - É o trabalhador que no estabelecimento ou numa os níveis de “stocks”; promove a elaboração de inventá-
secção do estabelecimento se encontra apto a dirigir o rios e colabora com o superior hierárquico na organiza-
serviço e o pessoal do estabelecimento ou da secção; ção material do armazém.
coordena, dirige e controla o trabalho e as vendas.
INSPETOR DE VENDAS - É o trabalhador que ins-
CHEFE DE COMPRAS - É o trabalhador especialmen- peciona o serviço dos vendedores caixeiros-ajudantes e
te encarregado de apreciar e adquirir os artigos para uso de praça; visita os clientes e informa-se das sua neces-
e venda no estabelecimento. sidades; recebe as reclamações dos clientes, verifica a
ação dos seus inspecionados pelas notas de encomenda,
CHEFE DE VENDAS - É o trabalhador que dirige, co- auscultação da praça, programas cumpridos, etc.
ordena ou controla um ou mais setores de vendas da
empresa. PRATICANTE - É o trabalhador com menos de 18 anos
de idade que no estabelecimento está em regime de
CONFERENTE - É o trabalhador que verifica, controla aprendizagem.
e, eventualmente, regista a entrada e ou saída de merca-
dorias, instrumentos e materiais do armazém. PROMOTOR DE VENDAS - É o trabalhador que, atu-
ando em pontos diretos e indiretos de consumo, procede
DEMONSTRADOR - É o trabalhador que faz demons- no sentido de esclarecer o mercado com o fim específico
trações de artigos em estabelecimentos industriais, em de incrementar as vendas da empresa.
exposições ou no domicílio, antes ou depois da venda.

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 51
Contrato Coletivo de Trabalho

PROSPETOR DE VENDAS - É o trabalhador que ve- APONTADOR - É o trabalhador que executa folhas de
rifica as possibilidades do mercado nos seus vários as- ponto e de ordenados e salários da obra, o registo de
petos e preferências, poder aquisitivo e solvabilidade, entradas, consumos e saídas de materiais, ferramentas
estuda os meios eficazes de publicidade de acordo com e máquinas e, bem assim, o registo de quaisquer ou-
as características do público a que os produtos se des- tras operações efetuadas nos estaleiros das obras ou em
tinam, observa os produtos quanto à sua aceitação pelo qualquer estaleiro da empresa.
público e a melhor maneira de os vender. Pode eventu-
almente organizar exposições. ARMADOR DE FERRO - É o trabalhador que, exclu-
siva ou predominantemente, executa e coloca as arma-
VENDEDOR - É o trabalhador que, predominantemente duras para betão armado a partir da leitura do respetivo
fora do estabelecimento, solicita encomendas, promo- desenho em estruturas de pequena dimensão.
ve e vende mercadorias por conta da entidade patronal.
Transmite as encomendas ao escritório central ou de- ARVORADO - É o trabalhador que, possuindo conheci-
legações a que se encontre adstrito e envia relatórios mentos técnicos de mais do que uma profissão comuns
sobre as transações comerciais que efetuou. Pode ser à atividade de construção civil, chefia e coordena em
designado de: pequenas obras, várias equipas da mesma ou diferen-
tes profissões. Na atividade em obra procede à leitura
a) VIAJANTE - Quando exerce a sua atividade numa e interpretação de desenhos e às respetivas marcações,
zona geográfica determinada fora da área definida sendo igualmente responsável pelo aprovisionamento
para o caixeiro de praça; da mesma.
b) PRACISTA - Quando exerce a sua atividade na área
onde está instalada a sede da entidade patronal e ASSENTADOR DE AGLOMERADOS DE CORTIÇA -
concelhos limítrofes; É o trabalhador que, exclusiva ou predominantemente,
c) CAIXEIRO DE MAR - Quando se ocupa do forneci- assenta revestimentos de cortiça e seus derivados.
mento para navios.
ASSENTADOR DE ISOLAMENTOS TÉRMICOS E
VENDEDOR ESPECIALIZADO OU TÉCNICO DE ACÚSTICOS - É o trabalhador que executa a montagem
VENDAS - É o trabalhador que vende mercadorias cujas em edifícios e outras instalações de materiais isolantes
características e ou funcionamento exijam conhecimen- com o fim de regularizar temperaturas e eliminar ruídos.
tos especiais.
ASSENTADOR DE REVESTIMENTOS - É o trabalha-
dor que assenta revestimentos diversos, tais como pa-
C – Construção civil e obras públicas pel, alcatifas, plásticos e equiparados.

AFAGADOR-ENCERADOR - É o trabalhador que des- ASSENTADOR DE TACOS - É o trabalhador que ex-


basta, afaga, betuma, dá cor, encera, enverniza e limpa clusiva ou predominantemente executa betumilhas e
pavimentos de madeira. assenta tacos (ladrilhos de madeira) em pavimentos.

AJUSTADOR-MONTADOR DE APARELHAGEM DE AUXILIAR MENOR - É o trabalhador sem qualquer es-


ELEVAÇÃO - É o trabalhador que, exclusiva ou predo- pecialização profissional com idade inferior a 18 anos.
minantemente, ajusta e monta peças para obtenção de
dispositivos em geral, utilizados para deslocar cargas, BATEDOR DE MAÇO - É o trabalhador que, exclusi-
mas é especializado na ajustagem e montagem de gruas, va ou predominantemente, ajuda o calceteiro, especial-
guindastes, pontes rolantes, diferenciais outros disposi- mente nos acabamentos de calçadas.
tivos similares, o que requer conhecimentos específicos.
CABOUQUEIRO OU MONTANTE - É o trabalhador

CCT / 52 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

que, exclusiva ou predominantemente, realiza traba- de betão armado, incluindo, se necessário, as respetivas
lhos de desmonte e preparação de pedras nas pedreiras cofragens, as armaduras de ferro e manipulação de vi-
e nas obras. bradores. Eventualmente, pode manobrar equipamentos
relacionados com o desempenho da sua função.
CALCETEIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou pre-
dominantemente, procede ao revestimento e reparação CONDUTOR MANOBRADOR DE EQUIPAMENTO
de pavimentos, justapondo e assentando paralelepípe- DE MARCAÇÃO DE ESTRADAS - É o trabalhador
dos, cubos ou outros sólidos de pedra, utilizando as fer- que a partir da leitura de desenhos/plantas, determina
ramentas apropriadas para o efeito. os locais a pintar e procede à respetiva pré-marcação.
Pode ainda formar motivos decorativos, por assenta- Conduz e opera o equipamento acionando e regulando
mento e justaposições de pedra, de vária natureza, tais o mesmo, de modo a efetuar corretamente os trabalhos
como: caravelas, flores, etc. Estuda os desenhos e pro- de sinalização horizontal de estradas ou pistas.
cede aos alinhamentos e marcações necessários para en-
quadramento do molde. CONTROLADOR - É o trabalhador que tem a seu cargo
o controlo de rendimento da sua produção e compara-
CANTEIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou predo- ção deste com o previsto, devendo saber interpretar de-
minantemente, executa e assenta cantarias nas obras ou senhos e fazer medições em obras.
oficinas.
CONTROLADOR DE QUALIDADE - É o trabalha-
CAPATAZ - É o trabalhador designado de um grupo de dor que dá assistência técnica na oficina às operações
indiferenciados para dirigir os mesmos. de pré-fabricação de elementos de alvenaria ou outros,
realiza inspeções versando sobre a qualidade do traba-
CARPINTEIRO DE LIMPOS - É o trabalhador que lho executado e controla a produtividade atingida; in-
predominantemente trabalha em madeiras, incluindo os terpreta desenhos e outras especificações referentes aos
respetivos acabamentos no banco de oficina ou na obra. elementos de que se ocupa; submete-os a exames minu-
ciosos em determinados momentos do ciclo de fabrico,
CARPINTEIRO DE TOSCO OU COFRAGEM - É o tra- servindo-se de instrumentos de verificação e medida
balhador que, exclusiva ou predominantemente, execu- ou observando a forma de cumprimento das normas de
ta e monta estruturas de madeira em moldes para fundir produção da empresa; regista e transmite superiormente
betão. todas as anomalias constatadas, a fim de se efetivarem
correções ou apurarem responsabilidades.
CARREGADOR-CATALOGADOR - É o trabalhador
que predominantemente colabora no levantamento, ENCARREGADO DE 1ª - É o trabalhador que além
transporte e arrumação de peças fabricadas e cataloga- de possuir conhecimentos técnicos de todas as tarefas
as; procede ao carregamento e descarregamento de via- comuns às profissões do setor, detém conhecimentos
turas e informa das respetivas posições. genéricos de atividades extra construção civil, nome-
adamente sobre instalações especiais. Além das tare-
CHEFE DE EQUIPA - É o profissional que, executan- fas inerentes à categoria de Encarregado de 2ª, exerce
do tarefas da sua especialidade, quando incumbido para o controle de trabalhos a mais e a menos e controla a
tal, chefia um conjunto de trabalhadores da mesma pro- qualidade e quantidade das atividades próprias e de su-
fissão e outros indiferenciados. bempreiteiros.

CHEFE DE OFICINA - É o trabalhador que exerce fun- ENCARREGADO DE 2ª - É o trabalhador que, possuin-
ções de direção e chefia das oficinas da empresa. do conhecimentos de todas as tarefas comuns à ativi-
dade de construção civil, chefia uma frente de trabalho
CIMENTEIRO - É o trabalhador que executa trabalhos ou obra de pequena dimensão e reduzida complexidade

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 53
Contrato Coletivo de Trabalho

técnica. No decurso da obra, procede à leitura e inter- que, exclusiva ou predominantemente, executa assen-
pretação de desenhos e às respetivas marcações, bem tamentos de ladrilhos, mosaicos, azulejos ou similares.
como ao aprovisionamento da mesma. Responsabiliza-
se pela organização de estaleiros de obra e pela gestão MARMORITADOR - É o trabalhador que, exclusiva ou
de equipamentos. Controla o fabrico de materiais em predominantemente, executa revestimentos com mar-
obra e a qualidade dos materiais de construção. morite.

ENCARREGADO FISCAL OU VERIFICADOR DE MARTELEIRO - É o trabalhador que, com caráter exclu-


QUALIDADE - É o trabalhador que, mediante caderno sivo, manobra martelos, perfuradoras ou demolidores,
de encargos, verifica a execução da obra. de acordo com especificações verbais ou desenhadas.

ENCARREGADO GERAL - É o trabalhador que, pos- MINEIRO - É o trabalhador que predominantemente re-
suindo conhecimentos técnicos sobre atividades extra e aliza trabalhos de abertura de poços ou galerias.
comuns à atividade de construção civil, chefia uma obra
de grande dimensão e complexidade, ou coordena si- MONTADOR DE ANDAIMES - É o trabalhador qua-
multaneamente várias obras. Além das tarefas inerentes lificado, capaz de efetuar, de forma autónoma e com
à categoria profissional de Encarregado de 1ª, é respon- competência, todos os trabalhos relativos à montagem,
sável pelo planeamento, gestão e controle de obras. modificação e desmontagem de andaimes em tubos me-
tálicos e outros andaimes homologados em estaleiros ou
ENFORMADOR DE PRÉ-FABRICADOS - É o traba- edifícios.
lhador que obtém elementos de alvenaria, tais como Participa na organização do estaleiro e na sua seguran-
paredes, lajes e componentes para escadas por molda- ça.
ção em cofragens metálicas, onde dispõe argamassas, Participa nos trabalhos de medição e de planificação das
tijolos, outros materiais e vários acessórios, segundo as operações para a montagem, a modificação e desmon-
especificações técnicas recebidas. tagem dos andaimes. Controla o equipamento e escolhe
elementos de montagem, tubos e guarnições e outros
ENTIVADOR - É o trabalhador que exclusiva ou pre- elementos auxiliares e materiais. Desenha esboços sim-
dominantemente executa entivações e escoramentos de ples e lê planos de construção. Efetua trabalhos, a fim
terrenos, quer em céu aberto quer em galerias ou poços. de assegurar um apoio e uma ancorarem de andaimes de
trabalhos, de proteção e de suporte. Monta, modifica e
ESPALHADOR DE BETUMINOSOS - É o trabalhador desmonta andaimes de trabalho, de proteção e de supor-
que, exclusiva ou predominantemente, rega ou espalha te, recorrendo a elementos de montagem, tubos e guar-
betuminosos. nições. Monta, modifica e desmonta andaimes “cantile-
ver”, andaimes de teto, suspensos e outros sistemas de
ESTUCADOR - É o trabalhador que trabalha em esbo- andaimes homologados. Monta e desmonta aparelhos
ços, estuques, lambris e respetivos acabamentos. de elevação.
Coloca, fixa e retira revestimentos de proteção nos an-
FINGIDOR - É o trabalhador que, exclusiva ou predo- daimes. Opera e efetua a manutenção dos elementos do
minantemente, imita com tintas madeira ou pedra. andaime, das ferramentas e aparelhos utilizados. Regis-
ta os dados técnicos e relata sobre o desenrolar do traba-
IMPERMEABILIZADOR - É o trabalhador que, exclu- lho e os resultados do mesmo.
siva ou predominantemente, executa trabalhos especia-
lizados de impermeabilização, procedendo também ao MONTADOR DE CAIXILHARIA - É o trabalhador que
fecho das juntas. executa unicamente trabalhos relacionados com a mon-
tagem de caixilhos, janelas e portas em madeira, alu-
LADRILHADOR OU AZULEJADOR - É o trabalhador mínio ou PVC, sem que tenha de proceder a qualquer

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modificação nos elementos, com exceção de pequenos nutenção de infra estruturas ferroviárias, assegurando,
acertos. sempre que necessário, a vigilância da mesma e a pro-
teção dos trabalhos. Dá ainda apoio na operação das
MONTADOR DE CASAS PRÉ-FABRICADAS - É o máquinas pesadas de via. Poderá executar as tarefas de
trabalhador que procede à montagem de casas pré-fa- «piloto de via interdita».
bricadas e aos trabalhos inerentes à sua implantação e
execução integral. OFICIAL PRINCIPAL - É o trabalhador que executa ta-
refas inerentes à sua profissão, a quem se reconhece um
MONTADOR DE COFRAGENS - É o trabalhador que nível de conhecimentos e polivalência superior às exi-
em obra efetua operações de manobra, acerto, aprumo gíveis para o oficial de 1ª, podendo, em obras de peque-
e ajuste de moldes de outros elementos que constituirão na dimensão, ter a seu cargo um ou mais trabalhadores
as cofragens metálicas, de madeira ou mistas recuperá- indiferenciados.
veis e estandardizadas, onde vai ser fundida a alvenaria
de betão, utilizando ferramentas manuais e mecânicas. PEDREIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou predo-
minantemente, aparelha pedra em grosso e executa al-
MONTADOR DE ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS venarias de tijolo, pedra ou blocos; pode também fazer
- É o trabalhador que colabora na deposição, nivela, assentamentos de manilhas, tubos ou cantarias, rebocos
apruma, implanta e torna solidários por amarração e be- e outros similares ou complementares.
tumagem os vários elementos pré-fabricados com que
erige edificações, para o que utiliza esteios, níveis, pru- PINTOR - É o trabalhador que, predominantemente,
mos e pilões. prepara e executa qualquer trabalho de pintura em ofici-
na e nas obras, podendo eventualmente assentar vidros.
MONTADOR DE ESTORES - É o trabalhador que, ex-
clusiva ou predominantemente, procede à montagem de PINTOR DECORADOR - É o trabalhador que, exclusi-
estores. va ou predominantemente, executa decorações de tinta
sobre paredes ou tetos de qualquer espécie.
MONTADOR DE MATERIAL DE FIBROCIMENTO -
É o trabalhador que, exclusiva ou predominantemente, SONDADOR - É o trabalhador que, exclusiva ou predo-
independemente ou em grupo, prepara e aplica, quer minantemente, manobra sondas e faz recolha de amos-
tubos quer chapas de fibrocimento, regendo-se pelas tras.
diretrizes que lhe são transmitidas e pela leitura de de-
senhos. Executa os trabalhos inerentes à montagem de TÉCNICO ADMINISTRATIVO DE PRODUÇÃO - É
material de fibrocimento e seus acessórios e orienta o o trabalhador que, para além das tarefas próprias dos
pessoal de serventia. Apontadores, executa outras tarefas, de caráter admi-
nistrativo, que variam consoante a natureza e importân-
MONTADOR DE PRÉ-ESFORÇADOS - É o trabalha- cia da obra ou estabelecimento onde trabalha, nomea-
dor que arma e instala, em construções civis ou obras damente: redige relatórios, cartas e outros documentos
públicas, vigas, asnas e outros elementos estruturais relativos à obra ou estabelecimento, manualmente ou à
de betão armado, aplicando-lhes, por meio de cabos de máquina, dando-lhes o seguimento apropriado; exami-
aço, as tensões previamente especificadas, para o que na a correspondência recebida, classifica-a e compila os
utiliza equipamento apropriado. dados necessários para as respostas; organiza ficheiros
de guias de remessa de materiais, máquinas e ou equi-
OFICIAL DE VIAS FÉRREAS - É o trabalhador que, pamentos, para posterior conferência e classificação
manuseando os equipamentos ligeiros e as ferramentas das respetivas faturas; prepara e codifica elementos de
adequadas, executa, manual ou mecanicamente, todas “input” para tratamento informático; participa na confe-
as tarefas específicas da atividade de construção e ma- rência e análise de “outputs”, podendo elaborar dados

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estatísticos (indicadores de gestão) para informação da utilização dos equipamentos em estaleiro/oficina.


direção; responde pelo preenchimento de formulários
oficiais, para obtenção de licenças exigidas pela obra TRATORISTA - É o trabalhador que, exclusiva ou pre-
(tapumes, ocupações em via pública, tabuletas, liga- dominantemente, conduz e manobra todos os tratores.
ções às redes, etc.) procedendo ao resgate dos respeti-
vos depósitos; findos os trabalhos, efetua as operações TROLHA OU PEDREIRO DE ACABAMENTOS - É o
inerentes ao controlo, manutenção e reparação do equi- trabalhador que, exclusiva ou predominantemente, exe-
pamento administrativo à carga da obra; supervisiona cuta alvenarias de tijolos ou blocos, assentamentos de
na montagem, funcionamento e manutenção das insta- manilhas, tubos, mosaicos, azulejos, rebocos, estuques
lações sociais da obra ou estaleiro, designadamente ca- e outros trabalhos similares ou complementares.
sernas, sanitários, refeitórios e cozinhas, zelando pelo
respetivo equipamento; elabora processos de instrução VIBRADORISTA - É o trabalhador que predominante-
preliminar, no âmbito do exercício do poder disciplinar mente homogeneiza e compacta massas de betão fresco
da empresa. incorporado em elementos constituintes de obras pú-
Para além das tarefas acima descritas, pode coordenar, blicas, transmitindo vibrações ao material por meio de
dirigir e controlar o trabalho dos Apontadores da obra dispositivos mecânicos que maneja. Quando não haja
ou estabelecimento. trabalho da sua especialidade, pode auxiliar outros ofi-
ciais.
TÉCNICO DE OBRA/CONDUTOR DE OBRA - É o tra-
balhador que identifica o projeto, o caderno de encargos VULCANIZADOR - É o trabalhador que tem como
e plano de trabalho da obra e determina a sequência das funções executar, reparar, modificar ou montar peças
diversas fases de construção. Identifica os materiais de em borracha ou materiais afins e, ainda, revestir peças
construção e tem conhecimento das técnicas e da sua metálicas.
aplicação. Organiza o estaleiro, mede os trabalhos rea-
lizados, determina os tempos e orçamenta trabalhos de
construção civil. D – Agente técnico de arquitetura e engenharia/
construtores Civis
TÉCNICO DE OBRA ESTAGIÁRIO - É o trabalhador
que, ao nível da função exigida, faz tirocínio para in- AGENTE TÉCNICO DE ARQUITETURA E ENGE-
gresso na categoria de técnico de obra. A partir de orien- NHARIA/CONSTRUTOR CIVIL - É o trabalhador que
tações dadas, executa trabalhos auxiliares, coadjuvando estuda, projeta, realiza, orienta e fiscaliza trabalhos de
os técnicos. engenharia, arquitetura, construção civil, instalações
técnicas e equipamentos, aplicando conhecimentos te-
TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO - É o trabalhador que óricos e práticos da profissão. Pode especializar-se em
identifica os problemas subjacentes à área a restaurar diversas tarefas específicas, tais como: condução e di-
(azularia, cantaria, estuques, pintura mural). Propõe reção de obras; fiscalização e controlo; chefia de esta-
metodologias de intervenção e seu faseamento; identi- leiros; análise de custos e orçamentos; planeamento e
fica materiais e equipamentos e estabelece o respetivo programação; preparação de trabalho; topografia; pro-
orçamento e prazos a cumprir, tendo em vista restaurar jetos e cálculos; assistência e secretariado técnico. Os
e manufaturar, podendo gerir pequenas equipas. trabalhadores construtores civis poderão ser distribuí-
dos pelos seguintes graus profissionais:
TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO ESTAGIÁRIO - É o
trabalhador que executa, sob orientação do Técnico de Grau I - É o profissional que executa trabalho técnico
Recuperação, consoante os graus, funções de diferentes de rotina no âmbito da sua formação e habilitação pro-
níveis de dificuldade, quer no que concerne ao conheci- fissional; o seu trabalho é revisto quanto à precisão ade-
mento dos materiais, quer no adestramento manual e de quada e quanto à conformidade com os procedimentos

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prescritos; dá assistência técnica a outros técnicos mais dernos de encargos, orienta os trabalhos numa ou mais
qualificados. obras, interpretando as diretivas e adotando-as aos con-
dicionalismos e circunstâncias próprias de cada obra, de
Grau II - É o profissional que utiliza a técnica corrente harmonia com o projeto e com o programa de realização
para a resolução de problemas; as decisões situam-se, estabelecido; pode colaborar em ações de organização
em regra, dentro da orientação estabelecida pela entida- no âmbito da sua atividade.
de diretiva; pode dirigir e verificar o trabalho de outros
profissionais; o seu trabalho não é normalmente super- AUXILIAR DE MONTAGENS - É o trabalhador que,
visionado em pormenor. para além das tarefas inerentes à categoria de Servente,
colabora com os profissionais Eletricistas, nomeada-
Grau III - É o profissional que executa trabalhos de mente subindo a postes, torres ou pórticos de subesta-
responsabilidade e participa em planeamento e coorde- ções a fim de colocar isoladores, ferragens ou outros
nação; toma decisões de responsabilidade; orienta, pro- acessórios; ajuda na moldagem e montagem de tubos,
grama, controla, organiza, distribui e delineia trabalho. calhas ou esteiras; efetua a pintura das torres; coadjuva
Revê e fiscaliza trabalho e orienta outros profissionais. os Eletricistas Montadores na execução e estabilização
Faz recomendações geralmente revistas quanto ao va- dos postes e torres AT e BT, e na passagem de cabos-
lor dos pareceres, mas aceites quanto ao rigor técnico e guia ou condutores ou cabos de guarda às roldanas. Pro-
exequibilidade; os trabalhos são-lhe entregues com sim- cede à preparação de massa isolante e faz o respetivo
ples indicação do seu objetivo de prioridades relativas e enchimento das caixas subterrâneas; efetua tarefas de
de interferências com outras realizações. Dá indicações desrame e desmatação na faixa de proteção às linhas
em problemas técnicos; responsabiliza-se por outros aéreas; pode proceder a trabalhos menos complexos de
profissionais. desenrolamento.

AUXILIAR TÉCNICO - É o trabalhador que não detém


E – Eletricistas experiência nem conhecimentos técnicos que lhe permi-
tam desempenhar a totalidade ou a maioria das tarefas
AJUDANTE - É o trabalhador que completou a sua previstas para o Oficial Eletricista e, em particular, é o
aprendizagem e coadjuva os trabalhadores de categoria trabalhador que detém como função exclusiva ou pre-
superiores, preparando-se para ascender à categoria de dominante a execução de algumas tarefas com caráter
pré-oficial. repetitivo e para as quais se não exigem grandes conhe-
cimentos técnicos.
APRENDIZ - É o trabalhador que, sob a orientação per-
manente de um oficial, faz a aprendizagem da profissão. CHEFE DE EQUIPA - É o trabalhador que executa e é
responsável pelos trabalhos da sua especialidade sob as
ASSISTENTE TÉCNICO (Grau II e I) - É o trabalha- ordens do encarregado, podendo substituí-lo nas suas
dor que, ao nível exigido de conhecimentos e experiên- ausências, e dirige os trabalhos de um grupo de operá-
cia profissional específica, colabora com profissionais rios eletricistas.
mais qualificados (engenheiros e engenheiros técnicos)
no âmbito da sua especialidade e se ocupa fundamen- ENCARREGADO - É o trabalhador que controla, coor-
talmente de: programação, coordenação e orientação dena e dirige os serviços nos locais de trabalho. Pode, se
de trabalhos de montagem, conservação, ensaio, veri- for caso disso, executar tarefas da sua profissão.
ficação e ajuste de equipamentos ou instalações. No-
meadamente desenvolve esquemas elétricos, elabora OFICIAL - É o trabalhador que executa todos os traba-
nomenclaturas e especificações técnicas dos materiais lhos da sua especialidade e assume a responsabilidade
e equipamentos, podendo controlar a sua aquisição; ela- dessa execução. Pode ser coadjuvado por trabalhadores
bora propostas técnico-comerciais de acordo com os ca- de categorias inferiores.

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OFICIAL PRINCIPAL (critérios para atribuição deste G – Escritório


grau) - Designação exclusivamente utilizável para efei-
tos internos de cada empresa e atribuível aos trabalha- ANALISTA INFORMÁTICO ORGÂNICO - É o traba-
dores a quem se reconheça um nível de conhecimentos, lhador que desenvolve os fluxogramas e outras especi-
de produtividade e de polivalência superiores aos exigí- ficações constantes do manual de análise de sistemas
veis para Oficial Eletricista. e funcional nas aplicações que melhor possam respon-
der aos fins em vista; determina e analisa as alterações
PRÉ-OFICIAL - É o trabalhador que coadjuva os ofi- aos sistemas já em exploração; prepara ordinogramas e
ciais e que executa trabalhos de menor responsabilida- outras especificações, organizando o manual de análise
de. orgânica ou de aplicações. Pode ser incumbido de diri-
gir e coordenar um grupo de programadores. Faz testes
TÉCNICO OPERACIONAL (Grau II e I) - É o trabalha- para verificar a validade de desenvolvimento que fez
dor que, seguindo orientações técnicas superiores, de- aos fluxogramas e é responsável pela validade de cada
senvolve ações de condução, preparação, coordenação aplicação, incumbindo-lhe, portanto, dirigir e analisar
ou fiscalização e controlo de obras ou de trabalhos de os testes executados pelos programadores.
acordo com desenhos ou projeto executivo e programas
de atividades previamente estabelecidos, devendo para ANALISTA INFORMÁTICO DE SISTEMAS - É o tra-
o efeito possuir conhecimentos de eletricidade, tanto balhador que concebe e projeta os sistemas de tratamen-
práticos como teóricos e utilizar tabelas técnicas e ín- to automático da informação que projeta os sistemas
dices de estatística. Pode orientar trabalhos de monta- de tratamento automático da informação que melhor
gem e instalações de sistemas e equipamentos elétricos respondem aos fins em vista; consulta os utilizadores
e eletrónicos, de alta e baixa tensão, regulação, instru- a fim de recolher os elementos necessários; determina
mentação, sinalização, comando e proteção. Pode pro- a rentabilidade do sistema automático da informação,
ceder a verificação e ensaios, bem como participar na examina os dados obtidos, determina qual a informação
elaboração de propostas técnico-comerciais. Cumpre e a ser recolhida, bem como a sua periodicidade, a forma
faz cumprir as normas de segurança das instalações elé- e o ponto do circuito em que deve ser recolhida; prepara
tricas em vigor. os fluxogramas e outras especificações, organizando o
manual de análise de sistemas e funcional. Pode ser in-
cumbido de dirigir e coordenar a instalação de sistemas
F – Enfermeiros de tratamento automático de informação.

AUXILIAR DE ENFERMAGEM - É o trabalhador que, CAIXA - É o trabalhador que tem a seu cargo as opera-
coadjuvando e auxiliando o enfermeiro, exerce funções ções de caixa e registo do movimento relativo a transa-
idênticas às deste. ções respeitantes à gestão da empresa; recebe numerário
e outros valores e verifica se a sua importância corres-
ENFERMEIRO - É o trabalhador que exerce, direta ou ponde à indicada nas notas de venda ou nos recibos;
indiretamente, funções que visam o equilíbrio da saú- prepara os sobrescritos segundo as folhas de pagamento.
de do homem, quer no seu estado normal, com funções Pode preparar os fundos destinados a serem depositados
preventivas, quer no período de doença, ministrando e tomar as disposições necessárias para os levantamen-
cuidados que vão complementar a ação clínica. tos. Nas empresas onde não existam departamentos de
tesouraria, acumula as funções de tesoureiro.
ENFERMEIRO-COORDENADOR - É o trabalhador
que, para além das funções correspondentes à categoria CONTABILISTA - É o trabalhador que organiza e diri-
de enfermeiro, é responsável pelos serviços de enferma- ge os serviços de contabilidade e dá conselhos sobre os
gem, coordenando-os e orientando-os. problemas de natureza contabilística; estuda a planifica-
ção dos circuitos contabilísticos, analisando os diversos

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Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

setores de atividade da empresa, de forma a assegurar as respostas; elabora, ordena ou prepara os documen-
uma recolha de elementos precisos, com vista à deter- tos relativos à encomenda, distribuição e regularização
minação de custos e resultados de exploração; elabora das compras e vendas; recebe pedidos de informações
o plano de contas a utilizar para a obtenção dos elemen- e transmite-os à pessoa ou serviço competente; põe
tos mais adequados à determinação de custos e resulta- em caixa os pagamentos de contas e entrega recibos;
dos de exploração; elabora o plano de contas a utilizar escreve em livros as receitas e despesas, assim como
para a obtenção dos elementos mais adequados à gestão outras operações contabilísticas, estabelece o extrato
económico-financeira e cumprimento da legislação co- das operações efetuadas e de outros documentos para
mercial e fiscal; supervisiona a escrituração dos regis- informação da direção; atende os candidatos às vagas
tos e livros de contabilidade, coordenando, orientando existentes e informa-os das condições de admissão e
e dirigindo encarregados dessa execução; fornece os efetua registos de pessoal; preenche formulários oficiais
elementos contabilísticos à definição da política orça- relativos ao pessoal ou à empresa; ordena e arquiva no-
mental e organiza e assegura o controlo da execução do tas de livranças, recibos, cartas e outros documentos
orçamento; elabora ou certifica os balancetes e outras e elabora dados estatísticos. Acessoriamente, efetua
informações contabilísticas a submeter à administração processamento de texto, executa serviços de arquivo e
ou a fornecer a serviços públicos; procede ao apuramen- transmite ou recebe informações telefónicas. Para além
to de resultados, dirigindo o encerramento das contas da totalidade ou parte das tarefas acima descritas pode
e a elaboração do respetivo balanço, que apresenta e verificar e registar a assiduidade do pessoal, assim como
assina; elabora o relatório explícito que acompanha a os tempos gastos na execução das tarefas, com vista ao
apresentação de contas ou fornece indicações para essa pagamento de salários ou outros fins.
elaboração; efetua as revisões contabilísticas necessá-
rias, verificando os livros ou registos, para se certificar ESTAGIÁRIO - É o trabalhador que auxilia os escriturá-
da correção da respetiva escrituração. rios ou outros trabalhadores de escritório, preparando-
se para o exercício das funções que vier a assumir.
CORRESPONDENTE EM LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
- É o trabalhador que redige cartas e quaisquer outros ESTENO-DATILÓGRAFO EM LÍNGUAS ESTRAN-
documentos de escritório em línguas estrangeiras, dan- GEIRAS E OU PORTUGUESA - É o trabalhador que
do-lhes seguimento apropriado; lê e traduz, se neces- anota em estenografia e transcreve, em datilografia, re-
sário, o correio recebido e junta-lhe a correspondência latórios, cartas e outros textos. Pode, por vezes, utilizar
anterior sobre o mesmo assunto; estuda documentos e uma máquina de estenotipia, datilografar papéis-matri-
informa-se sobre a matéria em questão ou recebe instru- zes (“stencil”) para a reprodução de textos e executar
ções definidas com vista à resposta; redige textos, faz eventualmente outros trabalhos de escritório.
rascunhos de cartas, dita-as ou dactilografa-as. Pode ser
encarregado de se ocupar dos respetivos processos e de TÉCNICO DE CONTABILIDADE - É o trabalhador que
outros trabalhos de escritório. organiza e classifica os documentos contabilísticos da
empresa: analisa a documentação contabilística, verifi-
ESCRITURÁRIO - É o trabalhador que executa várias cando a sua validade e conformidade, separando-a de
tarefas que variam consoante a natureza e importância acordo com a sua natureza; classifica os documentos
do escritório onde trabalha; redige relatórios, cartas, contabilísticos em função do seu conteúdo, registando
notas informativas e outros documentos, manualmente, os dados referentes à sua movimentação, utilizando o
à máquina ou utilizando meios informáticos, pelo que Plano Oficial de Contas. Efetua o registo das operações
prepara os suportes de informação que vão intervir no contabilísticas da empresa, ordenando os movimentos
trabalho, dando-lhes o seguimento apropriado; tira as pelo débito e crédito nas respetivas contas, de acordo
notas necessárias à execução das tarefas que lhe compe- com a natureza do documento, utilizando aplicações
tem; examina o correio recebido, separa-o, classifica-o informáticas, documentos, bem como livros auxiliares
e compila os dados que são necessários para preparar e obrigatórios. Contabiliza as operações da empresa,

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 59
Contrato Coletivo de Trabalho

registando débitos e créditos: calcula ou determina e fornece indicações para essa elaboração; efetua as re-
regista os impostos, taxas e tarifas a receber e a pagar; visões contabilísticas necessárias, verificando os livros
calcula e regista custos e proveitos; regista e controla as ou registos, para se certificar da correção da respetiva
operações bancárias, extratos de contas, letras e livran- escrituração. É responsável pela regularidade fiscal das
ças, bem como as contas referentes a compras, vendas, empresas sujeitas a imposto sobre o rendimento que
clientes, fornecedores ou outros devedores, credores e possuam ou devam possuir contabilidade organizada,
demais elementos contabilísticos, incluindo amortiza- devendo assinar, conjuntamente com aquelas entidades,
ções e provisões. Prepara, para a gestão da empresa a as respetivas declarações fiscais.
documentação necessária ao cumprimento das obriga-
ções legais e ao controlo das atividades: preenche ou OPERADOR DE COMPUTADOR (Grau I, II e III) - É
confere as declarações fiscais e outra documentação, o trabalhador que receciona os elementos necessários
de acordo com a legislação em vigor; prepara dados à execução dos trabalhos no computador, controla a
contabilísticos úteis à análise da situação económico- execução conforme programa de exploração, regista as
financeira da empresa, nomeadamente, listagem de ba- ocorrências e reúne os elementos da consola. Prepara,
lancetes, balanços, extratos de conta; demonstrações opera e controla os órgãos periféricos do computador.
de resultados e outra documentação legal obrigatória. Prepara e controla a utilização e os “stocks” dos supor-
Recolhe dados necessários à elaboração, pela gestão, de tes magnéticos de informação.
relatórios periódicos da situação económico-financeira
da empresa, nomeadamente planos de ação, inventários OPERADOR MECANOGRÁFICO - É o trabalhador
e relatórios. Organiza e arquiva todos os documentos que prepara, abastece e opera com minicomputadores
relativos à atividade contabilística. de escritório ou com máquinas mecanográficas; prepara
a máquina para o trabalho a realizar mediante o progra-
TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS - É o trabalhador ma que lhe é fornecido; assegura o funcionamento do
que organiza e dirige os serviços de contabilidade e dá sistema de alimentação; vigia o funcionamento e regista
conselhos sobre os problemas de natureza contabilísti- as ocorrências; recolhe os resultados obtidos; regista o
ca; estuda a planificação dos circuitos contabilísticos, trabalho realizado e comunica superiormente as anoma-
analisando os diversos setores de atividade da empresa, lias verificadas na sua execução.
de forma a assegurar uma recolha de elementos preci-
sos, com vista à determinação de custos e resultados de PROGRAMADOR INFORMÁTICO - É o trabalhador
exploração; elabora o plano de contas a utilizar para a que prepara ordinogramas e estabelece programas que
obtenção dos elementos mais adequados à determina- se destinam a comandar operações de tratamento auto-
ção de custos e resultados de exploração; elabora o pla- mático da informação por computador; recebe as espe-
no de contas a utilizar para a obtenção dos elementos cificações e instruções preparadas pelo analista, incluin-
mais adequados à gestão económico-financeira e cum- do todos os dados elucidativos dos objetivos a atingir;
primento da legislação comercial e fiscal; supervisio- procede a testes para verificar a validade do programa e
na a escrituração dos registos e livros de contabilida- introduz-lhe alterações sempre que necessário; apresen-
de, coordenando, orientando e dirigindo encarregados ta os resultados obtidos sob a forma de mapas, cartões
dessa execução; fornece os elementos contabilísticos à perfurados, suportes magnéticos ou por outros proces-
definição da política orçamental e organiza e assegura o sos. (Pode fornecer instruções escritas para o pessoal
controlo da execução do orçamento; elabora ou certifi- encarregado de trabalhar com o computador.)
ca os balancetes e outras informações contabilísticas a
submeter à administração ou a fornecer a serviços pú- PROGRAMADOR INFORMÁTICO DE APLICAÇÕES
blicos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo - É o trabalhador que executa os programas de mais res-
o encerramento das contas e a elaboração do respeti- ponsabilidade ou complexidade de aplicação, substitui
vo balanço, que apresenta e assina; elabora o relatório e orienta a execução dos restantes programas.
explícito que acompanha a apresentação de contas ou

CCT / 60 Versão: 2015/09/01


LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

PROGRAMADOR MECANOGRÁFICO - É o trabalha- H – Fogueiros


dor que estuda as especificações e estabelece os pro-
gramas de execução dos trabalhos mecanográficos para ENCARREGADO - É o trabalhador que controla, coor-
cada máquina ou conjunto de máquinas funcionando dena e dirige os serviços no local de trabalho e tem sob
em interligação segundo as diretrizes recebidas dos téc- as suas ordens dois ou mais profissionais fogueiros.
nicos mecanográficos; elabora organogramas de painéis
e mapas de codificação; estabelece as fichas de dados e FOGUEIRO - É o trabalhador que alimenta e conduz os
resultados. geradores de vapor, competindo-lhe, além do estabele-
cido pelo Regulamento da Profissão de Fogueiro, apro-
SECRETÁRIO DE DIREÇÃO - É o trabalhador habili- vado pelo Decreto n.º 46 989, de 30 de abril de 1966,
tado com o curso do Instituto Superior de Línguas e Ad- fazer reparações de conservação e manutenção nos ge-
ministração ou outro reconhecido oficialmente para o radores de vapor e acessórios na central de vapor.
desempenho desta função que se ocupa do secretariado
específico da administração ou direção da empresa. En-
tre outras, competem-lhe, nomeadamente, as seguintes I – Garagens
funções: redigir atas das reuniões de trabalho, assegurar
por sua própria iniciativa o trabalho de rotina diária do ABASTECEDOR DE CARBURANTES - É o trabalhador
gabinete e providenciar pela realização das assembleias incumbido de fornecer carburantes nos postos e bombas
gerais, reuniões de trabalho, contratos e escrituras. abastecedoras, competindo-lhe também cuidar das refe-
ridas bombas.
TÉCNICO ADMINISTRATIVO (Grau I e II) - É o tra-
balhador que, tendo deixado de exercer predominante- LAVADOR - É o trabalhador que procede à lavagem dos
mente as funções típicas de Escriturário, pelo nível de veículos automóveis ou executa os serviços comple-
conhecimento, pela experiência profissional e pelo grau mentares inerentes, quer por sistema manual quer por
de competência desempenha tarefas administrativas máquinas.
numa ou em várias áreas funcionais da empresa: exige-
se um desempenho adequado e autónomo nas áreas de MONTADOR DE PNEUS - É o trabalhador que procede
atuação; pode tomar decisões desde que apoiadas em à montagem e desmontagem de pneus e vulcaniza pneus
diretivas técnicas; não detém tarefas de chefia subordi- e câmaras de ar.
nando-se organicamente a um responsável hierárquico,
podendo ou não coordenar outros profissionais.
J – Hotelaria
TESOUREIRO - É o trabalhador que dirige a tesoura-
ria, em escritórios em que haja departamento próprio, COZINHEIRO - É o trabalhador que prepara, tempera
tendo a responsabilidade dos valores de caixa que lhe e cozinha os alimentos destinados às refeições; elabora
estão confiados; verifica as diversas caixas e confere as ou contribui para a composição das ementas; compra ou
respetivas existências; prepara os fundos para serem de- recebe os víveres e outros produtos necessários à sua
positados nos bancos e toma as disposições necessárias confeção, sendo responsável pela sua conservação, sen-
para levantamentos; verifica periodicamente se o mon- do responsável pela sua conservação; amanha o peixe,
tante dos valores em caixa coincide com o que os livros prepara os legumes e as carnes e procede à execução das
indicam. Pode, por vezes, autorizar certas despesas e operações culinárias; emprata-as, guarnece-as e confe-
executar outras tarefas relacionadas com as operações ciona os doces destinados às refeições quando não haja
financeiras. pasteleiro; executa ou vela pela limpeza do refeitório,
da cozinha e dos utensílios.

DESPENSEIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou pre-

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 61
Contrato Coletivo de Trabalho

dominantemente, armazena, conserva e distribui géne- petivos pagamentos, dos quais presta conta diariamente
ros alimentícios e outros produtos; recebe os produtos à gerência ou proprietário; colabora nos trabalhos de as-
e verifica se coincidem com os discriminados nas notas seio, arrumação e higiene da dependência onde trabalha
de encomenda; arruma-os em câmaras frigoríficos, tu- e na conservação e higiene dos utensílios de serviço,
lhas salgadeiras, prateleiras e outros locais apropriados; assim como na efetivação periódica dos inventários das
cuida da sua conservação, protegendo-os conveniente- existências na secção.
mente; fornece, mediante requisição, os produtos que
lhe sejam solicitados; mantém atualizados os registos, ROUPEIRO - É o trabalhador que, exclusiva ou pre-
verifica periodicamente as existências e informa supe- dominantemente, se ocupa do recebimento, tratamento,
riormente das necessidades de aquisição. Pode ter de arrumação e distribuição das roupas numa rouparia.
efetuar a compra de géneros de consumo diário e outras
mercadorias ou artigos diversos. Clarifica (por filtragem LAVADOR - É o trabalhador que, exclusiva ou predomi-
ou coagem) e engarrafa vinhos de pasto e outros líqui- nantemente, se ocupa da lavagem, manual ou mecânica,
dos. É, por vezes, encarregado de arranjar os cestos de das roupas.
fruta. Ordena ou executa a limpeza da sua secção e pode
ser encarregado de vigiar o funcionamento das instala- EMPREGADO DE REFEITÓRIO - É o trabalhador
ções frigoríficas, de aquecimento e águas. que executa nos diversos setores de um refeitório e bar
trabalhos relativos aos serviços de refeições, prepara as
ECÓNOMO - É o trabalhador que procede à aquisição salas, lavando e dispondo mesas e cadeiras da forma
de géneros, mercadorias e outros artigos, sendo respon- mais conveniente; coloca aos balcões ou nas mesas;
sável pelo abastecimento; armazena, conserva, controla pão, fruta, sumos, vinho, cafés e outros artigos de con-
e fornece as mercadorias e artigos necessários; procede sumo; receciona e distribui refeições, levanta tabuleiros
à receção dos artigos e verifica a sua concordância com das mesas e transporta-os para a copa; lava loiças, re-
as requisições; organiza e mantém atualizados os fichei- cipientes e outros utensílios. Pode executar a receção e
ros de mercadorias à sua guarda, pelas quais é respon- emissão de senhas de refeição, quer através de máquina
sável; executa ou colabora na execução de inventários registadora ou através de livros para o fim existentes,
periódicos. procede a serviços de preparação das refeições e exe-
cuta serviços de limpeza e asseio dos diversos setores.
EMPREGADO DE BALCÃO - É o trabalhador que ex-
clusiva ou predominantemente, se ocupa do serviço de ENCARREGADO DE REFEITÓRIO - É o trabalhador
balcão; atende e fornece os clientes para fora dos estabe- que organiza, coordena, orienta e vigia os serviços de
lecimentos e prepara as embalagens de transporte; serve um refeitório e bar, requisita os géneros, utensílios de-
diretamente preparações de cafetaria, bebidas e doçaria mais produtos necessários ao normal funcionamento
para consumo local; cobra as respetivas importâncias dos serviços; fixa ou colabora no estabelecimento de
e observa as regras e operações de controlo aplicáveis; ementas; distribui as tarefas ao pessoal, velando pelo
atende e fornece os pedidos, certificando-se previa- cumprimento das regras de higiene, eficiência e disci-
mente da exatidão dos registos; verifica se os produtos plina; verifica a quantidade e qualidade das refeições;
ou alimentos a fornecer correspondem em quantidade, elabora mapas explicativos das refeições fornecidas,
qualidade e apresentação aos padrões estabelecidos; para posterior contabilização. Pode ainda ser encarre-
executa com regularidade a exposição em prateleiras e gado de comprar os produtos ou recebê-los, verificando
montras dos produtos para consumo e venda; procede se coincidem em quantidade, qualidade e preço com os
às operações de abastecimento da secção, elabora as ne- descritos nas requisições.
cessárias requisições de víveres, bebidas e outros pro-
dutos de manutenção a fornecer pela secção própria ou ESTAGIÁRIO - É o trabalhador que, tendo terminado o
procede, quando autorizado, à sua aquisição direta nos período de aprendizagem, se prepara para o exercício de
fornecedores externos; efetua ou manda executar os res- funções de categoria superior.

CCT / 62 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

L – Madeiras balhador que, predominantemente, manual ou meca-


nicamente, executa o corte de tecidos e materiais afins
ACABADOR DE MÓVEIS - É o trabalhador que, pre- para estofos.
dominantemente, executa os acabamento em móveis de
madeira e efetua uma criteriosa revisão, a fim de locali- COSTUREIRO DE DECORAÇÃO - É o trabalhador
zar e reparar possíveis pequenas deficiências de fabrico. que, predominantemente, executa todos os trabalhos
Poderá também ter a seu cargo a colocação de ferragens. de decoração tanto manual como à máquina, tais como:
cortinas, sanefas, reposteiros, etc.
ASSENTADOR DE MÓVEIS DE COZINHA - É o traba-
lhador que, predominantemente, monta e assenta no lo- COSTUREIRO DE ESTOFOS - É o trabalhador que,
cal de fixação todos os elementos respeitantes a móveis predominantemente, executa, manual ou mecanicamen-
de cozinha e outros. te, todos os trabalhos de costura para estofos.

BAGUETEIRO - É o trabalhador que, predominante- DESCASCADOR DE TOROS - É o trabalhador que,


mente, fabrica e repara cercaduras moldadas (baguettes) predominantemente, utilizando máquinas ou ferramen-
para caixilhos, utilizando materiais, tais como: madeira, tas, manuais ou mecânicas, tira a casca aos toros.
gesso, cré, grude, resinas e outros, servindo-se de ferra-
mentas manuais mecânicas; prepara e aplica os mate- EMBALADOR - É o trabalhador que, predominante-
riais necessários ao acabamento das molduras. mente, executa o acondicionamento de produtos semia-
cabados e acabados para armazenagem ou expedição.
CARPINTEIRO (LIMPO E BANCADA) - É o trabalha- Pode fazer a respetiva marcação e aplicar grampos,
dor que executa, monta, transforma, repara e assenta agrafos e precintas.
estruturas ou outras de madeira ou produtos afins, uti-
lizando ferramentas manuais, mecânicas ou máquinas- EMALHETADOR - É o trabalhador que, predominan-
ferramentas; trabalha a partir de modelos, desenhos ou temente, opera com uma máquina de fazer malhetes,
outras especificações técnicas e por vezes realiza os tra- tendo como funções específicas fazer rasgos na madeira
balhos de acabamento. Quando especializado em certas - encriches (malhetes).
tarefas pode ser designado em conformidade.
EMPALHADOR - É o trabalhador que, predominante-
CARPINTEIRO DE MOLDES OU MODELOS - É o mente, tece diretamente sobre as peças de mobiliário
trabalhador que executa, monta, transforma e repara todos os trabalhos em palhinha ou buinho.
moldes ou modelos de madeira ou outros materiais, uti-
lizando ferramentas manuais ou mecânicas; interpreta ENCARREGADO-GERAL - É o trabalhador que desem-
os desenhos ou outras especificações técnicas, estuda o penha funções de chefia, planifica, organiza, coordena e
processo de executar o molde e procede aos acabamen- controla a atividade de todos os departamentos de pro-
tos. dução de uma unidade industrial, de acordo com a dire-
ção fabril, e elabora relatórios.
CASQUEIRO - É o trabalhador que, predominantemen-
te, dominando integralmente o respetivo processo, fa- ENCARREGADO DE SECÇÃO - É o trabalhador que,
brica e monta armações de madeira destinadas a serem sob a orientação do encarregado geral ou de outro ele-
revestidas pelo estofador, trabalhando a partir de mode- mento superior, exerce na empresa funções de chefia
los, desenhos ou outras especificações técnicas; executa sectorial, podendo elaborar relatórios.
trabalhos como: serrar, aplainar, respigar, envaziar, apa-
rafusar, pregar, colar e montar as ferragens necessárias. ENCURVADOR MECÂNICO - É o trabalhador que,
predominantemente, regula e manobra uma prensa de
CORTADOR DE TECIDOS PARA ESTOFOS - É o tra- dimensões reduzidas, dotada de um dispositivo de aque-

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 63
Contrato Coletivo de Trabalho

cimento e destinada a moldar peças de contraplacado, MOLDUREIRO - É o trabalhador que, predominante-


aglomerado de madeira ou material afim. mente, executa e repara molduras, monta caixilhos, es-
tampas ou vidros servindo-se de ferramentas manuais
ENTALHADOR - É o trabalhador que, predominante- ou mecânicas, escolhe as baguettes de acordo com as
mente, esculpe motivos decorativos de madeira, em alto características da obra a realizar, serra em meia esqua-
e baixo-relevo, utilizando ferramentas manuais e traba- dria segundo as medidas desejadas, acerta-as e liga as
lha a partir da sua imaginação, de modelos, desenhos ou diferentes partes, procedendo também a pequenos reto-
outras especificações técnicas. ques de acabamento.

ESTOFADOR - É o trabalhador que, predominantemen- MOTO-SERRISTA - É o trabalhador que abate árvo-


te, em fabricação por peça a peça ou em série, monta res, corta-lhes os ramos e secciona-os, utilizando uma
enchimentos, capas, guarnições ou outros materiais ine- motosserra portátil ou elétrica, verifica o seu funciona-
rentes à estofagem pelo método de colagem, grafagem mento e enche o depósito de gasolina e o depósito de
ou outros processos similares. óleo para a lubrificação da corrente. Põe o motor em
funcionamento, tendo a preocupação de manter a barra
ESTOFADOR-CONTROLADOR - É o trabalhador que, afastada de qualquer objeto para evitar acidentes e a sua
predominantemente, executa e controla todos os traba- deterioração, sendo também das suas atribuições o afi-
lhos de estofagem, assim como: traçar, talhar, coser e namento das correntes de corte.
cortar ou guarnecer moldes ou medidas.
OPERADOR DE CALIBRADORA-LIXADORA - É o
FACEJADOR - É o trabalhador que, predominantemen- trabalhador que, predominantemente, opera e controla
te, opera com a garlopa, desengrossadeira e com o en- uma ou mais calibradoras-fixadoras em série, procede à
genho de furar de broca e corrente. sua alimentação de descarga, podendo, eventualmente,
classificar o material.
FRESADOR-COPIADOR - É o trabalhador que, predo-
minantemente, regula e manobra a máquina de fresar, OPERADOR DE LINHA AUTOMÁTICA DE PAINÉIS
também conhecida por topia vertical, que produz peça - É o trabalhador que, predominantemente, em linhas
a peça um determinado modelo com base numa matriz. automáticas de fabrico de elementos de móveis ou de
portas, opera com máquinas, combinadas ou não, de
GUILHOTINADOR DE FOLHAS - É o trabalhador que, galgar, orlar, lixar e furar e procede à respetiva regula-
predominantemente, manobra uma guilhotina, tem por ção e substituição de ferramentas de corte.
finalidade destacar da folha as partes que apresentem
deficiências e cortá-la em dimensões específicas. OPERADOR DE MÁQUINA DE JUNTAR FOLHA,
COM OU SEM GUILHOTINA - É o trabalhador que,
MARCENEIRO - É o trabalhador que fabrica, monta, predominantemente, opera com uma máquina de juntar
transforma, folheia, lixa e repara móveis de madeira, folha contrapondo o seu funcionamento e as dimensões
utilizando ferramentas manuais ou mecânicas, podendo da folha para capas ou interiores.
colocar ferragens.
OPERADOR DE MÁQUINA DE PERFURAR - É o tra-
MECÂNICO DE MADEIRAS - É o trabalhador que balhador que, predominantemente, opera e controla o
poderá operar com quaisquer máquinas de trabalhar funcionamento da máquina de perfurar, simples ou múl-
madeiras, tais como: máquinas combinadas, máquinas tipla, procedendo também à sua alimentação, descarga e
de orlar, engenhos de furar, garlopa, desengrossadeira, substituição das respetivas ferramentas.
plaina de duas faces ou que, em linhas de fabrico de
móveis, opera com máquinas de moldar, cercear, fazer OPERADOR DE MÁQUINA DE TACOS OU PARQUE-
curvas ou outras inseridas nestas especialidades. TES - É o trabalhador que, predominantemente, opera

CCT / 64 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

com uma máquina ou conjunto de máquinas adiciona- PREPARADOR DE LÂMINAS E FERRAMENTAS - É


das para o fabrico dos mesmos. o trabalhador que, predominantemente, manual ou me-
canicamente, prepara as lâminas, serras e ferramentas
OPERADOR DE PANTÓGRAFO - É o trabalhador que, para qualquer tipo de corte de madeira.
predominantemente, regula e manobra uma máquina de
pressão de cabeças múltiplas que reproduz simultanea- RISCADOR DE MADEIRAS OU PLANTEADOR - É o
mente um conjunto de exemplares segundo a matriz do trabalhador que desenha em escala natural e marca so-
modelo. bre o material as linhas e pontos de referência que ser-
vem de guia aos trabalhadores incumbidos de executar;
PERFILADOR - É o trabalhador que, predominante- interpreta o desenho e outras especificações técnicas e
mente, regula e opera com a máquina de moldurar, tupia por vezes vigia se as operações se realizam de acordo
ou plaina de quatro faces ou múltiplas faces. com as especificações transmitidas.

PINTOR DE MÓVEIS - É o trabalhador que, predomi- SELECIONADOR E MEDIDOR DE MADEIRAS - É o


nantemente, em linhas de montagem, executa todos os trabalhador que escolhe e mede a madeira destinada a
trabalhos inerentes à pintura de móveis, painéis, portas, vários setores de fabrico.
letras, traços e outros, sabendo ainda engessar, amassar,
preparar e lixar os móveis. SERRADOR DE “CHARRIOT” - É o trabalhador que,
predominantemente, orienta, regula e manobra nos
POLIDOR MANUAL - É o trabalhador que, predomi- “charriots” destinados a transformar os toros de acordo
nantemente, dá polimento na madeira, transmitindo-lhe com as formas e dimensões pretendidas.
a tonalidade e brilho desejados, e prepara a madeira,
aplicando-lhe uma infusão na cor pretendida, alisando- SERRADOR DE SERRA CIRCULAR - É o trabalhador
a com uma fibra vegetal e betumando as fendas e outras que, predominantemente, regula e manobra uma máqui-
imperfeições; ministra, conforme os casos, várias cama- na com uma ou mais serras circulares.
das de massa, anilinas e outros produtos de que se sirva,
usando utensílios manuais como: raspadores, pincéis, SERRADOR DE SERRA DE FITA - É o trabalhador que,
trinchas, bonecas e lixas. predominantemente, regula e manobra uma máquina
com uma serra, ou mais, de fita, com ou sem alimen-
POLIDOR MECÂNICO E À PISTOLA - É o trabalhador tador.
que, predominantemente, dá brilho a superfícies reves-
tidas com verniz de poliéster, celulose e outras usando TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO - É o trabalhador que
ferramentas mecânicas, recebe a peça e espalha sobre identifica os problemas subjacentes à área a restaurar
a superfície a polir uma camada de massa apropriada, (madeiras). Propõe metodologias de intervenção e seu
empunha e põe em funcionamento uma ferramenta me- faseamento; identifica materiais e equipamentos e esta-
cânica dotada de pistola e esponjas, animadas de movi- belece o respetivo orçamento e prazos a cumprir, tendo
mentação rotativa, lixa ou fricciona dispositivos à su- em vista restaurar e manufaturar, podendo gerir peque-
perfície da peça. nas equipas.

PRENSADOR - É o trabalhador que, predominantemen- TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO ESTAGIÁRIO - É o


te, opera e controla uma prensa a quente. Na indústria trabalhador que executa, sob orientação do Técnico de
de aglomerados de partículas, quando a disposição e a Recuperação, consoante os graus, funções de diferentes
automatização das respetivas instalações o permite, po- níveis de dificuldade, quer no que concerne ao conheci-
derá acumular as funções de preparador de colas, enco- mento dos materiais, quer no adestramento manual e de
lador e formador. utilização dos equipamentos em estaleiro/oficina.

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 65
Contrato Coletivo de Trabalho

TORNEIRO DE MADEIRAS (TORNO AUTOMÁTICO) CANTEIRO-ASSENTADOR - É o trabalhador que exe-


- É o trabalhador que, predominantemente, regula e ma- cuta trabalhos diferenciados de cantaria e assentamento
nobra um torno automático, que serve para trabalhar pe- no local da obra.
ças de madeira por torneamento.
CARREGADOR DE FOGO - É o trabalhador que, de-
TRAÇADOR DE TOROS - É o trabalhador que traba- vidamente credenciado, transporta, prepara, faz cargas
lha com máquinas de discos, serra de fita e motosserra explosivas e introdu-las nos furos, fazendo-as explodir,
elétrica ou a gasolina, exclusivamente para traçar toros também podendo trabalhar com martelos perfuradores.
dentro da empresa, eliminando-lhes os defeitos e proce-
dendo ao melhor aproveitamento desses toros. ENCARREGADO GERAL - É o trabalhador que exerce
funções de direção e chefia no conjunto das oficinas e
TUPIADOR (MOLDADOR, TUPIEIRO) - É o traba- pedreiras da empresa.
lhador que, predominantemente, regula e manobra uma
máquina destinada a moldar guarnições em peças de ENCARREGADO DE OFICINA - É o trabalhador que
madeira, monta no dispositivo os ferros de corte segun- dirige e é responsável pela oficina ou determinado setor
do as formas a moldar e em conformidade com modelos, da mesma.
desenhos ou outras especificações técnicas recebidas,
põe a máquina em funcionamento e regula-a de modo ENCARREGADO DE PEDREIRA - É o trabalhador que
a obter a velocidade e rotação exigidas pelo trabalho a dirige e é responsável por todos os serviços de pedreira.
efetuar; executa os ferros de corte conforme o molde ou
desenho da peça a trabalhar, cuida do fio de corte sem- MAQUINISTA DE CORTE - É o trabalhador que, por
pre que necessário; limpa e lubrifica a máquina, afina-a meio de máquinas, divide o mármore ou o granito em
conforme o trabalho a executar. Pode, eventualmente, peças com as dimensões exigidas para os trabalhos a
operar com outras máquinas de trabalhar madeira. executar.

POLIDOR MANUAL - É o trabalhador que executa, à


M – Mármores mão ou auxiliado por máquinas, o polimento de peças
de cantaria e outras.
ACABADOR - É o trabalhador que executa acabamen-
tos, manualmente ou com o auxílio de máquinas. POLIDOR MAQUINISTA - É o trabalhador que executa
trabalhos de polimento com máquinas.
BRITADOR-OPERADOR DE BRITADEIRA - É o traba-
lhador que alimenta, assegura e regula o funcionamento POLIDOR-TORNEIRO DE PEDRAS ORNAMENTAIS
de um grupo triturador de pedra, composto essencial- - É o trabalhador que executa polimentos de cantaria e
mente por um motor, uma britadeira propriamente dita outros por meio de máquinas tipo torno, podendo tam-
e um crivo selecionador, destinado à produção de pó, bém executar outros trabalhos de acordo com a sua qua-
gravilha, murraça e cascalho, utilizados na construção lificação, quando não exista trabalho de polimento de
de obras. Põe o motor em funcionamento e coordena torno a executar.
o respetivo movimento, procede à operação de limpe-
za e lubrificação, podendo eventualmente, quando ne- SELECIONADOR - É o trabalhador que seleciona os
cessário, auxiliar na substituição das maxilas gastas ou vários tipos e qualidades de mármores e granitos.
partidas.
SERRADOR - É o trabalhador que carrega e descarrega
CANTEIRO - É o trabalhador que executa trabalhos in- os engenhos de serrar, procede à sua afinação e limpeza
diferenciados de cantaria. e que os vigia e alimenta durante a serragem.

CCT / 66 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

TORNEIRO DE PEDRAS ORNAMENTAIS - É o traba- orienta o trabalho de um grupo de trabalhadores.


lhador que executa trabalhos de cantaria e outros por
meio de máquinas do tipo torno, podendo também exe- CORTADOR OU SERRADOR DE MATERIAIS - É o
cutar outros trabalhos de acordo com a sua qualificação trabalhador que, predominantemente, manual ou me-
quando não exista trabalho de torno a executar. canicamente, corta perfilados, chapas metálicas, vidros,
plásticos e outros materiais.

N – Metalúrgicos DECAPADOR POR JATO - É o trabalhador que, predo-


minantemente, decapa ou limpa peças ou materiais com
AFIADOR DE FERRAMENTAS - É o trabalhador que auxílio de jato de areia, granalha e outros materiais.
afia com mós abrasivas e máquinas adequadas ferra-
mentas especiais como fresas, machos de atarrachar, ENCARREGADO - É o trabalhador que controla, coor-
caçonetes, brocas e ferros de corte. dena e dirige tecnicamente o trabalho de um grupo de
profissionais metalúrgicos.
AFINADOR DE MÁQUINAS - É o trabalhador que, pre-
dominantemente, afina, prepara ou ajusta as máquinas, ENCARREGADO GERAL - É o trabalhador que dirige,
de modo a garantir-lhes a eficiência no seu trabalho, po- controla e coordena diretamente os encarregados.
dendo proceder à montagem das respetivas ferramentas.
FERRAMENTEIRO - É o trabalhador que controla as
AGENTE DE MÉTODOS - É o trabalhador que, através entradas e saídas das ferramentas ou materiais e procede
de conhecimentos e experiência oficinal, analisa proje- à sua verificação, conservação e simples reparação. Faz
tos, podendo propor a sua alteração; estuda métodos de requisições de novas ferramentas ou materiais, controla
trabalho e aperfeiçoa os existentes; define sequências as existências e recebe e ou entrega ferramentas.
operacionais, postos de trabalho, tempos, ferramentas,
materiais e matérias-primas nas fases de orçamentação FERREIRO OU FORJADOR - É o trabalhador que,
e ou execução de um projeto. predominantemente, forja, martelando manual ou me-
canicamente, aços e outras ligas ou metais aquecidos,
BATE-CHAPAS - É o trabalhador que procede à exe- fabricando ou preparando peças e ferramentas. Pode
cução e reparação de peças em chapa fina, enforma e proceder também à execução de soldaduras por caldea-
desempena por martelagem, usando as ferramentas ade- mento e tratamentos térmicos ou de recozimento, têm-
quadas. pera ou revenido.

CALDEIREIRO - É o trabalhador que, predominante- FRESADOR MECÂNICO - É o trabalhador que, predo-


mente, constrói, repara e ou monta caldeiras e depósi- minantemente, operando uma fresadora, executa todos
tos, podendo, eventualmente, proceder ao seu ensaio, os trabalhos de fresagem de peças, trabalhando por de-
enforma, desempena balisas, chapas e perfis para a in- senho ou peça modelo. Prepara a máquina e, se neces-
dústria naval e outras. sário, as ferramentas que utiliza.

CANALIZADOR - É o trabalhador que corta e rosca tu- FUNDIDOR-MOLDADOR MANUAL - É o trabalhador


bos e solda tubos de chumbo, plástico ou matérias afins que, predominantemente, por processos manuais, exe-
e executa canalizações em edifícios, instalações indus- cuta moldações em areia.
triais e outros locais.
FUNILEIRO OU LATOEIRO - É o trabalhador que,
CHEFE DE EQUIPA - É o trabalhador que executa fun- predominantemente, fabrica e ou repara artigos de cha-
ções da sua profissão e que, na dependência do seu su- pa fina, tais como folha-de flandres, zinco, alumínio,
perior hierárquico ou eventualmente de outro superior, cobre, chapa galvanizada e plástico, com aplicações do-

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 67
Contrato Coletivo de Trabalho

mésticas e ou industriais. sistemas elétricos, hidráulicos, mecânicos, pneumáti-


cos, óticos ou outros.
INSTALADOR DE REDES DE GÁS - É o trabalhador
que executa trabalhos inerentes à instalação de redes de MECÂNICO DE AUTOMÓVEIS - É o trabalhador que
gás, sob a orientação de um técnico de gás. deteta as avarias mecânicas, repara, afina, monta e des-
monta os órgãos a automóveis e outras viaturas e exe-
LAVANDEIRO - É o trabalhador que, predominante- cuta outros trabalhos relacionados com esta mecânica.
mente, procede à limpeza de peças ou artigos metálicos
em banho detergente alcalino ou aciduloso. Incluem-se MECÂNICO DE FRIO E AR CONDICIONADO - É o
nesta categoria os profissionais que procedem ao apro- trabalhador que monta e ou repara sistemas de refrige-
veitamento de resíduos de metais não ferrosos e tam- ração, térmicos e ou de ar condicionado e a sua apare-
bém os que, com o auxílio de uma escova manual ou lhagem de controlo.
mecânica, limpam peças antes ou depois de temperadas.
METALIZADOR - É o trabalhador que metaliza ou trata
LIMADOR-ALISADOR - É o trabalhador que, predo- as superfícies de objetos de metal por electrólise, imer-
minantemente, opera um limador mecânico para alisar são num metal em fusão, banhos químicos ou ainda por
com as tolerâncias tecnicamente admissíveis. outro processo, a fim de proteger, decorar ou recons-
truir. Incluem-se nesta categoria os anodizadores.
LUBRIFICADOR - É o trabalhador que lubrifica as má-
quinas, veículos e ferramentas, muda os óleos nos perí- MONTADOR-AJUSTADOR DE MÁQUINAS - É o tra-
odos recomendados e executa os trabalhos necessários balhador que, predominantemente, monta e ajusta má-
para manter em boas condições os pontos de lubrifica- quinas, corrigindo possíveis deficiências, para obter o
ção. seu bom funcionamento. Incluem-se nesta categoria os
profissionais que procedam à rascagem de peças, por
MAÇARIQUEIRO - É o trabalhador que, predominan- forma a conseguir determinado grau de acabamento das
temente, corta metais por meio de maçaricos oxiacetilé- superfícies.
nicos ou outros, por meio de arcair; manobra máquinas
automáticas e semiautomáticas de oxicorte e corta pla- MONTADOR DE CANALIZAÇÕES/INSTALADOR DE
cas e ou peças de metais ferrosos com várias formas. REDES - É o trabalhador qualificado, capaz de efetuar
a montagem e a manutenção, de forma autónoma e com
MALHADOR - É o trabalhador que manobra o malho competência, de condutas sob pressão destinadas ao
e, segundo as indicações de outro profissional, martela transporte de vários fluidos, tais como, água, gás, mazu-
o metal, que previamente foi aquecido, para enformar te e aquecimento à distância. Participa na organização
diversas peças ou repará-las. do estaleiro e na sua segurança. Executa escavações e
escoramentos e cofragens, bem como enche de entulhos
MANDRILADOR MECÂNICO - É o trabalhador que, e compacta os mesmos. Efetua trabalhos de colocação
predominantemente, operando uma mandriladora, exe- de tubos em trincheiras ou por afundamento. Participa
cuta todos os trabalhos de mandrilagem de peças, traba- nos trabalhos de medição e piquetagem das condutas.
lhando por desenho ou peça modelo. Prepara a máquina Instala tubos e outros elementos em leitos de areia ou de
e, se necessário, as ferramentas que utiliza. Incluem-se argamassa e/ou em suportes. Participa no processo de
nesta profissão os trabalhadores que em máquinas de fu- instalação mecânica das tubagens. Constrói contrafortes
rar radiais apropriados executam os mesmos trabalhos. de tubagens e poços simples para contadores de água e
válvulas de corrediça. Assegura a estanquecidade das
MECÂNICO DE APARELHOS DE PRECISÃO - É o ligações de tubagem e participa na execução de testes
trabalhador que executa, repara, transforma e afina apa- de rotina, tendo em vista a fiscalização final. Instala ar-
relhos de precisão ou peças mecânicas de determinados maduras e elementos em betão, utilizando argamassas e

CCT / 68 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

betão. Repõe a camada de superfície para a sua reutili- por desenho ou peça modelo.
zação, nomeadamente para efeitos de circulação. Trata
e trabalha metais e matérias plásticas, sobretudo no que SERRALHEIRO MECÂNICO - É o trabalhador que
se refere à execução de juntas. Efetua a manutenção das executa peças, monta, repara e conserta vários tipos de
ferramentas e aparelhos utilizados. Regista os dados máquinas, motores e outros conjuntos mecânicos.
técnicos e relata sobre o desenrolar do trabalho e resul-
tados do mesmo. SOLDADOR - É o trabalhador que, predominantemen-
te, utilizando equipamento apropriado, faz a ligação de
OPERADOR DE MÁQUINAS DE BALANCÉ - É o tra- peças metálicas por processo alumino-térmico, por pon-
balhador que, predominantemente, manobra máquinas tos ou por costura contínua. Incluem-se nesta categoria
para estampagem, corte, furação e operações semelhan- os profissionais estanhadores das linhas de montagem.
tes.
SOLDADOR POR ELECTROARCO OU OXI-ACETI-
OPERADOR DE QUINADEIRA, VIRADEIRA OU CA- LENO - É o trabalhador que, predominantemente, pelos
LANDRA - É o trabalhador que, utilizando máquinas processos de soldadura a electroarco ou oxiacetileno,
apropriadas, dobra, segundo um ângulo predetermina- liga entre si elementos ou conjuntos de peças de natu-
do, chapas e outros materiais de metal. Pode, eventual- reza metálica.
mente, cortar chapa.
TÉCNICO DE GÁS - É o trabalhador que executa ope-
PESADOR-CONTADOR - É o trabalhador que, predo- rações de montagem, reparação e conservação de ins-
minantemente, pesa ou conta materiais, peças ou pro- talações e equipamentos de armazenagem, compressão
dutos, podendo tomar notas referentes ao seu trabalho. distribuição e utilização de gás.
Pode participar na programação e preparação dos tra-
PINTOR DE AUTOMÓVEIS OU MÁQUINAS - É o balhos a efetuar; executa o movimento e a aplicação de
trabalhador que prepara e pinta a pincel ou à pistola a materiais e equipamentos; realiza as provas e os ensaios
superfície das máquinas, viaturas ou seus componentes, exigidos pelas instruções de fabrico e regulamentação
aplica as demãos de primário, de subcapa e de tinta de em vigor; colabora na resolução de anomalias de explo-
esmalte, devendo, quando necessário, preparar as tintas. ração, participando nas ações de intervenção; zela pelo
cumprimento das normas de segurança e regulamen-
PREPARADOR DE TRABALHO - É o trabalhador que, tação específica; colabora na elaboração de instruções
utilizando elementos técnicos, estuda e estabelece os técnicas e no estabelecimento de níveis de stocks de
modos preparatórios a utilizar na fabricação, tendo em materiais; ferramentas e equipamentos e respetivo con-
vista o melhor aproveitamento da mão de obra, máqui- trolo de existências; compila elementos referentes aos
nas e materiais, podendo eventualmente atribuir tempos trabalhos efetuados; elabora relatórios e participa ocor-
de execução e especificar máquinas e ferramentas. rências; colabora na atualização de desenhos, planas e
esquemas de instalações.
SERRALHEIRO CIVIL - É o trabalhador que constrói e
ou monta e repara estruturas metálicas, tubos conduto- TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO - É o trabalhador que
res de combustíveis, ar ou vapor, carroçarias de viatu- identifica os problemas subjacentes à área a restaurar
ras, pontes, navios, caldeiras, cofres e outras obras. (metais). Propõe metodologias de intervenção e seu fa-
seamento; identifica materiais e equipamentos e estabe-
SERRALHEIRO DE FERRAMENTAS, MOLDES, lece o respetivo orçamento e prazos a cumprir, tendo em
CUNHOS OU CORTANTES - É o trabalhador que, pre- vista restaurar e manufaturar, podendo gerir pequenas
dominantemente, monta e repara ferramentas e moldes, equipas.
cunhos e cortantes metálicos utilizados para forjar, pun-
çoar ou estampar materiais, dando-lhes forma. Trabalha TÉCNICO DE RECUPERAÇÃO ESTAGIÁRIO - É o

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Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 69
Contrato Coletivo de Trabalho

trabalhador que executa, sob orientação do Técnico de e informa os visitantes; transmite mensagens e recebe
Recuperação, consoante os graus, funções de diferentes e entrega objetos inerentes ao serviço interno; estampi-
níveis de dificuldade, quer no que concerne ao conheci- lha e entrega correspondência, para além de a distribuir
mento dos materiais, quer no adestramento manual e de pelos serviços a que é destinada; pode ainda executar
utilização dos equipamentos em estaleiro/oficina. o serviço de reprodução de documentos e o de ende-
reçamento, ou proceder ainda a serviços análogos aos
TÉCNICO DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO - descritos.
É o trabalhador que analisa esquemas, desenhos, espe-
cificações técnicas e orienta os trabalhos de instalação, EMPREGADO DE SERVIÇOS EXTERNOS - É o traba-
conservação e reparação de aparelhos de refrigeração e lhador maior de 18 anos que transporta e entrega men-
climatização. sagens, encomendas, bagagens e outros objetos a parti-
Analisa os esquemas, desenhos e especificações técni- culares ou em estabelecimentos comerciais, industriais
cas a fim de determinar o processo de instalações dos ou outros. Entrega e recebe correspondência e outros
aparelhos; orienta e ou instala equipamentos necessá- documentos, nas e fora das empresas, vigia as entradas
rios aos sistemas de refrigeração e climatização; regu- e saídas nas mesmas e executa recados que lhe sejam
la e ensaia os equipamentos e corrige deficiências de solicitados, bem como outros serviços indiferenciados.
funcionamento; localiza e ou orienta o diagnóstico das
avarias e deficiências e determina as suas causas; repara PAQUETE - É o trabalhador menor de 18 anos de idade
ou orienta a reparação, facultando o apoio técnico ne- que presta unicamente os serviços enumerados para os
cessário de acordo com diferentes bases tecnológicas; contínuos e empregados de serviços externos.
controla os meios materiais e humanos necessários à
manutenção periódica das unidades industriais; elabora PORTEIRO - É o trabalhador que atende os visitan-
relatórios das anomalias e suas causas e apresenta reco- tes, informa-se das suas pretensões, encaminha-os ou
mendações no sentido de evitar avarias frequentes. anuncia-os. Pode ser incumbido de vigiar e controlar as
Pode ocupar-se exclusivamente da instalação, manuten- entradas ou saídas do pessoal, visitantes, mercadorias e
ção e reparação de unidades industriais de refrigeração veículos, receber correspondência, abrir e fechar portas,
e climatização. diligenciando pela funcionalidade das entradas das ins-
talações.
TORNEIRO MECÂNICO - É o trabalhador que, predo-
minantemente, num torno mecânico, executa trabalhos
de torneamento de peças, trabalhando por desenho ou P – Químicos
peça molde, e prepara, se necessário, as ferramentas que
utiliza. ANALISTA - É o trabalhador que efetua experiências,
análises simples, ensaios químicos e físico-químicos,
TRAÇADOR-MARCADOR - É o trabalhador que, pre- tendo em vista, nomeadamente, determinar ou controlar
dominantemente, com base em peça modelo, desenho, a composição e propriedade das matérias-primas e ou
instruções técnicas e cálculos para projeção e planifi- produtos acabados, suas condições de utilização e apli-
cação, executa os traçados necessários às operações a cação. Consulta e interpreta normas, especificações téc-
efetuar, podendo, eventualmente, com punção, proceder nicas referentes aos ensaios a efetuar, podendo apreciar
à marcação do material. resultados e elaborar os respetivos relatórios. Poderá
ainda orientar a atividade dos auxiliares de laboratório
e dos estagiários.
O – Contínuo, empregado de serviços externos, pa-
quetes e porteiros ANALISTA PRINCIPAL - É o trabalhador que, para além
de executar as funções inerentes a um analista, coorde-
CONTÍNUO - É o trabalhador que anuncia, acompanha na, em cada laboratório, os serviços dos restantes traba-

CCT / 70 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

lhadores. d) Elabora especificações e estimativas sob orientação


e controlo de outro profissional;
AUXILIAR DE LABORATÓRIO - É o trabalhador que e) Pode tomar decisões desde que apoiadas em orien-
colabora na execução de experiências, análises e en- tações técnicas completamente definidas e ou de de-
saios químicos e físico-químicos, sob orientação de um cisões de rotina;
analista, preparando bancadas, manuseando reagentes, f) No seu trabalho é orientado e controlado permanen-
fazendo titulações e zelando pela manutenção e con- temente quanto à aplicação dos métodos e precisão
servação do equipamento. Pode executar outras tarefas dos resultados;
acessórias das descritas. g) Não tem funções de chefia.

Grau II - É o trabalhador que:


Q – Rodoviários
a) Presta assistência a profissionais mais qualificados
AJUDANTE DE MOTORISTA - É o trabalhador que em cálculos, ensaios, análises, projetos, computa-
acompanha o motorista, competindo-lhe auxiliá-lo na ção e atividade técnico-comercial;
manutenção do veículo; vigia e indica as manobras, ar- b) Pode participar em equipas de estudo e desenvol-
ruma as mercadorias no veículo e auxilia na sua descar- vimento como colaborador executante, podendo
ga, podendo ainda, na altura da entrega das mercado- encarregar-se da execução de tarefas parcelares
rias, fazer a respetiva cobrança. simples e individuais de ensaios ou projetos de de-
senvolvimento;
MOTORISTA (PESADOS OU LIGEIROS) - É o traba- c) Deverá estar mais ligado à solução dos problemas
lhador que, possuindo carta de condução, tem a seu car- do que a resultados finais;
go a condução de veículos automóveis, competindo-lhe d) Decide dentro da orientação estabelecida pela che-
ainda zelar, sem execução, pela boa conservação e lim- fia;
peza do veículo, pela carga que transporta e orientação e) Poderá atuar com funções de chefia, mas segundo
da carga e descarga e pela verificação diária dos níveis instruções detalhadas, orais ou escritas, sobre méto-
do óleo e da água. dos e processos. Deverá receber assistência técnica
de outro profissional mais qualificado sempre que
necessite. Quando ligado a projetos não tem fun-
R – Técnicos ções de chefia;
f) Exerce funções técnico-comerciais;
Estes trabalhadores serão classificados nos graus a se- g) Não tem funções de coordenação, embora possa
guir indicados: orientar outros técnicos numa atividade comum;
h) Utiliza a experiência acumulada pela empresa dan-
Grau I - É o trabalhador que: do assistência a profissionais de um grau superior.

a) Executa trabalho técnico simples e ou de rotina (po- Grau III - É o trabalhador que:
dem considerar-se neste campo pequenos projetos
ou cálculos sob orientação e controlo de outro pro- a) Executa trabalhos para os quais a experiência acu-
fissional); mulada pela empresa é reduzida ou trabalhos para
b) Estuda a aplicação de técnicas fabris e processos; os quais, embora conte com experiência acumulada,
c) Pode participar em equipas de estudo e desenvol- necessita de iniciativa e de frequentes tomadas de
vimento como colaborador executante, mas sem decisão;
iniciativa de orientação de ensaios ou projetos de b) Poderá executar trabalhos de estudo, análises, coor-
desenvolvimento; denação de técnicas fabris, coordenação de monta-
gens, projetos, cálculos e especificações;

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Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 71
Contrato Coletivo de Trabalho

c) Toma decisões de responsabilidade a curto e médio e seguindo orientações técnicas superiores, executa as
prazos; peças desenhadas e escritas até ao pormenor necessá-
d) Exerce atividades técnico-comerciais, as quais já rio para a sua ordenação e execução da obra, utilizando
poderão ser desempenhadas a nível de chefia de ou- conhecimentos de materiais, de processo, de execução
tros técnicos de grau inferior; e das práticas de construção. Consoante o seu grau de
e) Coordena planificações e processos fabris. Interpre- habilitação profissional e a correspondente prática do
ta resultados de computação; setor, efetua cálculos complementares requeridos pela
f) O seu trabalho não é normalmente supervisionado natureza do projeto. Consulta o responsável pelo pro-
em pormenor, embora receba orientação técnica em jeto acerca das modificações que julgar necessárias ou
problemas invulgares e complexos; convenientes.
g) Pode dar orientação técnica a profissionais de grau
inferior cuja atividade pode agregar ou coordenar; DESENHADOR MEDIDOR - É o trabalhador que, a
h) Faz estudos independentes, análises e juízo e tira partir de elementos que lhe sejam fornecidos ou por ele
conclusões; recolhidos, executa desenhos de pormenor ou de remo-
i) Pode participar em equipas de estudo e desenvol- delações de obras para a sua ordenação e execução em
vimento sem exercício de chefia de outros profis- obra. Lê e interpreta desenhos e elabora listas discrimi-
sionais, podendo, no entanto, receber o encargo da nativas dos tipos e quantidades de materiais, bem como
execução de tarefas parcelares a nível de equipa de de trabalhos a executar. Preenche folhas de medições e,
trabalhadores sem qualquer grau académico. no decurso da obra, estabelece in loco autos de medi-
ção, procurando ainda detetar erros, omissões ou incon-
gruências, de modo a estabelecer e avisar os técnicos
S – Técnicos de desenho responsáveis.

ASSISTENTE OPERACIONAL - É o trabalhador que, DESENHADOR PREPARADOR DE OBRA - É o tra-


pela sua experiência e conhecimentos específicos de de- balhador que, a partir de elementos, e ou orientações
senho e execução de obra, a partir do estudo e da análise técnicas superiores, elabora e executa desenhos ou es-
de um projeto, estabelece e orienta a sua concretização quemas, medições e preparação de obras, no âmbito de
em obra, preparando elementos, fornecendo desenhos um ramo de atividade ou especialidade. Exerce a sua
e documentos necessários e interpretando as diretivas função em gabinete ou estaleiro de obra, no estudo,
nele estabelecidas e adaptando-as aos condicionalis- ou implementação em obras de elementos de projeto e
mos e circunstâncias próprios de cada trabalho, dentro eventualmente acompanha a execução de trabalhos.
dos limites fixados pelo autor do projeto e de harmonia
com o programa de realizações estabelecido. Estuda e DESENHADOR PROJETISTA - É o trabalhador que
analisa planos e custos de propostas e ou caderno de concebe, a partir de um programa dado verbal ou es-
encargos; elabora e aprecia propostas e organiza pro- crito, anteprojetos de um conjunto ou partes de um
cessos de concurso. Estuda e colabora na preparação/ conjunto, procedendo ao seu estudo, esboço ou dese-
programação de trabalhos, gestão de projeto ou otimi- nho, efetuando os cálculos que, não sendo específicos
zação de meio, fornecendo suporte executivo na fase de de engenharia, sejam necessários à sua estruturação e
desenvolvimento da ação e elaboração das aplicações. interligação, respondendo a solicitações de trabalho em
Pode utilizar meios computorizados aplicados aos tra- termos de conceção, adaptação, análise ou desenvolvi-
balhos que desenvolve. Poderá desempenhar funções de mento, elabora memórias ou notas discriminativas que
coordenação e controlo no desenvolvimento de projetos completem ou esclareçam aspetos particulares das pe-
ou ações de uma ou várias atividades. ças desenhadas, com perfeita observância de normas,
especificações técnicas e textos legais. Pode colaborar
DESENHADOR - É o trabalhador que, a partir de ele- na elaboração de cadernos de encargos. Pode utilizar
mentos que lhe sejam fornecidos ou por ele recolhidos meios informáticos no desempenho das suas funções.

CCT / 72 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

Pode ser especializado em sistemas computorizados controla a sua concretização em obra, de modo a poder
aplicados ao desenho/projeto - CAD. fazer as correções necessárias motivadas por avanço ou
atraso, sempre que as circunstâncias o justifiquem.
MEDIDOR - É o trabalhador que determina com rigor
as quantidades que correspondem às diferentes parcelas OPERADOR-ARQUIVISTA - É o trabalhador que pre-
de uma obra a executar. No desempenho das suas fun- para e arquiva as peças desenhadas e as reproduz em
ções, baseia-se na análise do projeto e dos respetivos máquinas heliográficas; efetua registos e satisfaz pedi-
elementos escritos e desenhados e também nas orienta- dos de cópias, ou de consulta, dos elementos arquiva-
ções que lhe são definidas. Elabora listas discriminati- dos.
vas dos tipos e quantidades dos materiais ou outros ele-
mentos de construção, tendo em vista, designadamente, TIROCINANTE - É o trabalhador que, ao nível da for-
a orçamentação, o apuramento dos tempos de utilização mação exigida, faz tirocínio para ingresso em categoria
da mão de obra e de equipamentos e a programação ou imediatamente superior. A partir de orientações dadas,
desenvolvimento dos trabalhos. No decurso da obra, es- executa trabalhos simples de desenho, coadjuvando os
tabelece “in loco” autos de medição, procurando ainda profissionais técnicos de desenho.
detetar erros, omissões ou incongruências, de modo a
estabelecer e avisar os técnicos responsáveis.
T – Telefonistas
MEDIDOR ORÇAMENTISTA - É o trabalhador que
estabelece com precisão as quantidades e o custo dos TELEFONISTA - É o trabalhador que, predominante-
materiais e da mão de obra necessários para a execução mente, opera numa cabina ou central, ligando ou in-
de uma obra. Deverá ter conhecimentos de desenho, de terligando comunicações telefónicas, transmitindo ou
matérias-primas e de processos e métodos de execução recebendo informações telefónicas.
de obras. No desempenho das suas funções, baseia-se
na análise das diversas partes componentes do projeto,
memória descritiva e cadernos de encargos. Determi- U – Técnicos de topografia
na as quantidades de materiais e volumes de mão de
obra e dos serviços necessários e, utilizando as tabelas AJUDANTE DE FOTOGRAMETRISTA - É o trabalha-
de preços de que dispõe, calcula os valores globais cor- dor que, diretamente, colabora e executa todos os traba-
respondentes. Organiza o orçamento. Deve completar lhos auxiliares do âmbito das técnicas fotogramétricas,
o orçamento com a indicação pormenorizada de todos sob orientação de técnico mais qualificado, utilizando
os materiais a empregar e operações a efetuar. Cabe- instrumentos de restituição.
lhe providenciar para que estejam sempre atualizadas as
tabelas de preços simples e compostos que utiliza. Pode CARTÓGRAFO OU CALCULADOR TOPOCARTO-
utilizar meios informáticos aplicados aos trabalhos que GRÁFICO - São os trabalhadores que concebem, pro-
desenvolve. jetam e orientam a execução de mapas, cartas e planos,
com elementos provenientes de levantamentos geodési-
PLANIFICADOR - É o trabalhador que prepara a par- cos, topográficos, fotogramétricos, hidrográficos e ou-
tir de projeto completo a sua efetivação em obra, uti- tros com o objetivo de representar com rigor as posição
lizando técnicas de planificação. Tendo em considera- relativa de pontos da superfície terrestre. Procedem a
ção as quantidades de trabalho e respetivos prazos de cálculos e estudos das projeções cartográficas e estabe-
execução, estabelece a sucessão das diversas ativida- lecem planos para a construção de cartas geográficas,
des, assim como as equipas de mão de obra necessá- hidrográficas e outras.
rias aos trabalhos, mapas de equipamentos e planos de
pagamentos. Com os elementos obtidos, elabora um FOTOGRAMETRISTA - É o trabalhador que executa
programa de trabalhos a fornecer à obra. Acompanha e cartas, mapas e outros planos em diferentes escalas por

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Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 73
Contrato Coletivo de Trabalho

estéreorestituição de modelos óticos, com base em fo- PORTA-MIRAS - É o trabalhador que realiza tarefas
tografia aérea ou terrestre. Determina coordenadas de auxiliares à execução dos trabalhos de um topógrafo,
pontos para os apoios fotogramétricos dos vários mo- seguindo as suas instruções.
delos a restituir, a partir das coordenadas de pontos fo- Fixa e posiciona alvos topográficos, tais como bandei-
togramétricos previamente identificados. Executa orto- rolas e miras falantes, nos levantamentos e implanta-
projecções e faz restituição plana para qualquer escala ções de obras. Percorre o terreno, a fim de posicionar os
utilizando instrumentos adequados. alvos nos pontos mais significativos do recorte altimé-
trico e planimétrico; efetua medições e completagens
FOTOGRAMETRISTA AUXILIAR - É o trabalhador que planimétricas com auxílio de instrumentos de medida
colabora com os fotogrametristas; executa fotoplanos e adequados. Colabora no transporte e manutenção dos
completagens planimétricas e altimétricas, utilizando equipamentos topográficos.
aparelhos de estéreo-restituição.
REGISTADOR/MEDIDOR - É o trabalhador que regis-
GEÓMETRA - É o técnico que concebe, executa e/ou ta os valores numéricos das observações topográficas e
programa e coordena os trabalhos de topografia, carto- calcula pontos taqueométricos. Efetua pequenos levan-
grafia e hidrografia de mais elevada especialização, res- tamentos por coordenadas polares, posiciona aparelhos
ponsabilidade e precisão técnica. Dedica-se, em geral, topográficos nos locais previamente definidos, efetua
às seguintes especialidades topocartográficas: Levanta- transmissões diretas de cotas de nível de um ponto co-
mentos e elaboração de cartas e plantas topográficas, em nhecido para outro desconhecido com auxílio de instru-
qualquer escala, destinadas a estudos, projetos, delimi- mento apropriado (nível) e calcula os resultados dessas
tações do domínio público e privado, prospeção, cadas- observações. Estabelece ou verifica, no terreno, alinha-
tro, urbanismo, ecologia, etc.. Determinação das coor- mentos retos definidos entre dois pontos conhecidos e/
denadas dos vértices dos apoios topométricos, baseadas ou direções dadas, utilizando bandeirolas, esquadros,
em poligonais, redes de triangulação e trilateração, in- prismas e outros instrumentos. Colabora na manutenção
terseções diretas, inversas, laterais, excênticas e outros do material e dos equipamentos topográficos.
esquemas de apoio geométrico. Executa ou coordena a
execução de nivelamentos geométricos de alta precisão, REVISOR FOTOGRAMÉTRICO - É o trabalhador que
bem como de outros géneros de nivelamento, quer trig- executa todos os trabalhos de revisão da restituição e
nométricos, quer barométricos. Levanta por métodos desenho. A este profissional exigem-se conhecimentos
clássicos ou automáticos, elementos para programação técnicos e teóricos ao nível dos exigidos aos fotograme-
clássica ou eletrónica destinados a cálculo e desenho de tristas, só não executando esta função, em geral, por não
perfis, definição de loteamentos, determinação de áre- possuir boa acuidade estereoscópica.
as e volumes e medições de estruturas e infraestruturas,
nomeadamente no Setor da Construção Civil e Obras TOPÓGRAFO - É o trabalhador que concebe, prepara,
Públicas. Implanta os traçados geométricos dos pro- estuda, orienta e executa todos os trabalhos topográfi-
jetos de urbanização, rodovias, ferrovias e barragens. cos necessários à elaboração de planos, cartas, mapas,
Observa e executa o controle geométrico aplicado de perfis longitudinais e transversais com apoio nas redes
eventuais deformações nas Obras Públicas e Privadas, geodésicas existentes e ou nas redes de triangulação lo-
por métodos geodésicos ou outros. Executa os cálculos cais, por meio de figuras geométricas com compensação
das diversas observações topocartográficas e geodési- expedita (triangulação-quadriláteros) ou por interseção
cas, cujos resultados serão utilizados respeitando as to- inversa (analítica ou gráfica), recorte ou por irradiação
lerâncias matemática e cientificamente convencionadas. direta ou inversa ou ainda por poligonação (fechada e
Coordena os programas de trabalho de grande comple- compensada), como base de todos os demais trabalhos
xidade ligados ao Projeto Topográfico, podendo dirigir de levantamentos, quer clássicos quer fotogramétricos
uma ou várias equipas especializadas. ou ainda hidrográficos, cadastrais ou de prospeção ge-
ológica. Determina rigorosamente a posição relativa

CCT / 74 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

de quaisquer pontos notáveis de determinada zona da V – Técnicos de Segurança e Higiene do Trabalho da


superfície terrestre, cujas coordenadas obtém por pro- Construção
cessos de triangulação, poligonação, trilateração ou ou-
tra. Executa nivelamento de grande precisão. Implanta TÉCNICO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABA-
no terreno linhas gerais de apoio e todos os projetos de LHO - É o trabalhador que desenvolve atividades de
engenharia e arquitetura, bem como toda a piquetagem prevenção e proteção contra riscos profissionais. De-
de pormenor. Fiscaliza, orienta e apoia a execução de signadamente, desenvolve e especifica o plano de se-
obras públicas e de engenharia civil, na área da topo- gurança e saúde em projeto, de modo a complementar
grafia aplicada, procedendo à verificação de implanta- as medidas previstas, tendo em conta as especificações
ções ou de montagem, com tolerâncias muito apertadas, do processo construtivo e os recursos técnicos e huma-
a partir desta rede de apoio. Realiza todos os trabalhos nos; analisa e dá parecer sobre o projeto de implanta-
tendentes à avaliação de quantidades de obra efetuadas, ção e exploração de todos os estaleiros de obra. Analisa
a partir de elementos levantados por si ou a partir de e avalia, em termos de prevenção, segurança e riscos
desenhos de projeto e sempre também com base em profissionais, os novos equipamentos e/ou tecnologias a
elementos elaborados por si. Pode executar trabalhos introduzir na empresa, elaborando, se tal for necessário,
cartográficos e de cadastro. Executa os trabalhos referi- normas ou recomendações sobre a sua exploração ou
dos e outros ligados às especialidades topográficas, com utilização. Avalia e acompanha os trabalhos efetuados
grande autonomia funcional. nos estaleiros temporários ou móveis, nomeadamente
os de maior risco, de acordo com a legislação em vigor
TÉCNICO AUXILIAR DE TOPOGRAFIA - É o traba- aplicável ao Setor. Efetua inspeções periódicas nos lo-
lhador que colabora, de forma direta, na execução de to- cais de trabalho, verificando o cumprimento das normas
dos os trabalhos necessários à elaboração de plantas to- de segurança e propondo medidas com vista à elimina-
pográficas, executando pequenos levantamentos a partir ção das anomalias verificadas, quando estas ponham em
de apoio conhecido: executa observações de figuras perigo a integridade física dos intervenientes na ativi-
simples previamente reconhecidas, calcula os produtos dade. Forma e informa os trabalhadores sobre os riscos
das várias operações em cadernetas ou impressos de específicos de cada profissão e sobre as normas de segu-
modelo tipo, já programados e com vértices definidos; rança em vigor. Especifica o equipamento de proteção
representa graficamente os resultados das operações re- individual e coletivo, destinado a melhorar as condições
feridas por meio de desenho próprio. Colabora no apoio de segurança nos locais de trabalho e procede ao seu
de obras de engenharia a partir de redes previamente controlo. Apoia e colabora com os demais técnicos em
estabelecidas. Determina analiticamente, em impresso tudo o que diga respeito à organização da segurança nos
próprio, as quantidades de trabalho realizado (medi- locais de trabalho. Examina as causas e circunstâncias
ções), por meio de figuras geométricas elementares, ou de acidentes de trabalho ocorridos, mencionando ex-
a elas relacionadas, até ao limite da álgebra elementar pressamente as suas causas reais ou prováveis, e sugere
e trigonometria plana (casos dos triângulos retângulos). as providências necessárias para evitar a sua repetição.
Executa pequenos nivelamentos geométricos em linha Recolhe os dados referentes aos acidentes de trabalho
ou irradiados (estações sucessivas ou estação central) e e procede ao seu tratamento estatístico. Avalia, recor-
calcula os resultados das operações respetivas. Efetua rendo, sempre que necessário, a equipamentos adequa-
a limpeza dos instrumentos de observação e medição dos, os diversos fatores físicos, químicos ou outros que
(óticos, eletrónicos, etc.) que utiliza. possam afetar a saúde dos intervenientes na atividade,
tendo em vista a eliminação ou redução desses fatores
ou a aplicação de proteção adequada.

TÉCNICO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABA-


LHO ESTAGIÁRIO - É o trabalhador que, ao nível da
função exigida, faz estágio para ingresso na categoria

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 75
Contrato Coletivo de Trabalho

de Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho. A par- e fins definidos; propõe a aquisição de equipamento e
tir de orientações dadas, executa trabalhos auxiliares, materiais e a admissão de pessoal necessário ao bom
coadjuvando os Técnicos. funcionamento do departamento e executa outras fun-
ções semelhantes.
TÉCNICO SUPERIOR DE SEGURANÇA E HIGIENE
DO TRABALHO - É o trabalhador que, para além de CHEFE DE SECÇÃO - É o trabalhador que coordena,
exercer as funções inerentes à categoria de Técnico de dirige e controla o trabalho de um grupo de profissio-
Segurança e Higiene do Trabalho, coordena e controla nais ou de uma secção de serviços administrativos.
as atividades de prevenção e de proteção contra riscos
profissionais. CONDUTOR-MANOBRADOR DE EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS - É o trabalhador que conduz e manobra
equipamentos industriais, competindo-lhe ainda execu-
X – Profissões comuns tar os devidos cuidados de manutenção. Será designado
de nível I, II ou III, conforme a seguinte classificação:
AUXILIAR DE LIMPEZA OU MANIPULAÇÃO - É o
trabalhador que procede a limpezas quer nas constru- Nível I
ções quer ainda em todas as dependências de estaleiros - Centrais de betonagem até 16 m3/h;
e agregados da empresa. Pode também proceder à mani- - Centrais de britagem até 50 m3;
pulação de tubagens ou outros acessórios ligeiros. - Cilindros de 2t a 5t, inclusive (peso do cilindro
sem lastro):
AUXILIAR DE MONTAGENS - É o trabalhador que, - Dumper de 2,5t a 3,5t, inclusive (peso bruto);
para além das tarefas inerentes à categoria profissional - Dresines;
de Servente, executa serviços gerais em obras ou ofi- - Equipamentos rodoferroviários;
cinas para auxiliar de um modo mais eficaz os diver- - Escavadoras até 120 cv, (inclusive);
sos profissionais nela integrados. Nomeadamente pode - Gruas de torre até 100t/m (momento);
subir a postes, torres ou pórticos de subestações, a fim - Pás-carregadoras até 120 cv, inclusive;
de colocar isolamentos, ferragens ou outros acessórios; - Pórticos de substituição de via;
ajuda na montagem de maquinaria diversa e na molda- - Tratores agrícolas.
gem e montagem de tubos, calhas ou esteiras; efetua
a pintura das torres; passa cabos-guia ou condutores, Nível II – Conduz e manobra os equipamentos do Nível
cabos de guarda às roldanas; coadjuva os eletricistas I e os seguintes:
montadores na execução e estabilização dos postes e - Bulldozer até 250 cv, inclusive;
torres de AT e BT, bem como procedendo à preparação - Centrais de betonagem de mais de 16 m3/h a 36
da massa isolante e fazendo o respetivo enchimento das m3/h, inclusive;
caixas subterrâneas; efetua tarefas de desrame e desma- - Centrais de betuminosos até 50t, inclusive;
tação na faixa de proteção às linhas aéreas; pode proce- - Cilindros mais de 5t a 12,5t, inclusive (peso do
der a trabalhos menos complexos de desenrolamento. cilindro sem lastro);
- Dumper mais de 3,5t a 12,5t, inclusive (peso
CHEFE DE DEPARTAMENTO - É o trabalhador que bruto):
estuda, organiza, dirige e coordena, nos limites dos po- - Equipamentos de tração ferroviária entre 600
deres de que está investido, num ou vários departamen- cv e 1000 cv, inclusive;
tos da empresa, as atividades que lhe são próprias; exer- - Equipamentos pesados de trabalhos ferroviá-
ce dentro do departamento que chefia, e nos limites da rios;
sua competência, funções de direção, orientação e fisca- - Escavadoras mais de 120 cv a 250 cv, inclusive;
lização do pessoal sob as suas ordens e de planeamento - Gruas automóveis de 10t a 50t, inclusive;
das atividades do departamento, segundo as orientações - Gruas de torre acima de 100t/m (momento);

CCT / 76 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Coletivo de Trabalho

- Centrais de britagem acima de 50 m3; RECECIONISTA - É o trabalhador que atende e acom-


- Pás carregadoras mais de 120cv a 500cv, inclu- panha visitantes nacionais e estrangeiros, prestando-
sive. lhes os esclarecimentos pedidos e necessários, de acor-
do com as instruções gerais que lhe são transmitidas e
Nível III – Conduz e manobra os equipamentos dos ní- promove os contactos com os diversos setores com que
veis I e II e os seguintes: o visitante tenha necessidade de contactar. Faz receção
- Bulldozer acima de 250 cv; de correspondência e comunicados, promovendo o seu
- Centrais de betonagem acima de 36 m3/h; envio ao setor responsável pela entrada e registo das
- Centrais de betuminosos acima de 50t; comunicações na empresa. Coordena a entrada de pes-
- Cilindros acima de 12,5t; soas estranhas à empresa e acompanha-as ou manda-as
- Dumper acima de 12,5t (peso bruto); acompanhar aos setores a que necessitem ter acesso.
- Equipamento de tração ferroviária superior
a 1000 cv; SERVENTE - É o trabalhador maior de 18 anos, sem
- Escavadoras acima de 250 cv; qualquer qualificação ou especialização profissional,
- Gruas automóveis acima de 50t; que trabalha nas obras, areeiros ou em qualquer local
- Motoscrapers; em que se justifique a sua presença ou para ajuda e au-
- Niveladoras; xílio no trabalho de qualquer oficial.
- Pavimentadoras de betuminosos;
- Pás carregadoras acima de 500 cv. SUBCHEFE DE SECÇÃO - É o trabalhador que cola-
bora diretamente com o seu superior hierárquico e, no
DIRETOR DE SERVIÇOS - É o trabalhador que estu- impedimento deste, dirige, coordena ou controla as ta-
da, organiza, dirige e coordena, nos limites dos poderes refas de um grupo de trabalhadores administrativos e ou
de que está investido, as atividades da empresa ou de correlativos.
um ou vários dos seus departamentos. Exerce funções
tais como: colaborar na determinação da política da
empresa; planear a utilização mais conveniente da mão
de obra, equipamento, materiais, instalações e capitais;
orientar, dirigir e fiscalizar a atividade da empresa se-
gundo os planos estabelecidos, a política adotada e as
normas e regulamentos prescritos; criar e manter uma
estrutura administrativa que permita explorar e dirigir
a empresa de maneira eficaz; colaborar na fixação da
política financeira e exercer a verificação dos custos.

GUARDA - É o trabalhador que exerce funções de vigi-


lância ou de plantão nos estaleiros, na obra ou em qual-
quer outra dependência da empresa, velando pela defesa
e conservação das instalações ou de outros valores que
lhe estejam confiados.

JARDINEIRO - É o trabalhador que cuida das zonas


verdes, designadamente procede ao cultivo de flores e
outras plantas para embelezamento; semeia relvados,
rega-os, renova-lhes as zonas danificadas e apara-os;
planta, poda e trata sebes e árvores. Pode limpar e con-
servar arruamentos e canteiros.

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 77
Contrato Colectivo de Trabalho

ANEXO III
ENQUADRAMENTO DAS PROFISSÕES E CATEGORIAS PROFISSIONAIS
EM NÍVEIS DE RETRIBUIÇÃO
Retribuições mínimas
GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES
PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Analista informático de sistemas Esc.


Contabilista (Grau III) Esc.
Técnico Oficial de Contas (Grau III) Esc.
I Geómetra Top. € 865,50
Técnico Superior de Segurança no Trabalho (Grau III) TST
Director de Serviços -
Técnico (Grau III) -

Enfermeiro-coordenador Enf.
Analista informático orgânico Esc.
Contabilista (Grau II) Esc.
Programador informático de aplicações Esc.
Técnico Oficial de Contas (Grau II) Esc.
Agentes Técnicos de Arquitectura e Engenharia/Construtor Civil (Grau III) TCC
Assistente operacional II T.D.
II Desenhador projetista II T.D. € 811,50
Calculador Top.
Cartógrafo ou Calculador topocartográfico Top.
Topógrafo (Grau III) Top.
Técnico Superior de Segurança no Trabalho (Grau II) TST
Chefe de departamento -
Técnico (Grau II) -

Encarregado geral CCOP


Técnico de obras (Grau III) CCOP
Técnico de recuperação (Grau III) CCOP
Assistente técnico (Grau II) El.
Enfermeiro Enf.
Contabilista (Grau I-B) Esc.
Programador informático Esc.
Técnico Oficial de Contas (Grau I-B) Esc.
Tesoureiro Esc.
III Técnico de recuperação (Grau III) Mad. € 771,50
Técnico de recuperação (Grau III) Met.
Agentes Técnicos de Arquitectura e Engenharia//Construtor Civil (Grau II) TCC
Assistente operacional (Grau I) T.D.
Desenhador projectista I T.D.
Medidor orçamentista II T.D.
Topógrafo (Grau II) Top.
Fotogrametrista Top.
Técnico Superior de Segurança no Trabalho (Grau I) TST
Técnico de Segurança no Trabalho (Grau II) TST
Técnico (Grau I-B) -

CCT / 78 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Técnico de obra (Grau II) CCOP


Técnico de recuperação (Grau II) CCOP
Assistente Técnico (Grau I) El.
Contabilista (Grau I-A) Esc.
Operador de computador III Esc.
Programador mecanográfico Esc.
Técnico de contabilidade Esc.
Técnico oficial de contas (Grau I-A) Esc.
Técnico de recuperação (Grau II) Mad.
IV Técnico de recuperação (Grau II) Met. € 741,00
Desenhador-medidor II T.D.
Desenhador preparador de obra II T.D.
Medidor orçamentista I T.D.
Topógrafo (Grau I) Top.
Técnico de Segurança no Trabalho (Grau I) TST
Chefe de Secção -
Técnico (Grau I-A) -

Encarregado de 1ª CCOP
Chefe de oficinas CCOP
Técnico de obras (Grau I) CCOP
Técnico de recuperação (Grau I) CCOP
Chefe de compras Com.
Chefe de vendas Com.
Encarregado geral Com.
Encarregado El.
Técnico operacional (Grau II) El.
Operador de computador (Grau II) Esc.
Técnico Administrativo (Grau II) Esc.
V Encarregado geral Mad. € 657,50
Técnico de recuperação (Grau I) Mad.
Encarregado geral Mar.
Encarregado geral Met.
Técnico de recuperação (Grau I) Met.
Analista principal Qui.
Agentes Técnicos de Arquitectura e Engenharia//Construtor Civil (Grau I) TCC
Desenhador II T.D.
Desenhador-medidor I T.D.
Desenhador preparador de obra I T.D.
Medidor II T.D.
Planificador T.D.
Técnico de Segurança no Trabalho Estagiário TST

Controlador CCOP
Controlador de qualidade CCOP
VI Encarregado fiscal CCOP € 608,50
Encarregado de 2ª CCOP
Técnico administrativo de produção (Grau II) CCOP

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 79
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Técnico de obras estagiário do 3º ano CCOP


Técnico de recuperação estagiário do 3º ano CCOP
Caixeiro encarregado ou chefe de secção Com.
Encarregado de armazém Com.
Inspector de vendas Com.
Chefe de equipa El.
Oficial principal El.
Técnico operacional (Grau I) El.
Correspondente em línguas estrangeiras Esc.
Operador de computador I Esc.
Secretário da direcção Esc.
Técnico administrativo (Grau I) Esc.
Encarregado Fog.
Encarregado de refeitório Hot.
VI Encarregado de secção Mad. € 608,50
Técnico de recuperação estagiário do 3º ano Mad.
Encarregado de oficinas Mar.
Encarregado de pedreiras Mar.
Agente de métodos Met.
Encarregado Met.
Preparador de trabalho Met.
Técnico de gás Met.
Técnico de recuperação estagiário do 3º ano Met.
Técnico de refrigeração e climatização Met.
Desenhador I T.D.
Medidor I T.D.
Revisor fotogramétrico Top.
Subchefe de Secção -

Arvorado CCOP
Técnico administrativo de produção (Grau I) CCOP
Técnico de obras estagiário do 2º ano CCOP
Técnico de recuperação estagiário do 2º ano CCOP
Oficial Electricista El.
Caixa Esc.
Escriturário de 1ª Esc.
Entalhador de 1ª Mad.
VII Técnico de recuperação estagiário do 2º ano Mad. € 580,50
Chefe de equipa Met.
Técnico de recuperação estagiário do 2º ano Met.
Analista de 1ª Qui.
Estagiário T.D.
Fotogrametrista auxiliar Top.
Técnico auxiliar de topografia Top.

Chefe de equipa CCOP


VIII Oficial principal CCOP € 564,00
Pintor-decorador de 1ª CCOP

CCT / 80 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Técnico de obras estagiário do 1º ano CCOP


Técnico de recuperação estagiário do 1º ano CCOP
Esteno-dactilógrafo línguas estrangeiras Esc.
Operador mecanográfico Esc.
Entalhador de 2ª Mad.
VIII Estofador controlador Mad. € 564,00
Técnico de recuperação estagiário do 1º ano Mad.
Instalador de redes de gás Met.
Montador de canalizações/Instalador de redes Met.
Técnico de recuperação estagiário do 1º ano Met.
Condutor-manobrador de equipamentos industriais (Nível III) -

Armador de ferro de 1ª CCOP


Assentador de isolamentos térmicos e acústicos de 1ª CCOP
Cabouqueiro ou montante de 1ª CCOP
Calceteiro CCOP
Canteiro de 1ª CCOP
Carpinteiro de limpos de 1ª CCOP
Carpinteiro de toscos ou cofragem de 1ª CCOP
Cimenteiro de 1ª CCOP
Condutor-manobrador de equipamento de marcação de estradas nível II CCOP
Estucador de 1ª CCOP
Fingidor de 1ª CCOP
Ladrilhador ou azulejador de 1ª CCOP
Marmoritador de 1ª CCOP
Marteleiro de 1ª CCOP
Montador de andaimes de 1ª CCOP
IX Montador de caixilharia de 1ª CCOP € 562,00
Montador de casas pré-fabricadas CCOP
Montador de cofragens CCOP
Oficial de vias férreas de 1ª CCOP
Pedreiro de 1ª CCOP
Pintor de 1ª CCOP
Pintor-decorador de 2ª CCOP
Tractorista CCOP
Trolha ou pedreiro de acabamentos de 1ª CCOP
Cobrador de 1ª Cob.
Caixeiro de 1ª Com.
Fiel de armazém Com.
Promotor de vendas Com.
Prospector de vendas Com.
Técnico de vendas/vendedor especializado Com.
Vendedor:
• Caixeiro de mar
• Caixeiro de praça
• Caixeiro viajante
Auxiliar Técnico El.
Escriturário de 2ª Esc.

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 81
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Esteno-dactilógrafo em língua portuguesa Esc.


Perfurador-verificador Esc.
Fogueiro de 1ª Fog.
Cozinheiro de 1ª Hot.
Ecónomo Hot.
Acabador de móveis de 1ª Mad.
Bagueteiro de 1ª Mad.
Carpinteiro (limpo e bancada) de 1ª Mad.
Carpinteiro de moldes ou modelos de 1ª Mad.
Estofador de 1ª Mad.
Marceneiro de 1ª Mad.
Mecânico de madeiras de 1ª Mad.
Moldureiro de 1ª Mad.
Perfilador de 1ª Mad.
Pintor de móveis de 1ª Mad.
Polidor manual de 1ª Mad.
Preparador de lâminas e ferramentas de 1ª Mad.
Riscador de madeiras ou planteador de 1ª Mad.
Serrador de charriot de 1ª Mad.
Serrador de serra de fita de 1ª Mad.
Acabador de 1ª Mar.
IX Canteiro Mar. € 562,00
Canteiro – assentador Mar.
Carregador de fogo Mar.
Maquinista de corte de 1ª Mar.
Polidor manual de 1ª Mar.
Polidor maquinista de 1ª Mar.
Polidor-torneiro de pedras ornamentais de 1ª Mar.
Seleccionador Mar.
Serrador Mar.
Torneiro de pedras ornamentais de 1ª Mar.
Afinador de máquinas de 1ª Met.
Bate-Chapas de 1ª Met.
Caldeireiro de 1ª Met.
Canalizador de 1ª Met.
Decapador por jacto de 1ª Met.
Ferreiro ou forjador de 1ª Met.
Fresador mecânico de 1ª Met.
Fundidor-moldador manual de 1ª Met.
Mandrilador mecânico de 1ª Met.
Mecânico de aparelhos de precisão de 1ª Met.
Mecânico de automóveis de 1ª Met.
Mecânico de frio e ar condicionado de 1ª Met.
Montador-ajustador de máquinas de 1ª Met.
Pintor de automóveis ou máquinas de 1ª Met.
Serralheiro civil de 1ª Met.
Serralheiro de ferramentas, moldes, cunhos ou cortantes de 1ª Met.
Serralheiro mecânico de 1ª Met.

CCT / 82 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Soldador por electroarco ou oxi-acetileno de 1ª Met.


Torneiro mecânico de 1ª Met.
Traçador-marcador de 1ª Met.
IX Analista de 2ª Qui. €562,00
Motorista de pesados Rod.
Condutor-manobrador de equipamentos industriais (Nível II) -
Recepcionista -

Afagador-encerador CCOP
Ajustador-montador de aparelhagem de elevação CCOP
Apontador CCOP
Armador de ferro de 2ª CCOP
Assentador de aglomerados de cortiça CCOP
Assentador de isolamentos térmicos e acústicos de 2ª CCOP
Assentador de revestimentos CCOP
Assentador de tacos CCOP
Cabouqueiro ou montante de 2ª CCOP
Canteiro de 2ª CCOP
Capataz CCOP
Carpinteiro de limpos de 2ª CCOP
Carpinteiro de tosco ou cofragem de 2ª CCOP
Carregador-catalogador CCOP
Cimenteiro de 2ª CCOP
Condutor manobrador de equipamento de marcação de estradas nível I CCOP
Enfonador de pré-fabricados CCOP
X Entivador CCOP € 559,00
Espalhador de betuminosos CCOP
Estucador de 2ª CCOP
Fingidor de 2ª CCOP
Impermeabilizador CCOP
Ladrilhador ou azulejador de 2ª CCOP
Marmoritador de 2ª CCOP
Marteleiro de 2ª CCOP
Mineiro CCOP
Montador de andaimes de 2ª CCOP
Montador de caixilharia de 2ª CCOP
Montador de elementos pré-fabricados CCOP
Montador de estores CCOP
Montador de material de fibrocimento CCOP
Montador de pré-esforçados CCOP
Oficial de vias férreas de 2ª CCOP
Pedreiro de 2ª CCOP
Pintor de 2ª CCOP
Sondador CCOP
Trolha ou pedreiro de acabamentos de 2ª CCOP
Vulcanizador CCOP
Cobrador de 2ª Cob.
Caixeiro de 2ª Com.

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 83
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Conferente Com.
Demonstrador Com.
Pré-oficial do 2º ano El.
Auxiliar de enfermagem Enf.
Escriturário de 3ª Esc.
Fogueiro de 2ª Fog.
Cozinheiro de 2ª Hot.
Despenseiro Hot.
Empregado de balcão Hot.
Acabador de móveis de 2ª Mad.
Bagueteiro de 2ª Mad.
Carpinteiro (limpo e bancada) de 2ª Mad.
Carpinteiro de moldes ou modelos de 2ª Mad.
Casqueiro de 1ª Mad.
Cortador de tecidos para estofos de 1ª Mad.
Costureiro-controlador Mad.
Costureiro de decoração de 1ª Mad.
Costureiro de estofos de 1ª Mad.
Emalhetador de 1ª Mad.
Empalhador de 1ª Mad.
Encurvador mecânico de 1ª Mad.
Estofador de 2ª Mad.
Facejador de 1ª Mad.
Fresador-copiador de 1ª Mad.
Marceneiro de 2ª Mad.
X Mecânico de madeiras de 2ª Mad. € 559,00
Operador de calibradora-lixadora de 1ª Mad.
Moldureiro de 2ª Mad.
Operador de máquinas de perfurar de 1ª Mad.
Operador de máquinas de tacos ou parquetes de 1ª Mad.
Operador de pantógrafo de 1ª Mad.
Perfilador de 2ª Mad.
Pintor de móveis de 2ª Mad.
Polidor manual de 2ª Mad.
Polidor mecânico e à pistola de 1ª Mad.
Preparador de lâminas e ferramentas de 2ª Mad.
Riscador de lâminas ou planteador de 2ª Mad.
Seleccionador e medidor de madeiras Mad.
Serrador de charriot de 2ª Mad.
Serrador de serra circular de 1ª Mad.
Serrador de serra de fita de 2ª Mad.
Torneiro de madeiras (torno automático) de 1ª Mad.
Tupiador (moldador, tupieiro) de 1ª Mad.
Acabador de 2ª Mar.
Britador - Operador de britadeira Mar.
Maquinista de corte de 2ª Mar.
Polidor manual de 2ª Mar.
Polidor maquinista de 2ª Mar.

CCT / 84 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Polidor-torneiro de pedras ornamentais de 2ª Mar.


Torneiro de pedras ornamentais de 2ª Mar.
Afiador de ferramentas de 1ª Met.
Afinador de máquinas de 2ª Met.
Bate-chapas de 2ª Met.
Caldeireiro de 2ª Met.
Canalizador de 2ª Met.
Decapador por jacto de 2ª Met.
Ferreiro ou forjador de 2ª Met.
Fresador mecânico de 2ª Met.
Fundidor-moldador manual de 2ª Met.
Funileiro ou latoeiro de 1ª Met.
Limador-alisador de 1ª Met.
Maçariqueiro de 1ª Met.
Mandrilador mecânico de 2ª Met.
Mecânico de aparelhos de precisão de 2ª Met.
Mecânico de automóveis de 2ª Met.
Mecânico de frio e ar condicionado de 2ª Met.
Metalizador de 1ª Met.
X Montador-ajustador de máquinas de 2ª Met. € 559,00
Operador de máquinas de balancé de 1ª Met.
Operador de quinadeira, viradeira ou calandra de 1ª Met.
Pintor de automóveis ou máquinas de 2ª Met.
Serralheiro civil de 2ª Met.
Serralheiro de ferramentas moldes, cunhos ou cortantes de 2ª Met.
Serralheiro mecânico de 2ª Met.
Soldador de 1ª Met.
Soldador por electroarco ou oxi-acetileno de 2ª Met.
Torneiro mecânico de 2ª Met.
Traçador-marcador de 2ª Met.
Motorista de ligeiros Rod.
Operador-arquivista T.D.
Tirocinante T.D.
Telefonista Tel.
Registador/Medidor Top.
Condutor-manobrador de equipamentos industriais (Nível I) -
Ferramenteiro (mais de um ano) -
Jardineiro -

Batedor de maço CCOP


Praticante de apontador de 2º ano CCOP
Pré-oficial CCOP
Vibradorista CCOP
XI Ajudante de fiel de armazém Com. € 558,00
Caixa de balcão Com.
Auxiliar de montagem El.
Caixeiro de 3ª Com.
Pré-Oficial do 1º ano El.

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 85
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Estagiário do 3º ano Esc.


Fogueiro de 3ª Fog.
Cozinheiro de 3ª Hot.
Assentador de móveis de cozinha Mad.
Casqueiro de 2ª Mad.
Cortador de tecidos para estofos de 2ª Mad.
Costureiro de decoração de 2ª Mad.
Costureiro de estofos de 2ª Mad.
Emalhetador de 2ª Mad.
Empalhador de 2ª Mad.
Encurvador mecânico de 2ª Mad.
Facejador de 2ª Mad.
Fresador-copiador de 2ª Mad.
Guilhotinador de folha Mad.
Operador de calibradora-lixadora de 2ª Mad.
Operador de linha automática de painéis Mad.
Operador de máquinas de juntar folha com ou sem guilhotina Mad.
Operador de máquinas de perfurar de 2ª Mad.
Operador mecânico de tacos ou parquetes de 2ª Mad.
Operador de pantógrafo de 2ª Mad.
Polidor mecânico e à pistola de 2ª Mad.
Prensador Mad.
XI Serrador de serra circular de 2ª Mad. € 558,00
Torneiro de madeiras (torno automático) de 2ª Mad.
Traçador de toros Mad.
Tupiador (moldador, tupieiro) de 2ª Mad.
Afiador de ferramentas de 2ª Met.
Afinador de máquinas de 3ª Met.
Bate-chapas de 3ª Met.
Caldeireiro de 3ª Met.
Canalizador de 3ª Met.
Cortador ou serrador de materiais Met.
Decapador por jacto de 3ª Met.
Ferreiro ou forjador de 3ª Met.
Fresador mecânico de 3ª Met.
Fundidor-moldador manual de 3ª Met.
Funileiro ou latoeiro de 2ª Met.
Limador-alisador de 2ª Met.
Lubrificador Met.
Maçariqueiro de 2ª Met.
Malhador Met.
Mandrilador mecânico de 3ª Met.
Mecânico de aparelhos de precisão de 3ª Met.
Mecânico de automóveis de 3ª Met.
Mecânico de frio e ar condicionado de 3ª Met.
Metalizador de 2ª Met.
Montador-ajustador de máquinas de 3ª Met.
Operador de máquinas de balancé de 2ª Met.

CCT / 86 Versão: 2017/07/19


Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Operador de quinadeira, viradeira ou calandra de 2ª Met.


Pesador-contador Met.
Pintor de automóveis ou máquinas de 3ª Met.
Serralheiro civil de 3ª Met.
Serralheiro de ferramentas, moldes, cunhos ou cortantes de 3ª Met.
Serralheiro mecânico de 3ª Met.
Soldador de 2ª Met.
XI Soldador por electroarco ou oxi-acetileno de 3ª Met. € 558,00
Torneiro mecânico de 3ª Met.
Traçador-marcador de 3ª Met.
Analista estagiário do 2º ano Qui.
Ajudante de fotogrametrista Top.
Porta-miras Top.
Auxiliar de montagens -
Ferramenteiro (até um ano) -

Praticante de apontador do 1º ano CCOP


Praticante do 3º ano CCOP
Caixeiro-ajudante do 3º ano Com.
Distribuidor Com.
Embalador Com.
Estagiário do 2º ano Esc.
Abastecedor de carburantes Gar.
Lavador Gar.
Montador de pneus Hot.
Empregado de refeitório Hot.
Lavador Hot.
Roupeiro Hot.
XII Descascador de toros Mad. € 557,00
Embalador Mad.
Motosserrista Mad.
Pré-oficial Mad.
Lavandeiro Met.
Contínuo Por.
Empregado de serviços externos Por.
Porteiro Por.
Analista estagiário do 1º ano Qui.
Auxiliar de laboratório Qui.
Ajudante de motorista Rod.
Guarda -
Servente -

Praticante do 2º ano CCOP


Caixeiro - ajudante do 2º ano Com.
XIII Ajudante do 2º ano El. € 557,00/€ 445,60(*)
Estagiário do 1º ano Esc.
Praticante do 2º ano Mad.
Praticante do 2º ano Mar.

LEGISLAÇÃO/CONSTRUÇÃO/AECOPS
Versão: 2017/07/19
Publicado no BTE nº 26 de 15 de julho de 2017 CCT / 87
Contrato Colectivo de Trabalho

GRUPO PROFISSÕES E CATEGORIAS GRUPOS RETRIBUIÇÕES


PROFISSIONAIS PROFISSIONAIS MÍNIMAS

Praticante do 2º ano Met.


XIII Auxiliar de laboratório estagiário Qui. € 557,00/€ 445,60(*)
Auxiliar de limpeza e manipulação -

Praticante do 1º ano CCOP


Caixeiro ajudante do 1º ano Com.
Ajudante do 1º ano El.
XIV Praticante do 1º ano Mad. € 557,00/€ 445,60(*)
Praticante do 1º ano Mar.
Praticante do 1 º ano Met.

Aprendiz do 3º ano CCOP


Estagiário Hot.
XV Aprendiz do 4º ano Mar. € 557,00/€ 445,60(*)
Paquete de 17 anos Por.

Aprendiz do 2º ano CCOP


Auxiliar menor CCOP
Praticante do 3º ano Com.
XVI Aprendiz do 3º ano El. € 557,00/€
Aprendiz do 2º ano Hot. 445,60(*)
Aprendiz do 3º ano Mad.
Aprendiz do 3º ano Mar.
Aprendiz do 3º ano Met.
Paquete de 16 anos Por.

Aprendiz do 1º ano CCOP


Praticante do 2º ano Com.
Aprendiz do 2º ano El.
XVII Aprendiz do 1º ano Hot. € 557,00/€ 445,60(*)
Aprendiz do 2º ano Mad.
Aprendiz do 2º ano Mar.
Aprendiz do 2º ano Met.

Praticante do 1º ano Com.


Aprendiz do 1º ano El.
XVIII Aprendiz do 1º ano Mad. € 445,60(*)
Aprendiz do 1º ano Mar.
Aprendiz do 1º ano Met.

Salário mínimo aplicável a trabalhadores que ingressem no respetivo nível como aprendizes, praticantes ou estagiários que se encontrem numa situação caracterizá-vel
como de formação certificada, só podendo ser mantida pelo período de um ano, o qual inclui o tempo de formação passado ao serviço de outros empregadores, desde que
documentado e visando a mesma qualificação, sendo este mesmo período reduzido para seis meses, no caso de trabalhadores habilitados com curso técni-co-profissional
ou curso obtido no sistema de formação profissional qualificante para a respectiva profissão.
NOTAS:
1) Os valores constantes da tabela de remunerações mínimas produzem efeitos a 1 de Janeiro de 2017.
2) O pagamento das ctualizações correspondentes ao período entre 1 de Janeiro de 2017 e o mês da entrada em vigor da nova tabela salarial far-se-á, no
máximo, repartindo em cinco parcelas pagas em cinco meses consecutivos contados a partir do momento da referida entrada em vigor do presente CCT.

CCT / 88 Versão: 2017/07/19


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SIGLAS UTILIZADAS

CCOP Construção Civil e Obras Públicas


Cob. Cobradores
Com. Comércio
El. Electricistas
Enf. Enfermeiros
Esc. Escritórios
Fog. Fogueiros
Gar. Garagens
Hot. Hotelaria
Mad. Madeiras
Mar. Mármores
Met. Metalúrgicos
Por. Porteiros, contínuos, paquetes e empregados
de serviços externos
Qui. Químicos
Rod. Rodoviários
TCC. Construtores civis
TD. Técnicos de desenho
Tel. Telefonistas
Top. Técnicos de topografia

ANEXO IV

I - CAIXEIROS

Número de caixeiros 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Primeiro caixeiro - - - 1 1 1 1 1 1 2

Segundo caixeiro - 1 1 1 1 2 2 3 3 3

Terceiro caixeiro 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6

NOTA: Quando o número de profissionais for superior a 10 manter-se-ão as proporções estabelecidas neste quadro base

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ANEXO V

DESCRIÇÃO EXEMPLIFICATIVA DOS «SERVIÇOS RELACIONADOS


COM A ACTIVIDADE DA CONSTRUÇÃO»

Claúsula 1ª, nº 1

As atividades «serviços relacionados com a atividade da construção», devem ser entendidas como aquelas intrinsecamente
relacio-nadas com o Setor da Construção Civil e Obras Públicas, mas que para o seu exercício não seja necessário deter
alvará ou certificado emitidos pelo IMPIC, I.P.. Neste sentido, dever-se-ão excluir actividades apenas de suporte (ex.: con-
tabilidade, seguros, informática, Segurança e Saúde no Trabalho, atividades de consultoria, etc.)

Abaixo se descrevem, exemplificativamente, atividades de serviços intrinsecamente relacionadas com a construção, segun-
do áreas de atuação e CAE:

Área de Actividade CAE

Recolha e tratamento de resíduos, nomeadamente de construção e demolição; 37001; 37002; 38111; 38112;
descontaminação de águas e solos; instalação de equipamentos de tratamento 38120; 38211; 38212; 38220;
de esgotos e águas residuais 38321; 38322; 39000

Concessões: infra-estruturas públicas 35111; 35112; 35113; 35120;


35130; 35140; 35210; 35220;
NOTA: a lista de CAE aqui apresentada apenas enumera algumas atividades 35230; 35301; 36001; 36002;
potencialmente sujeitas a concessão, podendo haver outras a incluir 49500; 52211; 52213; 52220;
nesta área de atividade. 52230; 61100; 61200; 61300;
61900

Gestão de grupos de empresas (desde que se trate de grupos de empresas


cuja atividade nuclear pertença ao Setor da Construção) 64202; 70100

Serviços de gestão e manutenção de empreendimentos: administração


de condomínios, manutenção de edifícios, instalação e manutenção 68322; 81100; 81300
de mobiliário urbano, plantação e manutenção de jardins

Captação e distribuição de água 36001; 36002

Instalação de máquinas e equipamentos industriais, incluindo sistemas


de telecomunicações e outras 33200

Instalação e monitorização de alarmes e de sistemas de domótica 80200

Promoção e mediação e avaliação imobiliária 68100; 68200; 68311; 68312;


68313; 68321

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Área de Actividade CAE

Extração e transformação de minerais não metálicos destinados 08111; 08112; 08113; 08114; 08115;
à construção e serviços de apoio à indústria extrativa 08121; 08122; 08991; 08992;
09100; 09900; 23701; 23702;
23703; 23991

Pré-fabricação e reparação de elementos de construção 25110; 25120; 31020; 33110;


33140; 95240

Elaboração, gestão e fiscalização de projetos de construção,


levantamentos topográficos e prospeção de recursos de subsolo 71120

Ensaios e testes de construções e equipamentos e materiais de construção 71200

NOTAS:

1) O conjunto de CAE apresentadas não é exaustivo, pretendendo-se apenas exemplificar e concretizar as atividades que podem vir a estar incluídas na
atividade «serviços relacionados com a construção».
2) Cada uma destas CAE pode incluir atividades que não se relacionam com a atividade de construção e que, como tal, não devem ser abrangidas pelo
CCT.
3) A CAE não é elemento determinante para a abrangência do presente contrato coletivo, podendo a atividade não ser de construção, sendo, contudo, o
CCT da construção o aplicável.

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