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Universidade Estácio de Sá

GESTÃO AMBIENTAL

GESTÃO DE SEGURANÇA
e Análise de Processos Industriais
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -1-
GESTÃO DE SEGURANÇA
e Análise de Processos Industriais
uanderson.rebula@yahoo.com.br

Campus Resende
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira
-2009-
GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -2-
O professor

Uanderson Rébula possui Mestrado em Engenharia de Produção (UNESP). Pós-graduado em Logística Empresarial (UNESA). Pós-
graduado em Controladoria e Finanças (UFLA). Graduado em Ciências Contábeis (UBM). Pós-Técnico em Segurança do Trabalho
(ETPC). Técnico em Metalurgia, nível médio (ETPC). Possui diversos cursos de extensão. Professor por mais de 10 anos em escolas
técnicas e universidades da região Sul Fluminense (RJ). Vivência de 21 anos em ambiente industrial (Companhia Siderúrgica Nacional,
1993-2014), sendo 9 anos atuando em funções operacionais e de liderança com ênfase em sistemas de produção e 12 anos em funções
técnicas com ênfase em sistemas de gestão: segurança, qualidade e meio ambiente. Experiência de 12 anos no desenvolvimento e
instrução de diversos cursos corporativos na CSN, com mais de 20 mil treinados em níveis estratégicos, táticos e operacionais. Possui
artigos publicados em âmbito nacional e internacional. Possui diversos livros publicados pela Saraiva Publique-se, Editora Poisson e
Editora Novas Edições Acadêmicas. Possui cursos online publicados. Revisor de periódicos. Elaborador de questões simuladas para o
ENADE/ENEM. Professor conteudista de cursos, livros e materiais didáticos para universidades e empresas.
http://lattes.cnpq.br/1039175956271626
https://br.linkedin.com/in/uandersonrebula

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“Costumo dizer que só podemos nos
considerar bons professores quando, com o
passar do tempo, nossos alunos se tornam
melhores do que nós”.

D.Sc. José Carlos Marion


Professor titular do departamento de Contabilidade da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo e autor de
diversos livros de contabilidade, relatando ao seu ex-aluno, Aderbal Muller, que publicou um excelente livro de Contabilidade.
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Prof. Uanderson Rébula. Doutorando em


Ver amostras Engenharia. Professor universitário. Vivência
de 21 anos em ambiente industrial.
dos livros
uanderson.rebula@yahoo.com.br
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Prof. MSc. Uanderson Rébula de Oliveira

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Sumário
EMENTA

Tornar o aluno capaz de conhecer e atuar dentro de um


modelo de gestão, integrando a gestão ambiental nas áreas de
segurança e saúde, capacitando-o a utilizar a Ferramenta de
Modelos de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.

OBJETIVOS

• Capacitar o aluno a compreender e planejar processos industriais com segurança;

• Analisar os variados processos industriais para poder identificar seus principais riscos e
impactos ambientais associados e formas de prevenção.

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CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.

UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS


UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
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UNIDADE 1
CONCEITOS E INTRODUÇÃO DOS PROCESSOS INDUSTRIAIS

A forma mais simples de agrupar as organizações poderia ser a seguinte:

Empresas do ramo industrial


Transformam matérias-primas em produtos finais. Ocorre a exploração da
fontes de matérias-primas que pode provocar os maiores efeitos ambientais.
Ex.: Siderúrgicas, cimentos, vidros, metalúrgicas, têxteis, químicas, alimentícias, petrolíferas, papel, etc.

Empresas do ramo comercial


Ocorre a intermediação dos produtos finais produzidos pelas empresas do
ramo industrial, ou seja, “compra e venda”. Os impactos ambientais são de
moderada intensidade.
Ex.: Supermercados, autopeças, postos de gasolina, distribuidora de bebidas, açougues, papelaria, etc.
Empresas de prestação de serviços
Têm como clientes tanto outras empresas como consumidores
finais. Provocam os menores efeitos ambientais.
Ex.: Bancos, financeiras, consultorias, telefonia, serviços públicos como DETRAN, INSS, etc

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -7-
Agrupamento das organizações

Baixo impacto ambiental


Empresa de prestação de serviços

matérias-
primas Empresa do Empresa do ramo
produtos produtos consumidor
ramo industrial comercial

Figura: agrupamento das organizações e seus impactos ambientais


Fonte: adaptado de Andrade et al, 2002, p. 45

A chamada “Indústria “Compra e venda”


de transformação”

Alto impacto ambiental Médio impacto ambiental

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Exemplo de “cadeia produtiva até o consumidor final”
Baixo impacto ambiental

Ramo de prestação de serviços: Bancos, consultorias, serviços públicos, etc.

Matérias- Alto impacto ambiental Alto impacto ambiental Chapas/ Alto impacto ambiental Médio impacto ambiental
primas Aço laminados veículos veículos
Siderúrgica Metalúrgica Automotiva Concessionária consumidor

Ramo Industrial de Ramo Comercial de compra


Ramo Industrial de e venda de veículos
Ramo Industrial de produção de veículos
produção chapas e
produção de aço
laminados

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CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS
Geram riscos ambientais como:
•Ruído, calor, frio, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes
•Poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, produtos que podem ser absorvidos pela pele ou ingestão

Expõem os trabalhadores a tais riscos;


Há riscos de danos ao meio ambiente;
Temos um histórico de diversos acidentes industriais;
Desperta a atenção da população, governo e empresários em função de seus riscos.

Acidentes do Trabalho por Tipo - 2005


Estatística de acidentes no Brasil em 2005, envolvendo trabalhadores:
2005 - TOTAL 491.711 Trajeto 67.456; 14%
67.456; 14%
30.334; 6%6% Doenças ocupacionais
30. 334;
Típico 393.921; 80%

FONTE: Revista proteção, 2005


393.921; 80%

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CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.

UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS


UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
Alto forno
Produto: Coque
Coqueria

1.100C

Processo Siderúrgico

O coque é o produto sólido da destilação de uma mistura de carvões


realizada em torno de 1100oC em fornos chamados Coquerias. O
processo de coqueificação consiste no aquecimento do carvão mineral
na ausência da ar. O papel básico do Coque no Alto Forno é
fornecer o calor necessário às necessidades térmicas do processo.

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Indústria de Coque

Carro apagador

Enfornadora

Carvão
mineral
Enfornadora

Carro de Desenfornadora
resfriamento
coque
Carro apagador

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Visão de uma coqueria

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Indústria de Coque MEIOS DE PREVENÇÃO:

RISCOS AMBIENTAIS: Sistemas de captação de poeiras Sistemas de umectação de poeiras;


•Poeiras de carvão e de coque
•Calor, proveniente dos fornos
•Benzeno, produzido a partir da destilação
do carvão
•Gases
IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE:
Carro apagador Pátio de carvão
•Poluição no ar
IMPACTOS NOS TRABALHADORES
•Doença pulmonar (Antracose). Sistemas de spraing system
•Benzenismo Equipamentos de
•Desidratação, stress térmico proteção respiratória

•Limitação do tempo
de exposição ao calor PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – IN 01 de 01/04/94 do MTE
www.csn.com.br •Reposição hídrica PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO
www.cosipa.com.br BENZENO – NR15 ANEXO 13A

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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
Segundo HOUAISS, 2003
Petróleo - Combustível líquido natural que se encontra preenchendo os poros de rochas sedimentares,
formando depósitos muito extensos.
www.petrobras.com.br - MAPA DO SITE / A PETROBRÁS / ESPAÇO CONHECER

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PROCESSO INDUSTRIAL - RESUMO

Petrobras Química (Petroquisa)


EMPRESAS Petrobras Gás (Gaspetro)
DO GRUPO Petrobras Distribuidora
Petrobras Transporte (Transpetro):

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PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO

1. ORIGEM DO PETRÓLEO
Produto da ação da natureza, FORMADO há milhões de anos PELA DECOMPOSIÇÃO DE
MATERIAL ORGÂNICO depositado no fundo de antigos mares e lagos.
ENCONTRADO sob forma de LENÇÓIS SUBTERRÂNEOS, mas nos poros ou fraturas das rochas, o
que pode ser comparado à imagem de uma esponja encharcada de água.

Restos de plantas e de animais marinhos foram formando camadas, que eram recobertas pela terra.
Esses restos ficaram sob pressão e sem ar por milhões e milhões de anos, formando o petróleo.

FONTE: Telecurso 2000, aula 40

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PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
2.1 EXPLORAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PETRÓLEO nos poros das rochas ATRAVÉS DA GEOLOGIA E GEOFÍSICA.
• GEOLOGIA - estudos na superfície para identificar petróleo. (Ciência que estuda origem e
transformação do globo terrestre).
• GEOFÍSICA - Radiografia do subsolo (fotografia mediante a ação de raios X sobre superfície)

2.2 PERFURAÇÃO: SONDAS E PLATAFORMAS


Perfura-se um poço mediante o uso de uma SONDA, que pode ser TERRESTRE OU MARÍTIMA.

•PERFURAÇÃO NA TERRA (onshore) - uso de equipamento com BROCAS que giram para ROMPER a
ROCHA, trazendo até a superfície o material extraído do subsolo.
•PERFURAÇÃO MARÍTIMA (off shore) - seguem os mesmos moldes da terrestre, contudo, são instalados
em plataformas.

2.3 EXTRAÇÃO
INTRODUZ NO POÇO uma TUBULAÇÃO DE AÇO da superfície até o fundo, chamada de revestimento,
criando uma COMUNICAÇÃO ENTRE A JAZIDA E O INTERIOR DO POÇO.
EXTRAÍDO através de uma coluna de produção - tubulação de menor diâmetro introduzida no revestimento.

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FOTOS E FIGURAS: EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
Off Shore

Extração On Shore On Shore

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EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO Confira abaixo o gráfico com os recordes, ano após ano, obtidos
pela Petrobras em lamina d´água de poço em produção.

Exposição dos trabalhadores


a Pressões Hiperbáricas

Ver vídeo

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PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
3. REFINO
O ÓLEO CRU EXTRAÍDO DO POÇO NÃO TEM APLICAÇÃO DIRETA. A sua utilização
ocorre por meio de seus DERIVADOS. Para que isso ocorra, O PETRÓLEO É FRACIONADO
em seus diversos componentes através do refino ou destilação fracionada.

Este processo aproveita os diferentes pontos de ebulição*


das substâncias que compõem o petróleo, separando-as e
convertendo em produtos finais (derivados de petróleo).

DERIVADOS DE PETRÓLEO: •GÁS LIQUEFEITO (GLP) OU GÁS DE COZINHA


•GASOLINAS
•ÓLEO DIESEL
•QUEROSENES DE AVIAÇÃO
•ÓLEOS COMBUSTÍVEIS
•ASFALTOS
•LUBRIFICANTES
•COMBUSTÍVEIS MARÍTIMOS
•SOLVENTES ETC.

*Verbete: ebulição
1. Fervura (1).
2. Fermentação (2).
3. Efervescência, agitação, excitação, exaltação, fermentação.
4. Vaporização de um líquido sob pressão igual à sua pressão vapor.

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UNIDADES DE REFINO PETROBRÁS

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PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO

4. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
O petróleo que é extraído dos poços, na terra ou no mar, é transportado através de oleodutos ou navios
petroleiros até os terminais marítimos - um porto especial para carga e descarga.
Outra etapa do processo é levar esse petróleo dos terminais até as refinarias, onde será processado e dará
origem a gasolina, diesel, gás, óleo combustível, lubrificantes, asfalto entre outros derivados.

A EMPRESA SUBSIDIÁRIA PETROBRAS TRANSPORTE S.A. (TRANSPETRO) É A


RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DO PETRÓLEO E SEUS
DERIVADOS

5. DISTRIBUIÇÃO
A atividade de distribuição ENGLOBA A AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO,
TRANSPORTE, COMERCIALIZAÇÃO E O CONTROLE DE QUALIDADE DOS
COMBUSTÍVEIS.

A empresa responsável por esta atividade é a subsidiária PETROBRAS DISTRIBUIDORA.

ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS,


REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988

VER VÍDEO ACIDENTE CARGA PERIGOSA

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RISCOS NO ARMAZENAMENTO

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PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS

1. ORIGEM DO GÁS NATURAL


Assim como o petróleo, o gás natural é RESULTADO DA TRANSFORMAÇÃO DE FÓSSEIS
DE ANTIGOS SERES VIVOS QUE EXISTIRAM EM NOSSO PLANETA NA PRÉ-
HISTÓRIA.
• PROPORCIONA uma QUEIMA LIMPA, ISENTA DE AGENTES POLUIDORES.
• REDUZ IMPACTOS AMBIENTAIS.

ONDE É ENCONTRADO:
•RESERVATÓRIOS PETROLÍFEROS (DISSOLVIDO NO ÓLEO)
•RESERVATÓRIOS GASEÍFEROS ( SEM ESTAR EM CONTATO COM ÓLEO.

UTILIZAÇÃO

USADO COMO UM
COMBUSTÍVEL
ALTERNATIVO AOS
DERIVADOS DE PETRÓLEO.

Combustível para fornecimento


de calor, geração de eletricidade
e de força motriz.

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PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS

2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

Após ser extraído dos reservatórios, O GÁS PASSA POR UM


CONJUNTO DE PROCESSOS. Inicialmente, a água, os
hidrocarbonetos e as partículas sólidas (produtos de corrosão, pó
etc) SÃO RETIRADOS DO GÁS PELOS VASOS
SEPARADORES.

3. TRANSPORTE

ESTADO GASOSO - POR MEIO DE GASODUTOS

ESTADO LÍQUIDO - POR MEIO DE NAVIOS, BARCAÇAS E CAMINHÕES CRIOGÊNICOS (-160°C).

COMPRIMIDO- POR MEIO DE CILINDROS DE ALTA PRESSÃO.

ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS,


REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988

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AMAZENAMENTOS SUBTERRÂNEOS:

Nos armazenamentos subterrâneos,


o processo utiliza cavernas e jazidas
esgotadas de sal, petróleo ou
mesmo gás natural, bem como de
águas subterrâneas a grande
profundidade.
Gaspetro

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RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO

RISCOS FÍSICOS DANOS PREVENÇÃO


- RUÍDO DOENÇAS PPRA /PCMSO /PCA
- PRESSÕES HIPERBÁRICAS OCUPACIONAIS NR15, ANEXO 6
- FRIO (UNIDADE 5)

RISCOS QUÍMICOS DANOS PPRA /PCMSO /PPR


INTOXICAÇÕES, PREVENÇÃO
- PRODUTOS QUÍMICOS (UNIDADE 5)
DOENÇAS OCUPACIONAIS
(DERIVADOS DE PETRÓLEO)
(ver FISPQ e Livro
“Doenças relacionadas
ao trabalho”)
OUTROS RISCOS DE ACIDENTES DANOS PATRIMÔNIO PREVENÇÃO
- EXPLOSÃO , VAZAMENTOS, PESSOAS INTEGRIDADE DAS
DERRAMAMENTOS ETC. CONTAMINAÇÃO INSTALAÇÕES E DOS
(PETRÓLEO E DERIVADOS DE CÉU, TERRA E MAR PROCESSOS*
PETRÓLEO)

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RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO

*INTEGRIDADE DAS INSTALAÇÕES E DOS PROCESSOS


- ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
- CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA
- PROGRAMAS DE INSPEÇÃO/MANUTENÇÃO
- EQUIPAMENTOS DE QUALIDADE

A segurança da operação das Plataformas começa na


escolha adequada do local de instalação:

- Velocidade dos ventos;


- Ocorrência de furacões e outras catástrofes naturais;
- Altura das ondas;
- Comportamento das marés;
- Estudos prévios da profundidade da água;

VER VÍDEO ACIDENTE PIPHER ALPHA E P-36

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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.2. Indústria de Celulose e Papel.

Segundo HOUAISS, 2003:


Celulose – substância vegetal usada como matéria prima na produção de papel.
Papel – lâmina feita de fibra vegetal sobre a qual se escreve; faz papel-moeda; papelão, etc.

Fluxo básico de produção de celulose

Extração de madeiras de eucalipto na As toras são conduzidas aos picadores, onde são
floresta. São transportadas por meio transformadas em cavacos e estocados em pilhas. A
de caminhões até a indústria. uniformidade faz com que a madeira seja cozida com
mais eficiência.
cavacos

picadores

Associação Brasileira Técnica de Papel e Celulose - www.abtcp.org.br


Associação Brasileira de papel e celulose - www.bracelpa.org.br
Votorantin Celulose e Papel www.vcp.com.br
Veracel celulose e papel - www.veracel.com.br Aracruz Celulose e Papel www.aracruz.com.br

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Pátio de cavacos

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Fluxo básico de produção de celulose

Transporte dos cavacos até os digestores, Branqueamento, secagem e enfardamento


onde se inicia o processo de cozimento.

O cozimento consiste em submeter os cavacos


a uma ação química do licor branco forte (soda
cáustica mais sulfeto de sódio) e do vapor
d'água no digestor a fim de dissociar a
lignina (substância responsável pela rigidez da
madeira) existente entre a fibra e a madeira.
As fibras liberadas são, na realidade, a celulose
industrial.

Remoção de impurezas e da água por evaporação. Preparar os fardos de


celulose para estocagem e transporte.

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Digestor

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Fluxo básico de produção de papel

Os fardos de celulose são transportados Remoção de impurezas da Adição de cola à massa, para
para o “hidrapulper”, semelhante a um massa no processo de permitir resistência adequada ao
liquidificador, para virar um tipo de massa “depuração” seu uso final.

Adição de cola de amido, para permitir


Formação de folha, com a drenagem da água e o aumento da resistência superficial do
entrelaçamento das fibras, formando a folha de papel papel, logo após vem a secagem.

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hidrapulper

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FORMAÇÃO DA FOLHA DE PAPEL

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Fluxo básico de produção de papel
Ao final do processo, o papel é enrolado
em um equipamento chamado
enroladeira, formando uma grande
bobina Embalagem

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RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO

IMPACTOS: Esgotamento de recursos naturais renováveis (árvores)


MEIOS DE PREVENÇÃO: Reflorestamento

RISCO: Poeiras de madeiras - proveniente do seu manuseio no processo.


IMPACTOS: Dermatite, irritação, alergias respiratórias e câncer (SALIBA, 2002, p.17)
MEIOS DE PREVENÇÃO: Equipamento de Proteção Respiratória adequada dentre outros

RISCO: utilização de produto químico CLORO no processo de branqueamento da celulose.


IMPACTOS: irritante à pele e às vias respiratórias, pode levar à pneumonite, que é a inflamação aguda
dos pulmões, com risco de morte - ver FISPQ*
MEIOS DE PREVENÇÃO: Substituir por outros produtos, como o Peróxido de Hidrogênio, que pode
ser menos agressivo ao organismo. - ver FISPQ,
Sistemas de exaustão dos vapores tóxicos, ventilação etc.
Utilização de Proteção Respiratória adequada

O cloro é empregado para potabilizar a água dissolvendo-o na mesma. Também é usado como oxidante , branqueador e desinfetante.

*Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

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RISCO: Produto químico Celulose
IMPACTOS: Ver FISPQ
MEIOS DE PREVENÇÃO: Ver FISPQ

RISCO: ruído – das máquinas/equipamentos do processo, como a motoserra, por exemplo.


IMPACTOS: Poluição sonora / surdez
MEIOS DE PREVENÇÃO: Enclausuramento etc. Ver NR9 - PPRA

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www.aracruz.com.br

http://www.aracruz.com.br/show_prd.do?act=stcNews&menu=true&lastRoot=16&id=110&lang=1

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Vídeos www.aracruz.com.br

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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.3. Indústria Têxtil.
Segundo HOUAISS, 2003:
Têxtil – que se pode tecer; relativo a tecelagem.
tecer – confeccionar tecidos com fios / tecelagem – indústria de tecidos

PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS


Origem vegetal – algodão e linho / Origem animal - seda e lã
Origem celulósica - viscose / Origem sintética - poliéster
Origem mineral - amianto.

RISCOS
Variam conforme a matéria-prima utilizada, visto que cada uma delas possui processos produtivos
diferenciados, implicando em maior ou menor comprometimento do trabalhador.

Algodão Lã Linho Poliéster Viscose

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O PROCESSO TÊXTIL PODE SE RESUMIR EM 3 ETAPAS BÁSICAS:

FIAÇÃO O algodão, recebido em fardos é aberto, homogeneizado, transformado em fios e transportados para
enrolamento.

Abertura dos
Mechas de Produção de fios Enroladeira de fios
fardos de algodão
algodão
TECELAGEM Processo pelo qual se fabricam os tecidos, através do entrelaçamento dos fios.

Setor de Tecelagem Tecelagem

BENEFICIAMENTO ou ACABAMENTO Processo pelo qual se utiliza muita água e produtos químicos.

Tecido
Prof MSc Uanderson Rebulacom
de Oliveira Tingimento Tecido
GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -51-
Lavagem água oxigenada Estamparia
RISCOS / IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO

Riscos ambientais Impactos Meios de prevenção


Enclausuramento das máquinas, barreiras
RUÍDO – proveniente das máquinas Poluição sonora / surdez acústicas, alterações de lay-out etc;
Uso de Protetores auditivos
VAPORES DE PRODUTOS QUÍMICOS:
Hidróxido de sódio (corrosivo) e soda Poluição do ar (vapores)
cáustica para desengomar o tecido e para Queimaduras químicas, destruição Tratamento da água – ETE (Estação de
absorver melhor o corante; dos tecidos, etc. (vide FISPQ do tratamento de efluentes)
Peróxido de hidrogênio (tóxico e corrosivo) produto)
e água oxigenada usado para alvejar Poluição hídrica
(branquear) o tecido;
Poluição do ar Enclausuramento de processos;
POEIRAS DE ALGODÃO gerado na doença pulmonar, chamada Isolamento de setores de trabalho;
conversão das fibras em fios e tecidos Bissinose, que apresenta quadro de Umidificação dos processos;
bronquite crônica. Adoção de ventilação exaustora;
AMIANTO usado fabricação de tecidos de doença pulmonar, chamada Reduzir exposição dos trabalhadores;
isolamento e revestimento térmico como Asbestose, que apresenta quadro de
vestimentas de combate ao fogo. câncer. Proteção respiratória

Mais informações: Sulfabril S/A; Santista Têxtil S/A; Santana Têxtil; Sindicato dos trabalhadores da indústria de fiação e tecelagem – Sintrafite;
Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de confecção - ABIT

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -52-
CASOS
PAIR – PERDA AUDITIVA
INDUZIDA POR RUÍDO
“Numa população aproximada de 5.500
trabalhadores que atuam no setor neste
estado (CEARÁ), foi identificada alteração
do exame audiométrico em 1.560
trabalhadores. Destes, foi reconhecido o
nexo causal referente à Perda Auditiva
Induzida por Ruído em 65 funcionários”.

Revista Proteção, edição 119, Nov 2001 p.41 e 51

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -53-
RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.4. Indústria Química.

INTRODUÇÃO
A Química é a ciência que estuda a composição das substâncias e como elas se transformam. A indústria química
transforma substâncias que existem na natureza em produtos que são úteis para a vida que levamos no
mundo moderno, sendo um dos mais importantes setores da economia brasileira.
INDÚSTRIAS QUÍMICAS
A classificação da indústria química já foi motivo de muitas divergências, o que dificultava a comparação e análise
dos dados estatísticos referentes ao setor. Com o objetivo de eliminar essas divergências, o IBGE, com o apoio da
ABIQUIM, definiu em 2007 uma nova Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), como segue:

FABRICAÇÃO DE, entre outros:


www.abiquim.org.br
Cloro e álcalis Sabões e detergentes
Adubos e fertilizantes Produtos de limpeza e polimento
Gases industriais Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
Produtos petroquímicos básicos Tintas, vernizes, esmaltes
Intermediários para plastificantes, resinas e fibras Tintas de impressão
Resinas termoplásticas, termofixas Impermeabilizantes, solventes e produtos afins
Elastômeros Adesivos e selantes
Fibras artificiais e sintéticas Aditivos de uso industrial
Defensivos agrícolas Catalisadores (causa reação química sem ser afetada)
Desinfetantes Produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -54-
CARACTERÍSTICAS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS
O RISCO QUÍMICO sempre significou um dos GRANDES DESAFIOS, por diversos motivos

GRANDE QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS introduzidas no mercado mundial/ANO;

DIFICULDADE DE ESTABELECER, em um curto intervalo de tempo, INFORMAÇÕES


FUNDAMENTAIS que possam permitir sua avaliação.

DIFICULDADE DE CARACTERIZAR OS RISCOS/DANOS À SAÚDE (SOMENTE APÓS


PESQUISAS CIENTÍFICASDOS SINTOMAS E DOENÇAS);

ALTÍSSIMA VELOCIDADE DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO EM GERAL.

Ver livro recomendado (FINAL DA APOSTILA) “substâncias químicas”

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -55-
ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS www.abiquim.org.br

TRATAMENTO DE ÁGUA

hidróxido Neutraliza a acidez da água


cloro Destruir microorganismos de sódio

Absorvem a sujeira,
cloreto de ferro eliminando cor, carvão ativo Retém micropoluentes
sulfato de alumínio e detergentes
gosto e odores

AGRICULTURA

Fertilizantes Repõem elementos, como nitrogênio, fósforo e potássio, cálcio, entre outros,
químicos retirados do solo pela ação de chuvas, ventos, queimadas e constantes colheitas.

Defensivos Garantem a qualidade dos alimentos, a produtividade e


químicos evitam a disseminação de doenças.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -56-
ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS www.abiquim.org.br

SAÚDE ANIMAL

Medicamentos veterinários Preservam a saúde, evitam epidemias e aumentam a


e alimentação animal produtividade.

AUTOMÓVEIS painel baterias


CONSTRUÇÃO CIVIL Tintas
pneus
Tintas caixa d'água
óleos lubrificantes
Vernizes
pastilha e lonas para freio
Tubos e conexões
pára-choques

Fios e cabos INFORMÁTICA

Concretos Gabinetes
Fios e cabos
Argamassas de alvenaria plásticos

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -57-
RISCOS, IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO

Produtos químicos agem em favor da saúde, aumentam a expectativa e a qualidade de vida, incrementam a
produção agrícola e industrial e ampliam as oportunidades econômicas.

RISCOS
Geração de líquidos, que liberam
gases ou vapores, tendo como vias de
intoxicação a inalação, absorção
cutânea(pele) e ingestão.

IMPACTOS
Incêndios, explosões, derramamentos ou liberações de substâncias tóxicas e inflamáveis que
podem causar a morte ou dano num grande número de pessoas. Num evento desta natureza, a
população pode ser afetada através da água ou alimentos contaminados pelo agente químico
envolvido no acidente.

MEIOS DE PREVENÇÃO
Diversos

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -58-
PARA CONHECER UM PRODUTO QUÍMICO BASTA ANALISAR SUA FICHA TÉCNICA
- FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

A FISPQ é constituída de 16 Seções, dispostas na ordem a


seguir e respeitados os títulos indicados.

Seções
1 Identificação do produto e da empresa
2 Composição e informações sobre os ingredientes
3 Identificação de perigos
4 Medidas de primeiros socorros NBR 14725
5 Medidas de combate a incêndio
6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento
7 Manuseio e armazenamento
8 Controle de exposição e proteção individual
9 Propriedades físico-químicas
10 Estabilidade e reatividade
11 Informações toxicológicas
12 Informações ecológicas
13 Considerações sobre tratamento e disposição
14 Informações sobre transporte
15 Regulamentações
16 Outras informações

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -59-
RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.

CONJUNTO DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS EM QUE SE PREPARAM ALIMENTOS OU


INGREDIENTES PARA A PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS.

TIPOS DE INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS (BÁSICO)

INDÚSTRIAS QUE PREPARAM ALIMENTOS FRESCOS, incluindo os abatedouros e as empresas


que selecionam e embalam vegetais;

INDÚSTRIAS DE CONSERVAS - transformam alimentos frescos em produtos com maior tempo de


prateleira;

INDÚSTRIAS QUE FABRICAM PRODUTOS PARA PREPARAR ALIMENTOS, (sal de cozinha,


óleo, por exemplo)

INDÚSTRIAS QUE FABRICAM ALIMENTOS PRONTOS A CONSUMIR, incluindo os alimentos


congelados, como as pizzas empacotadas entre outras

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -60-
ALGUNS ALIMENTOS

HORTALIÇAS, LEGUMES OU VERDURAS


Termos agrícolas e culinários que se referem a plantas ou suas partes. (alface, feijão,
pepino, abóbora, tomates, ervilhas etc).

ESPECIARIAS
produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz),
de aroma e/ou SABOR ACENTUADOS.

FRUTAS
AÇUCAR

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -61-
ALGUNS ALIMENTOS
SAL
MEL

CEREAIS (aveia, trigo, pão, milho, etc)

LATICÍNIOS
Leite, iogurte, queijo,
manteiga etc

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -62-
CARNES (carneiro, porco, boi, galinha, peru, pato entre outros) ALGUNS ALIMENTOS
PRODUTOS AQUATICOS (camarão, sardinha, siri entre outros)

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -63-
RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.6. Indústria de Bebidas.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -64-
ALGUMAS BEBIDAS

CERVEJA AGUA DE COCO


SUCOS CHÁ
REFRIGERANTE ÁGUA MINERAL
ENERGÉTICO
VINHO
VODKA
CHAMPANHE
CONHAQUE
CACHAÇA
UISQUE
CONHAQUE
OUTROS

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -65-
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.

UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS


UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -66-
UNIDADE 3
IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS

“A organização que não for capaz de implementar e manter um sistema de gestão de SSO
irá conviver com níveis elevados de vulnerabilidade, potencializando a ocorrência de
acidentes, incidentes e não conformidades, que poderá inclusive, inviabilizar os negócios. O
processo de investigação e análise dos acidentes catastróficos sugere que muitos deles são
resultantes de um sistema de gestão ruim, ineficaz ou inexistente, potencializado pelos
baixos valores de SSO na cultura organizacional”.

GIOVANNI MORAES.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira Autor do Livro Sistema de Gestão
GESTÃOde Segurança e Saúde Ocupacional
DE SEGURANÇA - OHSAS
e Análise 18001Industriais
de Processos -67-
Por que investir em Segurança
e Saúde do Trabalho?

“Todos os processos industriais apresentam


RISCOS, não devemos estar preocupados só
com a sua eliminação, mas também com o seu
CONTROLE”.

CONCEITO DE ACIDENTE
Duarte (2002, p. 1) conceitua acidente como um evento indesejável, fortuito, que,
efetivamente, causa danos à integridade física e/ou mental das pessoas, ao meio ambiente, à
propriedade ou a mais de um desses elementos, simultaneamente.

RISCO SEM CONTROLE = ACIDENTE = PERDA

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -68-
“O primeiro dever do negócio é a
sobrevivência, e o seu princípio de
orientação econômica deve ser a
minimização da perda”.
Peter Drucker
Administrador de referência mundial

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -69-
A TRAGÉDIA DA P-36
20 de março de 2001
“cinco dias de lenta agonia”

Haviam 175 petroleiros,


11 mortos

Causa fatalidade: explosão


em uma das colunas de
sustentação.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -70-
A TRAGÉDIA DA P-36

Veja FILME - Notícia


Fonte: youtube

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -71-
Manchetes
“Inferno na P-36
da Petrobras”
(Isto É, 21/03/2001)

“Desastre em alto-mar”
Explosão na maior plataforma do mundo, responsável por 6% do petróleo brasileiro,mancha

a imagem da Petrobras e do país. (Veja, 21/03/2001)

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -72-
A TRAGÉDIA DA P-36
A enciclopédia livre
www.wikipedia.org

A plataforma afundou no dia 20 de março, em uma profundidade de 1200 metros e


com estimados 1500 toneladas de óleo ainda a bordo. Segundo a agência nacional
de petróleo (ANP) do Brasil, o acidente foi causado por "não-conformidades
quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_P-36
http://www.anp.gov.br/conheca/evitar_acidentes.asp

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -73-
Petrobrás deve pagar R$ 100 milhões por danos ambientais.
A partir de ação civil pública do Ministério Público Federal em Campos (RJ), a Justiça determinou à Petrobras a
indenização de cem milhões de reais pelos danos ambientais causados pela explosão e a submersão da
plataforma petrolífera P-36, na Bacia de Campos, em março de 2001. O acidente da P-36 derramou petróleo e
óleo no oceano. Segundo a ação, o impacto ao meio ambiente foi agravado pelo uso de um alto volume de
dispersante químico para fazer desaparecer a mancha de óleo.

A 1ª Vara Federal de Campos definiu a indenização pelos critérios de intensidade do dano, condição
econômica da ré e reincidência. O valor será revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, destinado a
reparar danos ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio histórico, entre outros.

Durante o processo, a Petrobrás alegou a inexistência de prejuízos ambientais. Para o procurador da República
Eduardo Santos de Oliveira, tal sustentação é inconcebível, pois 150m³ de petróleo e 1,2 milhão de litros de óleo
diesel foram derramados no mar, dos quais 300 mil litros atingiram a superfície, formando uma mancha de
óleo de cerca de 58km² de extensão.
Mario Grangeia
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
Telefones: (21) 2107-9488 / 2107-9460

http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias-do-site/meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-rj-obtem-condenacao-pelo-acidente-da-p-36/

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -74-
A enciclopédia livre
www.wikipedia.org O DESASTRE DA PIPER ALPHA
Piper Alpha ERA uma plataforma de produção de petróleo do Mar do Norte operada pela
Occidental Petroleum Ltd. e Texaco. Uma explosão e o incêndio resultante a destruiu, matando 167
pessoas.

Dia 06 de julho de 1988, um vazamento de condensado de gás natural que


se formou sobre a plataforma incendiou-se, causando uma explosão
enorme. A explosão iniciou incêndios secundários no óleo, derretendo a
tubulação de chegada de gás. O fornecimento de gás causou uma segunda
grande explosão que engolfou toda a plataforma. Afirma-se que o desastre
foi tão repentino e extremo que uma evacuação tradicional foi impossível,
mas há controvérsia a respeito. As pessoas ainda estavam saindo da
plataforma após o incêndio e explosão iniciais.
O
. maior problema foi que a maioria do pessoal que tinha autoridade para ordenar a evacuação morreu quando a
primeira explosão destruiu a sala de controle
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -75-
O DESASTRE DA PIPER ALPHA

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -76-
O DESASTRE DA PIPER ALPHA

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -77-
O DESASTRE DA PIPER ALPHA
Foram muitas as mudanças ocorridas após este acidente. Incluíram:
a) Melhoria nos sistemas de gestão de ordens de serviço.
b) Relocação de algumas válvulas de desligamento de emergência de oleodutos e gasodutos.
b) Instalação de sistemas de isolamento de oleodutos e gasodutos submarinos.
c) Mitigação de riscos de fumaça.
d) Melhorias nos sistemas de evacuação e escape.
e) Início de análises formais de segurança. A enciclopédia livre
www.wikipedia.org

A indústria investiu aproximadamente um bilhão de libras nestes e em outros itens de segurança;

Análises de Riscos de Processos passaram a ser obrigatórias para todas as atividades. O processo
de elaboração de análise de riscos é, em si, um forte fator de segurança, pois obriga a todos a
pensarem em tudo o que poderia dar errado e a buscar formas seguras de fazer o trabalho.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -78-
Bhopal - India
03 de Dezembro de 1984
A enciclopédia livre
www.wikipedia.org
PIOR DESASTRE INDUSTRIAL
OCORRIDO ATÉ HOJE
“EXEMPLO DE CRIME CORPORATIVO”

•Empresa: norte-americana (Union Carbide);

•Desastre: Vazamento de 40 TON. de gases tóxicos fatais (pesticida)

•Mortos: 27 mil / Contaminados: 500 mil pessoas;

•Prejuízo: US$ 470 milhões (indenizações)

•Danos ambientais: solos e águas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -79-
NUVEM DE GASES TÓXICOS EM DECORRÊNCIA DO ACIDENTE

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -80-
150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do
acidente;

50 mil pessoas estão incapacitadas para o


trabalho, devido a problemas de saúde.

As crianças que nascem na região (filhas de


pessoas afetadas pelos gases) também
apresentam problemas de saúde.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -81-
Bhopal - India
03 de Dezembro de 1984

“...a tragédia poderia ter sido evitada. Os


sistemas de segurança da fábrica eram
insuficientes devido ao corte de despesas
com segurança imposto pela matriz da
empresa, nos EUA”
José Possebon
(coordenador de Higiene do trabalho da FUNDACENTRO*)

*FUNDACENTRO é um órgão de estudos científicos de apoio ao Ministérios do Trabalho. É o seu “braço direito”

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -82-
FLIXBOROUGH, UK 01/06/74
EXPLOSÃO NA PLANTA DE PRODUÇÃO da fábrica Nypro,
situada em Flixborough.

A explosão ocorreu devido ao vazamento de ciclohexano, causado


pelo rompimento de uma tubulação temporária instalada como “by-
pass” devido à remoção de um reator para a realização de serviços de
manutenção.
O vazamento formou uma nuvem de vapor inflamável que entrou em ignição resultando numa violenta explosão
seguida de um incêndio que destruiu a planta industrial.
A ruptura da tubulação foi atribuída a um projeto mal elaborado, uma vez que a estrutura instalada para a
sustentação do duto não suportou a sua movimentação, em função da pressão e da vibração a que o tubo foi submetido
durante a operação.
Estimou-se que cerca de 30 toneladas de ciclohexano vazaram, formando rapidamente uma nuvem de vapor
inflamável, a qual encontrou uma fonte de ignição entre 30 e 90 segundos após o início do vazamento.
Ocorreram danos catastróficos nas edificações próximas, situadas ao redor de 25 metros do centro da explosão.
Além da destruição da planta, em função do incêndio ocorrido, 28 pessoas morreram e 36 foram gravemente
feridas. Ocorreram ainda impactos nas vilas situadas nas proximidades da planta, afetando 1.821 residências e 167
estabelecimentos comerciais. http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/riscos/acidentes/flixborough.asp

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -83-
FLIXBOROUGH, UK 01/06/74
28 fatalidades
US$ 67,000,000

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -84-
O DESATRE DE CHERNOBYL
Na madrugada do dia 26 de Abril de 1986, um dos reatores da usina nuclear de Chernobyl
explodiu. Um inferno de chamas coloridas alcançou quase 1000 metros de altura nos céus
da Ucrânia.

O desastre de Chernobyl gerou uma luta contra o tempo que milhares de soviéticos
jamais poderão esquecer. Durante os 8 meses que se seguiram à explosão nuclear, 800.000
jovens soldados, mineiros, bombeiros e civis de todas as regiões da antiga União Soviética
trabalharam sem descanso na tentativa de diminuir os efeitos da radioatividade e com isso
tentar salvar o mundo de outra provável tragédia.

O pior acidente nuclear da História produziu uma chuva radioativa que pôde ser
detectada desde a antiga União Soviética, passando pela Europa Oriental, Escandinávia,
Inglaterra e atingindo até a costa leste dos Estados Unidos.

O custo deste acidente foi da ordem de bilhões, envolvendo milhares de pessoas.

Texto extraído do DVD Discovery Channel “O desastre de Chernobyl”, © 2006 Discovery Communications

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -85-
O DESATRE DE CHERNOBYL

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -86-
O DESATRE DE CHERNOBYL...

...e a chuva radioativa

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -87-
O DESATRE DE CHERNOBYL

DIAS ATUAIS

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -88-
O vídeo narra o fato em
aproximadamente 100
minutos, com detalhes da
tragédia.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -89-
O DESATRE DA PEPCON
No dia 4 de maio de 1988, uma fábrica de
amônio perclórico (PEPCON) em Henderson,
Nevada, libera uma série de explosões
ensurdecedoras. A maior provoca um choque
devastador de 3.5 na escala Richter. Sua força
foi 3/10 da Bomba de Hiroshima, deixando um
rastro de destruição em um raio de 13 KM.
Assim que as explosões pararam, o perigo
estava longe de terminar – uma gigantesca
nuvem tóxica cobria mais de 10 quilômetros
quadrados do vale de Las Vegas.

Duas pessoas morreram, e mais de 300 ficaram feridas, incluindo 15 bombeiros. O mistério que ronda os
investigadores é que o amônio perclórico não explode, e nem deveria ser inflamável. Testes independentes
e do governo demonstraram que a substância realmente não era explosiva. Então, o que causou a série de
explosões que atravessaram o deserto?

Discovery channel http://www.discoverybrasil.com/sinais_desastre/episodios_dos/index.shtml

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -90-
DESASTRE - Explosão de poeiras de grãos
Luisiana, 22 de Dezembro de 1977

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -91-
A TRAGÉDIA DA VILA SOCÓ
É nos anos 80 que Cubatão sofre com diversos problemas. Um dos maiores foi a tragédia da Vila Socó. Uma favela destruída pelo
incêndio provocado pela explosão de dutos da Petrobrás em 1984.

“No final de fevereiro daquele ano, 700 mil litros de gasolina encontraram uma válvula
fechada, em um dos cinco dutos da Petrobrás, que passava sob a Vila Socó. A pressão
excessiva forçou os canos corroídos pelo combustível e provocou o estouro. Em seguida,
gerou um imenso incêndio que literalmente devorou centenas de barracos. Avaliações
não-oficiais apontavam entre 600 e 900 mortos, principalmente, com base no número de
alunos que deixou depois de comparecer às escolas. O número oficial de mortos era de
apenas 93”, relata Dalton Leal.
Oficialmente só se contabilizou os corpos encontrados. Após a tragédia, a favela foi
extinta. No lugar, surgiu um bairro urbanizado. Foram construídas 1.253 casas de
alvenaria. As ruas, asfaltadas. Também se construiu escola e posto de saúde.

A Justiça não apontou responsáveis pelo acidente, mas os atingidos foram indenizados pela Petrobrás. O bairro ganhou um novo nome:
Vila São José. No entanto, as mudanças não foram capazes de apagar o peso da tragédia.

“Sombras incendiadas atiram-se na lama, tentando inutilmente salvar a vida. Tochas humanas. Duas imagens são recorrentes nos relatos
de quem, há 20 anos, sobreviveu ao inferno da Vila Socó. A do homem que colocou os filhos numa geladeira, na ilusão de assim salvá-
los do fogo, e a de uma família ilhada pelas chamas em um barraco e que se salvou”, conta Leal. Denúncias apontam, segundo o
tecnólogo, que haviam sido detectados 174 vazamentos nos dutos de combustível da Petrobrás nos 13 anos anteriores ao acidente. Em
1984, completavam-se cinco anos sem reforma das instalações.
Artigo extraído da Revista Proteção, edição 191, de Novembro de 2007, págs. 54 e 55.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -92-
VILA SOCÓ ANTES...

...e DEPOIS

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -93-
EXPLOSÃO NA BP AMOCO 15 MORTOS
100 FERIDOS
Março 2005 30 PÚBLICO FERIDOS

Localizada em Texas City, cerca de 56 km


sudoeste de Houston.

A refinaria da BP AMOCO é a terceira maior


dos Estados Unidos.

Acredita-se que a explosão seja o resultado de


uma Explosão de Nuvem de Vapor não
Confinado a partir de uma emanação de
Benzeno / Heptano de uma unidade de
isomerização de 180 m3/h.

.
A unidade estava em partida depois de uma parada de duas semanas para reparos no reator. 12
meses antes havia ocorrido uma explosão na partida sem lesões.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -94-
BP AMOCO

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BP AMOCO

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INDÚSTRIA QUÍMICA ICMESA
Seveso, Itália, 1976 http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,871315,00.html

No dia 10 de julho de 1976, aconteceu uma das maiores


catástrofes ecológicas do mundo. Em Seveso, na Itália, um
vazamento de dioxina causou a contaminação de um área
de 320 hectares. Milhares de pessoas e animais foram
intoxicados, as conseqüências continuam até hoje.

Quarenta e um galões continham uma substância altamente venenosa: o TCDD. Dois milhões e 200
mil toneladas de terra, contaminadas com 200 gramas desse veneno, também conhecido como dioxina,
são mil vezes mais tóxicas do que cianeto de potássio.

Duzentos gramas de dioxina dissolvidas em água são capazes de provocar a morte de um milhão de
pessoas. Os galões de dioxina, de que se trata neste caso, vinham de uma fábrica de produtos químicos
de Seveso, no norte da Itália.
Tanques de armazenagem romperam, liberando vários quilogramas da dioxina TCDD (2,3,7,8-
tetraclorodibenzo-p-dioxina) na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -97-
Exxon Valdez - 1989
Exxon Valdez era o nome de um petroleiro da
empresa Exxon corp. Em 24 de março de 1989 este
derramou cerca de 50.000 m³ a 150.000 m³ de crude.
Em conseqüência do derramamento milhares de
animais morreram nos meses seguintes. De acordo
com as estimativas: 250.000 pássaros marinhos, 2.800
lontras marinhas, 250 águias, 22 orcas, e bilhões de
ovos de salmão.

O Navio encalhou nos recifes “bligh” – estreito de


Valdez em 1989;

Ocorreu derrame de óleo no mar e conseqüente


impacto ambiental em áreas sensíveis.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Exxon_Valdez

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Mundo / Acidente 01/12/08 - 20h11 - Atualizado em 01/12/08 - 20h11

CAMINHÃO-TANQUE EXPLODE NOS EUA

Veículo transportava 8,5 mil


galões de gasolina pelo estado
de Ohio. Motorista, que
VÍDEO sobreviveu, disse que perdeu o
controle na estrada.

Bombeiro passa por caminhão-tanque


em chamas nesta segunda-feira (1) em
Cairo, no estado americano de Ohio. O
motorista levava 8,5 mil galões de
gasolina quando perdeu o controle do
caminhão e saiu da pista. Quando ele
tentou voltar à estrada, o combustível
Rodovia Anhanguera, km 179 - Araras -adernou,
8/9/98 causando o capotamento e a
explosão do veículo. (Foto: AP)
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL885416-5602,00-CAMINHAOTANQUE+EXPLODE+NOS+EUA.html

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Colisão 6 carretas
Vazamento TDI
São Paulo, 5/6/2008

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -100-
Foto: Jornal Diário do Comércio – SP, 6/6/2008.
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -102-
INDÚSTRIA ADMITE VAZAMENTO DE
Extraido de: Folha Online
PRODUTO TÓXICO NO RIO PARAÍBA
DO SUL (RJ)
19 de Novembro de 2008

A Servatis, empresa de produtos químicos, admitiu nesta quarta-feira que uma falha própria causou
o vazamento de um produto tóxico no rio Paraíba do Sul (RJ). O acidente ambiental causou a
mortandade de milhares de peixes e a interrupção no abastecimento de água em três municípios do
sul fluminense nesta quarta-feira.

Segundo a Servatis, uma falha na conexão de um caminhão-tanque da empresa, com sede no


município de Resende, causou o acidente, ocorrido na manhã de terça-feira (18). A empresa
afirmou que 1.500 litros do produto tóxico foram despejados no rio, que fornece água para cerca de
12 milhões de pessoas no Estado.
O produto é usado na fabricação de inseticidas e, segundo a Agência de Meio Ambiente de
Resende, que analisou o líquido, é altamente tóxico e nocivo para a fauna local.

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/212788/industria-admite-vazamento-de-produto-toxico-no-rio-paraiba-do-sul-rj

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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -104-
QUADRO GERAL DE PERDAS DECORRENTES DE ACIDENTES/RISCOS

• Danos ao Meio Ambiente (terra, céu, mar)


(Extensão dos danos à população)

• Lesões e danos à saúde dos Trabalhadores; auxílio doença acidentário;


• Gastos médicos; auxílio acidente;
aposentadoria invalidez;
• Gastos do governo (INSS) com benefícios acidentários: pensão por morte;
reabilitação profissional.
• Paralisação de processos industriais;
• Danos à equipamentos;
• Redução/perda da produtividade;
• Gastos com reparação de equip., horas extras e contratação de mão de obra especializada;
• Perdas de contratos de vendas;
• Prêmios de seguros mais altos;
• Aumento do preço de venda do produto (comprometimento da competitividade);

• Gastos com multas, indenizações etc.


• Gastos com Insalubridade (10, 20 ou 40% Salário Mínimo) e Periculosidade (30% Salário Base);
• Perda da imagem empresarial.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -105-
SEGURANÇA DO TRABALHO
A experiência de inúmeras tragédias mostrou a necessidade de um
controle rígido dos processos industriais, o que requer um núcleo de
profissionais especializados, capaz de identificar os diferentes tipos
de riscos envolvidos nas atividades produtivas e de envolver todos os
funcionários numa política prevencionista.

Infelizmente, a história de políticas prevencionistas é marcada por


essa lógica: se ocorrem tragédias, então desenvolvem-se processos
mais rígidos de segurança.

Quando se trata de atividade produtiva a única garantia da segurança é uma visão ampla e global dos
diferentes riscos envolvidos. Esta visão cada vez ganha mais importância nas indústrias: a segurança
de processos.
Trata-se de uma área diretamente envolvida com a preservação do patrimônio humano
e físico de uma empresa e também com o desenvolvimento de processos produtivos
mais racionais, seguros e eficientes.
A proteção do patrimônio de uma empresa pode até exigir altos investimentos, mas é uma condição
necessária de sobrevivência da própria atividade. Uma política de proteção patrimonial requer amplo
conhecimento de toda empresa, seus aspectos físicos e tecnológicos.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -106-
O QUE É A SEGURANÇA DO TRABALHO?
É a ciência que atua na prevenção dos acidentes
decorrentes dos fatores de riscos operacionais.
Dentre os fatores de riscos operacionais destacam-se a eletricidade, máquinas e
equipamentos, incêndios, armazenamento e transporte de materiais, manuseio
de produtos perigosos (tóxicos, inflamáveis, etc), ruído, calor, poeiras, gases,
enfim, todos aqueles riscos existentes em um ambiente de trabalho.

A prevenção de acidentes é uma atividade perfeitamente ao alcance do homem, visto que


uma das mais evidentes características de superioridade do ser humano sobre os demais
seres vivos é a sua capacidade de raciocínio e a previsão dos fatos e ocorrências que afetam
o seu meio ambiente.

Nesse sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples obra do acaso e
pode trazer conseqüências indesejáveis.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -107-
DIMENSÃO DA ATUAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO

GOVERNO PESSOAS
(MTE, INSS, etc) (integridade física )

MEIO AMBIENTE
MEDICINA
(Saúde ocupacional)

SEGURANÇA
ENGENHARIA
DO
(projetos)
TRABALHO NEGÓCIO
(integridade processo)

DIREITO
(Leis e Normas) CLIENTES
IMAGEM DA (Marketing)
EMPRESA

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -108-
TODA EMPRESA TEM QUE TER GESTÃO INTEGRADA - SMS!
Segurança, Meio ambiente e Saúde ocupacional

MEIO AMBIENTE
(saúde ambiental)

SAÚDE
OCUPACIONAL
(saúde dos trabalhadores)

SEGURANÇA DO
TRABALHO
(Integridade operacional)

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -109-
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.

UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS


UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
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UNIDADE 4
NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O

“Os gestores estão cada vez mais conscientes que


implementar um sistema de gestão de SSO é um passo
importante para a garantia de segurança das operações. O
sucesso na sua implementação passa pela necessidade de
uma profunda revisão dos valores de segurança e saúde
ocupacional (SSO) na cultura organizacional. e no
princípio de negócios”.
Giovanni Moraes
Autor do Livro Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -111-
DEFINIÇÃO e IMPORTÂNCIA
A Norma OHSAS 18001 é uma especificação que tem por objetivo
fornecer às organizações os elementos de um Sistema de Gestão da
SST eficaz, passível de integração com outros sistemas (qualidade –
ISO 9001 e meio ambiente – ISO 14.001), auxiliando-as a alcançar seus
objetivos de Segurança e Saúde Ocupacional.

OBJETIVO DA ELABORAÇÃO DA OHSAS 18.001


Atender a uma demanda das organizações por uma referência
normativa de reconhecimento internacional e que permitisse
submeter os Sistemas de Gestão a um processo de certificação.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -112-
OBTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO
A maioria dos Organismos Credenciados de Certificação (OCC) estão oferecendo certificação
OHSAS 18.001. No Brasil, os OCC devem ser reconhecidos pelo INMETRO que
disponibiliza na internet a relação das empresas capacitadas para fornecer este tipo de
serviço. O site www.inmetro.org.br mantém atualizado sobre o credenciamento dos OCC.

O INMETRO possui um credenciamento de OCC para a certificação da


ISO 9.001 e ISO 14.001, que na sua maioria, são as mesmas empresas que
realizam certificação de OHSAS 18.001.

Os principais aspectos que justificam a Certificação são:

 proporcionar a concorrência justa;


 estimular a sustentabilidade das operações;
 informar e proteger o consumidor;
 estabelecer garantias contratuais; e
 facilitar o comércio exterior e proteger o mercado interno em cima de novos conceitos de negócio.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -113-
Por que implantar um Sistema de Gestão de SSO?
NAS PESSOAS
- Satisfação e qualidade de vida dos trabalhadores, refletindo na produtividade;
- Eliminação/redução de acidentes envolvendo os trabalhadores.

NOS NEGÓCIOS
- Garantia das operações
- Melhoria das relações com os clientes, investidores e fornecedores;
- Eliminação/redução de acidentes envolvendo equipamentos e processos;
- Conseqüente redução de perdas;
- Norma de referência normativa de reconhecimento internacional.

NAS RELAÇÕES PÚBLICAS


- Melhoria das relações com os trabalhadores, sindicatos e autoridades públicas.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -114-
Os sistemas de gestão para Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001, ainda
são privilégio de uma minoria no mundo empresarial.

Comparando-se com os sistemas equivalentes, de gestão da


qualidade, que também eram tímidos no final dos anos 80, e com
os de gestão do meio ambiente, que engatinhavam lá por volta de
1996, quando entraram no Brasil, os sistemas de SST ainda são
como bebês. E só agora as empresas estão despertando para eles.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -115-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -116-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -117-
OHSAS 18001:1999
Elaborado por: Eng° Oscar Chaves Neto
Adaptado por: Uanderson Rebula

VERSÃO ATUALIZADA OHSAS 18001:2007

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -118-
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA Estrutura
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
4.4.2 Treinamento e qualificação
4.4.3 Consulta e comunicação
4.4.4 Organização de documentação
4.4.5 Controle de documentos e dados
4.4.6 Controle operacional
4.4.7 Preparação e atendimento à emergências
4.5 Verificação e ação corretiva
4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho
4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas
4.5.3 Controle de registros
4.5.4 Auditorias
4.6 Análise crítica da alta administração

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -119-
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
Estrutura
OBJETIVO

Permitir a uma organização controlar seus riscos de acidentes e doenças ocupacionais


e melhorar seu desempenho de SST.

CAMPO DE APLICAÇÃO

A qualquer organização que deseje:

a) Estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de


Gestão da SST;
b) Assegurar-se de sua conformidade com sua Política de SST;
c) Demonstrar tal conformidade (inclusive a terceiros);
d) Buscar certificação;
e) Realizar uma auto-avaliação de conformidade.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -120-
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA Estrutura
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
Autorizada pela alta administração, estabelece os objetivos globais de segurança
e saúde e o comprometimento para melhorar o desempenho da SST.
A Política deve:
Acidente zero
 Ser apropriada à natureza dos riscos;
 Comprometida com a melhoria contínua;
 Atender à legislação de SST.
 Ser documentada, implementada e mantida;
 Ser comunicada a todos funcionários;
 Ser periodicamente analisada.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -121-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -122-
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA Estrutura
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo:
• Atividades rotineiras e não-rotineiras;
• Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho;
• Todas as instalações no local de trabalho.

4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos


Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além
de comunicá-la a seus funcionários.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -123-
COMENTÁRIO:
Documentos básicos legais exigidos: Estrutura
Requisito
O QUÊ O QUÊ É
legal

Ordens de serviço Documento de instrução ao trabalhador para evitar acidentes. NR1

Quadros estatísticos Estatísticas de acidentes do trabalho. NR4

Documento elaborado pela CIPA com objetivo de identificar os


Mapa de riscos riscos ambientais no setor de trabalho, como ruído, calor, gases, NR5
vapores, poeiras etc.

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional dos NR7


PCMSO trabalhadores.

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (poeiras, calor, etc). NR9

PPEOB Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao Benzeno NR15

PCMAT Programa Condições Ambientais de Trabalho na Construção Civil NR18

PGR Programa Gerenciamento de Riscos para trabalhadores Minerações. NR22

PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário INSS

CAT Comunicação de Acidentes do Trabalho INSS

AET Análise Ergonômica de Trabalho NR17

PPR e PCA MTE


Programa de Proteção Respiratória e Programa de Conservação Auditiva

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -124-
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA Estrutura
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo:
• Atividades rotineiras e não-rotineiras;
• Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho;
• Todas as instalações no local de trabalho.
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além
de comunicá-la a seus funcionários.
4.3.3 Objetivos e metas
Estabelecer objetivos e metas de SST (Ex.: Meta: Acidente Zero / Objetivo:
Reduzir em 20% o índice de acidentes até 2009.)
4.3.4 Programa de gestão de SSO
Estabelecer programa gestão de SSO para atingir objetivos, incluindo:
• Atribuição de responsabilidade em cada função;
• Meios e prazo de como os objetivos devem ser atingidos.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -125-
EXEMPLO de Responsabilidades pela Segurança (FALCONI, 1998)
RESPONSABILIDADE
OCORRÊNCIA DE
FUNÇÕES NORMAL
ANOMALIA

Estabelecer METAS para prevenção de • Estabelece metas para corrigir a


GERENCIAIS

DIREÇÃO acidentes a partir das diretrizes e da Situação Atual.


Política de segurança

• Elimina as anomalias
• Revê as anomalias detectando as anomalias
• Atingir as METAS crônicas.
GERENCIAL
•Treinar a função Supervisão • Verifica diariamente as anomalias no local de
ocorrência atuando complementarmente à função
supervisão.

ASSESSORIA
• Ajuda a função Gerencial com conhecimento técnico
TÉCNICA EM SST
• Registra as anomalias e relata para
OPERACIONAIS

 Treinar função operação função Gerencial


 Verificar o Cumprimento dos
SUPERVISÃO • Analisa Anomalias eliminando causas
Procedimentos operacionais

OPERACIONAL • Cumprir os Procedimentos


Operacionais Relata as anormalidades

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -126-
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA Estrutura
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
Responsabilidade por SST é da alta administração. Nomear um membro da alta
administração para assegurar que o Sistema de Gestão da SST atenda.
Fornecer recursos para garantir a implementação de SST, incluindo os recursos
humanos, habilidades específicas, tecnologia e recursos financeiros.
4.4.2 Treinamento e qualificação
Todos devem ser treinados aos riscos a que estão expostos, com registro.
Todos devem saber da importância da política e das conseqüências dos desvios;
4.4.3 Consulta e comunicação
Informações sobre SST devem ser comunicadas e a partir dos funcionários;
Os funcionários dever ser envolvidos no desenvolvimento da política, serem
consultados quando houver mudanças e serem representados nos assuntos de SST.
4.4.4 Organização de documentação
A organização deve estabelecer e manter informações, em um meio apropriado
tais como em papel ou em meio eletrônico sobre SGSST.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -127-
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA Estrutura
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
4.4.2 Treinamento e qualificação
4.4.3 Consulta e comunicação
4.4.4 Organização de documentação
4.4.5 Controle de documentos e dados
Controlar todos os documentos exigidos por esta especificação OHSAS, para
assegurar sua localização, análise, revisão e aprovação.
4.4.6 Controle operacional
Planejar atividades incluindo manutenção e análise de projetos, visando
eliminar/reduzir os riscos na fonte;
4.4.7 Preparação e atendimento à emergências
Criar planos para identificar o potencial dos riscos e para atender a incidentes e
situações de emergência, bem como para prevenir e atenuar as possíveis
doenças e lesões que possam estar associadas a eles.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -128-
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
Estrutura
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.5 Verificação e ação corretiva
4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho
Monitoramento ambiental; Medir o desempenho de SST como acidentes, quase
acidentes, doenças, incidentes e outras evidências históricas de deficiências no
desempenho da SOS; analisar ações corretivas e preventivas.
4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas
Registrar e investigar acidentes, incidentes e não-conformidades; Tomar ações para
bloqueá-los, incluindo ações corretivas e preventivas, além de verificar sua eficácia.
4.5.3 Controle de registros
Os registros de SST devem ser legíveis, identificáveis e rastreáveis às atividades
envolvidas. Devem ser arquivados para permitir sua recuperação proteção contra
avaria, deterioração ou perda. O período de retenção deve ser estabelecido.
4.5.4 Auditorias
A organização deve estabelecer e manter programa(s) e procedimentos para auditorias
periódicas do Sistema de Gestão de SST
4.6 Análise
Prof MSc Uanderson crítica
Rebula de Oliveira da alta administração GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -129-
Estrutura

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -130-
Estrutura

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -131-
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.

UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS


UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -132-
UNIDADE 5
NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE

As Normas Regulamentadoras - NRs, regulamentam e


fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho
no Brasil.
Atualmente existem 33 NR’s, cada uma com um tema específico. A metodologia adotada, de dividir a
regulamentação em normas separadas por tema, permite ao Ministério do Trabalho promover atualizações parciais,
de acordo com a maior demanda ou necessidade do momento. Em razão da revolução tecnológica, que tem
desencadeado profundas mudanças na relação trabalho-capital, as NR’s encontram-se em contínuo processo de
atualização e modernização, objetivando a melhoria das condições ambientais do trabalho.

Considerando-se que as normas existentes têm uma inter-relação entre si, o propósito é o de indicar
efetivamente essa ocorrência, demonstrando na prática prevencionista, que muito pouco adianta atender uma NR
sem levar em consideração a outra.

As NR’s foram aprovadas pela Portaria 3.214, de 8 de Junho de 1978, através da Lei 6.514, de 22 de Dezembro
de 1977. As NR’s estão disponíveis no site do Ministério do Trabalho através do endereço eletrônico: www.mte.gov.br.

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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -134-
RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
Obriga as empresas pelo cumprimento das NR´s; Dá competência às Delegacias Regionais do Trabalho – DRT’s quanto à
fiscalização, notificação, embargo ou interdição de obras e estabelecimentos; Estabelece as responsabilidades do empregador e dos
empregados.
NR2 - INSPEÇÃO PRÉVIA
Determina que todo estabelecimento novo deva solicitar aprovação de suas instalações ao Ministério do Trabalho, que emitirá o
CAI - Certificado de Aprovação de Instalações.
NR3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Dá autonomia à DRT de interditar/embargar o estabelecimento, as máquinas ou setor de serviços se os mesmos demonstrarem
grave e iminente risco para o trabalhador, e/ou exigir providências a serem adotadas para prevenção de acidentes e doenças
profissionais.
NR4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA TRABALHO – SESMT
Obriga as empresas de constituírem o SESMT, além de atribuir responsabilidades a estes. O SESMT é composto por profissionais
especializados em segurança: Engenheiro e Técnico em Segurança, Médico, Enfermeiro e auxiliar de enfermeiro do Trabalho, cuja finalidade é de
promover a saúde e proteger o trabalhador.
NR5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
Obriga as empresas a constituírem a CIPA, além de atribuir responsabilidades a estes. A CIPA é composta por empregados da
própria empresa, eleitos através de processo eleitoral e indicação do empregador. Os objetivos da CIPA são de observar e relatar
condições de risco, eliminando as possíveis causas de acidentes e doenças do trabalho.
NR6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Obriga as empresas de fornecerem gratuitamente os Equipamentos de Proteção Individual, os chamados EPI’s, destinados a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, em função dos riscos a que estão expostos.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -135-
RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

NR7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO


Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas. Os empregados devem ser submetidos a exames médicos de acordo com os
riscos que estão expostos. O PCMSO tem o caráter preventivo, pois objetiva diagnosticar doenças profissionais e danos à saúde
decorrentes do trabalho.

NR8 – EDIFICAÇÕES
Estabelece os requisitos técnicos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança aos que nelas trabalham como os
pisos, escadas, proteção contra intempéries (insolação, chuvas, etc).
NR9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
Obriga as empresas a identificarem todos os riscos em seus processos produtivos que possam causar doenças ocupacionais e, a partir
desta identificação, estabelecer as medidas para controlar, reduzir ou eliminar tais riscos.

NR10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE


Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas,
incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários.
NR11–TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à
armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica, quanto manual, de modo a evitar acidentes no local de trabalho.
NR12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Esta norma regulamenta as condições das instalações e áreas de trabalho (lay-out), a exigência de dispositivos de acionamento de
partida e parada nos equipamentos, as proteções das máquinas, os assentos e mesas e as medidas gerais de máquinas e equipamentos.

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RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR13 – CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO
Estabelece regras gerais para Caldeiras e Vasos sob pressão (compressores de ar, reatores, tubulações, etc). São quaisquer
equipamentos que armazenem produtos sob pressão.
NR- 14 FORNOS.
Estabelece as medidas prevencionistas a serem adotadas na construção, operação e manutenção de fornos industriais.

NR 15 – OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES


Insalubridade significa ambiente nocivo, que causa danos à saúde. Esta norma determina que seja pago mensalmente o adicional de
insalubridade (10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo) quando a empresa constatar que o empregado trabalha exposto a risco acima
do limite do qual seu organismo tolera, podendo, assim, causar danos à sua saúde, como exemplo a exposição ao ruído, calor,
poeiras, gases, etc.
NR16 - OPERAÇÕES E ATIVIDADES PERICULOSAS
Periculoso significa ambiente perigoso. Esta norma determina que seja pago mensalmente adicional de periculosidade (30% s/ salário
base) quando o empregado trabalhar exposto a risco acentuado de acidente, como os trabalhos com materiais explosivos, líquidos
inflamáveis, etc.
NR17 – ERGONOMIA
Esta norma fixa os parâmetros mínimos que permitam a adaptação do trabalho ao homem. Consta nesta norma regras para o
levantamento e transporte manual de cargas, os mobiliários nos postos de trabalho (assentos, dimensionamento, altura, etc.), a
iluminação de interiores, as condições ambientais de trabalho (ruído, temperatura, umidade, etc) e a organização do trabalho.
NR18 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Estabelece regras mínimas para os trabalhos na construção civil (construção de prédios, pontes, túneis, fábricas, etc). Tais regras
englobam as escavações, fundações e desmonte de rochas, carpintaria, demolições, serviços em telhados, andaimes, operações com
solda e oxicorte, uso de ferramentas diversas, estruturas de concreto, armações de aço, etc.

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RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

NR19 - EXPLOSIVOS
Determina regras para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos.
NR20 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Define os parâmetros para o armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis.
NR21 - TRABALHO A CÉU ABERTO
Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água, etc.).
NR 22 – TRABALHOS SUBTERRÂNEOS
Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral.
NR23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Todas as empresas deverão possuir: proteção contra incêndio, saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso
de incêndio; equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; e pessoas treinadas no uso correto destes equipamentos.
NR24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
Trata das instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e demais condições de higiene e conforto que devem ser
proporcionadas ao trabalhador.
NR25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo.
NR26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador.

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RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR27 – REGISTRO DO TÉCNICO DE SEGURANÇA NO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho,
com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado através das DRTs regionais.
NR-28 – FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES.
Esta NR aborda ponto importante no que tange à prevenção ao Acidente do Trabalho, pois ela define de forma explícita as multas
por violação de normas de segurança.
NR 29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO.
Tem por objetivo regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros-socorros a
acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários.
NR 30 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
Esta norma tem como objetivo a proteção e a regulamentação das condições de segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários.
NR31 – NORMA PARA TRABALHOS NA AGRICULTURA, PECUÁRIA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL
Esta Norma estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária e exploração florestal com a segurança e saúde e meio
ambiente.
NR32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

NR33 – SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS


Estabelece regras para trabalhos em locais fechados (tanques, poços etc) que podem existir deficiência de oxigênio ou a presença de
gases tóxicos e inflamáveis.

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NORMAS REGULAMENTADORAS A SEREM DISCUTIDAS

NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS

NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT

NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA

NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO

NR-15 OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES

NR-20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS

NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS

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NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Cabe ao empregador:

- Cumprir e fazer cumprir Normas de Segurança e legislação pertinente;


- Elaborar Ordens de Serviço no sentido de evitar acidentes do trabalho;
- Instruir os trabalhadores nas Ordens de Serviço;
- Eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho.
- Informar aos trabalhadores:
• os riscos no trabalho e meios de prevenção;
• os resultados dos exames médicos e das avaliações ambientais.
O descumprimento de Normas acarreta ao empregador a aplicação das penalidades na Lei.

Cabe ao empregado:

- Cumprir Normas de Segurança e Ordens de Serviço expedida pelo empregador;


- Usar o EPI fornecido pelo empregador;
- Submeter-se aos exames médicos;
É ato faltoso a recusa injustificada ao cumprimento do itens acima.

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COMENTÁRIO SOBRE ORDENS DE SERVIÇO

Ordens de serviço são quaisquer documentos elaborados pelo empregador de forma a explicar claramente como deve
ser feita a atividade com segurança. Assim, por exemplo, se um trabalhador de uma empresa automobilística monta chassis em
sua atividade de rotina, deve-se ter uma ordem de serviço elaborada de forma que o oriente em como executar esta montagem,
observando os riscos da atividade, bem como as medidas a serem adotadas para se evitar acidente.

Podem se configurar como ordens de serviço:

Padrões de procedimento – documento que explica passo a passo como se deve executar as atividades rotineiras com qualidade,
segurança e meio ambiente.

Análise de Riscos – documento que explica detalhadamente como se deve executar as atividades eventuais com segurança.

Reuniões relâmpago ou DDS (diálogo diário de segurança) – são reuniões realizadas diariamente com uma equipe antes do
início das atividades. Encerrada a reunião, preenche-se uma ata com os assuntos discutidos, sendo assinada por todos da equipe.

Regulamentos da empresa – São quaisquer regulamentos internos que visem orientar os trabalhadores a não se acidentarem na
execução de determinada atividade, como exemplo, uma norma interna de segurança para soldadores, visando instruí-lo quanto
aos cuidados a serem adotados na sua atividade.

Documentos gerais – quaisquer documentos de ordem geral que visem instruir o trabalhador na execução dos serviços. Na
verdade, o que caracteriza a ordem de serviço é a relação Documento x Risco x Segurança.

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Exemplo de
uma Ordem de
Serviço.

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NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT

É preciso, e Legal, que as empresas tenham em seu quadro


de pessoal profissionais especialistas em Segurança e Saúde
do trabalho, com formação acadêmica específica, para:
• Contribuir na disseminação das NR’s e leis pertinentes;
• Assessorar tecnicamente sobre os requisitos um ambiente de trabalho seguro;
• Promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.

COMPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA DO SESMT


PROFISSIONAL REQUISITOS
Engenheiro Segurança Trabalho Engenheiro ou arquiteto, ambos com pós-graduação em Engenharia
Segurança do Trabalho.
Médico do Trabalho Médico, com pós-graduação em Medicina do Trabalho.
Enfermeiro do Trabalho Enfermeiro, com pós-graduação em Enfermagem do Trabalho.
Auxiliar Enfermagem Trabalho Auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem, portador de certificado
de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho.
Técnico Segurança trabalho Técnico, portador de registro profissional expedido pelo Ministério do Trabalho.

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• Vinculado ao grau de risco da empresa e ao número total de empregados;
DIMENSIONAMENTO • Graus de risco: 1, 2, 3 ou 4. Quanto maior o grau, maior é o risco.
DO SESMT • A NR4 já definiu os graus de riscos das empresas, que constam em seu QUADRO I.
• No QUADRO II da NR4 consta o dimensionamento.

Assim, se uma empresa é classificada no grau de risco 3 e possui 2.975


empregados, o dimensionamento do SESMT, obrigatoriamente, será:
QUADRO II da NR4 – Dimensionamento dos SESMT

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ATRIBUIÇÕES DO SESMT

• Aplicar conhecimentos de Segurança e Saúde do Trabalho;


• Realizar atividades de conscientização, educação e orientação;
• Conscientizar os EMPREGADORES sobre acidentes e estimular para prevenção;
• Colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações;
• Responsabilizar-se, tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento nas NR’s;
• Determinar a utilização de EPI;
• Manter relacionamento com a CIPA;
• Analisar acidentes do trabalho.

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NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

Grupo de trabalhadores que, além de exercerem suas atividades normais na empresa, contribuem,
LEGALMENTE, com observações e sugestões no dia a dia para a melhoria das condições de trabalho.

REGRAS GERAIS
• São eleitos pelos trabalhadores por meio de votação;
• Composto por Titulares e suplentes;
• Mandato de 1 ano, podendo ser reeleito por mais um ano;
• Possuem estabilidade de empregado de 1 anos após o término do mandato;
• Devem receber treinamento de 20 Horas sobre Segurança e Saúde do Trabalho;
• Tem dimensionamento regulamentado pela NR5;

ATRIBUIÇÕES
• Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar MAPA DE RISCOS;
• Realizar verificações nos ambientes e condições de trabalho;
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança;
• Requerer a paralisação de máquina ou setor onde haver risco grave e iminente;
• Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA;
• Divulgar e promover o cumprimento das NR s;
• Promover a SIPAT.

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MAPA DE RISCOS

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NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à


proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

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RESPONSABILIDADES QUANTO O EPI

REPONSABILIDADES DAS EMPRESAS

Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de


conservação e funcionamento, além de substituí-lo quando danificado ou extraviado.

Orientar e treinar o trabalhador quanto ao uso, inclusive exigir seu uso;

Fornecer somente com C.A. – Certificado de Aprovação, expedido pelo Ministério do Trabalho

RESPONSABILIDADES DOS TRABALHADORES:

Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

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“Jóias raras”

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NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA

DEFINIÇÃO LEGAL DE RISCOS AMBIENTAIS

Segundo o item 9.1.5. da NR-9 considera-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que são capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.

AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais
como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes
e não ionizantes.

AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza
da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele
ou por ingestão.

AGENTES BIOLÓGICOS são as bactérias, fungos, parasitas, protozoários, vírus, etc.

Os conceitos que veremos agora não estão na NR9

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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.

RUÍDO
CONCEITO
Qualquer sensação sonora indesejável que, em CONTROLE
função da intensidade (em decibéis - dB) e do Enclausuramento de equipamentos
tempo de exposição, possa causar danos à saúde. Isolantes acústicos, portas e vidros acústicos etc.
Alterações de lay out
FONTES GERADORAS Revezamento de pessoal
Processos industriais em geral; equipamentos, EPI – Protetor auditivo
motores em operação, serras, etc.
CONTROLE MÉDICO
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Exame audiométrico
Audiodosímetro e decibelímetro
LIMITE DE EXPOSIÇÃO NORMAS AMBIENTAIS
De acordo com os anexos I e II da NR15 NR7 anexo I- Avaliação e acompanhamento da audição
NR9
DANOS À SAÚDE
NR15 – anexo I e II
Perda auditiva permanente
Perda auditiva temporária PCA
Trauma acústico Programa de Conservação Auditiva

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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.

VIBRAÇÕES
CONCEITO CONTROLE
Movimento oscilatório de um corpo, devido a Revezamento de pessoal
forças desequilibradas de componentes rotativos Usar ferramentas com características antivibratórias
e movimentos alternados de uma máquina ou EPI – Luvas antivibração
equipamento. (SALIBA, 2008. p.204).
CONTROLE MÉDICO
FONTES GERADORAS
Exames, a critério do médico
Marteletes, furadeiras, motoserras etc.
NORMAS AMBIENTAIS
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA NR7
Medidor de vibração NR9
NR15 – anexo 8
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com o anexo 8 da NR15

DANOS À SAÚDE
Degeneração da coluna vertebral
Problemas gastrointestinais, visuais, no sistema
nervoso central, dor de cabeça, insônia etc.

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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.

PRESSÕES ANORMAIS
CONCEITO CONTROLE
São as pressões ambientes diferentes da pressão Revezamento de pessoal
atmosférica. Limitação do tempo de exposição
Treinamento
FONTES GERADORAS EPI – Roupas especiais
Mar - trabalhos submersos.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO CONTROLE MÉDICO
De acordo com o anexo 6 da NR15 Exames, a critério do médico

DANOS À SAÚDE
NORMAS AMBIENTAIS
Intoxicação
NR7
Diversos
NR9
Morte
NR15 – anexo 6

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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.

TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR


CONCEITO CONTROLE
Forma de energia que eleva a temperatura de um Barreiras refletoras
corpo (HOUAISS, 2003, p.88). Ventiladores climatizadores
Automatização de processos
FONTES GERADORAS
Revezamento de pessoal
Diversos processos industriais, Metalúrgica, de
Reposição hídrica
Cerâmica, Fornos, etc.
Aclimatação
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA EPI – luvas, jaquetas, capuz, botinas, aventais etc.
Medidor de Stress Térmico
CONTROLE MÉDICO
LIMITE DE EXPOSIÇÃO Exames, a critério do médico
De acordo com o anexo 3 da NR15
NORMAS AMBIENTAIS
DANOS À SAÚDE NR7
Exaustão do calor, resultando baixa pressão arterial NR9
Desidratação NR15 – anexo 3
Desmaio
Morte

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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.

TEMPERATURAS EXTREMAS - FRIO


CONCEITO DANOS À SAÚDE
Baixa temperatura, ausência de calor. Redução do fluxo sangüíneo;
Redução da temperatura corpórea;
FONTES GERADORAS Redução das atividades fisiológicas, como freqüência de
Indústrias que possuem câmaras frigoríficas, pulso, pressão arterial;
incluindo as indústrias alimentícias (abatedouros, Enregelamento dos membros que poderá levar à
por exemplo) e de enlatados, a de gangrena/amputação.
beneficiamento de pescados, fabricação de Morte por queda da temperatura profunda do corpo
sorvetes etc.
MEDIDAS DE CONTROLE
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Aclimatação
Pelo anexo 9 da NR 15 não há, sendo EPI - vestimenta adequada
QUALITATIVA “Inspeção no local de trabalho”. Limitação do tempo de exposição

LIMITE DE EXPOSIÇÃO CONTROLE MÉDICO


De acordo com o anexo 9 da NR15 não há. Exames, a critério do médico

NORMAS AMBIENTAIS
NR7; NR9 e NR15 – anexo 9

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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.

RADIAÇÕES IONIZANTES
CONCEITO MEDIDAS DE CONTROLE
Emissão de energia por meio de ondas ou Distanciamento da fonte
partículas (HOUAISS, 2003, p.438). Tem a Limitação do tempo de exposição
característica de produzir calor e penetrar Blindagem
corpos.
CONTROLE MÉDICO
FONTES GERADORAS
Exame clínico, a critério do médico
Diversos processos industriais, diagnóstico
médico, como radiografia. Energia nuclear. etc
NORMAS AMBIENTAIS
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA NR7; NR9; NR15 – anexo 5
Dosímetros e Contador GEIGER Norma CNEN-NE-3.01:
“Diretrizes Básicas de Radioproteção”
LIMITE DE EXPOSIÇÃO CNEN-Comissão Nacional de Energia Nuclear
De acordo com o anexo 5 da NR15

DANOS À SAÚDE
Mata tecidos internos
Câncer
Pode ser transmitido por hereditariedade

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RADIAÇÕES IONIZANTES

Utilização do Urânio para


gerar calor, aquecer a água,
gerar vapor e movimentar
turbinas.

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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

CONCEITO DANOS À SAÚDE


São radiações eletromagnéticas, assim entendida Queimaduras
a propagação, ou transferência, de energia Conjuntivite
através do espaço e da matéria pela variação no Catarata, doença ocular irreversível
tempo dos campos elétricos e magnéticos. Associação ao câncer de pele
etc.
FONTES GERADORAS
Soldagem, materiais altamente aquecidos (aço MEDIDAS DE CONTROLE
líquido, por exemplo), radiação solar, operações Barreiras
com laser, microondas etc. Enclausurar fontes geradoras
EPI - óculos com lentes filtrantes
Treinamento
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Pelo anexo 7 da NR 15 não há, sendo
QUALITATIVA “Inspeção no local de trabalho”. NORMAS AMBIENTAIS
NR7
LIMITE DE EXPOSIÇÃO NR9
De acordo com o anexo 7 da NR15 não há. NR15 – anexo 7

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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
POEIRAS
CONCEITO
MEDIDAS DE CONTROLE
“Partículas mecânicas”. Formada quando um
Substituição de produtos
material sólido é quebrado, moído, triturado ou
Alterações de processos industriais
manuseado.
Enclausuramento das fontes
FONTES GERADORAS Isolamento da operação
Jateamento de areia, fabricação de vidros, lonas Umectação
de freios, perfuração de rochas, manuseio de Ventilação ou exaustão
matérias primas como carvão, minério, cal etc. Limitação do tempo de exposição
Treinamentos
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA EPI - respiradores de filtro mecânico
Bomba gravimétrica.
NORMAS AMBIENTAIS
LIMITE DE EXPOSIÇÃO NR7
De acordo com anexo 11 e 12 da NR15 ou NR9
ACGIH. NR15 – anexo 11 e ACGIH
IN 01 de 01/04/94 do MTE:
DANOS À SAÚDE
Programa de Proteção Respiratória
Doenças pulmonares como Silicose (areia),
asbestose (amianto), antracose (carvão), etc.

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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

FUMOS METÁLICOS
CONCEITO
“Partículas metálicas”. Formada quando um MEDIDAS DE CONTROLE
metal é fundido (aquecido), vaporizado e Substituição de produtos
resfriado rapidamente. Alterações de processos industriais
Enclausuramento das fontes
FONTES GERADORAS Isolamento da operação
Processos industriais de fabricação de aço, Ventilação ou exaustão
metalurgia, soldagem e corte, fundição de metais. Limitação do tempo de exposição
Treinamentos
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA EPI - respiradores de filtro mecânico
Bomba gravimétrica.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO NORMAS AMBIENTAIS
De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH. NR7
NR9
DANOS À SAÚDE NR15 – anexo 11 e ACGIH
Doenças pulmonares, como febre dos fumos IN 01 de 01/04/94 do MTE:
metálicos, dentre outras doenças respiratórias. Programa de Proteção Respiratória

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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

NÉVOAS
CONCEITO
“Partículas líquidas”. Formada quando há MEDIDAS DE CONTROLE
ruptura mecânica de líquidos. Substituição de produtos
Alterações de processos industriais
Enclausuramento das fontes
FONTES GERADORAS Isolamento da operação
Aplicação de agrotóxicos, pinturas em spray, etc. Ventilação ou exaustão
Limitação do tempo de exposição
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Treinamentos
Dosímetros passivos, tubos colorimétricos EPI - respiradores de filtro mecânico ou químico
(reagentes).

LIMITE DE EXPOSIÇÃO NORMAS AMBIENTAIS


De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH. NR7
NR9
DANOS À SAÚDE NR15 – anexo 11 e ACGIH
Diversos. Depende da química do produto. IN 01 de 01/04/94 do MTE:
Programa de Proteção Respiratória

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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

GASES
CONCEITO
“Moléculas”. Misturam-se com a composição do CARACTERÍSTICAS DOS GASES
ar. São substâncias que, em condições normais de Podem ser tóxicos, explosivos ou asfixiantes
temperatura e pressão, estão no estado gasoso. Densidade (peso) - mais leves, mais pesados ou igual ao ar)
Ex.: Hidrogênio, monóxido de carbono, GLP. Muitos não tem cor ou cheiro
Cada gás tem sua ficha técnica - “FISPQ” - ficha de informações de
FONTES GERADORAS segurança de produtos químicos”.
Gerados e utilizados largamente em processos
industriais diversos, como as Petrolíferas, MEDIDAS DE CONTROLE
Químicas, Siderúrgicas, Metalúrgicas, etc. Substituição de produtos
Alterações de processos industriais
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Enclausuramento das fontes
Detectores de gases Isolamento da operação
Ventilação ou exaustão
LIMITE DE EXPOSIÇÃO Treinamentos
De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH. EPI - respiradores independentes do ar atmosférico

DANOS À SAÚDE NORMAS AMBIENTAIS


Diversos. Absorvido pela corrente sangüínea. NR7, NR9, NR15 – anexo 11 e ACGIH, NR 33 e IN 01 de
Desde dor de cabeça até a morte. 01/04/94 do MTE: Programa de Proteção Respiratória

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0,9

AR = 1

1,4

CARACTERÍSTICAS DOS GASES


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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

VAPORES
CONCEITO
São substâncias que evaporam de um líquido ou CARACTERÍSTICAS
sólido, da mesma forma que a água transformada Podem ser tóxicos e explosivos
em vapor d’água. Ex.: vapor de gasolina, Densidade (peso) - mais leves, mais pesados ou igual ao ar)
querosene, thinner, solventes de tinta etc. Cada gás tem sua ficha técnica - “FISPQ” - ficha de informações de
segurança de produtos químicos”.
FONTES GERADORAS
Gerados e utilizados largamente em processos MEDIDAS DE CONTROLE
industriais diversos, como as Petrolíferas, Substituição de produtos
Químicas, Siderúrgicas, Metalúrgicas, etc. Alterações de processos industriais
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Enclausuramento das fontes
Dosímetros passivos, tubos colorimétricos, Isolamento da operação
detectores instantâneos. Ventilação ou exaustão
Treinamentos
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
EPI - respiradores independentes do ar atmosférico
De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH.
DANOS À SAÚDE NORMAS AMBIENTAIS
Diversos. Absorvido pela corrente sangüínea. NR7, NR9, NR15 – anexo 11 e ACGIH, NR 33 e IN 01 de
Desde dor de cabeça até a morte. 01/04/94 do MTE: Programa de Proteção Respiratória

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Acidente com vapores! 14/09/2006 - 12h20

Incêndio em andaime causa morte de operário em São Paulo


da Folha Online
da Folha de S.Paulo

Uma explosão seguida de incêndio causou a morte de


um operário e deixou outras três pessoas feridas,
na manhã desta quinta-feira, na rua Marechal Hastinfilo
de Moura, região da Vila Sônia (zona oeste de São
Paulo).

De acordo com testemunhas, a explosão ocorreu


quando o operário José Roberto da Conceição Santos,
36, acendeu um cigarro no andaime, onde havia
latas do produto inflamável thinner. Ele caiu de uma
Santos trabalhava em um andaime com outro operário. Com a altura de 86 metros e morreu.
explosão, esse segundo funcionário, também em chamas, decidiu
pular até o outro andaime, mais abaixo, onde estavam dois
funcionários e mais latas de material inflamável.

Com isso, um novo incêndio então teve início, tomando conta


das paredes externas do prédio.

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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS

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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS

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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS

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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS

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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS
Névoas de produtos químicos

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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS

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O PPRA É UM PROGRAMA DE HIGIENE QUE VISA A PRESERVAÇÃO DA
SAÚDE DOS TRABALHADORES.

Para atingir este objetivo a empresa deve identificar (reconhecer) todos os riscos ambientais
gerados em seus processos produtivos e, a partir daí, adotar medidas que visem eliminá-los, reduzí-
los ou controlá-los. Basicamente, o PPRA resume-se nisto.

Assim, por exemplo, se no “Setor de Pintura” de uma indústria


automobilística foram identificados “ruído e vapores de tintas”,
gerados a partir do processo, deve-se buscar alguma forma de eliminá-
los (substituindo máquinas, enclausurando-as etc), reduzí-los
(instalando ventiladores, exaustores etc) ou controlá-los (fornecendo
EPIs, estipulando revezamento de pessoal para limitá-los ao tempo de
exposição, alteração de lay out etc).
O PPRA deve ser desenvolvido em cada setor da empresa. É um
programa muito visado pelo MTE.

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O DESENVOLVIMENTO DO PPRA DEVE SEGUIR AS SEGUINTES ETAPAS:

a) ANTECIPAÇÃO dos riscos ambientais;


b) RECONHECIMENTO dos riscos ambientais;
c) AVALIAÇÃO dos riscos ambientais;
d) CONTROLE dos riscos ambientais.

a) ANTECIPAÇÃO dos riscos ambientais:

Antecipar significa prever, adiantar. A antecipação consiste na


identificação dos riscos ambientais e adoção de medidas de
controle na fase de instalação do estabelecimento ou setor da
empresa.

Assim, por exemplo, nessa fase poderão ser previstos o isolamento e a


segregação de determinada fonte poluidora. É no planejamento das
instalações que a adoção das medidas de controle são mais
econômicas e eficientes.
Desta forma, para todas as atividades, o serviço especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, SESMT, deverá ser envolvido e emitindo parecer técnico.

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b) RECONHECIMENTO dos riscos ambientais:

O reconhecimento consiste na identificação dos riscos ambientais (quando a empresa já está em


funcionamento) em CADA SETOR DE TRABALHO, as principais fontes geradoras do risco
(de onde surgem), medidas de controle existentes.

VEJA UM EXEMPLO DE
RECONHECIMENTO DE RISCO NA
PRÓXIMA PÁGINA

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c) AVALIAÇÃO dos riscos ambientais:
A avaliação dos riscos consiste em QUANTIFICAR o risco ambiental existente no setor
de trabalho, através da utilização de INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO,
objetivando dimensionar o quanto os trabalhadores estão expostos.

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HISTOGRAMA DE DOSIMETRIA DE RUÍDO

89,8 dB(A)

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DECIBELÍMETRO DOSÍMETRO DE RUÍDO

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MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO - AVALIAÇÃO DE CALOR NO AMBIENTE DE TRABALHO

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MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO - AVALIAÇÃO DE CALOR NO AMBIENTE DE TRABALHO

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MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO - AVALIAÇÃO DE CALOR NO AMBIENTE DE TRABALHO

Termômetro de globo (Tg)


Termômetro de bulbo úmido natural (Tbn)
Termômetro de bulbo seco (Tbs)

Tg = Indica a temperatura média da radiação do


ambiente (calor radiante que o trabalhador está
recebendo da própria fonte).

Tbn = Indica os efeitos da umidade sobre o


trabalhador.

Tbs = Indica a temperatura do ar ambiente sem a


presença do calor radiante (utilizado quando há
carga solar)

IBUTG O IBUTG é uma média ponderada dos três sensores de temperatura.


De acordo com a NR 15, a exposição ao calor deve ser avaliada
através do “IBUTG” - índice de bulbo úmido termômetro de globo

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MEDIDORES DE VIBRAÇÕES

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MEDIÇÃO DE RADIAÇÕES
Contador GEIGER

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BOMBA GRAVIMÉTRICA

AVALIAÇÃO AMBIENTAL
DE POEIRAS E FUMOS
METÁLICOS

O filtro é enviado ao laboratório para


analisar as propriedades do agente

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Avaliações Ambientais de vapores

DOSÍMETRO PASSIVO

Este aparelho pode medir


mais de 100 tipos de vapores

Este possui 10
sensores

Além do dosímetro passivo, podemos utilizar


também monitores de leitura instantânea, com
sensor específico para o agente.

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DETECTORES DE GASES
Vide vídeos “Experiências”

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DETECTORES DE GASES FIXOS

DETECTORES DE GASES PORTÁTEIS

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DETECTOR DE 4 GASES

OXIGÊNIO GÁS SULFÍDRICO

EXPLOSIVIDADE
MONÓXIDO DE CARBONO
Os dados obtidos das avaliações ambientais devem ser comparados com os Limites de
Tolerância (valor máximo permitido que não cause danos à saúde do trabalhador) previstos na
NR15 “Operações e atividades insalubres”.

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d) CONTROLE dos riscos ambientais:

Controlar riscos significa tomar alguma ação que vise eliminar, reduzir ou controlar os
riscos ambientais.

EXEMPLOS
Eliminar Reduzir Controlar
 Substituir motor ruidoso por um  Enclausurar motor ruidoso  Mudanças de lay-out dos
novo.  Instalar ventiladores e exaustores em equipamentos.
 Substituição de matéria prima na locais com emanação de poeiras  Limitar exposição do trabalhador ao
operação de jateamento de areia –  Instalar proteções (muros) térmicas risco.
substituir areia por granalha de contra calor.  Isolamento da operação
ferro, pois areia causa silicose  Substituir produto químico por outro  Fornecer EPI
(doença que endurece os tecidos menos tóxico.  Exames médicos
pulmonares).  Treinamentos sobre processos de
 Eliminar uso de determinado trabalho, uso de EPI etc.
produto químico.

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Substituição do agente

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Ruído:
Enclausuramento de equipamentos

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Barreiras acústicas

RUÍDO

Indústria e ginásios de esporte:


Painéis de lã de rocha (“baffles”) envelopados em tecido de poliéster e
pendurados à estrutura do telhado

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Precipitador eletrostático

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Enclausuramento

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MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO
Adotar processos ou operações que não produzam poeira para o ambiente de trabalho.

Substituir por

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Administrativas - Revezamento de pessoal; limitação do tempo de exposição; reestudo
de processos industriais; alterações de lay-out; elaboração de procedimentos de trabalho;
treinamentos etc.

Limitação do tempo de exposição

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Administrativas - Alterações de lay-out

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Administrativas: Treinamentos

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Equipamento de Proteção Individual - EPI

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HIERARQUIA DA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE.

A NR9, em seus itens 9.3.5.2 e 9.3.5.4, estabelece como deve ser a hierarquia da
aplicação das medidas de controle:

1° ELIMINAÇÃO DO AGENTE
Substituição do equipamento, alteração do projeto do equipamento, adaptações etc.

2° PREVENIR A LIBERAÇÃO DO AGENTE


Enclausurar equipamentos etc

3° REDUÇÃO DO AGENTE
Manutenção, troca de partes de um equipamento etc

4° ADMINISTRATIVAS OU ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO


Mudanças de lay-out / revezamento de pessoal, limitando-os à exposição ao risco etc.

5° UTILIZAÇÃO DE EPI
Protetor auditivo etc.

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CASOS

III CONGRESSO BRASILEIRO DE


HIGIENE OCUPACIONAL
XV Encontro Brasileiro de Higienistas
Ocupacional
22 a 24 de Setembro de 2008 Recife – PE – Brasil

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Solução para a Redução dos Níveis
de Ruído Associados à Atividade de
Esvaziamento de Pneus
Paulo Israel Nascimento Junior - Vale
Eduardo Martinez – Bailac Thor
João Henrique da Silva – Bailac Thor
Ivo Torres de Almeida – Vale

Atividade: Esvaziamento de Pneus


Ruído: 111 dB
Duração média de 15 minutos por pneu;
Executada 10 vezes ao dia;

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Criação de um sistema silenciador portátil

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CONCENTRAÇÃO ATMOSFÉRICA DE POEIRA DE SÍLICA LIVRE
CRISTALINA EM MINERAÇÕES DE BRITAGEM E EXTRAÇÃO DE
GRANITO NA BAHIA
Autor: Ailson Lima Marques
Orientador: Professor Msc. Denis de Matos Diniz

Figura 1: Marteleteiro - Lavra A (Granito) – Figura 2: Marteleteiro - Lavra J (Britagem) –


Processo de perfuração de rocha Processo de perfuração de rocha a seco.
umidificado. Fonte: Marques, 2008.
Fonte: Marques, 2007.

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Figura 3: Operador de Carregadeira - Figura 4: Operador de Carregadeira - Lavra
Lavra A (Granito) – Cabine hermética. J (Britagem) – Cabine não hermética.
Fonte: Marques, 2007. Fonte: Marques, 2008.

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Figura 5: Lavra J (Britagem) – Britador com processo a seco.
Fonte: Marques, 2008.

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Instalação de ventiladores para o calor, em
área de produção de aço líquido.

Empresa: xxxx

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DOCUMENTO-BASE DO PPRA
Após as fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos, as
informações devem ser transcritas para um documento, denominado “documento-base”.

Treinamentos
- Todos os trabalhadores devem ser treinados no documento-base.

Análise Global
- O documento-base deve ser revisto e atualizado quando necessário e pelo menos 1 vez ao ano.

Elaboração do documento-base
- Pelo SESMT, CIPA ou pessoa indicada pelo empregador que detenha conhecimentos do PPRA.

Temporalidade do documento-base
- 20 anos.

Disponibilidade do documento-base
- Para todos os trabalhadores e autoridade pública.

O documento-base e seu envolvimento com a CIPA


- Deve ser levado à CIPA para discussão em suas reuniões.

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EXEMPLO DO DOCUMENTO-BASE BÁSICO DE UM PPRA

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RESPONSABILIDADES QUANTO O PPRA

Do empregador:

Garantir a funcionalidade do PPRA;


Informar os trabalhadores sobre os riscos ambientais, meios de prevenção e como
proteger-se dos mesmos.
Garantir a interrupção de atividade que implique em risco grave e iminente ao trabalhador.

Dos trabalhadores:

Participar na implantação e execução do PPRA;


Seguir as orientações do PPRA;
Informar ao seu superior hierárquico ocorrências que possam implicar risco à saúde.

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NR-7 PROGRAMA CONTROLE MÉDICO SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO

Esta NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores


do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

Regras gerais:

• Elaborado somente por Médico do Trabalho;


• Não só prevenir doenças, mas também promover a saúde;
• Monitoramento biológico contínuo dos trabalhadores;
• Desenvolver um Programa com base nos riscos /exames necessários de cada trabalhador.

EXEMPLOS DE DOENÇAS OCUPACIONAIS

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Vídeo

Cóclea normal

Cóclea
lesionada

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DIRETRIZ DO PCMSO
Ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores.

Exemplo:

PPRA BEM ELABORADO = PCMSO EFICAZ

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EXAMES MÉDICOS
a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.

ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL


Emitir em 2 vias:
•1 via fica com trabalhador
•1 via fica com empresa

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DO AFASTAMENTO DO TRABALHADOR (NEXO CAUSAL)

Para fins preventivos, a NR7 preconiza, através do item 7.4.7:

“se verificado, através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames, apenas exposição excessiva
ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia, deverá o trabalhador ser afastado do local de
trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e as medidas de
controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas”

Já o item 7.4.8 determina que, sendo constatado a ocorrência ou agravamento de doenças


profissionais, caberá ao médico:

a) solicitar emissão da CAT – Comunicação de Acidentes do Trabalho;


b) indicar o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal,
avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;
d) orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle.

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NR-15 OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES

Insalubre significa pouco saudável, doentio, nocivo, prejudicial à saúde, capaz de provocar
doenças. O seu antônimo é salubre, que significa saudável, higiênico, benéfico.

Na verdade, as atividades insalubres são aquelas que expõem os trabalhadores aos riscos físicos
(ruído, calor, frio etc), químicos (poeiras, gases etc) e biológicos (bactérias, vírus etc), como já visto na NR9,
capazes de causar danos à saúde.

Todavia, a INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA


quando há exposição do trabalhador ao risco ambiental
ACIMA de seu LIMITE PERMITIDO. A NR15
Estabelece os Limites de Exposição para cada risco
ambiental que, se ultrapassado este limite, a atividade
será considerada insalubre, pois poderá levar o
empregado a adquirir doenças.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -241-
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos nºs 7, 8, 9 e 10.

Anexo 1 e 2 – ruído Anexo 6 – condições hiperbáricas Anexo 10 – umidade Anexo 14 – agentes


Anexo 3 – calor Anexo 7 – Radiações não ionizantes Anexo 11 – agentes químicos biológicos
Anexo 4 – iluminância (revogado) Anexo 8 – Vibrações Anexo 12 – poeiras minerais
Anexo 5 – Radiação ionizante Anexo 9 – Frio Anexo 13 – agentes químicos

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ANEXO 1 da NR15 ANEXO 3 da NR15
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA CALOR - QUADRO 1

Nível de ruído Máxima exposição diária Regime de Trabalho Intermitente com TIPO DE ATIVIDADE
dB (A) PERMISSÍVEL Descanso no Próprio Local de Trabalho
(por hora) Leve Moderada Pesada
85 8 horas
86 7 horas Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0

87 6 horas 45 minutos trabalho


30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
88 5 horas 15 minutos descanso
89 4 horas e 30 minutos 30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
90 4 horas 30 minutos descanso
91 3 horas e 30 minutos
15 minutos trabalho
92 3 horas 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
93 2 horas e 40 minutos
Não é permitido o trabalho sem a adoção acima de acima de acima de
94 2 horas e 15 minutos de medidas adequadas de controle 32,2 31,1 30
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
Índice IBUTG
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos ENTENDENDO OS LIMITES DE TOLERÂNCIA
105 30 minutos PARA AGENTES AMBIENTAIS
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -243-
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao
trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da
região, equivalente a:
40% para insalubridade de grau máximo;
20% para insalubridade de grau médio;
10% para insalubridade de grau mínimo;
ANEXO ATIVIDADES OU OPERAÇÕES QUE EXPONHAM O TRABALHADOR Percentual
1 Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo. 20%
2 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2. 20%
3 Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2. 20%
4 Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados no Quadro 1. (revogado). 20%
5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40%
6 Ar comprimido. 40%
7 Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20%
8 Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20%
9 Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20%
10 Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20%
11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro 1. 10%, 20% e 40%
12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40%
13 Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 10%, 20% e 40%
14 Agentes biológicos. 20% e 40%

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -244-
NEUTRALIZAÇÃO DA INSALUBRIDADE
Neutralizar significa tornar-se nulo, anular

A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará


a cessação do pagamento do adicional. A eliminação ou
neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

a) com a adoção de medidas que conservem o


ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

b) com a utilização de EPI

Fator de Atenuação

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NR9 - PPRA - resumido
9.3.5. Das medidas de controle.
9.3.5.1, alínea C. Para agentes não previstos na NR15, adotar os valores adotados pela American Conference
of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH.

http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/SaudeOcupacional/Home/Profissionais-Seg/Guia-Selecao/

Nota: São considerados “Operações e Atividades Insalubres” apenas as previstas na NR15.

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NR-20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Líquidos combustíveis – possui ponto de fulgor* entre 70ºC e 93,3ºC.
Líquidos inflamáveis – possui ponto de fulgor abaixo de 70ºC.
Líquidos combustíveis
Os tanques serão construídos de aço ou de concreto, a menos que a característica do líquido requeira
material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes no País. Todos os tanques deverão ser
localizados de acordo com a Tabela A.

*PONTO DE FULGOR é a menor temperatura na qual determinado material libera vapor/gás

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Líquidos inflamáveis
Os tanques serão construídos de aço ou de concreto, a menos que a característica do líquido requeira
material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes no País. Todos os tanques deverão ser
localizados de acordo com a Tabela B.

Para os líquidos inflamáveis instáveis, há uma tabela específica para distanciamento, entretanto é
complexa.

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NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS

Resíduos gasosos.
Serem eliminados dos locais de trabalho através de medidas adequadas, sendo proibido a
liberação nos ambientes que ultrapassem os limites de tolerância da NR 15.
As medidas de liberação deverão ter aprovação do MTE.
Na eventualidade de lançamento na atmosfera externa, ficam as emissões resultantes sujeitas às
legislações competentes nos níveis federal, estadual e municipal.

Resíduos líquidos e sólidos.

Serem tratados e/ou dispostos e e/ou retirados dos limites da indústria, de forma a evitar riscos à
saúde e à segurança dos trabalhadores.
O lançamento ou disposição nos recursos naturais - água e solo - sujeitar-se-á às legislações
pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.
Os de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão
ser dispostos com anuência de entidades especializadas/públicas.

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NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS

Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes (gases ou vapores) ou possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

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Cabe às empresas quanto aos ESPAÇOS CONFINADOS :

• Ter um responsável técnico pelo cumprimento da Norma;

• Identificar todos na empresa, bem como os riscos e as medidas de controle;

• Elaborar procedimentos de trabalho;

• Treinar todos os supervisores de entrada (40 horas) e entrantes e vigias (16 horas);

• Realizar avaliação ambiental continuamente;

• Autorizar entrada somente com “Permissão de entrada”;

• Ter medidas de emergência e salvamento;

• Ter um Programa de Proteção Respiratória

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CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.

UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS


UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
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UNIDADE 6
– PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA -

INTRODUÇÃO
Para preparar as pessoas diretamente ligadas às tarefas, com o objetivo de atingir de forma eficiente
e segura os requisitos de qualidade, segurança e meio ambiente, devem ser estabelecidos
procedimentos operacionais de segurança, que nada mais é um documento que expressa o
planejamento do trabalho, qualquer que seja.

Por que estabelecer procedimentos?

 Garantir a estabilidade do resultado do processo (Confiabilidade).


 Garantir atualização e acúmulo de conhecimento tecnológico da empresa.
 Facilitar o treinamento operacional no posto de trabalho (base para certificação operacional e
delegação da autoridade).
 Clarear a responsabilidade e a autoridade dos operadores no posto de trabalho.
 Constituir-se na base para a melhoria contínua da empresa.

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Como elaborar os procedimentos operacionais

Os operadores:
1. Descrevem ao supervisor como está executando seu trabalho passo-a-passo.

O supervisor:
2. Reúne as informações de todos que executam a tarefa, destacando as diferenças encontradas;
3. Discute com os operadores as diferenças encontradas e conserva uma forma única de trabalho.
4. Implementa o padrão e avalia resultados alcançados: qualidade, rejeito, tempo, etc.
5. Reúne os operadores e repassa a decisão sobre a adequação do padrão. Caso ainda não seja
adequado, discute e promove alterações. Quando estiver bom, oficializa o padrão.
6. Após oficializar o padrão, continua o treinamento no posto de trabalho e assegurando-se que
todos os operadores estão conduzindo o trabalho da mesma maneira.
Notas
1 - Só se padroniza aquilo que é repetitivo e necessário para garantir um resultado final.
2 - Procure utilizar tabelas, figuras, croquis, esquemas e fotos, que são de mais fácil compreensão
3 - O padrão deve ser da forma mais resumida possível e na seqüência certa.
4 - As condições de segurança e meio ambiente devem ser incluídas em cada atividade, porque
executando corretamente o trabalho também estão sendo praticados atos seguros e preservando o
meio ambiente.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE SEGURANÇA - N° 54
ATIVIDADE:
SINALIZAR PARA OPERADOR PONTE ROLANTE
SETOR:
UNIDADE DE TRANSPORTE DE PEÇAS - UTP

1 – OBJETIVO:
Estabelecer a comunicação entre o homem do piso com o
operador de Ponte Rolante, de modo a garantir o transporte e
a elevação de carga com segurança.

2 – FREQUÊNCIA
Diariamente.

3 – RESPONSÁVEL
Operador de carregamento.

4 – SEGURANÇA
Usar EPI’s; capacete, óculos, protetor auricular e botina.

5 - ATIVIDADES
Sinalizar para ponte rolante conforme figura 1

figura 1

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CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.

UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS


UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
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UNIDADE 7
DIRETRIZES PETROBRÁS SMS

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Petróleo Brasileiro S/A é:
Uma Companhia integrada que atua na exploração, produção, refino, comercialização e
transporte de petróleo e seus derivados no Brasil e no exterior;

Uma empresa de energia com enorme responsabilidade social e profundamente preocupada


com a preservação do meio ambiente;

Uma Companhia que tem a sua trajetória de conquistas premiada por inúmeros recordes e pelo
reconhecimento internacional;

Mais de 100 plataformas de produção, dezesseis refinarias, trinta mil quilômetros em dutos e
mais de seis mil postos de combustíveis. Por onde você passa há uma forte presença da
Petrobras contribuindo para o desenvolvimento do Brasil.

http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_Petrobras.html

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DIRETRIZES DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE
As diretrizes SMS da Petrobrás podem ser encontradas em seu próprio site
www.petrobras.com.br.

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS)


Educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com as questões de SMS, envolvendo fornecedores,
comunidades, órgãos competentes, entidades representativas dos trabalhadores e demais partes interessadas;

Estimular o registro e tratamento das questões de SMS e considerar, nos sistemas de conseqüência e
reconhecimento, o desempenho em SMS;

Atuar na promoção da saúde, na proteção do ser humano e do meio ambiente mediante identificação,
controle e monitoramento de riscos, adequando a segurança de processos às melhores práticas mundiais e
mantendo-se preparada para emergências;

Assegurar a sustentabilidade de projetos, empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de vida,


considerando os impactos e benefícios nas dimensões econômica, ambiental e social;

Considerar a ecoeficiência das operações e produtos, minimizando os impactos adversos inerentes às


atividades da indústria.

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Liderança e Responsabilidade
Conformidade Legal
Avaliação e Gestão de Riscos
Novos Empreendimentos
Operação e Manutenção
Gestão de Mudanças
Aquisição de Bens e Serviços
Capacitação, Educação e Conscientização
Gestão de Informações
Comunicação
Contingência
Relacionamento com a Comunidade
Análise de Acidentes e Incidentes
Gestão de Produtos
Processo de Melhoria Contínua

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1. Liderança e Responsabilidade
A Petrobrás, ao integrar segurança, meio ambiente e saúde à sua estratégia empresarial, reafirma o
compromisso de todos seus empregados e contratados com a busca de excelência nessas áreas.

2. Conformidade Legal
As atividades da empresa devem estar em conformidade com a legislação vigente nas áreas de
segurança, meio ambiente e saúde.

3. Avaliação e Gestão de Riscos


Riscos inerentes às atividades da empresa devem ser identificados, avaliados e gerenciados de modo a
evitar a ocorrência de acidentes e/ou assegurar a minimização de seus efeitos.

4. Novos Empreendimentos
Os novos empreendimentos devem estar em conformidade com a legislação e incorporar, em todo o
seu ciclo de vida, as melhores práticas de segurança, meio ambiente e saúde.

5. Operação e Manutenção
As operações da empresa devem ser executadas de acordo com procedimentos estabelecidos e
utilizando instalações e equipamentos adequados, inspecionados e em condições de assegurar o
atendimento às exigências de segurança, meio ambiente e saúde.

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6. Gestão de Mudanças
Mudanças, temporárias ou permanentes, devem ser avaliadas visando a eliminação e/ou minimização de
riscos decorrentes de sua implantação.

7. Aquisição de Bens e Serviços


O desempenho em segurança, meio ambiente e saúde de contratados, fornecedores e parceiros deve ser
compatível com o do sistema Petrobrás.

8. Capacitação, Educação e Conscientização


Capacitação, educação e conscientização devem ser continuamente promovidas de modo a reforçar o
comprometimento da força de trabalho com o desempenho em Segurança, meio ambiente e saúde.

9. Gestão de Informações
Informações e conhecimentos relacionados a segurança, meio ambiente e saúde devem ser precisos,
atualizados e documentados, de modo a facilitar sua consulta e utilização.

10. Comunicação
As informações relativas a segurança, meio ambiente e saúde devem ser comunicadas com clareza,
objetividade e rapidez, de modo a produzir os efeitos desejados.

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11. Contingência
As situações de emergência devem estar previstas e ser enfrentadas com rapidez e eficácia visando a
máxima redução de seus efeitos.

12. Relacionamento com a Comunidade


A empresa deve zelar pela segurança das comunidades onde atua, bem como mantê-las informadas
sobre impactos e/ou riscos eventualmente decorrentes de suas atividades.

13. Análise de Acidentes e Incidentes


Os acidentes e incidentes, decorrentes das atividades da empresa devem ser analisados, investigados e
documentados de modo a evitar sua repetição e/ou assegurar a minimização de seus efeitos.

14. Gestão de Produtos


A empresa deve zelar pelos aspectos de segurança, meio ambiente e saúde de seus produtos desde sua
origem até a destinação final, bem como empenhar-se na constante redução dos impactos que
eventualmente possam causar.

15. Processo de Melhoria Contínua


A melhoria contínua do desempenho em segurança, meio ambiente e saúde deve ser promovida em
todos os níveis da empresa, de modo a assegurar seu avanço nessas áreas.

Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -266-
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros, Revistas e Apostilas:
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes; TACHIZAWA, Takesky; CARVALHO, Ana Barreiros. Gestão ambiental: Enfoque estratégico aplicado
ao desenvolvimento sustentável. São Paulo. 2° Edição. Ed. Pearson Education, 2002. 232 p.

ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadoras comentadas. Rio de Janeiro. 6° edição. Ed GVC, 2007.

___________________. Legislação de segurança e medicina do trabalho. Rio de Janeiro. 2° edição. Ed GVC, 2008. 1072 p.

___________________. Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional OHSAS 18001 e ISM Code Comentados. Rio de Janeiro. 1°
edição. Ed. GVC, 2006. 816 p.

DUARTE, Moacyr. Riscos industriais: etapas para a investigação e a prevenção de acidentes. Rio de Janeiro. Ed. FUNENSEG, 2002. 340 p.

FALCONI, Vicente. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. Belo Horizonte. 6° Edição. Ed. desenvolvimento gerencial, 1998.
276 p.

HOUAISS, Antônio; SALLES, Mauro de. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, ed. Objetiva, 2003. 572 p.

MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília.
Ministério da Saúde do Brasil, 2001. 580 p.

OLIVEIRA,Uanderson Rebula de. Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho. Resende-RJ. Apostila: Curso de Produção Industrial e
Automotiva. Universidade Estácio de Sá, 2008. 190 p.

PARKER, Steve. O ouvido e a audição. São Paulo. Editora Scipione, 1992. 40 p.

REVISTA PROTEÇÃO. Papel e Celulose: processos complexos. São Paulo. MPF publicações. Edição 123. Março 2002. p. 30-46.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_______________. A intricada teia de fiação e tecelagem. São Paulo. MPF publicações. Edição 119. Novembro 2001. p. 37-52.

_______________. Construindo saúde: Indústrias têxteis devem ser projetadas por profissionais qualificados. São Paulo. Proteção publicações.
Edição 200. Agosto 2008. p. 86-100.

REVISTA CIPA. Trabalho seguro em máquinas de papel e celulose. São Paulo. VOX editora. Edição 326. Janeiro 2007. p. 22-49.

SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lênio Sérvio. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos
ambientais. São Paulo, 3° Edição. Ed. LTr, 2002. 262 p.

SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. São Paulo. 2 Edição. Ed. LTr, 2008. 456 p.

___________________. Manual prático de avaliação e controle de calor. São Paulo. 2° edição. Ed. LTr, 2004. 80 p.

___________________. Manual prático de avaliação e controle de poeiras. São Paulo. 2° edição. Ed. LTr, 2002. 118 p.

TELECURSO 2000.Química. Aula 31: O que a indústria química faz. Aula 39: O que aquele caminhão está transportando? Aula 40:
Como se obtém a gasolina do petróleo. Aula 41. Gás natural

TORLONI, Maurício; VIEIRA, Antonio Vladimir. Manual de proteção respiratória. São Paulo. ABHO – Associação Brasileira de
Higiene Ocupacional. 2003. 520 p.

VIEIRA, Sebastião Ivone. Medicina Básica do Trabalho. 2° Edição. Curitiba. Ed. Gênesis, 1995. Volume I. 444 p.

WARD, Brian R. Os pulmões e a respiração. São Paulo. Editora Scipione, 1992. 48 p

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Internet: sites consultados


Petrobrás Petróleo - www.petrobras.com.br
Petrobrás Gás - www.gaspetro.com.br
Petrobrás Transporte www.transpetro.com.br
Petrobrás Química - www.petroquisa.com.br
Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - www.anp.gov.br
COSIPA Siderurgia - www.cosipa.com.br
CSN Siderurgia - www.csn.com.br
Votorantin papel e celulose - www.vcp.com.br
Aracruz papel e celulose - www.aracruz.com.br
Associação Brasileira de papel e celulose - www.bracelpa.org.br
Associação Brasileira Técnica de Papel e Celulose - www.abtcp.org.br
Associação Brasileira de Indústria Química – www.abiquim.org.br
Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção – www.abit.org.br
3M do Brasil - Proteção respiratória e auditiva - www.3m.com.br
Indústria de alimentos RASIP - www.rasip.com.br
Associação Brasileira de Industria de Bebidas não alcoólicas - ww.abir.org.br
Associação Brasileira de Industria de Bebidas - www.abrape.org.br
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental www.cetesb.sp.gov.br
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental www.cetesb.sp.gov.br/Tecnologia/PUBLICAÇÕES.asp
(neste endereço vocês escontrarão diversos livros)

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Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA Num. de paginas: 136
Edição: 3ª - 2007, JUNHO Resumo: Nessa edição foram revisados todos os capítulos com as
Num. de paginas: 112 complementações necessárias, sendo que, na parte VII, a proteção
Resumo: Este manual aborda de forma objetiva os auditiva foi detalhada, principalmente quanto à atenuação dos
procedimentos de avaliação e controle de poeira e protetores auriculares.Foram acrescentados 04 (quatro) apêndices:
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Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA E MÁRCIA Edição: 2ª - 2004, JUNHO
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Edição: 2ª - 2003, AGOSTO Resumo: Nesta 2ª edição foi feita a com plementação de alguns
Num. de paginas: 154 tópicos, es pecialmente no item de avaliação ocupacional. Na
Resumo: Este livro aborda os diversos insalubridade e aposentadoria especial foram ana lisadas as normas e
procedimentos de avaliação e controle de gases e jurisprudência pertinentes a esse agente. No item de Instrumentos de
Medição foram acrescentadas ilus trações dos equipamentos de
vapores, do ponto de vista ocupacional, com
forma a facilitar aos leitores a compreen são da forma correta de
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industriais e causadoras de exposição ocupacional de trabalhadores. Essas
substâncias são analisadas desde sua toxicidade e carcinogenicidade até
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AUTOR: PROF.: UANDERSON REBULA DE OLIVEIRA
ANO: 2008, 190 PÁGINAS.

SUMÁRIO RESUMIDO
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
1.1 Histórico do prevencionismo
1.2 Objetivos da Segurança e Medicina do Trabalho,
1.2.3 Responsabilidade legal das empresas e dos trabalhadores,
1.2.3.1 Risco empresarial,
1.2.3.2 Direito dos trabalhadores,
1.2.3.3 Dever das empresas,
1.2.3.4 Dever dos trabalhadores,
1.2.3.5 Conseqüências pelo não cumprimento da Lei,
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
2.1 Acidente do Trabalho,
2.1.10 Responsabilidade empresarial decorrente de acidentes do trabalho,
2.1.10.1 Responsabilidade Civil,
2.1.10.2 Responsabilidade Penal,
2.2 Resumo das Normas Regulamentadoras – NR’s,
2.3 SESMT – Serviços Especializados em Segurança e Medicina Trabalho,
2.4 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes,
2.5 EPI – Equipamento de Proteção Individual,
HIGIENE DO TRABALHO
3.1 Introdução à Higiene do trabalho,
3.2 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais,
3.3 PCMSO – Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional,
3.4 Operações e Atividades Insalubres
ERGONOMIA

•LINGUAGEM SIMPLES, CLARA E OBJETIVA


•DIDÁTICO, RICO EM FOTOS E EXEMPLOS
•RESULTADO DE UMA PESQUISA EM DIVERSOS AUTORES

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uanderson.rebula@yahoo.com.br
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