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CRITÉRIO ESPECÍFICO PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-002 02
ORGANISMO DE INSPEÇÃO NA ÁREA
DE SEGURANÇA VEICULAR APROVADA EM PÁGINA
AGO/2009 01/13
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico da revisão
5 Siglas
6 Documentos Complementares
7 Definições
8 Condições Gerais
9 Independência, Imparcialidade e Integridade
10 Sistema da Qualidade
11 Pessoal
12 Instalações e Equipamentos
13 Métodos e Procedimentos de Inspeção
14 Registros
15 Relatórios e Certificados de Inspeção
16 Subcontratação
17 Reclamações e Apelações
Anexo A - Escopo de Acreditação
Anexo B - Lista de Equipamentos por RTQ
Anexo C - Periodicidade de calibração/verificação metrológica de equipamentos
Anexo D - Certificado de Inspeção - CI
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece o critério específico que um organismo de inspeção de segurança veicular
deve atender para fins de obtenção e manutenção da acreditação na Cgcre, complementando a
NIT-DIOIS-001.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
4 HISTÓRICO DA REVISÃO
4.1 Excluído o item 11.5.1que dizia que o responsável técnico substituto não pode responder
pelas atividades do OIA-SV por mais de 30 (trinta) dias consecutivos;
4.2 Alterado o item 12.3 sendo incluidas as medidas da linha de inspeção e do fosso conforme a
norma NBR 14040:1998;
4.3 Alterado o item 14.5 incluindo a possibilidade de registro fotográfico para o registro dos
chassis dos veículos inspecionados;
4.4 Alterado o item 15.3 sendo excluída a restrição à rastreabilidade única pela numeração da
ordem de serviço e do CSV emitidos;
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5 SIGLAS
6 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
7 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na
ABNT NBR ISO/IEC 17020, no Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9503) e nas estabelecidas
nos itens 6.1 a 6.11 desta Norma.
7.11 Subcontratação
Ato do Organismo de transferir, parcialmente ou totalmente, para terceiros a execução de serviços
mantendo sua responsabilidade civil, técnica e administrativa.
8 CONDIÇÕES GERAIS
8.1 Os critérios adotados pela Cgcre para a acreditação de Organismo são os estabelecidos na
NIT-DIOIS-001 e nesta Norma. Em caso de sobreposição de requisitos, esta Norma tem
prevalência sobre o critério geral.
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8.4 Para obter e manter os escopos acreditados, o Organismo deve atender aos requisitos desta
Norma e da ABNT NBR ISO/IEC 17020, assim como observar as regulamentações do Contran, do
Conmetro, do Inmetro (RTQ) e do Denatran.
9.1 Para a acreditação de OI-SV se adota o tipo “A”, conforme o estabelecido no Anexo A da
ABNT NBR ISO/IEC 17020.
9.2 O Organismo não deve projetar, fabricar, fornecer, instalar, comercializar ou reparar os
veículos ou componentes que ele inspeciona, nem ser representante autorizado, associado ou
conveniado de qualquer empresa que execute qualquer destas atividades.
9.3 O proprietário do Organismo, seus sócios e o pessoal técnico/administrativo que atua na ESV,
não devem projetar, fabricar, fornecer, instalar, comercializar, ou reparar veículos ou seus
componentes, nem ser representante autorizado, associado ou conveniado de qualquer tipo de
empresa que execute qualquer destas atividades.
Nota: Atividades como comércio de autopeças e de veículos, serviços de manutenção,
recuperação, transformação e instalação de sistema de GNV, requalificação de cilindros,
serviços de despachantes, serviços de transporte e locação de veículos são atividades
conflitantes com a de ISV.
10 SISTEMA DA QUALIDADE
10.2 Os auditores utilizados nas auditorias internas do Organismo devem ter sido treinados em
cursos de auditoria interna de sistema de gestão, com carga horária mínima de 16 (dezesseis)
horas.
11 PESSOAL
11.1 O corpo técnico permanente do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um
responsável técnico, que responde tecnicamente pelas atividades de inspeção veicular, e dois
inspetores responsáveis pela execução das ISV.
11.1.1 O responsável técnico de um Organismo não pode ser responsável técnico substituto de
outro Organismo.
11.2 O responsável técnico do Organismo deve ser engenheiro habilitado, com comprovada
experiência na área de atuação e conhecimento da legislação de trânsito específica, devidamente
autorizado pelo CREA.
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11.3 Os inspetores devem ser profissionais habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
segurança veicular de atuação, conforme Anexo A desta Norma.
11.3.1 Pelo menos uma pessoa do corpo técnico do Organismo deve possuir CNH compatível
com a espécie de veículo a ser inspecionado, devendo conduzi-lo durante a inspeção.
Na inspeção dos RTQ’s de Motocicletas e Assemelhados os ensaios devem ser conduzidos
somente pelos inspetores ou RT’s com CNH compatível.
11.4 Os recursos humanos do Organismo (área administrativa e área técnica), devem manter
vínculo empregatício permanente, com dedicação integral com o Organismo. A compatibilidade
entre as funções exercidas pelo pessoal do Organismo e o seu respectivo registro deve ser
comprovada.
11.5 O Organismo deve dispor de um substituto para as ausências do responsável técnico. Este
profissional deve ter, no mínimo, a mesma qualificação do titular, podendo ter vínculo
empregatício temporário com o organismo.
11.6 O Organismo deve manter disponível um registro atualizado de cada um dos componentes
da sua equipe técnica, contendo o nome, a função, o registro profissional e a relação dos escopos
acreditados para os quais possui competência técnica e condições legais para atuar nas ISV.
11.6.1.1 A mudança do responsável técnico e/ou responsável técnico substituto só poderá ser
efetivada após a avaliação e a aprovação do Inmetro.
12 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
12.1 O Organismo deve possuir equipamentos, instrumentos e dispositivos para execução da ISV,
referente ao escopo de sua acreditação, conforme estabelecidos no Anexo B desta Norma.
12.2 A área de inspeção dos veículos deve ser coberta, abrangendo totalmente a parte do veículo
a ser inspecionada, ter proteção lateral até o teto da cobertura, ventilação e iluminação, permitindo
o desenvolvimento da ISV, independentemente das condições climáticas e das condições de
exaustão dos gases emanados pelo motor em funcionamento. O piso da área de inspeção deve
ser horizontal, plano e pavimentado.
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12.6 O analisador de gases (medidor de gases de exaustão veicular) - ciclo Otto, o medidor de
nível sonoro e o opacímetro - ciclo Diesel, devem cumprir com o estabelecido no Anexo C,
devendo ostentar o selo e dispor do certificado de verificação metrológica, dentro da sua validade.
12.7 O analisador de gases (medidor de gases de exaustão veicular) deve ter características
construtivas compatíveis com aquelas estabelecidas nas NBR 13539 e NBR 13540.
12.8 O opacímetro deve ter características construtivas compatíveis com aquelas estabelecidas
nas NBR 12897 e NBR 13037.
12.9 Os dados obtidos durante a ISV, com a utilização dos equipamentos da linha de inspeção
(placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), do analisador de gases, do
opacímetro e do medidor de nível sonoro devem ser registrados e armazenados em tempo real no
sistema informatizado da ESV.
12.10 A imagem digitalizada dos veículos, obtida na linha de ISV, deve possuir dados que
permitam sua rastreabilidade e deve ser feita por equipamento com resolução adequada que
permita à visualização do veículo e sua placa.
12.11 O programa de computador do analisador de gases deve estar de acordo com a Resolução
Conama nº 07/1993. O programa de computador do opacímetro deve estar de acordo com a
Resolução Conama nº 251/1999.
12.12 Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos
pelos RTQ anexos às Portarias Inmetro n° 30/2004 e n° 32/2004, indicando explicitamente a
aprovação ou a reprovação do veículo nos relatórios emitidos. Esses valores devem ser
observados, também, nas inspeções de veículos com instalação de GNV (Portaria Inmetro nº
203/2002).
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12.13 O Organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza
para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados
por este software.
13.2 O Organismo deve ter instruções documentadas para operação e manutenção das
instalações e equipamentos, bem como procedimentos para a realização da ISV.
14 REGISTROS
14.1 O OIA-SV deve manter arquivado, fisicamente, os registros dos resultados de todas as
inspeções realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5
(cinco) anos.
14.1.1 O OIA-SV deve possuir um sistema informatizado que permita a rastreabilidade dos
seguintes registros:
a) ordem de serviço assinada pelo condutor;
b) relatório de inspeção contendo a lista de verificação dos itens inspecionados;
c) relatório automatizado emitido pelo programa gerenciador da ESV;
d) relatório automatizado emitido pelo programa do equipamento de análise de emissão de gases
ou do opacímetro;
e) cópia do CRLV/CRV ou nota fiscal de aquisição;
f) cópia de notas fiscais de equipamentos, componentes / declarações, quando aplicável;
g) Certificado de Segurança Veicular - CSV;
h) Certificado Inspeção - CI; e
i) selo GNV.
14.2 O OIA-SV deve disponibilizar, quando solicitado, um quadro informativo mensal com o
número de inspeções realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados, por
escopo.
14.3 O CI deve conter as informações constantes no Anexo D desta Norma. O selo GNV deve ser
preenchido conforme a NIE-DQUAL-025.
14.4 O registro da imagem do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a
aprovação e a emissão do CI.
14.5 O OIA-SV deve manter o decalque ou o registro fotográfico do número do chassi de todos os
veículos inspecionados.
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15.1 O OIA-SV deve emitir o CI, em duas vias, após a aprovação do veículo na ISV. Uma via para
arquivo e outra para o contratante da ISV. O resultado da ISV deve constar de um CI contendo as
informações discriminadas no anexo D desta Norma.
15.2 Os relatórios de inspeção devem ser datados e assinados pelo responsável técnico.
15.4 O CI não pode ser corrigido ou emendado. Os relatórios de inspeção ou listas de verificação
podem ser corrigidos de acordo com procedimento do OIA-SV.
16 SUBCONTRATAÇÃO
17 RECLAMAÇÕES E APELAÇÕES
17.1 O Organismo deve disponibilizar aos seus clientes canais de fácil acesso e entendimento
para o registro de reclamações e apelações. A Cgcre deve ter acesso irrestrito a esses registros e
suas respectivas ações de tratamento.
17.2 O Organismo deve orientar seu cliente a se dirigir à Ouvidoria do Inmetro, quando este julgar
insatisfatório o tratamento de sua reclamação ou apelação.
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RTQ 24 - Automotor –
modificação ou
assemelhados – modificação ou
RTQ 25- Rebocado com PBT até
e
modificação ou fabricação
assemelhados – recuperação
Motocicletas e
Automotor
Motocicleta
recuperação de sinistro
ou fabricação artesanal
EQUIPAMENTOS
fabricação artesanal
fabricação artesanal
7500 N -
–
de sinistro
de sinistro
–
–
artesanal
de GNV
Linha de Inspeção Veicular Mecanizada e
RTQ
RTQ
RTQ
1
Automatizada
• Frenômetro X X X X X
• Banco de suspensão X X X
• Verificador de alinhamento X X X X X
• Placa de verificação de folgas X X X X X
2 Opacímetro X X X
Analisador de emissão de gases poluentes
3 X X X X X
(Medidor de Gases de Exaustão Veicular)
4 Paquímetro – escala de 150 mm (mínimo) X X X X X X X X
5 Trena metálica de 2 m (mínimo) X X X X X X X X
6 Trena de 50 m (mínimo) X X X X X X X X
Dinamômetro de 1.000 N ou balança de 1.000
7 X
N (mínimo)
8 Cronômetro X X
9 Nível X X X X X X X
10 Prumo X X X X X X X
11 Esquadros X X X X X X X
12 Transferidor ou goniômetro X X X X X X X
13 Escala Metálica de 1 m (mínimo) X X X X X X X X
14 Macaco hidráulico de 10 kN (mínimo) X X X X
15 Macaco hidráulico de 60 kN (mínimo) X X X X
16 Cones de sinalização - 6 (seis) X X X X X X X
Dispositivo para ensaio de torção (rampas e
17 X X
elevador)
18 Fosso, dique ou valeta X X X X X X
Regloscópio com medidor de intensidade
19 X X X X X
luminosa
20 Lastros (total mínimo de 1.500 kg) X* X
21 Lastros (total mínimo de 350 kg) X X
22 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) X X X X X X X X
Sistema de ar comprimido (compressor e rede
23 X X X X X X X X
de distribuição)
24 Anemômetro X X X X X
25 Luxímetro (medidor de intensidade luminosa)
26 Dinamômetro de mola (500 N – mínimo)
27 Medidor de Nível Sonoro X X X X X
28 Equipamento detector de vazamento de GNV X
29 Lanterna X X X X X X X X
30 Medidor de transmitância luminosa X X X X* X*
31 Lupa X X X X X X X X
Sistema ou equipamento de captura de
32 X X X X X X X X
imagem
33 Profundímetro (opcional) X X X X X X X X
34 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) X X X X X X X X
35 Dispositivo de travamento do pedal de freio X X X
36 Medidor de esforço do pedal (opcional) X X X
37 Dispositivo de alívio de carga X* X* X*
Legenda: * Quando aplicável.
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Observação: Todos os equipamentos sujeitos a verificação metrológica devem atender a regulamentação do Inmetro.
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