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RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE


MONTE CARLO
(RF-SAA-MONTE CARLO-001/2012)

FLORIANÓPOLIS, MAIO DE 2012

Unidade Regional de Chapecó:


Sede: Rua Santos Saraiva, 1546 Unidade Regional de Rio do Sul:
Av. Nereu Ramos, 1.750, Bloco E -
Estreito, Florianópolis/SC Rua XV de Novembro, 701 Centro
Sala 02, 2° Piso - Passo dos Fortes
CEP: 88070-101 Rio do Sul/SC – CEP: 89160-000
Chapecó/SC – CEP: 89801-020
Fone: (48) 3248-0263 Fone: (47) 3525 2168
Fone: (49) 3322-0729
www.aris.sc.gov.br
1 INTRODUÇÃO

Por meio da Lei municipal n. 710/2009, aprovada em 19/10/2009, o município de


MONTE CARLO se consorciou e delegou os serviços de regulação e fiscalização do
saneamento básico à Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS), entidade que
goza de independência decisória, administrativa e orçamentária, em consonância com o artigo 21
da Lei federal n. 11.445/2007. Dentro das atribuições e responsabilidades da Agência ARIS, está
a fiscalização dos Sistemas de Abastecimento de Água (SAA) e Esgotamento Sanitário (SES).

Através do Ofício/ARIS n. 042/2012, foi comunicado ao representante do município que


a ARIS realizaria a fiscalização do SAA na data de 04/04/2012, com inicio às 08 horas no
gabinete do Prefeito Municipal, sendo oportunizada a participação de representantes do
município e do DMAE para que acompanhassem a fiscalização, em respeito aos princípios da
transparência e da publicidade.

Todos os trabalhos de fiscalização e regulação no município de MONTE CARLO estão


baseados na legislação vigente, em especial na Lei federal n. 11.445/2007 e no Decreto federal n.
7.217/2010, nas resoluções do CONAMA, do CONSEMA e da própria ARIS, nas normativas
técnicas da ABNT, do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária.

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2 OBJETIVOS DA FISCALIZAÇÃO

Os objetivos da ação de fiscalização, conforme definidos na Resolução Normativa/ARIS


n. 002, de 25 de agosto de 2011, art. 3º incisos I a IV são:

I - verificar as condições, os instrumentos, as instalações e os procedimentos utilizados


pelos prestadores de serviços regulados de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário;

II - zelar para que a prestação do serviço se faça de forma adequada;

III - verificar as condições da prestação dos serviços dos sistemas fiscalizados, no que se
refere ao atendimento aos usuários; e

IV - identificar os pontos de não conformidade com as exigências da legislação aplicável.

Ressalta-se que esta primeira etapa de fiscalização possui escopo reduzido, isto é, está
centrada somente nos elementos principais dos sistemas (captação, adução, ETA, reservatórios,
almoxarifados e unidade de atendimento ao usuário). Também não são foco da fiscalização,
nesse momento, os sistemas alternativos coletivos isolados de abastecimento de água.

Ao final, é elaborado um cronograma de adequação das não conformidades, com prazos a


serem cumpridos pelo prestador, sob pena de aplicação de multa e outras infrações.

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3 IDENTIFICAÇÃO DA AGÊNCIA ARIS

A ARIS é uma agência intermunicipal de regulação constituída nos moldes de consórcio


público de direito público, nos termos da Lei federal n. 11.107/2005, a fim de possibilitar o
agrupamento de inúmeros municípios em uma única entidade reguladora, otimizando recursos e
possibilitando alcançar a tecnicidade no exercício da regulação.

Criada oficialmente no dia 1º de dezembro de 2009, com a participação dos municípios


de Águas de Chapecó, Alto Bela Vista, Coronel Freitas, Formosa do Sul, Iraceminha,
Jardinópolis, Mondai, Monte Carlo, Pinhalzinho e Lauro Müller, a ARIS vem gradativamente
crescendo, de modo que o projeto prevê a participação de 200 municípios catarinenses,
beneficiando aproximadamente 3,5 milhões de cidadãos. Atualmente, são 117 municípios
efetivamente consorciados à ARIS, demonstrando a seriedade e tecnicidade do projeto.

A ARIS tem como atribuição a regulação e fiscalização de todas as atividades do


saneamento básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo dos resíduos sólidos,
limpeza urbana e drenagem pluvial), independentemente de quem seja o prestador dos serviços.
Para tanto, foi constituída em consonância com os princípios do Direito Regulatório, possuindo
independência administrativa, financeira e orçamentária.

Todas as informações sobre a ARIS, incluindo suas decisões e seus relatórios de


fiscalização estão disponíveis no site da Agência: www.aris.sc.gov.br.

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4 IDENTIFICAÇÃO DO PRESTADOR

DMAE – Departamento Municipal de Água e Esgoto


Endereço do DMAE:

Rodovia SC 456 – Km 15, s/nº - Centro

CEP: 89618-000

CNPJ: 95.996.104/0001-04

5 EQUIPE TÉCNICA DE FISCALIZAÇÃO

• Coordenador de fiscalização e responsável técnico: Eng. Sanitarista Ricardo Martins,


Matrícula n. 002 e CREA/SC n. 050.772-5;
• Equipe de vistoria: Eng. Sanitarista Ricardo Martins e Eng. Ademir Tancini.
Além da equipe técnica da ARIS, participaram da reunião de abertura da fiscalização:

• Prefeito Municipal de Monte Carlo: Sr. Antoninho Tiburcio Gonçalves;


• DMAE Monte Carlo: Sra. Sabrina Becker.
Após a reunião de abertura, a Sra. Sabrina Becker permaneceu acompanhando a equipe
de fiscalização da ARIS e se encarregou de explicar a operação e o funcionamento de cada
unidade operacional e dos equipamentos existentes.

Na oportunidade, houve o desvelo dos funcionários do DMAE com a equipe técnica de


fiscalização, sendo elogiável a conduta dispensada durante os trabalhos.

Imagem 1: Reunião de Abertura

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6 DESCRIÇÃO DO SAA

Durante a fiscalização “in loco” foram visitadas as unidades do Sistema de


Abastecimento de Água:

• Captação subterrânea: 07 poços;


• Reservatórios de distribuição: 07 reservatórios, com unidades simplificadas de tratamento
anexas;

7 FISCALIZAÇÃO

Através da Tabela 01 é possível visualizar a área e os segmentos fiscalizados no SAA de


MONTE CARLO.

Tabela 1 – Aspectos e unidades fiscalizadas


ASPECTOS
UNIDADES
FISCALIZADOS
Organização e limpeza
• Poços
Segurança operacional • Casas de Química
OPERACIONAL Manutenção e conservação • Reservatórios
• Rede
Controles e procedimentos • Adutoras
Estruturação e confiabilidade • Almoxarifado

ADMINISTRATIVO E Estrutura de atendimento


COMERCIAL • Escritório
Gestão da informação

A seguir, são demonstradas, mediante imagens digitais numeradas e datadas obtidas pela
equipe técnica de fiscalização da ARIS, as principais constatações e os relevantes aspectos de
não conformidades do SAA, sob responsabilidade operacional da prestadora do serviço público
de abastecimento.

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7.1 ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA

7.1.1 POÇO E CASAS DE QUÍMICA

Constatações:

Nas imagens abaixo é possível observar a necessidade de melhorias e implantação de


procedimentos de limpeza nas unidades. Deve-se realizar melhorias e adequações dos ambientes
de armazenamento de produtos químicos. Observou-se disposição de resíduos diversos junto ao
poço, falta de limpeza e armazenamento inadequado de produtos químicos junto à casa de
química.

Imagem 2: Poço cercado por resíduos

Imagem 3: Casa de Química Imagem 4: Produtos químicos indevidamente


armazenados

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7.1.2 ALMOXARIFADO

Constatações:

Observa-se a possibilidade de melhorias na identificação dos materiais. Contudo, existe


uma organização na disposição e separação dos materiais, conforme imagens abaixo.

Imagem 5: Almoxarifado Imagem 6: Almoxarifado

7.2 SEGURANÇA OPERACIONAL

7.2.1 CASAS DE QUÍMICA

Constatações:

Nas casas de química, conforme imagens abaixo se observam irregularidades nos tanques
de dosagem de produtos químicos e utilização de tecnologia defasada, fatores que podem
comprometer a continuidade dos serviços de abastecimento de água para consumo humano.
Constatou-se, ainda, fiação exposta junto ao teto e quadros de comando, quadro de comando sem
tampa de proteção, vazamentos nos tanques de dosagem de produtos químicos e pisos com
aberturas, podendo comprometer a segurança dos operadores. Há utilização de tanques de
amianto na dosagem dos produtos químicos.

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Imagem 7: Casa de Química com vazamentos Imagem 8: Dosagem de produtos químicos

Imagem 9: Tecnologia defasada na dosagem de Imagem 10: Casa de Química com vazamentos
produtos químicos

Imagem 11: Fiações expostas junto ao quadro de Imagem 12: Pisos irregulares na casa de química
comando

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Imagem 13: Fiações expostas na casa de química Imagem 14: Quadro de comando sem tampa de
proteção

7.2.2 POÇOS

Constatações:

Nos poços, observou-se ausência de cercamento e dispositivos de proteção, fiações


expostas, portões e cercamento danificados, tubulações mal ancoradas. Ainda, um vazamento
junto ao poço foi contornado por uma estrutura improvisada, conforme imagem 23.

Imagem 15: Poço desprotegido Imagem 16: Poço desprotegido

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Imagem 17: Poço sem proteção e com fiações expostas Imagem 18: Portão junto ao poço danificado

Imagem 19: Ausência de cercamento Imagem 20: Poço desprotegido

Imagem 21: Poço desprotegido Imagem 22: Cercamento danificado

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Imagem 23: Poço desprotegido e com vazamento Imagem 24: Portão de acesso ao poço danificado

Imagem 25: Poço desprotegido e tubulações mal Imagem 26: Fiações expostas junto ao quadro de
ancoradas comando

7.2.3 RESERVATÓRIOS

Constatações:

Observaram-se dutos de ventilação desprovidos de cobertura, que impeçam entrada de


água de chuva e insetos e limitem a entrada de poeira. Ainda, constataram-se registro de
vazamentos, fiações expostas junto à cobertura do reservatório e tubulações mal ancoradas.

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Imagem 27: Fiações expostas Imagem 28: Tubulação e fiações expostas

Imagem 29: Registro de extravasamento Imagem 30: Duto de ventilação sem cobertura

Imagem 31: Fiações expostas junto à cobertura do Imagem 32: Sistema de dosagem de cloro
reservatório

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Imagem 33: Tubulações mal ancoradas nas saídas dos Imagem 34: Tubulação mal ancorada
reservatórios

7.3 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

7.3.1 POÇOS

Constatações:

Observa-se aqui a oportunidade de melhoria na conservação e manutenção das estruturas


e equipamentos, a fim de aumentar a segurança de continuidade da operação. Verificou-se vidros
quebrados junto à estrutura da casa de química, porta danificada, suporte de lâmpada ao lado da
casa de química extraviado e cercamento inadequado ou inexistente. A fim de manter o bom
estado de conservação das estruturas, é oportuna a realização de reparos na pintura e na própria
estrutura.

Imagem 35: Vidros quebrados junto à casa de química Imagem 36: Porta danificada junto à casa de química

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Imagem 37: Casa de química Imagem 38: Suporte de lâmpada danificado

Imagem 39: Cercamento danificado Imagem 40: Casa de química

7.3.2 RESERVATÓRIOS

Constatações:

Os reservatórios apresentam sinais de trincas com ocorrência de infiltrações. Foi


observado a existência de tampas danificadas junto à cobertura dos reservatórios. A fim de
manter o bom estado de conservação das estruturas, é oportuna a realização de reparos na pintura
e, quando couber, na própria estrutura. Para isto, recomenda-se que o setor de engenharia da
prefeitura, realize vistoria identificando o tipo de reparo necessário para que os problemas sejam
sanados.

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Imagem 41: Reservatório com rachaduras e infiltrações Imagem 42: Reservatório

Imagem 43: Reservatório com rachaduras e infiltrações Imagem 44: Reservatório com rachaduras e infiltrações

Imagem 45: Reservatório com rachaduras e infiltrações Imagem 46: Tampa danificada

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7.4 CONTROLE E PROCEDIMENTOS

7.4.1 POÇOS E CASAS DE QUÍMICA

Constatações:

Não há estrutura de medição de vazão da água captada (macromedidor);

Foi constatado uso de produtos químicos com o prazo de validade vencido;

Foi constatado o uso de equipamentos não condizentes com a realidade tecnológica,


necessitando a aquisição de novos equipamentos.

Imagem 47: Produto químico com prazo de validade vencido

Imagem 48 e Detalhe: Equipamentos utilizados para controle da qualidade

7.4.2 RESERVATÓRIOS

Constatações:

Os reservatórios não possuem macromedidor e não é feito o controle de limpeza e


desinfecções periódicas;

Ausência de dispositivos indicadores de nível nos reservatórios.

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7.4.3 SAA

Constatações:

Ausência de extintor de incêndio nas unidades do SAA;

Ausência de plano de emergência e contingência para o SAA;

Inexistência de planta de pressões da rede de abastecimento de água;

Não foi evidenciado manual das operações realizadas no SAA;

Não foi constatado manual e registro de controle de manutenções preventivas e corretivas


no SAA;

Não há anotação de responsabilidade técnica do profissional responsável pelo SAA;


Não há cadastro georreferenciado das unidades pertencentes ao SAA;
Não há macromedição em nenhuma das unidades do SAA;
Não há plano de amostragem de água aprovado pela autoridade municipal de Saúde
Pública.

7.4.4 REDE

Constatações:

Não foi evidenciada a existência de plano de vistoria, limpeza e descarga periódica da


rede.

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8 CRONOGRAMA DE ADEQUAÇÕES DAS NÃO CONFORMIDADES

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PRAZO PARA
Itens

NÃO CONFOMIDADES ADEQUAÇÃO


(EM DIAS)
1 Apresentar irregularidades na limpeza e organização das instalações; 30
Apresentar irregularidades na disposição e armazenamento das sacarias e/ou soluções de
2 30
produtos químicos;
3 Não realizar a limpeza periódica dos reservatórios de acumulação e distribuição; 30
Apresentar falha e/ou deficiência na proteção e segurança das unidades e/ou entorno do
4 120
SAA;
5 Apresentar fiação elétrica exposta e eletrodutos dispostos de forma inadequada; 120
Apresentar irregularidades nos aspectos de conservação e manutenção das unidades do
6 180
SAA: pintura, trincas, infiltrações e vazamentos;
Não apresentar tela de proteção na tubulação de ventilação nos reservatórios ou a mesma
7 120
encontra-se irregular;
8 Não apresentar placa de identificação em todas as unidades do SAA; 120
9 Utilizar soluções químicas com prazo de validade vencido; 30
Apresentar equipamentos e sistemas de dosagem de produtos químicos com tecnologia
10 180
defasada;
Não apresentar plano de amostragem de água aprovado pela autoridade municipal de Saúde
11 90
Pública;
Não apresentar a devida anotação ou declaração de responsabilidade técnica junto ao
12 90
conselho de classe;
13 Não apresentar extintor de incêndio nas unidades do SAA; 90
Apresentar falta de sistema de macromedição e setorização compatíveis com a demanda
14 270
atual do SAA.

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9 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

Em relação à Portaria/MS n. 2.914/2011, o Ministério da Saúde informa que as atividades


de controle da qualidade de água devem ser entendidas como algo mais amplo que a simples,
ainda que sistemática, análise laboratorial de amostras de água. Os referidos incisos enfocam a
necessidade da implementação de boas práticas em todo o processo de tratamento de água para
consumo humano.

Nesse sentido, alguns aspectos merecem atenção contínua, como a manutenção, a


conservação, a segurança das estruturas e dos equipamentos de reservação e distribuição de água
potável, e o risco à saúde, à segurança e ao bem estar da população.

O § 3º, do artigo 39º da Portaria/MS n. 2.914/2011 enfatiza que “... eventuais ocorrências
de resultados acima do VMP (valor máximo permitido) devem ser analisadas em conjunto com o
histórico do controle de qualidade da água e não de forma pontual”. Observou-se excesso de
ferro e enxofre na água provinda do poço da Vila IMASA, conforme laudos apresentados pelo
prestador. Contudo os valores apresentados estão pouco a cima do VMP e tal situação pode ser
contornada através da implantação de um simples sistema de tratamento por aeração.

Salienta-se a importância do cumprimento normativo da Portaria/MS n. 2.914/2011, suas


metas progressivas de redução de turbidez, a aprovação do programa de monitoramento pela
autoridade local de saúde pública e a celebração do instrumento jurídico apropriado entre o
prestador e o titular dos serviços, calcado no Plano Municipal de Saneamento Básico quando
existir e nas normas de regulação a serem expedidas pela ARIS, nos termos do art. 11 da Lei n.
11.445/2007.

O sistema de abastecimento de água do município de MONTE CARLO apresenta a


oportunidade de melhorias quanto aos aspectos de modernização dos equipamentos, de
armazenamento e de preparo dos produtos químicos e de conservação das estruturas.

Não foi possível observar a existência de planos de emergência e contingência que


contemplem a integridade do sistema, os quais possuem o objetivo de manter o abastecimento de
água com garantia de qualidade em situações de emergência e em condições anormais de
operação.

Deve-se atualizar o cadastro de rede, e as novas ampliações de rede devem ser projetadas
e implantadas com diâmetro comercial a partir de 50 mm.

A tarefa de concretizar a padronização de procedimentos, instruções de trabalhos,


diários de operação, programas de controle de manutenção, registros de monitoramento e

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normas organizacionais mostra-se como necessária para a melhoria de desempenho no
abastecimento, na qualidade de água e na redução dos custos operacionais. Frisa-se a
importância de considerar nesta etapa as normas de segurança do trabalho e do meio ambiente.

Salienta-se que os trabalhos de regulação e fiscalização buscam apontar as melhorias


necessárias nos sistemas de abastecimento de água, sabendo-se das dificuldades enfrentadas
pelos prestadores de serviços diante do novo marco regulatório dos serviços de saneamento
básico.

As não conformidades apontadas pela ARIS demonstram a importância das agências


reguladoras no cenário do saneamento, que devem atuar de forma independente e técnica, a fim
de colaborar para a melhoria dos serviços prestados ao cidadão.

Adverte-se, por fim, para a importância de serem sanadas as não conformidades


elencadas no presente Relatório de Fiscalização. Eventuais prazos concedidos pela Direção Geral
da ARIS, constantes do Cronograma de Adequações, não afastam a responsabilidade do
prestador de serviços em acompanhar diariamente a manutenção da segurança e qualidade do
sistema, especialmente no que toca à segurança do trabalho e à potabilidade de água.

Remete-se cópia do presente relatório ao Prefeito de MONTE CARLO, estando


disponível para consulta pública no site da ARIS.

Florianópolis, 03 de maio de 2012.

____________________________________
Engº Ricardo Martins
Coordenador de Fiscalização
CREA/SC 50.772-5

De acordo

_____________________________________
Marcos Fey Probst
Diretor Geral da ARIS

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10 ANEXOS

10.1 TERMOS DE ABERTURA E DE ENCERRAMENTO

10.2 ART

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