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CARDIN, MA.

Mudança curricular do curso de medicina da universidade de


Marília – UNIMAR: percepção dos estudantes e professores [dissertação].
Marília (SP): Faculdade de Medicina de Marília; 2014.
RESUMO

Entre os anos de 2007 a 2009, o curso de medicina da Universidade de Marília


(Unimar) passou por um processo de mudança curricular substituindo o
currículo tradicional por um modelo de organização modular, com uso de
metodologias ativas de ensino-aprendizagem para melhor articulação teórico-
prática e inserção dos estudantes no Sistema Único de Saúde (SUS). O novo
Projeto Pedagógico do Curso fundamentou-se nas Diretrizes curriculares
Nacionais para os cursos de medicina, instituídas pela resolução CNE/CES nº
4, de 7 de novembro de 2001.O presente estudo tem como objetivo analisar a
percepção dos estudantes e dos professores sobre o processo de ensino-
aprendizagem proposto pelo novo currículo, caracterizando-o e mapeando
suas fortalezas e fragilidades. Realizou-se, então, um estudo de caso, com
abordagem qualitativa dos depoimentos dos professores e estudantes, obtidos
através de entrevistas com roteiro semiestruturado e grupos focais.
Participaram da pesquisa 24 estudantes da primeira a quarta séries, sendo oito
da primeira série, seis da segunda, cinco da terceira e cinco da quarta série e
13 professores atuantes nas mesmas séries. A escolha dos participantes
obedeceu ao critério de amostra intencional, privilegiando-se os sujeitos sociais
mais relevantes para o alcance dos objetivos. Os resultados foram analisados
de acordo com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) resultando em
23 ideias centrais, sendo que, dessas, oito foram comuns aos estudantes e
professores. Os entrevistados caracterizaram a metodologia do curso como
mista por ela apresentar características da aprendizagem Baseada em
Problemas (ABP) e do ensino tradicional. Reconheceram como principal
fortaleza o desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender mostrando-
se favoráveis ao novo currículo. Entretanto foram detectadas algumas
fragilidades como o despreparo dos docentes, a preocupação com a perda de
conteúdos básicos, a falta de critérios de avaliação, dificuldades nos cenários
de pratica e a formação de grupos numerosos. Essas fragilidades revelam
dificuldade de compreensão sobre os fundamentos das metodologias ativas de
ensino aprendizagem e apontam para a necessidade de um esforço conjunto
de toda a comunidade acadêmica rumo ao aperfeiçoamento das propostas de
mudança.

Palavras- chave: Educação médica. Aprendizagem baseada em problemas.


Estudos de casos

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