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TIRANTES

Índice 4 Documentos de obra


1 Definição
2 Norma Os documentos mencionados abaixo devem estar dispo-
3 Objetivo níveis na obra.
4 Documentos de obra • Projeto dos tirantes, especificando cargas de trabalho,
5 Definições de cravação e de ensaio.
6 Equipamentos, acessórios e ferramentas • Locação dos tirantes.
7 Equipe de trabalho • Ângulos.
8 Sequência executiva • Comprimento livre acrescido do trecho disponível para
9 Modelo de boletim de execução protensão e comprimento ancorado.
10 Guia resumido para dimensionamento e ensaio • Desenho e relatório de sondagens do solo.
de tirantes • Boletim de controle diário de execução dos tirantes.
11 Avaliação de desempenho do tirante • Boletim de controle de protensão.
12 Verificação e manutenção de cortinas atirantadas • Certificado de aferição do conjunto: macaco, bomba e
manômetro.
1 Definição
5 Definições
Tirante é uma peça composta por um ou mais elementos
resistentes à tração, montada de acordo com as especifi- São aplicáveis as definições da NBR 5629 e as defini-
cações do projeto a ser executado. Estes elementos são ções seguintes, também mostradas nas Figuras 1 e 2.
introduzidos no terreno em perfuração previamente exe- Fio ou cordoalha com Bainha coletiva Calda de
cimento
cutada. Logo após é feita injeção de calda de cimento ou válvula-manchete para Aço
de outro aglutinante na parte inferior destes elementos, injeção individual
Bainha individual Tubo de
formando o bulbo de ancoragem, que é ligado à parede Cabeça do tirante
Graxa anti-oxidante injeção
estrutural pela cabeça do tirante através do trecho não Fios ou cordoalhas com
injetado do elemento resistente à tração. válvula-manchete para
injeção coletiva
1 Cabeça do tirante / 2 Estrutura de reação /
3 Perfuração do terreno / 4 Baihna coletiva /
5 Aço, fibra etc. / 6 Bulbo de ancoragem
Monobarra com
2 válvula-manchete
1
5 para injeção coletiva
3 4
6

A Monobarra com
Seção AA
válvula-manchete para
B injeção individual
Trech
o Seção BB
ponív dis- Comp A
e
prote l para r
do pr imento liv
nsão ojeto re Figura 2 - Características básicas de alguns tipos de tirantes
Com B
p
de pr rimento a 5.1 Bainha coletiva
ojeto ncor
ado ou b
ulbo Tubo não degradável de isolamento coletivo, de contato
com o terreno, utilizado na proteção conjunta de todos
os elementos de tração.

Figura 1 - Partes construtivas do tirante 5.2 Bainha individual (espaguete)


Tubo não degradável de isolamento individual, que ser-
2 Norma ve de proteção para cada elemento de tração.

Existe norma específica da ABNT, “NBR 5629 – Execu- 5.3 Boletim de execução do tirante
ção de Tirantes Ancorados no Terreno” (agosto/1996). Documento a ser preenchido para todos os tirantes, onde
constam dados de montagem, perfuração, injeção e pro-
3 Objetivo tensão dos tirantes, conforme mostra a Figura 4, e que re-
gistre, no mínimo, os seguintes dados de execução:
Este documento • identificação da obra e da data.
• Estabelece diretrizes e condicionantes para executar, • identificação do tirante.
verificar e avaliar tirantes ancorados em solos ou em ro- • capacidade de carga.
chas, que suportem cargas de tração tanto provisórias • característica da armação.
quanto permanentes. • comprimento da armação.
• Descreve e fixa equipamentos, ferramentas e acessó- • consumo de calda de cimento, incluindo pressão de
rios mínimos necessários para executar os serviços. injeção e fases.
• Especifica equipe mínima para executar os trabalhos, • observações adicionais referentes às ocorrências rele-
definindo tarefas e responsabilidades. vantes durante a execução do serviço.
• Especifica materiais suficientes para realizar a obra. • nome e assinatura do executor.

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5.4 Bomba de perfuração 5.10 Bainha
Equipamento capacitado a fornecer energia ao fluído de Calda de cimento, aplicada sob pressão (não gravitacio-
perfuração. nal), que recompõe o espaço do solo escavado na perfu-
ração, ou originado da diferença entre o volume ocupado
Montagem geral Comando
de injeção
pelo tirante e pelo volume do furo.
Válvula-
Tirante Manchete
5.11 Elemento de tração
Parte estrutural do tirante que trabalha sempre à tração,
usualmente é composto por um ou mais fios, por cordoa-
lhas ou por barras de aço.
Misturador coloidal de Bomba de
alta turbulência injeção 5.12 Fase de injeção
Ato de injetar a calda de cimento sob pressão, executado
Válvula-Manchete para injeção individual
em todo o grupo de válvulas.
Obturador duplo

5.13 Ferramenta de corte


Elemento metálico dotado de metais cortantes, especí-
ficos para cada tipo de terreno, tais como vídeas, dia-
mantes etc.
Tubo de injeção
Calda de cimento
5.14 Fluído estabilizante
Válvula-Manchete para injeção coletiva Lama de argila ou outros materiais que estabilizam pro-
visoriamente a perfuração, até a introdução dos elemen-
tos de tração.

5.15 Fluído de perfuração


Elemento utilizado para lubrificar e conduzir o material
Calda de escavado para fora do furo. Pode ser água limpa, lama,
Tubo de injeção cimento fluído estabilizante, ar comprimido etc.
Figura 3 - Detalhes do sistema de injeção
5.16 Injeção
5.5 Bomba injetora Operação para fixar a armação de tração no terreno, re-
Equipamento receptor da calda de injeção do mistura- sultante da introdução sob pressão de um aglutinante,
dor, que forneça energia para sua condução pressuriza- usualmente calda de cimento.
da até o trecho de ancoragem, passando pelo comando
de injeção, conforme mostra a Figura 2. 5.17 Misturador e agitador
Equipamento que prepara a calda de cimento em mis-
5.6 Cabeça de perfuração – cabeça d’água turador de alta turbulência e agitador, para manter o es-
Acessório instalado na extremidade superior da haste ou tado coloidal da mistura, medindo geometricamente seu
do tubo de perfuração, ligado à bomba de fluído de per- volume.
furação, que permite o fluxo do fluído de perfuração si-
multaneamente à rotação, percussão ou rotopercussão 5.18 Obturador duplo
da haste. Acessório metálico, rosqueado na extremidade das co-
lunas de injeção (no caso de injeção nas válvulas-man-
5.7 Cabeça do tirante chete), que permite o fluxo da calda de injeção somente
Dispositivo que transfere a carga do tirante para a estru- ortogonalmente ao seu eixo, e no espaço compreendido
tura a ser ancorada, é constituído por placas de apoio pelos dois sistemas de vedação.
planas, cunhas de inclinação, dispositivos de fixação dos
elementos tracionados etc. 5.19 Perfuração
Execução de escavação cilíndrica no terreno para intro-
5.8 Calda de injeção dução dos elementos de tração.
Aglutinante, resultado da mistura de água e cimento co-
mum em misturador de alta turbulência, mantido na for- 5.20 Proteção contra corrosão
ma coloidal para ser injetado. Normalmente esta mistura Execução de sistemas de proteção especificados no
se dá por valores entre 0,5 e 0,7 da relação entre o peso projeto.
da água e o do cimento.
5.21 Tubo de injeção
5.9 Comando de injeção Tubo que permite a injeção no tirante e ao longo do qual
Conjunto com dois registros rápidos e um pulmão esta- estão dispostas as válvulas do tipo manchete ou co-
bilizador de pressão, localizado entre a bomba e a colu- mum. Este tubo é introduzido na perfuração, junto aos
na de injeção, que permite a operação e o controle de elementos de tração, fixando-os no terreno.
injeção.

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5.22 Válvula-manchete para injeção individual o fluído de perfuração é líquido (água ou lama).
Ponto de injeção do tubo ancorado (com elasticidade su- • Compressor: equipamento utilizado nos casos em que
ficiente para expansão e contração), que veste o tubo de o fluído de perfuração é ar.
injeção. Este tubo apresenta furos para passagem da cal- • Hastes e revestimentos, cabeças de perfuração e fer-
da. Por este ponto podem ser realizadas uma ou mais fa- ramentas de corte: todos compatíveis com o material a
ses da injeção com o obturador duplo, que permite o con- ser perfurado.
trole local dos volumes e pressões em cada manchete. • Transferidor de pêndulo e esquadros de madeira.

5.23 Válvula comum para injeção coletiva 6.3 Injeção


Pontos de injeção no tubo ancorado (com elasticidade • Bomba injetora: com capacidade de vazão e pressão
suficiente para expansão e contração), que veste o tubo de trabalho compatíveis com a necessidade da obra. No
de injeção. Este tubo tem furos para passagem da calda caso de tirantes que utilizam válvulas-manchete, a capa-
de cimento. As válvulas sofrem injeção a partir da boca cidade da bomba de injeção deve ser maior ou igual a 5
do tirante, todas ao mesmo tempo, sem que se saiba MPa (50 Kg/cm²).
qual delas recebeu a injeção, tampouco o volume e pres- • Mangueiras de alta pressão: componentes rígidos ou
são que incidem em cada uma, controlando-se apenas o flexíveis, com resistência à ruptura 50% superior à pres-
volume total e a pressão aplicada. são de abertura máxima prevista.
• Misturador: equipamento com capacidade para bater
5.24 Ensaios de tirantes calda em alta turbulência, com 1.750 rpm.
Procedimentos executivos para verificação do desem- • Agitador: equipamento composto por caçamba com ca-
penho de um tirante. São classificados em ensaios de pacidade para manter a calda em suspensão com rota-
qualificação, de recebimento e de fluência. ção mínima de 50 rpm. Este equipamento é dispensável,
a) ensaio de qualificação: verifica, em um dado terreno, caso o misturador produza calda suficiente para atender
o desempenho de um tipo de tirante depois da injeção. a demanda da obra.
b) ensaio de recebimento: controla capacidade de carga • Hastes de injeção: componentes metálicos retilíneos
e comportamento de todos os tirantes de uma obra. com roscas emendadas por luvas estanques.
c) ensaio de fluência: avalia a estabilização do tirante • Obturador duplo para tirantes, dotado de válvula-man-
sob a ação de cargas de longa duração. chete.
Existe ainda o ensaio básico ou de qualificação, no qual • Comando de injeção.
se escava a ancoragem para exame e que se aplica so- • Válvula tipo manchete ou comum.
mente quando há dúvidas sobre o desempenho de um • Tubo para lavagem do tubo de injeção.
novo modelo de tirante.
6.4 Protensão
5.25 Executante • Manômetros, bomba e macaco (hidráulico, elétrico ou
Empresa que realiza o serviço ou o produto descrito nes- manual) com capacidade de trabalho de, no mínimo, 1,25
te documento. vez a carga máxima de ensaio, com resolução mínima de
10 kN, devidamente aferidos.
6 Equipamentos, acessórios e ferramentas • Régua ou extensômetros: instrumentos para medir de-
formações, com resolução milimétrica.
Para executar tirantes injetados e colocá-los em opera-
ção são necessários os seguintes equipamentos e aces- 7 Equipe de trabalho
sórios, agrupados por atividade.
7.1 Encarregado geral
6.1 Montagem (quando no canteiro de obra) a) Verifica: condições para entrada e movimentação de
• Ferramenta de corte: discos elétricos de corte ou serras equipamentos no canteiro da obra; descarregamento de
manuais para cortar o elemento de tração e o tubo de equipamentos, utensílios e ferramentas; instalação da
injeção, deixando-os na dimensão do projeto. central de trabalho e implantação geral da obra.
• Bancada coberta: com extensão, pelo menos, 1 m su- b) Verifica a programação de execução (sequência exe-
perior à do comprimento do maior tirante, no caso de fios cutiva) de acordo com características da obra e necessi-
e cordoalhas, ou da maior peça, no caso de barras. Usa- dades do cliente.
da na aplicação da proteção anticorrosiva (veja a Figura c) Coordena o DDS (diálogo diário de segurança) antes
1). É necessária quando o tirante é produzido na obra. do início das atividades diárias e instrui em relação à
• Furadeira manual elétrica: para brocas com diâmetros segurança durante a execução dos serviços.
de até 10 mm, utilizada para executar as perfurações no d) Instala a perfuratriz ou a sonda junto do ponto a ser
tubo de injeção. perfurado, com inclinação, direção e fixação que aten-
dam ao projeto e à execução da perfuração.
6.2 Perfuração e) Determina o sistema de perfuração.
• Perfuratriz: equipamento que executa a perfuração no f) Loca o conjunto de injeção.
terreno, pode ser sobre carreta ou de porte manual, com-
patível com o diâmetro e o comprimento da perfuração, e 7.2 Montador
com o tipo de solo ou de rocha. a) Desenrola os elementos de tração recebidos em rolos,
• Bomba d’água ou de lama: utilizada nos casos em que esticando-os, ou recebe as barras retilíneas e as armaze-

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na em local isolado do solo e coberto (veja o item 4.1). fator água/cimento igual a 0,5 (em peso), pressão de
b) Corta os elementos de tração conforme o projeto (veja abertura menor ou igual a 6 MPa, e pressão de injeção
o item 4.1). em torno de 2 MPa.
c) Executa proteção anticorrosiva de bancada (veja o - Primeira fase, limitada a um saco de cimento por válvu-
item 4.1). Deve ter especial atenção no isolamento da la, ou pressão de injeção menor que 2 MPa.
bainha individual com o trecho de ancoragem. - Demais fases limitadas a meio saco de cimento por
d) Monta válvulas-manchete ou comuns, trecho ancora- válvula, até atingir a pressão de injeção desejada.
do e trecho livre. • Ensaios: passados sete dias da última fase de injeção,
e) Armazena materiais em local coberto e isolado do de acordo com a NBR 5629, ou a critério da consultoria.
solo, protegidos contra danos. • Cabeça de ancoragem: depois de concluída a proten-
são, são instalados dois tubos para injeção na cabeça do
7.3 Operador de perfuratriz tirante. Após a concretagem da cabeça do tirante, é feita
a) Perfura, observando as camadas atravessadas. a injeção da calda de cimento por um dos tubos, o outro
b) Preenche o boletim de perfuração (Figura 4). tubo serve como respiro.

7.4 Injetador
a) Instala o tirante no furo e executa a injeção da bai-
nha.
b) Prepara calda de cimento e organiza o controle de
volume e pressão de injeção.
c) Lava a composição de injeção a cada fase.
d) Lava o tubo de injeção a cada fase.
e) Preenche o boletim de injeção (Figura 4). Perfuração e instalação do elemento de tração
f) Faz a injeção na cabeça.
g) Executa e protege a cabeça (este serviço pode ficar a
cargo do contratante).

7.5 Protendedor
a) Monta o conjunto de ancoragem em cada tirante, com
os elementos de tração alinhados ao eixo do tubo de
Injeção na bainha
injeção.
b) Executa o ensaio de tração e incorporação.
c) Preenche o boletim do ensaio (Figura 4).

7.6 Auxiliar geral


Auxilia os especialistas nas atividades principais.

* Devido à não simultaneidade das tarefas um mesmo Primeira fase da injeção localizada
funcionário pode exercer várias funções, desde que es-
teja qualificado.

8 Sequência executiva

A Figura 3 indica esquematicamente esta sequência:


• Perfuração: é aceitável o uso de qualquer sistema de
perfuração desde que se garanta a estabilidade da es- Segunda fase da injeção localizada
cavação, até que ocorra a injeção. É permitido o uso
de revestimento metálico provisório ou de fluído esta-
bilizante.
• Especificações para ancoragem: o comprimento da an-
coragem, bem como os volumes e pressões finais utili-
zados para abertura e injeção nas válvulas são aqueles
fornecidos pelo projetista.
Enésima fase da injeção localizada, protensão e ligação com a
• Injeção estrutura
- Bainha: feita de forma ascendente, com fator água/ci-
mento = 0,5 (em peso) até que a calda extravase pela
boca do furo. Caso haja perda substancial de calda,
pode ser injetado solo-cimento, de forma a promover o
preenchimento da parte anelar do furo/tirante. Pode-se
optar pelo preenchimento do furo com calda de cimento
e a posterior introdução da parte metálica.
- Fases de pressão: injeção de calda de cimento com Figura 4 - Sequência executiva esquemática

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9 Modelo de boletim de execução

BOLETIM DE TIRANTE
o
OBRA N CLIENTE LOCAL
1. DADOS DO TIRANTE 2. DADOS DA PERFURAÇÃO
CARGA DE TRABALHO
MATERIAL COMPRIMENTO DIÂMETRO
COMPRIMENTOS
LIVRE ................................ SOLO
ANCORADO ......................
PROTENSÃO .................... ROCHA ALTERADA
INÍCIO
TOTAL ...............................
CARGAS ROCHA SÃ
__ / __ / __
TRABALHO .......................
ENSAIO ............................. PERDA D´ÁGUA REVESTIMENTO FIM
CRAVAÇÃO .......................
( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO
TIRANTE N 0 __ / __ / __
3. DADOS DA INJEÇÃO
BAINHA HI HT DATA / / FATOR A/C VOLUME
1a FASE 2a FASE 3a FASE 4a FASE
/ / / / / / / / PRESSÃO
NÚMERO
VÁLVULA

MÁXIMA DE VOLUME
HI A/C HI A/C HI A/C HI A/C
INJEÇÃO TOTAL
HT HT HT HT
(Kg/cm2)
PA PI V PA PI V PA PI V PA PI V
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
TOTAIS

PA- PRESSÃO DE ABERTURA HT - HORA DO TÉRMINO (HORA:MIN) NI - VÁLVULA NÃO INJETADA V - VOLUME DE CALDA
PI - PRESSÃO DA INJEÇÃO (Kg/cm2) HI - HORA DE INÍCIO (HORA:MIN) NA - VÁLVULA NÃO ABRIU (SACOS)
4. DADOS DO ENSAIO
PRESSÃO (Kg/cm2) PRESSÃO (Kg/cm2)
CARGA (t) CARGA (t)

DEFORMAÇÃO (mm) DEFORMAÇÃO (mm)

5. TOTAIS - RESUMO
FASE VOLUME SACOS

BAINHA

VÁLVULAS

TOTAL

6. OBSERVAÇÕES GERAIS 7. VISTOS


______________________
CLIENTE
______________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, NO VERSO SOLOTRAT

Figura 5 - Boletim de execução de tirantes

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10 Guia resumido para dimensionamento e ensaio de tirantes

A seguir, tabelas para dimensionamento estrutural, preparada conforme recomendações da NBR 5629 “Execução
de Tirantes Ancorados no Terreno” (agosto de 1996).

TABELA PARA DIMENSIONAMENTO DA PARTE METÁLICA DE TIRANTES PROVISÓRIOS

Carga de
Características do Aço Carga de Ensaio para
Incorporação

Carga de Peso Tensões (σ) 10-².kN/mm²


Seção
trabalho Total Recebimento Qualificação
TIPO (mm²) Módulo de 0,8 Ct (kN)
(kN) (Kg/m) σ rutura σ escoamento 1,4 Ct (kN) 1,75 Ct (kN)
Elasticidade
70 Barra ROCSOLO 5/8” 1 Ø 5/8” 160,5 1,27 85 75 21.000 84 105 56

90 Barra DYWIDAG ST 85/105 1 Ø 15 mm 176,7 1,45 105 85 21.000 108 135 72

110 Barra RT - 01 1 Ø 3/4” 234,9 1,90 18 17 21.000 132 165 88

110 Barra ROCSOLO 3/4” 1 Ø 3/4” 235,9 1,85 85 75 21,000 132 165 88

120 Barra CA50 1 Ø 7/8” 388,0 2,98 55 50 21.000 144 180 96

140 Barra RT - 02 1 Ø 7/8” 323,6 2,60 25 23 21.000 168 210 112

150 Barra INCO 13MD (INCO 13D) 1 Ø 22 mm 314,0 2,50 85 78 21.000 180 225 120

150 Barra ROCSOLO 7/8” 1 Ø 7/8” 323,6 2,55 85 75 21.000 180 225 120

150 Barra CA50 1 Ø 1” 506,7 3,85 55 50 21.000 180 225 120

160 Fios CP-150-RB 4 Ø 8 mm 201,2 1,58 150 135 21.000 192 240 128

170 Barra INCO 15TD 1 Ø 30 mm 510,0 4,30 57 67 21.000 204 255 136

190 Barra ROCSOLO 1” 1 Ø 1” 425,7 3,34 85 75 21.000 228 285 152

190 Barra RT - 03 1 Ø 1” 425,7 3,30 34 31 21.000 228 285 152

230 Barra INCO 20 MD (INCO 22D) 1 Ø 30 mm 642,0 5,00 72 60 21.000 276 345 184

230 Barra INCO 20TD 1 Ø 40 mm 822,0 6,00 47 60 21.000 276 345 184

240 Fios CP-150-RB 6 Ø 8 mm 301,8 2,37 150 135 21.000 288 360 192

240 Barra ROCSOLO 1.1/8” 1 Ø 1 1/8” 533,0 4,22 85 75 21.000 288 360 192

240 Barra RT - 04 1 Ø 1 1/8” 533,0 4,30 44 40 21.000 288 360 192

240 Barra GEWI 50/55 1 Ø 32 mm 804,2 6,31 55 50 21.000 288 360 192

240 Barra CA50 1 Ø 1 1/4” 804,7 6,31 55 50 21.000 288 360 192

300 Barra ROCSOLO 1.1/4” 1 Ø 1 1/4” 674,0 5,30 85 75 21.000 360 450 240

300 Barra RT - 05 1 Ø 1 1/4” 674,0 5,20 55 50 21.000 360 450 240

310 Barra INCO 27TD 1 Ø 40 mm 822,0 7,00 63 74 21.000 372 465 248

330 Fios CP-150-RB 8 Ø 8 mm 402,4 3,16 150 135 21.000 396 495 264

400 Barra INCO 34TD 1 Ø 40 mm 936,0 9,00 70 83 21.000 480 600 320

400 Barra INCO 34MD (INCO 35D) 1 Ø 40 mm 1.140,0 9,00 72 60 21.000 480 600 320

410 Fios CP-150-RB 10 Ø 8 mm 503,0 3,95 150 135 21.000 492 615 328

410 Barra DYWIDAG ST 85/105 1 Ø 32 mm 804,2 6,31 105 85 21.000 492 615 328

430 Barra RT - 06 1 Ø 1 1/2” 977,6 7,50 79 72 21.000 516 645 344

440 Barra ROCSOLO 1.1/2” 1 Ø 1 1/2” 977,6 7,67 85 75 21.000 528 660 352

490 Fios CP-150-RB 12 Ø 8 mm 603,6 4,74 150 135 21.000 588 735 392

500 Barra INCO 43TD 1 Ø 50 mm 1.330,0 11,50 63 74 21.000 600 750 400

500 Barra INCO 43MD (INCO 45D) 1 Ø 47 mm 1.555,0 12,30 72 60 21.000 600 750 400

520 Barra ROCSOLO 1.5/8” 1 Ø 1 5/8” 1.124,0 8,91 85 75 21.000 624 780 416

570 Barra RT - 07 1 Ø 1 3/4” 1.325,0 10,40 105 93 21.000 684 855 456

600 Barra ROCSOLO 1.3/4” 1 Ø 1 3/4” 1.324,0 10,40 85 75 21.000 720 900 480

600 Barra INCO 51TD 1 Ø 62 mm 1.580,0 15,00 60 70 21.000 720 900 480

600 Barra INCO 51MD (INCO 50D) 1 Ø 50 mm 1.781,0 14,10 72 60 21.000 720 900 480

610 Cordoalha CP-190-RB 6 Ø 1/2” 592,2 4,65 190 171 19.500 732 915 488

810 Cordoalha CP-190-RB 8 Ø 1 1/2” 789,6 6,20 190 171 19.500 972 1.215 648

820 Barra INCO 70MD (INCO 70D) 1 Ø 57 mm 2.288,0 18,10 72 60 21.000 984 1.230 656

1000 Barra INCO 86MD (INCO 90D) 1 Ø 63 mm 2.858,0 22,60 72 60 21.000 1.200 1.500 800

1010 Cordoalha CP-190-RB 10 Ø 1/2” 987,0 7,75 190 171 19.500 1.212 1.515 808

1170 Barra INCO 100 MD (INCO 100D) 1 Ø 69 mm 3.491,0 30,30 72 60 21.000 1.404 1.755 936

1220 Cordoalha CP-190-RB 12 Ø 1/2” 1.184,0 9,30 190 171 19.500 1.464 1.830 976

ROCSOLO Este www.este.com.br


INCO Incotep www.incotep.com.br
RT Resinex resinex@terra.com.br OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
GEWY-DYWIDAG Dywidag www.protendidosdywidag.com.br As informações dos aços constantes nesta tabela são de responsabilidade dos
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Figura 6 - Guia resumido para dimensionamento e ensaio de tirantes provisórios

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TIRANTES

TABELA PARA DIMENSIONAMENTO DA PARTE METÁLICA DE TIRANTES PERMANENTES

Carga de
Características do Aço Carga de Ensaio para
Incorporação

Carga de Peso Tensões (σ) 10-².kN/mm²


Seção
trabalho Total Recebimento Qualificação
TIPO (mm²) Módulo de 0,8 Ct (kN)
(kN) (Kg/m) σ rutura σ escoamento 1,4 Ct (kN) 1,75 Ct (kN)
Elasticidade
60 Barra ROCSOLO 5/8” 1 ø 5/8” 160,5 1,27 85 75 21.000 84 105 48

80 Barra DYWIDAG ST 85/105 1 ø 15 mm 176,7 1,45 105 85 21.000 112 140 64

90 Barra RT - 01 1 ø 3/4” 234,9 1,90 18 17 21.000 126 158 72

90 Barra ROCSOLO 3/4” 1 ø 3/4” 235,9 1,85 85 75 21.000 126 158 72

100 Barra CA50 1 ø 7/8” 388,0 2,98 55 50 21.000 140 175 80

120 Barra RT-02 1 ø 7/8” 323,6 2,60 25 23 21.000 168 210 96

130 Barra INCO 13MD (INCO 13D) 1 ø 22 mm 314,0 2,50 85 78 21.000 182 228 104

130 Barra ROCSOLO 7/8” 1 ø 7/8” 323,6 2,55 85 75 21.000 182 228 104

130 Barra CA50 1 ø 1” 506,7 3,85 55 50 21.000 182 228 104

140 Fios CP-150-RB 4 ø 8 mm 201,2 1,58 150 135 21.000 196 245 112

150 Barra INCO 15TD 1 ø 30 mm 510,0 4,30 57 67 21.000 210 263 120

160 Barra ROCSOLO 1” 1 ø 1” 425,7 3,34 85 75 21.000 224 280 128

160 Barra RT-03 1 ø 1” 425,7 3,30 34 31 21.000 224 280 128

200 Barra RT-04 1 ø 1/8” 533,0 4,30 44 40 21.000 280 350 160

200 Barra INCO 20 MD (INCO 22D) 1 ø 30 mm 642,0 5,00 72 60 21.000 280 350 160

200 Barra INCO 20TD 1 ø 40 mm 822,0 6,00 47 60 21.000 280 350 160

210 Fios CP-150-RB 6 ø 8 mm 301,8 2,37 150 135 21.000 294 368 168

210 Barra ROCSOLO 1.1/8” 1 ø 1/8” 533,0 4,22 85 75 21.000 294 368 168

210 Barra GEWI 50/55 1 ø 32 mm 804,2 6,31 55 50 21.000 294 368 168

210 Barra CA50 1 ø 1 1/4” 804,7 6,31 55 50 21.000 294 368 168

260 Barra ROCSOLO 1.1/4” 1 ø 1 1/4’ 674,0 5,30 85 75 21.000 364 455 208

260 Barra RT-05 1 ø 1 1/4” 647,0 5,20 55 50 21.000 364 455 208

270 Barra INCO 27 TD 1 ø 40 mm 822,0 7,00 63 74 21.000 378 473 216

280 Fios CP-150-RB 8 ø 8 mm 402,4 3,16 150 135 21.000 392 490 224

340 Barra INCO 34 TD 1 ø 40 mm 936,0 9,00 70 83 21.000 476 595 272

340 Barra INCO 34MD (INCO 35D) 1 ø 40 mm 1.140,0 9,00 72 60 21.000 476 595 272

350 Fios CP-150-RB 10 ø 8 mm 503,0 3,95 150 135 21.000 490 613 280

350 Barra DYWIDAG ST 85/105 1 ø 32 mm 804,2 6,31 105 85 21.000 490 613 280

370 Barra RT-06 1 ø 1 ½” 977,6 7,50 79 72 21.000 518 648 296

380 Barra ROCSOLO 1.1/2” 1 ø 1 ½” 977,6 7,67 85 75 21.000 532 665 304

410 Fios CP-150-RB 12 ø 8 mm 603,6 4,74 150 135 21.000 574 718 328

430 Barra INCO 43TD 1 ø 50 mm 1.330,0 11,50 63 74 21.000 602 753 344

430 Barra INCO 43 MD (INCO 45D) 1 ø 47 mm 1.555,0 12,30 72 60 21.000 602 753 344

450 Barra ROCSOLO 1.5/8” 1 ø 1 5/8 1.124,0 8,91 85 75 21.000 630 788 360

490 Barra RT-07 1 ø 1 3/4” 1.325,0 10,40 105 93 21.000 686 858 392

510 Barra ROCSOLO 1.3/4” 1 ø 1 3/4” 1.325,0 10,40 85 75 21.000 714 893 408

510 Barra INCO 51 TD 1 ø 62 mm 1.580,0 15,00 60 70 21.000 714 893 408

510 Barra INCO 51 MD (INCO 50D) 1 ø 50 mm 1.781,0 14,10 72 60 21.000 714 893 408

530 Cordoalha CP-190-RB 6 ø 1/2” 592,2 4,65 190 171 19.500 742 928 424

690 Cordoalha CP-190-RB 8 ø 1/2” 789,6 6,20 190 171 19.500 966 1.208 552

700 Barra INCO 70 MD (INCO 70 D) 1 ø 57 mm 2.288,0 18,10 72 60 21.000 980 1.225 560

860 Barra INCO 86 MD (INCO 90 D) 1 ø 63 mm 2.858,0 22,60 72 60 21.000 1.204 1505 688

870 Cordoalha CP-190-RB 10 ø 1/2” 987,0 7,75 190 171 19.500 1.218 1.523 696

1000 Barra INCO 100 MD (INCO 100 D) 1 ø 69 mm 3.491,0 30,30 72 60 21.000 1.400 1.750 800

1040 Cordoalha CP-190-RB 12 ø 1/2” 1.184,0 9,30 190 171 19.500 1.456 1.820 832

ROCSOLO Este www.este.com.br


INCO Incotep www.incotep.com.br
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Figura 7 - Guia resumido para dimensionamento e ensaio de tirantes permanentes

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TIRANTES
II TIPOS DE ENSAIO

TIPO CASO ESTÁGIOS DE CARGA FREQUÊNCIA

Fo= 0,1; 0,4; 0,75; 1,0; 1,25; 1,5; 1,6; 1,75 (vezes a carga de traba-
Permanente A critério da experiência
Qualificação lho). Aliviar sempre a cada novo estágio até Fo e recarregar até um
ou Provisório local/projeto
estágio superior.

tipo A Fo = 0,3; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2; 1,4; 1,6; 1,75 Em todos 1 a cada 10 un
Permanente tipo B Fo = 0,3; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2; 1,4 os ensaios, todos
Recebimento
ou Provisório tipo C Fo = 0,3; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2; 1,5 descarregar 1 a cada 10 un
tipo D Fo = 0,3; 06; 0,8; 1,0; 1,2 até Fo. todos

2 un por obra ou 1%
Permanente dos tirantes. A critério do
Fluência 0,4; 0,75; 1,0; 1,25; 1,5 (permanente); 1,75
ou Provisório projeto, realizar ou não
em obras provisórias.

Figura 8 - Tipos de ensaio de tirantes


III CRITÉRIOS DE ESTABILIZAÇÕES DE DEFORMAÇÕES DA CABEÇA

TIPO / ENSAIO ESTÁGIOS DE CARGA TEMPOS / DESLOCAMENTO DA CABEÇA SOLO

carga < 0,4 Ft 5 minutos, deslocamento menor que 0,1 mm qualquer

15 minutos, deslocamento menor que 0,1 mm arenoso


Qualificação 0,4 Ft < carga < 1,0 Ft
30 minutos, deslocamento menor que 0,1 mm não arenoso

carga > 1,0 Ft 60 minutos, deslocamento menor que 0,1 mm qualquer

Carga máxima (não ne- 5 minutos, deslocamento menor que 1,0 mm arenoso
cessária no estágio, porém
Recebimento
sugere-se um mínimo de
1 minuto entre cada estágio). 10 minutos, deslocamento menor que 1,0 mm não arenoso

Todos os estágios devem ser


medidos a 7,5; 15 e 30 minu- Simplesmente medir qualquer
tos da aplicação da carga.
Fluência Aguardar estabilização na deformação dos
Todos os estágios devem
últimos 30 minutos. Deve ser inferior a 5% do
ser medidos a 60 minutos da qualquer
total do ensaio, se não ocorrer, aguardar outros
aplicação da carga.
30 minutos

Figura 9 - Critérios de estabilização de deformações da cabeça do tirante


11 Avaliação de desempenho do tirante

Para verificar o desempenho do tirante deve ser realizado o ensaio de tração, conforme recomendação do projeto
ou então da NBR 5629.
Para oferecer parâmetros de avaliação do tirante, apresentam-se os limites para o ensaio mais usual “Recebimento
tipo B”, aplicável obrigatoriamente em todos os tirantes de uma obra.
0,30 Ft

0,60 Ft

0,80 Ft

1,00 Ft

1,20 Ft

1,40 Ft

F (Força)
F0

Deformação
elástica
(de)

a
ite
dp

lim
a
nh
Li
d”


de

l
d

rea
c ite
ha Lim
Lin
de

eb
mit
Deformação
permanente

ha li
Lin F (Força)
d”


total (d)
mação

dp
(dp)
Defor-

Figura 10 - Repartição em deformação elástica e Figura 11 - Cargas x Deformação total (ensaio de


permanente (ensaio de recebimento tipo B) recebimento tipo B)

F = carga aplicada

F0 = 0,10.fyk.S

Ft = carga de trabalho

fyk = tensão de escoamento do aço

S = seção transversal do aço

E = módulo de elasticidade do aço

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TIRANTES
a) Linha “ä” ou linha limite superior, corresponde ao um deles se rompeu. Obviamente, neste caso, o capace-
deslocamento elástico da cabeça para um tirante com te de concreto já terá caído.
comprimento livre (LL) mais a metade do bulbo (Lb), cuja
equação é dada por:
(F - Fo) (LL + Lb /2)
dea =
ES
b) linha “b” ou limite inferior, corresponde ao desloca-
mento da cabeça para um tirante com comprimento livre
(LL) diminuído em 20%, cuja equação é a seguinte:
0,8 (F - Fo) LL
deb =
ES

12 Verificação e manutenção de cortinas atirantadas


As principais patologias de uma cortina atirantada são
facilmente observáveis em simples inspeções visuais.
• Corrosão na cabeça: quando ocorre, se o capacete for Figura 14 - Fluxo de solo em juntas e deslocamento da estrutura
de concreto, este estará trincado ou fissurado. No ca-
pacete metálico é possível ver claramente os pontos de
corrosão.
• Percolação de água pela estrutura ou pelas juntas:
as águas devem, obrigatoriamente, fluir pelos drenos.

Figura 15 - Fluxo de água na cabeça do tirante


Algumas verificações básicas para identificar possíveis
patologias podem ser conduzidas pelo proprietário ou
pelo preposto da cortina atirantada, que não precisa ser
Figura 12 - Patologia, cabeças metálicas em processo de corrosão um especialista.
• Verifique se há obstrução nas canaletas. Em caso po-
sitivo, limpe-as.
• Verifique se há trincas nas canaletas, caso existam
consulte o engenheiro geotécnico.
• Verifique o funcionamento das drenagens de paramen-
to e profundas, em caso de obstrução consulte o enge-
nheiro geoténico.
• Verifique se há percolação de água pelo tirante, caso
exista consulte o engenheiro geotécnico.
• Verifique se há fissuras ou trincas na estrutura ou na
cabeça do tirante, se houver consulte o engenheiro ge-
otécnico.
• Verifique o alinhamento da estrutura, se estiver desali-
nhada consulte o engenheiro geotécnico.
• Verifique a existência de afundamentos ou trincas nas
áreas adjacentes à contenção, se houver consulte o en-
genheiro geotécnico.
Figura 13 - Patologia, cabeças metálicas em processo de corrosão
Todas as patologias são críticas e suas
Quando se observar percolação de águas pela cabeça,
pela estrutura de concreto ou pelas juntas há um grave correções são sempre urgentes.
problema ocorrendo. Sugerimos um exame anual da obra e
• Cabos rompidos: nos casos em que a armação é com- consulta a um engenheiro geotécnico caso
posta por feixes de fios de aço, verifica-se facilmente se
seja constatadas patologias nos tirantes.
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