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Ergonomia no eSocial

3 Etapas Para Identificar os Riscos

Dra. Renata Celian de Martin Kohs


O eSocial e a Ergonomia 03

O que é o eSocial? 05
O que muda em relação à saúde e Segurança do Trabalhador 06

Eventos do eSocial relacionados ao SESMT 09

Riscos Ergonômicos 10

Identifcação dos Riscos – Etapa 1 14

Identifiação dos Riscos – Etapa 2 15


Sumário
Identificação dos Riscos – Etapa 3 16

O que colocar e o que não colocar? 17

Impactos do eSocial relacionados à Ergonomia 18

A importância do alinhamento das informações 20


O papel dos profissionais de SST 21

Sobre a autora 22
Contatos 23
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1 O eSocial e a Ergonomia

Há muito tempo já estudando e pesquisando sobre o


eSocial percebo que se fala muito dos riscos ocupacionais,
do PPRA e PCMSO, mas ao contrário, sobre os riscos
ergonômicos se fala muito pouco.

Porém, eles existem! E sobre a adequação da Análise


Ergonômica ao eSocial ainda há muitas dúvidas.

Os dados da AET também devem ser formatados para


permitir o correto preenchimento do eSocial. E mais: para
permitir a identificação a atuação sobre os riscos
encontrados, de forma a minimizar o impacto causado
pelo eSocial.
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1 O eSocial e a Ergonomia

A realidade fica mais transparente com o eSocial e alguns


desses impactos serão evidenciados neste E-Book.

Existem algumas consequências que podem ser


prevenidas ou minimizadas com a Análise Ergonômica do
Trabalho e por isso grande atenção deve ser dada a este
documento.

O desafio ainda não acabou! Aliás, para algumas empresas


ele ainda está no começo. Então, acompanhe aqui o que é
necessário saber sobre a ERGONOMIA para o eSocial.
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2 O que é o eSocial?

O eSocial é o instrumento de unificação da prestação das informações referentes à


escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas e tem por finalidade
padronizar sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição, constituindo um
ambiente nacional.

• O início da obrigatoriedade do eSocial será em 1º de


janeiro de 2018 para empresas com faturamento no ano
de 2016 acima de R$ 78 milhões
• 1º de julho de 2018 para as demais.

As informações do SESMT serão obrigatórias 6 meses após o


início da implantação do eSocial.
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3 O que Muda em Relação à


Saúde e Segurança do
trabalhador?

O eSocial não altera a legislação trabalhista,


não acrescenta novas obrigações, não altera
as obrigações previdenciárias, trabalhistas e
tributárias previstas hoje na legislação, não
cria ou extingue direitos
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O eSocial não
substituirá o
PPRA, PCMSO
ou AET.

Apenas exige que as informações


sejam formatadas de forma
compatível com o registro e envio
exigidos pelo eSocial

Por uma questão de


compliance, o
eSocial exigirá uma
nova postura das
empresas.
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O eSocial Reforça a Importância


que o SESMT Possui Dentro das
Organizações

As políticas para adequação às


normas e à lei contribuem para o
aprimoramento da governança da É cada vez maior a preocupação
companhia. E também fortalecem das empresas em reduzir riscos
para seus trabalhadores e
a identidade corporativa, ao oferecer condições dignas e
integrar os valores da organização seguras às suas equipes.
nos seus processos e decisões.
Além disso, reduz riscos legais,
criminais e de reputação
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4 Eventos do eSocial
Relacionados ao SESMT

S-1060 – Tabelas de Ambientes de trabalho

S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho

S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador TABELA 23

S-2230 – Afastamento Temporário

S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho – Fatores de Risco

S-2241 – Insalubridade, Periculosidade, e Aposentadoria


especial
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5
Riscos Biomecânicos
Ergonômicos
• Exigência de posturas incômodas ou pouco
confortáveis por longos períodos
• Postura sentada por longos períodos
• Postura de pé por longos períodos
• Constante deslocamento a pé durante a jornada
de trabalho
• Exigência de esforço físico intenso
• Levantamento e transporte manual de cargas ou
Tabela 23 volumes
• Frequente ação de puxar/empurrar cargas ou
volumes
• Frequente execução de movimentos repetitivos
• Manuseio de ferramentas e/ou objetos pesados
por períodos prolongados
• Outros
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5
Riscos
Ergonômicos Mobiliário e Equipamentos

• Mobiliário sem meios de regulagem de


ajuste

• Equipamentos e/ou máquinas sem


Tabela 23 meios de regulagem de ajuste ou sem
condições de uso

• Outros
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5
Riscos Organizacionais
Ergonômicos
• Ausência de pausas para descanso ou não
cumprimento destas durante a jornada
• Necessidade de manter ritmos intensos de
trabalho
• Trabalho com necessidade de variação de
turnos
• Monotonia
Tabela 23 • Ausência de um plano de capacitação,
habilitação, reciclagem e atualização dos
empregados
• Cobrança de metas de impossível
atingimento
• Outros
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5
Riscos
Ergonômicos Psicossociais e Cognitivos

• Situações de estresse
• Situações de sobrecarga de trabalho
mental
• Exigência de alto nível de concentração ou
atenção
Tabela 23
• Meios de comunicação ineficientes
• Outros
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4
6 ETAPA 1

Definição dos Cargos/ Funções e


Descrição de Atividades
O preenchimento adequado de cargos
e funções facilita a associação aos
riscos. As descrições de atividades, ou
seja, TAREFAS REAIS realizadas pelo
trabalhador devem ser especificadas
pela Segurança do Trabalho.
Neste momento a vinculação da AET ao
PPRA é de extrema necessidade.

É necessário estabelecer descrições de


atividades em que se consiga associar a forma
direta fatores de risco a que os trabalhadores
são expostos a partir dos postos de trabalho
em que atuam.
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ETAPA 2

Identificar o Ambiente, Postos


de Trabalho e Atividades
Ambiente •Produção de frascos
Ambiente •Produção de frascos

•Risco: postura
•Risco: postura
Posto: Alimentar inadequada Posto: Paletizar inadequada
a esteira •Risco: Postura em pé
as caixas •Risco: movimentação
longos períodos
de cargas

•Cargo/ função: Auxiliar


•Cargo/função: Auxiliar
Cargo/função de produção II Cargo/função
de produção I
•Cargo/função: Auxiliar
de produção II

A partir da identificação das atividades é possível identificar os riscos


ergonômicos. Um ambiente pode ter vários riscos, mas é preciso identificar os
locais onde o trabalhador atua para definir os riscos a que ele está exposto.
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8 ETAPA 3

Identificar os Riscos Através de Técnicas


Observacionais, Métodos de Avaliação e
ou Epidemiologia

Epidemiologia Atenção às revisões periódicas do PCMSO, aplicação de


pesquisas ou um censo de ergonomia e gestão de CID,
conhecer o NTEP individual e coletivo tanto para doenças
osteomusculares como para definir quanto aos pontos do
eSocial colocados como Fatores Sociais e Cognitivos.

Observação As técnicas observacionais podem ser feitas para itens mais


simples como, por exemplo, sobre os itens de mobiliários e
equipamentos e posturas de trabalho

Métodos de Em diversas situações a análise é mais complexa e deve ser feita


Avaliação através da aplicação de métodos como NIOSH, OCRA e outros para
definir frequência, taxa de ocupação, para identificar se o risco
está presente.
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9 O Que Colocar e o Que Não
Colocar?

Somente devem ser colocados os trabalhadores


expostos a risco ergonômico naqueles fatores
específicos.

Não devem ser incluídas as situações em


que o trabalhador está exposto a
exigências, mas que esteja em trabalho
seguro

O desafio é definir o que é


trabalho seguro e o que caracteriza
risco ergonômico
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10 Impactos do eSocial
Relacionados à
NTEP – Nexo Técnico
Epidemiológico Ergonomia
Previdenciário

Com a futura exigência do eSocial,


os afastamentos por transtornos
osteomusculares, principalmente,
As informações relacionadas às CATs, e alguns relacionados a
serão utilizadas para o cálculo do Fator transtornos mentais, serão
Acidentário de Prevenção (FAP), que confrontados com a informação
permite a redução em até 50% ou o sobre exposição ocupacional,
aumento em até 100% do valor a ser podendo originar caracterização
recolhido a título de Seguro Contra de adoecimento relacionado ao
Acidentes de Trabalho. trabalho e suas consequências.
10 Impactos do eSocial
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Relacionados à
Ergonomia
A não adequação ao eSocial pode gerar aumento do passivo trabalhista

Caso a empresa deixe de enviar as


informações no prazo certo, os
trabalhadores podem ser
impossibilitados de retirar Ao ter que lidar com ações
benefícios como seguro- trabalhistas, as empresas correrão
desemprego, auxílio-doença ou mais riscos, também a partir de
sacar o Fundo de Garantia do reclamações vinculadas a
Tempo de Serviço (FGTS), por adoecimento no trabalho. Caso
exemplo. Esse tipo de transtorno seja constatado nexo entre a
pode levar o funcionário a acionar
a Justiça do Trabalho doença e o trabalho, a empresa
será penalizada.
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11 A Importância do
Alinhamento das
Informações

Deve haver a interação do SESMT


com o RH e uma nova postura
profissional deve ser adotada,
para reconhecimento e a
INTERPRETAÇÃO dos riscos.
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12 O Papel dos Profissionais de


SST
• LTCAT
Os profissionais deverão ter • PPRA
uma visão ampliada para os 8 • APR
documentos básicos para • AET
atendimento do eSocial:
• PCMSO
• Laudos de NR 12, Insalubridade
e Periculosidade.

O profissional de SST precisa trabalhar com


informações consistentes, tomando cuidado para
não se tornar o vilão da história ao registrar dados
que comprometerão a empresa ou omitir-se em
relação aos direitos dos trabalhadores
Olá, sou Renata Celian, graduada em Fisioterapia e especializada em Fisioterapia
22 do Trabalho e fundadora da Incorpore Fisioterapia e Ergonomia.

Tenho 17 anos de experiência e atuo há pelo menos 13 anos como consultora


ajudando profissionais e empresas na aplicação da NR17 e outras normas de
ergonomia, direcionando a escolha das melhores decisões durante este processo.
Renata CELIAN
Venho atuando no desenvolvimento de Análise Ergonômica do Trabalho em
empresas de diversos ramos de atividade, dentre eles indústrias de abate e
processamento de carnes, com larga experiência na aplicação das normas,
adequação ao eSocial, desenvolvimento e correções de postos de trabalho,
treinamentos para comitês de ergonomia e palestras. Sou docente convidada do
curso de pós-graduação de Engenharia de Segurança do Trabalho no Senac e
ministrante de Cursos de Capacitação de Ergonomia.

Unindo a atualização constante junto à minha experiência profissional, meu


objetivo é compartilhar o meu conhecimento e vivências com profissionais que
também atuam nesta área, em todos os níveis, de forma que seja possível a troca
de experiências e conhecimentos e tornar a sua atuação em ergonomia ainda
mais rica, consistente e com foco em resultados.
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Se você precisa de ajuda para a adequação da Análise
Ergonômica ao eSocial, entre em contato conosco!

contato@incorporeergonomia.com.br 11 4521-4457
11 99965-5205

www.incorporeergonomia.com.br Incorporefisio.ergonomia

Incorpore Fisioterapia e Ergonomia incorporeergonomia


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