Semanário Regional

Venda interdita de com

– Distribuído Informação
o Expresso Director: João Campos www.jornalnordeste.com
n.º 725. 28 de Setembro de 2010

BRAGANÇA CARRAZEDA DE ANSIÃES

ECONOMIa
Trabalhadores enchem
cafés e restaurantes
na Terra Quente

IP2 e IC5
Recolha de cães ressuscitam
aquece Assembleia Termas
Municipal aldeias à margem da Lei

Bragança M. Cavaleiros

Começar de novo
Unidade de Convalescência de Macedo de Cavaleiros
ajuda utentes a regressar às pequenas tarefas diárias
 entrevista

“Fuga, expressão e movimento”

formação, comecei a convidar bai­
FACTOS larinos que eu via que tinham va­lor
para fazer parte deste grupo. O grupo
Nomeado: António Silva
Idade: 30 anos faz actuações, em vários contextos. Se
Campeão do Mundo de Hip Hop nos quiserem contactar liguem para
na Categoria de Solos a nossa agência. (www.sevenagency.
Origem: Porto pt).

8 ) Como é que vês a dança

BRUNO MATEUS FILENA
1 ) O que é que sentiste ao
conquistares o 1.º lugar em hip
hop no campeonato mundial de
Street Dance?
R: Senti-me concretizado, pois
trabalhei muito para isso.
2 ) O produtor do filme “Street
Dance 3D” convidou-te a fazeres
um casting para o próximo filme
da saga. Qual foi a tua reac­ção
quando recebeste o convite?
R: Fiquei surpreendido, não es­
ta­va à espera. Estavam lá muitos
bai­larinos e ele veio ter comigo para
convidar-me, coisa que não aconteceu
com outros colegas. Disse que gostou
do meu trabalho e queria que eu fosse
fazer um casting a Paris, que aconteceu
z Após conquistar o primeiro lugar na categoria de solos de hip-hop
z António Silva, bailarino e coreógrafo português
no passado sábado. E correu bem!
3 ) Foi a primeira vez que
participaste nessa competição?
(UDO World Street Dance Cham­
pionships 2010)
R: Não, já tinha participado há 2
anos atrás, em Las Vegas (EUA).
4 ) Quais são as tuas aspira­
ções de futuro?
R: Usar este prémio e a minha
experiência para fazer mais pelo Hip
Hop em Portugal.
5 ) Como é que os bailarinos
portugueses são vistos no es­
trangeiro?
R: Nunca notei qualquer tipo de
diferença no trato ou na aceitação.
Como tal, acredito que somos vis­
tos da mesma forma que outros bai­
larinos de outros países.
6 ) Como é que começou a tua
relação com a dança? E como é
que ela se desenvolveu?
R: O meu irmão estava ligado ao
BreakDance, o que me permitiu os
primeiros contactos com esta arte.
Mais tarde, quando acabei os estudos,
decidi investir na formação em dança
e tive sempre bons resultados, o que
me levou a acreditar e a confiar no
meu trabalho.
7 ) Como é que surgiram
os NextLevel? Fala-nos sobre
o grupo? Está disponível para
actuações?
R: O grupo surgiu há cerca de 4
anos atrás. De início, foi o conjunto
de vários alunos e várias turmas que
eu tinha. Depois, com o evoluir da
em Portugal, nomeadamente no
Hip Hop?
R: A dança está a crescer a todos
os níveis, apesar de se notar uma falta
de informação acerca da dança em
geral. Nota-se que as pessoas querem
fazer algo mais, mas ainda não estão
bem orientadas.
9 ) És bailarino, coreógrafo e
formador. Que é que preferes?
R: Ser bailarino.
10 ) Achas que, em Portugal,
alguém consegue viver da dan­
ça?
R: Não é muito possível viver só
da dança no nosso país.
11 ) Define-nos a dança em 3
palavras? E o hip hop?
R: Fuga, expressão e movimento.
Forma de afirmação!
12 ) Na formação, que con­
selhos dás aos mais novos?
R: Transmito-lhes a necessidade
de dar valor à técnica e às bases.
13 ) Para além da dança, de­
senvolves mais alguma activi­
dade?
R: Faço outros trabalhos dentro
das artes performativas, que não só a
dança.
14 ) Que projectos tens a cur­
to, médio prazo?
R: A curto prazo, tenho alguns
workshops para dar, já agendados.
A médio prazo, a preparação para o
Europeu e alguns trabalhos co­reo­
gráficos.

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 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

“Dá gosto vê-los recuperar” VOZES

TERESA BATISTA
Centro Hospitalar
do Nordeste inaugura
Unidade de Convalescença
em Macedo de Cavaleiros
Reaprendem a andar, a comer,
a tomar banho ou, simplesmente, a
vestir a roupa do dia-a-dia, depois da
doença lhes ter alterado a rotina do
quotidiano. Na sua maioria idosos,
vítimas de quedas ou de Acidentes
Vasculares Cerebrais (AVC), já pas-
saram cerca de 147 utentes pela Uni-
dade de Convalescença de Macedo
de Cavaleiros, durante os primeiros
nove meses de funcionamento.
Aqui, a palavra de ordem é reabi-
litar as pessoas para ganharem nova-
mente autonomia que lhes permita
executar as actividades do dia-a-dia
sem terem que pedir ajuda. A Unida-
de de Cuidados Continuados (UCC)
de Macedo de Cavaleiros está inte-
grada no Centro Hospitalar do Nor-
deste e tem a única Unidade de Con-
valescença do distrito de Bragança.
O trabalho diário levado a cabo
nas enfermarias, nas salas de conví-
vio e corredores é complementado
com o exercício físico realizado no gi-
násio, onde a exercitação dos múscu-
los e das articulações é feita de forma
mais intensiva.
O apoio psicológico é, igualmente,
uma ferramenta fundamental para o
sucesso do tratamento, que demora
cerca de um mês. “As pessoas têm que
ter força de vontade para melhorarem,
porque se têm uma prótese e têm medo
de a usar, enferruja”, constata a directo-
ra técnica da Unidade, Teresa Ramos.
z Reabilitação é a palavra de ordem na Unidade de Convalescência de Macedo
Na passagem pelos corredores da
Unidade salta à vista a identificação
das enfermarias, que é feita através
do nome de uma flor, bem como a
força de vontade dos utentes, que não
se cansam de dar voltas para alcança-
rem a mobilidade perdida. “Dá gosto
vê-los a recuperar”, desabafa a direc-
tora técnica.
Na Unidade de Macedo
as pessoas em fase terminal
passam os últimos dias de vida
mais aliviados
Já a enfermeira coordenadora
da Unidade, Maria do Céu Correia,
afirma que é o carinho dado pelos do-
entes que dá alento aos profissionais
que lutam, diariamente, pela recupe-
ração dos utentes. “Precisávamos de
mais profissionais de todas as áreas e
o carinho dos doentes dá-nos força”,
garante a enfermeira.
O trabalho desenvolvido na va-
lência de Convalescença vai para
além da reabilitação. Aqui também
é feito o tratamento de feridas que
necessitem de cuidados diários, bem
como ensinos a utentes e familiares.
“Muitas vezes o nosso trabalho não
é compreendido, visto que demora
muito mais tempo e é mais difícil en-
sinar as pessoas a fazerem as coisas
sozinhas do que fazermos por elas”,
salienta a directora técnica.
A par da alegria com a recupera-
ção dos doentes que têm alta e regres-
sam a visitar os profissionais, a equi-
pa da UCC também lida com a morte
das pessoas que estão nos Cuidados
Laurinda Alves
65 anos
“Estou nesta Unidade
para recuperar, por-
que pus uma prótese
no joelho. Vou melho-
rando, mas tenho que
ficar boa, porque vivo
sozinha. Gosto muito de estar aqui,
mas só posso estar aqui um mês”.
Madalena Martins
56 anos
“Estou aqui quase há
um mês a recuperar de
uma operação à anca. A
reabilitação está a cor-
rer bem. Este tipo de
Unidades é uma coisa
boa para as pessoas recuperarem
antes de irem para casa. Quando
sair estou como nova (risos)”.
Paliativos. “O grande problema não
é morrer, é morrer desconfortavel-
mente, com dores. Estas unidades
servem para aliviar as pessoas. E a
maior parte dos 44 doentes que pas-
saram por aqui morreram em paz e
com os familiares por perto”, afirma
Teresa Ramos.
A UCC de Macedo de Cavaleiros,
que conta, actualmente, com cerca de
16 utentes na valência de Convales-
cença e com sete em Cuidados Palia-
tivos, vai ser inaugurada no próximo
dia 11 de Outubro.

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BRAGANÇA

28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 

 NORDESTE REGIONAL

Xx
TERESA BATISTA

Ema
Abho.

zX

 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Amigos do alheio
BRUNO MATEUS FILENA
Associação de Samil foi
assaltada no fim-de-semana
e os prejuízos calculados
rondam os 3 mil euros
A paz de Samil foi perturbada na
madrugada de anteontem com um as-
salto à Associação Cultural e Recreativa
desta aldeia do concelho de Bragança.
Um plasma LCD, um computa-
dor, três volumes de tabaco e o di-
nheiro da caixa registadora foram os
produtos do saque. “Já estivemos a
fazer uma avaliação e ao contabilizar-
mos o material roubado, chegámos à
conclusão que o prejuízo rondará os
três mil euros, entre a porta, o taba-
co, o dinheiro furtado da caixa e dos
matraquilhos, entre outras coisas”,
revelou o presidente da Associação,
David Barroso Gomes.
De acordo com o responsável, a
sede funciona, também, como bar,
onde os associados costumam ficar “a
flagrante
…Em
A limpeza junto a
algumas sepulturas
do cemitério velho
de Bragança deixa
muito a desejar.
Fica o alerta e as
imagens captadas
por um leitor atento.
Envie-nos as suas sugestões para:
geral@jornalnordeste.com
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Presidente contabiliza 3 mil euros de prejuízo
beber umas cervejas” até mais tarde.
Naquela noite, terão saído por volta
das duas horas. “Desconfiamos que o
TÊXTEIS LAR
assalto tenha sido por volta das 3 da
madrugada. Arrombaram-nos a por-
ta e deram cabo dela...”, afirmou.
A população de Samil
mostra-se indignada e espe-
ra que seja feita justiça.
No entanto, a PSP já
tomou conta da ocorrên-
cia, tendo estado no local
a Unidade de Investigação
Criminal e uma patrulha. O
processo está em fase de in-
quérito, decorrendo, agora,
os trâmites legais.
Quanto a medidas pre-
ventivas, que evitem actos
semelhantes, David Gomes
informa: “Vamos ter de pôr
uma porta mais forte, mais
resistente. Também, já esti-
ve a falar com uma empresa
de alarmes e em princípio,
vamos concretizar essa situ-
ação”.
Recorde-se que, há 3 ou
4 anos, a mesma associação
sofreu uma tentativa de as-
salto. Contudo, os suspeitos
não chegaram a consumar o
acto. “Deve ter chegado alguém que
os surpreendeu”, recorda David Go-
mes.
NORDESTE REGIONAL
Izeda
200 bombeiros
em formação
z Centro de treinos abre no sábado
O distrito de Bragança poderá
vir a dispor de um segundo pólo de
formação de bombeiros, nos con-
celhos do sul, semelhante ao que
foi criado em Izeda.
A possibilidade foi anunciada
anteontem por Joaquim Marinho,
vogal executivo da Escola Nacional
de Bombeiros, durante à unidade
local de formação daquela vila do
concelho de Bragança.
Joaquim Marinho reconheceu
que o Centro de Formação de Bra-
gança, actualmente desactivado,
estava direccionado para “uma
componente teórica e não reúne
condições para dar este tipo de
formação”. Além disso, existindo
a unidade de Izeda, o responsá-
vel não vê qualquer vantagem em
construir outra unidade nas proxi-
midades.
Os objectivos da Escola Na-
cional de Bombeiros passam por
criar duas unidades locais de for-
mação em cada distrito, mas este
plano tem que ser cruzado com o
número de formandos e as neces-
sidades de formação. “Se Bragança
não revelar evidência significativas
de uma necessidade de formação
muito acentuada, eventualmente
esta unidade bastará. A haver uma
segunda unidade terá de ser des-
localizada para o sul do distrito”,
afirmou.
O pólo de Izeda já tem 212
bombeiros do distrito inscritos.
Cada grupo tem cerca de 20 ele-
mentos em formação ao fim-de-se-
mana. “É formação que nunca ti-
vemos no distrito”, adiantou João
Lima, comandante dos Bombeiros
Voluntários de Izeda.
Junte 10 senhas e terá direito a uma lavagem grátis
Zona Industrial, Lote 214-B4 r/c
Tel. 273328152 • Tlm. 962359345

 NORDESTE REGIONAL

Bragança sem carros

VOZES
Casimiro Fernandes
Proprietário de papelaria
“Acho que a ideia do
Dia sem Carros é óp-
tima se for igual em
todas as ruas. Só aqui
no centro não, porque
nós já somos muito sa-
crificados. Se for em toda a cidade
é melhor, até porque as pessoas
podem deslocar-se nos autocarros
da Linha Azul.
Elisabete Pinto
Empregada de loja
“Não acho bem que
retirem o trânsito da
cidade, porque onde
passam carros pas-
sam também pesso-
as, que acabam por
ver as montras e, mais tarde, até
vêm comprar. O dia de hoje está
muito parado, não se vê ninguém
na rua. Não há carros nem pesso-
as. A iniciativa foi pouco divulga-
da e só de manhã é que soube”.
Uma comerciante de artigos para
o lar, que preferiu manter o anoni-
mato, estacionou o carro no parque
G.L. acolhida pela população, mas são
da Praça Camões, para onde só con-
seguiu passar por ser residente. “É o
muitos os que defendem que devia dia sem carros, mas eu não sei se é o
Comerciantes defendem ser alargado a toda a cidade e não dia sem multas, e à cautela deixei-o
apenas à zona história. no parque”, ironizou.
alargamento da iniciativa
a toda a cidade
A cidade de Bragança ade-
riu, mais uma vez, ao Dia Euro-
peu Sem Carros, vedando a circu-
lação no centro histórico das 8h00
às 20h00 da passada quarta-feira.
A iniciativa é promovida pela Câmara
Municipal, que desta forma pretende
sensibilizar os munícipes para a impor-
tância de andar a pé, incentivando a uti-
lização dos transportes públicos como
meios alternativos e menos poluentes.
A autarquia instalou um stand in-
formativo na Praça Cavaleiro Ferrei-
ra, onde disponibilizou informação
sobre a monitorização da qualidade
do ar e sobre o tratamento qualificado
e gestão de veículos em fim de vida.
A ideia de assinalar o dia é bem z Trânsito foi reduzido ao mínimo no centro da cidade

Desertificação condena transportes públicos

João Peixoto
Proprietário de funerária
“Acho muito boa ideia
haver um Dia Sem
Carros, mas devia ser
mesmo sem carros,
porque há carros que
circulam. Estou aqui
há um bocado e já passaram vá-
rios. Assim é um Dia sem Carros,
mas com carros. Como comercian-
te não me prejudica.
Carlos Moreira
Barbeiro
“A mim o dia sem car-
ros não me prejudica
nada. As pessoas para
virem já têm de esta-
cionar e vir a pé. Só
que me parece que a
iniciativa tem um problema, por-
que os moradores podem circular
nas zonas interditas. Assim já não
é dia sem carros. Devia ser um dia
mesmo sem carros na cidade toda.
TERESA BATISTA
Diploma desadequado
põe em causa a mobilidade
das pessoas que residem
nas aldeias mais isoladas
Há populações nas aldeias que po-
dem ficar ainda mais isoladas, caso a le-
gislação que regulamenta o sistema de
transportes públicos não seja ajustada
à realidade das regiões de baixa densi-
dade. O alerta é do presidente da Câ-
mara Municipal de Bragança (CMB),
Jorge Nunes, que considera a legisla-
ção do sistema nacional de transpor-
tes públicos desadequada às necessi-
dades das regiões do interior do País.
Esta temática esteve em debate,
na passada terça-feira, em Bragança,
no workshop “Transporte público de
passageiros em Territórios de Baixa
Densidade – Que futuro?”.
O autarca brigantino mostra-se
preocupado com as alternativas de
transporte para as pessoas que vivem
no Mundo Rural, principalmente nas
aldeias mais distantes e mais deser-
tificadas. A legislação, na óptica de
Jorge Nunes, é o principal problema,
uma vez que as concessões são feitas
linha a linha e o diploma legal não
permite que outro operador entre
numa linha suspensa pela empresa
que detém a concessão.
O vice-presidente da CMB, Rui
Caseiro, afirma que tem sido a Câma-
ra a garantir o transporte que deixou
de ser feito pelos operadores a algu-
mas aldeias, para que as pessoas se
possam deslocar à sede de concelho,
como é o caso de Laviados, na fregue-
sia de Babe.
Dado que a autarquia não tem
recursos suficientes para substituir
os privados, Jorge Nunes defende
que o transporte em zonas de baixa
densidade tem que ser promovido de
forma integrada e não de forma isola-
da, linha a linha. “Não há sustentabi-
lidade e os privados vão abandonan-
do as linhas ou então esperam que as
autarquias subvencionem o serviço,
mas para subvencionar serviços é
preciso respeitar regras de contrata-
ção pública”, constata o edil.
Atribuição de subsídios
aos privados que operam
nas zonas do Interior é a solução
para garantir o transporte
das pessoas das aldeias
Neste sentido, o presidente da
CMB defende a alteração da legis-
lação, mas também a subvenção de
serviços de transporte público no in-
terior do País, à semelhança do que
já acontece nas zonas metropolitanas
de Lisboa e Porto.
A revisão da legislação é uma ne-
cessidade partilhada pela vogal do
conselho directivo do Instituto de
Mobilidade e Transportes Terrestres
(IMTT), Ana Miranda. “É preciso
pensar o sistema de transportes nas
suas várias escalas. É preciso pensar
os transportes à escala municipal,
mas também supra-municipal, para
que as autarquias se possam asso-
ciar”, salienta.

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 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Nove milhões Rua pedonal agrada
para mudar Mirandela
Glória Lopes
A Câmara de Mirandela
quer revolucionar a mobili-
dade no centro histórico.
A Câmara Municipal de Mirande-
la tem em marcha várias candidatu-
ras a fundos comunitários que envol-
vem um investimento total de nove
milhões de euros.
Um dos projectos mais emble-
máticos é o ‘Mirandela Sustentável’,
para promover a qualificação do es-
paço público e ambiente urbano. Ou­
tras acções estão previstas, nomea­
z Mirandela investe na melhoria da mobilidade
damente a ‘Mirandela Inovadora’,
para revitalizar o tecido económico;
‘Mirandela Solidária’, para reforçar a
coesão social e promover a igualdade
de oportunidades; a ‘Mirandela Cria-
tiva’, que tem como objectivo preser-
var o património cultural; e a ‘Mi-
randela Cooperante’ para garantir a
animação da parceria e a divulgação.
A ‘Mirandela Sustentável’ é das
mais emblemáticas e está relaciona-
da com o plano de mobilidade. Para
o efeito vai ser criado um gabinete de
apoio à autoregeneração urbanística.
O plano de ‘Mobilidade Susten-
tável’ prevê um investimento de cer-
ca de dois milhões de euros, mas o
montante total da acção em marcha
é próximo dos três milhões de eu-
ros. As candidaturas são financiadas
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
em 80% do seu valor e o município
despende os restantes 20%. “Os pro-
jectos já estão a ser elaborados e os
processos a ser orientados para em
breve começar a executar”, adiantou
adjunto do presidente da Câmara,
Manuel Rodrigues.
Estacionamento na zona
histórica vai ser pago
Entre as várias medidas a realizar
estão as alterações à circulação dos
transportes públicos, criação de um
plano de Ecovias, aumento dos pos-
tos da Tuabike, criação de rotundas
para aumentar a fluidez de tráfego,
sinalização lu-
minosa, entre
muitas outras
acções. Um dos
primeiros pro-
jectos a executar
será a tarifação
dos lugares de
estacionamen-
to público na
zona histórica,
cujo estudo de
viabilidade já
está realizado.
Segundo Ma-
nuel Rodrigues
em breve vai
ser submetido
a concurso pú-
blico, para criar um tarifário ade-
quado às necessidades. Recorde-
se que, actualmente, ainda não há
estacionamento pago na cidade.
Outra prioridade é a designada
‘Zona Trinta’, no centro histórico,
onde a velocidade de circulação auto-
móvel será reduzida a 30Km/hora.
Na mesma vertente, a Mirandela
XXI, engloba três candidaturas, com
um investimento de três milhões de
euros, e destina-se à gestão do espa-
ço público, segurança, prevenção da
criminalidade, e melhoria das acessi-
bilidades e mobiliário urbano.
Mirandela vai ainda avançar com
o Polis XXI, para tornar a cidade um
território de competitividade, com co-
esão social e ambiental, cujo primeiro
eixo é a regeneração urbana no centro.
LUGARES
G.L. espaço de estacionamento nas trasei-
ras da Rua da República, “porque os
estabelecimentos que não dispõem
Rua da República, de parques para deixar os carros não
em Mirandela, está fazem negócio”, defende.
totalmente reservada A construção de uma via de aces-
so entre a zona onde estão instaladas
à circulação de peões as médias superfícies e a Rua da Re-
pública também é do agrado dos em-
A criação de
uma zona pedonal
na Rua da Repú-
blica, em Miran-
dela, tem cumpri-
do os objectivos.
Pelo menos é esta
a opinião do ad-
junto do presiden-
te da Câmara, Ma-
nuel Rodrigues,
embora a opinião
de alguns comer-
ciantes seja diver-
gente.
“As expectati- z Comerciantes satisfeitos com alterações na rua
vas são as melho-
res, pois as pessoas aceitaram bem presários, “por facilitar a circulação e
essa alteração”, afirma o responsável. a vinda ao centro”, referiu a mesma
Na rua, a maioria admite que a fonte. Outra vantagem enumerada
medida beneficiou, sobretudo, os pelos lojistas é a facilidade de mobili-
cafés, porque passaram a ter a pos- dade a pé, por não haver trânsito. “É
sibilidade de instalar esplanadas na mais seguro, principalmente para as
rua e de maior dimensão. “O resto do crianças. No Verão viam-se por aqui
comércio ficou igual. A rua é central, a brincar e a correr. Não há preocu-
mas já o era antes. Eu não ganhei pação de estar sempre a olhar para os
mais clientes”, referiu um logista da carros. Também é mais fácil andar às
área do vestuário, que preferiu man- compras. Deixo o carro ali no estacio-
ter o anonimato. O comerciante des- namento e ando à vontade”, justificou
tacou ainda a criação de um grande Ana Gomes, uma transeunte.
VOZES
Francisco António Lisete Batista
Comerciante Funcionária de loja
“Para mim foi válido “Eu acho que não de-
o encerramento da viam ter encerrado a
rua ao trânsito. Em rua à circulação auto-
primeiro lugar não móvel. Mais valia te-
engolimos tanto fumo rem criado um sentido
dos escapes dos car- único, porque as pes-
ros como antes. Em segundo lugar soas passavam de carro e, se viam
há menos ruído. Não trouxe mais algo na montra que lhes agradava,
clientes, mas a criação do parque iam estacionar e vinham comprar.
de estacionamento e as quatro en- Agora acontecem menos essas si-
tradas para a rua principal foram tuações. Há menos movimento nas
medidas muito boas. Há bancos lojas. Também não resolveu o pro-
para se sentarem e a rua é um com- blema do trânsito”.
plemento do jardim junto ao rio”.

 NORDESTE REGIONAL
Bragança
Alunos da América
Latina escolhem IPB
O Instituto Politécnico de Bra-
gança (IPB) viu aprovado um ‘Eras-
mus Mundus’ que lhe vai permitir
receber alunos de várias nacionali-
dades, nomeadamente da América
Latina. Mais uma vez a instituição
brigantina se afirma “como um po-
litécnico de vanguarda, a afirmar
a sua capacidade de internaciona-
lização e a capacidade de captar
alunos”, sublinhou o presidente do
IPB, Sobrinho Teixeira”.
O ‘Erasmus Mundus’ é um pro-
grama especial que permite a cap-
tação de estudantes fora do espaço
Europeu, que vêm para Bragança
frequentar cursos de licenciatura e
mestrado. O IPB vai receber mais
de três dezenas de jovens da Cos-
ta Rica, Panamá e Colômbia, que
escolheram Bragança para pros-
seguir os estudos. “Por isso, temos
que ter uma grande diversidade de
propostas, dada a grande quanti-
dade de alunos de diversos países,
a partir de agora com especial re-
levo para a área hispânica”, referiu
Sobrinho Teixeira.
O responsável acrescentou que
os países da América Latina são uma
das apostas do IPB para atrair es-
tudantes, dado tratar-se de nações
“com bons alunos, que se esforçam
e que têm uma vontade de se qua-
lificar e de conhecer a Europa e no-
vos horizontes para o seu futuro”.
G.L.
Autarquias oferecem livros escolares
Glória Lopes
Autarquias de Miranda
do Douro e Vimioso
ofereceram manuais
aos alunos do 1.º Ciclo
A Câmara Municipal de Miranda
do Douro cumpriu a tradição de ofe-
recer os manuais escolares a todas
as crianças do ensino básico do con-
celho. No arranque do ano lectivo, a
medida beneficiou 250 alunos.
Trata-se de mais uma iniciativa
que visa estimular a fixação de popu-
lação jovem e ajudar as finanças das
famílias, que nesta época do ano as-
sumem sempre muitas despesas, re-
fere um comunicado da autarquia.
Também a Câmara Municipal de
Vimioso entregou manuais escolares
grátis aos 98 alunos que frequentam
 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
Investigadores de 46 países
debatem a paisagem
Glória Lopes
Região está a sofrer
uma renaturalização devido
ao abandono da agricultura
Ao contrário do que está suceder
na maioria das regiões da Europa,
onde a destruição da paisagem está a
crescer, em Trás-os-Montes verifica-
‑se uma renaturalização.
A conclusão saiu da conferência in-
ternacional «IUFRO Landscape Eco-
logy Working Group International»,
que terminou ontem em Bragança.
Segundo João Carlos Azevedo,
professor do Instituto Politécnico de
Bragança (IPB) e um dos responsá-
veis pela organização, “há uma ten-
dência para a homogeneização da
paisagem a partir do momento em
que abandonamos a agricultura e a
pecuária, e a paisagem fica dominada
por áreas de mato”.
O docente defendeu que as alte-
rações podem não ser “muito favorá-
veis” a algum tipo de biodiversidade.
Apontou exemplos: “As plantas e ani-
mais que estão há muitos milhares de
anos ajustadas a mosaicos complexos,
com a presença de comunidades ur-
banas, tenderão a diminuir a dimen-
são das suas populações. Já as espé-
cies mais selvagens têm tendência a
z Autarcas distribuiram livros em Vimioso e Argozelo
o 1.º ciclo, na vila e na escola de Ar-
gozelo. Os livros foram distribuídos
ao longo do primeiro dia do novo ano
z IPB trouxe investigadores de todo o mundo a Bragança
ver o seu habitat melhorado”, acres-
centou o especialista. O abandono da
agricultura pode não ter “os efeitos
mais desejáveis, pois as paisagens
são dinâmicas e esta é a grande men-
sagem dos trabalhos aqui apresenta-
dos”, alertou João Carlos Azevedo.
Quanto a alterações previstas pa­
ra a região, o docente admite que a
agricultura está a diminuir. Em algu-
mas freguesias, nos últimos 50 anos,
o decréscimo foi mais de metade e há
casos em que ultrapassa esse valor.
Todavia, tudo indica que a mudan-
ça está a caminho com o regresso à
agricultura, ainda que em moldes
diferentes dos actuais. “Eu acredito
que a agricultura e o aproveitamento
agrícola dos sistemas rurais vai reco-
lectivo, a 13 de Setembro. “É uma
medida que o Executivo desenvolve
há vários anos. Inicialmente atribuía­
meçar a ser feito”,
defendeu.
O professor
sus­tenta a sua
posição nos indi-
cadores e no facto
de existirem cada
vez mais técnicos
qualificados as
áreas da agricultu-
ra e das florestas.
“Há alteração na
distribuição das
pessoas por esses
territórios, mas
há conhecimento
e havendo a pos-
sibilidade de fazer investimento ha-
verá possibilidade de fazer uma nova
alteração de fundo na paisagem da re-
gião”, vaticinou João Carlos Azevedo.
Em algumas freguesias,
o decréscimo da agricultura
nos últimos 50 anos
foi mais de metade
O encontro reuniu, em Bragança,
mais de 300 participantes de 46 paí-
ses de cinco continentes. Recorde-se
que o IPB candidatou-se à organiza-
ção desta conferência internacional
há dois anos, durante um encontro
semelhante realizado na China, dei-
xando para trás muitos outros países.
mos subsídios às famílias, mas aca-
bou por se verificar que nem sempre
o dinheiro era usado na compra dos
manuais. Outros demoravam mais
tempo a comprá-los, de modo que a
escola começava e uns alunos tinham
livros e outros não”, explicou o vice-
presidente da Câmara, Jorge Fidalgo.
A autarquia adquire os manuais
escolas em estabelecimentos da vila,
como forma de apoiar os comercian-
tes locais. Além disso, o município su-
porta as refeições de todos os alunos
deslocados das aldeias para a sede de
concelho, bem como os que estudam
em Argozelo. Mesmo as crianças que
vivem na vila, no seio de famílias comm
problemas de ordem económica, têm
direito a regalias sociais. “Estamos,
também, a dar um lanche de manhã
e a meio da tarde aos alunos que es-
tejam sinalizados e que se verifique
que têm uma alimentação deficiente
em casa”, acrescentou Jorge Fidalgo.
 NORDESTE REGIONAL

Bragança M. Cavaleiros

123,76 107,61

28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 

 NORDESTE REGIONAL
Reclamos vão pagar imposto
Glória Lopes
Instituto de Portugal notifi-
ca comerciantes para pa-
garem publicidade exterior
voltada para a via pública
Os comerciantes da freguesia de
Bornes, em Macedo de Cavaleiros,
estão a receber cartas do Instituto de
Estradas, intimando-os ao pagamen-
to pela permanência dos anúncios de
publicidade (reclamos) voltados para
a via pública, nomeadamente para as
estradas nacionais.
Na semana passada, Maria Emí-
lia, proprietária de um café na loca-
lidade, recebeu uma notificação re-
lacionada com um reclamo instalado
num poste assente sobre o muro que
veda a sua propriedade, construído a
expensas próprias. “Mesmo estando
o anúncio naquilo que é meu, vou ter
de pagar, ou então tenho de o retirar.
Isto não faz sentido nenhum. A ideia
é que as pessoas que circulam na rua
vejam que isto é um estabelecimento.
Se o reclamo estiver cá dentro não se
vê. Não tem jeito nenhum”, explicou
“Todos devem pagar portagem”
TERESA BATISTA
Mira Amaral defende
que a isenção de portagens
não deve ser uma medida
para discriminar positiva-
mente o interior
O antigo ministro do PSD, Mira
Amaral, defendeu, em Bragança, que
todos os cidadãos devem pagar por-
tagens, independentemente da re-
gião de residência. As declarações do
social-democrata foram proferidas,
na passada segunda-feira, à margem
de uma sessão sobre a revisão do pro-
grama do partido.
Na óptica do antigo ministro de
Cavaco Silva, em qualquer região do
País, por menos desenvolvida que
seja, as pessoas que têm automóvel
não são as mais pobres dessa região.
“ Por isso, não percebo como é que
aqueles que têm automóvel não pa-
gam portagens”, defende o social-de-
mocrata.
Mira Amaral vai mais longe e diz
mesmo que é “um erro” não fazer
pagar portagens, porque isso levaria
à situação “caricata” de andarem os
espanhóis nas nossas estradas, que
são pagas pelos contribuintes por-
10
z Comerciantes de Bornes dizem que não pagam
a comerciante.
Maria Emília contou ao Jornal
Nordeste que há uns meses um fun-
cionário do Instituto de Estradas ti-
nha passado pelo estabelecimento e
já a tinha informado que teria de pa-
gar pelo reclamo. “Nessa altura falou
com o meu marido, e nós ficamos à
espera, mas ficamos logo surpreendi-
dos”, referiu.
z Identificação electrónica vai cobrar portagens nas SCUT
tugueses. “Chegamos ao ponto de
termos magníficas estradas que são
usadas pelos espanhóis e pagas pelo
contribuinte português”, assevera o
ex-ministro.
Segundo Mira Amaral devem ser
usados outros instrumentos de discri-
minação positiva das regiões menos
Entretanto chegou a carta a infor-
mar com o valor do pagamento, cerca
de 150 euros por ano. A comerciante
diz que não vai hesitar e vai avançar
com a retirada do dito anúncio. “O
café já dá pouco, quase nada. Os da
terra já sabem que aqui há um café
não precisam de reclamo nem de
publicidade. Além disso, depois de
construído o IP2 ninguém vai passar
desenvolvidas, nomeadamente ao ní-
vel do IRS para as famílias e do IRC
para as empresas, apoios financeiros
e manutenção de serviços públicos
vitais para as regiões do interior.
Visão diferente tem o presidente
da Câmara Municipal de Bragança,
Jorge Nunes, que concorda com Mira
aqui. Prefiro retirá-lo”, assegurou.
O Jornal Nordeste contactou ou-
tros comerciantes da localidade para
saber se estavam a receber cartas se-
melhantes, mas nenhum se mostrou
interessado em prestar declarações.
“Passaram por aqui e lembra-
ram-se logo de mais uma forma
de o Estado arranjar dinheiro”
A situação está a indignar os
próprios clientes, que consideram a
medida muito injusta. “Parece-me
inadmissível. Passaram por aqui e
lembraram-se logo de mais uma forma
de o Estado arranjar dinheiro. Ao que
se diz as quantias variam entre os 100
e os 300 euros por ano. Isto é ridícu-
lo”, afirmou Carlos Pedroso, residen-
te em Lisboa, mas natural de Bornes.
O responsável pela delegação de
Bragança das Estradas de Portugal
(EP), Nuno Gama, explicou que se
trata de uma medida que está a ser
levada a cabo a nível nacional, e não
somente na região. “Para manter um
reclamo voltado para as estradas tu-
teladas pelas EP é preciso ter uma au-
torização sujeita a parecer”, referiu.
Amaral no que toca às medidas de
apoio para as regiões menos desen-
volvidas, mas considera que a isen-
ção do pagamento de portagens para
os residentes nessas regiões é uma
questão de justiça.
Jorge Nunes defende a isenção
de portagens para os residentes
no distrito de Bragança até os
rendimentos da região se
aproximarem da média nacional
“A zona do litoral foi construindo
com dinheiros públicos e todos con-
tribuíram para o bem-estar e para a
promoção da economia nessas zonas.
É justo que tendo o nosso distrito fi-
cado para trás ao nível do Plano Ro-
doviário Nacional, que ocorra agora
uma discriminação positiva”, defen-
de o edil.
Na óptica do autarca, a isenção
do pagamento de portagens deve
manter-se até o desenvolvimento da
região se aproximar da média nacio-
nal.
Além disso, Jorge Nunes lembra
que a Auto-Estrada Transmontana
vai ser construída em mais de 60 por
cento em cima do IP4, o que deixa a
população, com parcos recursos eco-
nómicos, sem alternativa.
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

Aldeias aproveitam obras
para fazer negócio
Glória Lopes
Grandes obras em curso
no distrito de Bragança
estão a conferir
um desenvolvimento
temporário às aldeias
Cristina Morais, vendedora am-
bulante na Trindade, no concelho
de Vila Flor, já se habituou ao ruído
dos muitos camiões que atravessam a
Nacional 102, que trabalham na cons-
trução do IP2, o IC5 e a Barragem
do Baixo Sabor. “É um vaivém para
cima e para baixo, é muito trânsito.
Antes não era nada assim, havia mais
sossego”, contou ao Jornal Nordeste.
Na Trindade está instalado um dos
maiores estaleiros da Mota-Engil, o
que alterou completamente a fisiono-
mia da localidade, pois para além das
próprias obras que estão em cons-
trução, há também uma vasta área
onde estão instalados os dormitórios
e refeitórios, sendo habitual estarem
dezenas de carros estacionados logo
à entrada da aldeia.
As grandes obras em curso no
distrito de Bragança, trouxeram um
novo movimento às aldeias, princi-
palmente às localidades onde estão
instalados estaleiros.
Tudo isto está a provocar algu-
mas alterações ao tecido económi-
co local, pelo menos durante a fase
de construção. Cristina Morais não
nega que as obras têm trazido alguns
benefícios. “Vendo um pouco mais,
principalmente ao fim-de-semana,
porque os trabalhadores compram
z Estaleiro da Mota-Engil, na Trindade
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z População das aldeias tem vindo a ganhar com as grandes obras
fruta para levarem para casa. Estou a
vender bem os figos e também ven-
di bem a cereja”, referiu. Quem mais
tem lucrado com a presença de cente-
nas de trabalhadores, que na maioria
dos casos vem de fora da região, são
os proprietários de imóveis que ar-
rendaram habitações, os cafés e res-
taurantes. “Eles têm cá uma cantina,
mas muitos também vão aos restau-
rantes”, acrescentou a vendedora da
Trindade.
Em Santa Comba da Vilariça tam-
bém se nota um movimento inusual.
Mais gente, mais cafés e restaurantes
cheios à hora de almoço e à noite.
Todavia, os habitantes das aldeias
não estão tranquilos e já antecipam
cenários para após a conclusão das
obras.
Temem o futuro. Consideram que
depois de as vias estarem construí-
das as aldeias encaixadas ao longo
da Nacional 102 ficarão mais isola-
das. “Ninguém vai passar aqui. Va-
mos ficar isolados. Só vai passar aqui
quem precisar, porque a maior parte
do trânsito passará no IP2”, vaticina
Maria Emília, proprietária de um café
em Bornes.
Aquela comerciante garante que
não está a ganhar com as obras. “As
vantagens são para quem tem casas
para arrendar. Alguns trabalhadores
arrendaram vivendas e outros estão
em casas de turismo rural. Eu vendo
mais umas garrafas de água”, acres-
centou.
Já Ricardo Dobrões, proprietá-
rio de um posto de abastecimento de
combustíveis e de um café em Santa
Comba da Vilariça, admite que tem
mais clientes, “com os trabalhado-
res das estradas e da barragem”. Não
esconde que faz mais negócio e que
vende mais cafés, mais pequenos-al-
moços e mais combustível.
Populações preocupadas
com o futuro após a conclusão
das obras
No entanto, o jovem não adivinha
um futuro risonho para as aldeias.
“Depois das obras vão ficar isoladas.
Além disso, o IC5, o IP2 e auto-estra-
da não vão trazer grandes melhorias
para as localidades, porque os ha-
bitantes vão ter de continuar a des-
locar-se entre aldeias nas mesmas
estradas sem condições”, frisou Ri-
cardo Dobrões.
Pouco animado está também
Carlos Pedroso, residente em Lisboa,
mas natural de Bornes. “Que em veja
não trouxe nada de novo. As acessibi-
NORDESTE REGIONAL
VOZES
Álvaro Trindade
Camionista – Viana do Castelo
“Com obras é que se
vai além. Trazem mo-
vimento, criam empre-
go, criaram movimen-
to nestas aldeias que
são muito paradas. Os
cafés e restaurantes têm mais gen-
te, logo é riqueza que se cria”.
António Albino
Operário – Santa Comba
“Desde que começa-
ram as obras das es-
tradas, os restaurantes
e cafés até têm muito
movimento, principal-
mente à hora de almo-
ço, porque são muitos trabalhado-
res de fora”.
Abílio Feijó
Operário – Alfândega da Fé
“Os cafés estão cheios,
há mais gente. Nota-se
que deram uma nova
vida a estes lugares.
Depois das estradas
construídas a região
vai ficar melhor, porque terá me-
lhores acessos”.
Francisco Camelo
Empresário – Santa Comba
“Isto permitiu arranjar
trabalho para muita
gente. Eu não ganhei
nada porque vendo
adubos e produtos pa­
ra a agricultura, mas
alguns cafés estão a desenrascar-
‑se bem, com a venda de cafés e
pequenos-almoços”.
lidades aqui em Bornes vão ficar difí-
ceis, ninguém se vai entender porque
o que estava bom está a ficar reben-
tado, nomeadamente as estradas ve-
lhas. Nunca mais ninguém vai pôr ta-
petes novos. As obras não trouxeram
nada de novo”, afirmou.
11
 NORDESTE REGIONAL
“Caça-cães” em Bragança?
Bloco de Esquerda
teme que a autarquia
“privatize” a recolha
e captura de animais
O deputado municipal do Bloco
de Esquerda, Luís Vale, quer saber se
a Câmara de Bragança vai entregar à
iniciativa privada a tarefa de recolha
e captura de animais. “É verdade que
a Câmara já contactou vários veteri-
nários e clínicas Veterinárias de Bra-
gança para esse efeito?”, questionou
o bloquista na Assembleia Municipal
da passada sexta-feira.
A concretizar-se tal intenção, Luís
Vale teme o pior. “Passaremos a ter nas
nossas ruas autênticas equipas de ‘Do-
gBusters’, ou se preferirem, numa tra-
dução livre, ‘Caça-Cães’, cujo principal
objectivo será rentabilizar a sua activi-
dade”, avisa o deputado municipal. “Se
a isto acrescentarmos a intenção de
pagar o serviço consoante os animais
capturados/abatidos, então temos a
percepção límpida daquilo que virá a
suceder”, considera Luís Vale, que está
disposto a denunciar o caso junto das
Associações de Defesa dos Animais.
Outro dos temas levados à As-
sembleia Municipal foi a construção
12
z Captura e recolha de cães aqueceu Assembleia Municipal
do Museu Ferroviário de Bragança,
que já tem projecto e candidatura
aprovada, no valor de 370 mil euros.
A obra deverá ser executada até 2014,
mas a data para o início dos trabalhos
ainda não está definida.
A requalificação da zona do For-
te São João de Deus, cujo concurso
público internacional já está em mar-
cha, também foi abordada na sessão.
O projecto deverá incluir uma solução
para a sede dos Paços do Concelho,
que poderá passar pela reorganização
do actual edifício ou pela construção
de um de novo.
A zona do Trinta também será
alvo de requalificação com vista à
criação de um novo campo e de um
pavilhão polidesportivo.
Câmara de Bragança vai voltar
a reduzir as taxas Imposto
Municipal sobre Imóveis
Parte da zona do Trinta vai passar
a ser um local destinado à habitação
e ao comércio, ao passo que o espaço
da feira também será reabilitado.
Além disso, o executivo anunciou
que vai voltar a reduzir as taxas Im-
posto Municipal sobre Imóveis de
0,375 para 0,365.
A Assembleia Municipal aprovou
ainda uma moção apresentada pelo
socialista Manuel Pires, para propor
ao Governo que as portagens na Auto-
Estrada Transmontana se limitem às
variantes a Bragança e a Vila Real, tal
como prometido inicialmente.
Na mesma sessão foi discutida a
declaração de utilidade pública da ex-
propriação de uma parcela de terreno
para construção urbana na estrada de
Vale de Álvaro, onde está construída
parte da Avenida das Forças Arma-
das e a rotunda de homenagem ao 25
de Abril. O assunto remonta a 1989 e
conhece agora o desfecho.
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

Carrazeda quer relançar termas
Glória Lopes
Autarquia vai investir
na recuperação da antiga
área termal de S. Lourenço,
para captar mais turistas
A Câmara de Carrazeda de Ansi-
ães promoveu a realização de um es-
tudo médico-hidrológico para aferir
as qualidades terapêuticas das águas
das termas de são Lourenço, na fre-
guesia de Pombal de Ansiães.
A autarquia quer fazer um inves-
timento avultado para recuperar as
antigas termas, que contempla a ins-
talação de um novo balneário. “Até
meados de Outubro deve estar tudo
pronto”, garantiu o presidente da Câ-
mara, José Luís Correia.
São muitos os que continuam a
procurar as antigas caldas de São Lou-
renço. Apesar das recomendações da
Direcção Geral da Saúde serem bem
claras e advertirem que não existem
condições de higiene no local, o cer-
to é que as termas, actualmente ex-
ploradas pela Junta de Freguesia de
Pombal de Ansiães, nunca deixaram
de funcionar. O autarca admite que
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Termas de São Lourenço continuam a saer utilizadas
estão abertas, e que muitas pessoas
continuam a utilizar o antigo balneá-
rio para os banhos. “Não deviam estar
a utilizá-lo, porque a Direcção Geral
de Saúde informou que devem estar
encerradas. Mas estão a funcionar no
antigo balneário, que não passa de
um tanque onde as pessoas vão tomar
os banhos, mas sem condições de hi-
giene. Não deviam ir”, recomendou o
edil.
Os habitantes de Carrazeda de
Ansiães e de vários outros concelhos,
acreditam que a água é de boa quali-
dade e tem propriedades medicinais.
“Têm razões para acreditar porque de
NORDESTE REGIONAL
facto o é boa”, frisou José Luís Correia.
O autarca está convicto que após
os melhoramentos, as antigas caldas
de São Lourenço podem ter um novo
impulso. “Nós estamos a investir lá
com o objectivo de desenvolver a ins-
tância termal”, destacou.
Edilidade vai tratar do balneário
termal, que tem de ser adaptado
à realidade
A Câmara também está a proceder
à requalificação de toda a área envol-
vente, mas José Luís Correia não quis
adiantar, para já, qual é o valor total
do investimento no local. “O processo
ainda está a arrancar. Já foram fei-
tos dois planos de pormenor para o
São Lourenço que não se adaptam ao
que nós defendemos. Vai ser feito um
outro, pelo mesmo arquitecto, que
depois vamos tentar adaptar ao que
queremos para a zona”, explicou José
Luís Correia.
Até que o modelo de exploração
esteja totalmente definido, a edilida-
de vai tratar do balneário termal, que
tem de ser adaptado à realidade. “Não
podemos andar com ilusões”, acres-
centa o autarca.
13
 OPINIÃO
Armando Fernandes
Os rapazes da minha geração
possuidores de memória lembram-
se dos cachuchos de ouro, feéricos,
nas mãos das agora técnicas de ven-
da de peixe (peixeiras passou a ter-
mo em desuso, e Maria cachucha é
uma dança de requebros), nos de-
dos grossos dos também fora de uso
cauteleiros, como o Sr. Guedes ou o
ferrenho sportinguista Toilas, ao que
sei, felizmente vivo, e dos vendedo-
res de secos e molhados. Os cachu-
chos além de evidenciarem posses,
nos dedos dos brasileiros torna via-
gem ajudavam na exibição faiscante
do luzir de dentes de ouro na boca, e
na gestualidade da pronúncia riscada
de pantomineiro a dizer: já mijei no
mar. Em Bragança nos idos de ses-
senta existiam outras espécies de ca-
chuchos, discretos e mais caros, os de
ouro branco em estreito enlace com a
aliança, as duas vinculações exibidas
por senhores cerimoniosos de pos-
ses acima da média, a concederem o
braço às legítimas senhoras nutridas
ampliadas pelas saias de balão, ou
magras espartilhadas a lembrarem
António Pires
No pretérito mês do inconfundí-
vel Agosto, um vizinho meu, radicado
em França, tendo-se apercebido que,
a dois metros da esplanada do café
onde se encontrava, um cão, largado
do colo da dona, qual filho dependen-
te, se serviu do passeio público para
aliviou a tripa, comentou em voz alta:
“Ainda há dias, em Paris, paguei uma
coima de 400 euros, por a minha fi-
lha, de quatro anos, numa situação
de aperto, ter feito chichi na rua”.
Naturalmente que o bom senso
nos leva a reconhecer que este episó-
dio relatado pelo emigrante luso tem
o seu quê de caricato. Diria mesmo
que a imaginarmos uma situação
destas no nosso país, dificilmente
escaparia ao tratamento jornalístico
daquele que para mim é, dentro do
14
Vão-se os cachuchos…
ampulhetas. O passeio dominical
dos cachuchos deles além dos anéis
de noivado, pulseiras e colares delas
terminavam na Flor-da-Ponte, nada
de flor-de-paixão ou flor-de-viúva
que também existem, levando a ten-
tação a olharmos demoradamente o
batom, muito batom das consortes.
As filhas iam à frente exibindo meias
caneladas, cintos largos e travessões
de tartaruga a refulgirem nos cabe-
los numa clara imitação das meninas
do Lar da Mocidade. Nesse porme-
nor valia muito mais a pena fixar os
rostos das meninas fardadas a verde
e castanho a balançarem ritmada-
mente os joelhos (alguns demasiado
ossudos) num arremedo do ovelhum
existente nas aldeias. Ainda no do-
mínio dos cachuchos, os senhores
doutores não dispensavam os de
curso e um ou outro os brasonados,
fundamentais na exibição da autori-
dade especialmente a dos bacharéis
vincada nas calças, na gravata de nó
caroço de azeitona, no inverno au-
mentada pelo colete cor de borras de
vinho tinto. Deixei a cidade em busca
da vida, passados mais de quarenta
anos, de quando em vez regresso,
olho, observo, perscruto e admiro
as transformações, mas a admira-
ção aumenta no referente às pesso-
as. A democratização da moda leva
O Inevitável Tema Canino
género, um dos mais bem consegui-
dos programas televisivos nacionais,
o «Nós Por Cá». Por outro lado, e
mesmo que se condene, neste con-
texto, o excesso de zelo, ele reme-
te-nos para a ideia de que no país
que acolheu este nosso patrício, ao
contrário do que acontece no seu, e
muito particularmente em Bragança,
os mais elementares princípios da ci-
dadania não se proclamam, fazem-se
cumprir.
Apesar das várias denúncias que
tenho feito relativamente a este as-
sunto, e que, pela insistência, corro o
risco de ser mal interpretado, a ver-
dade é que, desde a primeira vez que
o fiz, publicamente, até à data, os res-
ponsáveis pelos destinos da minha
cidade, Bragança, fruto da obsessão
pelo modernismo extravagante da
urbe, justificada pela sua invejável
posição “geoestratégica”, nada têm
feito para educar aqueles que, toma-
dos desse tique novo-riquista de hu-
manizar os seus fiéis companheiros,
a todos usarem os mesmos tons, as
mesmas gravatas, as calças de caqui,
as camisas de flanela no inverno, os
pólos no verão. Fala-se em cavalos,
campos de ténis, piscinas, esqui na
temporada, aventuras esventradas,
férias em locais exóticos, o Brasil e
Cuba passaram à categoria dos cru-
zeiros Costa, gente a mais. Se têm
direito? Claro que têm. E os cachu-
chos? Não os vejo, alianças sim mas
não tanto, tal como formidáveis ar-
golas e aros em volta dos dedos das
estilizadas – muita bijutaria suponho
–, mas no respeitante aos ditos pura
e simplesmente volatilizaram-se. O
País está em estado de falência des-
de há muito, daí ter pensado que o
desaparecimento dos rotundos fosse
resultado de uma acção concertada
de esconder o tesouro, mais a mais,
o adorado metal precioso não cessa
de subir nas cotações do mercado.
Mas não, segundo um profundo co-
nhecedor da sociedade bragançana o
não uso dos cachuchos é do desbaste
sem cerimónia dos herdeiros, e nos
sobrantes os marrafinhas entendem-
nos como sinal de parolice e, mesmo
os parolos não gostam de o parecer.
Nesta fase da vida todos os dias faço
o meu caminho em direcção ao que
gosto, por esse facto, regularmente,
vou ao Espadim (passe a publicida-
teimam em se posicionar à margem
dos fundamentais requisitos da urba-
nidade.
Por outras palavras: aquilo que
sempre apontei como sendo indigno
de uma cidade que se propõe alcan-
çar os patamares cimeiros da mo-
dernidade e do desenvolvimento,
permanece: os cães errantes (eufe-
místicamente falando) continuam,
em matilhas, a vaguear pelas ruas da
cidade, que, pela ingrata circunstân-
cia de estarem entregues à sua sorte,
se transformam em potenciais disse-
minadores de doenças, por não se-
rem controlados sanitariamente; e os
seus iguais, não na ventura, mas na
espécie, longe de terem uma ‘vida de
cão’ – no verdadeiro sentido do ter-
mo –, acompanhados dos orgulhosos
e triunfantes donos, mantêm-se fiéis
ao ritual diário de defecar e urinar
nos passeios públicos e nas zonas
verdes da cidade.
Não sendo, por norma, adepto de
que a observância de certas disposi-
de) admirar ouro velho, em especial
cachuchos de todas as formas e fei-
tios, mesmo aqueles que exibem a
bandeira nacional em amplexo tór-
rido com a bandeira do Brasil ou da
França. Também passo pela Branca
de Brito, oficina de tentações em
momento de paixão, um conhecido
político da nossa praça (Lisboa) que
o diga. A Natureza é movimento e
transformação ensinam os manu-
ais, a fuga dos cachuchos deixa-me
inquieto, angustiado. A razão resi-
de no facto de os governantes ame-
açarem a torto e direito com cortes
disto e daquilo como se fossemos os
culpados das suas maluqueiras. Ora,
diziam os antigos: vão-se os anéis e
ficam os dedos. Como os cachuchos
desapareceram, temo pelos dedos da
maioria dos portugueses. Vai ser coi-
sa fina – a principiar pelas finíssimas
mais finas – ver mulheres bonitas e
homens a ressumarem gel e cremes
sem dedos, ou apenas com cotos.
No momento de enunciarem: eu ti-
nha, eu tinha, eu tinha; como se vão
coçar? Não se esqueçam: a tinha e a
sarna provocam muita comichão!
PS  –  Cachucho é um peixe pouco
PS  –  considerado.
ções legais deva ser assegurada atra-
vés de medidas dissuasoras que im-
pliquem sanções pecuniárias, estou
convencido que, em situações-limite,
quando a acção pedagógica não resul-
ta, e na ausência de consciência cívica
de alguns cidadãos, a melhor forma
de pôr na ordem os prevaricadores é
ir-lhes impiedosamente ao bolso.
Nesta perspectiva, lanço um de-
safio ao venerando autarca bragan-
çano: acrescente um zero aos 50 eu-
ros de coima previstos para a prática
decorrente da nojeira causada pelos
cães nos espaços públicos. Mas para
que tal preceito jurídico tenha efei-
tos práticos, convém, ao contrário do
que tem acontecido até aqui, fazê-lo
sair do papel, pondo gente a fiscalizar
em permanência.
Senhor Eng. Jorge Nunes, acaso
tenha a humildade de seguir o conse-
lho deste vulgar munícipe, duas coi-
sas terá como garantidas: uma cidade
mais limpa e aprazível e a certeza do
reforço de tesouraria para a edilidade.
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

O chamamento dos veados
z Turistas aderem ao percurso da brama no Montesinho
Glória Lopes
Brama atrai cada vez mais
visitantes e está a tornar-se
a maior atracção do Parque
Natural de Montesinho no
mês de Setembro.
São já dezenas de pessoas que
vêm de todo o país para assistir à
brama dos veados, um espectáculo da
natureza, que é uma espécie de ritual
de acasalamento dos machos daquela
espécie.
A Associação Montesinho Vivo
realizou no passado sábado, a VI
edição da Brama, na zona de Rio de
Onor, com a presença e acompanha-
mento de uma equipa de reportagem
do programa Biosfera, da RTP2.
“É o passeio anual que fazemos,
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
a que chamamos Passeio da Brama,
porque é a época em que os veados
acasalam e andam em despique pe-
las fêmeas, tudo isto se passa na zona
nacional de caça da Lombada, com
uma extensão de 20 mil hectares e
vegetação rasteira e no habitat destes
animais”, explicou o presidente da
Associação Montesinho Vivo, Telmo
Cadavez.
Naquela zona estima-se que exis-
tam cerca de 300 exemplares, muitos
deles avistados durante o Passeio da
Brama, que teve inicio bem cedo, cer-
ca das 8h00. Depois da saída, o grupo
parou num ponto de observação para
ver os animais com binóculos e, mui-
tas vezes, até dá para tirar fotografias,
dada a proximidade com os veados.
“O percurso é sempre acompanhado
de uma pequena explicação sobre o
habitat natural dos animais, os seus
hábitos, reprodução e até aspectos
fisiológicos interessantes deste cerví-
deo”, acrescentou Telmo Cadavez.
No pacote turístico dedicado
à brama, a associação propõe
“um fim-de-semana fantástico”
Este ano, a Montesinho Vivo pro-
cedeu a alterações importantes, para
permitir observar os veados mais
de perto e desfrutar ainda mais do
evento. Assim, as observações fo-
ram efectuadas numa altura em que
os animais se encontram mais vul-
neráveis, permitindo observá-los na
Natureza mais perto e por mais tem-
po, mas sempre sem os perturbar.
Neste pacote turístico dedicado à
brama, a associação propõe “um fim-
de-semana fantástico”, oferecendo
aos visitantes de fora da região a pos-
sibilidade de usufruírem de um pro-
NORDESTE RURAL
VOZES
Fátima Figueiredo
Guimarães
“Vim de propósito pa­
ra ver a brama dos
veados. Vim no ano
passado, gostei muito
e valeu a pena. Con-
seguimos ver muitos
veados e até crias em grupo. Foi
espectacular, adorei. Vale a pena a
deslocação”.
Noémia Carneiro
Guimarães
“É a primeira vez, mas
tenho tido muitas no-
tícias através dos meus
amigos e este ano de-
cidi vir. Estou a gos-
tar muito. O parque é
lindo, a paisagem é avassaladora,
muito primitiva, genuína e sem
intervenção humana. Já vi alguns
veados pelos binóculos e são fan-
tásticos”.
grama completo com alojamento, um
passeio pela cidade, um jantar tradi-
cional, acompanhamento com guia,
fornecimento de binóculos e uma saí-
da nocturna, em caso de se justificar.
Parte do grupo de seis pessoas
que este ano participou no passeio
já o tinha feito no ano passado, mas
desta vez trouxeram alguns amigos.
“É bom porque trazem outras pes-
soas e divulgam. A ctualmente já é
rápido virem até aqui. É uma forma
de dar a conhecer o parque, que é o
objectivo da associação”, admitiu o
responsável.
Recorde-se que os passeios fa-
zem-se com grupos pequenos, entre
10 a 12 pessoas, para que os animais
não sejam perturbados e o impacto
na natureza seja minimizado.
15
 NORDESTE RURAL

Associação ameaça impugnar VOZES

Plano de Ordenamento
Glória Lopes
Cidadãos fundam associa-
ção para lutar pelos inte-
resses do Parque Natural
de Montesinho e fundaram
associação
Um grupo de cidadãos decidiu
avançar com a criação da Associação
de Naturais e Residentes nas Aldeias
do Parque Natural de Montesinho
para lutar pelos interesses da área
protegida e dos que lá vivem.
“O Estado usa e abusa”, denuncia
Carlos Fernandes, mentor do movi-
mento associativo, que promete zelar
pelos direitos dos proprietários natu-
rais e residentes nas aldeias da área
protegida. A associação quer ser ou-
vida na tomada de decisões e uma das
primeiras medidas foi a entrega do
Plano de Ordenamento a um advoga-
do, para saber se é possível impugnar
a constitucionalidade do diploma.
Recorde-se que o Parque Natural
de Montesinho (PNM) integra 80 al-
deias e tem uma população de cerca
de sete mil pessoas.
O movimento foi apresentado
publicamente no passado sábado, na
freguesia de Mofreita, no concelho de
Vinhais, onde estiveram presentes os
z Populares criam associação para lutar pelo Montesinho
15 elementos fundadores. Todos en-
tendem que a gestão do parque não
funciona bem, e que o Plano de Orde-
namento, publicado em Dezembro de
2008, integra “regras que não fazem
sentido”. Uma das normas mais criti-
cadas pelo documento está relaciona-
da com o pastoreio livre, proibido pelo
novo regulamento. “Este diploma le-
gal só pode ter sido feito por alguém
que não conhece a realidade, nem
percebe nada do assunto. Na área do
parque nunca houve pastoreio livre,
não há, nem vai haver, porque esta
gente sempre defendeu melhor os ani-
mais do que os senhores que inven-
taram esta história querem tratar os
cidadãos”, referiu Carlos Fernandes.
Aldeias sem rede de telemóvel
contribuem para o desenvolvi-
mento das operadoras
espanholas
Uma grande parte da área do
PNM é propriedade privada “e, por-
tanto, inviolável”, salienta o dirigente.
Mário Gonçalves
Autarca de Mofreita
“Já faço parte da asso-
ciação desde a sua cria-
ção, porque entendo
que devemos defender
os reais interesses da
população. Ninguém
os está a defender, as coisas são
impostas e, por vezes, vão contra o
interesse dos residentes. O Parque
não está a ser bem gerido”.
Manuel Roxo
Natural de Mofreita
“Eu comungo em ab-
soluto das ideias da
associação. Há mui-
ta coisa mal. Aqui na
Mofreita contribuímos
com uma grande área e, em termos
de caça, deixaram-nos com pouca
margem. Tão pouca que nem vale a
pena pagar a licença de caça, nem
aguentar os cães durante o resto
do ano. Isto é uma aberração”.
Todavia, os fundadores da asso-
ciação consideram que o Estado “che-
gou e criou a área de cima para baixo,
onde mais de metade são proprieda-
des privadas e ninguém perguntou
aos proprietários se estavam de acor-
do em integrar esta o parque”.
O acesso às telecomunicações mó-
veis também não passou despercebi-
do “Aqui não há rede de telemóvel,
porque não há-de haver? Como esta
área da raia é servida pelas operado-

“Não tem grande expressão”

O representante dos presidentes de Junta de Fregue-
sia do concelho de Bragança, Paulo Hermenegildo, tem
dúvidas quanto ao futuro da associação criada para lu-
tar pelo PNM. O presidente da Junta de Rabal reconhe-
ce que os cidadãos têm todo o direito de constituírem
movimentos associativos, mas entende que a associação
“não tem a representatividade das Juntas de Freguesia,
que são o órgão mais próximo da população e que ser-
vem para fazer a ponte com o poder central”.
O autarca afirmou que a maioria dos presidentes de
Junta do concelho de Bragança não foram convocados
para a fundação da referida associação, pelo que não lhe
reconhece “grande expressão”.
Paulo Hermenegildo avançou que, por sua iniciativa,
há alguns meses que os autarcas das freguesias de Bra-
gança e Vinhais inseridas no PNM estão a ser contacta-
das para criar uma associação interfreguesias. “Já fize-
mos contactos com as Juntas de Candedo, Espinhosela
e outras, mas as coisas têm de ser feitas com calma, para
serem bem feitas”, sustenta. Além disso, “não queremos
uma associação para deitar abaixo, porque no parque de
Montesinho também há coisas boas”, garante.
ras espanholas, contribuímos para o
seu desenvolvimento”, ironiza Carlos
Fernandes.
A associação acusa ainda os res-
ponsáveis do Instituto da Conserva-
ção da Natureza e da Biodiversidade
(ICNB) de fundamentalismo. “São
eles os que mandam e entendem que
quem vive aqui é uma espécie em
vias de extinção, e como tal têm de
condicionar a sua vida por causa dos
ninhos dos pássaros, por causa das
corças, dos javalis, dos veados, das
silvas, dos carrascos e dos carvalhos”,
lamenta o responsável.

Palaçoulo – Miranda do Douro

Festival junta folclore de todo o País

A «Caramonico – Associação para
o Desenvolvimento Integrado de Pa-
laçoulo» organizou o 10.º Festival de
Folclore naquela aldeia do concelho
de Miranda do Douro, que serviu,
também, para comemorar os 30 anos
de vida desta colectividade.
No festival marcaram presença
cincos grupos folclóricos de vários
pontos do país, nomeadamente: Ran-
cho Folclórico de São Pedro de Ala-
va, Rancho Folclórico de Barroselas,
Rancho Folclórico de Moreira da Maia
e Rancho Folclórico Olhalvense, para
além dos Pauliteiros de Palaçoulo”.
A inicitiva decorreu na praça cen-
tral da aldeia mirandesa, juntando
algumas centenas de pessoas. z Festival já vai na 10.ª edição

16 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

 CUltura

M.J.P. – Quinta de Vila Maior

NORDESTE RURAL

Casa da Palmeira
Os Vinhos entre os Melhores do Mundo

Os Vinhos Quinta de Vila Maior e Casa da Palmeira têm sido premiados nos mais prestigiados concursos a nível mundial:
QUINTA DE VILA MAIOR 2007 – Medalha de Ouro – Wine Internacional Challenge 2010 Londres
CASA DA PALMEIRA 2007 RESERVA – Medalha de Prata – Wine International Challenge 2010 Londres
CASA DA PALMEIRA 2007 – Medalha de Ouro – Concurso Mundial de Bruxelas 2010

Quinta de Vila Maior – Foz do Sabor – 5160-035 Torre de Moncorvo • Tel.: 279 979 153 / Fax: 279 979 488 • quintavilamaior@gmail.com

28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 17

 NORDESTE RURAL
Com café também se pinta
Glória Lopes
Jovem de Santa Comba
da Vilariça deu um novo uso
ao café, utilizando-o para
pintar como se fosse tinta
Pintar com café, tingir a folha alva
de neve com uma bebida tão aprecia-
da não será para todos. Serão até ra-
ros os que o fazem, e também não foi
um trabalho intencional para Ricar-
do Dobrões, 20 anos, residente em
Santa Comba da Vilariça, no conce-
lho de Vila Flor. Foi fruto do acaso. O
jovem já pintava com aguarela e ou-
tros materiais, mas um dia, enquanto
rabiscava à mesa de um bar e tomava
café, deixou cair um pingo da bebida
no papel e uma mudança se operou
no seu trabalho artístico. “Ficou uma
mancha na folha, gostei da cor e do
efeito. Notei que a cor do café, acas-
tanhada, dá para fazer coisas interes-
santes, parece quase aguarela, com
camadas. Até com a borra depois de
Espinhosela
Centro Paroquial remodelado
O Centro Social Paroquial de San-
to Estêvão de Espinhosela foi visitado
pela directora distrital da Segurança
Social, Teresa Barreira, no passado
dia 20 de Setembro.
A responsável ficou a conhecer
as instalações do Centro Social Pa-
roquial, após a conclusão das obras
de alteração/ampliação a que foram
sujeitas com comparticipação do es-
tado ao abrigo da MASES (Medida de
Apoio à Segurança dos Equipamen-
tos Sociais).
O equipamento sofreu obras de
vulto. O valor da empreitada ascendeu
a 149.834,14 euros e a comparticipa-
18
z Jovem artista usa o café para beber e para pintar
beber consigo pintar um rosto. É pre-
ciso paciência e gosto”, explicou.
Quando não tem mais nada à
mão, e está no café, aproveita a be-
bida para pintar. “É barata e dá para
pintar muito”, confessou. O café aca-
ba por sair um material bem mais
ção foi de 115.600,00 euros, corres-
pondente a 80% do valor da candi-
datura aprovada (144.500,00 euros).
“As obras de alteração abrangeram
a quase totalidade das instalações
já existentes à data da candidatura,
com considerável melhoria, princi-
palmente no que toca a segurança”,
adiantou fonte daquela instituição.
As obras de ampliação consis-
tiram na construção de um espaço
para secretaria, um gabinete para a
Direcção Técnica e instalações sani-
tárias apropriadas. Uma lavandaria,
sala de barbeiro/cabeleireiro, sala do
pessoal, com instalações sanitárias
acessível dos que as tintas, e Ricardo
Dobrões considera-o muito versátil
para o tipo de trabalho que gosta de
executar, que resulta num castanho
quente, mais claro ou mais escuro.
O Jornal Nordeste encontrou Ri-
cardo Dobrões, precisamente, à mesa
privativas, e garagem para duas via-
turas.
O Centro Social Paroquial tem
Acordos de Cooperação com a Segu-
rança Social para dez utentes em Cen-
tro de Dia e quinze utentes em Apoio
Domiciliário, esta última valência
abrange, neste momento, utentes das
freguesias de Espinhosela, Carrago-
sa, Parâmio e Gondesende, num total
de 22 utentes.
A Instituição possui duas viaturas
(uma comparticipada pela Seguran-
ça Social) e mantém cinco postos de
trabalho renumerados e considerável
volume de trabalho voluntário.
do café da família, em Santa Comba
da Vilariça, sentado numa mesa a
pintar calmamente um rosto huma-
no. Por entre as bebidas que vai ser-
vindo a quem entra, arranja sempre
tempo para dar azo à sua imaginação.
Tudo lhe serve de inspiração e de mo-
tivo para meter mãos à obra. “Vou
pintando para me distrair, quando
não tenho mais nada tiro um café e
pinto, gosto de pintar, dá-me prazer
e não vejo porque não se hão-de rea-
lizar outros materiais”, referiu.
Tudo lhe serve de inspiração
e de motivo para meter mãos
à obra
As paredes do café da família es-
tão decoradas com pinturas da auto-
ria do rapaz.
Os clientes do estabelecimento já
se habituaram a ver o jovem abstraído
nas suas pinturas. “Está sempre nisto,
mas tem muito jeito, deve continuar
com café ou outra coisa qualquer”, ati­
rou um cliente encostado ao balcão.
z Abílio Rodrigues deu as boas vindas
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

“O nosso padre é um espectáculo!”
BRUNO MATEUS FILENA
Apesar dos recentes inves-
timentos, Cedães continua
separada das duas anexas
por 22 quilómetros
“Estamos a 4 ou 5 quilómetros de
Vale de Lobo e Vila Verdinho, que são
anexas de Cedães e temos de andar,
por baixo, cerca de 40 quilómetros.
Vinte para ir e outros 20 para regres-
sar. Falta-nos uma estrada que faça
a ligação”, defende o presidente da
Junta de Freguesia de Cedães, João
Fernandes. Esta é uma das situações
que considera de extrema importân-
cia resolver, apesar de muito ter sido
feito nos últimos dez anos nesta fre-
guesia de Mirandela.
Desde que está aos comandos da
freguesia, há 9 anos, o autarca afirma
que os melhoramentos na aldeia têm
sido substanciais. “Calcetamentos,
saneamentos, uma Estação de Tra-
tamento de Águas Residuais que fi-
zeram recentemente, recolha de lixo,
tudo da responsabilidade da Câma-
ra Municipal”, advoga, e com a qual
mantém uma relação “das melhores”.
Para além de todo esse investi-
mento, a autarquia mirandelense
disponibilizou, ainda, verbas para o
restauro do telhado da igreja e patro-
cinou a construção do poli-desporti-
vo, em 2007. Mas a igreja foi, tam-
bém, renovada nos seus interiores. O
trabalho arrancou em 2008 e coube à
z Habitantes dizem faltar luz ao polidesportivo
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Vista panorâmica sobre parte da aldeia de Cedães
Fabriqueira da Paróquia de Santo Il-
defonso, por iniciativa do padre Abel
Maia. “O nosso padre é um espectá-
culo! Foi ele quem fez mexer tudo. As
obras de restauro na igreja só come-
çaram quando o padre chegou à al-
deia, a 21 de Setembro de 2008”, re-
vela Arminda Fernandes, esposa do
presidente da Junta e tesoureira da
Fabriqueira. “A remodelação foi por
dentro e por fora. O telhado foi patro-
cinado pela Câmara e todo o interior
foi o povo que ajudou, através da fa-
briqueira, num investimento total de
90 mil euros”, acrescentou.
“Agora, através do padre, inicia-
ram-se as oficinas de oração e pouco
mais se tem feito, que o senhor pa-
dre tem mais seis paróquias”, afirma
a responsável pelas contas da Fabri-
queira.
Há dois anos que Cedães não co-
nhece a famosa festa popular que,
todos os Verões, costuma animar as
aldeias de norte a sul de Portugal.
“Fez-se uma festa, mas foi religiosa
e por iniciativa do padre Abel Maia”,
proclama Arminda.
A proprietária do café e mercea-
ria no centro da aldeia, Alzira Mes-
quita, aponta a falta de jovens como
o principal problema. “Há pouca
gente jovem e, depois, sabe como é?
As festas dão trabalho e é preciso ter
muita iniciativa. Nem toda a gente
está disponível. Tudo tem que sair, a
governar a vida”, diz de sua justiça.
E esta comerciante sabe do que fala,
pois tem 3 filhos, dois emigrados na
Suíça e uma rapariga em Lisboa.
Uma capela mortuária
e um centro de dia são
aspirações de uma aldeia
com óptimas relações
com a autarquia mirandelense
Este ano, não havendo festa, um
emigrante contratou um conjunto
para actuar na aldeia e proporcionou,
assim, alguns momentos de convívio
aos seus habitantes. “Não sei quantas
pessoas estejam, mas, casas habita-
das, agora, aqui, há uma média de
93. Fora os emigrantes...”, contabili-
za Arminda.
Com cerca de 200 habitantes, so-
bretudo, uma população envelhecida,
lugares
VOZES
Alzira Mesquita
57 anos
Falta juventude! De
resto, paz temos! Di-
nheiro, vamos tendo...
De comer, também
não nos falta! Só fal-
tam mesmo os jovens.
Mas a vida está tão difícil que eles
têm que ir saber dela.”
José Vilares
54 anos
“Esta aldeia precisava
de ser bem amanhada,
que anda tudo por aí...
Nem me está a recor-
dar, mas há aí muito
por fazer... Há aí um
poço que era preciso reconstruí-lo,
o polidesportivo também podiam
botar lá luz”.
Ramiro Lourenço
68 anos
“Eu não faço nada, que
já está tudo feito! Sou
agricultor, mas dos re-
les porque não fabrico
nada, praticamente...
Só batatas para mim.
Mandicantes, ainda há! Que rece-
bem do Governo sem nunca terem
descontado nada.”
o presidente da Junta gostaria de ver
na aldeia um centro de dia. “Eu gos-
tava, mas falei com provedor da San-
ta Casa da Misericórdia, João Araújo,
e ele disse que era impossível, dado
que Cedães está muito próxima de
Mirandela, e oito quilómetros não
justificam! Eu até concordo!”, asse-
gura João Fernandes. Outra situação
que não agrada é a ausência de capela
mortuária. “Foi prometida nas últimas
eleições por José Silvano, mas, actu-
almente, a Câmara não tem disponi-
bilidade financeira”, afirma, na espe-
rança de poder vê-la, ainda, em vida.
19
 NORDESTE RURAL

Xx
G.L.

Prs
Umu.

zX

20 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

 NORDESTE RURAL

Bragança
Festa da Música
O Teatro Municipal de Bragan-
ça recebe, na próxima sexta-feira, a
Festa da Música, com a participação
de várias bandas de garagem do con-
celho e da região. A iniciativa, que
começa às 21:30 horas, é organizada
pela Junta de Freguesia da Sé.

Douro Jazz
O grupo vocal «Jogo de Damas»
vai abrir o Douro Jazz 2010, no dia 4
de Outubro, no Teatro Municipal de
Bragança.
São quatro vozes femininas que
interpretam a cappella um repertório
internacional, acompanhadas
em alguns trechos pelo piano e o
contrabaixo. «Jogo de Damas» une,
com energia, o rigor, a afinação, a
delicadeza feminina, o sonho pop e
o charme do jazz. No dia 8 actuam
os «Biel Ballester Trio», com a sua
música característica ao jeito de ‘gypsy
jazz’, com uma sonoridade europeia
que foge ao tipo jazz americano.

Centenário da República
Adriano Moreira
em destaque
A Câmara Municipal de Bragan­
ça vai assinalar o 100 anos da Im­
plantação da da República, a 5 de
Ou­­tubro, com uma Sessão Solene da
Assembleia Municipal, no Auditó­rio
Paulo Quintela, com início às 10h00.
Do programa consta uma home­na­gem
pública ao professor Adriano Moreira
e uma reunião da Academia de Letras
de Trás‑os-Montes, na sala da Acade­
mia de Letras de Trás-os‑Montes.
Da jornada faz parte a colocação
de Ferro de Fundear pela Armada
Portuguesa, na Praceta Professor Dou­
tor Adriano Moreira, e a cerimó­nia
de alteração da designação do Centro
Cultural Municipal para Centro Cul­
tural Municipal Adria­no Moreira.
O programa conta ainda com
um momento de animação, com
música do tempo da 1.ª República:
Cosmopolitismo e Nacionalismo,
no Teatro Municipal de Bragança,
seguido da apresentação do livro
«Adriano Moreira – Biblioteca em
Bra­gança», no Teatro Municipal de
Bragança, às 17h00.

28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 21

 publicidade
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte e quatro de Setembro de dois mil e dez no Cartório Nota-
rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Aveni-
da Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de seis a folhas no-
ve verso do livro de notas para escrituras diversas número “CATORZE-G”
JUSTINO AUGUSTO PEREIRA e mulher MARIA DE LURDES MAR-
QUES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e
residentes na freguesia de Serapicos, concelho de Bragança, NIFS 144 215
969 e 144 215 977, fizeram, as declarações constantes desta certidão, que
com esta se compõe de cinco laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e quatro de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se-
guintes bens:
1 – Prédio rústico, sito em Quintas, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por mata de carvalho e pastagem, com a área de qua-
tro mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de
Freguesia, do nascente com Armando Augusto Pereira, do sul com António
do Nascimento de Sousa e do poente com Adélia Monteiro, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res-
pectiva sob o artigo 758, sendo de 6,16 euros o seu valor patrimonial a que
atribui o valor de dez euros.
2 – Prédio rústico, sito em Penedo, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por pastagem e cultura, com a área de cinquenta e três
mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Belmiro de
Oliveira, do nascente com João Manuel Caetano, do sul com Maria das Ne-
ves Pereira e do poente com Luzia Augusta Pereira, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva
sob o artigo 1353, sendo de 17,85 euros o seu valor patrimonial a que atri-
bui o valor de vinte euros.
3 – TRÊS QUARTOS do Prédio rústico, sito em Camanas, freguesia de
Serapicos, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dez
mil quatrocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e do
poente com caminho, do nascente com estrada e do sul com Justino Au-
gusto Pereira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
sob o número DOIS,  da referida freguesia de Serapicos, onde se mostra re-
gistada a aquisição de um quarto a favor de José Jorge Paradinha, confor-
me inscrição AP um de 1985/07/03, inscrito na matriz respectiva sob o ar-
tigo 1480, sendo de 24,64 euros o seu valor patrimonial a que atribui o va-
lor de vinte e cinco euros.
4 – Prédio rústico, sito em Boavista, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de mil trezentos e vinte me-
tros quadrados, a confrontar do norte com Abílio Maria Benites, do nascen-
te com João Manuel Caetano, do sul com José António Bártolo e do poen-
te com António Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1629, sendo de 3,27
euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
5 – Prédio rústico, sito em Boavista, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por vinha com seis oliveiras e pastagem, com a área de
mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com José
Augusto Paradinha, do nascente com José Forte, do sul com António Moura
e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1684, sendo de
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial a car-
go do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr.
Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de oitenta e quatro a folhas
oitenta e seis, do livro de notas para escrituras diversas número TREZE- G
“MANUEL ANTÓNIO RODRIGUES e mulher ASSUNÇÃO DOS ANJOS
RICARDO RODRIGUES, casados sob o regime da comunhão de adquiri-
dos, ambos naturais da freguesia do Lombo, concelho de Macedo de Cava-
leiros, residentes na Rua Pavillons Sous Bois, lote 65, 1º, em Bragança, NI-
FS 158 210 794 e 147 181 844, fizeram as declarações constantes desta cer-
tidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora Autorizada,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos se-
guintes bens:
1) Prédio rústico, sito em Escramenta, freguesia de Lombo, concelho de
Macedo de Cavaleiros, composto por terra de centeio cada oito anos, com a
área de seis mil duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte
com João Batista Caseiro, do nascente com Manuel Eiras, do sul com Ma-
nuel dos Santos Brás e do poente com José Vicente Rodrigues, não descrito
na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito
na matriz respectiva sob o artigo 2443, sendo de 4,34 euros, o seu valor pa-
trimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
2) Prédio rústico, sito em Corcobete, freguesia de Lombo, concelho de
Macedo de Cavaleiros, composto por terra de centeio cada dez anos, vinha
com setecentos e trinta e cinco cepas e quatrocentos e dez bacêlos, com a
área de nove mil oitocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do
norte com Manuel Baixinho, do nascente com António Manuel Rodrigues,
do sul e do poente com Manuel Cândido Rosa, não descrito na Conservató-
ria do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz res-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
Rúben Jardim de Freitas
Administrador de Insolvência
VENDA JUDICIAL
Mediante proposta
em carta fechada
(1.ª Publicação)
Tribunal Judicial da Comarca de Santa Cruz
2.º Juízo Cível
Processo de Insolvência n.º 337/10.0TBSCR
Insolventes: Firmino Luís dos Santos e Maria de Fátima Morais Mouta
Administrador de Insolvência: Dr. Rúben Jardim de Freitas
Nos Autos acima identificados foi designado o dia 25 de Outubro de
2010, pelas 15:00 horas, na Rua dos Aranhas, n.º 5, 1.º Andar, Sala D,
9000-044 Funchal, na presença dos membros da Comissão de Credo-
res, para a abertura de propostas que sejam entregues até esse momen-
to, no domicílio profissional do Administrador de Insolvência abaixo
indicado, para os interessados na compra do seguinte bem:
Verba 1 – Fracção autónoma destinada a comércio individualizada pela le-
22
6,41 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de dez euros.
6 – Prédio rústico, sito em Vale da Bouça de Baixo, freguesia de Serapi-
cos, concelho de Bragança, composto por pastagem com um castanheiro,
com a área de noventa metros quadrados, a confrontar do norte com For-
tunato Augusto Bártolo, do nascente e do poente com Humberto Sá Mo-
rais Moreno e do sul com António Maria Sendas, não descrito na Conser-
vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva
sob o artigo 2262, sendo de 0,63 euros o seu valor patrimonial a que atri-
bui o valor de um euro.
7 – Prédio rústico, sito em Boavista, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil quatrocentos e oi-
tenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Lopes, do nascen-
te e do sul com caminho e do poente com Junta de Freguesia, não descri-
to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz
respectiva sob o artigo 1621, sendo de 5,91 euros o seu valor patrimonial a
que atribui o valor de dez euros.
8 – Prédio rústico, sito em Boavista, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por pastagem com duas oliveiras, com a área de tre-
zentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com António do
Nascimento de Sousa, do nascente com José Forte, do sul com Justino Au-
gusto Pereira e do poente com Manuel dos Santos Pereira, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res-
pectiva sob o artigo 1685, sendo de 0,76 euros o seu valor patrimonial a que
atribui o valor de um euro.
9 – Prédio rústico, sito em Lagar, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por vinha com vinte e cinco oliveiras, com a área de
quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim do Nas-
cimento Dias, do nascente e do poente com António Maria Lopes e do sul
com António da Ressurreição Pereira, não descrito na Conservatória do Re-
gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo
1946, sendo de 10,06 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor
de quinze euros.
10 – Prédio rústico, sito em Boavista, freguesia de Serapicos, concelho de
Bragança, composto por pastagem com quatro oliveiras, com a área de qua-
trocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com António
do Nascimento de Sousa, do nascente e do sul com Justino Augusto Perei-
ra e do poente com António da Ressurreição Pereira, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti-
va sob o artigo 1687, sendo de 1,51 euros o seu valor patrimonial a que atri-
bui o valor de cinco euros.
Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil nove-
centos e oitenta e quatro, por partilha verbal da herança aberta por óbito de
António da Ressurreição Pereira, que foi residente na referida freguesia de
Serapicos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes
permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-
de logo, entraram na posse, composse e fruição dos identificados prédios,
em nome próprio, posse e composse que assim detêm há muito mais de vin-
te anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem
oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeada-
mente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus fru-
tos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de pro-
priedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus
rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagan-
do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua in-
teira disponibilidade.
Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e públi-
ca, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justifi-
cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta
forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título for-
mal extrajudicial.
pectiva sob o artigo 797, sendo de 22,45 euros, o seu valor patrimonial, a
que atribuem o valor de vinte e cinco euros.
3) Prédio rústico, sito em Vale de Vinha, freguesia de Lombo, conce-
lho de Macedo de Cavaleiros, composto por lameiro secadal, seis olmos
e doze em criação, com a área de mil oitocentos e sessenta metros quadra-
dos, a confrontar do norte com José Vicente, do nascente com Manuel Vi-
cente Parada, do sul com Manuel dos Santos Brás do Castelo e do poente
com José dos Santos Paulo, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva sob o ar-
tigo 2545, sendo de 26,79 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o
valor de trinta euros.
4) Prédio rústico, sito em Pinheiro, freguesia de Lombo, concelho de Ma-
cedo de Cavaleiros, composto por terra de centeio cada oito anos, com a área
de seis mil oitocentos e quarenta e três metros quadrados, a confrontar do
norte e do nascente com Manuel Ricardo, do sul com Rio Azibo e do poen-
te com Manuel Vicente Rodrigues, não descrito na Conservatória do Regis-
to Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva sob
o artigo 2384, sendo de 8,98 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem
o valor de dez euros.
Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oiten-
ta e sete, por permuta verbal que deles fez com Abílio dos Santos Rodri-
gues, residente na referida freguesia de Lombo, sem que no entanto ficas-
sem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Con-
servatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição
dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mui-
to mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome pró-
prio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeada-
mente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus fru-
tos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de pro-
priedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus
rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagan-
do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua in-
teira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-
to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
tra “V”, do prédio urbano localizado na Rua da Boa Vista, n.º 14/B, Lote 90,
freguesia da Sé, Conselho de Bragança, com a área total de 145 m2, inscri-
ta na matriz predial urbana sob o artigo 3694.º-V, com o valor patrimonial
actual de 82.150,00 €, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
gança, sob o n.º 886/19870904-V.
Valor Mínimo de Venda: 160.000,00 € (Cento e sessenta mil euros).
Condições:
Nota 1: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, as propostas
deverão ser sempre iguais ou superiores ao valor a anunciar, corresponden-
do a 70% do valor base. (n.º 1 do artigo 897.º do CPC).
Nota 2: Os proponentes devem entregar como caução, um cheque visado,
à ordem da Massa Insolvente de Firmino Luís dos Santos e Maria de Fáti-
ma Morais Mouta, no montante correspondente a 20% do valor da propos-
ta para aquisição do bem ou garantia bancária no mesmo valor (n.º 1 do ar-
tigo 897.º do CPC).
Nota 3: As propostas deverão ser entregues em carta fechada, no local e até
à hora marcada para a abertura das mesmas.
O bem encontra-se na posse do Administrador de Insolvência, Dr. Ruben
Jardim de Freitas, com domicílio profissional na Rua dos Aranhas, n.º 5, 1.º
Andar, Sala D, 9000-044 Funchal, Telef: 291.242.490 – Fax: 291.281.223 –
Telem: 919512178 – e-mail: rubenjfreitas@yahoo.com
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte e quatro de Setembro de dois mil e dez no Cartório Nota-
rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Ave-
nida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de duas a folhas
cinco do livro de notas para escrituras diversas número “CATORZE-G”,
“AMÍLCAR DOMINGOS DA SILVA e mulher VIRGINIA DA CONCEI-
ÇÃO SILVA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural
da freguesia de São Julião de Palácios, ela natural da freguesia de Alfaião,
ambas do concelho de Bragança, residentes na referida freguesia de Alfaião,
NIFS 155 057 618 182 176 118, fizeram as declarações constantes desta cer-
tidão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e quatro de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos se-
guintes bens:
1) Prédio rústico, sito em Vasco, freguesia de Alfaião, concelho de Bra-
gança, composto por cultura com três oliveiras, com a área de duzentos e no-
venta metros quadrados, a confrontar do norte com António dos Anjos Silva,
do nascente com Manuel dos Anjos Silva, do sul com Ribeiro e do poente
com João António Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2362, sendo de
2,89 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
2) Prédio rústico, sito em Vasco, freguesia de Alfaião, concelho de Bra-
gança, composto por cultura com três oliveiras, com a área de duzentos e
noventa metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com António
dos Anjos Silva, do sul com Estrada e do poente com Carlota da Conceição
Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2361, sendo de 2,89 euros, o seu
valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
3) UM SEXTO do prédio rústico, sito em Vasco, freguesia de Alfaião,
concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de cinco mil du-
zentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com
Ribeiro, do sul com estrada e do poente com caminho, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva
sob o artigo 2364, sendo de 12,32 euros, o seu valor patrimonial, a que atri-
buem o valor de quinze euros.
4) Prédio rústico, sito em Aos Banhos, freguesia de Alfaião, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de oitocentos e setenta metros
quadrados, a confrontar do norte com Leopoldina Pereira, do nascente com
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas cem a cento e duas do respectivo livro número cento e
setenta e sete, HUMBERTO MARCELINO FERNANDES, NIF 160 736 390,
e mulher AMÉLIA DE JESUS AFONSO, NIF 136 344 070, casados sob o re-
gime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Carrazedo, ela
da freguesia de Parada, ambas do concelho de Bragança, residentes na Rua Dr.
Campos Monteiro, n.º 9, Bairro da Mãe D’ Água, em Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré-
dios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Carrazedo, con-
celho de Bragança:
número um – prédio rústico, composto de terra de cultura, pastagem, la-
meiro e negrilhos, sito em “S. Miguel”, com a área de mil quatrocentos e no-
venta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho, sul
com João Batista Amaral e outro e poente com Marcolino Augusto Barreira,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 750, com o valor patrimonial tribu-
tável de €7,42 e o atribuído de dez euros;
número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem, sito
em “S. Miguel”, com a área de setecentos e setenta metros quadrados, a con-
frontar de norte com caminho, sul com Junta de Freguesia, nascente com Ali-
ce de Jesus Batista e poente com Domingos Mário Fernandes, inscrito na res-
pectiva matriz sob o artigo 755, com o valor patrimonial tributável de €1,39
e o atribuído de dez euros;
número três – prédio rústico, composto de horta, sito em “Hortos da Cos-
ta”, com a área de cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com
Abel de Jesus Afonso, sul com ribeiro, nascente com herdeiros de Francis-
co Joaquim Fernandes e poente com Domingos Maria Fernandes, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 1147, com o valor patrimonial tributável de
€1,39 e o atribuído de dez euros;
número quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em
“Porto”, com a área de mil quatrocentos e noventa metros quadrados, a con-
frontar de norte com Alberto Sidónio Batista, sul com Carolina Batista, nas-
cente com Rosa da Conceição Batista e poente com Alberto Augusto Batista,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1545, com o valor patrimonial tri-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas noventa e quatro a noventa e seis do respec-
tivo livro número cento e sessenta e seis, FRANCISCO CARLOS FAL-
CÃO, NIF 141 800 275, e mulher MARIA DA RESSURREIÇÃO MAR-
COS FALCÃO, NIF 141 800 283, casados sob o regime da comunhão ge-
ral, naturais, ele da freguesia de Sendim, onde residem na Estrada Nacional
221, n.º 37, concelho de Miranda do Douro, ela da citada freguesia de Du-
as Igrejas, declararam:
Que, com exclusão de outrem, os seus representados são donos e legíti-
mos possuidores dos prédios a seguir identificados:
A) Localizados na freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro:
número um – prédio urbano, composto de casa destinada a garagem, sito
na Travessa Vinte e Cinco de Abril, com a superfície coberta de trinta me-
tros quadrados, a confrontar de norte com Abílio Augusto Galego, sul com
Abílio Santos Picote, nascente com Travessa Vinte e Cinco de Abril e poen-
te com Lurdes Izeda, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2075, com o
valor patrimonial tributário de €2158,79 e idêntico atribuído;
número dois – prédio urbano, composto de casa de habitação de dois pi-
sos, sito na Rua do Caminho do Prado, com a superfície coberta de trinta e
três vírgula trinta metros quadrados, a confrontar de norte com António José
Ferreira, sul e nascente com António Maria Quitério e poente com Rua ca-
minho do prado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2387, com o valor
patrimonial tributário de €8570,00 e idêntico atribuído; e
B) Localizado na freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do
Douro:
número três – prédio urbano, composto de edifício de dois pisos com lo-
gradouro, sito na Viela da Rua Nossa Senhora do Monte, com a superfície
coberta de quarenta e oito metros quadrados e descoberta de dezoito metros
quadrados, a confrontar de norte com José Macias, sul com Helena Rapo-
Manuel dos Anjos Silva e outros, do sul com José Joaquim Brás e do poen-
te com Américo Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2605, sendo de 2,14
euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
5) Prédio rústico, sito em Aos banhos, freguesia de Alfaião, concelho de
Bragança, composto por cultura com três oliveiras, com a área de novecentos
e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Leopoldina Pereira, do
nascente com António dos Anjos Silva, do sul com José Joaquim Brás e do
poente com João António Pereira, não descrito na Conservatória do Registo
Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2606, sendo
de 4,27 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
6) Prédio rústico, sito  em Aos Banhos, freguesia de Alfaião, concelho de
Bragança, composto por cultura com duas oliveiras, com a área de setecentos
e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Abel Carvalho,
do nascente com Américo Augusto, do sul com José Joaquim Brás e do po-
ente com João Miguel Pires, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2607, sendo
de 3,14 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
7) TRÊS QUINTOS do prédio rústico, sito em Aos Banhos, freguesia de
Alfaião, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oitocen-
tos metros quadrados, a confrontar do norte com Leopoldina Pereira, do nas-
cente com Caminho, do sul com José Joaquim Brás e do poente com António
dos Anjos Silva, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança sob
o número duzentos e oitenta e cinco, onde se mostram registados um quinto a
favor de Bernardete de Lourdes da Cruz conforme a AP dois mil novecentos e
vinte e dois de 2009/07/22, inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2604, sen-
do de 1,89 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
Que, os seus representados, entraram na posse e composse dos referidos
prédios, em mil novecentos e oitenta e seis, por compra verbal que deles fi-
zeram a Manuel dos Anjos Silva, residente que foi na referida freguesia de
Alfaião, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes per-
mita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde
logo, entraram na posse, composse e fruição dos identificados prédios, em
nome próprio, posse e composse que assim detêm há muito mais de vinte
anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem
oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome pró-
prio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente,
amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo
sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer
usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos,
quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas
contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e públi-
ca, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justifi-
cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta
forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título for-
mal extrajudicial.
butável de €1,39 e o atribuído de dez euros;
número cinco – prédio rústico, composto de lameiro e um freixo, sito em
“Porto”, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a con-
frontar de norte com Domingos Maria Fernandes, sul com César Augusto
Bispo, nascente com herdeiros de João Batista Fernandes e poente com ca-
minho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1570, com o valor patrimo-
nial tributável de €3,90 e o atribuído de dez euros; e
número seis – prédio rústico, composto de lameiro e freixos, sito em “Alber-
garia”, com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar
de norte com Manuel dos Santos, sul com Carolina Batista, nascente e poen-
te com Domingos Maria Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
1595, com o valor patrimonial tributável de €21,87 e o atribuído de trinta euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor-
me certidão que da mesma apresentam.
Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecentos e
oitenta e nove, já no estado de casados, por Beatriz de Lurdes Fernandes, irmã
do justificante marido, solteira, maior, residente no Çoteamento Engº Carneiro
Gonçalves, n.º 11, Vale de Álvaro, em Bragança, por contrato de doação me-
ramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
oitenta e nove, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas
as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-
os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas
benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo as-
sim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais
prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal
sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem le-
sar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publica-
mente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de-
claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 20 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
so Marcos, nascente com Rua e poente com Maria da Glória Lopes, inscri-
to na respectiva matriz sob o artigo 1235, com o valor patrimonial tributário
de €1440,00 e idêntico atribuído;
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro,
conforme certidão que da mesma apresenta.
Que os identificados prédios vieram à posse dos seus representados, pe-
la forma seguinte:
a) o primeiro e o segundo, foram-lhes doados no ano de mil novecentos e
oitenta e nove, por Justina Rosa Galego, mãe do justificante marido, já fale-
cida, residente que foi na citada freguesia de Sendim; e
b) o terceiro, foi-lhes doado no ano de mil novecentos e oitenta e um, por
Adelina do Nascimento Raposo, mãe da justificante mulher, já falecida, re-
sidente que foi na aludida freguesia de Duas Igrejas;
por contratos de doação meramente verbais, nunca tendo chegado a reali-
zar as necessárias escrituras públicas.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil novecentos
e oitenta e nove e mil novecentos e oitenta e um, passaram a utilizar os refe-
ridos prédios, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, guar-
dando neles seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e
reparação, como substituição de elementos danificados e de benfeitorização,
agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convic-
ção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos,
como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar
lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publi-
camente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de-
claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 9 de Julho de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

Iberdrola apoia recuperação de património
BRUNO MATEUS FILENA
Portugal e Espanha
apresentam projecto
ambicioso que envolve
o restauro de 33 igrejas
românicas
O Ministério da Cultura de Por-
tugal, a Junta de Castela e Leão e a
Fundação Iberdrola apresentaram
na Domus Municipalis, em Bragan-
ça, um projecto que visa restaurar 18
igrejas portuguesas e 15 espanholas.
No distrito de Bragança são cinco
os templos contemplados, designa-
damente a Igreja de Santiago Maior
(Adeganha-Moncorvo), Igreja de
Santo André (Algosinho-Mogadou-
ro), Igreja de Nossa Senhora da Nati-
vidade (Azinhoso-Mogadouro), Igre-
ja de Malhadas (Malhadas-Miranda
do Douro) e Igreja de São Bento (Cas-
tro de Avelãs-Bragança). Recorde-se
que ainda na semana passada uma
reportagem do Jornal Nordeste aler-
tava para o mau estado de conserva-
ção deste último.
Durante o evento foi assinado o
protocolo de colaboração entre as vá-
rias entidades para o Plano de restau-
ro do Românico Atlântico, num in-
“Esproarte é um exemplo”
FERNANDO CORDEIRO
Autarca mirandelense
aproveita elogios
da ministra da Cultura
para pedir novas
instalações para a Escola
A ministra da Cultura, Gabriela
Canavilhas, ouviu, na passada quar-
ta-feira a interpretação de um trecho
clássico pela orquestra da Esproarte
e várias interpretações de grupos de
cordas e metais dos diversos anos de
escolaridade.
A governante ficou rendida à exe-
cução dos alunos de primeiro ano.
Para isso, contribuiu a
constatação dos níveis de
qualidade e metodologia
do ensino ministrado por
esta Escola Profissional de
Arte, afirmando que é uma
escola referência e a inve-
ja do país, com as demais
escolas a tentarem imitar a
sua qualidade para poder
rivalizar com o seu sucesso.
Referindo-se à Espro-
arte como “um exemplo de
sucesso e de como a interio- z Ministra elogia ensino de qualidade da escola
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
z Convénio assinalado pela presença de diversas entidades
vestimento de 4,5 milhões de euros,
repartidos, de igual forma, pelas três
partes envolvidas. Trata-se de um
acordo para o restauro de um impor-
tante conjunto de 33 igrejas români-
cas situadas na área de influência do
Rio Tâmega e do Rio Douro, no norte
de Portugal, bem como um conjunto
de outros restauros a igrejas que exis-
tem em Castela e Leão, mais concre-
tamente nas províncias de Salamanca
e Zamora.
O projecto não servirá, apenas,
para recuperar o património artístico
e cultural de ambas as regiões, mas
ridade não tem que ser um sinónimo
de dificuldade e de desintegração no
quadro da coesão social”.
O presidente da Câmara Municipal
de Mirandela, José Silvano, desafiou
a titular da pasta da Cultura a apoiar
a construção de um edifício de raiz
com características para o ensino es-
pecífico da música, já que a Esproarte
está a comemorar 20 anos ao serviço
da arte em instalações exíguas e pro-
visórias, cedidas pelo Centro Cultural
de Mirandela. “O Governo não vai fi-
car indiferente ao sucesso da escola,
os bons exemplos são para ser acari-
nhados e, portanto, esta escola mere-
ce ser acarinhada pelas instituições
que a apoiam. Certamente que o go-
verno não será alheio ao sucesso que
pretende-se que ac-
tue, também, como
pólo dinamizador
socioeconómico e
motor das relações
transfronteiriças
entre os dois países.
“Todo o património
histórico precisa de
uma manutenção
constante e todos
os esforços nes-
se sentido são, de
facto, importantes
para a preservação
da nossa identida-
de cultural”, afir-
mou a ministra da
Cultura, Gabriela
Canavilhas.
Segundo a governante, este pro-
jecto será um motor da economia
local para as profissões tradicionais
e pequenas empresas de restauro.
“Mais do que os valores em causa, é
muito importante sublinhar esta con-
jugação de benefícios transversais”,
salientou Gabriela Canavilhas.
O presidente da Fundação Iber-
drola, Manuel Marín, que já foi Co-
missário e vice-presidente da União
Europeia, anunciou que este plano
nasce para acompanhar a construção
do Complexo Hidroeléctrico do Alto
esta escola tem conseguido concreti-
zar”, garantiu Gabriela Canavilhas.
O edil mirandelense congratulou
a abertura da ministra, revelando os
planos de construção do edifício que
ficará situado junto à Cantina Uni-
versitária. “Nós vamos construir as
instalações com uma parceria públi-
co-privada quando tivermos crédito
bancário para o fazer. O que quere-
CULTURA
Tâmega. “Os nossos objectivos são
claros: valorizar o património comum
que nos une e que é a arte românica
e reforçar os laços e a coesão entre os
dois lados da fronteira”, defendeu.
Complexo do Alto Tâmega
envolve três centrais
num investimento superior
a 1600 milhões de euros
Se o presidente da Fundação falou
no Plano de restauro do Românico
Atlântico, já o presidente da empre-
sa, Ignacio Galán, preferiu divulgar
a construção das três barragens que
constituirão o Complexo do Alto Tâ-
mega, num investimento superior a
1600 milhões de euros.
“Será o investimento de desen-
volvimento hidroeléctrico mais im-
portante feito na Europa nos últimos
25 anos. Esta iniciativa representa
muito bem a nossa aposta histórica
nas energias limpas e constitui um
importante contributo para o merca-
do ibérico da electricidade”, referiu.
Galán revelou que o empreendi-
mento produzirá energia suficiente
para o consumo anual de 1 milhão de
pessoas e criará 3500 postos de tra-
balho directos, para além, de outros
milhares indirectos.
mos do Ministério da Cultura é que
depois nos permita candidatar ao
programa comunitário ON2, pois
existem verbas disponíveis para ins-
talações”, referiu José Silvano.
Caso haja, por parte da ministra,
um parecer favorável ao plano de can-
didatura, as despesas relacionadas
com a construção da escola podem ser
financiadas em 70 ou 80 por cento.
23
 cultura

Macedo de Cavaleiros
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z Pedro Barroso, “o último trovador”

Pedro Barroso, considerado O.C.T. (TOMOGRAFIA LASER ARGON

um dos últimos trovadores por- COERÊNCIA ÓPTICA)
tugueses, deleitou todos os que LASER YAG
es­tiveram no Centro Cultural de TOPOGRAFIA/TOMO-
Macedo de Cavaleiros, na noite GRAFIA CORNEANA CIRURGIA DE CATARATA
do passado sábado. Com 40 anos
de carreira e vários trabalhos dis- RETINOGRAFIA DIGITAL
C N O L OGIA CIRURGIA DE GLAUCOMA
cográficos, Pedro Barroso nunca TE
NTA
tinha actuado em Macedo.
Em palco apresentou-se “sem
ANGIOGRAFIA DE PO CIRURGIA DE ESTRABISMO
um alinhamento rigoroso”, con-
FLUORESCEÍNICA DIGITAL E
NO CIRURGIA DE VIAS
ÚNICA
tou ao Jornal Nordeste. “Tenho de
ECOGRAFIA LACRIMAIS
auscultar e sentir o público, quem
TO
está, como está. Tenho de sentir
a sala antes de decidir o que vou BIOMETRIA DISTRI CIRURGIA DE MIOPIA,
cantar. A tarimba tem-me dito que HIPERMETROPIA
é preferível actuar de acordo com a CAMPIMETRIA E ASTIGMATISMO
forma como vai surgindo a empa- COMPUTORIZADA
tia com as pessoas”, explicou
Os maiores sucessos do artis- ORTÓPTICA
ta não faltaram, porque o público
assim o exige. É o caso de «Viva
Quem Canta», «Menina de Olhos
de Água» ou «Catarei».
CONSULTÓRIOS
Mas, o espectáculo teve mui-
tas novidades e muitos temas no- MACEDO DE CAVALEIROS TORRE DE MONCORVO
vos, do último trabalho. “Os bons Largo Manuel Pinto de Azevedo, nº 1 Rua 1º de Dezembro, nº 5
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ouvir”, referiu. O espectáculo foi
promovido pela empresa «V&P – VINHAIS
Eventos e Comunicação», sedeada Rua José Morais Sarmento nº 136 r/c D. to
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24 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

 CULTURA

Tierra, Giente i Lhéngua

Aprender por música

Cuido que tanto un cumo outro camino
ténen de dar fruitos para bien de la
nuossa cultura i de l modo cierto pa l
sou zambolbimiento, l camino de las
anstituiçones culturales. Bien debrebe
eiqui tornaremos a falar de modo mais
zambolbido de cada un desses dous
coros de que eiqui falemos, para assi
melhor darmos a coincer essas sprienças.
Se mirarmos bien a la nuossa
tradiçon, siempre alhá achamos l cantar
an coro cumo algo de eissencial i de
mui praticado, seia ne l trabalho, seia
nas funciones relegiosas, seia ne l canto
de las almas que se fazie an ciertas
alturas de l anho. La berdade ye que
esse modo de ourganizaçon cultural
ten sido pouco cultibado, mas esse ten
sido un modo de mos amprobecermos.
Por esso ye ourgente que ls eisemplos
de l grupo L’Alma i de l Coro de la
Scuola de Miranda déian nuobos i buns
fruitos. Assi quien sabe i seia capaç
puoda tener la fuorça i la rejistença
para ir palantre.
Amadeu Ferreira

Hai quien diga que nun hai melhor
modo de aprender a falar do que
atrabeç de cantigas, yá que a cantar
até ls tatos dróban bien la lhéngua i
déixan de ser tatos anquanto cántan.
Ben esto al perpósito de haber oubido,
pula purmeira beç al bibo, l Coro de la
Scuola de Miranda, criado i ansaiado
por Paulo Meirinhos, porsor de música
i coincido eilemiento de l grupo
Galandum Galundaina. Quiero eiqui
dezir que quedei ancantado cun l que
oubi a aqueilhes pequeinhos cantores,
que cántan tan bien i a cantar tan bien
dízen ls sonidos mirandeses, l que nun ha
de haber sido trabalho fácele para Paulo
Meirinhos, mas que bal bien la pena.
Cuido que este eisemplo se habie
de multeplicar i stendé-se a la scuola
de Sendin, assi houbira quien quejisse
i fusse capaç de ansinar ls rapazicos
i rapazicas de alhá. La lhéngua i la
cultura mirandesas íban a ganhar muito.
Até eiqui tenemos criado grupos de
pauliteiros i grupos de danças mistas,
mas abre-se tamien l camino an buona
hora ampeçado por Paulo Meirinhos de
griar coros anfantiles ou de giente moça.
Son modos nuobos de agarrar la nuossa
cultura i de la trasmitir a las nuobas
giraçones. Assi tamien le bamos dando
eilemientos a essa giente nuoba para
que séian agentes atibos de la tradiçon,
quier dezir, séian eilhes mesmos
agentes criadores de la tradiçon, yá
que esta ten de se renobar sien paraige.
Até agora teniemos l coro de Sendin
L’Alma, que yá eiditou dous CD’s i mos
trouxo tan guapas anterpretaçones de
tanta cantiga que yá era ralo oubir, mas
la berdade ye que coros anfantiles nun
ye de l miu coicimiento que tubíramos.

Cuontas nanas (4)

Custou-me a acabar l lhibro, siempre a andar para un castielho que
nunca mais aparecie. Pul camino habie que comer uas yerbas a cada lhégua,
mas quaije siempre era mui custoso dar cun eilhas. Las yerbas essas dában
un yerbamiento que duraba dous dies i neilhes salie-le ua rapaza mui gua­
pa que nun se le tiraba de anriba. Ampeçara l camino als binte anhos i
yá iba an 45, pouco mais que piel i uossos, puis nun se daba de cuonta
que la rapaza guapa era ua bruxa que le chochaba l’alma als cachicos. A
cada ancruzelhada aparecien-le uns perros que nun l querien deixar ir por
nanhun de ls caminos i nun solo tenie que scolher, mas tamien de scamugir
ls perros. Quando fizo 30 anhos ampeçou a ber l castielho al loinge, mas a
cada anho quedaba mais loinge. Assi i todo, el nunca zistie porque habie
sonhado que naquel castielho iba a ser feliç i, anque alhá chegara bielho,
habie de remoçar. Tamien, apuis de haber salido hai tanto tiempo de adonde
nacira, yá nun tenie tiempo para tornar nien sabie l camino, puis las yerbas
que quemie solo ansinában l camino al palantre. Na fin de l lhibro tenie ua
pequeinha nota que dezie:
«Abiso als lheitores: l outor deste lhibro morriu-se sien que tubira
screbido l segundo belume.»
Fracisco Niebro

28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 25

 LA FUOLHA MIRANDESA

Cuontas de la lei d’onte?

Habie ganhado fama pul sou
malo feitiu, i yá habie arrepassado l
çtrito adonde l guarda Reboredo fazie
serbiçio. Siempre que se passaba algua
zaragata, bundaba amentar ne l nome
del que era rezon bastante para que
esta lhougo s´acabasse. Nas fiestas i
romaries, quando alguien c’un copico
ateimaba an arranjar porblemas, l
guarda Reboredo resolbie todo cun un
solo çupapo. L zgraçiado tenie que ir a
ser tratado pa l spital.
La orde que el antendie staba porriba
la lei. L poder nun tenie lhemites. La lei
era el i la sue farda. Muita beç le chegórun
queixas al sou Comando, que cerraba
ls uolhos a toda la culidade de abusos.
L pior dou-se quando alguien le
dixo que un cigano andaba a roubar ua
huorta eili acerca. Sabido la raiba que
el tenie puls ciganos, nien pensou dues
bezes i, el solo, fui-se a tener cul lhadron.
L guarda Reboredo era, na fala de
l pobo, un houmaço. Tan fuorte cumo
bruto, tamien por isso la sue caneta
para resolber ls porblemas eran las
manos i muita beç ls pies. An menos
de binte minutos, cun l resfuolgo
apressiado, yá habie alcançado l cigano
que lhebaba cun el l que habie roubado,
batatas i cebolhas. Mal l cigano se dou
de cuonta, lhargou l saco i botou-se
a fugir, mas yá era tarde demais. Al
purmeiro cuntapie l cigano arrebolcou-
se ne l chano cun delores. Reboredo
atira-se a el i yá nun se lhebanta deili.
Era ua lhuita zeigual i nun tardou
muito que l cigano, cun tanta porrada
que lhebou, se morri-se miesmo eili, na
borda de l camino. Reboredo lhimpa la
bolber a casa,
este agarrado
çprebanido por
dous ciganos que
farda, para nun haber niua seinha que l se achegórun
pudisse ancreminar. mui debrebe. La
La nobidade soube-se lhougo an lhuita ampeçou
toda l´aldé. Naide tenie coraige de lhougo eili i
alhebantar un dedo que fusse acontra Re­boredo tubo
l outor de l crime. Bai a cair ne l de­ficuldades an
squecimiento, cumo tantos outros. se sultar, quando sen­tiu un delor mui
La quemunidade cigana arecuolhe l fuorte por bias dua nabalha que le
cuorpo i bai-se ambora. La bida buolbe rasgaba l stómado. Sentiu que era l sou
al normal i Reboredo, cumo muitos fin, cousa an que nunca habie pensado.
outros, cuntina çcuntraidamente al fin La mulhier, stranhando el tardar
de cada die a ir a tratar de la huorta. tanto, fui-se al puosto de la guarda a
Passórun-se mais de trés meses i saber amboras de l tiu. Naide le quijo
aqueilhes que fiturórun deficuldades dezir nada, anque la nobidade fusse un
para l guarda Reboredo, por se haber alíbio para todos.
metido culs ciganos, ampeçában a Reboredo fui a anterrar ne l die
perder la sprança de le ser aplicado adelantre, stando presentes solo ls
un justo castigo. Nua tarde, na huorta, quatro guardas que lhebában l caixon.
quando l sol amanaçaba deixar aqueilhas
paraiges i Reboredo se purparaba para Válter Deusdado

Miranda de l Douro

Eigreija paroquial de Samartino cun nuoba cara

L’eigreija paroquial de Samartino,
cunceilho de Miranda de l Douro, tubo
um amanho amportante grácias a ua
candidatura a un porjeto de Trabalhos de
Natureza Simples (TNS). L’ampreitada
fui ousmada por arrimado a 135 mil
ouros.
Ne l dezir de l persidente de la
Junta de Samartino d’Angueira, Nor­
berto Ferreira, l’eigreija yá tenie l te­
lhado cheno de boteiras i staba-se a
stragar a mais i a maior. “L’anterbeçon
fui feita cunsante un porjeto aprobado.
Fui cumpartecipado pul Stado an 60%,
20% pula outarquie i ls outros 10%
pula Fabriqueira de l’Eigreija” splicou
l outarca de la fraguesie.
Al modo que fúrun sendo feitas
las obras “aparecírun nuobas eideias i
porblemas que tubírun de se reolber por
fuora de l porjeto i la JFSM ambestiu
mais de 35 mil ouros”, relhembrou
Norberto Ferreira.
L outarca dixo inda que to­da la
strutura de l’eigreija fui anter­ben­cio­
nada, “menos ls altares” que habien
sido pintados hai pouco tiempo, afuora
esso mexiu-se an todo, seia nas paredes
de drento, seia nas de fuora, seia ne l
acabamiento de algues paredes”, re­
sumiu.
L çtaque de l’ampreitada bai pa la
remodelaçon i pintura de la parede de
fuora de l sagrado. Fui cubierta cun
cantarie, para durar mais tiempo, cuido
you. L oubjetibo fui buono, mas arbles
mui grandes na paredes destas nun
dában resultado puis las paredes stában
arrebentadas, a caier.
Nesse mesmo ato, l persidente de la
Cámara de Miranda de l Douro, Artur
Nunes, siempre fui abançando que
‘stamos a ber se fazemos ua recuperaçon
de todo l património relegioso de l
cunceilho de Miranda de l Douro dando
ua ajuda a las candidaturas als TNS.
Recuperar todo l património relegioso
stórico de l cunceilho yá ye ua grande
aposta.
“Son eilemientos únicos an todas
las fraguesies sendo ua preacupaçon
que stamos a tener”, dixo l outarca.
Por outro lhado, Artur Nunes siempre
fui abançando que outros porjetos pa la
fraguesie stan a ser feitos, “an Samartino
stamos a custruir la ETAR – Staçon de
Tratamiento de Augas Residuales i la
preacupaçon a eilha lhigada de çpoluir
l riu Angueira, ‘ua de las ambiçones de
l atual eisecutibo munecipal”.

26 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


II Divisão Nacional de Futebol
As Pedrinha(s) de Marco Móbil
z GDB já é terceiro na tabela classificativa
A turma do Pontassolen-
se tinha boas recordações
de Bragança, quando há três
épocas ganhou neste estádio
por 1-0, mas, desta vez, sofreu
uma derrota por 3-0. O resul-
tado até pode parecer pesado,
mas acaba por não mostrar o
domínio do Bragança. A defe-
sa dos madeirenses foi muito
lenta e acabou por reflectir-se
no resultado final.
O G D Bragança não en-
trou muito forte, encontran-
do, do outro lado, uma equi-
pa a ver no que dava o jogo.
Foi a turma da casa a bene-
ficiar de um canto e Bacari a
meter o pé e o auxiliar a dizer
que a bola entrou. Não houve
protestos dos rapazes da ilha,
nem sequer do guarda-redes
Marafona, que pareceu sem-
pre muito nervoso, mas lá
ia segurando os remates da
1 4 16 40 48
2 8 9 15 18
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
equipa da casa. O guardião
madeirense viu o amarelo,
desnecessário, aos 6”, por de-
mora de reposição da bola em
campo.
Depois, a lentidão e a
falta de colocação de Celso
resultou também em dois
amarelos, estes sem a míni-
ma dúvida. Com esta defesa,
os madeirenses não vão ter
muitas alegrias.
Na segunda parte, veio o
penalti cometido por Marafo-
na. Badará isolou-se, passou
pelo guarda-redes e a bola
não foi tocada por este, por-
que não desviou a sua trajec-
tória. Jogador no chão e o juiz
não hesitou, bola nos pés de
Bacari e 2-0. Curiosamente,
o verdadeiro Pontassolense
apareceu nesse período, com
nove elementos, tocou bem
a bola e acercou-se mais da
1 9
37 29
NORDESTE DESPORTIVO
3 BRAGANÇA
Pontassolense 0
Jogo no Estádio Municipal de Bragança
Árbitro: Renato Gonçalves (A. F. Guarda)
E Q U I PA S
Ximena Marafona
baliza de Ximena, beneficiou Pedrinha Fábio Mariano
de um livre perigoso, mas não Fabien Capello Celso
concretizou. Vilaça Ivan Malho
O Bragança esteve atento Xavier T Alves
Tony P Pita
no banco e o treinador colo-
(Litcha 76”) R. Pereira
cou Marco Móbil em campo, Pinhal (Marco 60”)
magistral passe para Pinhal (Luís Rodrigues 87”) Agostinho
e 3-0. Marco Móbil tem pen- Tiago André João Rui
samento rápido, magia nos Filipe Mesquita (Delfim Nô 41”)
pés e velocidade com a bola (Marco Móbil 67”) Barbosa
Badará (Marcus 59”)
controlada. Ficou no banco
Bacari
por não estar a 100 por cen-
to, mas certo é que mesmo TREINADORES
com mazelas é um jogador de Carlitos V. Miguel
fino trato e parece falar com
Golos: Bacari 17”, 62” (gp) e Pinhal 84”
a bola. A seu lado esteve Pe-
Disciplina: Amarelos – Marafona 6”, 60”,
drinha, que em aspectos tác- Celso 19”, 39”, Fábio Mariano 14”, Vilaça
ticos e entrega ao jogo foi o 65”. Vermelhos – Celso 39”, Marafona 60”
melhor, mas Móbil derramou
futebol e fica como o melhor
em campo. relo a Vilaça quando este fez
O juiz não errou muito. um corte para canto. No pe-
Acabou por mostrar um ama- nalti está bem colocado.
II Divisão Nacional de Futebol
2 UNIÃO DA MADEIRA
Macedo 0
Jogo no Estádio Adelino Rodrigues
Marcar e gerir Árbitro: Nuno Roque (Coimbra)
E Q U I PA S
Adriano Cleiton
Muita agressividade dos que faça a diferença, porque a Carlos Manuel Wivvisson
madeirenses sobre a bola e sua equipa não consegue con- Fábio Didácio
três cartões amarelos só na cretizar. Mesmo assim, não Emerson (Cláudio 78”)
primeira parte, onde também foi tão mau como diz o resul- Alex Corunha
Toni Eurico
apareceram os golos. O Ma- tado. A turma da Madeira,
Steve Toninho
cedo procurou ir ao encontro que não conseguiu subir na (Tiago Costa 74”) Ricardo Costa
da baliza de Adriano, mas não época passada apenas por um Valter Hamilton
conseguiu perigo iminente. ponto, quer agarrar a oportu- (Andrade 66”) Luciano
Os madeirenses jogaram nes- nidade este ano, mas na zona Gleibson Adriano
sa altura para colocar calma Norte vai ter mais dificul- (Hugo Santos 40”) Luís Carlos
no marcador, apesar de ser o dades, com o Tirsense a ser, Anderson (Gancho 54”)
Bertinho
Macedo a equipa com um fu- para já, o grande candidato.
tebol mais técnico. Mas, nes- O Macedo quer a manuten- TREINADORES
tes jogos o mais importante ção, mas mostrou ter capacida- Daniel Ramos Rui Vilarinho
é pontuar e Vilarinho anda à des para mais, pois o bom fute-
Golos: Andrade 26”, Hugo Santos 43”.
procura de um ponta de lança bol também ajuda uma equipa.
27
 NORDESTE DESPORTIVO

I Divisão de Futsal 7 Fundão

mogadouro 3 III Divisão Nacional de Futebol 0 amares
mirandela 0
Jogo no Pavilhão Municipal do Fundão Estádio Eng. José Carlos Macedo

Um Fundão Empate assenta bem

Árbitros: R. Fonseca e L. Ribeiro (Lisboa) Árbitro: Carlos Dias
E Q U I PA S E Q U I PA S
Diego Pina Simão Armando

na tabela Couto
Jander
Kaká
V Hugo
Hélder
Nelson
Jonas
Nana K
Bruno Cezar Tuca (Jeremy 84’) Rui Borges
O Mogadouro está cada Buiu Igor Gel Rui Lopes
vez mais no fundo da tabela Jociel Davi Zé Pedro (Renato 65’)
Tiaguinho Pin Martinho Vaz Tê
do campeonato nacional da I
Bruno Pereira Miguel Castro Tiago Silva Paulo Roberto
divisão, depois de mais uma Rato Gilberto Ginho Julinho
derrota, desta vez no Fundão Gonçalo Pintas (Kuka 53’)
por 7-3. Lileu (Veiga 83’) Rondinele
Já houve mais uma es- TREINADORES Pedro Reis Nelo
treia na equipa do planalto, Joel Rocha Artur Pereira
(Francês 73’) Dally
Davi. O jogador veio, mas a Bispo
equipa ainda não conseguiu Golos: Bruno Cezar 4”, 12”, Tuca 5”, Buiu TREINADORES
dar uma melhor imagem. Na 6”, Bruno Pereira 8”, 39”, Pin 11”, Couto Rogério Amorim Luís Guerreiro
22”, Jander 25”, V Hugo 35”
verdade, esta época está a
Disciplina: Amarelos – Pin 15” e 38” Disciplina: Bispo 33’, Jonas 34 e 83’, Mar-
correr mal ao clube, até por-
seguido de vermelho, Diego 25”, Pina 36”, z Mirandela procurou vitória, mas conformou-se com empate tinho 84’ – Vermelho: Jonas 83’
que as condições financeiras
Vermelho – Hugo 38”
não são desafogadas.
O forte calor, o mau esta- formações, uma verdadeira caminhos para a sua baliza.
do do terreno e o facto de o lição, com as equipas a terem Os minhotos souberam pro-
relvado não ter sido regado, consciência dos pesos e me- curar a sorte e tirar pontos à
condicionaram um pouco a didas da sua qualidade e da super equipa da prova.
Futsal qualidade da circulação de qualidade do seu adversário. Não houve grandes situ-
bola e a velocidade do jogo. Mais ousados, e a remar con- ações de golo, e pode dizer-
Campeonatos Armas muito fortes, as trans-
montanas, acabando por pro-
tra a maré, como lhes compe-
tia, os trasmontanos tudo fize-
se que o resultado acaba por
se aceitar, traduzindo o que
porcionar um espectáculo ram para somar os 3 pontos, se passou dentro das quatro
competitivos muito competitivo pela en-
trega dos atletas, mas a que
mas a não terem no terreno a
qualidade da assistência que
linhas. Quanto aos árbitros,
é de realçar que fizeram um
faltou magia. os torna tão perigosos e efica- trabalho com muita qualida-
Eram para ser apenas 8 da A. F. Bragança com apenas
Jogo tacticamente muito zes na eficiência. Ainda assim de.
equipas, mas acabaram por se dois jogos de encaixe. Para a
bem pensado, estruturado e estiveram bem arrumadinhos
inscrever 11, sinal do trabalho primeira eliminatória temos levado à prática pelas duas e generosos a tapar todos os Fernando Cordeiro
de Paulo Gonçalves na Asso- o Moncorvo-Roios e Santo
ciação de Futebol de Bragan- Cristo-Vila Flor.
ça (AFB). Havia dúvidas em Na III divisão, o Maceden-
relação ao Vila Flor, ao Roios se, o Carrazeda de Ansiães e o
e ao Felgar, mas acabaram
por decidir participar. Du-
rante a prova vai descansar
Valpaços são os representan-
tes de Trás-os-Montes no Na-
cional, ao juntar ao Chaves e
Campeonato Nacional de Juvenis 2 bragança
varzim 3
Campo do Centro de Educação Especial

Assim não…
uma equipa por jornada. O Académico de Mogadouro na Árbitro: Célia Santos (Vila Real)
Campeonato deverá começar II e I divisões, respectivamen- E Q U I PA S
a 29 de Outubro. te. Na III divisão série “A”, o Ruben Castro
1.ª Jornada: Moncorvo- Carrazeda joga em casa com Ivo Bernardo
Roios; Carviçais-Mirandela; os amigos de Cerva, a 9 de Esteves Tiago Mendes
Poiares-Pioneiros; Vimioso- Outubro, ao passo que o Ma- Gonçalo Alexandre
Torre D. Chama e Vi­la Flor-Fel- cedense recebe o CC Despor- Ricardo Nuno Silva
(Caravana 70”) Diogo
gar. Descansa o Santo Cristo. to Alunos Trab. Escola Prof.
Parreira João Pereira
Entretanto veio o sorteio de Braga (EPB) e o Valpaços Luís Pires João Neves
da pré-‑eliminatória da Taça o Gualtar. (Chiquinho 65”) (Marco Xavier 80”)
Zé Pedro Vasconcelos
Praça (Hélder Pinto 74”)
Eddas Barros
Padrão (César Neves 53”)
J o r na l N o r d e s t e cidos, residentes que foram na aludida freguesia de Paçó, (Rui Alves 29”)
n .º 725 de 28 d e S e t e m b ro de 2010 por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca
NOTÁRIO tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. TREINADORES
MANUEL JOÃO Que, assim, não são detentores de qualquer título formal Teixeira Alves João Matos
SIMÃO BRAZ que legitime o domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de
E X T RACTO mil novecentos e oitenta e oito, passaram a usufruir o re- Disciplina: Luís Pires 30”, Parreiras 60”,
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, ferido terreno, gozando de todas as utilidades por ele pro-
z Sorte tem andado longe do GDB
que por escritura de hoje, exarada de folhas noventa e três porcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, culti- Ivo 61”, Zé Pedro 63”, César Neves 75”
a noventa e cinco do respectivo livro número cento e se- vando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando Golos: Diogo 25”, João Neves 38” 70 (gp),
tenta e oito, JOSÉ URBINO ALVES, NIF 176 145 303, e diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das Neste jogo com o Varzim, tava a fazer um bom jogo. Rui
mulher MARIA ISABEL ALVES, NIF 189 123 524, ca- suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem Praça 52”, Esteves 73”
sados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes per- foi a juíza da partida que ditou Alves entrou e mudou o jogo
ele da freguesia de Paçó, onde residem, concelho de Vi-
nhais, ela da freguesia de Espinhosela, concelho de Bra-
tencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sen-
do reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por
a derrota do Bragança, com a para melhor. O Bragança co-
gança, declararam: ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem invenção de uma grande pe- meçou a decidir atacar e não guardião da casa estava desa-
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos pos- violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhe-
suidores do prédio rústico, composto de horta, com a área cimento de todos e sem oposição de ninguém. nalidade, uma falta de rigor chegou ao empate por ma- lentado por se sentir culpado
de trezentos e quarenta metros quadrados, sito em “Caste-
lo”, freguesia de Paçó, concelho de Vinhais, a confrontar
Que dadas as enunciadas características de tal posse que,
da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos,
grave. O próprio banco do nifesta falta de sorte. Eddas nos primeiros dois golos do
de norte com Filipe António Diegues, sul e nascente com adquiriram o domínio do dito prédio por usucapião, títu- Varzim ficou espantado com não está num bom momento Varzim e no final do jogo isso
caminho e poente com Américo Augusto, não descrito na lo esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser com-
Conservatória do Registo Predial de Vinhais, conforme cer- provado por meios normais. Que para suprir tal título fazem a decisão. e nota-se no ataque do Bra- era notório. Mas fica uma cer-
tidão que apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob
o artigo 1209, com o valor patrimonial tributável de €5,70
esta declaração de justificação para fins de primeira inscri-
ção no registo predial.
O 2.º golo do Bragança sai gança. teza, jogadores destes há pou-
e idêntico atribuído. Está conforme. de um canto que não existe e a Outra atitude de louvar só cos a assumir os seus erros.
Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil Bragança, 23 de Setembro de 2010.
novecentos e oitenta e oito, já no estado de casados, por Ur- A Colaboradora Autorizada, turma da casa sentiu na pele a pode vir de um jogador com Na bancada houve revol-
bino Augusto e mulher Amélia de Jesus Fernandes, já fale- Elisabete Maria C. Melgo
lesão de Tiago Padrão, que es- classe e muito humano. O ta, mas com educação.

28 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Nacional de Iniciados: Bragança 0 - Marinhas 6
Já criam oportunidades
z Bragança continua a sofrer pesadas derrotas
O Bragança já leva um aparatoso
‘goel-average’. A equipa ainda não
marcou qualquer golo e já sofreu 30,
mas isso não desmotiva a equipa,
que, pela primeira vez, criou as duas
primeiras grandes oportunidades de
golo contra dois poderosos centrais
da equipa do litoral minhoto. Na
primeira, a bola não entrou por falta
de sorte, depois remate ao poste de
Nuno. Na recarga, a bola foi salva na
linha de golo por Luís, defesa do Mari-
nhas, ainda nos primeiros 5” de jogo.
Estava criada uma sensação de
alívio, os miúdos da equipa da casa
estavam a dar cartas, mas veio o que
mais se temia, situações de bola pa-
Xx
Xx
A eiel.
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE DESPORTIVO
rada junto à baliza de Mário Capelas.
O pequeno guardião não conseguiu
chegar lá acima e cada remate seu
golo, daí o resultado pesado. Ainda
houve duas boas situações de Nuno,
com remates fora da área, a passaram
perto dos postes de Motinha.
Bom jogo e mais uma grandiosa
manifestação de apoio aos miúdos da
casa, por parte dos adeptos.
A Arbitragem de Alexandre Pires
mereceu nota positiva. Este jovem dei-
xou jogar no limite e cortou exageros.
Fica no final a pergunta do públi-
co para o treinador da equipa da casa:
“Podendo fazer cinco substituições,
porque é que só fez duas?”
29
 NORDESTE DESPORTIVO
Polidesportivo inaugurado em S. Pedro Vale do Conde
FERNANDO CORDEIRO
Associação para o
desenvolvimento da aldeia
do concelho de Mirandela
aposta na formação
desportiva
A aldeia de S. Pedro Vale do Con-
de, no concelho de Mirandela, assis-
tiu, no passado sábado, à inauguração
do gimnodesportivo do Prado da As-
sociação para o Desenvolvimento de
S. Pedro Vale do Conde (ADSPVC).
Neste dia foi concretizado o sonho
antigo do presidente da associação,
do treinador e do ex glória do futebol
português, Gilberto Gomes.
O complexo desportivo consta
de um relvado sintético e balneários
a que se juntará uma escola de fute-
bol. Para já, os 25 alunos inscritos
irão para as actividades desportivas e
30
z José Silvano inaugurou equipamento desportivo em S. Pedro Vale do Conde
serão levados a casa pela carrinha da
associação.
À frente da formação dos jogado-
res estará Gilberto Gomes, que ini-
ciou a sua carreira no Sport Club de
Mirandela e terminou no Grupo Des-
portivo de Chaves (quando o clube
disputava a divisão de futebol), com
passagens pela Sanjoanense, Salguei-
ros e Selecção Nacional Portuguesa
de Futebol.
A obra é fruto da vontade do pre-
sidente da ADSPVC, José Neves, e
a sua concretização deve-se a várias
parcerias e publicidades que o presi-
dente da associação conseguiu reunir
em torno da ideia, estando, agora,
a ser realizados vários concursos a
apoios estatais.
Para a manutenção e execução do
projecto de formação existe um pla-
no para estabelecer protocolos com
várias entidades, no sentido dos seus
utentes poderem usufruir destas ins-
talações.
A inauguração contou com a pre-
sença de dezenas de pessoas e o acto
inaugural foi protagonizado pelo
presidente da Câmara Municipal de
Mirandela, José Silvano, e pelo presi-
dente da ADSPVC. José Neves.
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 NORDESTE DESPORTIVO

Jogo de preparação e António Forneiro como treinador,

o campeão da época passada vai de-

Vimioso e Argozelo empatam

No novo sintético de Vimioso es-
tiveram perto de 250 pessoas a as-
sistir a este clássico concelhio, num
jogo de preparação para a época que
começa no próximo domingo, com a
primeira-mão da pré – eliminatória
da Taça da AFB.
Eis um treino que acabou por ser
emotivo, por vezes durinho, mas deu
para ver boa preparação das duas
equipas. O domínio foi alternado. O
Vimioso marcou por Rogério aos 12”,
mas Zézé empatou para o Argozelo à
passagem do minuto trinta. Era um
bom início e regalados nas novas ban-
cadas estavam mais de duas centenas
de pessoas. Houve até um momento
de boa disposição de dois ou três jo-
gadores de Argozelo face ao sintético
da sede de concelho: “eu vou já mu-
dar para aqui. Isto sim são condições
de trabalho”.
Veio a segunda parte, com mais
dois golos e muito trabalho dos joga-
dores, ou não fossem eles de Vimioso
e Argozelo. O 2-1 veio por Sheu 67”.
z Dérby concelhio marcou estreia do campo sintético de Vimioso
Aos 76” empatou de novo a turma de
António Forneiro, com golo de Palhau.
O Vimioso não joga para a Taça,
mas o Argozelo recebe o Carção num
derby já muito esperado.
Plantel do Argozelo a
postos para a NOVA época
Quanto ao plantel para 2010-11,
com Manuel China como presidente
fender o título com um novo lote de
jogadores, a maior parte vindos do
vizinho Carção.
Saíram do clube Jorginho, Lui-
zinho e Adolfo (Morais), Pedro Mar-
tins e Ricardo Diz. Entraram Carlos
(guarda-redes) ex-Carção; Pedro (de-
fesas) ex-Carção; Luís Pires e Palhau,
médios (ex-Carção); Gancho avança-
do também ex-Carção. Filipe veio do
Morais e é médio; Zé Zé avançado,
ex-Vimioso; Vidinha, ex. Mogadou-
rense, defesa; e Coelho, ex-Milhão.
Dos campeões ficaram Pedro Vila
(guarda-redes), Zamalek, João, Nuno,
Samuel (Defesas), Joel Jarrete (trin-
co) e os avançados Serginho e Kita.
A turma campeã parte como favo-
rita, já que ostenta esse título de cam-
peão, o que é uma motivação extra ao
entrar em campo.
Rochinha, ex-adjunto de Fernan-
do Teixeira, vai estar no mesmo car-
go com António Forneiro e vai ainda
dar uns pontapés na bola. Trata-se de
um jogador – treinador exemplar que
anda no distrital há quase 15 anos.
Aliás, Rochinha foi ao longo da época
passada o tapa buracos da equipa e
ainda o preparador físico.

Veteranos: Clube de Bragança, 4 - Grupo Desportivo Lama, 0 Futebol Distrital

Entregues ao espectáculo Rebordelo

pesca em Vinhais Tratou-se de um jogo muito
facilitado pelo bom desem-
penho de todos os jogado-
res, pois as equipas estavam
entregues ao espectáculo.
Os golos apareceram na-
turalmente para os locais.
Xana, aos 21”, abriu o mar-
cador e Luís Audi fez o 2-0,
aos 32”. Depois do intervalo
mais dois golos, um de Rui à
passagem dos 71”. Mais tarde
Lelo fechou a conta, decorri-
dos 81”. Um jogo que acabou
z Futebol aproxima transmontanos e minhotos com um grande ambiente.
Mais uma vez fica o exemplo
O Clube de Bragança ven- 4-0, no campo do Centro de destes veteranos de Barcelos
ceu o Lama de Barcelos por Educação Especial (CEE). e Bragança.
O Rebordelo conseguiu
convencer o ex-trinco do Vi-
nhais, Pik, a assinar por uma
época, a par do guardião Bru-
no.
Outros jogadores como
Tiago (médio) e os defesas
Nuno e Antero terão dito que
sim ao presidente do clube
rival do concelho, mas estão
presos por uma assinatura.
Por isso, quem quiser estes jo-
gadores terá que pagar o pas-
se, ou seja, a desvinculação.
Esta situação está a criar
alguma agitação no clube da
Capital do Fumeiro, mas uma
fonte próxima do Vinhais
tem uma explicação muito
plausível: “Os jogadores do
Rebordelo são todos do dis-
trito de Vila Real e como as
deslocações são maiores, não
aceitaram baixar os salários.
Como tal, o Rebordelo teve
que se virar para algum lado
e o atingido foi o Vinhais”.
Recordamos que Pik era
um dos símbolos da equipa
vinhaense.

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28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 31

 NORDESTE DESPORTIVO
Brigantino campeão nacional
BRUNO MATEUS FILENA
Jovem extremo João Guerra
é campeão nacional
de basquetebol em juniores
pelo Vasco da Gama
Nascido em Bragança, agora,
com 18 anos, João Guerra sagrou-se
campeão nacional de basquetebol em
juniores pelo Sporting Clube Vasco
da Gama. O histórico do basquetebol
portuense e nacional repetiu, assim,
o feito alcançado em 2008/2009,
tornando-se bi-campeão nacional.
Na reconquista das faixas de cam-
peão, marcou presença efectiva o jo-
vem extremo brigantino.
Mas, voltando ao início... Com 12
anos, João chegou a partilhar a sua
actividade física entre o futebol e o
basquetebol. No entanto, uma opção
insurgia-se, pois não podia ser joga-
z João Guerra revela um futuro promissor
dor federado em ambos os desportos.
“Optei pelo basquetebol e comecei
por jogar no Clube Académico de
Bragança”, revela. Um período que se
prolongou até aos seus 16 anos. Foi,
Rastreio
ao índice de massa corporal
gratuito
na Natur House.
Natur House.
Cuidamos do seu peso, cuidamos de si.
32
z Equipa portuense do Vasco da Gama foi bicampeã do nacional de juniores em basquetebol
precisamente, com essa idade que o
atleta decidiu mudar para as Estrelas
Brigantinas, outro clube da cidade de
Bragança, onde esteve, apenas, um
ano. “Foi o ano de estreia do clube”,
relembra.
Mudou de clube, mas permane-
ceu a estrela. João Guerra já há mui-
to que ansiava tentar a sua sorte “lá
para baixo”, “num dos clubes grandes
do basquetebol”. Como andava no
11.º ano, os pais decidiram satisfazer
a sua vontade e deixá-lo frequentar o
12.º ano no Externato Ribadouro no
Porto.
“Aquilo que eu queria era jogar
noutro clube, pois achava que, em
Bragança, já não existiam as condi-
ções necessárias para evoluir”, des-
venda o atleta. Uma aposta ganha!
“Quando cheguei ao Porto, o
Vasco da Gama tinha sido campeão
nacional no meu escalão. Por isso,
era das melhores equipas que havia.
Então, fui lá treinar... Primeiro, pu-
seram-me na equipa B e, só depois,
passei para a equipa A. Mas, não foi
muito fácil começar a jogar”, recorda.
“Foram tempos difíceis”, afirma João,
dada a exigência própria das grandes
equipas. “Não estava habituado à dis-
puta de lugares para jogar”, recorda.
Passados dois meses, conseguiu que
o seu nome constasse, regularmente,
das convocatórias do Vasco da Gama.
E, após alguns jogos, adoptou para si
a posição de extremo por que tanto
lutara, ajudando a sua nova equipa
na reconquista do segundo título de
campeã nacional em sub-18.
Na fase final que permitiria ao
Vasco da Gama renovar as faixas de
campeão, João deparou-se com uma
situação sui generis. Teria que de-
frontar a equipa do coração, o Benfi-
ca. Algo que fez com agrado, afirma,
ajudando à vitória, após prolonga-
mento, pela margem mínima de 2
pontos. “Eu acho, até, que me esfor-
cei mais por jogar contra o Benfica,
apesar de ter sido uma vitória sofri-
da”, confidencia.
“Aprendi muita coisa.
O significado das palavras
esforço e dedicação...”,
João Guerra
Quanto aos ensinamentos que re­
tirou da sua experiência, ao longo do
último ano, João Guerra assegura:
“Aprendi muita coisa. Sobretudo, o
significado das palavras esforço e de-
dicação...”.
Finalizado o 12.º ano, o atleta
soube, no dia 13, que iria ingressar na
Faculdade de Ciências do Desporto e
Educação Física de Coimbra. Assim,
João está em vias de integrar a Aca-
démica de Coimbra. Outra equipa
brilhante que promete relançar a car-
reira nacional já de sucesso da jovem
estrela brigantina.
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
 rodas & motores

Procura de veículos híbridos aumentou

Glória Lopes
Mais de 30 automóveis
híbridos da marca Toyota
já circulam na região
No Dia Mundial sem Carros a To­
yota aproveitou para promover em
Mirandela o novo Auris, um modelo
híbrido. Na região já circula “um nú-
mero significativo” de viaturas com
motor híbrido. Segundo António
Costa, representante da Toyota, se-
rão perto de três dezenas.
O representante da empresa au-
tomóvel defendeu durante o semi-
nário “Mobilidade Sustentável na
cidade de Mirandela”, que teve lugar
na passada quarta-feira, 22 de Setem-
bro, as vantagens das novas tecnolo-
gias adaptadas ao mundo automóvel,
nomea­damente os carros eléctricos,
que a marca começou a comerciali-
zar no ano 2000, com o Toyota Prius.
“Era visto como um automóvel muito
tecnológico, mas muito confuso por-
que metia gasolina e parte eléctrica”,
z Toyota aposta forte nos modelos amigos do ambiente
explicou.
Em quatro anos a marca apenas
comercializou 60 viaturas. Da tercei-
ra geração do mesmo carro, introdu-
zida em Setembro de 2009, já foram
vendidos 300 automóveis. “Demons-
tra que as pessoas estão cada vez
mais confiantes com esta tecnologia
e nota-se uma acentuada procura dos
híbridos porque não precisa de in-
fra-estruturas para carregar como o
carro eléctrico que tem alguns senãos
em termos de autonomia que exige
uma rede de infra-estruturas para
carregar as baterias”, frisou António
Costa. “O híbrido tem uma rentabili-
zação máxima, em situações de pára,
arranca temos a vantagem da parte
eléctrica, quando se sai da zona ur-
bana com velocidades médias mais
elevadas entre em funcionamento
o motor a gasolina que ajuda sem a
ânsia de estar a calcular para quantos
quilómetros vou ter bateria”, acres-
centou.
Quanto ao facto de muitas vezes
se associarem estes carros a preços
elevados, António Costa desmente e
diz que para além de terem redução
no imposto. “Quando se compra aca-
ba por não ser mais caro porque já
tem a redução de 50% no SV e os cus-
tos de manutenção são mais baixos
do que num carro convencional, não
tem alternador, embraiagem. A parte
eléctrica e de baterias acaba por não
ter manutenção”, explicou.
O preço de um modelo familiar
da marca Toyota, como o Auris, é de
24.970 euros, um carro para o seg-
mento C. “Em 2009 cerca de cinco
mil veículos a nível nacional foram
vendidos por cerca de 25 mil euros”,
assegurou.

Passeio das Castanhas vai à caça

BRUNO MATEUS FILENA
TT das Castanhas realiza-se
a 30 de Outubro no âmbito
da Norcaça & Norpesca,
que coincidirá com
a Norcastanha
O Nordeste Automóvel Clube
(NAC) e os responsáveis da organiza-
ção da Norcaça & Norpesca decidiram
realizar o XVII Passeio TT Castanhas
no âmbito deste certame.
Assim, o passeio TT, que conta já
com 16 edições, será a 30 de Outubro,
já que a feira terá lugar entre os dias
29 de Outubro e 1 de Novembro, em
Bragança.
Recorde-se que, este ano, para
além da Norcaça & Norpesca, o even-
to englobará, também, a Feira Ibérica
da Castanha – Norcastanha.
“Dada a parceria que há mui-
to existe entre autarquia e NAC, foi
possível encontrar uma plataforma
de entendimento que vai permitir a
realização a 30 de Outubro do pas-
seio TT. Numa altura em que sempre
que possível e sem interferências nas
respectivas realizações, as sinergias
a aplicar por uns e por outros devem
ir no sentido do que se entenda ser
melhor para a cidade e região nordes-
tina”, afirma a direcção do NAC em
comunicado.
z NAC desbrava novos caminhos O programa do passeio será de-
lineado posteriormente, mas não
andará muito longe do que tem sido
habitual, O dia irá começar com o
tradicional pequeno-almoço, des-
ta vez nas instalações da feira, onde
vai estar, também, o secretariado do
evento. Antes do almoço, numa das
freguesias do concelho, será percor-
rida a etapa da manhã, como sem-
pre a rondar os 30/40 quilómetros.
Para a tarde, ficarão reservados mais
alguns quilómetros e, talvez, algu-
mas demonstrações de destreza, por
parte dos participantes e respectivas
viaturas. O jantar será no recinto da
Norcaça, Norpesca & Norcastanha,
que servirá de palco, também, para a
habitual entrega das lembranças aos
participantes.

Outono

28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 33

 PUBLICIDADE
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte e um de Setembro de dois mil e dez no Cartório Nota-
rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Ave-
nida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e dois a
folhas cento e seis, do livro de notas para escrituras diversas número “TRE-
ZE-G” “CELESTE DA CONCEIÇÃO MIRANDA, solteira, maior, natural
da freguesia da Póvoa, concelho de Miranda do Douro e residente em Bra-
gança, no Bairro Residencial do Campelo, Rua Luís Amorim, n.º 28, NIF
156 980 665”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com es-
ta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e um de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora Autorizada,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem dos seguin-
tes bens:
1 – Prédio rústico, sito em Moucho, freguesia de Vale de Frades, concelho
de Vimioso, composto por cultura de trigo, com a área de mil novecentos e
cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascen-
te com José Rodrigues, do sul com caminho e do poente com José Joaquim
Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2078, sendo de 9,81 euros o seu
valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
2 – Prédio rústico, sito em Caminho da Vila, freguesia de Vale de Frades,
concelho de Vimioso, composto por cultura e centeio e vinha, com a área de
quatro mil quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte
com Afonso Maria Castro, do nascente com António Miranda Pêra, do sul
com Maria da Cruz Anes e do poente com Alberto Matos Miranda, não des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na ma-
triz respectiva, sob o artigo 2108, sendo de 48,59 euros o seu valor patrimo-
nial, a que atribuem o valor de cinquenta euros.
3 – Prédio rústico, sito em Lagonica, freguesia de Vale de Frades, conce-
lho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de seis mil e du-
zentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Joaquim Miranda
do nascente com caminho, do sul com José Francisco Preto e do poente com
Américo dos Santos Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2292, sendo de
14,76 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.
4 – Prédio rústico, sito em Lagonica, freguesia de Vale de Frades, conce-
lho de Vimioso, composto por cultura de centeio com a área de quatro mil
e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ana Maria Pires
do nascente com José Joaquim Miranda, do sul com Celeste da Conceição
Miranda e do poente com António Carlos Fernandes, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva,
sob o artigo 2294, sendo de 11,42 euros o seu valor patrimonial, a que atri-
buem o valor de quinze euros.
5 – Prédio rústico, sito em três marricas, freguesia de Vale de Frades, con-
celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, lameiro, pastagem e cin-
co freixos, com a área de cinquenta e um mil oitocentos e cinquenta metros
quadrados, a confrontar do norte com Belmiro Porto Pires do nascente com
Marra de Serapicos, do sul com estrada e do poente com António Miranda
Pêra, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas ins-
crito na matriz respectiva, sob o artigo 2504, sendo de 147,71 euros o seu
valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e cinquenta euros.
6 – Prédio rústico, sito em Quintanela, freguesia de Vale de Frades, con-
celho de Vimioso, composto por horta e pastagem, com a área de três mil
e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho do nas-
cente com Aquilino Miranda, do sul com rio e do poente com José Claudi-
no Preto, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2546, sendo de 39,76 euros o seu
valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.
7 – Prédio rústico, sito em Linhaço, freguesia de Vale de Frades, concelho
de Vimioso, composto por lameiro, pastagem, pinhal, mata, cinco negrilhos
e cinco freixos, com a área de vinte e dois mil seiscentos e noventa metros
quadrados, a confrontar do norte com junta de freguesia do nascente com
caminho, do sul com junta de freguesia e do poente com Isabel Maria Pires,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito
na matriz respectiva, sob o artigo 2665, sendo de 117,33 euros o seu valor
patrimonial, a que atribuem o valor de cento e vinte euros.
8 – Prédio rústico, sito em Eiras, freguesia de Vale de Frades, concelho de
Vimioso, composto por lameiro, pastagem, cinco negrilhos e cinco freixos,
com a área de três mil quinhentos e oitenta metros quadrados, a confron-
tar do norte com Manuel Joaquim, do nascente com Abílio Augusto Preto,
do sul com Abílio Augusto Preto e do poente com caminho, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respec-
tiva, sob o artigo 2687, sendo de 18,75 euros o seu valor patrimonial, a que
atribuem o valor de vinte euros.
9 – Prédio rústico, sito em Eira Entre Caminhos, freguesia de Vale de Fra-
des, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de oi-
to mil quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho do
nascente com Manuel Torrão Xavier, do sul com Manuel dos Santos Martins
e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2723, sendo de
36,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.
10 – Prédio rústico, sito em Cortinhas do Trigo, freguesia de Vale de Fra-
des, concelho de Vimioso, composto por horta e um negrilho, com a área de
novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Alberto Matos Mi-
randa, do nascente com caminho, do sul com Abel do Nascimento Pires e do
poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
DE VIMIOSO
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que, no dia vinte de Setembro de
dois mil e dez, no Cartório Notarial de Vimioso, a cargo da Notária Ivete
da Piedade Lopo Montês Ferreira, foi lavrada uma escritura de justificação,
exarada de folhas quarenta e uma e seguintes do Livro de Notas Para Escri-
turas Diversas número “trinta e seis-D” em que foram justificantes:
JOSÉ MARIA RODRIGUES MARTINS, NIF 168 039 010, e mulher
PALMIRA DA CONCEIÇÃO MARTINS, NIF 157 689 930, casados se-
gundo o regime de comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia
de Matela, concelho de Vimioso, lugar onde residem, no Bairro da Senho-
ra, tendo declarado que:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de um
prédio urbano composto por casa de rés-do-chão e primeiro andar, com a su-
perfície coberta de cento e vinte metros quadrados, sito na Rua da Senho-
ra do Despacho, freguesia de Matela, concelho de Vimioso, que confronta
do norte com João Batista Fernandes, do sul com António dos Santos Vei-
ga, do nascente com rua pública e do poente com João de Deus Alves, ins-
crito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 524,
com o valor -patrimonial e atribuído de quatro mil seiscentos e quarenta eu-
ros e trinta e sete cêntimos, ainda não descrito na Conservatória do Regis-
to Predial de Vimioso.
Que adquiriram o identificado prédio em virtude de o terem construído
por volta do ano de mil novecentos e setenta e nove, num prédio rústico cujo
artigo desconhecem, adquirido por acordo de partilha da herança aberta por
óbito dos pais do justificante marido, João Batista Martins e mulher Ado-
sinda da Anunciação Rodrigues, que tiveram a sua última residência habi-
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Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2750, sendo de 2,37
euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
11 – Prédio rústico, sito em Presas, freguesia de Vale de Frades, concelho
de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de doze
mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Rodri-
gues do nascente com José Agostinho Parreira, do sul com ribeiro e do po-
ente com Teresa Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3204, sendo de
11,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.
12 – Prédio rústico, sito em Vale de Freixos, freguesia de Vale de Frades,
concelho de Vimioso, composto por lameiro com sessenta freixos, com a
área de cinco mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com
caminho do nascente com Abel do Nascimento Pires, do sul com Acácio
Ferreira e do poente com Abel do Nascimento Pires, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva,
sob o artigo 3495, sendo de 68,52 euros o seu valor patrimonial, a que atri-
buem o valor de setenta euros.
13 – Prédio rústico, sito em Esculqueira, freguesia de Vale de Frades,
concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, lameiro, pastagem e
trinta freixos, com a área de cinquenta e um mil e setecentos metros quadra-
dos, a confrontar do norte com junta de freguesia do nascente com Amadeu
dos Santos Pêra, do sul com António Manuel Nunes e do poente com Ana
Maria Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso,
mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3517, sendo de 71,76 euros o
seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de oitenta euros.
14 – Prédio rústico, sito em Quintanela, freguesia de Vale de Frades, con-
celho de Vimioso, composto por horta e pastagem, com a área de três mil
e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho do nas-
cente com Aquilino Miranda, do sul com rio e do poente com José Claudi-
no Preto, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2546, sendo de 39,76 euros o seu
valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.
15 – Prédio rústico, sito em Linhaço, freguesia de Vale de Frades, con-
celho de Vimioso, composto por lameiro, pastagem, pinhal, mata, cinco ne- J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão com Francisco Lopes e do poente com João Gradissimo, não descrito na
grilhos e cinco freixos, com a área de vinte e dois mil seiscentos e noventa n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010 Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na
metros quadrados, a confrontar do norte com junta de freguesia do nascen-
Com o arquivo do antigo matriz respectiva sob o artigo 800, sendo de 14,22 euros, o seu valor patri-
te com caminho, do sul com junta de freguesia e do poente com Isabel Ma-
CARTÓRIO NOTARIAL monial, a que atribuem o valor de quinze euros.
ria Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas
DE BRAGANÇA 10) Prédio rústico, sito em Vale de Ferreiros freguesia de Vale Benfeito,
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2665, sendo de 117,33 euros o seu
concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio cada
valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e vinte euros. EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO dois anos com sete árvores de lenha, com a área de dois mil quatrocentos e
16 – Prédio rústico, sito em Eiras, freguesia de Vale de Frades, concelho
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la- setenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com António
de Vimioso, composto por lameiro, pastagem, cinco negrilhos e cinco frei-
vrada no dia vinte de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial a car- Augusto Rodrigues, do sul com caminho e do poente com Manuel Jesus Ri-
xos, com a área de três mil quinhentos e oitenta metros quadrados, a con-
go do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. beiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cava-
frontar do norte com Manuel Joaquim, do nascente com Abílio Augusto Pre-
Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de oitenta e sete a folhas leiros, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 809, sendo de 9,43 eu-
to, do sul com Abílio Augusto Preto e do poente com caminho, não descrito
noventa e dois, do livro de notas para escrituras diversas número TREZE- ros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz res-
G “AUGUSTO JOSÉ LOPES, e mulher MARIA EMÍLIA VENTURA, ca- 11) Prédio rústico, sito em Bicorelha freguesia de Vale Benfeito, concelho
pectiva, sob o artigo 2687, sendo de 18,75 euros o seu valor patrimonial, a
sados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da fregue- de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio cada dois anos
que atribuem o valor de vinte euros.
sia de Vale Benfeito, concelho de Macedo de Cavaleiros, onde residem, na com uma arvore de lenha e cortada pela estrada, com a área de duzentos e
17 – Prédio rústico, sito em Eira Entre Caminhos, freguesia de Vale de Fra-
Estrada Nacional 17, NIFS 176 789 251 e 176 790 551, fizeram as decla- sessenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel
des, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de oi-
rações constantes desta certidão, que com esta se compõe de sete laudas e Silva, do nascente com Avelino Valpradinhos, do sul com Sebastião Maria
to mil quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho do
vai conforme o original. Tomé e do poente com Horácio Rogério Gradissimo, não descrito na Con-
nascente com Manuel Torrão Xavier, do sul com Manuel dos Santos Martins
Bragança, Cartório Notarial, vinte de Setembro de dois mil e dez. servatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na ma-
e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial
A Colaboradora Autorizada, triz respectiva sob o artigo 1255, sendo de 0,90 euros, o seu valor patrimo-
de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2723, sendo de
Bernardete Isabel C. Simões Afonso nial, a que atribuem o valor de cinco euros.
36,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.
12) Prédio rústico, sito em Valverde freguesia de Vale Benfeito, concelho
18 – Prédio rústico, sito em Cortinhas do Trigo, freguesia de Vale de Fra-
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos se- de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio cada três anos, oito
des, concelho de Vimioso, composto por horta e um negrilho, com a área de
guintes bens: castanheiros, com a área de cinco mil novecentos e sessenta e quatro metros
novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Alberto Matos Mi-
1) METADE do Prédio rústico, sito em Prado de Bornes, freguesia de Va- quadrados, a confrontar do norte com proprietário, do nascente com Caroli-
randa, do nascente com caminho, do sul com Abel do Nascimento Pires e do
le Benfeito, concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por lameiro com no Augusto Rodrigues, do sul com Abílio Joaquim Sampaio e do poente com
poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
vinte e quatro árvores para lenha, com a área de doze mil e dezanove metros Tereza Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo
Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2750, sendo de 2,37
quadrados, a confrontar do norte com Acácio José Pinto, do nascente com de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1398, sendo de
euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
caminho, do sul com Termo de Bornes e do poente com Nuno Pimentel, não 15,11 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.
19 – Prédio rústico, sito em Presas, freguesia de Vale de Frades, concelho
descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas 13) METADE do Prédio rústico, sito em Quinta do Calveiro, freguesia de
de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de doze
inscrito na matriz respectiva sob o artigo 337, sendo de 142,31 euros, o seu Vale Benfeito, concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por vinha com
mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Rodri-
valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e quarenta e cinco euros. trezentas cepas, uma oliveira, com a área de seiscentos e setenta metros qua-
gues do nascente com José Agostinho Parreira, do sul com ribeiro e do po-
2) METADE do Prédio rústico, sito em Vale de Agrade, freguesia de Va- drados, a confrontar do norte com Bernardino Aniceto, do nascente com Ri-
ente com Teresa Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial
le Benfeito, concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por lameiro com beiro, do sul com José Joaquim Lopes Cunha, e do poente com Manuel An-
de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3204, sendo de
sete árvores de lenha, com a área de dez mil metros quadrados, a confron- tónio Gradissimo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo
11,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.
tar do norte com António Augusto Rodrigues, do nascente com Albano Arti- de Cavaleiros sob o número quinhentos e setenta e nove, da referida fregue-
20 – Prédio rústico, sito em Vale de Freixos, freguesia de Vale de Frades,
lheiro, do sul com Sebastião Maria Tomé e do poente com Francisco Inácio sia de Val Benfeito, onde se mostra registada a aquisição de metade a favor
concelho de Vimioso, composto por lameiro com sessenta freixos, com a
da Fonte, descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cava- de Valdemiro José Falcão Lopes conforme inscrição AP três de 2000/11/06,
área de cinco mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com
leiros sob o número quatrocentos e oitenta e nove, da referida freguesia de inscrito na matriz respectiva sob o artigo 136, sendo de 16,91 euros, o seu
caminho do nascente com Abel do Nascimento Pires, do sul com Acácio
vale benfeito, onde se mostra registada a aquisição de metade a favor de Jor- valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.
Ferreira e do poente com Abel do Nascimento Pires, não descrito na Con-
ge Augusto Falcão Lopes, conforme inscrição AP sete de 1999/10/29, e ins- 14) Prédio rústico, sito em Areais, freguesia de Vale Benfeito, concelho
servatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva,
crito na matriz respectiva sob o artigo 2143, sendo de 51,03 euros, o seu va- de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio cada quatro anos,
sob o artigo 3495, sendo de 68,52 euros o seu valor patrimonial, a que atri-
lor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta e cinco euros. com a área de cinco mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com
buem o valor de setenta euros.
3) Prédio rústico, sito em Lamela, freguesia de Vale Benfeito, concelho Constança dos Anjos Pereira, do nascente e do poente com Abílio Joaquim
Que entrou na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e
de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio cada dois anos e Carvalho e do sul com Valentim Cunha, não descrito na Conservatória do
quatro por partilha verbal da herança aberta por óbito de Manuel António Mi-
quatro oliveiras, com a área de sete mil e trinta e dois metros quadrados, a Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva
randa, residente que foi na referida freguesia de Vale de Frades, sem que no
confrontar do norte com Francisco Lopes, do nascente com António Lopes, sob o artigo 1890, sendo de 2,69 euros, o seu valor patrimonial, a que atri-
entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo
do sul com Augusto Rodrigues e do poente com Augusto César Sampaio, buem o valor de cinco euros.
na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e frui-
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, 15) Prédio rústico, sito em Vale de Ferreiros, freguesia de Vale Benfeito,
ção dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detém há mui-
mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 494, sendo de 12,57 euros, o concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para trigo cada dois
to mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. anos, com a área de cinco mil e quatrocentos metros quadrados, a confron-
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-
4) METADE do Prédio rústico, sito em Prado Acho, freguesia de Vale tar do norte com Francisco Lopes da Cunha, do nascente com João de Deus
tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
Benfeito, concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para cen- Cruz, do sul com Luísa Martins D’Almeida  e do poente com Maria Valpra-
aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhan-
teio cada dois anos, duas oliveiras, com a área de três mil setecentos doze dinhos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Ca-
do-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sem-
metros quadrados, a confrontar do norte com Alfredo Sequeiro, do nascente valeiros, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 798, sendo de 18,85
pre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer
com e do poente com caminho e do sul com Joaquim Bernardino, não des- euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.
usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer
crito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas 16) Prédio rústico, sito em Moutinhos, freguesia de Vale Benfeito, con-
suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas con-
inscrito na matriz respectiva sob o artigo 288, sendo de 8,83 euros, o seu va- celho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra com oito castanheiros,
tribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
lor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. com a área de três mil duzentos e vinte e cinco metros quadrados, a confron-
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu
5) Prédio rústico, sito em Prado de Bornes, freguesia de Vale Benfei- tar do norte com Francisco Lopes da Cunha, do nascente com Augusto Cé-
à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invoca, justificando o seu direi-
to, concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio ca- sar Sampaio, do sul e do poente com caminho, não descrito na Conservató-
to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
da dois anos, doze árvores de lenha e duas de fruto, com a área de dois mil ria do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz res-
não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
quatrocentos e noventa e seis metros quadrados, a confrontar do norte com pectiva sob o artigo 1480, sendo de 3,14 euros, o seu valor patrimonial, a
Ribeiro, do nascente com Manuel António Gradissimo, do sul com Águe- que atribuem o valor de cinco euros.
da Silva e do poente com Alfredo Agostinho Lopes, não descrito na Con- 16) Prédio rústico, sito em Lamela, freguesia de Vale Benfeito, conce-
tual no lugar e freguesia dita de Matela, feito em dia e mês que não podem servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti- lho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio e uma arvo-
precisar do ano de mil novecentos e cinquenta e seis com os demais herdei- va sob o artigo 321, sendo de 3,14 euros, o seu valor patrimonial, a que atri- re, com a área de três mil cento e oitenta e cinco metros quadrados, a con-
ros, Maria Rosa Rodrigues Martins e Domingos António Rodrigues Mar- buem o valor de cinco euros. frontar do norte com caminho, do nascente com Francisco inácio Forte, do
tins, ambos então solteiros, maiores e residentes no mesmo lugar de Matela, 6) Prédio rústico, sito em Pousadouro freguesia de Vale Benfeito, con- sul com Bernardino José Aniceto e do poente com Luísa Martins de Almei-
partilha não formalizada por título válido. celho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para centeio cada qua- da, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavalei-
Que, porém, desde essa data, portanto há mais de vinte anos, os justifi- tro anos, com a área de mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, ros, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 498, sendo de 2,99 euros,
cantes se encontram na posse do dito prédio, posse que sempre exerceram a confrontar do norte com Maria Amélia Pereira, do nascente com Manuel o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, Lasarão, do sul com José Rodrigues Paçô e do poente com Maria Amélia Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil nove-
praticando sobre ele, inicialmente, todos os actos materiais de uso e apro- D’Oliveira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de centos e oitenta e seis, os primeiros sete por doação verbal que deles lhes
veitamento agrícola, designadamente, semeando-o, adubando-o, lavrando- Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 590, sendo de 1,35 fizeram José Augusto Ventura e os restantes por partilha verbal da heran-
o e colhendo os produtos semeados, posteriormente efectuando trabalhos de euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. ça aberta por óbito de Manuel António Lopes, residentes que foram na fre-
terraplanagem, escavação de fundações e construção do prédio urbano, so- 7) Prédio rústico, sito em Marco, freguesia de Vale Benfeito, concelho de guesia de Grijó, concelho de Macedo de cavaleiros e na referida freguesia
bre o qual exercem actualmente todos os actos materiais de conservação e Macedo de Cavaleiros, composto por terra de centeio cada dois anos, com de Vale Benfeito, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que
uso, tais como habitando-o, cuidando-o e usando-o, nele guardando os seus a área de dois mil duzentos e cinco metros quadrados, a confrontar do nor- lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas,
móveis, utensílios e demais bens, fazendo as necessárias obras de repara- te com Manuel Artilheiro, do nascente com Francisco Caldeira, do sul com desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identificados pré-
ção e conservação, aproveitando, assim, dele todas as suas corresponden- José de Limãos e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do dios, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há muito mais de
tes utilidades e pagando todos os encargos por ele devidos, agindo sem- Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respecti- vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
pre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus va sob o artigo 637, sendo de 4,64 euros, o seu valor patrimonial, a que atri- Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem
encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, de forma continua- buem o valor de cinco euros. oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
da e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo 8) Prédio rústico, sito em Marco, freguesia de Vale Benfeito, concelho de próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeada-
de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa Macedo de Cavaleiros, composto por terra para trigo cada dois anos e de- mente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus fru-
própria, tendo, assim, exercido sobre o identificado prédio urbano, durante zasseis arvores para lenha, com a área de dois mil e quarenta metros quadra- tos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de pro-
mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vi- dos, a confrontar do norte e do poente com Francisco Caldeira, do nascen- priedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus
zinhas, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram o mes- te com Maximina Silva e do sul com Belmiro Silva, não descrito na Conser- rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagan-
mo por usucapião, que expressamente invocam para efeitos de primeira ins- vatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua in-
crição no registo predial, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, respectiva sob o artigo 639, sendo de 8,83 euros, o seu valor patrimonial, a teira disponibilidade.
de título que, pelos meios normais, lhes permita fazer a prova do seu direi- que atribuem o valor de dez euros. Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e públi-
to de propriedade perfeita. 9) Prédio rústico, sito em Vale de Ferreiros, freguesia de Vale Benfeito, ca, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justifi-
Cartório Notarial de Vimioso, vinte de Setembro de dois mil e dez. concelho de Macedo de Cavaleiros, composto por terra para trigo cada dois cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta
A Ajudante, anos, com a área de quatro mil e setenta metros quadrados, a confrontar do forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título for-
Maria do Céu Ramos de Freitas Paredes norte com Francisco da Fonte, do nascente com João de Deus Cruz, do sul mal extrajudicial.
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte e um de Setembro de dois mil e dez no Cartório Nota-
rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Ave-
nida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de noventa e seis
folhas noventa  e nove verso, do livro de notas para escrituras diversas nú-
mero “Treze –G” “ANTÓNIO MANUEL BRAZ e mulher HELENA DA
GLÓRIA DA VEIGA PISSARRO, casados sob o regime de comunhão ad-
quiridos, ele natural da freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança e ela
da freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, residentes na referida fre-
guesia de Rio Frio, NIS 157 483 940 e 165 247 908”, fizeram as declara-
ções constantes desta certidão, que com esta se compõe de seis laudas e vai
conforme o original
Bragança, Cartório Notarial, vinte e um de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora Autorizada,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos
seguintes bens:
1 – Prédio rústico, sito em Queiredo, freguesia de Rio Frio, concelho de
Bragança, composto por pastagem, com a área de dois mil quatrocentos e
vinte metros quadrados, a confrontar do norte com junta de freguesia, do
nascente com Maria Georgina Vaz, do sul com Manuel Anjos Afonso e do
poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 150, sendo de 1,01
euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
2 – Prédio rústico, sito em Queiredo, freguesia de Rio Frio, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de mil trezentos e cinquenta
metros quadrados, a confrontar do norte com José Maria Lopes, do nascen-
te com Genoveva Fernandes, do sul com junta de freguesia e do poente com
Basílio Augusto Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 231, sendo de
3,27 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
3 – Prédio rústico, sito em Gamelo, freguesia de Rio Frio, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de novecentos e sessenta me-
tros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Fran-
cisco António Esteves, do sul com ribeiro e do poente com Olímpio Nasci-
mento Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 660, sendo de 34,70
euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta e cinco euros.
4 – Prédio rústico, sito em ribeiro, freguesia de Rio Frio, concelho de Bra-
gança, composto por lameiro, com a área de seiscentos e oitenta metros qua-
drados, a confrontar do norte com Manuel Santos Pires, do nascente com
Manuel Joaquim Miranda, do sul com caminho e do poente com Manuel
Anjos Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan-
ça, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 781, sendo de 18,85 euros
o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.
5 – Prédio rústico, sito em Canada, freguesia de Rio Frio, concelho de
Bragança, composto por cultura com seis macieiras, com a área de quatro
mil novecentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Raul José
Lopes, do nascente com Manuel Anjos Afonso, do sul com junta de freguesia
e do poente com junta de freguesia, não descrito na Conservatória do Registo
Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 870, sendo
de 28,41 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.
6 – Prédio rústico, sito em Vale de Ampaio, freguesia de Rio Frio, conce-
lho de Bragança, composto por lameiro com seis freixos e pastagem, com a
área de  nove mil novecentos e trinta metros quadrados, a confrontar do nor-
te com Basílio Martins, do nascente com caminho, do sul com Cândido Au-
gusto Pires e do poente com Cândido Augusto Pires, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti-
va, sob o artigo 1044, sendo de  12,82 euros o seu valor patrimonial, a que
atribuem o valor de quinze euros.
7 – Prédio rústico, sito em Borda, freguesia de Rio Frio, concelho de Bra-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte e quatro de Setembro de mil do, no então Cartório No-
tarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito em
Bragança, exarada de cento e quarenta e quatro a folhas cento e quarenta
e seis do livro de notas para escrituras diversas número “TREZE-G” FER-
NANDO GAMA SOUSA MOREIRAS e mulher MARIA AMÉLIA AL-
VES DA COSTA MOREIRAS, casados sob o regime da comunhão de ad-
quiridos, ele natural da freguesia de Matela, concelho de Vimioso, ela na-
tural da freguesia de Rio Caldo, concelho de Terras de Bouro, residentes
em 14, rue Ronsard, 78, 7300 ST Arnould em Yvelines em França, NIFS
189 064 897 e 189 064 889, fizeram as declarações constantes desta cer-
tidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e quatro de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do pré-
dio urbano, sito na Rua da Portela, freguesia de Matela, concelho de Vimio-
so, composto casa de habitação de res do chão e primeiro andar, com a área
de cento e quatro metros quadrados, e logradouro com a área de dois me-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO DE VENDA (2.ª e Última Publicação)
Processo 883/04.5YYPRT    Execução Ref. Interna:
Macedo de Cavaleiros – Tri-    Comum PE-192/2006
bunal Judicial – Secção Única Data: 17-09-2010
Exequente: BPN – Banco Português de Negócios, S.A.
Executados: Jorge Manuel Gonçalves Ribeiro e
Maria Celina Fernandes Costa Ribeiro
Agente de Execução, Alexandra Gomes, CP N.º 4009, com endereço
profissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José, 2.º Esq. Fren-
te, 5300-178 Bragança.
Nos termos do disposto no artigo 890.º do Código de Processo Civil,
anuncia-se a venda do bem adiante designado:
BEM EM VENDA
Tipo de Bem: Imóvel
ARTIGO MATRICIAL: art.º 2896 Urbano – Finanças de Macedo de
Cavaleiros.
DESCRIÇÃO: Fracção Autónoma designada pela letra F, correspon-
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
gança, composto por cultura, com a área de dois mil e cem metros quadra-
dos, a confrontar do norte com Adriano Augusto Pais, do nascente com Jo-
sé Maria Dias, do sul com António Augusto Gonçalves e do poente com Jo-
sé Maria Lopes Reitor, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2068, sendo de
2,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
8 – Prédio rústico, sito em Vale Martinho, freguesia de Rio Frio, conce-
lho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de doze mil
setecentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel
Joaquim Miranda, do nascente com António Jesus Anes Ruão, do sul com
Domingos Brás e do poente com Raul José Lopes, não descrito na Conser-
vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva,
sob o artigo 2103, sendo de 9,18 euros o seu valor patrimonial, a que atri-
buem o valor de dez euros.
9 – Prédio rústico, sito em Trapa, freguesia de Rio Frio, concelho de Bra-
gança, composto por pastagem, com a área de mil quatrocentos e vinte me-
tros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Nascimento Pires, do
nascente com Ana Maria Pires, do sul com Confraria das Almas e do poen-
te com Antónia Conceição Miranda Meneses, não descrito na Conservató-
ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
o artigo 2191, sendo de 1,01  euros o seu valor patrimonial, a que atribuem
o valor de cinco euros.
10 – Prédio rústico, sito em Cêpo, freguesia de Rio Frio, concelho de Bra-
gança, composto por vinha, com a área de mil e quatrocentos metros qua-
drados, a confrontar do norte com Basílio Augusto Miranda, do nascen-
te com Maria Alice Vara Miranda, do sul com  António João Ferreira e do
poente com Manuel António Fernandes, não descrito na Conservatória do
Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o arti-
go 2402, sendo de 9,93 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o va-
lor de dez euros.
11 – Prédio rústico, sito na Fonte do Pereiro, freguesia de Rio Frio, con-
celho de Bragança, composto por vinha e cultura, com a área de onze mil
e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Alice Vara Mi-
randa e outro, do nascente com caminho, do sul com José António Ferrei-
ra e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2510, sen-
do de 263,21 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de du-
zentos e sessenta e cinco euros.
12 – Prédio rústico, sito em Lamas, freguesia de Rio Frio, concelho de
Bragança, composto por pastagem, com a área de três mil novecentos e no-
venta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Au-
gusto Anes, do nascente com João Batista Ferreira, do sul com Raul José
Lopes e do poente com Manuel Nascimento Pires, não descrito na Conser-
vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva,
sob o artigo 3672, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atri-
buem o valor de cinco euros.
Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oiten-
ta, o inscrito na matriz sob o artigo 870, por compra verbal que deles fizeram
Rui Ferreira Biscaia Godinho, residente em Bragança e os restantes por par-
tilha verbal da herança aberta por óbito de1 Merência Elvira Brás, residente
que foi na referida freguesia de Rio Frio, sem que no entanto ficassem a dis-
por de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória
do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identi-
ficados prédios, em nome próprio, posse assim que detêm há muito mais de
vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-
tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo
obras de melhoramento e habitando-os, guardando ali os seus haveres e di-
versos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício
do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer bene-
ficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as
referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as res-
pectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-
ponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e públi-
ca, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justifi-
cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta
forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título for-
mal extrajudicial.
tros quadrados, a confrontar do norte com Florinda Martins, do sul e do nas-
cente com Rua Pública e do poente com Maria Fernandes, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respec-
tiva, sob o artigo 715, sendo de 19.190,00 euros o seu valor patrimonial, a
que atribuem igual valor.
Que os seus representados, entraram na posse do identificado prédio, em
mil novecentos e oitenta e seis, por partilha verbal da herança aberta  por
óbito de José de Sousa Moreiras e Delmina da Conceição Gama, que foram
residentes na referida freguesia de Matela, sem que no entanto ficassem a
dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservató-
ria do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do iden-
tificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de
vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição,
ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e
com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fa-
zendo obras de melhoramento e habitando-o, guardando ali os seus haveres
e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exer-
cício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer
beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encar-
gos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagan-
do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua in-
teira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu
à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-
to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
dente à cave direita ampla que se destina a garagem, com 132m2, sita na
Alameda Nossa Senhora de Fátima, freguesia e concelho de Macedo de Ca-
valeiros, em regime de propriedade horizontal, descrita na Conservatória do
Registo Predial de Macedo de Cavaleiros sob o n.º 1279/19940408.
PENHORADO EM: 27.01.2006
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
EXECUTADOS: Jorge Manuel Gonçalves Ribeiro e Maria Celina Fer-
nandes Costa Ribeiro, casados no regime da comunhão de adquiridos, re-
sidentes na Rua Ester Leal, n.º 4, 5340 Macedo de Cavaleiros, NIF’s
154678791 e 134371135, respectivamente.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fe-
chada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pe-
los interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o
dia 11 de Outubro de 2010, pelas 09:30 Horas.
VALOR BASE DA VENDA: 26.000,00 euros.
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 18.200,00 eu-
ros, correspondente a 70% do valor base.
Nos termos do n.º 1 do art.º 897.º C. P. Civil “os proponentes devem jun-
tar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de
Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 20%
do valor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor”.
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
Está pendente oposição à execução Não
Está pendente oposição à penhora Sim
A Agente de Execução,
Alexandra Gomes
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n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
Com o arquivo do antigo
CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte e dois de Setembro de dois mil e dez no Cartório Nota-
rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Ave-
nida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e doze
a folhas cento e dezasseis do livro de notas para escrituras diversas número
“TREZE-G” “ALEXANDRE HERCULANO DA GRAÇA e mulher MA-
RIA DA CONCEIÇÃO ALVES DA SILVA, casados sob o regime da comu-
nhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Carrazedo, concelho de Bra-
gança e ela natural da freguesia de Pousada concelho de Braga, residentes na
rua de Reais, n.º 40 freguesia de Crespos, concelho de Braga, NIF 169 503
224 e 200 288 709, fizeram as declarações constantes desta certidão, que
com esta se compõe de seis laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e dois de Setembro de dois mil e dez.
A Colaboradora Autorizada,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos
seguintes bens:
1. Prédio rústico, sito em Souto de Rio Mau, freguesia de Carrazedo, con-
celho de Bragança, composto por Castinçal, com a área de quatrocentos e
cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com César Augusto Fer-
reira, do nascente com caminho, do sul com H. José Manuel e do poente
com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan-
ça, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2280, sendo de 4,27 euros
o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
2. Prédio rústico, sito em Ranhadouro, freguesia de Carrazedo, concelho
de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil novecentos e
noventa metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente
com caminho, do sul com Francisco Nunes e do poente com Francisco Nu-
nes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-
crito na matriz respectiva, sob o artigo 3927, sendo de 8,05 euros o seu va-
lor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
3. Prédio rústico, sito em Fontainho, freguesia de Carrazedo, concelho de
Bragança, composto por lameiro horta, cultura, pastagem, seis castanheiros
e quatro negrilhos, com a área de doze mil seiscentos e cinquenta metros
quadrados, a confrontar do norte com João Batista Gomes, do nascente com
Maria Cândida Ferreira, do sul com Elvira da Assunção Gonçalves e do poen-
te com César Augusto Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4549, sendo de
64,11 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de setenta euros.
4. Prédio rústico, sito na Quinta, freguesia de Carrazedo, concelho de Bra-
gança, composto por pastagem, com a área de mil quatrocentos e noventa
metros quadrados, a confrontar do norte com João Carolino Gonçalves, do
nascente com João Manuel Gonçalves, do sul com José Manuel Pires Caeta-
no e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4574, sendo
de 0,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
5. Prédio rústico, sito em Senalhão, freguesia de Carrazedo, concelho de
Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de dez mil metros
quadrados, a confrontar do norte com Carolino Augusto Pires, do nascen-
te com Fernando Manuel Pires do sul com Ana Maria da Costa e do poen-
te com junta de freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5856, sendo de
7,67 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
6. Prédio rústico, sito em Ranhadouro, freguesia de Carrazedo, concelho
de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e trezentos metros
quadrados, a confrontar do norte com Bernardino Augusto Pires, do nascente
com Josefina da Graça do sul com Otília Vaz Fernandes e outros e do poente
com António João Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3911, sendo
de 2,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
7. Prédio rústico, sito em Bogalheiro, freguesia de Carrazedo, concelho
de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e oitocentos metros
quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de Gracinda Gonçalves, do
nascente com Ana Maria Gomes do sul com José Manuel Bernardo Afon-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas cento e oito a cento e dez do respectivo livro nú-
mero cento e setenta e sete, EURICO MANUEL DA SILVA ALVES, NIF
106 472 321, e mulher GUILHERMINA ALVES FERREIRA, NIF 106 472
330, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ele de França, ela
da freguesia de Mós, onde residem no Lugar de Paço de Mós, concelho de
Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré-
dios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Mós, conce-
lho de Bragança:
número um – prédio rústico, composto de lameiro com freixos, com a
área de mil e duzentos metros quadrados, sito em “Pontões”, a confrontar de
norte com caminho, sul com ribeiro, nascente com José Luís Alves e poente
com Eurico Manuel Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1968,
com o valor patrimonial tributário de €20,99 e o atribuído de dez euros;
número dois – prédio rústico, composto de horta, com a área de duzen-
tos metros quadrados, sito em “Veiga”, a confrontar de norte com Luís An-
tero Rodrigues, sul com Maria Amélia Afonso, nascente com Eduardo Al-
ves Ferreira e poente com Adélia dos Santos Afonso, inscrito na respecti-
va matriz sob o artigo 2582, com o valor patrimonial tributário de €5,28 e
o atribuído de dez euros;
número três – prédio rústico, composto de terra de pastagem, com a área de
oitenta metros quadrados, sito em “Veiga”, a confrontar de norte com César
Augusto Alves, sul com caminho, nascente com Anselmo Aníbal Martins e
poente com António Manuel Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
2635, com o valor patrimonial tributário de €0,13 e o atribuído de dez euros;
número quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de
dois mil e oitocentos metros quadrados, sito em “Prado de Friães”, a confrontar
de norte e nascente com Irene Ramos Capela, sul com César Augusto Alves e po-
ente com termo de Sortes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3309, com o
correspondente valor patrimonial tributário de €5,97 e o atribuído de dez euros; e
número cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de três
mil e novecentos metros quadrados, sito em “Couteira”, a confrontar de norte
com Magno dos Santos Martins, sul com Eurico Manuel da Silva Alves, nascen-
te com caminho e poente com estrada, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
3214, com o valor patrimonial tributário de €9,05 e o atribuído de dez euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor-
me certidão que da mesma apresentam.
Que os identificados prédios vieram à posse de ambos no ano de mil no-
vecentos e oitenta, já no estado de casados, pela forma seguinte:
a) o primeiro, por permuta efectuada com António Alves Ferreira, casado,
residente no aludido Lugar de Paço de Mós, freguesia de Mós;
b) o segundo, por permuta efectuada com Manuel António Alves Ferrei-
ra, casado, residente no mesmo Lugar de Paço de Mós;
c) o terceiro e quarto, foram-lhes doados por Francisco Inácio Ferreira, pai da
justificante mulher, já falecido, residente que foi no dito Lugar de Paçó de Mós; e
d) o quinto, foi-lhes vendido por Frederico dos Anjos Capela, casado, já
falecido, residente que foi no citado Lugar de Paçó de Mós,
publicidade
so e do poente com Lucinda da Conceição Pires, não descrito na Conserva-
tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
o artigo 3990, sendo de 1,76 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem
o valor de cinco euros.
8. Prédio rústico, sito na Vale Coprom, freguesia de Carrazedo, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de novecentos metros quadrados,
a confrontar do norte com João Manuel Gonçalves, do nascente com Manuel
António Pires do sul com António dos Santos Pires Degueixada e do poente
com Benedito Máximo Pires, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4042, sendo
de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
9. Prédio rústico, sito em Marco, freguesia de Carrazedo, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de sete mil e quinhentos me-
tros quadrados, a confrontar do norte com Faustino Augusto Rodrigues, do
nascente com Conceição do Rosário Pires do sul com junta de freguesia e
do poente com António do Nascimento Fontes, não descrito na Conserva-
tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
o artigo 4334, sendo de 7,04 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem
o valor de dez euros.
10. Prédio rústico, sito em Fontainho, freguesia de Carrazedo, concelho
de Bragança, composto por lameiro horta, cultura, pastagem, seis castanhei-
ros e quatro negrilhos, com a área de doze mil seiscentos e cinquenta metros
quadrados, a confrontar do norte com João Batista Gomes, do nascente com
Maria Cândida Ferreira do sul com Elvira da Assunção Gonçalves e do poen-
te com César Augusto Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4549, sendo de
64,11 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de setenta euros.
11. Prédio rústico, sito em Penas de Alvo, freguesia de Carrazedo, conce-
lho de Bragança, composto por pastagem e quatro negrilhos, com a área de
quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com ribeiro, do nascen-
te com Maurício Aníbal dos Ramos do sul com junta de freguesia e do poen-
te com José Augusto Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4990, sendo
de 0,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
12. Prédio rústico, sito em Junça, freguesia de Carrazedo, concelho de
Bragança, composto por lameiro e três negrilhos, com a área de duzentos
metros quadrados, a confrontar do norte com António do Nascimento Fon-
tes, do nascente com José Manuel Gonçalves do sul com caminho e do po-
ente com Josefina da Graça, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5609, sendo
de 0,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
13. Prédio rústico, sito em Lameira, freguesia de Carrazedo, concelho
de Bragança, composto por cultura, com a área de mil metros quadrados, a
confrontar do norte com estrada, do nascente com estrada do sul com Cre-
milde dos Anjos Pires e do poente com António Caetano Pires, não descri-
to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz
respectiva, sob o artigo 6120, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a
que atribuem o valor de cinco euros.
Que os seus representados entraram na posse dos referidos prédios, cin-
co em mil novecentos e oitenta e quatro, os primeiros cinco por partilha ver-
bal da herança aberta por óbito de José Marino da Graça, residente que foi
na referida freguesia de Carrazedo, no lugar de Alimonde e os restantes por
compra verbal que deles fizeram a José Pires Marinho da Graça, residente
no referido lugar de Alimonde, sem que no entanto ficassem a dispor de títu-
lo formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo
Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados pré-
dios, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos,
sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-
tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazen-
do obras de melhoramento e habitando-os, guardando ali os seus haveres
e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exer-
cício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer
beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encar-
gos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagan-
do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua in-
teira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-
to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
por contratos de permuta, doação e compra e venda meramente verbais,
nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
oitenta, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utili-
dades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cul-
tivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas benfei-
torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais pré-
dios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo
reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar di-
reito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente,
à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de-
claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 21 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
PROCURA-SE
PROFESSOR(A)
DE INGLÊS
LICENCIADO(A)
The English Centre
Av. João da Cruz, N.º 46
BRAGANÇA
Tel.  932 897 705
Tel.  273 919 258
Depois das 21:00 horas)
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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas vinte e sete a trinta e quatro do respectivo livro nú-
mero cento e setenta e sete, CÉLIO MÁRIO GONÇALVES AFONSO, NIF
130 733 750, e mulher ELISA DA ANUNCIAÇÃO ALVES AFONSO, NIF
130 733 024, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia
de Mós, residentes na freguesia de Santa Comba de Rossas, à Rua da Igreja,
n.º 34, ambas do concelho de Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores e com-
possuidores, dos bens a seguir identificados:
A) Localizados na freguesia de Santa Comba de Rossas, concelho de Bra-
gança:
número um – prédio rústico, composto de terra de cultura e carvalhal, si-
to em “Pontões”, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confron-
tar de norte e nascente com Rodrigo de Sá Morais, sul com José Eduardo Al-
ves e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3, com
o valor patrimonial tributável de €5,03 e idêntico atribuído;
número dois – prédio rústico, composto de lameiro com carvalhal, sito
em “Pontões”, com a área de doze mil quatrocentos e cinquenta metros qua-
drados, a confrontar de norte com Francisco Inácio Ferreira, sul com Dr. Ro-
drigo de Sá Morais, nascente com termo e poente com Abel Alves, inscri-
to na respectiva matriz sob o artigo 8, com o valor patrimonial tributável de
€171,83 e idêntico atribuído;
número três – prédio rústico, composto de lameiro com freixos, sito em
“Pontões”, com a área de sete mil e seiscentos metros quadrados, a con-
frontar de norte com ribeiro, sul e poente com Rodrigo Sá Morais e nascen-
te com Maria Amélia Valente, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 14,
com o valor patrimonial tributável de €152,98 e idêntico atribuído;
número quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura, lameiro e
carvalhal, sito em “Pontões”, com a área de doze mil novecentos e cinquenta
metros quadrados, a confrontar de norte com Augusto dos Santos Ferreira,
sul com António Amadeu Gonçalves, nascente com caminho e poente com
Dr. Rodrigo de Sá Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 22, com
o valor patrimonial tributável de €30,55 e idêntico atribuído;
número cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura e lameiro, sito em
“Pontões”, com a área de doze mil e setecentos metros quadrados, a confrontar
de norte com ribeiro, sul e nascente com herdeiros de Luciano Augusto Videira
e poente com Maria dos Anjos Madureira, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 55, com o valor patrimonial tributável de €102,82 e idêntico atribuído;
número seis – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Sou-
tinho”, com a área de três mil e quatrocentos metros quadrados, a confron-
tar de norte com João Gonçalves, sul com José António Rodrigues, nascen-
te com Francisco Manuel Pires e poente com Lino Cabeças, inscrito na res-
pectiva matriz sob o artigo 115, com o valor patrimonial tributável de €3,14
e idêntico atribuído;
número sete – prédio rústico, composto de lameiro e carvalhal, sito em
“Silvela”, com a área de quinze mil e novecentos metros quadrados, a con-
frontar de norte e nascente com Telmo, sul com João Gonçalves e poente
com Dr. Rodrigo Sá Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 251,
com o valor patrimonial tributável de €31,93 e idêntico atribuído;
número oito – prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem, sito
em “Silvela”, com a área de quatro mil e seiscentos metros quadrados, a con-
frontar de norte com José Morais, sul com António Augusto Paula, nascente
com Termo e poente com Maria José de Sá, inscrito na respectiva matriz sob
o artigo 266, com o valor patrimonial tributável de €2,89 e idêntico atribuído;
número nove – prédio rústico, composto de pastagem e carvalhal, sito em
“Silvela”, com a área de mil metros quadrados, a confrontar de norte com
caminho, sul com António Augusto Paula, nascente com termo e poente
com Maria José de Sá, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 263, com o
valor patrimonial tributável de €0,76 e idêntico atribuído;
número dez – prédio rústico, composto de terra de cultura e carvalhal, si-
to em “Silvela”, com a área de dezasseis mil e novecentos metros quadra-
dos, a confrontar de norte com João Batista Videira, sul com José Morais,
nascente com Maria José de Sá e poente com Adérito Rodrigues, inscrito
na respectiva matriz sob o artigo 270, com o valor patrimonial tributável de
€26,27 e idêntico atribuído;
número onze – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Sil-
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n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas setenta e três a setenta e quatro do respectivo livro
número cento e setenta e sete, JOSÉ DOS RAMOS PEREIRA, NIF 194 682
854, e mulher com MARIA CELESTE FERNANDES VALENTE PEREI-
RA, NIF 223 879 177, casados sob o regime da comunhão de adquiridos,
naturais, ele de França, ela da freguesia de Rebordainhos, concelho de Bra-
gança, residentes no Bairro São Judas Tadeu, Rua do Souto, n.º 22, fregue-
sia de Samil, concelho de Bragança, declararam.
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de me-
tade indivisa do prédio rústico, composto de cultura e castinçal, com a área
de dois mil metros quadrados, sito em “Souto de Cima ”, descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Bragança sob o número dois mil cento e no-
venta e dois, onde já se mostra registada a aquisição da restante metade in-
divisa a de ambos pela apresentação dois mil quinhentos e noventa e um, de
oito de Setembro de dois mil e dez, não existindo outras inscrições em vi-
gor, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1233, com o valor patrimonial
tributável de €1,39 e o atribuído de cinquenta euros.
Que a identificada parte indivisa que pretendem justificar, foi-lhes vendi-
da no ano de mil novecentos e oitenta e nove, já no estado de casados, por
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas quarenta a quarenta e uma do respectivo livro núme-
ro cento e setenta e sete, JOSÉ JOAQUIM FERREIRA, NIF 111 158 060,
e mulher ADÍLIA DO CARMO PIRES FERREIRA, NIF 111 158 168, ca-
sados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Mon-
touto, ela da freguesia de Vinhais, ambas do concelho de Vinhais, Bairro
da Previdência, Rua Visconde da Bouça, Bloco B, n.º 7, 3.º Dto., em Bra-
gança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos do prédio rústico,
composto de terra de centeio, com a área de vinte e dois mil e seiscentos
metros quadrados, sito em “Barreira”, freguesia de Montouto, concelho de
Vinhais, a confrontar de norte com Gracinda de Jesus Afonso, sul e poen-
te com caminho e nascente com Hélder Fernando Martins, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Vinhais, conforme certidão que da mes-
ma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1896, com o
valor patrimonial tributário de €21,23 e o atribuído de duzentos euros.
Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecentos e oi-
tenta, já no estado de casados, por Maria da Conceição Morais Afonso, ca-
36
vela”, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de
norte e poente com António Gonçalves Pires, sul com José Morais, nascente
com Junta de Freguesia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 288, com o
valor patrimonial tributável de €6,66 e idêntico atribuído;
número doze – prédio rústico, composto de castanheiro, sito em “Vinha”,
com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com Cle-
mentina dos Anjos Fernandes, sul e nascente com António Maria Gonçalves
e poente com Luís Nestor Azevedo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
1247, com o valor patrimonial tributável de €2,02 e idêntico atribuído, que não
tem qualquer relação com o descrito na Conservatória do Registo Predial des-
te concelho sob o número seiscentos e catorze, da mesma freguesia de Santa
Comba de Rossas, tratando-se de um prédio totalmente distinto, tendo a atri-
buição deste artigo ocorrido aquando das avaliações à propriedade rústica nes-
te concelho, efectuadas no ano de mil novecentos e setenta e seis;
número treze – prédio rústico, composto de horta e videiras, sito em “Sal-
gueiro”, com a área de dois mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar de
norte com Ernesto Castelo, sul com povoação, nascente com Miguel Augus-
to Fernandes e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
757, com o valor patrimonial tributável de €12,07 e idêntico atribuído;
número catorze – prédio rústico, composto de terra de cultura, lameiro, com
nogueiras, negrilhos e castanheiros sito em “Salgueiro”, com a área de cinco
mil e duzentos metros quadrados quadrados, a confrontar de norte com Antó-
nio José Rodrigues Machado, sul e nascente com caminho e poente com Lu-
ciano Augusto Videira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 728, com o
valor patrimonial tributável de €63,61 e idêntico atribuído;
número quinze – prédio rústico, composto de horta com videiras, sito em
“Salgueiro”, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar de
norte com Agostinho Alexandre Gonçalves, sul e nascente com povoação e
poente com Maria de Jesus Pereira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
758, com o valor patrimonial tributável de €6,41 e idêntico atribuído;
número dezasseis – prédio rústico, composto de castanheiro e seu terra-
do, sito em “Vinha”, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar
de norte com António Joaquim Morais, sul com António Amadeu Gonçalves,
nascente com António Maria Gonçalves e poente com João Batista Freixede-
lo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 877, com o valor patrimonial tri-
butável de €2,02 e idêntico atribuído;
número dezassete – prédio rústico, composto de horta com macieiras, sito
em “Vinha”, com a área de cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte
com António Maria Madureira, sul com António da Ressurreição Afonso, nas-
cente com Bernardo Batista Gonçalves e poente com Teresa Madureira, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 906, com o valor patrimonial tributável
de €8,55 e idêntico atribuído;
número dezoito – prédio rústico, composto de pastagem, sito em “Vinha”,
com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Fran-
cisco Manuel Pires, sul e poente com herdeiros de Bernardo Batista Gonçal-
ves e nascente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 896,
com o valor patrimonial tributável de €0,13 e idêntico atribuído;
número dezanove – prédio rústico, composto de terra de cultura e casta-
nheiros, sito em “Vinha”, com a área de novecentos metros quadrados, a con-
frontar de norte com caminho, sul e nascente com Agostinho Alexandria Gon-
çalves e poente com João Monteiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
942, com o valor patrimonial tributável de €4,53 e idêntico atribuído;
número vinte – prédio rústico, composto de castanheiros e seu terrado, sito
em “Vinha”, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar
de norte com João Batista Alves, sul e nascente com António Maria Gonçalves
e poente com Maria de Lurdes Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 999, com o valor patrimonial tributável de €4,03 e idêntico atribuído;
número vinte e um – prédio rústico, composto de castanheiros e seu terrado,
sito em “Vinha”, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar de
norte e nascente com António Maria Gonçalves, sul com Padre Virgílio Madu-
reira e poente com Francisco Manuel Pires, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 950, com o valor patrimonial tributável de €8,05 e idêntico atribuído;
número vinte e dois – prédio rústico, composto de terra de cultura com cas-
tanheiro, sito em “Vinha”, com a área de mil e cem metros quadrados, a con-
frontar de norte, sul e nascente António Maria Gonçalves e poente com José
Batista Freixedelo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1021, com o va-
lor patrimonial tributável de €3,02 e idêntico atribuído;
número vinte e três – prédio rústico, composto de terra de cultura e casta-
nheiro, sito em “Vinha”, com a área de sete mil e seiscentos metros quadrados,
a confrontar de norte com António Joaquim Morais, sul com caminho, nascen-
te com Manuel António Ratão e poente com António Maria Gonçalves, inscri-
to na respectiva matriz sob o artigo 1026, com o valor patrimonial tributável
de €25,14 e idêntico atribuído;
Emerenciana de Lourdes Portela, já falecida, residente que foi na aludida
freguesia de Samil, por contrato compra e venda meramente verbal, nunca
tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio da mencionada parte indivisa do referido prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
e oitenta e nove, passaram a usufruir o referido terreno, inicialmente quanto
a metade e posteriormente na sua totalidade, gozando de todas as utilidades
por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-
o, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, de-
signadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na
aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção
de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal
sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem le-
sar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publica-
mente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que da forma indi-
cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito
bem por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 22 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
sada, Vitorina da Conceição Ferreira, viúva, e Ana Maria Morais, casada, to-
das ao tempo residentes no Lugar de Landedo, aludida freguesia de Montou-
to, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado
a realizar a necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
e oitenta, passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utili-
dades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, culti-
vando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfei-
torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-
dio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo re-
conhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito
alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis-
ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica-
da vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito pré-
dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta decla-
ração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 22 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
número vinte e quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura com
castanheiros, sito em “Vinha”, com a área de seiscentos metros quadrados, a
confrontar de norte Adozinda de Jesus Morais, sul com António Maria Gon-
çalves, nascente com caminho e poente com Ana da Purificação Saraiva, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 1100, com o valor patrimonial tributá-
vel de €3,27 e idêntico atribuído;
número vinte e cinco – prédio rústico, composto de castanheiro e seu terra-
do, sito em “Vinha”, com a área de duzentos metros quadrados, a confrontar de
norte com Nelson Amadeu dos Santos, sul e poente com Maria de Jesus Perei-
ra e nascente com António Maria Gonçalves, inscrito na respectiva matriz sob
o artigo 1121, com o valor patrimonial tributável de €6,04 e idêntico atribuído;
número vinte e seis – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em
“Vinha”, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confron-
tar de norte caminho, sul com herdeiros de Luciano Augusto Videira, nascen-
te com António Alberto dos Santos e poente com Francisco Manuel Pires, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 1187, com o valor patrimonial tributá-
vel de €13,83 e idêntico atribuído;
número vinte e sete – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em
“Vinha”, com a área de dois mil quinhentos e cinquenta metros quadrados, a
confrontar de norte, sul e nascente com caminho e poente com Francisco Ma-
nuel Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1188, com o valor patri-
monial tributável de €13,07 e idêntico atribuído;
número vinte e oito – prédio rústico, composto de terra de cultura, carvalhal
com castanheiros, sito em “Vinha”, com a área de mil setecentos e cinquenta
metros quadrados, a confrontar de norte com termo, sul com Maria de Jesus
Pereira, nascente com herdeiros de Luciano Augusto Videira e poente com Jo-
sé António Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1311, com o
valor patrimonial tributável de €3,77 e idêntico atribuído;
número vinte e nove – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em
“Folha de Cima”, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confron-
tar de norte com Clementina dos Anjos Fernandes, sul com ribeira, nascen-
te com João Batista Freixedelo e poente com José Maria da Cunha, inscrito
na respectiva matriz sob o artigo 1389, com o valor patrimonial tributável de
€10,68 e idêntico atribuído;
número trinta – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Folha
de Cima”, com a área de cinco mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar
de norte com herdeiros de João Gonçalves, sul e nascente com Eurico Lopes de
Almeida e poente com Virgílio Madureira, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 1401, com o valor patrimonial tributável de €26,76 e idêntico atribuído;
número trinta e um – prédio rústico, composto de terra de cultura com cas-
tanheiros, sito em “Espigueiro”, com a área de mil e duzentos metros quadra-
dos, a confrontar de norte com Teresa do Menino Jesus Afonso, sul com Gra-
ciano dos Santos Rodrigues, nascente com caminho e poente com António
Manuel Ratão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1477, com o valor
patrimonial tributável de €4,78 e idêntico atribuído;
número trinta e dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em
“Espigueiro”, com a área de quinze mil e quatrocentos metros quadrados, a
confrontar de norte com Manuel Jerónimo Alves, sul com Miguel Augusto
Fernandes, nascente com Luciano Augusto Fernandes e poente com Alberto
Augusto Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1470, com o valor
patrimonial tributável de €27,16 e idêntico atribuído;
número trinta e três – prédio rústico, composto de terra de cultura e carva-
lhal, sito em “Espigueiro”, com a área de cinco mil e duzentos metros quadra-
dos, a confrontar de norte com Luís Amaral Pereira, sul com Ana Maria Mo-
rais, nascente e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
1636, com o valor patrimonial tributável de €11,57 e idêntico atribuído;
número trinta e quatro – metade indivisa do prédio rústico, composto de
pastagem, sito em “Vinha”, com a área de mil e quinhentos metros quadra-
dos, a confrontar de norte com herdeiros de Hermínio dos Santos Afonso, sul
e nascente com caminho e poente com António da Ressurreição Afonso, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 898, com o valor patrimonial tributável
de €0,25 e idêntico atribuído, sendo compossuidores da restante parte indivi-
sa, Olema Gonçalves e Jorge Portugal, ambos residentes na aludida freguesia
de Santa Comba de Rossas, pessoas com quem têm vindo a exercer com-
posse sobre o referido prédio;
B) Localizados na freguesia de Mos, concelho de Bragança:
número trinta e cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura e lamei-
ro, sito em “Corvo”, com a área de nove mil metros quadrados, a confrontar de
norte de António Manuel Alves, sul com Maria Amélia Valente, nascente com
Eduardo Ramos e poente com termo de Rossas, inscrito na respectiva matriz sob
o artigo 3279, com o valor patrimonial tributável de €47,01 e idêntico atribuído;
número trinta e seis – prédio rústico, composto de pastagem com castanhei-
ro, sito em “Lagoa”, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, a con-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas cento e cinco a cento e sete do respectivo livro núme-
ro cento e setenta e sete, FRANCISCO MANUEL PIRES, NIF 182 051 536
e mulher ISABEL DA CONCEIÇÃO BRANCO, NIF 142 038 377, casados
sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Pinela, onde
residem na Rua da estrada Nacional n.º 41, concelho de Bragança, declararam:
Que,comexclusãodeoutrem,sãodonoselegítimospossuidoresdosprédiosase-
guiridentificados,todoslocalizadosnafreguesiadePinela,concelhodeBragança:
número um – prédio rústico, composto de castanheiros e seu terrado, si-
to em “Barrosa”, com a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar
de norte com Pedro Afonso, sul com Armando dos Santos Pereira, nascente
com Inácio dos Santos Caravela e poente com Armando dos Santos Pereira,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2166, com o valor patrimonial tri-
butável de €8,05 e o atribuído de dez euros;
número dois – prédio rústico, composto por um castanheiro e seu terrado,
sito em “Barrosa”, com a área de duzentos metros quadrados, a confrontar
de norte, nascente e poente com Inácio dos Santos Caravela e sul com Bel-
miro Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2174, com o valor
patrimonial tributável de €5,03 e o atribuído de dez euros;
número três – prédio rústico, composto de terra de pastagem com castanhei-
ros, sito em “Cabeço de Outeiro”, com a área de quatro mil e oitocentos me-
tros quadrados, a confrontar de norte com Amândio de Carvalho Fernandes,
sul com Firmino Manuel Baltazar, nascente com Luís Alberto Rodrigues e po-
ente com Junta de Freguesia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2388,
com o valor patrimonial tributável de €31,30 e o atribuído de quarenta euros; e
número quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ama-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
DE MIRANDA DO DOURO
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje,
neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada de
folhas 92 a 93 v.º do respectivo livro n.º 104-C, em que foi justificante: Ve-
nâncio Maria Paulo, N.LF. 157 425 673, viúvo, natural da freguesia de Pico-
te, concelho de Miranda do Douro, onde reside na Rua Vale de Morais, n.º 23
e disse: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio
rústico, sito em Babou, freguesia de Picote, concelho de Miranda do Douro,
composto de terra de cultura com macieiras, com a área de cento e sessen-
ta metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Francisco Fer-
nandes, do sul com António Pires e do nascente com caminho, não descrito
na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na res-
pectiva matriz em nome do justificante sob o artigo 2076, com o valor patri-
monial tributário de €7,11. Que o mencionado prédio foi por ele adquirido,
no estado de viúvo da sua primeira mulher, Isabel da Piedade Alves, em da-
frontar de norte com Ana da Conceição Eiras, sul e poente com Junta de Fre-
guesia e nascente com Maria Amélia Valente, inscrito na respectiva matriz sob
o artigo 2260, com o valor patrimonial tributável de €1,13 e idêntico atribuído;
número trinta e sete – prédio rústico, composto de pastagem, sito em “De-
vesa”, com a área de quatro mil e novecentos metros quadrados, a confrontar
de norte com António Manuel Alves, sul com Maria Amélia Afonso, nascen-
te com Frederico dos Anjos Capela e poente com Magno dos Santos Martins,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2133, com o valor patrimonial tribu-
tável de €1,89 e idêntico atribuído;
número trinta e oito – prédio rústico, composto de terra de cultura com cas-
tanheiros, sito em “Devesa”, com a área de seiscentos metros quadrados, a
confrontar de norte com Maria Amélia, sul com João Miguel Alves, nascen-
te com Silvestre da Conceição Pereira e poente com Aurora da Graça, inscri-
to na respectiva matriz sob o artigo 1996, com o valor patrimonial tributável
de €4,53 e idêntico atribuído;
número trinta e nove – um sétimo indiviso do prédio rústico, composto de
horta, terra de cultura, pastagem, lameiro e mato, sito em “Capeludo”, com a
área de cinquenta mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte
com caminho, sul com Maria Amélia Valente, nascente com Junta de Fregue-
sia e poente com Alcina Inácia Bragança, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 2233, com o valor patrimonial tributável de €172,33 e idêntico atribuí-
do, sendo compossuidores da restante parte indivisa Noémia Alves, Dina Emí-
lia Alves, Antero Alves, Dulce Alves, Francisco Alves e Adélia Alves, todos
residentes no Lugar de Paço de Mós, da citada freguesia de Mós, pessoas com
quem têm vindo a exercer a copmposse sobre o referido prédio;
número quarenta - prédio rústico, composto de pastagem, sito em “Deve-
sa”, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de
norte com César Augusto Paula, sul e poente com termo de Rossas e nascen-
te com Maria Amélia Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2134,
com o valor patrimonial tributável de €1,01 e idêntico atribuído;
C) Localizado na freguesia de Sortes, concelho de Bragança:
número quarenta e um - prédio rústico, composto de lameiro com carva-
lhos, sito em “Devesa”, com a área de vinte e um mil e duzentos metros qua-
drados, a confrontar de norte, sul e nascente com Luís dos Santos Miranda e
poente com Francisco Inácio Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o ar-
tigo 606, com o valor patrimonial tributável de €117,03 e idêntico atribuído;
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor-
me certidão que da mesma apresentam.
Que os identificados prédio vieram à sua posse, já no estado de casados,
pela forma seguinte:
– os localizados na freguesia de Santa Comba de Rossas, por adjudicação em
partilha efectuada com os demais interessados, por óbito do pai do justifican-
te marido, Hermínio dos Santos Afonso, residente que foi na aludida freguesia
de Santa Comba de Rossas, partilha essa efectuada no ano de mil novecentos
e oitenta e nunca formalizada pela outorga da necessária escritura pública; e
– os localizados nas freguesias de Mós e Sortes, por adjudicação em partilha
efectuada com os demais interessados, por óbito do pai da justificante mulher,
António Manuel Alves, residente que foi no aludido Lugar de Paço de Mós,
freguesia de Mós, partilha essa efectuada no ano de mil novecentos e oitenta e
seis e também nunca formalizada pela outorga da necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o do-
mínio dos mencionados bens.
Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil novecen-
tos e oitenta e mil novecentos e oitenta e seis, passaram a usufruir os referi-
dos terrenos, dois deles em situação de composse, gozando de todas as utilida-
des por ele proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivan-
do-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias,
designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na
aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção
de tais bens lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal
sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar
direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente,
à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse que, da
forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio
dos ditos bens por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é suscep-
tível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de
primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 16 de Setembro de 2010
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
res”, com a área de setecentos metros quadrados, a confrontar de norte com Zita
Aurora Fernandes, sul com Adelaide Gonçalves, nascente com Amândio do Nas-
cimento Rodrigues e poente com Manuel Seca, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 163, com o valor patrimonial tributável de €1,76 e o atribuído de dez euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme cer-
tidão que da mesma apresentam. Que os identificados prédios foram-lhes vendidos
no ano de mil novecentos e oitenta e sete, já no estado de casados, pela forma seguinte:
a) o primeiro, o segundo e o terceiro, por Matilde da Conceição, já faleci-
da, residente que foi na aludida freguesia de Pinela; e
b) o quarto, por Diamantino dos Anjos Fernandes, viúvo, residente na
mesma freguesia de Pinela; todos por contratos de compra e venda meramen-
te verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
e oitenta e sete, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas
as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-
os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas
benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo as-
sim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais
prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal
sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem le-
sar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publica-
mente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de-
claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 21 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
ta que não sabe precisar mas do ano de mil novecentos e sessenta e oito, por
doação meramente verbal de seus pais José Maria Paulo e Maria Ludovina
Preto, já falecidos e residentes que foram na mencionada freguesia de Pico-
te, mas não dispõe de qualquer título formal para o registar na conservatória.
Que, no entanto, entrou desde essa altura na posse e fruição do mencionado
prédio, nomeadamente limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhendo
os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exer-
cita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta pos-
se tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, com a convicção
de ser o único dono, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de
quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de pro-
priedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio
do citado imóvel desde o ano de mil novecentos e sessenta e oito, conduziu
à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invoca
para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.
Está conforme o original o que certifico.
Miranda do Douro, 24 de Setembro de 2010
A Segunda Ajudante,
Maria Adelaide Gomes Parreira
28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE
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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010

NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE BRAGANÇA
E XTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri- INSCRIÇÕES ABERTAS PARA
tura de hoje, exarada de folhas duas a três do respectivo livro número
cento e setenta e sete, MANUEL JOAQUIM GONÇALVES, NIF 149
075 642, e mulher ANA MARIA DE MORAIS GARCIA GONÇAL-
FORMAÇÃO PROFISSIONAL NAS MODALIDADES DE:
VES, NIF 149 770 812, casados sob o regime da comunhão de adqui-
ridos, naturais, ele da freguesia de Bouça, concelho de Mirandela, ela
da freguesia de Rabal, concelho de Bragança, residentes na Rua Vito-
rino Nemésio, n.º 10, 7.º Esq., freguesia de Ameixoeira, concelho de
- CURSOS DE APRENDIZAGEM
Lisboa, declararam:
Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos pré- - EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PARA JOVENS
dios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Rabal,
concelho de Bragança:
número um – prédio rústico, composto de horta, sito em “Portela”, Modalidade ÁREA PROFISSIONAL SAÍDA PROFISSIONAL NÍVEL INÍCIO LOCAL
com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de nor-
te com Estrada, sul com Isaías Eliseu Pires, nascente com Conceição dos
Anjos Gama e poente com Amadeu Pinelo, inscrito na respectiva matriz
Audiovisuais e Produção Técnico/a de Desenho Gráfico III Outubro/10 Bragança
sob o artigo 807, com o valor patrimonial tributável de €21,12 e o atri-
dos Média
buído de trinta euros; e
número dois – prédio rústico, composto de lameiro e terra de pasta- Técnico/a Comercial III Setembro/10 Mirandela
gem, sito em “Felgueiras”, com a área de doze mil e seiscentos metros
quadrados, a confrontar de norte com Amélia Pinelo, sul e poente com Técnico/a Comercial III Setembro/10 Mogadouro
caminho e nascente com Junta de Freguesia, inscrito na respectiva ma- Comércio
triz sob o artigo 898, com o valor patrimonial tributável de €91,89 e o Técnico/a Comercial III Julho/10 Vila Flor
atribuído de cem euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, con- Técnico/a Comercial III Setembro/10 Freixo de Esp. à Cinta
forme certidão que da mesma apresentam.
Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil nove-
centos e oitenta, já no estado de casados, por Maria Rosa Garcia, tia da Ciências Informáticas Técnico/a de Informática (Sistemas) III Outubro/10 Bragança
justificante mulher, viúva, já falecida, residente que foi na aludida fre-
guesia de Rabal, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo
chegado a realizar a necessária escritura pública. Audiovisuais e Produção Técnico/a de Multimédia III Setembro/10 Bragança
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime dos Média
o domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove- APRENDIZAGEM Técnico/a de Instalações Eléctricas III Setembro/10 Macedo de Cavaleiros
centos e oitenta, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de Electricidade e Energia
todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, Técnico/a de Electrotecnia III Setembro/10 Bragança
limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efec-
Condições de Acesso:
tuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas - 9º ano de Escolaridade; Construção e Reparação Técnico/a de Mecatrónica Automóvel
vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito pró- - Idade inferior a 25 anos; de Veículos a Motor III Setembro/10 Bragança
prio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus
verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazen-
do-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque Construção Civil e
Técnico/a de Topografia III Setembro/10 Bragança
sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento Engenharia Civil
de todos e sem oposição de ninguém. Técnico/a de Obra/Condutor de Obra III Setembro/10 Bragança
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma in-
dicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos Técnico/a de Mesa Bar III Outubro/10 Bragança
ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é sus- Hotelaria e Restauração
ceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal tí- Técnico/a de Cozinha/Pastelaria III Outubro/10 Bragança
tulo fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscri-
ção no registo predial. Técnico/a de Agências de Viagens e III Setembro/10 Bragança
Está conforme. Transporte
Bragança, 21 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo Turismo e Lazer Técnico/a de Informação e Animação III Outubro/10 Bragança
Turística

Técnico/a de Turismo Ambiental e Rural III Setembro/10 Vinhais

PRECISA-SE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PARA

JOVENS
Electricidade e Energia Electromecânico/a de Refrigeração e
Climatização
Construção e Reparação Mecânico/a de Automóveis Ligeiros
II

II
Setembro/10

Setembro/10
Bragança

Bragança

ESTETICISTA
de Veículos a Motor
Condições de Acesso:
- 6º ou 7º ano de Escolaridade; Operador/a de Informática II Setembro/10 Mirandela
- Idade entre os 15 e os 22 Ciências Informáticas
anos; Operador/a de Informática II Outubro/10 Macedo de cavaleiros

C/ FORMAÇÃO Nota: As Saídas profissionais, as datas de início e termo, podem ser alteradas por motivo de planeamento e organização da formação.
Apoios Sociais:

E
- Bolsa para material de estudo (depende do escalão do abono de família);
- Bolsa de Profissionalização ;
- Subsídio de Transporte ou despesa de transporte (Públicos Colectivos);
EXPERIÊNCIA - Subsídio de Alimentação
- Refeição Complementar (a atribuir aos formandos deslocados da sua residência)
- Subsídio de Alojamento
- Despesas de Acolhimento Contactos:
Contactar: CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE BRAGANÇA, Forte S. João de Deus – 5301 903 BRAGANÇA
Tel.f. 273302300 Fax. 273327966,

961 939 563 e-mail: cfp.braganca@iefp.pt

ou contactar o Centro de Emprego da sua área de residência.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas quatro a cinco do respectivo livro número cento e
setenta e sete, MARCELINO DOS SANTOS ESTEVINHO, NIF 130 733
415, e mulher MARIA DE LURDES VAZ ESTEVINHO, NIF 189 956 089,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia
de Parada, ela da freguesia da freguesia de Sortes, residentes na freguesia de
Rebordãos, todas do concelho de Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do pré-
dio rústico, composto de lameiro, com a área de nove mil e oitocentos me-
tros quadrados, sito em “Cabanelas”, freguesia de São Pedro de Serracenos,
concelho de Bragança, a confrontar de norte com caminho, sul e nascente
com Horácio Cordeiro Pereira e poente com Ribeira de Sarzeda, não descri-
to na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão
que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo
2413, com o valor patrimonial tributário de €271,64 e idêntico atribuído.
Que o identificado prédio foi-lhes doado no ano de mil novecentos e oi-
tenta e oito, já no estado de casados, pelos pais da justificante mulher, Fran-
cisco António Vaz e mulher Odete da Conceição Gomes, ele já falecido, ela
a residir na aludida freguesia de Rebordãos, por contrato de doação mera-
mente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
e oitenta e oito, passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas
as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o,
cultivando-o, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfei-
torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-
dio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo re-
conhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito
alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis-
ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica-
da vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito pré-
dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta decla-
ração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 21 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas cento e três a cento e quatro do respectivo livro
número cento e cinquenta setenta e sete, GLÓRIA AUGUSTA ROSA, NIF
178 194 409, solteira, maior, natural da freguesia de Pinheiro Novo, conce-
lho de Vinhais, residente na Rua António Granjo, n.º 25, Campo Redondo,
em Bragança, declarou:
Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio
rústico, composto de horta, com área de seiscentos e quarenta e oito metros
quadrados, sito em “Campo Redondo”, freguesia de Bragança (Sé), conce-
lho de Bragança, a confrontar de norte com logradouro público, sul com Rua
António Granjo, nascente com espaço público e poente com próprio, não
descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme cer-
tidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo
593, com o valor patrimonial tributário de €330,00 e idêntico atribuído.
Que o identificado prédio foi-lhe vendido no ano de mil novecentos e oi-
tenta e sete, por João Evangelista dos Santos Gonçalves, casado, já faleci-
do, residente que foi no Bairro da Coxa, n.º 70, em Bragança, por contrato
de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a ne-
cessária escritura pública.
Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o do-
mínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
e oitenta e sete passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as uti-
lidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cul-
tivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfei-
torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-
dio lhe pertencer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconheci-
da por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pa-
cificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o
conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito pré-
dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins de
primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 20 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo

28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 37

 lazer

HORÓSCOPO de 29 de S e t e mbro a 5 de O u t ubro Por Maysa

CARNEIRO GÉMEOS LEÃO BALANÇA SAGITÁRIO AQUÁRIO

Diabo
AMOR – Semana em que se sen-
tirá com vontade de dominar, rei-
nar, “desafiar o Mundo”, tudo isto
porque sente uma enorme energia.
Mas..é necessário ter algum pre-
caução, já que a sua vontade, é para
as conquistas rápidas e, talvez não
seja altura ideal para se meter em
confusões.
Plano Material e Pro-
fissional – Aproveite toda a
sua criatividade, e faça uma síntese
daquilo que realmente é importante
para si a nível laboral.
SAÚDE – Cuidado com as distrac-
ções, quando conduzir.
Amantes
AMOR – Talvez sinta maior necessi-
dade de fazer uma pausa para reflectir
e interiorizar certas ideias sobre aquilo
que tem vindo a construir ao longo des-
tes últimos tempos. Procure que a paz
e harmonia reinem no seu lar, mas não
adie as decisões que tiverem de ser to-
madas, ao longo desta semana.
Plano Material e Profis-
sional – Em termos profissionais
poderá deparar-se com novas oportuni-
dades que poderão ser acompanhadas
de uma melhoria financeira.
SAÚDE – Procure descansar o mais
possível, tentando dormir mais e me-
lhor.
Estrela
AMOR – Uma semana expendida. A
parte emocional e mental, estão bas-
tante fortes e equilibradas. Não tenha
medo de sentir novas sensações, mostre
que sabe amar, mas com uma condição:
tente não empolgar excessivamente a
sua forma de actuação, saiba aproveite
cada segundo para amar e ser amado.
Plano Material e Profissio-
nal – Uma excelente semana, para
planear e organizar projectos importan-
tes, que lhe serão úteis para o futuro.
SAÚDE – Sentir-se-á em plena forma,
com energia redobrada.
Dependurado
AMOR – O seu lado subjectivo, ide-
alista da vida tende a sobrepor-se ao
mundo objectivo, real. Poderá sentir
maior sensibilidade em relação ás ener-
gias e humores daqueles que giram a
sua volta. Logo sentirá vontade de dar
e ter paz interior, acabando com alguns
sacrifícios, que não o levam a nada.
Plano Material e Profis-
sional – Não existem progressos
a nível profissional. Irá manter-se na
mesma posição, e embora esta não lhe
agrade, de momento não haverá forma
de se libertar dela.
SAÚDE – Quebra de vitalidade.
Morte
AMOR – Semana de transformação,
que deve aproveitar para pensar, e com
um pouco de mais calma, conseguir ter
a noção que o fim de uma ligação não é
o fim do mundo. Não receie as mudan-
ças, tal como a natureza ; depois do
Inverno irá surgir a Primavera, e com
ela o renascer para uma vida nova.
Plano Material e Profis-
sional – Apesar das reviravoltas o
dinheiro não irá faltar. Na área profis-
sional poderão surgir novas oportuni-
dades.
SAÚDE – Seja prudente esteja atento a
riscos de ferimentos ou choques.
Justiça
AMOR – Tudo neste momento
lhe traz preocupação, que tal tentar
libertar-se e, libertar quem tem ao
seu lado. Já reparou que é pouco
flexível, na sua maneira de estar,
pensar, falar, de amar? Descontrai-
se e de uma vez por todas demons-
tre o que tem no seu interior.
Plano Material e Pro-
fissional – Qualquer acto eco-
nómico, deverá passar por acordos
formais. Não deve de forma alguma
pactuar ou meter-se em negócios
ilícitos.
SAÚDE – Evite excessos, pois po-
derá pagar cara a factura.

TOURO CARANGUEJO VIRGEM ESCORPIÃO CAPRICÓRNIO PEIXES

Papisa
AMOR – Atravessa um periodo
que poderá provocar-lhe insatisfa-
ção e alguma ansiedade, causando-
‑lhe um certo nervosismo. Convém
não dar guarida a estes conflitos in-
teriores já que os mesmos não terão
razão de ser. Analise sentimentos e
emoções de tudo o que lhe aconte-
ceu nos últimos tempos. Plano
Material e Profissional
– A troca de informações e a aqui-
sição de conhecimentos será enri-
quecedora. Talvez seja o momento
oportuno para realizar trabalhos
que à muito vem adiando.
SAÚDE – É possível que não se
sinta em plena forma. Procure fa-
zer exercício física, principalmente
passeios à beira mar.
Lua
AMOR – Semana em que poderá estar
mais sensível quer a criticas ou suges-
tões. Por esse motivo talvez seja neces-
sário fazer um esforço para controlar
as suas emoções, pois só desse modo
evitará conflitos no seio da família.
Procure ter maior consciência das suas
acções sob pena de se comportar de
forma irracional e de poder vir afastar
pessoas que lhe são mais queridas.
Plano Material e Profis-
sional – Procure ter mais cuidado,
já que poderá arranjar inúmeros opo-
sitores e consequentes conflitos, por
achar que as suas ideias são as melho-
res, e que são imbatíveis.
SAÚDE – A sua mente anda um pouco
baralhada, procure acalmar-se, e verá a
sua saúde restabelecer-se.
Julgamento
AMOR – Procure controlar as suas
emoções de modo a evitar situações de
extremos, “quer seja de amor ou ódio “.
Confie no destino e nas oportunidades
que estão à sua espreita. A fé é a força
da vida e, se você vive é porque acredita
em alguma coisa, mas é necessário que
as acções estejam em sintonia com as
ideias.
Plano Material e Profissio-
nal – Convém manter algum discerni-
mento, perante possíveis mudanças no
seu local de trabalhos.
SAÚDE – Deve zelar mais pela sua
saúde, mas deverá fazê-lo de forma
consciente.
Força
AMOR – A sua vontade neste momento
é de agir de acordo com os seus impul-
sos e não aceitar ordens nem conselhos
de mingúem. Reveja seu comportamen-
to, seja mais paciente, procure não se
irritar, com quem não merece.
Plano Material e Profis-
sional – Semana de grandes desa-
fios a nível laboral. Todos os negócios
ou projectos em que se envolva serão
favorecidos devido a sua capacidade de
comunicação.
SAÚDE – Saiba dosear esforço e des-
canso.
Carro
AMOR – A nível sentimental, tem a
noção que nem tudo será morno, antes
pelo contrário, haverá uma certa agi-
tação, e poderá viver com intensidade
uma paixão, mas tenha em conta que
esta poderá ser passageira. Para quê
tanta agitação? Procure agir com pru-
dência, a fim de evitar riscos, desne-
cessários.
Plano Material e Profis-
sional – A nível profissional, a sua
vitalidade irá permitir-lhe, fazer tudo o
que tinha planeado.
SAÚDE – Procure desenvolver activi-
dades fisicas, sem no entanto exagerar
nas mesmas.
Ermita
AMOR – Esta altura de reflectir fa-
zer escolhas, encontrar soluções. O
relacionamento atravessa uma fase
de frieza de afastamento. Talvez
esteja no caminho certo, abrandar
laços para poder ponderar e desse
modo tomar decisões com vista á
definição quer de sentimentos quer
de atitudes.
Plano Material e Pro-
fissional – Não aceite pres-
sões, exija tempo para fazer opções
ponderadas e fundamentadas.
SAÚDE – Alguma fragilidade na
saúde é importante descansar para
recuperar energia.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas quatro a seis do respectivo livro número cen-
to e setenta e nove, MANUEL JORGE ESTEVINHO, NIF 104 517 867, e
mulher MARIA LETICIA MIRANDA FERNANDES ESTEVINHO, NIF
157 946 681, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais
ele da freguesia Salsas, concelho de Bragança, ela da freguesia e conce-
lho de Vimioso, residentes no Loteamento Vale Chorido, Lote 18, em Bra-
gança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré-
dios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Pinela, con-
celho de Bragança:
número um – prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de
novecentos e cinquenta metros quadrados, sito em “Ribeira”, a confrontar
de norte com caminho, sul com ribeiro, nascente com José Maria Pereira e
poente com Manuel do Nascimento Pires, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo 68, com o valor patrimonial tributável de €4,90 e idêntico atribuído;
número dois – prédio rústico, composto de pastagem, com a área de no-
ve mil metros quadrados, sito em “Ribeira”, a confrontar de norte e poente
com Guilherme Rodrigues, sul e nascente com Manuel de Jesus Ramos, ins-
crito na respectiva matriz sob o artigo 85, com o valor patrimonial tributável
correspondente de €3,40 e idêntico atribuído;
número três – prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área
de seis mil e trezentos metros quadrados, sito em “Ribeira”, a confrontar
de norte com Junta de Freguesia, sul com caminho, nascente com Augus-
ta de Jesus e poente com Laureano dos Santos Pereira, inscrito na respec-
tiva matriz sob o artigo 105, com o valor patrimonial tributável de € 5,91 e
idêntico atribuído; e
número quatro – prédio rústico, composto de lameiro, com a área de qua-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas trinta e cinco a trinta e seis do respectivo livro núme-
ro cento e setenta, JOÃO VALENTIM PEREIRA AFONSO, NIF 154 011
304, e mulher ANA MARIA PINTO GOMES, NIF 194 979 334, casados
sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Salsas,
onde residem no Largo de Santiago, concelho de Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo compossuidor do seis
sétimos indivisos do prédio rústico, composto de terra de cultura e lameiro,
com área de trinta e cinco mil e quinhentos metros quadrados, sito em “Er-
mida”, freguesia de Serapicos, concelho de Bragança, a confrontar de norte
com António do Nascimento de Sousa, sul com Junta de Freguesia, nascen-
te com Honorato Marques Fernandes e poente com Francisco António Ro-
cha, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, con-
forme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz
sob o artigo 1099, com o valor patrimonial tributário de €170,82 e idêntico
atribuído, sendo compossuidora da restante parte indivisa Maria da pieda-
de Pinto, casada, residente na aludida freguesia de Salsas, pessoa com quem
tem vindo a exercer a composse sobre o referido prédio.
Que o identificado bem foi-lhe doado no ano de mil novecentos e oiten-
tro mil e cem metros quadrados, sito em “Ciradelha”, a confrontar de nor-
te com João de Deus Rodrigues, sul com Manuel Costa, nascente com Es-
trada Nacional e poente com Aramando Augusto Susano, inscrito na respec-
tiva matriz sob o artigo 1759, com o valor patrimonial tributável de €36,08
e idêntico atribuído;
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor-
me certidão que da mesma apresentam.
Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecen-
tos e oitenta e nove, já no estado de casados, por Matilde da Conceição, tia
do justificante marido, já falecida, residentes que foi na aludida freguesia de
Pinela, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a re-
alizar a necessária escritura pública;
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
oitenta e nove, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas
as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpan-
do-os, cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diver-
sas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agin-
do assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção
de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, co-
mo tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ig-
norarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contí-
nua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposi-
ção de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse que, da
forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio
dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é sus-
ceptível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 27 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
ta e seis, no estado de solteiro, por Ema da Ressurreição Pereira, sua mãe,
já falecida, residente que foi na aludida freguesia de Salsas, por contrato de
doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária es-
critura pública.
Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o do-
mínio do mencionado bem.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
oitenta e seis, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as uti-
lidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cul-
tivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfei-
torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal bem
lhe pertencer e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido
por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, paci-
ficamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o
conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal composse que, da forma
indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito
prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 6 de Agosto de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas cento e nove a cento e dez do respectivo livro nú-
mero cento e setenta e oito, MARIA DA CONCEIÇÃO DA VEIGA FER-
NANDES MARTINS, NIF 180 032 070, e marido RAMIRO JOSÉ BEM-
POSTA MARTINS, NIF 190 301 430, casados sob o regime da comunhão
de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Argoselo, concelho de Vimioso,
ele da freguesia de Gimonde, onde residem na Estrada de Babe, n.º 7, con-
celho de Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos
imóveis a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Gimon-
de, concelho de Bragança:
número um – prédio rústico, composto de horta, sito em “Rio Frio”, com
a área de mil quatrocentos e noventa metros quadrados, a confrontar de nor-
te com Maria Deolinda Gouveia, sul com Maria Isabel da Costa, nascen-
te com Estrada Nacional e poente com Belmiro Victor Gonçalves, inscrito
na respectiva matriz sob o artigo 248, com o valor patrimonial tributável de
€7,54 e o atribuído de cinquenta euros;
número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ar-
rabalde”, com a área de oitocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar
de norte com António Alberto Fernandes, sul com Porfírio dos Santos Alves,
nascente com José Fulgêncio Gonçalves e poente Rio sabor, inscrito na res-
pectiva matriz sob o artigo 852, com o valor patrimonial tributável de €4,53
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 725 d e 28 d e S e t e m b ro d e 2010
NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EX T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas dezasseis a dezassete do respectivo livro núme-
ro cento e setenta e nove, MANUEL JOSÉ FIDALGO, NIF 168 284 987, e
mulher JULIETA DA PURIFICAÇÃO SILVA, NIF 195 512 928, casados
sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Gri-
jó de Parada, ela da freguesia da freguesia de Failde, onde residem Lugar de
Carocedo, todas do concelho de Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do pré-
dio rústico, composto de horta, com a área de seiscentos e quarenta metros
quadrados, sito em “Pedaço”, freguesia de Faílde, concelho de Bragança, a
confrontar de norte, sul e nascente com via pública e poente com Delmino
Nogueiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste conce-
lho, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respecti-
va matriz sob o artigo 2516, com o valor patrimonial tributário de €320,00
e idêntico atribuído.
Que o identificado prédio foi-lhe doado no ano de mil novecentos e oi-
tenta e oito, já no estado de casados, pelos pais da justificante mulher, Ma-
nuel dos Santos Silva e mulher Etelvina da Purificação Rodrigues, já faleci-
ANUNCIAR NUNCA FOI TÃO FÁCIL:
Tel. 273 329 600 • Fax: 273 329 601 • geral@jornalnordeste.com
e o atribuído de cinquenta euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme
certidão que da mesma apresentam.
Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil novecentos e
oitenta e oito, já no estado de casados, o primeiro por José Fulgêncio Gonçalves, e
o segundo por Alfredo Sarmento Gonçalves, ambos já falecidos, residentes que
foram na aludida freguesia de Gimonde, por contratos compra e venda mera-
mente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
oitenta e oito, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as
utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os,
cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas ben-
feitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais pré-
dios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo
reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar di-
reito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente,
à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-
cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de-
claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 25 de Fevereiro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo
dos, residentes que foram no aludido Lugar de Carocedo, freguesia de Fail-
de, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a reali-
zar a necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
e oitenta e oito, passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas
as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o,
cultivando-o, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfei-
torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-
dio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo re-
conhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito
alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis-
ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma in-
dicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do di-
to prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptí-
vel de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fa-
zem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no re-
gisto predial.
Está conforme.
Bragança, 27 de Setembro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo

38 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

 inzonices

I NCLI NÓM ETRO

POSIT
IVO
Pelourinho
PS a votos – Mota Andrade é o único candidato à presidência da Fede-
ração Distrital de Bragança do PS, que vai a votos a 8 de Outubro. “Olha, olha,
TIVO
NEGA eles falam tanto nas costas do Zé Mota, mas ninguém os vê a fazer nada”, diz-
‑me o meu compadre Zeferino, que às ve-
zes leva com os desabafos dos socialistas
descontentes, aqueles que nunca tiveram
tacho nestes 12 anos de reinado de Mota
Andrade…

Mirandela – Como a eleição já é

«Esproarte»
mais que certa, Mota Andrade já prepa-
ra o Congresso Distrital, que terá lugar
A ministra da Cultura fi- a 24 de Outubro, em Miranda do Douro.
Mira Amaral cou deslumbrada com a quali- E agora imaginem quem convidou para
dade musical desta Orquestra fazer parte da lista de delegados ao Con-
Defende que todos devem de Mirandela. Espera-se que gresso? A resposta é Adério Pires, homem
pagar portagens, mesmo os os elogios de Gabriela Cana- forte do aparelho rosa em Mirandela. Jú-
que estiveram anos e anos à vilhas se traduzam na cons- lia Rodrigues é que não deve ter gostado
espera de uma auto-estrada e trução das instalações que a nada, porque apesar de presidir à Comis-
vão ficar com a EN 15 ou EN 2 «Esproarte» merece. são Política Concelhia de Mirandela, ficou
como alternativas. Não é para de fora da lista de convidados de Mota Andrade. Ai, ai…
levar a sério, certamente.
PSD – E como fica o PSD-Mirandela no meio desta guerra rosa? Bem, pois
claro. António Branco tem portas abertas para suceder a José Silvano!
Eh tio,
o Trocaste tiene
una ministra bien
Usted é que nos
guapa!

foto
podia dar algo para el
Centro de Arte Contemporâ-
nea, que nuestro gobier-
no está teso!

Novela

Bô taxinho arranjei
aqui com estes
hermanos! Para vencer
o défice ainda havemos
de lhes vender a Domus
Municipalis...

28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 39

 ÚLTIMA HORA

Arquitectos
rejeitam IPB
Glória Lopes

Prazos e as especificidades
do caderno de encargos da nova
Escola de Mirandela não agradam
à Ordem dos Arquitectos
O Conselho Directivo Regional do Norte da
Ordem dos Arquitectos (CDRN) considera “não
recomendável” a participação no concurso público
promovido pelo Instituto Politécnico de Bragança
(IPB) o projecto de construção do edifício da Escola
Superior de Comunicação, Administração e Turis-
mo de Mirandela.
O concurso foi publicado no Diário da Repúbli-
ca do passado dia 17 de Setembro, na sequência do
qual o CDRN dirigiu ofício à entidade adjudicante,
expondo a sua “clara discordância” relativamente
a determinados aspectos de execução do contrato
definidos no Caderno de Encargos. O presidente do
IPB, Sobrinho Teixeira, que recentemente anunciou
o avanço da nova escola, não comenta esta posição. comunicado. Para o desenvolvimento do projecto jecto”, e do “Projecto de Execução”. Para a Ordem
Em causa encontram-se os prazos definidos para é necessário, segundo a Ordem, um vasto e com- dos Arquitectos, estes prazos “não são consentâne-
a prestação dos serviços, “desproporcionados e irre- plexo programa de intervenção, para uma edifica- os com o rigor e com a qualidade expectável de res-
alistas face à dimensão do programa de intervenção ção prevista de cerca de 5.000 m2 de área bruta de posta ao programa”. Entretanto, segundo o Jornal
e às várias componentes de projecto, e as graves pe- construção. Todavia são estipulados prazos de 7, 10, NORDESTE apurou, o caderno de encargos já foi
nalidades contratuais aplicáveis no incumprimento 10 e 33 dias, para elaboração, respectivamente, do levantado por 15 empresas interessadas na execu-
dos mesmos, absolutamente excessivas”, lê-se no “Programa Base”, do “Estudo Prévio”, do “Antepro- ção do projecto da escola de Mirandela.

— e s p e c i a l i d a d e s —
Cardiologia obstetrícia
CIRURGIA GERAL ginecologia
CIRURGIA vascular ortopedia
clínica geral otorrinolaringologia
Dermatologia pediatria/alergologia
endocrinologia pneumologia DIRECÇÃO TÉCNICA: Dr.ª Graça Pombo
(Médica Especialista em Patologia Clínica)
fisiatria psicologia clínica
Rua Emídio Navarro, 2-6, r/c | 5300-210 BRAGANÇA
geriatria psicologia educacional Tel./Fax: 273 325 198 ! E-mail: geral@bragancalab.artelecom.pt
imunoalergologia psiquiatria
nutrição urologia
reumatologia alergologia
radiologia técnica de exames
podologia terapia da fala
reflexologia osteopatia
oftalmologia acupunctura

Dr. Pinho de Andrade

= Consultas de Oftalmologia =

40 28 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE