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Intensivo III
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CRIMINOLOGIA
Procópio
1. Conceito de criminologia:
A criminologia é uma ciência empírica e interdisciplinar que cuida do
crime, do infrator, da vítima e do controle social do delito e gera uma
informação válida sobre a gênese, a dinâmica e as variáveis do crime,
orientando a sua prevenção e sua repressão.
1.1. Método:
Método empírico é o mesmo que método experimental, ou seja,
aquele que evolui a partir da observação do mundo fenomênico.
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1.2. Objetos:
a) Delito:
O primeiro objeto da criminologia é o delito. Delito não é uma
palavra unívoca, ou seja, dependendo da ciência a palavra delito
tem uma acepção diferente.
Para o Direito o delito tem um conteúdo formal e dependendo da
teoria adotada (bipartida, tripartite, quadripartite), o delito terá um
conceito diferente.
Para a filosofia e para a ética tem um conteúdo moral.
A sociologia enxerga o delito como mais um fato social.
Por fim, para a criminologia, o delito é um problema, ou seja, é algo
a ser decifrado.
Para a criminologia o delito é um problema social e comunitário
com incidência aflitiva (forma de constranger as pessoas naquela
comunidade) e persistência espaço-temporal e que varia conforme a
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b) Criminoso:
b.1)Para os Clássicos:
Para os clássicos o homem nasce bom e o criminoso é aquele que
optou pelo mal, embora pudesse e devesse respeitar a lei. Dentro
dessa ótica a pessoa tem livre arbítrio para decidir se quer ser bom
ou mal. Origem no “Contrato Social” de Rosseau.
b.2)Para os Positivistas:
Para os Positivistas o livre arbítrio é uma verdadeira ilusão. Para
eles não existe nada que não seja palpável (superação da metafísica).
Livre arbítrio não se demonstra empiricamente, logo, não existe.
Não tendo livre arbítrio, determinados indivíduos, portadores de
patologia (determinismo biológico), praticavam crimes.
O infrator não possui livre arbítrio, era um prisioneira de sua
própria patologia (determinismo biológico) ou de processos causais
alheios (determinismo social).
b.3)Para os Correicionalistas:
Para os Correicionalistas o criminoso é um fraco, é um ser inferior,
deficiente, inapto ao convívio social, incapaz de dirigir-se por si
mesmo – livremente – sua vida, cuja débil vontade requer uma
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c) Vítima:
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Aliás, por ter bramido contra a tal estado de coisas, apesar de ter
sido chanceler do rei Henrique VIII, Morus acabou sendo
decapitado.
Também Erasmo de Roterdã zombava e satirizava os costumes e os
homens da Igreja e enxergava na pobreza o grande filão da
criminalidade.
O primeiro autor a distinguir a criminalidade rural da urbana foi
Martinho Lutero. Outros filósofos como Francis Bacon, Descartes
admitiram as causas socioeconômicas como geratrizes da
criminalidade.
Jean Mabilon em 1632, padre beneditino francês introduziu as
primeiras prisões monásticas e Filippo Franci(italiano em 1677) em
Firense, cria a primeira prisão celular.
O Iluminismo que atingiu seu apogeu no século XVIII, por isto
chamado de o século das luzes contribuiu decisivamente para
inovações nos conceitos penais, semeando terreno fértil para as
escolas penais e para a sistematização científica não só do Direito
Penal mas também das demais ciências afins.
Vigorava uma péssima estrutura e condições inadequadas, os juízes
eram arbitrários e parciais. E a confissão (a rainha das provas) era
sistematicamente obtida mediante a aplicação de crudelíssimas
torturas.
Desta forma, os humanistas e os iluministas se rebelam e conseguem
suprimir em 1780 na França, a tortura; em 1817 na Espanha, em 1840
aboliram a tortura em Hanover e em 1851 na Prússia.
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TEORIAS CONFLITIVAS:
Surgem do argumento que a coesão da sociedade é fundada na força
e na sujeição, ou seja, não é a cooperação que faz a coesão, mas sim a
coerção. O criminoso não aceita os controles, não se ressocializa. O
crime é de interesse da sociedade.
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Vertentes:
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como a última ratio. Por outro lado, propõe uma maior efetividade
do direito penal em outras áreas.
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Pois bem, isto posto diga-se que desde os anos setenta exige-
se uma explicação interacionista do crime, a partir dos conceitos de
conduta desviada e de reação social5.
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1. Criminologia tradicional
1.1. Escola clássica
1.2. Escola positiva
1.2.1. Teorias bioantropológicas
1.2.2. Teorias psicodinâmicas
1.2.3. Teorias psico-sociológicas
1.3. Sociologia criminal
1.3.1. Teorias ecológicas
1.3.2. Teorias da subcultura
1.3.3. Teorias da anomia
2. Criminologia nova ou crítica
2.1. Teoria da rotulação
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2.2. Etnometodologia
2.3. Criminologia radical
1.1. Para a escola clássica (séc. XVIII / XIX), o crime não é uma
entidade de fato, mas de direito. O homem, dotado de razão e livre-
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1.3. A sociologia criminal (séc. XIX / XX), por sua vez, busca as
causas do crime na sociedade. O crime é analisado como um
fenômeno coletivo, sujeito às leis do determinismo sociológico e, por
isso, previsível. A sociedade contém em si os germes de todos os
crimes. O criminoso é mero instrumento no comportamento
criminoso. A solução para o problema do crime está na reforma das
estruturas sociais. “A sociedade tem os criminosos que merece.”
Atualmente, as teorias que analisam a sociedade criminógena,
privilegiando a dimensão causalista na conduta desviada, são
denominadas de teorias etiológicas e se subdividem em:
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