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Projetos de Instrumentação

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Projeto básico
A estrutura sequencial de um projeto de instrumentação consiste de etapas a serem cumpridas de acordo com a evolução do projeto. Estas etapas podem ser visualizadas no fluxograma mostrado à seguir:

a etapa denominada engenharia preliminar, é quando o projetista terá o contato com os detalhes da planta industrial e agrupará todas estas informações de tal forma a consolidar o objetivo principal do projeto.

Na fase da engenharia preliminar faz-se necessário várias reuniões, para que fique bem claro ao projetista de instrumentação, como funciona o processo da planta industrial e todas as necessidades de instrumentação e
automação para seu controle, além dos detalhes relacionados ao sistema, tais como: instalações, produto manipulado, meio-ambiente, segurança, classificação de áreas, etc.

A instalação e montagem da Instrumentação em uma planta industrial será a implementação de tudo, que foi projetado nas etapas anteriores: de engenharia preliminar e detalhada, sendo geralmente executada por empresas
especializadas para tal.

O comissionamento tem por finalidade verificar a execução da montagem, confrontando o que foi montado e/ou instalado com o que foi projetado. Nesta etapa, normalmente a(s) empresa(s) responsável(is) pela montagem
não participam do comissionamento.

O Start-up ou partida é realizado após a conclusão do comissionamento já com as correções necessárias identificadas pelo mesmo, portanto nesta etapa a previsão é encontrar uma quantidade de não conformidades bem
menor que na fase do comissionamento, e principalmente permitir ajustes na instrumentação instalada possibilitando a entrega da planta em operação normal.

Normalmente o investimento em instrumentação/automação fica em torno de 10% do investimento total de uma planta industrial, valor que pode variar de acordo com o tipo de indústria e sua necessidade de automação e
controle.

Vale lembrar que um bom projeto deve ter como premissa, a colocação da planta em funcionamento no menor tempo possível, com a melhor instrumentação envolvida e com o menor custo possível.

Os documentos mais importantes a serem desenvolvidos nesta fase são:

Critérios de Projeto (“Concept Project”)

Fluxograma de Processo (“Process Flow Diagram - PFD”)

Fluxograma de Engenharia (“Piping and Instrumentation – P&I”)

Folha de dados do Processo “Process Data Sheet”

Lista de Instrumentos

Planta de Classificação da Área

Estes documentos serão analisados detalhadamente à seguir.

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CRITÉRIOS DE PROJETO

Consiste de uma condensação de todos os detalhes sobre o processo e o trabalho a ser realizado. Neste documento deve constar objetivo, a descrição de processo, necessidades de controle para o processo, requisitos de
equipamentos, detalhes de construção, matéria-prima e produto final, capacidades do sistema, requisitos de segurança e futuras expansões.

Deve conter as diretrizes básicas para apresentação do projeto, tais como:

Seleção de instrumentos;

Requisitos de instalação de instrumentos

Seleção de painéis e salas de controle;

Alimentação elétrica e pneumática;

Simbologia, unidades e escalas:

Sistemas de intertravamento;

Seleção de válvulas;

É mostrado nos anexos, um documento denominado “Critérios básicos de projeto de instrumentação / controle e supervisão” que nos permite visualizar melhor a função deste documento.

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DETALHAMENTO DO FLUXOGRAMA DE PROCESSO (PFD – PROCESS FLOW DIAGRAM)

O Fluxograma de Processo, também chamado de Balanço Material é um documento geralmente desenvolvido pelo Engenheiro de processo ou engenheiro químico responsável pela planta.

Esta folha deve mostrar os principais itens do processo, linhas de fluxo e suas características físicas, não mostrando a instrumentação envolvida. Além das linhas de fluxo, os principais equipamentos de processo, sendo que
deve ser dada especial atenção às informações de processo que indicam as condições de operação de cada equipamento ou linha (vazão, pressão, temperatura, viscosidade, etc.), balanço material, etc.

Pode ser dividida em duas partes, sendo uma a representação gráfica do processo e a outra uma tabela constando os dados do processo:

A 1a., normalmente na parte superior do desenho é uma representação gráfica do processo que mostra os equipamentos, as linhas de fluxo e as utilidades.

A 2a., normalmente na parte inferior do desenho é uma tabela constando os dados do processo, tais como: pressão, temperatura, vazão e composição, é em alguns casos densidade, viscosidade e até calor específico.

A figura à seguir, mostra o exemplo de um fluxograma de processo para o projeto exemplo da planta química que estamos estudando.

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DETALHAMENTO DO FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA (P&I – PIPING AND INSTRUMENTATION)

O diagrama de Processo e Instrumentação (P&I), diferentemente do Balanço Material, inclui detalhes do processo e dos equipamentos. Todos os equipamentos, tubulações, motores, válvulas, instrumentação para controle e
seus tags são incluídos em um ou mais desenhos (P&I).

O diagrama de Processo e Instrumentação (P&I) deve conter as informações mecânicas dos equipamentos e tubulações. As malhas de controle serão mostradas de forma detalhada indicando a instrumentação de campo e
painel (local ou central)

Os acessórios necessários à instalação dos instrumentos não devem ser mostrados neste desenho, a menos que necessários à compreensão da função dos instrumentos.

O P&I é um documento de responsabilidade do Engenheiro de Instrumentação, que deverá utilizar como base para seu desenvolvimento, a folha de balanço material (fluxograma de processo) e as orientações de projeto

Os seguintes pontos devem ser considerados nos (P&I):

Instrumentos In-line e On-line devem estar claramente indicados através de correta simbologia.

Requisitos de by-pass ou válvulas de bloqueio, filtros ou válvula de dreno devem estar no P&I com especificação de tubulação e tamanho da linha referenciado.

Rotâmetros, válvulas de controle ou outros dispositivos instalados em linhas que não possam ser interrompidas, devem possuir válvulas by-pass para manutenção

Conexões de instrumentos em vasos devem claramente indicar se serão montados no topo ou na lateral.

Um instrumento que necessite de um ponto de amostra dedicado no topo ou no lado de um vaso deve ser mostrado como um ponto independente no P&I, e caso mais de um instrumento divida este ponto, eles devem estar
sendo mostrado na mesma tomada.

A figura a seguir mostra o exemplo de um fluxograma de Instrumentação e Processo para o projeto exemplo que estamos estudando.

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DETALHAMENTO DA FOLHA DE DADOS DE PROCESSO PARA INSTRUMENTAÇÃO “DATA SHEET PROCESS”

Deve conter as informações de processo básicas que permitirão a correta seleção e dimensionamento dos instrumentos: serviço, produto, condições mínimas, normais e máximas das principais variáveis, condições de alarme,
segurança, etc. Devem ser elaborados utilizando-se formulários padronizados.

O principal objetivo da Folha de Dados de Processo é agrupar em um único documento todas as informações do processo necessárias para a especificação dos instrumentos.

Se qualquer uma das informações necessárias da folha de dados do processo não estiver disponível, o engenheiro de instrumentação deve notar a falta desta informação e obtê-la com o engenheiro de processo ou o
departamento de produção.

DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIA UTILIZADA NAS FOLHAS DE DADOS

Condição Normal de Operação

Condição na qual uma unidade irá operar para cumprir os requisitos de sua carga nominal. Do ponto de vista do projeto de processo, são as condições com as quais são feitos os balanços de massa e energia que são
registrados no fluxograma de processo.

Múltiplas Condições de Operação

Nos casos em que um instrumento for sujeito a diferentes condições operacionais com razoável duração e frequência, de forma a caracterizar qualquer uma delas como “normal”, poderão ser utilizadas diversas linhas da folha
de dados, para registrar convenientemente os dados correspondentes à cada condição operacional. Este caso pode exemplificado co unidades processando diversos tipos de carga, e também com sistemas operando em
regime de processamento e regeneração.

Existem sistemas que normalmente não operam em estado permanente. Um exemplo típico destes sistemas seriam reatores processando cargas em batelada. Nestes casos torna-se difícil e inconveniente caracterizar valores
“normais” para algumas variáveis. Recomenda-se, nestes casos, substituir os valores normais por faixas indicando os valores extremos destas variáveis durante um ciclo normal. Ex.: Para um controlador de temperatura dos
reagentes de um reator operando em batelada, deve ser fornecida uma faixa de temperaturas que o mesmo deverá controlar durante o ciclo correspondente à produção da batelada.

Definições para instrumentos de vazão

Vazão Normal é a vazão correspondente a condição normal de operação.

Vazão máxima é a vazão normal acrescida das folgas estabelecidas pelo processo, e na qual o instrumento deverá funcionar satisfatoriamente. A vazão máxima dada pelo processo poderá ser acrescida, pela equipe de
instrumentação, folgas adicionais para enquadrar o instrumento num modêlo comercial ou padronizado.

Vazão mínima é a menor vazão na qual o instrumetno deverá funcioanr em condições anormais da unidade, como carga reduzida na partida ou parada. Nestas condições, conforme o caso, poderão ser tolerados critérios
menos rigorosos de precisão e desempenho.

Definições para instrumentos de pressão

Pressão normal é a pressão correspondente à condição normal de operação.

Pressão máxima é a máxima pressão à qual o instrumento poderá ser sujeito durante a operação da unidade, incluindo condições de emergência. Esta pressão geralmente corresponde à pressão de projeto mecânico dos
equipamentos e tubulações aos quais o instrumento está ligado. Fisicamente, em instalações usuais, esta pressão máxima corresponde à pressão de ajuste das válvulas de segurança ou outros dispositivos de alívio de
pressão que rotegem o sistema.

Pressão mínima é a menor pressão à qual o instrumento poderá ser sujeito durante a operação, incluindo emergências; esta pressão corresponde à pressão de projeto mecânico de equipamentos operando à vácuo.

Definições para instrumentos de temperatura

Temperatura normal é a temperatura do fluido de processo correspondente à condição normal de operação.

Temperatura máxima é a maior temperatura do fluido de processo durante a operação, incluindo condições anormais e de emergência.

Temperatura mínima é a menor temperatura do fluido de processo durante a operação, incluindo condições anormais e de emergência.

As temperaturas máxima e mínima geralmente corresponderão à temperatura de projeto mecânico dos equipamentos aos quais os instrumentos estão ligados.

Definições para instrumentos de nível

Nível normal é o nível correspondente à condição normal de operação.

Nível máximo e mínimo são os níveis extremos esperados durante a operaçõa normal, partida e parada.

Densidade relativa

Para líquidos a densidade relativa será dada em relação à densidade da água na temperatura de referência. Para gases e vapores, a densidade relativa será dada em relação ao ar nas condições de referência.

As condições de referência, salvo indicação em contrário, serão:

Para líquidos...........................20ºC

Para vapores e gases..............1,013 Bar e 0ºC (CNTP)

DETALHAMENTO DE DADOS DA FOLHA

Revisão

Quando algum dado constante da folha for revisto, assinalar com o número da revisão e a linha na qual este dado se localiza.

Identificação

Indicar a identificação do instrumento (“tag”) de acordo com a sistemática adotada.

Fluido (Estado)

Especificar o fluido de processo e entre parêntesis seu estado físico; se o estado físico for evidente a partir da designação do fluido, sua indicação é dispensável.

DADOS PARA INSTRUMENTOS DE VAZÃO

Vazão: Fornecer os valores de vazão normal, máxima e mínima. No caso de vazões volumétricas indicar também as condições (temperatura para líquidos; pressão e temperatura para vapores e gases) nas quais a
vazão está sendo fornecida.

Pressão: Indicara a pressão normal, máxima e mínima, a montante do elemento primário. Para sistemas não sujeitos a vácuo e não havendo interesse especial em informar a pressão mínima, este dado pode ser
omitido.

Temperatura: Fornecer os valores das temperaturas normal, máxima e mínima. Para sistemas operando a temperaturas elevadas, nas quais a temperatura mínima é a ambiente, este valor pode ser omitido. Para
sistemas operando em baixas temperaturas onde a temperatura máxima for a ambiente, este valor pode ser dispensado.

Densidade: Para líquidos, fornecer as densidades relativas nas condições de referência (temperatura de referência) e nas condições de operação (temperatura normal). Para gases utilizar o mesmo procedimento ou
preferencialmente indicar o peso molecula e fatores de compressibilidade.

Peso molecular: Informar no caso de vapores e gases.

Fator de compressibilidade: Para vapores e gases informar o valor do fator de compressibillidade nas condições de referência (pressão e temperatura de referência) e nas condições de operação (pressão e temperatura
normais). Se o fator de compressibilidade for omitido, será considerado igual a 1.

Viscosidade: Indicar a viscosidade nas condições normais de operação.

Ponto de Atuação: Quando o instrumento for uma chave de vazão, fornecer a vazão correspondente ao ponto de atuação da chave nas unidades indicadas para as vazões normal, máxima e mínima.

DADOS PARA INSTRUMENTOS DE PRESSÃO

Pressão: Fornecer os valores de pressão normal, máxima e mínima. A pressão mínima pode ser omitida quando o sistema não for sujeito a vácuo. Quando o instrumento for dotado de escala para indicação sua faixa
será escolhida em função da pressão normal, porém cobrindo também as mínimas e máximas indicadas. Se por motivo de processo, for desejável usar escala suprimida, indicá-las em notas.

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Temperatura: Fornecer os valores da temperatura normal, máxima e mínima, podendo ser feitas omissões, conforme caso explanado no item “Dados para instrumentos de vazão”.

Ponto de Atuação: Quando o instrumento for um pressostato, indicar a pressão correspondente ao ponto de atuação.

DADOS PARA INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA

Pressão: Fornecer os valores de pressão normal, máxima e mínima. A pressão mínima pode ser omitida quando o sistema não for sujeito a vácuo.

Temperatura: Fornecer os valores da temperatura normal, máxima e mínima. Quando o instrumento for dotado de indicação, a faixa da escala será escolhida em função da temperatura normal, cobrindo também as
mínimas e máximas indicadas. Se por motivo de processo, for desejável usar escala suprimida, indicá-las em notas.

Ponto de Atuação: Quando o instrumento for um termostato, indicar o valor da temperatura correspondente ao ponto de atuação.

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DADOS PARA INSTRUMENTOS DE NÍVEL

Equipamento: Indicar a identificação do equipamento, o tipo de acordo com croquis numerados e as dimensões principais em milímetros.

Fluido: No caso de interfaces líquido/gás ou vapor especificar apenas o fluido inferior. Para interfaces líquido/líquido, especificar ambos líquidos inferior e superior.

Nível: Indicar os níveis normal, máximo e mínimo.

Pressão: Fornecer a pressão normal, máxima e mínima. Para sistemas não sujeitos a vácuo, a pressão mínima pode ser omitida.

Temperatura: Fornecer os valores das temperaturas normal, máxima e mínima. Poderão ser feitos as mesmas omissões já descritas anteriormente.

Densidade: No caso de interface líquido/gás ou vapor, informar a densidade relativa do líquido. No caso de interface líquido/líquido, fornecer ambas densidades.

Viscosidade: Indicar a viscosidade do(s) líquido(s) nas condições normais de operação.

Ponto de Atuação: Quando o instrumento for uma chave de nível, indicar o nível correspondente ao ponto de atuação da chave.

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DADOS PARA VÁLVULAS DE CONTROLE

Vazão: Fornecer os valores de vazão normal, máxima e mínima. No caso de vazões volumétricas indicar também as condições (temperatura para líquidos; pressão e temperatura para vapores e gases) nas quais a
vazão está sendo fornecida.

Pressão: Dar os valores da pressão normal, máxima e mínima a montante da válvula de controle.

Pressão diferencial (∆P): Fornecer a queda de pressão na válvula de controle na vazão normal, máxima e com a válvula totalmente fechada. Os dois primeiros valores serão usados para os cálculos dos CV’s normal e
máximo. O diferencial de pressão com a válvula fechada será usado para dimensionamento do atuador e também para estimar o CV mínimo, e consequentemente a faixa de CV nas quais a válvula deverá operar.

Temperatura: Fornecer os valores das temperaturas normal, máxima e mínima. Para sistemas operando a temperaturas elevadas, nas quais a temperatura mínima é a ambiente, este valor pode ser omitido. Para
sistemas operando em baixas temperaturas onde a temperatura máxima for a ambiente, este valor pode ser dispensado.

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DETALHAMENTO DA LISTA DE INSTRUMENTOS

É o índice dos instrumentos da planta industrial, ordenados pelas suas identificações (TAG´s), fazendo referência a todas as informações que lhes são pertinentes: serviço, fluxograma, equipamentos ou linha onde são
instalados, desenhos dos detalhamentos de instalação elétrica, pneumática, de processo, diagrama de malha, planta de instrumentação pneumática, planta de instrumentação elétrica, isométrico ou planta de tubulação,
fabricante e modelo dos instrumentos. O tamanho deste desenho normalmente é A3. Os instrumentos deverão ser grupados por variável e ordenados por malhas ou serviço que estão executando, seguindo a ordem numérica
de identificação (tag).

Na figura à seguir, pode-se ver um exemplo de Lista de Instrumentos, com os campos normalmente utilizado por este formulário e sua recomendação de preenchimento:

SERVIÇO: Preenchido com a função a qual o instrumento ou a malha que o mesmo pertence está realizando. Normalmente existe mais de um instrumento executando um mesmo serviço.

LOC. (Localização): Preenchido com o local em que o instrumento está instalado. Normalmente as opções mais comum são: Painel; Linha ou Tubulação; Equipamento; Campo ou CLP.

TAG: Preenchido com o tag do instrumento.

FLUXOGRAMA: Preenchido com o código do documento “Fluxograma de Engenharia – P&ID”.

INSTRUMENTO: Descrição resumida do instrumento, por exemplo: Indicador de nível.

FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO: Preenchido com o código do folha de especificação.

FAIXA E UNID.: Valores retirados da folha de especificação do instrumento.

DIAGRAMA DE MALHA; INTERTRAVAMENTO; TÍPICOS DE MONTAGEM; LISTA DE CABOS E PLANTA DE INSTRUMENTAÇÃO: Preenchido com o código do documento relativo ao instrumento.

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EXERCÍCIOS

1. C

ENGENHARIA PRELIMINAR

INSTALAÇÃO E
MONTAGEM

START-UP

omplete o nome dos blocos que estão em branco na figura a seguir, considerando a sequência evolutiva de um projeto e instalação de instrumentação.

SEQUÊNCIA DE PROJETO E INSTALAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO

2. Qual o significado da etapa Engenharia Preliminar de um projeto de Instrumentação?

É quando serão desenvolvidos os cálculos de engenharia e seus memoriais, desenhos e diagramas, especificações de instrumentos, requisições de compra, organização de literaturas e documentos.
Consiste de conversas entre os Engenheiros de Processo e de Instrumentação para definição unicamente dos custos da Instrumentação.
É quando o projetista terá o contato com os detalhes da planta industrial e agrupará todas estas informações de tal forma a consolidar o objetivo principal do projeto.
Permitir ajustes na instrumentação instalada possibilitando a entrega da planta em operação normal.
Verifica a execução da montagem, confrontando o que foi montado e/ou instalado com o que foi projetado. Nesta etapa, normalmente a(s) empresa(s) responsável(is) pela montagem não participam do comissionamento.

3. Qual o significado da etapa Comissionamento de um projeto de Instrumentação?

É quando serão desenvolvidos os cálculos de engenharia e seus memoriais, desenhos e diagramas, especificações de instrumentos, requisições de compra, organização de literaturas e documentos.
É a implementação de tudo, que foi projetado nas etapas de engenharia anteriores, sendo geralmente executada por empresas especializadas para tal.
É quando o projetista terá o contato com os detalhes da planta industrial e agrupará todas estas informações de tal forma a consolidar o objetivo principal do projeto.
Definição exata dos custos da Instrumentação no Projeto.
Verifica a execução da montagem, confrontando o que foi montado e/ou instalado com o que foi projetado. Nesta etapa, normalmente a(s) empresa(s) responsável(is) pela montagem não participam do comissionamento.

4. Qual o significado da etapa Engenharia Detalhada de um projeto de Instrumentação?

É quando serão desenvolvidos os cálculos de engenharia e seus memoriais, desenhos e diagramas, especificações de instrumentos, requisições de compra, organização de literaturas e documentos.
É quando serão definidos detalhadamente os custos de mão de obra e de instrumentação do projeto.
É quando o projetista terá o contato com os detalhes da planta industrial e agrupará todas estas informações de tal forma a consolidar o objetivo principal do projeto.
Permitir ajustes na instrumentação instalada possibilitando a entrega da planta em operação normal.
Verifica a execução da montagem, confrontando o que foi montado e/ou instalado com o que foi projetado. Nesta etapa, normalmente a(s) empresa(s) responsável(is) pela montagem não participam do comissionamento.

5. Qual dos documentos abaixo não são pertinentes a fase da engenharia preliminar de um projeto de Instrumentação?

Folha de Especificação de Instrumentos


Fluxograma de Processo (“Process Flow Diagram - PFD”);
Fluxograma de Engenharia (“Piping and Instrumentation – P&I”);
Folha de dados do Processo “Process Data Sheet”
Planta de Classificação da Área

6. Qual o principal objetivo da etapa denominada “Critérios de Projeto” dentro da Engenharia Preliminar de um projeto de Instrumentação?

Condensar todos os detalhes sobre o processo e o trabalho a ser realizado. considerando a descrição de processo, necessidades de controle para o processo, requisitos de equipamentos, detalhes de construção, matéria-prima e produto final,
capacidades do sistema, requisitos de segurança e futuras expansões.
Definir unicamente os critérios com relação a tecnologia dos instrumentos a serem utilizados na planta industrial.
Confrontar os critérios definidos pela engenharia do processo com os critérios definidos pelo engenheiro de Instrumentação.
Criar documentos de controle para o projeto.

7. Qual a função do documento ”Fluxograma de Processo (PFD-Process Flow Diagram)” em um projeto de Instrumentação?

Definir através de datas, a programação das etapas do projeto.


Mostrar os itens de processo, linhas de fluxo e suas características físicas, além das informações de processo que indicam condições de operação dos equipamentos e/ou linhas.
Mostrar o fluxo dos produtos gasosos de uma planta industrial.
Mostrar o fluxo dos produtos líquidos de uma planta industrial.
Mostrar além do fluxo do processo, a instrumentação com seus tag´s e os equipamentos tais como: tubulações, motores, válvulas, etc.

8. Qual a função do documento ”Fluxograma de Engenharia (P&I Piping and Instrumentation)” em um projeto de Instrumentação?

Mostrar além do fluxo do processo, a instrumentação com seus tag´s e os equipamentos tais como: tubulações, motores, válvulas, etc.
Mostrar os itens de processo, linhas de fluxo e suas características físicas, além das informações de processo que indicam condições de operação dos equipamentos e/ou linhas.
Mostrar o fluxo dos produtos gasosos de uma planta industrial.
Mostrar o fluxo dos produtos líquidos de uma planta industrial.
Definir através de datas, a programação das etapas do projeto.

9. Qual o significado da folha de dados de processo para instrumentação em um projeto de Instrumentação?

É um conjunto de folhas que registram todos os cálculos desenvolvidos para a instrumentação.


São folhas utilizadas para compra da instrumentação.
São formulários padronizados para registrar a atualização do processo que a instrumentação estará controlando.
É um conjunto de folhas padronizadas no projeto, onde serão identificadas várias informações necessárias para uma correta seleção e dimensionamento da instrumentação.

10. Qual dos conjuntos abaixo representa um grupo de informações normalmente encontrada em uma folha de dados de processo para instrumentação?

Identificação do instrumento (tag); Pressão normal, mínima e máxima; Tipo de fluído; Energia elétrica.
Identificação do instrumento (tag); Temperatura normal, mínima e máxima; Tipo de fluído; Energia elétrica.
Pressão normal, mínima e máxima; Temperatura normal, mínima e máxima; Tipo de fluído; Identificação do instrumento (tag).
Pressão normal, mínima e máxima; Vazão normal, mínima e máxima; Tipo de fluído; Luminosidade no local.

11. Qual a função da lista de instrumentos em um projeto de Instrumentação?

É um documento tipo formulário que funciona como um índice dos instrumentos da planta contendo o tag destes instrumentos além de informações pertinentes ao mesmo.
São folhas utilizadas para compra da instrumentação.

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São formulários padronizados para registrar os vários fornecedores de instrumentos disponíveis no mercado.
É um conjunto de folhas padronizadas no projeto, onde serão identificadas várias informações necessárias para uma correta seleção e dimensionamento da instrumentação.

12. Completar o diagrama de processo de uma Planta-Piloto industrial, utilizando o desenho CT-PRO-003, conforme informações à seguir:

Linha de saída de água do tanque aberto: ∅= 2”.

= 25 C; δ (densidade relativa)= 1,0; ν


2 2 º
Linha de saída da bomba: ∅= 2”; Fluido: água de processo; P =2,3 Kgf/cm ; P = 3,5 kgf/cm ; Q = 4500l/h; Q = 5400l/h; T (viscosidade cinemática)= 0,9
normal max normal max normal 25ºC 25ºC
cSt.

=2 5 C; δ = 1,0; ν
1 2 2 º
Linha de retorno para tanque aberto: ∅= 1 / ” ;Fluido: água de processo; P = 2,3 Kgf/cm ; P = 3,5 kgf/cm ; Q = 5400l/h; T = 0,9 cSt.
2 normal max max normal 25ºC 25ºC

= 25 C; δ = 1,0; ν
2 2 º
Linha de entrada do trocador de calor: ∅= 1”; Fluido: água de processo; P = 2,0 Kgf/cm ; P = 3,5 kgf/cm ; Q = 2000l/h; Q = 3700l/h; T = 0,9 cSt.
normal max normal max normal 25ºC 25ºC

Linha de água fria para mistura: ∅= 1”; P = 2,3 Kgf/cm2; P = 5 kgf/cm2; Q = 750l/h; Q = 1300l/h; T = 25ºC; δ = 1,0; ν = 0,9 cSt.
normal max normal max normal 25ºC 25ºC

= 65 C; δ = 0,99; ν
2 º º
Linha de água misturada (fria e quente): ∅=1”; P =0,5 Kgf/cm ; Q =2750l/h; Q =5000l/h; T =40 C; T = 0,7 cSt.
normal normal max normal max 40ºC 40ºC

Linha de transferência água para o tanque fechado: ∅=1”; P


normal
=2,3 Kgf/cm ; P
2
max
= 5 kgf/cm ; Q
2
normal
=1750l/h; Q
max
=3000l/h; T
normal
=25 C;
º
δ25ºC= 1,0; ν25ºC= 0,9 cSt.

= 25 C; δ = 1,0; ν
2 2 º
Linha de transferência água do tanque fechado para o tanque aberto: ∅=1”; P =2,8 Kgf/cm ; P = 5 kgf/cm ; Q = 1750l/h; Q = 3000l/h; T = 0,9 cSt.
normal max normal max normal 25ºC 25ºC
2
Linha de ar comprimido de processo: ∅=1”; Pnormal=1,8 Kgf/cm ; Pmax= 4,5 kgf/cm ; Qnormal=37,50 Nm /h;
2 3 º
Tnormal=25 C; δ(25ºC,1bar)= 1,0; µ(25ºC,1bar)(viscos. absoluta) 0,0185 cP.

13. Atualizar Fluxograma de Instrumentação (P&I) de uma Planta-Piloto industrial, utilizando o desenho CT-PRO-004 e CT-PRO-005, conforme informações à seguir:

Indicação de Vazão na linha de saída de água da bomba, utilizando transmissor de vazão por ∆P (FIT-10105), com placa de orifício conectado a CLP com sistema supervisório;

Indicação de vazão na linha de água misturada (fria e quente), utilizando transmissor eletromagnético de vazão (FIT-10310), conectado a CLP com sistema supervisório;

Comando manual remoto (via sistema supervisório + CLP) de válvula de bloqueio na entrada da linha de ar comprimido, utilizando válvula solenóide (HY-10207) após válvula HV-10204.

Comando manual remoto (via sistema supervisório + CLP) de válvula de bloqueio na linha de transferência água do tanque aberto para o tanque fechado, utilizando válvula solenóide (HY-10208), após válvula HV-10205.

Intertravamento para desligar a bomba em caso de alta pressão, utilizando pressostato (PSHH-10109) para medir a pressão da água na saída do tanque aberto após a bomba.

Indicação de temperatura na linha de transferência água para o tanque fechado, utilizando transmissor de temperatura (TT-10207) e sensor de temperatura tipo PT-100 (TE-10207) conectado a CLP com sistema
supervisório.

14. Elaborar Fluxograma de Instrumentação (P&I) para automação de um compressor de ar, utilizando o desenho CT-PRO- 013, conforme informações à seguir:

Todo o sistema será controlado por um CLP, a ser instalado na sala do compressor, onde também existirá uma I.H.M. de texto ou gráfica possibilitando a partida e parada do mesmo. Deverá ser previsto um computador
com software supervisório para monitoração e operação do sistema a ser instalado em ambiente à 100 metros de distância do compressor.

A sucção do compressor, possuíra duas linhas, cada uma com seu filtro, sendo que sua saturação será monitorada por medidores de pressão diferencial, de tal forma que quando a pressão diferencial ultrapassar 0,3
2
Kgf/cm , automaticamente a linha que estiver operando será bloqueada e a linha reserva passará a operar.

Quanto a instrumentação envolvida, deverá existir:

Medição e indicações na I.H.M. local e no sistema supervisório dos seguintes pontos: Temperatura, Vazão e Pressão do ar comprimido na saída do reservatório de ar comprimido.
2
Pressostato para medir a pressão e operar como sensor para segurança do reservatório, ou seja caso a pressão ultrapasse 8,5 Kgf/cm uma válvula solenóide abrir-se-á permitindo alívio de pressão;
2
Válvula de segurança para aliviar a pressão do reservatório em caso de falha do controle, para atuar quando a pressão atingir 9,0 Kgf/cm ;

Manômetro para indicar a pressão do reservatório.

Linha de descarga do reservatório de ar comprimido: ∅=1 1/2”;


2 2 3 3
Dados de operação na descarga do reservatório de ar comprimido: Pnormal= 7 Kgf/cm ; Pmax= 8,5 Kgf/cm (Ponto de abertura de solenóide de segurança; Qnor= 5 Nm /h; Qmax= 20 Nm /h; Tnor= Amb.; Tmax= 65 ºC

A linha de descarga do reservatório de ar comprimido será dividida em 3 sendo uma para o setor de instrumentação outra para o setor de mecânica e a última para o setor de Utilidades. O ponto de distribuição fica
localizado a 50 metros de distância do compressor e cada uma destas linhas será bloqueada através de válvulas solenóides que serão comandadas pela I.H.M ou pelo sistema supervisório.

As linha para as 3 áreas serão: ∅=1”;

15. Elaborar “Folha de dados de processo para instrumento” dos instrumentos e válvulas definidos no Fluxograma de Instrumentação (P&I) atualizado da Planta-Piloto industrial (CT-PRO- 004 e CT-PRO-005) projetado anteriormente.

Transmissor de ∆P com placa de orifício (FIT-10105), para indicação de Vazão na linha de saída de água da bomba;

Transmissor eletromagnético de vazão (FIT-10310) para indicação de vazão na linha de água misturada (fria e quente);

Válvula solenóide (HY-10207) para comando manual remoto de válvula de bloqueio na entrada da linha de ar comprimido.

Válvula solenóide (HY-10208) para comando manual remoto de válvula de bloqueio na linha de transferência água do tanque aberto para o tanque fechado.

Pressostato (PSHH-10109) para medir a pressão da água na saída do tanque aberto após a bomba.

Transmissor de temperatura (TT-10207) com sensor tipo PT-100 (TE-10207) para indicação de temperatura na linha de transferência água para o tanque fechado;

Obs.: Utilizar os formulários apropriados para a elaboração das folhas de dados de processo.

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Nome do capítulo http://dc728.4shared.com/doc/gC0nEGZd/preview.html

16. Elaborar lista de instrumentos conforme projeto.

Obs.: Utilizar os formulários apropriados para a elaboração da lista de instrumentos.

17. Analise o documento “Critérios básicos de Projeto de Instrumentação / Controle e Supervisão e responda:

Quais as unidades de medida a serem utilizadas para as variáveis à seguir:

VARIÁVEL UNIDADE
Temperatura
Vazão (líquido)
Vazão (vapor d’água)
Vazão (gás)
Pressão

Nível

Qual o tipo de material (mínimo) das partes em contato com o fluído levando em consideração resistência à corrosão?
Qual o grau de proteção dos instrumentos que serão instalados ao tempo?
Qual o tipo de rosca utilizada nas conexões elétricas dos instrumentos?
Como deve ser a conexão ao processo dos instrumentos?

PROJETO BÁSICO......4

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