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Monografia 1







Teorema Chinês do Resto

Alessandra Castro 137937


Ariane Paiva 134998
Charles Souza 141628
José Ruivo 141748

Outubro 2016

1 Sumário

1 INTRODUÇÃO HISTÓRICA 1

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2
2.1 CONGRUÊNCIA 2

3 TEOREMA CHINÊS DO RESTO 3

4 APLICAÇÕES 3
4.1 SISTEMA DE CONGRUÊNCIA LINEAR 3
4.2 RESOLUÇÃO DO SEGUNDO GRAU 4
4.3 PARTILHA DE SENHA 5

5 NO ENSINO 6

6 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

ii

1 Introdução histórica

É bem provável que o Teorema chinês do resto tenha surgido de algum problema
prático, como aconteceu com diversos assuntos estudados na Matemática.
Relata-se que os generais chineses, na antiguidade, contavam suas tropas, para
saber o efetivo perdido em batalha, ordenando-as em diversas colunas com um
determinado tamanho e, depois, contabilizava as tropas que sobravam, desta forma
resultando no objetivo final que era saber o total de perdas.
Por exemplo, suponha que um general chinês possuísse 2000 soldados para uma
batalha. Terminado o confronto, o general precisava verificar as suas perdas. Então,
mandou que os soldados se pusessem em formação, alinhados de 7 em 7 tropas, e
sobraram 5 tropas. Em seguida, ordenou que se colocassem em formação alinhados de 9
em 9 e verificou que sobraram 4. Por fim, fez com que os soldados formassem alinhados
de 10 em 10 e sobrou apenas uma tropa. Diante do exposto, a questão era a seguinte:
‘Quantos soldados morreram na batalha se há mais de 1500 indivíduos na formatura? ’.
Não há nada que prove o que é narrado acima, mas existe a possibilidade de que
problemas similares a este tenham ocorrido.
O que se sabe de fato é que o Teorema chinês do resto é muito útil para a resolução
destes tipos de problemas e que ele teve uma de suas primeiras aparições em um livro
chinês datado de 287 d.C a 473 d.C, conhecido como “Manual de aritmética do mestre
Sun.”. O matemático chinês Sun-Tsu teria se perguntado: ‘Que número será esse de forma
que quando dividido por 3, o resto é 2; quando dividido por 5, o resto é 3; e quando
dividido por 7, o resto é 2? ’.
Este livro foi desenvolvido por gregos e chineses, simultaneamente, com o intuito
de resolver alguns problemas relativos à astronomia.
Vemos que tanto no exemplo citado acima como na questão observada pelo
matemático chinês, temos um problema envolvendo restos de uma divisão e, por isso,
temos um problema que pode ser descrito usando congruências. No exemplo referido,
temos as seguintes congruências:
𝑛 ≡ 5 (𝑚𝑜𝑑 7)
𝑛 ≡ 4(𝑚𝑜𝑑 9)
𝑛 ≡ 5 (𝑚𝑜𝑑 10)

1


formando assim um sistema, que significa: ‘Que número N que divido por 7 tem resto 5,
e quando dividido por 9 tem resto 4, e quando dividido por 10 tem resto 1?.’
Analogamente, no problema pensado pelo mestre Sun, temos as seguintes
congruências, também formando um sistema:
𝑥 ≡ 2 (𝑚𝑜𝑑 3)
𝑥 ≡ 3 (𝑚𝑜𝑑 5)
𝑥 ≡ 2 (𝑚𝑜𝑑 7)
São estes tipos de problemas que o Teorema chinês do resto irão nos auxiliar na
solução, como veremos adiante.

2 Considerações iniciais

2.1 Congruência

Definição: Se a e b são inteiros dizemos que a é congruente a b modulo m


( m > 0) se 𝑚|( 𝑎 − 𝑏). Denotamos isto por 𝑎 ≡ 𝑏 (𝑚𝑜𝑑 𝑚). Se 𝑚 ∤ (𝑎 − 𝑏) dizemos que
a é incongruente a b modulo m e denotamos 𝑎 ≢ 𝑏 (𝑚𝑜𝑑 𝑚).
Exemplo: 11 ≡ 3 𝑚𝑜𝑑 2 pois 2| 11 − 3 . Como 5 ∤ 6 e 6 = 17 − 11 temos que
17 ≢ 11 𝑚𝑜𝑑 𝑚 .

Lema: Se 𝑚𝑑𝑐 𝑎, 𝑚 = 1, então existe um inteiro x tal que: 𝑎𝑥 ≡ 1 𝑚𝑜𝑑 𝑚 .


Tal inteiro é único módulo m. Se 𝑚𝑑𝑐 𝑎, 𝑚 > 1, não existe x satisfazendo tal
equação.
Exemplo: Encontre x inteiro tal que:
𝑥 ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 𝑚)
𝑥 ≡ 2 (𝑚𝑜𝑑 7)
A primeira congruência nos diz que 𝑥 = 11𝑘 + 1 para algum 𝑘 ∈ 𝑍. Sejam q e r
o quociente e o resto da divisão de k por 7, respectivamente. Assim,
𝑘 = 7 𝑞 + 𝑟.
𝑥 = 77 𝑞 + 11 𝑟 + 1. Para x satisfazer a segunda congruência, devemos
encontrar 𝑟 ∈ 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 tal que 11𝑟 + 1 ≡ 2 (𝑚𝑜𝑑 7), ou seja,
4𝑟 ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 7). Como o inverso de 4 (mod 7) é 2, obtemos 𝑟 = 2 e 𝑥 = 77𝑞 + 23.
Veja que para qualquer q inteiro, tal x é solução do sistema.

2


3 Teorema chinês do resto

Sejam 𝑚D , 𝑚E , ..., 𝑚F , inteiros positivos primos entre si, dois a dois, e


sejam 𝑎D , 𝑎E , ..., 𝑎F ; inteiros quaisquer. Então, o sistema de congruência:
𝑥 ≡ 𝑎D (𝑚𝑜𝑑 𝑚D )
𝑥 ≡ 𝑎E (𝑚𝑜𝑑 𝑚E )

𝑥 ≡ 𝑎F (𝑚𝑜𝑑 𝑚F )
admite uma solução x. Além disso, as soluções são únicas módulo 𝑚 = 𝑚D 𝑚E … 𝑚F .
I
Demonstração: Escrevendo 𝑚 = 𝑚D 𝑚E … 𝑚F , vemos que é um inteiro e
IJ

I
𝑚𝑑𝑐 , 𝑚K = 1. Então, pelo lema já anunciado, para cada j, existe um inteiro 𝑏K tal
IJ

I I
que 𝑏K ≡ 1 (mod 𝑚K ). Claramente 𝑏K ≡ 0 (mod 𝑚O ), para 𝑖 ≠ 𝑗 .
IJ IJ
I I I
Definamos 𝑥S = 𝑏D 𝑎D + 𝑏E 𝑎E + ⋯ + 𝑏F 𝑎F . Consideramos
IT IU IW
I
𝑥S = 𝑏K 𝑎K = 𝑎O (𝑚𝑜𝑑 𝑚O ). Logo, 𝑥S é uma solução do nosso sistema. Se 𝑥S e 𝑥D
IJ

também o são, podemos escrever 𝑥S ≡ 𝑥D 𝑚𝑜𝑑 𝑚O para casa i. Como


𝑚𝑑𝑐 𝑚O , 𝑚K = 1, para 𝑖 ≠ 𝑗, obtemos 𝑥S ≡ 𝑥D 𝑚𝑜𝑑 𝑚 .

4 Aplicações

4.1 Sistema de congruência linear

Quando temos um grupo de equações de congruências, no qual queremos obter


uma solução que satisfaça estas equações, teremos um sistema de congruências.

Teorema: Uma congruência linear em uma variável 𝑎𝑥 ≡ 𝑏 (𝑚𝑜𝑑 𝑚) admite


solução inteira se e somente se 𝑚𝑑𝑐 (𝑎, 𝑚)| 𝑏. No caso de haver solução, se 𝑥S ∈
{0, 1, … , 𝑚 − 1} é solução então,
𝑚
𝑥S + 𝑡: 𝑡 ∈ 𝑍
𝑚𝑑𝑐(𝑎, 𝑚)
são todas as soluções e
𝑚
𝑥S + 𝑡: 𝑡 ∈ {0, 1, … , 𝑚𝑑𝑐 𝑎, 𝑚 − 1
𝑚𝑑𝑐(𝑎, 𝑚)
são todas as soluções módulo m da congruência.

3


Exemplo: Qual o menor natural que dividido por 7 deixa resto 3 e quando dividido
por 6 deixa resto 5?
Solução: Equacionando o problema, teremos o seguinte sistema de congruência
𝑥 ≡ 3 (𝑚𝑜𝑑7)
.
𝑥 ≡ 5 (𝑚𝑜𝑑6)
Sejam 𝑥D , 𝑥E inteiros tais que 𝑥 = 𝑥D + 𝑥E , onde
𝑥D ≡ 3 (𝑚𝑜𝑑 7) 𝑥E ≡ 0 (𝑚𝑜𝑑7)
e
𝑥D ≡ 0 (𝑚𝑜𝑑 6) 𝑥E ≡ 5 (𝑚𝑜𝑑 6)
Assim 𝑥D = 6 𝑡D 𝑒 𝑥E = 7𝑡E . Logo a solução é dada por
𝑥 = 𝑥D + 𝑥E = 6 𝑡D + 7𝑡E . Resta agora encontrar os valores de 𝑡D 𝑒 𝑡E . Como
𝑥D ≡ 3 (𝑚𝑜𝑑 7), então segue-se que:
6𝑡D ≡ 3 𝑚𝑜𝑑 7 ⇒ 36𝑡D ≡ 18 𝑚𝑜𝑑 7 ⇒ 𝑡D ≡ 4 (𝑚𝑜𝑑 7).
Logo 𝑡D = 4 + 7𝑘D . Analogamente, como 𝑥E ≡ 5 (𝑚𝑜𝑑 6) então:
7𝑡E ≡ 5 𝑚𝑜𝑑 6 ⇒ 𝑡E ≡ 5 𝑚𝑜𝑑 6 . Logo 𝑡E = 5 + 6 𝑘E . Achados 𝑡D = 4 + 7𝑘D e
𝑡E = 5 + 6𝑘E , substituindo na equação,
𝑥 = 6 𝑡D + 7𝑡E ⇒ 𝑥 = 6 4 + 7 𝑘D = 7 5 + 6𝑘E = 59 + 42 𝑘D + 𝑘E = 17 + 42𝑘.
Logo, a solução deste sistema será 𝑥 = 17 + 42𝑘. Então o menor inteiro que
dividido por 6 deixa resto 5 e quando dividido por 7 deixa resto 3 é o 17.

4.2 Resolução do segundo grau

Proposição: Se p > 2 é primo então para qualquer a, a equação 𝑥 E ≡ 𝑎 (𝑚𝑜𝑑 𝑝)


cai em um dos três casos:
a) Ou não tem solução;
b) Ou as soluções são da forma x ≡ 0 (mod p);
c) Ou as soluções são da forma x ≡ ± x0 (mod p).
Demonstração: Basta mostrar que se x e x0 são soluções da equação então
𝑥 ≡ 𝑥S (𝑚𝑜𝑑 𝑝). Se 𝑥S é solução então:
0 ≡ 𝑎 − 𝑎 ≡ 𝑥 E − 𝑥SE ≡ 𝑥 − 𝑥S 𝑥 + 𝑥S 𝑚𝑜𝑑 𝑝
Suponha que 𝑥 ≢ 𝑥S (𝑚𝑜𝑑 𝑝). Então podemos multiplicar os dois lados da
equação acima pelo inverso multiplicativo mod p de 𝑥 − 𝑥S e obter
0 ≡ 𝑥 + 𝑥S (𝑚𝑜𝑑 𝑝).

Observação. Usando a proposição acima e a existência de inverso multiplicativo


módulo p primo, podemos mostrar que a fórmula de bhaskara vale mod p.

4


A proposição é falsa se o módulo não é primo; no exemplo seguinte veremos que
um número pode ter mais de duas raízes quadradas módulo 35 incongruentes entre si:

Exemplo: Resolver a equação 𝑥 E ≡ 11 (𝑚𝑜𝑑 35). Pelo teorema chinês do resto,


isto é equivalente ao sistema:
𝑥 E ≡ 11 ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 5)
𝑥 E ≡ 11 ≡ 4 (𝑚𝑜𝑑 7)
Como 1 e 4 já são quadrados nos inteiros, pela proposição anterior este sistema é
equivalente a,
𝑥 ≡ ±1 (𝑚𝑜𝑑 5)
𝑥 ≡ ±2 (𝑚𝑜𝑑 7)
Dando quatro sistemas:
𝑥 ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 5) 𝑥 ≡ −1 (𝑚𝑜𝑑 5)

𝑥 ≡ 2 (𝑚𝑜𝑑 7) 𝑥 ≡ 2 (𝑚𝑜𝑑 7)
𝑥 ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 5) 𝑥 ≡ − 1 (𝑚𝑜𝑑 5)

𝑥 ≡ − 2 (𝑚𝑜𝑑 7) 𝑥 ≡ − 2 (𝑚𝑜𝑑 7)

O que gera as soluções procuradas:


𝑥 ≡ ±9 𝑚𝑜𝑑 35 𝑒 𝑥 ≡ ±16 (𝑚𝑜𝑑 35)

4.3 Partilha de senha

A proposta central é dividir uma senha entre várias pessoas de forma que
nenhuma delas possua a senha completa, e que não sejam necessárias todas as partes para
que a senha seja reconstituída. Por exemplo, um banco onde empréstimos de grandes
somas só possam ser liberados se forem aprovados por, no mínimo, três gerentes de um
grupo de cinco.

Definição1: (Limiar de um conjunto) Sejam L um conjunto de n inteiros positivos,


dois a dois coprimos, N o produto dos k menores elementos de L e M o produto dos k − 1
maiores elementos de L. Diz-se que o conjunto L tem limiar k se M < s < N, onde s é a
senha que se quer partilhar entre n pessoas e que poderá ser escolhida como sendo
qualquer inteiro no intervalo citado.

Definição 2: (Conjunto gerador de senhas) Seja L um conjunto de n inteiros


positivos, dois a dois coprimos, e com limiar k. Definimos o conjunto S, conjunto gerador
5


de senhas, que será constituído pelos pares da forma (p, sp), onde p ∈ L e sp é a forma
reduzida de s (mod p).

Exemplo: No banco “PROFMAT BANK” há 5 funcionários responsáveis pela


manutenção da senha de um cofre, e pelo menos 2 pessoas (k = 2) têm que estar presentes
para a abertura do mesmo. Vamos determinar uma senha s, e verificar como dois
funcionários fariam para abrir o cofre deste banco.
Solução: Vamos definir um conjunto L composto de elementos que são números
primos relativamente pequenos, assim, L = {7, 11, 13, 17, 19}. De acordo com a
definição, vamos determinar os valores de N e M. N = 7 · 11 = 77 e M = 19. Portanto, a
senha s deverá ser escolhida no intervalo 19 < s < 77. Vamos escolher a senha de valor
60. Desta forma, temos o conjunto S = {(7, 4), (11, 5), (13, 8), (17, 9), (19, 3)}.
Escolhendo os funcionários que possuem as senhas (7,4) e (13,8), basta resolver o sistema
de congruência linear,
𝑥 ≡ 4 (𝑚𝑜𝑑 7)
𝑥 ≡ 8 (𝑚𝑜𝑑 13)

Pelo teorema chinês do resto:


𝑚 = 7 . 13; 𝑀D = 91 ÷ 7 = 13; 𝑀E = 91 ÷ 13 = 7. Assim:
13𝑥D ≡ 1 𝑚𝑜𝑑 7 ⇔ 6𝑥D ≡ 1 𝑚𝑜𝑑 7 ⇒ 𝑥D = 6.
7𝑥E ≡ 1 𝑚𝑜𝑑 13 ⇒ 𝑥E = 2
Sendo assim,
𝑥 ≡ 4 . 6 . 13 + 8 . 7 . 2 𝑚𝑜𝑑 91 ⇒ 𝑥 ≡ 424 𝑚𝑜𝑑 91 ⇒ 𝑥 ≡ 60 𝑚𝑜𝑑 91 .
Assim, verifica-se que 𝑥S = 60 é o menos valor inteiro positivo congruente a x
que é a senha correta.

5 No ensino

Exercícios retirados do material oferecido pela pagina oficial da OBMEP


(Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) para o estudo do teorema
chinês do resto para alunos de ensino médio.

Exemplo 1: Encontrar o menor inteiro positivo x que satisfaz o seguinte sistema


de congruência:

6


𝑥 ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 3)
𝑥 ≡ 2 (𝑚𝑜𝑑 5)
𝑥 ≡ 3 (𝑚𝑜𝑑 7)
Resolução: Pelo teorema chinês do resto, a solução geral do sistema pode ser
escrita como 𝑥 = 1 . 35 . 𝑚ef + 2 . 21 . 𝑚ED + 3 . 15 . 𝑚Df + 105 . 𝑞
Os inteiros 𝑚ef , 𝑚ED e 𝑚Df são determinados como solução das congruências:
35 . 𝑚ef ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 3)
21 . 𝑚ED ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 5)
35 . 𝑚ef ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 7)
Resolvendo cada uma das congruências anteriores, podemos obter 𝑚ef = 2,
𝑚ED = 1, 𝑚Df = 1. Daí,
𝑥 ≡ 1 . 35 . 2 + 2 . 21. 1 + 3 . 15. 1 (𝑚𝑜𝑑 105)
𝑥 ≡ 52 (𝑚𝑜𝑑 105)
Portanto, o menor inteiro positivo é 52.

Exemplo 2: Determine todos os restos possíveis da divisão do quadrado de um


número primo com 120 por 120.
Resolução: Seja n tal que 𝑚𝑑𝑐 𝑛, 120 = 1 Como 120 = 1 . 5 . 8, temos que
𝑛 ≢ 0 𝑚𝑜𝑑 3 , 𝑚𝑜𝑑 5 (𝑚𝑜𝑑 2). Daí 𝑛E ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 3), 𝑛E ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 8) e 𝑛E ≡ 1
ou 4 (𝑚𝑜𝑑 5). Sendo assim, 𝑛E satisfaz o sistema:
𝑥 ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 3)
𝑥 ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 8)
𝑥 ≡ ± 1 (𝑚𝑜𝑑 5)
cuja solução são 𝑥 ≡ 1 (𝑚𝑜𝑑 120) e 𝑥 ≡ 49 (𝑚𝑜𝑑 120)

6 Conclusão

Através deste trabalho e pelas pesquisas realizadas para a execução do próprio,


podemos perceber que o teorema do resto chinês envolve um raciocínio muito sofisticado,
sendo usado desde o século I pelos chineses, empregado como apoio teórico em
conteúdos avançados de matemática, e este mesmo teorema, tão elaborado, pode ser
trabalho facilmente, com alunos do ensino médio, como foi abordado nos exercícios de
estudo para a OBMEP.

7


Referências

BARBOSA, JOSÉ HÉLIO JR. Congruências modulares: construindo um conceito e as


suas aplicações no ensino médio. 41f. Dissertação de mestrado – PROFMAT.
Universidade Federal do Sergipe. São Cristóvão. 2013. <http://bit.profmat-
sbm.org.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/428/2011_00301_JOSE_HELIO_BARB
OSA_JUNIOR.pdf?sequence=1>

BOCHI, JAIRO: Notas de aula: Teorema chinês do resto. PUC-Rio. Acessado em


27/10/2016 <http://www.mat.puc-rio.br/~jairo/MAT1310/20092/TCR.pdf>

FEITOSA, SAMUEL. Notas de aula: Teorema Chinês do Resto. Polo Olímpico de
treinamento. Acessado em 27/10/2016.
<http://poti.impa.br/uploads/material_teorico/cvw0xhfhkq4o.pdf>

OLIVEIRA, ANJOLINA GRISI: Notas de aula: Aritmética modular. UFPE. Acessado em


28/10/2016. <http://www.cin.ufpe.br/~if670/2-2005/teonum2.pdf >

PORTAL DA MATEMÁTICA. Teorema do resto chinês. OBMEP. Acessado em


27/10/2016.
<http://matematica.obmep.org.br/uploads/material/56trwm5r7qg4s.pdf>

PRAZERES, SIDMAR BEZERRA. Teorema chinês do resto e a partilha de senha. 71f.
Dissertação de mestrado. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife. 2014
<http://www.dm.ufrpe.br/sites/www.dm.ufrpe.br/files/tcc_sidmar_bezerra_0.pdf>

SOMBRIO,GRAZIELA de SOUZA. Teorema chinês do resto e teorema da aproximação.
99f. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.
2001.
<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/81876/179152.pdf?s
equence=1&isAllowed=y>

WIKIPÉDIA. Teorema chinês do resto. Acessado em 28/10/2016.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_chinês_do_resto>

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