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SANTOS – 2008
ALEXANDRE MANIÇOBA DE OLIVEIRA
Trabalho de Graduação de
Engenharia apresentado à
Computação.
de Castro
SANTOS – 2008
ERRATA
Trabalho de Graduação de
Engenharia apresentado à
Computação.
Santos, 18 de novembro de 2008.
Banca Examinadora:
_____________________________
Prof. José Luiz Nunes Zapia
Professor Titular – UNISANTOS-SP
_____________________________
Prof. Dr ª. Silvia Cristina Dias Pinto
Pesquisadora da NatComp-SP
Dedico este trabalho a meus pais,
Ao Prof. Dr. Ricardo Caneloi dos Santos, ao Prof. Ph.D. Luiz Carlos
Moreira, ao Prof. Me. Adilson Luiz Gonçalves, ao Prof. Me. Carlos Eduardo
Mendes Gouveia, à Profª. Lúcia Maria Cardoso Stefani, ao Prof. José Luiz
Roberto Vieira, à Profª. Zildete Teixeira Ferraz Prado, ao Prof. Me. Jefferson
seus curadores V. Ex.ª Pe. Joseph Thomas e V. Ex.ª Dr. Promotor Carlos
magnífica reitora, à V.M. Prof. Maria Helena de Almeida Lambert, à toda Mitra
pessoa de seu diretor o Sr. Prof. Me. Sergio Novita Fortis e ao coordenador do
estudo.
Nada que valha a pena na vida pode
exceção.
Máquina e foi proposta uma metodologia própria com base nas existentes na
PALAVRAS-CHAVES:
The present work deals with the problem of mechanical damage to corn
seed during its processing. A grain separation and digital image capture is
and a new methodology was proposed from a compilation of the existing ones.
of the proposal was made. The machine designed in this project presented an
FIGURA 1 - TIPOS DE DANOS MECÂNICOS COMUNS EM SEMENTES DE MILHO: (A) GRÃOS COM
DANOS DE ABRASÃO; (B) GRÃOS QUEBRADOS; (C) GRÃOS SAUDÁVEIS; (D) GRÃOS COM TRINCAS
INTERNAS..............................................................................................................26
INSTANTE T-1; (B) REPRESENTAÇÃO DIGITAL DA ESTEIRA VAZIA NO INSTANTE T-1; ( C) MATRIZ DA
IMAGEM DA ESTEIRA VAZIA NO INSTANTE T-1; (D) IMAGEM REAL DO GRÃO DE MILHO SOBRE A
ESTEIRA NO INSTANTE T; (E) REPRESENTAÇÃO DIGITAL DO GRÃO DE MILHO SOBRE A ESTEIRA; (F)
DIFERENÇA ENTRE (B) E (E); (H) IMAGEM DIFERENÇA NA FORMA DIGITAL (ADAPTADO DE
TATO, 2008)......................................................................................................66
FIGURA 19 – ULN2804 – AMPLIFICADOR DE POTÊNCIA COM OITO CANAIS DARLINGTON NPN
(ADAPTADO DE TOSHIBA, 2001)...........................................................................67
FIGURA 20 – LCD SERIAL TS-216 UTILIZADO NA PROTOTIPAÇÃO (TATO, 2008).............67
FIGURA 21 – MICROSERVO SG90 (TOWERPRO, 2008)..........................................69
FIGURA 22 – MOTORREDUTOR TAK260 DE 144RPM (TEKKNO, 2008)....................69
FIGURA 23 - FLUXOGRAMA DAS TAREFAS QUE A MÁQUINA DEVE EXECUTAR. R2 E R1 SÃO
SOBRE A CALHA......................................................................................................75
CONSTANTE............................................................................................................77
A PROPOSTA 1 E AS FORÇAS QUE ATUAM NO GRÃO. (A) RESERVATÓRIO R2; (B) CALHA
FORÇAS QUE ATUAM NO GRÃO. (A) INSTANTE ONDE O GRÃO É COLETADO; (B) ELEVAÇÃO DO GRÃO
A ¼ DE REVOLUÇÃO; (C) INSTANTE LIMITE DA ATUAÇÃO DAS FORÇAS NORMAIS; (D) QUEDA LIVRE.
..........................................................................................................................79
FIGURA 32 - CROQUI DO CONJUNTO DE CINCO ELEMENTOS DE MÁQUINA QUE FORMAM A PROPOSTA
2. (A) RESERVATÓRIO R2; (B) SEPARADOR TOROIDAL POR RODA COM PÁ COLETORA; (C)
ESTEIRA; (D) CÂMERA; (E) RESERVATÓRIO R1..............................................................80
FIGURA 33 – RESULTADO ESPERADO. (A) CALHA VIBRATÓRIA COM TRÊS INCLINAÇÕES; (B)
CROQUI COM ESTUDO DAS ACELERAÇÕES E VELOCIDADES DOS GRÃOS..................................81
DIGITALIZAÇÃO É INICIADA..........................................................................................82
ENTRE OS GRÃOS....................................................................................................83
FIGURA 37 - RESULTADO ESPERADO. (A) SEPARADOR TOROIDAL POR RODA COM PÁ COLETORA;
CIRCUITO IMPRESSO................................................................................................100
VERSÃO DO PROTÓTIPO, LIGADO E SEM FLUXO DE GRÃOS NA ESTEIRA; (B) FUNÇÃO DE AUTOTESTE
OBTIDOS NA ETAPA 3.8. ONDE: (A) E (B) SÃO EXEMPLOS DE IMAGENS IDEAIS ENQUANTO AS
CLASSE AMARELO E TIPO 1 DEVIDAMENTE IDENTIFICADOS COM UM CARACTERE NAS FACES DORSAL
E VENTRAL COM CANETA DE TINTA PERMANENTE DE COR PRETA DE PONTA COM 2,0MM..........108
LISTA DE GRÁFICOS
(LERAYER, 2008).............................................................................................21
GRÁFICO 2 - RANKING DA ÁREA COLHIDA DAS CULTURAS DE GRÃOS NO BRASIL NA SAFRA
TESTE.................................................................................................................113
CAPÍTULO 1
- INTRODUÇÃO........................................................................................................ 20
1.1 Motivação..................................................................................................21
1.2 Problemática.............................................................................................24
1.2.1 Danos mecânicos em sementes de milho.........................................25
1.2.1.1 Danos no beneficiamento............................................................27
1.3 Objetivos...................................................................................................28
1.4 Estrutura deste Trabalho de Graduação de Engenharia..........................29
CAPÍTULO 2
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................30
2.1 O milho (Zea mays L.)...............................................................................31
2.1.1 Importância do milho .........................................................................31
2.1.2 Beneficiamento...................................................................................32
2.2 Projeto de máquina...................................................................................34
2.2.1 Máquina..............................................................................................34
2.2.2 Metodologias......................................................................................35
2.2.2.1 Metodologia Norton......................................................................35
2.2.2.2 Metodologia Shigley.....................................................................38
2.2.2.3 Metodologia 2HL..........................................................................41
2.2.2.4 Metodologia hibrida adotada.......................................................43
2.3 Normas de projeto.....................................................................................46
2.3.1 NBR NM 213-1 Segurança de Máquinas...........................................46
2.3.2 NBR 7494 Vibrações mecânicas e choques......................................47
2.4 Visão computacional.................................................................................48
2.4.1 Principais elementos da visão computacional...................................48
2.4.1.1 Aquisição da imagem..................................................................49
2.4.1.2 Armazenamento...........................................................................51
2.4.1.3 Processamento............................................................................55
2.4.2 Detecção de movimento.....................................................................56
2.4.3 Padrão de cores RGB........................................................................57
2.4.3.1 Luz...............................................................................................57
2.4.3.2 Sistema de cores RGB................................................................61
2.4.4 Sensor de imagem com tecnologia CMOS........................................64
2.5 Principais componentes eletrônicos utilizados para prototipação............65
2.5.1 Microcontrolador Basic Step 1...........................................................66
2.5.2 Circuito Integrado ULN2804...............................................................66
2.5.3 LCD serial TS-216..............................................................................67
2.5.4 Microservo SG90................................................................................68
2.5.5 Motorredutor TAK260.........................................................................69
CAPÍTULO 3
- METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DO MODELO CONCEITUAL PARA SEPARAÇÃO DE SEMENTES
CAPÍTULO 1
- INTRODUÇÃO
1.1 Motivação
no cenário mundial.
Gráfico 1 - Ranking da área colhida de milho no mundo (em mil hectares) (LERAYER, 2008).
22
cultura mais cultivada. Já no Brasil ele ocupa o segundo lugar ficando atrás
apenas da soja (MAPA, 2008), o que demonstra a vocação do país para grande
crescimento.
produção é composta por cinco culturas, sendo a soja a principal com 45% da
safra total seguida pelo milho com 31%, o feijão com 8%, o arroz com 6% e o trigo
seguir.
Gráfico 2 - Ranking da área colhida das culturas de grãos no Brasil na safra 2007/08 (MAPA,
2008).
vigor.
1.2 Problemática
ou até mesmo anulam seu poder de germinação e vigor (FESSEL et al. 2003).
negativamente, embora esse fato pode estar relacionado a imprecisões dos testes
de coloração com tintura de iodo verde, normalmente utilizada para esse tipo de
vez que podem destruir estruturas vitais das sementes (PAIVA, FILHO e FRAGA.
2000) embora outros autores não concordem e apontem, como principal fator
sementes de milho com danos mecânicos são mais difíceis de limpar, têm níveis
al., 2003).
prejudicial, uma vez que o excedente do estoque de sementes de milho pode ser
principais causas.
e STORCK. 2002).
Figura 1 - Tipos de danos mecânicos comuns em sementes de milho: (A) Grãos com danos de
abrasão; (B) grãos quebrados; (C) grãos saudáveis; (D) grãos com trincas internas.
que a semente torna-se cada vez mais sensível (PAIVA, FILHO e FRAGA, 2000).
No presente trabalho não se dará ênfase aos danos causados nas etapas
(CONRAD, 2001).
FRAGA, 2000).
1.3 Objetivos
equivalente à do modelo.
comercialmente.
ergonômico.
CAPÍTULO 2
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
este trabalho.
31
de espiga de milho com cerca de 9.000 anos, conhecida pelos povos pré-
do atual milho.
(DUARTE, 2000).
semente de milho ou em outro fator que minimize perdas e custos terá efeitos
2.1.2 Beneficiamento
danos.
percentuais de danos mecânicos, visto que nestas etapas, cada dano causado
exclusivo.
2004).
2.2.1 Máquina
entre si de forma solidária para atingir determinado objetivo final (ABNT NBR
NM213-1: 2000).
(FERREIRA. 2001).
35
2.2.2 Metodologias
(FERREIRA. 2001).
quarta uma metodologia hibrida formada pela mescla dos métodos de NORTON
de pura criatividade, pois a maior parte das metodologias de projeto visa auxiliar,
Segue agora uma breve descrição de cada uma das dez etapas da
caso para a escolha das técnicas e princípios científicos que podem ser utilizados
no projeto de máquina.
37
problema.
Etapa 5 - Síntese
Etapa 6 - Análise
Etapa 7 - Seleção
Etapa 10 - Produção
etapa.
completo que inicia com identificação da necessidade e a ação de fazer algo para
sensibilidade.
etapa devem-se elencar todas as especificações do projeto, visto que apartir disto
de entradas e respostas.
Etapa 3 - Síntese
qualitativa, a necessidade.
Etapa 5 - Avaliação
Etapa 6 - Apresentação
gerência ou de supervisão. Caso essa etapa não seja realizada com sucesso,
ser bem sucedido na etapa de apresentação, sendo eles: escrito, oral e gráfico.
do projeto.
na Figura 5.
em detalhe.
desenhos e cálculos.
43
a seguir.
até reengenharias.
melhorias.
Etapa 4 - Síntese
Etapa 7 - Prototipação
para realizar o estudo de sua eficiência em atender a necessidade para o qual foi
desenvolvido.
46
Mecânicas e Choques.
Segurança de Máquina
Uma máquina deve operar de forma a realizar a sua função sem oferecer
A ABNT afirma que para garantir a vida útil e uma operação segura da
neste trabalho são baseados na norma NBR 7494 que define os conceitos sobre
1982).
básicos, que vão desde a aquisição da imagem que é armazenada, até a etapa
2000). A seguir será apresentada uma breve descrição dos elementos da visão
computacional.
Exibição respectivamente.
realiza a captura da imagem por área através de uma matriz de estado sólido
sinais elétricos que por sua vez são convertidos da forma analógica para digital
2.4.1.2 Armazenamento
nível de cinza equivale a um atributo numérico inteiro entre 0 (zero) para preto e
equivalente a uma imagem digital sendo representada por uma função f(x,y)
(1)
53
(GS – Gray Scale) no qual cada f(x,y) pode assumir um valor entre 0 e 256
Figura 10 – (a) Imagem de um grão de milho no espaço contínuo; (b) Função bidimensional de
intensidade de luz f(x,y); (c) Representação de uma imagem digital com resolução de 8x8 pixels.
(adaptado de PINTO, 2001; GONZALEZ e WOODS, 2000).
Uma imagem captada por um sensor CMOS em 256 tons de cinza com (8
bits) e com resolução de 1024 x 1024 requer 1Mbyte para seu armazenamento, já
a mesma imagem colorida com 24bits de cores RGB e resolução de 1024 x 1024
requer três vezes mais espaço disponível para seu armazenamento. Um estudo
Tabela 5.
54
(2)
Equação 1 - Brilho de f(x,y) representado pela média de f(i,j), onde i é a posição da linha do pixels,
j a coluna e n o número total de pixels da imagem (SANTOS, 1995).
O contraste da imagem f(x,y) pode ser calculado a partir do seu desvio
(3)
pode ser armazenada como qualquer outro tipo de dado digital em meios do tipo
SDRAM, memória Flash, memory cards, pendrives, discos rígidos, mídias ópticas
2.4.1.3 Processamento
e WOODS, 2000).
d(x,y) entre a imagem atual f(x,y,t) e a imagem anterior f(x,y,t-1), tomado como
(4)
Figura 11 – Grão de milho sobre a esteira. (a) imagem real da esteira vazia no instante t-1; (b)
representação digital da esteira vazia no instante t-1; ( c) matriz da imagem da esteira vazia no
instante t-1; (d) imagem real do grão de milho sobre a esteira no instante t; (e) representação
digital do grão de milho sobre a esteira; (f) imagem digital do grão de milho sobre a esteira no
instante t; (g) contradomínio diferença entre (b) e (e); (h) imagem diferença na forma digital
(adaptado de (SANTOS 1995; SOARES, FIGUEIRÓ e SUSIN 2004)).
O cérebro humano converte em sensações a luz que incide nos olhos (GATTASS,
2006).
brevemente a luz.
2.4.3.1 Luz
A luz vem sendo algo que intriga a Humanidade há séculos. Em 1675, Ole
tempo da luz através de observações do eclipse IO, uma lua de Júpiter e calculou
o tempo entre os eclipses percebendo uma ligeira discrepância. Ele percebeu que
(5)
dos trabalhos de Fizeau, Foucault e Michelson, passou a ser definida com o valor
velocidade que a luz no mesmo meio, é possível afirmar que a luz é uma onda
c=λf
(6)
Equação 4
sendo (a) o espectro de quatro LEDs (Light Emitting Diode) de cores azul, verde,
luz do dia, (c) espectro de uma luz incandescente de 100W modelo CLAS CL
100W e (d) Luz fluorescente tubular 40W modelo LUMILUX 840 (OSRAM, 2008).
61
Gráfico 3 - Espectro de fontes de luz visível conhecidas: a) Quatro LEDs sendo um azul, um verde,
um amarelo e um vermelho; b) Luz do dia; c) Luz incandescente 100W e d) Luz fluorescente 40W
tubular (OSRAM, 2008).
azul (B) (438,5nm), verde (G) (546,1nm) e vermelho (R) (700nm) (SCHNEIDER,
2007).
espectro visível por vários processos, os mais importantes são o processo aditivo
Figura 15 - Exemplo do processo de subtração de cores por filtros na aplicação de sensores RGB
(GATTASS, 2006; BAYER, 1976).
O padrão RGB
vídeo onde cada pixel da imagem é formado pela composição das três cores
Figura 16 - Cubo RGB. a) Lados em segundo plano do cubo. b) Lados em primeiro plano do cubo
(adaptado de GATTASS, 2006).
A Figura 16 apresenta o cubo RGB no qual cada eixo representa uma cor e
diferentes.
sensores de pixel ativo tecnologia CMOS, pois seu baixo custo e simplicidade no
(NASA, 2008).
que, existem diversas causas e podemos citar como uma das principais o ruido de
na Seção 3.5.
66
para uso acadêmico equipado com oito portas de entrada e saída que podem ser
Figura 18 – Vista superior do BS1 com a identificação de sua pinagem (Adaptado de TATO, 2008).
pinagem.
Figura 19 – ULN2804 – Amplificador de potência com oito canais Darlington NPN (adaptado de
TOSHIBA, 2001).
O LCD pode operar em dois modos distintos: modo texto e modo instrução.
em formato de palavra de 1 Byte que será tratado como instrução e logo após a
através de modula por largura de pulso (PWM), onde pulso de 1ms equivale a
manter o braço na posição 0º, 1,5ms manter a 90º e 2ms manter a 180º (TOWER-
PRO, 2008).
com caixa de redução 1:70 com 14mm de comprimento que o faz operar a 144
CAPÍTULO 3
- METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DO MODELO
grãos de milho para geração de imagens das sementes que são a base para a
alterações sucessivas no diâmetro dos furos (JACOB et al., 2004; VIEIRA et al.,
1999).
1999).
Problema primário:
Problema secundário:
que possa ser utilizado singularmente para pequenas quantidades de grãos (10g)
73
ou acoplado aos pares na forma de elemento de máquina para formar uma única
3.4 Síntese
Figura 23 - Fluxograma das tarefas que a máquina deve executar. R2 e R1 são códigos para os
reservatórios de nível superior e inferior respectivamente.
descritas na seção anterior com o uso de cinco elementos e seu croqui pode ser
Figura 24 - Croqui do conjunto de cinco elementos de máquina que formam a proposta 1. (a)
reservatório nível 2; (b) calha vibratória; (c) esteira; (d) câmera; (e) reservatório nível 1.
75
os grãos sairão em um fluxo controlado através de uma rampa (b) que tem o
papel de separador longitudinal dos grãos que por fim chegam à esteira (c), que
Figura 25 – Croqui do reservatório nível 2 (a); (b) grão imóvel devido a pressão por igual em todos
os lados; (c) grão em movimento resultante da ação de FRab.
Os grãos escaparão em um fluxo contínuo através de uma abertura na
Figura 26 – Croqui da calha vibratória (a); estudo das forças aplicadas no grão sobre a calha.
76
poderá ser obtido desde que os grãos sejam razoavelmente uniformes em forma
separação longitudinal, uma vez que o grão que foi depositado na calha no
instante t-1 terá uma velocidade escalar maior que o grão depositado depois, no
instante t.
que atuam no grão pela sua massa, para o caso no qual a força de vibração F(t)
esteja no sentido oposto da força de atrito Fa, anulando-a. No caso em que a força
de vibração for nula a aceleração também será e quando tiver o mesmo sentido
calha é anulado.
(7)
deve ser nula. Para isso a velocidade da esteira vesteira deve ser igual ao produto
da velocidade escalar final do grão Vg4 na saída da calha vibratória pelo cosseno
O croqui completo com o estudo das forças aplicadas ao grão durante todo
Figura 28 - Croqui completo do conjunto de cinco elementos de máquina que formam a proposta 1
e as forças que atuam no grão. (a) reservatório R2; (b) calha vibratória; (c) esteira; (d) câmera; (e)
reservatório R1.
78
d’água. A roda d’água é uma roda equipada com múltiplas pás fixas ao longo de
roda, uma pá coletora com 0,5 cm3 de volume é utilizada para coletar grão a grão
simples que a calha vibratória, uma vez que o conjunto de forças aplicada no grão
Figura 31 – Croqui do separador toroidal por roda com pá coletora e estudo das forças que atuam
no grão. (a) Instante onde o grão é coletado; (b) elevação do grão a ¼ de revolução; (c) instante
limite da atuação das forças normais; (d) queda livre.
um equilíbrio entre as forças que atinge seu limite no instante (c). Já em (d) o grão
da proposta dois.
Figura 32 - Croqui do conjunto de cinco elementos de máquina que formam a proposta 2. (a)
reservatório R2; (b) separador toroidal por roda com pá coletora; (c) esteira; (d) câmera; (e)
reservatório R1.
Estas foram as duas propostas foram consideradas as mais factíveis entre
funcionamento dos dois tipos de separadores, uma vez que a etapa de transporte
calha vibratória.
Figura 33 – Resultado esperado. (a) Calha vibratória com três inclinações; (b) croqui com estudo
das acelerações e velocidades dos grãos.
por esferas para diminuir ao máximo o atrito, permitindo que as mesmas rolem
pela calha.
próxima da esperada.
vibratória.
por roda com pá coletora, enquanto a Figura 37(a) mostra a imagem do protótipo
Figura 37 - Resultado esperado. (a) separador toroidal por roda com pá coletora; (b) croqui do
separador toroidal.
Tekkno mecatrônica.
84
10067.
O protótipo proposto é formado por partes distintas, cada qual com uma
finalidade bem definida, onde através da interação entre eles, a tarefa de separar
protótipo.
integrados, três são microcontroladores BS1 e um o ULN 2804 que é formado por
R2.
fluxo de grãos.
91
microcontroladores.
Seção 3.6.3 pode ser representada através de três fluxogramas, uma para cada
3.6.5 Algoritmos
05 b2 := 0;
06 Espere(1000);
07 FecharFundoR2(.T.);
08 NívelAltoPorta(3);
09 Espere(1000);
10 NívelBaixoPorta(3);
11 FecharFundoR2(.F.);
12 FecharFundoR2(.T.);
13 NívelBaixoPorta(7);
14 b0 := 0;
15 Enquanto(.T.)
{
16 Se Porta1 E Porta2
{
17 b0 := 1;
};
18 Se !Porta1 E b0==1
{
19 b0 := 0;
20 FecharFundoR2(.F.);
21 FecharFundoR2(.T.);
22 ProcessarAmostra(6000);
};
};
23 Função ProcessarAmostra(Reg16bit w0);
{
24 Para w1:=w0 Até 0 Decrescente
{
25 Se Porta6
{
26 w0:= 5000;
};
27 Se w0<2
{
28 NívelBaixoPorta(3);
29 Retorna();
};
30 Se Porta1
{
31 NívelAltoPorta(3);
}
32 Se !Porta1
{
33 NívelBaixoPorta(3);
};
};
34 Retorna();
};
08 Enquanto(.T.)
{
09 Se Porta7
{
10 AutoTeste();
};
11 Se Porta3
{
12 RAberto(1);
};
13 Se Porta2
{
14 RAberto(2);
};
15 b0++;
16 Se !Porta7 E b0==250
{
17 Nome();
};
};
18 Função Nome();
{
19 b0:=0;
20 LimpaDisplay();
21 Imprima(“VALERIA 1.50”);
22 Retorna();
};
23 Função AutoTeste();
{
24 LimpaDisplay();
25 Imprima(“AUTOTESTE!”);
26 SomPorta(1,120,100);
27 Espera(Porta7);
28 Retorna();
};
29 Função RAberto(Reg8bit b3);
{
30 LimpaDisplay();
31 Imprima(“Res. ”, #b3, “ aberto!”);
32 SomPorta(1,120,150);
33 Se b3==1
{
34 NívelAltoPorta(5);
35 NívelBaixoPorta(4);
36 Espera(Porta3);
37 NívelBaixoPorta(5);
};
38 Se b3==2
{
39 NívelAltoPorta(4,5);
40 Espera(Porta2);
41 NívelBaixoPorta(5);
};
42 Return();
};
Linha Instruções
01 DefinaPortasEntrada (0);
02 DefinaPortasSaída (1,2,3,4,5,6,7);
03 NívelBaixoPorta(2,1);
04 w0:=500;
05 b3:=0;
06 Enquanto(.T.)
{
07 Se Porta0
{
08 b3:=1;
09 NivelAltoPorta(1,2);
10 w0=500;
};
11 Espere(10);
12 w0--;
13 Se w0<1
{
14 w0:=1;
15 NívelBaixoPorta(1,2);
};
};
97
protótipo.
Figura 49 – Mascara negativa em escala 1:1 para confecção das trilhas e conexões da placa de
circuito impresso.
100
Figura 50 – Mascara em escala 1:1 para impressão do lado superior da placa de circuito impresso.
101
3.7 Prototipação
Nome de protótipo
quinta revisão.
Materiais escolhidos
seu interior.
borracha a base de Etil, Vinil e Acetato, chamada EVA. Esta borracha foi
escolhida por ser macia, leve, resistente a tração e com superfície de propriedade
Para unir a guia da esteira e a base do protótipo foi utilizada a fita dupla
A união estática das partes da estrutura acrílica da máquina foi feita com
Funcionamento
estão fechadas e alerta o usuário a fechar caso qualquer uma ou mesmo as duas
abortado.
Imagens do protótipo
para funcionar.
103
protótipo.
104
Figura 54 – Imagem da vista frontal com detalhe dos compartimentos de bateria e da placa de
circuito abertos.
105
Figura 55 – Imagem do reservatório R2 com o detalhe da tampa aberta, alguns grãos de milho e o
sensor da tampa.
Figura 56 – Painel frontal do protótipo com as informações possíveis: (a) nome e versão do
protótipo, ligado e sem fluxo de grãos na esteira; (b) função de autoteste em andamento, ligado e
com fluxo de grãos na esteira; (c) indicação de abertura de tampa do reservatório R1; (d) indicação
de abertura de tampa do reservatório R2.
106
Figura 57 – Tela principal do programa de captura por detecção de movimento Cerberus com a
janela de pré-visualização da imagem do milho parada sob a câmera do protótipo (FRESHNEY,
2007).
Seção 3.9.
107
final para obtenção do estado de projeto bem sucedido, pois envolve o teste de
para o qual foi projetado através da tabulação e análise dos dados obtidos nos
testes.
separação.
grãos em (a) e (b), mostra também o erro de separação (c) e o erro de aquisição
(d).
108
Figura 58 – Imagens digitais de alguns grãos de milho, identificados e distintos, obtidos na Etapa
3.8. onde: (a) e (b) são exemplos de imagens ideais enquanto as imagens (c) e (d) ilustram dois
resultados considerados insatisfatórios pois representam erro de separação e aquisição
respectivamente.
características:
duro, classe amarelo e tipo 1 (MA, 1976) da Yoki Alimentos S.A. lote CVL-E8E4,
Figura 59 – Amostra para os testes contendo 50 grãos de milho do grupo duro, classe amarelo e
tipo 1 devidamente identificados com um caractere nas faces dorsal e ventral com caneta de tinta
permanente de cor preta de ponta com 2,0mm.
109
Materiais e Metodos:
testes.
Procedimento do teste:
1. Ligar o protótipo
Infoway.
detecção de movimento.
captura.
05:02
04:19
03:36
Duração 02:53
02:10
01:26
00:43
00:00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Número do teste
foram os principais fatores deste índice de acuracidade, uma vez que tanto a
Quantidade de grãos
6
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Núm ero do teste
58
56
54
Quantidade de imagens
52
50
48
46
44
42
40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Núm ero do teste
3.9.3 Validação
101%
100%
99%
98%
97%
96%
95%
Margem de acuracidade
94%
93%
92%
91%
90%
89%
88%
87%
86%
85%
84%
83%
82%
81%
80%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Número do teste
CAPÍTULO 4
por sua versatilidade, é muito utilizado no setor industrial (LERAYER et al., 2008).
relevância científico-tecnológica.
projeto de máquinas a fim de solucionar esta dificuldade. Esta iteração gerou uma
toroidal por roda com pá coletora, que durante os testes apresentou uma acurácia
de 99,8%.
feita por EVA. Esta esteira demonstrou ser um material flexível, de boa tração,
com ótimo coeficiente de atrito e, acima de tudo, com propriedades óticas que
grãos.
digitalização.
um LCD embutido.
classificação no beneficiamento.
119
CAPÍTULO 5
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MCDONALD, Miller Baird JR., Dublin et al., OH (US). SEED IMAGE ANALYZER.
Int. Cl.7 G06K 9/62; G06K 9/00. US 2004/0141641 A1. 21, jan. de 2003. 22, jul. de
2004. United States Patent Application Publication.
122
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Tex. e JESKE, Charles E., Piano, Tex., L.M.B. Electronics, Inc., Richardson, Tex.
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de 1993. 19, out. De 1993. United States Patent.
MOREIRA, L. C., et al. Sensor de pixel ativo no processo CMOS 0,35 μm.
Laboratório de Sistemas Integráveis – LSI/EPUSP, São Paulo, 2008
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670 ORD 4926 Between the United States Army Ordnance Department and the
University of Pennsylvania. Pennsylvania: University of Pennsylvania, 1945. 48 p.
ÖSTE, Rickard, et al., Lund, Sweden. Agrovision AB, Lund, Sweden. Method and
device for automatic evaluation of cereal grains and other granular products.
Int. Cl6. G06K 9/00. US 5,956,413. 23, dez. de 1997. 21, set. de 1999. United
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123
PAES, Maria Cristina Dias, Culinária do Milho e Sorgo. Embrapa Milho e Sorgo,
Brasília, [s.d.], disponível em: http://www.cnpms.embrapa.br/receitas/index.html.
Acesso em: 18 de setembro de 2008.
THÉ, Patrícia Maria Pontes et al. Composição centesimal do grão de três novos
cultivares de milho (Zea mays. L) selecionados para o Estado do Ceará. Ciência
Agronômica, Fortaleza, v.20, n.1. p.149-153, 1989.
TOCCI, Ronald J., WIDMER, Neal S. e MOSS, Gregory L., Sistemas Digitais:
Princípios e aplicações. 10ª Edição. São Paulo: Pearson Education, Inc., 2007.
804 p.
TRAGESSER, Scott., Marshall, Mo. Zenco (No. 4) Limited, London, England. USE
OF COLOR ANALYZERS FOR QUANTIFYING GRAIN QUALITY TRAITS. Int.
Cl.6 G01N 21/27 U.S. 5,835,206. 22 maio, 1996, 10 nov., 1998. United States
Patent.
125
TRILER, Paul Allen. Física: para cientistas e engenheiros. 3. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1995. 595 p.
CAPÍTULO 6
- GLOSSÁRIO
Face dorsal: Vista traseira da semente de milho oposta a face ventral (CICERO e
BANZATTO, 2003).
Face ventral: Vista frontal da semente de milho oposta a face dorsal (CICERO e
BANZATTO, 2003).
agente natural para algum benefício ou objetivo final (ABNT NBR NM213-1:2000,
2003).
Motorredutor: Motor com caixa redutora acoplada ao seu eixo para reduzir sua
WOODS, 2000).
ZEA MAYS L.: Nome científico da planta da espécie das gramíneas cuja semente