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DESAFIO PROFISSIONAL
RA: 8501489159
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Leme /maio/2018
CURSO DE HISTÓRIA
DESAFIO PROFISSIONAL
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Leme /maio/2018
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................4
TEXTO 1..................................................................................................................................................4
TEXTO 2..................................................................................................................................................6
TEXTO 3..................................................................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................16
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Introdução:
O Iluminismo foi um movimento cultural e intelectual do século XVIII que procurou mobilizar
o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval:
“seu programa é a difusão do uso da razão para dirigir o progresso da vida em todos os aspectos”
(BOBBIO; MATTEUCCI; PASQUINO, 1998, p. 605). Essa revolução intelectual que se efetivou na
Europa, em países como a França, Alemanha, Inglaterra, também ficou conhecida como Século
das Luzes e como Ilustração. Contudo, é preciso considerar, como o fazem Pazzinato e Senise
que “o Iluminismo representou o ápice das transformações culturais iniciadas no século XIV pelo
movimento renascentista” (1992, p. 98).
O Iluminismo não foi um movimento homogêneo, quer dizer, não se trata de um conjunto
de ideias sistemáticas ou de uma escola. Trata-se de uma postura e uma mentalidade em comum
que envolve filósofos, matemáticos, físicos, de intelectuais de uma determinada época que
procuravam, acima de tudo, se deixar guiar pelas “luzes da razão” para dar sua contribuição ao
progresso intelectual, social e moral.
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liderou intelectualmente o iluminismo europeu. “Existe porém, com diferenças por vezes
importantes, um Iluminismo alemão, italiano, espanhol, austríaco, e um Iluminismo dos países da
Europa oriental” (BOBBIO; MATTEUCCI; PASQUINO, 1998, p. 606).
Entre os textos escritos por seus colaboradores podemos destacar: Montesquieu e Voltaire
(literatura), Condillac e Condorcet (filosofia), Rousseau (música), Buffon (ciências naturais),
Quesnay e Turgot (economia), Holbach (química), Diderot (história da filosofia), D’Alembert
(matemática).
O que podemos dizer é que aí encontramos, sem dúvida, como exposta em uma vitrina, as ideias
principais da burguesia do século XVIII. Se o catolicismo teve sua Suma Teológica com São
Tomás de Aquino, a burguesia também teve na Enciclopédia a sua Suma Filosófica (1985, p. 50).
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O iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se
impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria
razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta
resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se
fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem
para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do iluminismo
o único responsável pela menoridade do individuo é ele próprio, e somente ele, com liberdade,
pode livrar-se dessa condição e para a emancipação da menoridade é importante que o indivíduo
exerça plenamente sua liberdade – de falar, escrever, pensar. Para sair da menoridade é preciso
buscar o esclarecimento, pensar por si próprio, sair da caverna da própria ignorância e ver o
mundo com outros olhos.
Kant (1985) ainda assevera que o homem não pode renunciar ao esclarecimento, pois é
um direito sagrado da humanidade, não podendo nem mesmo um governante decidir sobre o
esclarecimento de seu povo. Ressaltando ainda que o governante deve ser fonte para a busca do
esclarecimento.
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Na segunda metade do século XIX, ganhou destaque entre o público letrado o positivismo.
O racionalismo e anticlericalismo, peculiares ao pensamento positivista, iam ao encontro dos
anseios republicanos e abolicionistas de militares e membros da classe média urbana. Esses
setores da sociedade desejavam amplas mudanças na velha ordem oligárquica.
Pregavam reformas sociais, como a obrigatoriedade do ensino primário, e viam nas ciências, na
técnica e na indústria a solução para os problemas do país.
Foi no Rio de Janeiro, entre o final do Império e a República que o Positivismo foi mais
notável no Brasil, desempenhando um papel central tanto no processo de Abolição da
Escravatura quanto no de Proclamação da República no Brasil, destacando-se o coronel
Benjamim Constant (que, depois, foi homenageado como o epíteto de “Fundador da República
Brasileira”)
A África foi colonizada e explorada pelos europeus , o imperialismo na África teve início na
segunda metade do século XIX, ele dividiu o continente africano em dois, pois a Europa passava
pelo processo de Revolução Industrial e precisavam de matérias-primas, então resolveram atacar
regiões como a Ásia e a África.
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Os países europeus obrigaram os povos africanos a seguirem suas culturas, usando como
justificativa o progresso para o continente. Para evitar conflitos e revoltas a superioridade militar
europeia foi usada. Os europeus exploraram todo tipo de recursos naturais, mas principalmente o
mineiro.
O continente africano foi invadido primeiramente por Portugal e Espanha, depois a França
(que implantou o imperialismo), em seguida a Inglaterra e a Alemanha e por fim a Itália. Os povos
africanos enfrentaram os europeus, mas a derrota era inevitável. A exploração do continente era
tão grande que gerava conflitos entre os países europeus, a tensão foi crescendo, sendo assim
intensificaram o processo de dominação. O desenvolvimento da ação imperialista levou as
grandes nações capitalistas a promoverem a Conferência de Berlim. O ambiente se tornou tão
instável que a corrida pela conquista do continente africano foi um dos motivos para o começo da
Primeira Guerra Mundial.
O imperialismo na África prejudicou muito o continente e deixou feridas que estão até hoje,
os recursos foram muito explorados e provocou muitos conflitos na África sobre etnias e culturas.
Conteúdos
Objetivos
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espanhol, Aufklarung em alemão. O significado evoca a passagem da noite para o dia, do
obscurantismo ao conhecimento racional, que marca uma época decida a questionar as tradições
que pesavam sobre os povos.
Sugira aos alunos que explorem a atividade interativa “Iluminismo” disponivel no NET
Educação (material de apoio), em grupos de três pessoas, para que deem prosseguimento com o
mesmo grupo.
Peça para que anotem quais foram as principais reflexões dos iluministas, e de como
influenciaram para expressar os valores da burguesia que crescia – mérito, trabalho, livre-
comércio e, principalmente, razão, tolerância e humanidade.
Na atividade que se segue, exploraremos dois textos onde é possível observar como os
filósofos eram animados pela sua consideração pelo gênero humano e por sua crença no
progresso.
• Como este texto manifesta as três características do Iluminismo, quais sejam, o amor ao
gênero humano, a confiança nos seus progressos graças ao saber e o exercício crítico da razão?
• Revele a passagem onde é possível entrever uma crítica à organização social imposta
pela monarquia absolutista. Justifique o porquê da escolha.
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espírito humano e favorecer a difusão da filosofia das Luzes. A obra é certamente um dicionário,
mas oferece, sobretudo, uma crítica fundamentada dos saberes, nos quais cada artigo, pelo
sistema de referências, sublinha a unidade entre as Ciências e acrescenta, pela primeira vez, as
artes mecânicas. A Enciclopédia pode ser compreendida como um dos melhores testemunhos
sobre o espírito das Luzes onde se conjugam o desejo pelo saber, a liberdade de pensamento e a
de duvidar.
É à execução deste projeto extenso, não somente aos diferentes temas de nossas
academias, mas a todos os ramos do conhecimento humano, que uma Enciclopédia deve se
lançar; obra que não se executará por uma sociedade de gentes letradas e de artistas,
separados, ocupados cada um de sua parte, e ligados somente pelo interesse geral no gênero
humano, e por um sentimento de benevolência recíproco (…).
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pisar sobre todas essas velhas infantilidades; derrubar as barreiras que a razão não teria erguido;
dar às ciências e às artes uma liberdade que lhes é tão preciosa. (…).
Eu sei que este sentimento não é partilhado por todo mundo; há cabeças estreitas, almas
mal nascidas, indiferentes à sorte do gênero humano, e tão concentrados em sua pequena
sociedade que não vêem nada para além de seu interesse (…). A quem divulgar os
conhecimentos da nação, suas transações secretas, suas invenções, sua indústria, seus
recursos, seus mistérios, sua luz, suas artes e toda a sua sabedoria! Não são estas as coisas às
quais ela deve uma parte de sua superioridade em relação às nações rivais e circunvizinhas? Isto
é o que eles dizem; e aqui está com o que eles poderiam contribuir. Não seria desejável que ao
invés de clarear o exterior, nós pudéssemos mantê-los nas trevas, e mergulhar na barbárie o
resto da Terra, para os dominar mais seguramente? Eles não prestam atenção que eles não
ocupam mais do que um ponto no globo, e que eles não durarão mais do que um instante; que é
neste ponto e neste instante que eles sacrificam a felicidade dos séculos vinduros e de todo o
espaço”.
4ª Etapa: Fechamento
Para concluir a atividade, o professor pode pedir que os grupos apresentem suas
respostas às questões, e anotar os aspectos principais abordados por cada um nas respostas
dadas. Em seguida, pode ser proposto aos alunos que avaliem quais foram os pontos onde houve
concordâncias nas respostas e quais aqueles em que discordaram. A partir das discordâncias,
procede-se ao debate e ao esclarecimento de eventuais dúvidas.
Materiais Relacionados
Para tomar contato com o tema, ou mesmo utilizar como recurso em sala de aula,
sugerimos os conteúdos disponíveis nos seguintes links:
Referências
http://mundoeducacao.uol.com.br/iluminismo/
Pensadores Iluministas:
http://www.infoescola.com/historia/iluminismo/
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Influências do Iluminismo:
http://www.brasilescola.com/literatura/iluminismo-literatura.htm
Brasileiro.
Brasileiro.
Objetivos
1ª Etapa: Desenvolvimento.
Comece a conversa perguntando aos alunos o que eles entendem por participação política,
registrando no quadro as ideias principais. Com base nesse primeiro apanhado, direcione o olhar
da classe ao período que deseja estudar, a Proclamação da República. Lance a seguinte
questão: em termos de participação popular, o novo regime acena com mais ou menos
oportunidades em relação à Monarquia? Apresente a proposta de investigar se a promessa de
maior participação popular, de fato, se concretizou.
2ª Etapa: A Proclamação.
"A Proclamação da República não resultou de uma revolução, mas de um golpe militar.
Isso não quer dizer que não tenha havido um conteúdo ideológico no golpe. Este, no entanto, foi
produto da ação de homens pertencentes às classes média e alta, pequenos comerciantes,
advogados, jornalistas, professores, médicos, alguns fazendeiros progressistas e oficiais do
Exército que adotaram idéias republicanas, filiaram-se ao partido republicano e empenharam-se
desde sua fundação, nos anos 70, em fazer críticas à Monarquia e propor em seu lugar um
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regime republicano. Apesar dos seus esforços, no entanto, a República resultou não de um
movimento popular, mas de uma conspiração entre uma minoria de republicanos civis e militares.
A Monarquia sempre fora uma anomalia na América. Todos os demais países adotaram o
regime republicano por ocasião da Independência. Circunstâncias históricas excepcionais: a
invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas e a transferência da Corte portuguesa para o
Brasil em 18O8, a Revolução Constitucionalista do Porto, anos mais tarde, forçando a volta de D.
João VI a Portugal, ficando em seu lugar o Príncipe D. Pedro fizeram com que o Brasil seguisse
um caminho diverso dos demais países da América. Embora houvesse republicanos no Brasil,
como demonstravam os movimentos em prol da Independência tais como a Inconfidência Mineira,
a Revolução de 1817, e as sublevações que ocorreram mais tarde durante o período regencial, os
monarquistas levaram a melhor e, com a ajuda do príncipe regente, instituíram o regime
monárquico, que duraria até 1889.
Quando Pedro I renunciou à coroa e deixou o filho de cinco anos como seu sucessor, os
políticos de então tiveram a oportunidade de estabelecer uma república, mas preferiram manter a
Monarquia e governar em nome do jovem imperador. Quando este chegou aos 14 anos, no
entanto, apressaram-se em conceder-lhe prematuramente maioridade, na expectativa de que sua
presença na chefia do estado viesse a pôr fim à instabilidade política que existia no país. A partir
de então, Pedro II tornou-se Imperador, embora o clima de insatisfação e faccionalismo
continuassem. Somente a partir de 1848, com a derrota dos praieiros, a Monarquia se consolidou
no país.
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generalizada. Pela carta constitucional outorgada por Pedro I após a dissolução da Assembléia
Constituinte, o Imperador possuía o Poder Executivo e o Poder Moderador que além de outras
atribuições permitia a ele interferir no Poder Legislativo, dissolvendo a câmara e convocando
novas eleições. Dois partidos: o conservador e o liberal alternavam-se no poder, dependendo dos
resultados eleitorais. Entretanto, quando o Imperador usava do Poder Moderador convocando
novas eleições e estas resultavam na queda do partido que estava no poder e na vitória da
oposição, os primeiros queixavam-se da interferência do Imperador. Através desse processo o
Imperador atraiu muitos inimigos e a Monarquia desmoralizou-se.
A Guerra com o Paraguai contribuiu ainda mais para desgastar o governo e irritar as forças
armadas, que sofreram sérias perdas, sentiram o seu despreparo e se ressentiram da
interferência dos políticos civis. O positivismo e o republicanismo cresceram entre os militares. Ao
mesmo tempo, a interferência do governo na vida eclesiástica e religiosa, em virtude do direito
que lhe fora conferido pela constituição, fez multiplicar os conflitos com a Igreja, base natural da
Monarquia. Ao mesmo tempo, levas de imigrantes protestantes que chegavam ao país
constituíam um desafio aos privilégios da Igreja Católica que até então monopolizava a educação,
presidia os casamentos e controlava os cemitérios. Crescia o número daqueles que desejavam a
separação entre Igreja e Estado. O número de descontentes aumentava.
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Foi dentro desse clima de descontentamento crescente que o movimento abolicionista e as
idéias republicanas ganharam expressão política. Conquistada a abolição só restava dar o golpe
final à Monarquia, que se revelou incapaz de realizar as reformas almejadas.
A fraude eleitoral e o domínio das oligarquias persistiram. Para muitos a República foi um
desapontamento. "Essa não era a república de meus sonhos", expressão atribuída a um
republicano, simboliza a situação em que se acharam todos aqueles que almejavam uma
República mais inclusiva e democrática."
3ª Etapa: Avaliação.
Faça os alunos refletirem sobre o texto acima pensando nas seguintes questões.
Troca simples de poder, ou movimento ideológico? Será que o Brasil estava preparado
para ser República? Afinal, que fatos levaram à queda da Monarquia?
O professor pode utilizar a aula web, como forma de avaliação do que foi estudado,
analisado e pesquisado pelos alunos, no decorrer da aula. Realizando os exercícios nela
propostos, o professor, tem dados para avaliar a evolução e desenvolvimento de seus alunos,
assim como dificuldades apresentadas por eles.
Referencias
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Conteúdo
EIXO PROBLEMATIZADOR
JUSTIFICATIVA
Objetivos Específicos
AVALIAÇÃO
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Avaliação será feita através da produção dos alunos por meio das atividades e
apresentações sobre os conteúdos.
Referências Bibliográficas:
www.historiadobrasil.net/herois-educacao/
www.sohistoria.com.br/resumos/conceitos-herois-educacionais.php
https://www.portalconscienciapolitica.com.br/filosofia-politica/filosofia-moderna/iluminismo/
http://www.infoescola.com/historia/pedagogias-disciplinares/
http://www.infoescola.com/historia/nocao-heroi-educacaobrasil/
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