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Ano de Frequência: 4o
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Introdução ............................................................................................................................... 3
Conclusão.............................................................................................................................. 10
O objetivo geral deste trabalho é de verificar de que forma o estudo da percepção as condições
ambientais, podem contribuir na eficácia e eficiência dos projectos arquitetônicos dos hospitais.
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I. Condições Ambientais
Ambientais;
Conforto e Qualidade
Funcionais;
Construção;
Atenção aos doentes.
Para Oliveira & Ribas, (1995) existem diversos estudos sobre a forma como uma arquitetura
hospitalar pode influenciar favoravelmente o conforto das pessoas, assim como estudos sobre
psicologia das cores, iluminação e ventilação natural, qualidade do ar, temperaturas e níveis de
humidade relativa do ar nos diversos serviços, níveis de ruído, acessibilidades, atividades de
entretenimento, etc.
Bestetti, (2014) salienta que qualquer atividade humana exige gasto de energia. A energia é
inesgotável? Durante muito tempo realizamos nossas atividades sem preocupação com os
gastos energéticos, entretanto; a partir da década de 1980, a população brasileira vivenciou a
experiência da crise energética. As questões relacionadas à escassez de energia ocasionam
diferentes problemas de cunho ambiental, social e econômico.
Para o autor citado, esses problemas afetam toda a sociedade prejudicando o fluxo de negócios
em todas as áreas. Os empreendimentos imobiliários dependem do fornecimento de energia
para seu funcionamento, além disso, gastam muita energia para sua produção. Para minimizar
os gastos energéticos excedentes em um imóvel é importante planejar estratégias que
possibilitem maior eficiência energética à edificação.
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ambientais também devem ser considerados nos empreendimentos que pretendem atingir
elevados níveis de satisfação dos seus clientes. Segundo Oliveira & Ribas (1995) o projeto
eficiente sob o ponto de vista energético deve garantir uma perfeita interação entre o homem e
o meio em todas as escalas da cidade: global, regional e local.
Oliveira & Ribas (1995) acrescentam que as condições climáticas de cada região fornecem os
subsídios para as decisões sobre a forma arquitetônica a ser projetada, os materiais utilizados e
a distribuição funcional dos espaços em relação à orientação solar mais favorável para cada
ambiente. Quando estamos trabalhando com conceitos da eficiência energética na arquitetura,
não significa dizer que o edifício deve ser desprovido de iluminação e condicionamento
artificial. As estratégias são utilizadas para minimizar o uso de recursos artificiais, diminuindo
gastos com a conta de energia elétrica, tanto nas edificações residenciais, como nas comerciais
e industriais.
De acordo Oliveira & Ribas (1995) O conforto acústico está relacionado com a qualidade do
som produzido no ambiente, ou seja, se esse som produzido é audível satisfatoriamente pelos
seus ocupantes, e com a não interferência de ruídos que atrapalhem ou incomodem essas
pessoas. Observar as condições locais de conforto acústico contribui para confrontar o tipo de
atividades potenciais ao empreendimento em relação às atividades permitidas pelo plano diretor
da cidade.
Segundo Bestetti (2014) O desempenho da edificação sob o aspecto de conforto acústico se faz
necessário para promover ao homem o adequado desenvolvimento das suas atividades diárias
(descanso, lazer ou trabalho). Além disso, o conforto acústico eficiente nos ambientes pode
minimizar a incidência de estresse no homem, pois ambientes mais silenciosos facilitam a
concentração.
Segundo o autor, para medir o desempenho acústico das edificações é necessário realizar
medições em condições complexas, pois tal medição envolve a escala urbana. A localização do
empreendimento é fator determinante para que a edificação apresente ou não qualidades
acústicas, devido principalmente à intensidade do fluxo de veículos. A poluição sonora é usada
como critério de planejamento de uso e ocupação do solo das cidades, conforme o plano diretor
urbano. Dessa forma, as atividades propostas no plano diretor seguem critérios para o
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zoneamento, de acordo com a compatibilidade entre as atividades e as áreas industriais. Excesso
de ruído e poluição não é adequado ao uso residencial, por exemplo.
Um exemplo típico de área urbana que tem restrições de ocupação devido a problemas acústicos
é o entorno de aeroportos. Essa área é prejudicada pela poluição sonora gerada pela decolagem
e pouso de aeronaves, o que não é compatível com atividades que exigem mais concentração
como hospitais, por exemplo.
Controlar o Ruído
Segundo Bestetti (2014), contra o ruído exterior, o arquiteto dispõe dos seguintes meios de
proteção: distância, não utilização de zonas de som dirigido, utilização de barreiras contra os
ruídos, posicionamento das aberturas e utilização de materiais isolantes. Para os ruídos gerados
dentro do edifício os mesmos autores listam as seguintes medidas a serem consideradas:
redução na fonte do ruído; isolamento da fonte através de barreira absorvente; zoneamento das
atividades, redução dos ruídos produzidos por impacto; utilização de superfícies absorventes;
utilização de construções herméticas com isolamento acústico, redução da transmissão sônica
pelas estruturas mediante descontinuidades.
IV. Iluminação
Com relação à iluminação, além da quantidade de luz ter que ser adequada para que a realização
de tarefas visuais aconteça de maneira satisfatória, é fundamental que não haja ofuscamento –
grande quantidade de luz que atinge o olho prejudicando a qualidade da visão – nem grandes
contrastes, para não causar desconforto nem cansaço visual. (Bestetti, 2014)
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características formais do local a ser iluminado, como a relação comprimento e largura e a altura
do pé-direito, que interferirão na quantidade de luz disponível. (Lima, 2013).
V. Cores
Cor, para Oliveira & Ribas (1995), é uma resposta subjetiva para um estímulo luminoso que
penetra nos olhos. Quando a luz incide sobre um objeto, parte das ondas luminosas é refletida
e parte é absorvida. A cor que enxergamos desse objeto é a que foi refletida por ele, após a
incidência da luz, e que penetrou nos olhos causando o estímulo e a resposta a ele. Ela depende
da cor da luz incidente, se natural, mais branca, se artificial, mais avermelhada, modificando
assim a cor com que o objeto é visto. Uma luz vermelha sobre uma parede branca, o olho
enxergará como uma parede vermelha. A cor resulta então da existência da luz, variando de
acordo com a sua fonte, com a ausência de luz não existem cores. A luz natural é considerada
o melhor tipo para uma adequada percepção das cores, pela composição do seu espectro,
resultando uma boa qualidade na percepção dos objetos.
Para Oliveira & Ribas (1995), a cor atrai a atenção de acordo com a sua visibilidade e depende
do contraste e da sua pureza. Para que elas atraiam a atenção, sejam bastante visíveis, elas
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devem ser usadas juntamente com as suas complementares, porém suavizadas (com o branco)
ou escurecidas (com o preto), porém, para atenção permanente, tornam-se cansativas, pois são
vibrantes (amarelo em fundo azul, verde em fundo magenta ou vermelho em fundo cian).
A cor interfere, de acordo com vários estudos realizados, no estado emocional, na produtividade
e na qualidade das atividades desenvolvidas.
A cor é considerada um estimulante psíquico de grande potência que pode afetar o humor, a
sensibilidade e produzir impressões, emoções e reflexos sensoriais muito importantes, podendo
perturbar o estado de consciência, impulsionar um desejo, criar uma sensação de ambiente,
ativar a imaginação ou produzir um sentimento de simpatia ou repulsa, atuando como uma
energia estimulante ou tranquilizante. Seu efeito pode ser quente ou frio, aproximativo ou
retrocessivo, de tensão ou de repouso. (Bestetti, 2014).
Tem cores que sugerem calor, alegria, satisfação, como o vermelho, laranja e amarelo, que para
Bestetti (2014) eram as cores do lado positivo, por serem estimulantes vivazes e altivas e tem
cores que sugerem frio, como o verde, azul e cian, que para Goethe, eram as cores do lado
negativo, por estimularem a inquietação, a ternura e a nostalgia. O preto, sozinho, pode
deprimir, pois sugere melancolia.
VI. Ergonomia
De acordo com Franceschi (2013). O termo Ergonomia vem do grego ergon, que significa
“trabalho”, e nomos, que quer dizer “leis ou normas”. Nesse passo, pode-se dizer que a
Ergonomia é o estudo científico das relações entre “homem e máquina” e se preocupa com a
segurança e eficiência do modo com que aqueles dois interagem entre si e com o meio.
Para o autor, a ergonomia busca a maneira que melhor se adequa a cada situação, melhorando
o conforto, saúde e até a produtividade do homem. As adaptações ergonômicas têm como
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objetivo, "arrumar" as barreiras criadas por algo mal projetado ou que não havia sido pensado
naquela situação.
Dentre alguns de seus objetivos básicos estão: oferecer conforto ao trabalhador e prevenir a
ocorrência de acidentes de trabalho, bem como de patologias específicas para determinado tipo
de tarefa laboral. Os procedimentos ergonômicos contribuem também para a diminuição do
cansaço, bem como tornam eficientes os procedimentos que se propõem a evitar lesões ao
trabalhador.
VII. Sinalização
Oliveira & Ribas, (1995) diz que uma sinalização que seja amigável ao paciente é importante
para aumentar a satisfação e contribuir para uma experiência positiva dele e dos visitantes de
um edifício de saúde. Também é importante remover os diversos sinais de distração para reduzir
a desordem visual. (
Uma concepção de layout de hospitais mais fácil de se navegar pode melhorar a experiência do
paciente, pois um hospital pode ter configurações confusas para os pacientes e suas famílias.
Segundo Oliveira & Ribas (1995) os programas de sinalização devem ser planejados, criados,
desenvolvidos e implantados de acordo com cada caso particular. Cada sistema de sinalização
integra e valoriza as características de cada entorno e lhe aponta elementos de identidade,
diferenciação e personalidade.
Em geral, a sinalização deve ser pensada para todos os públicos, mas em especial para os
usuários que não nunca visitaram o ambiente que receberá a sinalização.
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Conclusão
A qualidade e conforto do ambiente hospitalar reflete-se na produtividade, eficiência e
rendimento dos profissionais e no bem-estar, tranquilidade e satisfação dos doentes assim
como, na eficácia dos tratamentos. Por isso, torna-se importante que quando da requalificação
de instalações hospitalares estas sejam adaptadas a soluções que promovam estes aspetos. Deve
ter-se em conta também, que estas instalações necessitam frequentemente de adaptações para
integrar novas técnicas que surgem, sendo assim necessária a possível flexibilidade e
extensibilidade das construções. E é no projeto arquitetônico que se lança o desafio aos
projetistas no sentido de harmonizar os diferentes critérios e indicadores do conforto na busca
da melhor solução de conjunto,
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Bestetti, M. L. T. (2014). Ambiência: espaço físico e comportamento. Rio de Janeiro:
Rev. Bras. Geriatr. Gerontol.
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