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Brahms
Brahms teria se colocado à parte dos seus contemporâneos num movimento de resgate dos
princípios clássicos. E Schoenberg sinaliza que, apesar disso, ele apresenta em suas
composições usos e procedimentos coincidentes com seus contemporâneos, que, por conta
disso, atingiram patamares de grande importância na história da música.
Já nos seus primeiros compassos do Quarteto que está sendo analisado, é possível observar,
de forma sintética, alguns desses usos e procedimentos.
Do ponto de vista harmônico, Schoenberg “(...) cites the first theme of op. 51, no. 1, as an
example of harmonic extension (...)” . Contudo, “In that analysis, inter-vallic relationships
dominate to the extent that they can be taken as a "classic demonstration" of developing
variation. But to suggest that Schoenberg advocated limiting analysis to intervallic
relationships would be to underestimate his sense of compositional integration.”
Do ponto de vista da gestualidade, por exemplo, esta expansão também está presente.
Enquanto o violino I realiza semifrases rápidas cada vez mais ascendentes, os graves, em
contrapartida, realizam um largo movimento descendente até o final da frase. O gesto pode
ser, portanto, encarado como um bloco, uma unidade em expansão.
Esta percepção de bloco é acentuada pela construção dinâmica que, para além das expressas
indicações na partitura, vem do trabalho de instrumentação principalmente fundado na
sobreposição de camadas, como mostra a maneira com que o violino II dobra o violino I e
como mostra o uso de acordes na viola e violino II, à semelhança de um tutti orquestral.
Também importante para esta construção é a densidade de notas dos instrumentos mais
graves, representado pelo pedal em tremolo.
- como é o resto da exposição (mostrar que aquilo que falei sobre o primeiro trecho) (lembrar
de citar o ritornelo)
Cm – Bbm – Ab – Ab/G – Gbm/F > baixo descendente e agudo ascendente /> movimento
estruturante da expansão harmônica