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As Escrituras refletem essa luta entre israelitas e filisteus durante várias gerações.
Sob a liderança de Eli, Samuel e Saul, as tribos de Israel conseguiram se unir até
certo ponto para resistir aos filisteus. Houve tempos, porém, em que parecia que o
povo de Deus não conseguiria evitar o cativeiro. Por volta de 1000 a.C., sob o
comando de Davi, o poderio dos filisteus foi aniquilado
Siló, onde o tabernáculo permaneceu nos dias de Josué (Js 18.1) aparentemente
continuou sendo o centro religioso de Israel. Era nessa cidade que Eli servia como
sumo sacerdote e liderava o povo nos assuntos civis e religiosos. Embora a narrativa
bíblica passe a enfocar mais a vida de Samuel, a condição que prevalecia durante os
dias de Eli é descrita com detalhes.
Apostasia religiosa
A religião de Israel havia alcançado seu nível mais baixo quando Eli estava no
comando. Ele fracassou em ensinar seus filhos a reverenciar a Deus, da maneira
como Moisés havia claramente instruído os israelitas (Dt 4-6). Os filhos de Eli Hofni e
Fineias com o SENHOR" (1Sm 2.12). Não obstante essa omissão, era-lhes permitido
assumir responsabilidades sacerdotais, com o que eles tiravam vantagem do povo
que vinha sacrificar e adorar a Deus. Eles não apenas roubavam de Deus ao exigir as
porções sacerdotais antes que o sacrifício fosse entre gue, mas também se portavam
de tal maneira que as pessoas passaram a evitar ir a Siló para sacrificar ao Senhor.
Hofni e Fineias profanaram o santuário com atos imorais e vulgares, comuns na
religião dos cananeus. Consequentemente, não é de surpreender que Israel
continuasse a se envolver com práticas religiosas cada vez mais corruptas não se
importavam.
Era essa a atmosfera religiosa que reinava na cidade de Siló na época em que Samuel
para lá foi levado quando ainda criança. Deixando o cuidado de sua mãe, mulher
temente a Deus, Samuel ficou sujeito ao mal e à influência degradante dos filhos do
sumo sacerdote, no centro religioso da nação. Para o bem de Israel, Samuel reagiu
contra as atitudes ímpias dos filhos de Eli e tornou-se consciente do chamado de Deus
desde a juventude
Julgamento iminente
A fraqueza de Eli instigou o julgamento de Deus. Ele foi advertido em duas ocasiões.
Um profeta anônimo declarou-lhe claramente que ele estava honrando mais a seus
filhos do que a Deus (1Sm 2.30). Sua falta de disciplina se estendia ao seu oficio
sacerdotal, à medida que seus filhos assumiam responsabilidades no tabernáculo.
Com o chamado de Samuel, Eli recebeu seu segundo alerta (1Sm 3)
No dia em que o julgamento divino se manifestou, toda a nação foi afetada. Durante
uma batalha contra os filisteus, os filhos de Eli cederam à pressão do povo e retiraram,
do Santo dos Santos, a arca da aliança. Eles a levaram ao campo de batalha, na
esperança de que isso forçasse Deus a lhes dar vitória
A derrota de Israel foi devastadora. A arca foi roubada, os filhos de Eli foram mortos,
e o relato das perdas de Israel chocou Eli de tal maneira, que ele desmaiou e morreu.
É bem provável que a cidade de Silo tenha sido destruída. Quando trouxeram a arca
de volta, esta permaneceu numa residência particular. Não há mais nenhuma menção
na Bíblia com respeito a Siló ou ao tabernáculo. Depois disso, os profetas passaram
a oficiar os rituais em Nobe (1Sm 21.1)
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A derrota de Israel foi tão desmoralizante que, quando a nora de Eli deu à luz um filho,
ela o chamou Icabode, porque sentiu que a bênção de Deus havia sido retirada de
Israel.
Samuel teve uma importância singular na história de Israel. Ele foi o último dos juízes
a exercer autoridade civil sobre o povo. Embora não pertencesse à linhagem de Arão,
oficiava os rituais como principal sacerdote oi também reconhecido como profeta e
criou escolas de profetas que influenciaram as futuras gerações dos reis de Israel.
obedecer é melhor do que o sacrificar...". Por ter deixado de reconhecer esse dever
sagrado, Saul recebeu a notícia de que havia perdido o direito de reinar sobre Israel.
Saul tomou-se de ciúme quando viu o reconhecimento que toda a nação revelou ter
por Davi. Ao ver que seus estratagemas para matar Davi fracassaram um após o
outro, Saul passou a persegui-lo. Nesse interim, surge, entre Davi e Jônatas, uma das
amizades mais belas do Antigo Testamento.
O relacionamento dos dois amigos tornou possível que Davi tivesse constante
conhecimento dos intuitos maliciosos do rei.
Finalmente, Davi foi obrigado a se refugiar no deserto da Judeia. Durante o período
em que Saul perseguiu Davi e seus homens, teve duas oportunidades de tirar a vida
do rei, mas em ambas se recusou a fazê-lo, afirmando que não tocaria no ungido do
Senhor.
O conflito entre israelitas e filisteus:
Os filisteus concedem refúgio a Davi 1Samuel 27.1-28.2
Saul busca ajuda em En-Dor 28.3-25
Davi recupera suas posses 29.1-30.31
A morte de Saul 31.1-13
Davi receava que Saul o pegasse de surpresa. Isso fez com que buscasse refúgio na
terra dos filisteus. Durante o último ano e meio do reinado de Saul, Davi recebeu
permissão de Aquis para morar na cidade filisteia de Ziclague. Entretanto, foi proibido
de unir-se aos filisteus em sua luta contra Saul.
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