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Independentes
A tradução dessa obra foi efetuada pelo grupo de Tradutoras E
Revisoras Independentes – T.R.I., de forma a dar ao leitor, acesso
a obras sem previsão de publicação no Brasil, tendo como único
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incentivando a continuarmos independente dos obstáculos.
Nossos mais sinceros agradecimentos para a equipe de tradutoras
as quais se dedicaram a esta tradução, abdicando de seu tempo
livre para nos ajudar.

O T.R.I, recomenda a aquisição do livros originais, seja em obras


físicas ou e-books, com o intuito de resguardar os direitos
autorais, conforme a estabelece a legislação brasileira.
The Seduction
Volume 01
Roxy Sloane

The Seduction Vol. 01 – Lançamento


The Seduction Vol. 02 – Revisão Final
The Seduction Vol. 03 – Tradução
The Seduction Vol. 04 - Tradução
The Seduction Vol. 4.5 - Tradução
Índice
Sinopse

Capitulo Um

Capitulo Dois

Capitulo Três

Capitulo Quadro

Capitulo Cinco

Capitulo Seis

Capitulo Sete

Capitulo Oito

Capitulo Nove

Capitulo Dez

Capitulo Onze

Capitulo Doze

Capitulo Treze

Capitulo Quatorze

Capitulo Quinze

Capitulo Dezesseis

Capitulo Dezessete
Sinopse

Todas as mulheres têm a mesma aparência de joelhos com os


lábios em volta do meu pau. Você gosta de pensar que você é
diferente, especial de alguma forma. Mas confie em mim, eu
vou ter você molhada e implorando por ele antes que você
possa pensar em razões para não fazer, todas aquelas
bobagens de boa menina. Eu sou o teu segredo mais escuro.
Sua fantasia mais suja.

Quem sou eu?

O Sedutor.

E eu nunca perdi um caso. Até ela. Keely Fawes. Meu novo


alvo misterioso. Alguém quer destruí-la - e eu sou a arma
escolhida. Seus segredos podem ser minha ruína. Sua
inocência vai me arruinar. Mas eu não me importo. Vou
mostrar a ela como é fodidamente bom ser mau. Ela vai gritar
meu nome, nem que seja a última coisa que eu faça.
Capitulo Um

Todas as mulheres têm a mesma aparência de


joelhos com a sua boca em volta do meu pau.

Você gosta de pensar que você é diferente, de


alguma forma especial. Você gasta todo o tempo arrumando o
seu cabelo e maquiagem, escolhendo um vestido que a sua
amiga chata jura que faz você parecer como um milhão de
dólares. Mas você quer saber a verdade? Eu não dou a
mínima. Depois de uma centena de transas, todas vocês
parecem a mesma para mim. Loira, ruiva, morena – a visão é
a mesma daqui de cima. O topo da sua cabeça balançando,
os globos redondos da sua bunda nua. A única coisa que é
diferente é como você me chupa.

Neste momento, a mulher lá embaixo não é uma


profissional, eu te digo isso. Eu apostaria que ela não ficou de
joelhos em anos. Não me admira que o seu marido me
contratou para lidar com essa besteira. Ela está ansiosa, no
entanto, lambendo tudo de mim, mexendo com as minhas
bolas, soltando pequenos gemidos enquanto ela se esforça
para tomar o meu enorme pau mais fundo em sua boca. Ela
não pode manter um ritmo, não importa o quanto ela tente,
então eu a salvo do problema: enrolando minhas mãos em
seu cabelo e a puxando mais perto, fodendo a sua boca,
profunda e fortemente, até que eu estou batendo o fundo da
garganta dela e ela está gemendo como uma louca, me
sugando, desesperada por mais.

Porra, sim, desse jeito baby.

Eu sinto o aperto nas minhas bolas, aquele


arrepio na base do meu pau. Eu estou perto, mas foda-se, eu
não estou sendo pago para gozar sobre os seus seios nus.
Com um grunhido, eu a arranco de mim e a jogo de rosto
para baixo sobre o sofá. Ela engasga em surpresa, mas eu
não espero um minuto antes de agarrar seus quadris e meter
com força nela por trás, todo o caminho até a porra do talo.

Ela grita, arqueando de volta contra mim, moendo


desesperadamente no meu pau. Eu a empurro para baixo
novamente, prendendo-a no lugar enquanto eu meto dentro e
fora da sua vagina molhada, mais e mais.

"Deus," ela grita, ofegante debaixo de mim. "Oh


Meu Deus! Vaughn! Isso é tão bom!"

A voz dela está me irritando agora, me distraindo


do aperto quente e úmido de sua boceta, então eu puxo o
corpo dela contra mim, amordaçando-a com uma mão,
enquanto eu espremo e belisco seus seios. Eles são muito
bons também, grandes e maduros, saltando com o impacto
cada vez que eu meto nela, empalando-a com o meu pau,
indo tão profundo que eu posso sentir as suas paredes a cada
estocada.
Sua boceta começa a tremer. Ela está perto. Eu
empurro, de novo e de novo, até que o mundo fica escuro e
não há nada além do deslizar do meu pau e a fricção de seu
canal encharcado. Ela goza com um grito, apertando-se ao
meu redor, e eu finalmente me deixo gozar. Ela cai de costas,
aqueles seios lindos saltando no ritmo. Eu deixo escapar um
rugido, fodendo um último impulso e em seguida puxo para
fora, gozando um jorro quente em cima dela.

Porra. Eu bombo com o meu punho, derramando


a minha semente leitosa em todo o seu peito, seu cabelo, seu
rosto, até que finalmente isso se esvai e eu acabei.

Ela ofega, seu rosto corado, me olhando com


adoração. "Isso foi incrível," ela respira.

Eu já tive melhor, mas ela não precisa saber...


"Foi por sua causa," eu digo a ela com um dos meus sorrisos
de marca registrada – o tipo que iria derreter a sua calcinha,
se ela já não estivesse nua e pingando com o meu gozo. "Você
foi incrível."

Eu fecho o meu jeans e dou dois passos até o


console, pegando a câmera digital que eu tenho lá. Antes que
ela possa me limpar de seu peito, eu tiro uma foto.

"O que você está fazendo?" Ela franze a testa,


incerta.

"Apenas uma coisa para a minha coleção


particular," Eu pisco. "Sorria e diga, ‘boceta’.”
Ela morde o lábio, mas então faz uma pose,
fazendo beicinho e empurrando os seios para cima com as
duas mãos. "Promete que não vai mostrar a ninguém," ela
diz, espalhando os joelhos e dando à câmera um olhar que
ela pensa que é sensual.

"Prometo," eu minto, tirando mais uma dúzia.


Seios nus, boceta depilada, até mesmo os sinais em seu
quadril direito no caso de ela tentar alegar Photoshop. "Isso
vai apenas me fazer companhia, cada vez que eu pensar em
você."

"Por que você não vem posar comigo?" Ela lambe


os lábios de novo, mas eu não tenho nenhum interesse numa
segunda rodada até a vagina dela. Meu trabalho aqui está
feito. "Eu vou sair," eu digo a ela, me virando.

"Mas..." Seus olhos se enchem de lágrimas


quando ela percebe que está nua e coberta de gozo no
apartamento de um estranho. "Eu pensei... eu pensei..."

"O quê? Que eu te amo?" Eu pergunto. Droga,


essas mulheres são tão ingênuas. "Eu sabia desde o início,
que eu nunca poderia ter você," eu explico, tentando parecer
arrependido. "Você é casada. Isso nunca poderia ser real. Eu
devo ir agora," eu acrescento pegando a minha jaqueta e indo
em direção à porta. "Não faça isso mais difícil para mim do
que tem que ser."

É a mesma desculpa que eu dou para todas as


mulheres, como se eu não quisesse nada mais do que
transformar essa foda aleatória em algo significativo – e elas
são as únicas nos mantendo separados. Mas a verdade é,
sexo é sempre uma mentira. Eu aprendi isso da pior maneira
há muito tempo, e este é o meu pagamento por alguma ter
me importado. Se importar não vale a pena a dor. Então eu
mudei. Eu me tornei quem eu sou hoje. A porra de uma
máquina.

"Eu vou me lembrar de você, sempre," sua voz me


segue, quebrada com remorso.

Eu escondo um sorriso. Eu não vou me lembrar


do nome dela amanhã. Esta pode ter sido a porra da melhor
noite de sua vida, mas para mim, foi apenas mais uma
cliente.

Seduzir mulheres é o meu trabalho. E eu sou


malditamente bom nisso.
Capitulo Dois
KEELY

"Eu sou boa no meu trabalho."

"Tente e soe um pouco mais convincente."

Eu respiro fundo e digo com determinação. "Eu


sou boa no meu trabalho."

"É isso ai menina." Minha amiga Justine aperta o


botão do elevador. Ela pragueja com afirmações positivas. Ela
toma um gole do café tamanho grande que eu acabei de
comprar para ela e boceja. Eu sou uma assistente jurídica na
empresa, não a assistente dela, mas foi ela que me conseguiu
esse trabalho, então eu tento retribuir com cafés. Eu também
faço o meu melhor para ter certeza de que ela não vá para o
trabalho como se tivesse acabado de sair da cama de um
longo fim de semana de maratona sexual.

"Sua camisa está abotoada errada," eu digo a ela,


enquanto a multidão de empresários se enfia no elevador com
a gente. "E você se esqueceu de escovar o seu cabelo."

"Oops." Justine ri. Ela estende o café para eu


segurar, e reabotoa a sua camisa. Todos os rapazes ao nosso
redor olham, mas ela apenas pisca. "Desculpe meninos, eu
estou esgotada," ela diz, quando nós chegamos ao nosso
andar.
“Justine!" Eu assobio, enquanto nós caminhamos
passando pela recepção para a Hudgens, Cartwright &
Abrams, um dos principais escritórios de advocacia em Los
Angeles. "Você não pode dizer coisas assim, não se você quer
ser levada a sério por aqui."

"Por favor." Ela revira os olhos. "Eu trago uma


tonelada de negócios e meus faturamentos estão só
aumentando. Eles me respeitam muito."

Eu suspiro. Eu podia apenas sonhar em ter a


reputação de Justine como uma advogada predatória e uma
completa fodona. Como uma assistente jurídica, eu sou a
parte inferior da cadeia alimentar por aqui. É o meu objetivo
ir para faculdade de direito e me tornar uma advogada de
verdade um dia, mas isso vai precisar de uma pontuação
estelar no LSAT1 e algumas centenas de milhares de dólares
em empréstimos estudantis que eu não posso arcar.

Por enquanto, eu estou presa auxiliando os


advogados de verdade em seus casos: fazendo toda a
pesquisa enquanto eles levam a fama. Na maioria das vezes,
não é tão ruim assim: eu estou aprendendo muito aqui. Mas
então há os advogados que me tratam como sua própria
escrava pessoal.

"Flaws!"

O grito me faz estremecer. Carter Abrams IV, filho


do sócio sênior aqui, e idiota em todos os sentidos. Eu disse a

1 LSAT - Law School Admissions Test – é uma espécie de vestibular para entrar na faculdade de Direito.
ele uma centena de vezes que o meu sobrenome é Fawes, mas
ele apenas gosta de fazer da minha vida um inferno.

"Lembre-se, você tem que enfrentá-lo se você


quiser ser levada a sério," Justine me lembra. "Continue o
deixando tratá-la como merda, e você nunca vai ganhar o seu
respeito."

Eu poderia sozinha ganhar todos os casos


registrados agora mesmo, e Carter ainda iria me odiar, mas
eu dou um sorriso a Justine do mesmo jeito. "Obrigada,
baby," eu suspiro. "É melhor eu ir."

"Flaws!"

Eu abro a porta de seu escritório assim que Carter


deixa escapar outro grito. "Eu estou bem aqui." Eu tento soar
como Justine: confiante e no controle. Carter apenas sorri
sarcasticamente.

"O velho Ashcroft está na Sala de Reuniões B. Ele


tem mais perguntas."

Eu faço uma pausa, confusa. "É um testamento


simples que nós estamos elaborando. Eu me pergunto qual é
o problema."

"Eu não dou a mínima para o qual é o problema


dele," Carter diz. "Vá lidar com isso. Aquele velho peida
constantemente, isso me faz querer estourar a porra dos
meus miolos."

"Mas você me disse para reunir arquivos do caso


para apelação Montgomery," Eu começo a responder. Eu
estou enterrada de trabalho no momento – e não apenas de
Carter, mas de três dos outros associados também.

"E daí? Eu não sou a porra da sua mãe.


Multitarefa!" Carter faz uma carranca para mim. "Agora não o
deixe esperando. Ele é um cliente importante."

Não é importante o suficiente para você levantar o


seu traseiro gordo e trabalhar para variar, eu silenciosamente
respondo. Mas Carter já está clicando em seu computador
novamente. Quando eu me viro para ir embora, eu ouço os
primeiros gemidos de seus alto-falantes, que significa que ele
está vendo pornografia novamente.

"Feche a porta," ele grita. Eu a fecho atrás de mim


com um tremor. Uma vez eu entrei sem bater e encontrei
uma das assistentes de joelhos. Carter trata o escritório como
sua sala de diversão pessoal – e porque seu pai é o chefe, ele
fica impune disso também.

Mas, quando eu viro pelo corredor até a sala de


conferências, meus espíritos se erguem novamente. Nosso
cliente, Charles Ashcroft, é um ótimo cara. Ele fez a sua
fortuna em fábricas de papel e remessas, naquela época. Ele
está no final de seus setenta agora, e precisa de uma
enfermeira em tempo integral para carregar um tanque de
oxigênio atrás dele onde quer que ele vá, mas ele ama
conversar e contar histórias engraçadas sobre sua juventude.

"Ai está a minha favorita futura advogada,"


Ashcroft me cumprimenta assim que eu entro na sala.
"Desculpe-me, estou atrasada," eu digo a ele.
"Posso te conseguir um chá ou café, ou algo para comer?"

"Psh." Ashcroft dispensa a minha oferta, seus


olhos azuis brilhantes e cheios de vida, em comparação com
as rugas de seu velho e desgastado rosto. "Você não deveria
estar buscando e levando para qualquer um."

"Você soa como a minha amiga, Justine," eu ri,


puxando uma cadeira.

"Ela está certa, você sabe." Ashcroft acena. "Essa


mente é boa demais para desperdiçar com esses idiotas."

"Eu vou deixar os sócios saberem que você disse


olá." Eu sorrio. "Pronto para começar?"

"Espere um momento. Antes de começar a


trabalhar, eu tenho algo para você." Ashcroft alcança dentro
do bolso do seu casaco.

"Pra mim?" Eu franzo a testa. "Você não deveria."

"Aqui." Ele pega uma caixa de joia fina e


retangular e passa para mim. Eu a abro, ainda confusa.

Puta merda.

É uma pulseira. Uma peça de aparência antiga


com pedras brilhantes que não poderiam ser...?

"Estes são diamantes?" Eu pergunto, atordoada.

Ashcroft ri. "Não seria nada bom se eles não


fossem. Um símbolo do meu agradecimento por toda a sua
ajuda no meu caso."
"Eu não posso aceitar isso." Eu tristemente fecho
a caixa e a coloco de volta na mesa. "Mas, obrigada, é tão
gentil de sua parte."

"Por que não?" Ashcroft parece surpreso.

"Eu não posso," eu insisto de novo, instável. "Você


é um cliente. E um cavalheiro. Mas eu não me sentiria bem."

"Eu envio uísque a Cartwright todo Natal," ele


argumenta. "Eu estou autorizado a lhe dar presentes se eu
bem quiser. Como isso é diferente?"

"Simplesmente é." Eu sei que ele é rico e


excêntrico, mas isso é muito estranho. Eu me pergunto se ele
está se perdendo mentalmente. "Desculpe-me," eu digo
rapidamente, "mas eu não estaria confortável aceitando isto.
Parece uma relíquia de família."

"Mas você deve aceitá-lo." Os olhos de Ashcroft


ficam aguados. "Você tem que aceitar!" Ele se estica, tentando
empurrar a caixa de volta em minhas mãos. Eu resisto, mas
ele é insistente. "Por favor," ele implora, então de repente se
quebra em uma tosse, os espasmos agitando seu corpo frágil.

"Oh Deus, você está bem?" Eu salto para agarrar


um copo de água. "Aqui, beba isso."

Ashcroft toma a água, e lentamente sua tosse


ofegante desaparece.

"Posso te arranjar alguma coisa?" Eu sondo,


preocupada. "Onde está a June?" Eu procuro em volta pela
enfermeira que está geralmente nas proximidades.
"Eu a mandei cuidar de uns assuntos." Ashcroft
balança a cabeça, se recuperando. "Não há cura para a
velhice, minha querida," diz ele, com a voz ainda rouca. Ele
bebe a água novamente, e olha ao redor da sala, com uma
expressão confusa. "Do que estávamos falando?"

"Seu testamento," eu digo a ele, tirando com


cuidado a caixa de pulseira de vista. Eu vou dá-la a June
para devolver mais tarde; com alguma sorte, ele vai esquecer
tudo sobre o estranho presente.

"Ah, sim." Ashcroft pisca. "É claro."

Eu me sento novamente, mas mantenho um olho


nele, apenas por precaução. "É tudo bem simples," eu digo,
virando para o seu arquivo, o qual eu venho trabalhando o
mês todo. "Nós passamos pelos seus bens, e você elaborou
uma lista de instituições de caridade." Eu faço uma pausa,
ainda me perguntando sobre uma coisa. "Você tem certeza
que você não quer nomear nenhum dos seus filhos? De
acordo com este documento, eles não recebem nada."

O Sr. Ashcroft faz uma carranca. "Bastardos


egoístas mimados, todos eles. Passaram suas vidas usando o
meu dinheiro, e o que é que eles têm para oferecer? Nunca
sequer visitaram nos feriados, até que eu tive meu terceiro
AVC e aparentava que eu não sobreviveria. Então eles não
podiam voar rápido o suficiente. Abutres."

"OK," eu o acalmo, preocupada que ele vá ter


outro ataque de tosse. "Eu vou finalizar o testamento."
"Eu aposto que você trata seus pais melhor do que
o meu pacote de decepções fazem comigo." O Sr. Ashcroft me
dá um olhar.

Eu pauso. "Meus pais se foram," eu digo a ele,


sentindo uma pontada.

O Sr. Ashcroft parece chocado. "Eu sinto muito,


eu não sabia. Quando isso aconteceu?"

"Um acidente de carro, há cinco anos," eu


respondo.

"E você tem outra família?" Ele pergunta.

"Não. Apenas eu."

"Terrível. Terrível." Ashcroft tosse de novo,


parecendo ainda mais angustiado. Ele ainda está olhando
para mim com olhos tristes, então eu forço um sorriso.

"Está bem," eu insisto, não querendo que ele se


sinta mais desconfortável. "Você não poderia saber. Agora,
parece que nós temos tudo arrumado aqui. Eu vou pedir ao
Sr. Abrams Jr. para olhar os papéis, e você pode assiná-lo."

"Aquele estúpido?" Ashcroft bufa. "Não, querida,


eu prefiro ficar com você."

"Você sabe que eu não sou uma advogada de


verdade," eu digo a ele, rindo. "Eu apenas ajudo a preparar os
documentos."
"Você tem mais esperteza nessa sua linda
cabecinha do que a metade desse bando de jumentos juntos,"
Ashcroft me diz.

Eu sorrio. "Bem, até que eu magicamente apareça


com algumas centenas de milhares de dólares para a
faculdade de direito, eu receio que eles são os únicos
assinando na linha pontilhada."

Meus pais não eram ricos, e eles não tinham


seguro de vida. Eles me deixaram uma pequena quantia pela
casa, mas uma vez que suas dívidas e a hipoteca foram
pagas, isso mal cobria minha faculdade e custos de vida.
Agora eu estou por minha conta apenas com o meu cacto
morrendo como companhia, lutando com o aluguel de um
pequeno apartamento, e trabalhando horas extras aqui no
escritório de advocacia sempre que eu posso.

O Sr. Ashcroft me dá um olhar penetrante.


"Nunca diga nunca, minha querida. Nós não sabemos o que o
futuro trará."

Eu sorrio e concordo com a cabeça, mas por


dentro, eu abafo um suspiro. O problema é que eu sei
exatamente o que meu futuro reserva: mais cinco anos
buscando as roupas de Carter na limpeza a seco – a menos
que ele me demita primeiro.
Capitulo Três
KEELY

Eu vejo o Sr. Ashcroft sair, e em seguida deixo os


documentos com a assistente de Carter. "Oh, e ele precisa
mais de seu suco," Erin me diz com um sorriso superior.
"Vitamina e couve. O lugar é ao dobrar a esquina."

"Eu estava tirando a minha pausa para o almoço."

Erin apenas arqueia as sobrancelhas perfeitas


para mim. "Desculpe," ela murmura, "eu estou apenas
passando o recado dele. Parecia realmente importante," ela
acrescenta. "Mas eu posso dizer a ele que você disse 'não'”.

"Não," eu engulo em seco, imaginando a reação de


Carter. "Eu vou." Eu aceito a ordem dela e saio. Perfeito.
Agora eu tenho que gastar meu precioso almoço resolvendo
assuntos – só porque Erin o mantém satisfeito fazendo a
única coisa que eu nunca vou fazer.

Eu espero que seus preciosos sucos deem diarreia


nele.

Eu estou me sentindo bem deprimida enquanto


ando três quarteirões até a chique loja de suco, pensando em
todos os obstáculos que preciso saltar antes dos meus
sonhos poderem ser uma realidade e poder dar adeus às
demandas loucas de Carter. A verdade é, que apesar do que
eu disse a Justine e Ashcroft sobre os custos da faculdade de
direito, essa é apenas metade da verdade. Claro, eu vou
precisar de dinheiro para pagar a graduação, mas o maior
problema que tenho agora é entrar na faculdade de direito,
em primeiro lugar.

Porque eu sou horrível em testes.

Eu sempre fui ruim. Existe algo sobre sentar com


aquele lápis número dois que faz o meu cérebro congelar. Não
importa o quão duro eu estude, o quão bem eu conheça o
assunto, é 50/50 se vou conseguir passar por um
questionário sem ter um pequeno ataque de pânico e
esquecer tudo que já aprendi. Eu consegui OK na faculdade,
escolhendo cursos que eram classificados em redações e
trabalhos em grupo, mas quando se tratou dos exames
LSATS?

Eu bombei. Eu bombei feio – todas as três vezes


que eu tentei fazê-lo. Estou tentando criar coragem para a vez
número quatro, mas parte de mim quer saber qual é o
propósito? Eu nunca vou conseguir. E mesmo se eu
conseguisse? Eu teria que prosseguir na faculdade de direito,
e no exame da ordem depois disso. Eu posso muito bem
desistir e aceitar que eu vou ficar fazendo favores para
sempre.

Eu chego à loja e entro, mas eu paro


abruptamente quando vejo o quão grande a fila está. "Você
tem que estar brincando comigo!" Eu sussurro sob a minha
respiração.

A pessoa que acaba de entrar atrás de mim ri.


"Você acharia que eles estavam triturando crack naquelas
vitaminas."

Eu rio, virando para concordar. Então eu travo em


um par de profundos olhos azuis, e prontamente esqueço o
que eu estava prestes a dizer.

É um homem.

Um homem ridiculamente atraente, muito sexy,


em um terno perfeitamente cortado. Ele tem um queixo
quadrado, cabelo loiro escuro, e um sorriso brincalhão que de
repente me faz esquecer meu próprio nome.

"Agora, por um bom hambúrguer, eu ficaria na


fila," ele casualmente continua. "Inferno, eu esperaria ao
redor por costelas se o cheiro fosse bom o suficiente. Mas
suco verde amargo que fica preso na sua traqueia? Não,
obrigado."

"Então o que você está fazendo aqui?" Eu


finalmente encontro a minha voz de novo.

Ele me dá um sorriso devastador. "Chame isso de


minha tentativa de ser um homem melhor. Tudo que é
demais enjoa."

"Eu não entendo por que as pessoas dizem isso,"


eu suspiro. "Eu poderia me acostumar com mais coisas boas,
e não menos."
"Você está certa." O homem se inclina, seu braço
me roçando com um choque de sensação conforme ele se
aproxima, só para eu ouvir. "Quando algo é tão bom, você
nunca quer que acabe."

Eu cambaleio, minha cabeça girando. Nós ainda


estamos falando sobre suco?

Seu olhar desliza pelo meu corpo, e o sinto tenso


sob o seu olhar. Não defensiva, da maneira que eu fico
quando Carter me dá um olhar vulgar, mas uma curiosidade
quente formigando em minhas veias.

Eu gosto da maneira como ele olha para mim.

Antes que eu possa descobrir o que dizer em


seguida, é a minha vez à frente da fila.

Eu passo o pedido de Carter, e eles começam a


embalar finas garrafas verdes em um saco. "Isso vai dar cento
e vinte dólares," o funcionário diz com um sorriso alegre.

Eu olho pela minha carteira e percebo com o


coração apertado que eu não pensei em trazer o cartão de
crédito corporativo de Carter – e o meu cheque do aluguel
acabou de ser compensado, significando que há um total de
quinze dólares na minha conta até amanhã.

Eu faço uma pausa, a ponto de explicar, quando


de repente um de cartão de crédito preto desliza pelo balcão.
"Ela está comigo," o estranho sexy os instruí.

“Não, eu não poderia," eu protesto.


"Eu insisto. Eu vou levar um suco de laranja com
isso." Ele assina o recibo do crédito com um rabisco. "Eu
estou sendo um homem melhor, lembra?"

"Mas isso é demais."

"Tarde demais, está feito."

O funcionário me entrega o saco, e eu não tenho


escolha a não ser pegá-lo. "Bem, obrigada," eu digo a ele
agradecida. "Você realmente me salvou. Meu chefe me
mataria se ele não tivesse isso."

"O prazer é meu." Ele mantém a porta aberta para


mim enquanto nós saímos. Eu capto o cheiro de sua loção
pós-barba quando eu passo, um rico aroma masculino com
uma pitada de algo picante. Estou tão distraída que eu não
percebo o degrau do meio-fio. Eu tropeço, cambaleando para
a rua. Que maneira de deixar uma boa impressão, Fawes.

Braços fortes se apertam ao meu redor, me


puxando de volta.

"Calma aí," ele murmura, me esmagando com


força contra o seu peito sólido. "Não gostaria que você tivesse
uma queda."

Um pensamento estranho inunda minha mente: a


única queda que eu quero ter é na sua cama.

Eu luto para me recompor. "Eu estou bem agora.


Você pode me colocar para baixo."

"Você tem certeza disso?" Seu olhar se torna mais


quente.
Eu pressiono minhas mãos contra o peito dele. É
um erro. Eu sinto o músculo esculpido dos seus peitorais e
tenho que recuperar o fôlego outra vez, mas ele já está me
liberando, me colocando suavemente na rua.

O jeito que ele está olhando para mim... Eu não


me lembro da última vez que um homem me olhou com tanta
intensidade. Como se ele me visse, realmente me visse – não
apenas como Keely, a garota, mas como uma mulher.

"Tenha cuidado." O homem pisca novamente. "Ou


da próxima vez, você vai acabar em suas mãos e joelhos." Ele
se inclina para sussurrar, apenas para mim. "Exatamente
onde você pertence."

Suas palavras me chocam, penetrando a neblina


de desejo. "O que você disse?" Eu suspiro.

"Você me ouviu." Ele inclina a cabeça, me dando


um sorriso preguiçoso. "Tome cuidado, Keely."

Minha cabeça gira, enquanto eu o vejo ir embora.


Durante anos foi como se eu tivesse sido trancada em uma
prisão de dormência, desde que meus pais morreram. Nada
penetra, nada me afeta. Mas com um breve encontro, este
homem atravessou as minhas defesas. Estou despertando do
seu toque, de suas palavras. Mas ele já está desaparecendo
pela rua antes que eu possa pensar.

Como ele sabe meu nome?


Capitulo Quatro
VAUGHN

Eu lanço as fotos de ontem à noite sobre a mesa


de Phil Markham: meu cliente, e um conhecido idiota. Ele
tem uma barriga de cerveja, calvície, e uma risada nervosa
que já está me deixando fodidamente irritado.

Não me admira que a mulher dele ficou molhada


no minuto em que colocou os olhos em mim. Esse cara não
conseguia encontrar o seu caminho para o clitóris dela nem
com uma porra de um GPS.

"Aqui está." Eu aceno para as fotos de sua esposa


com as pernas abertas, lambendo meu gozo do seu próprio
peito. Não é artístico, com certeza, mas passa a mensagem.

Sua boca cai aberta em estado de choque. "Isso


é..." ele gagueja. "Você..?"

"Fodi-a, como você queria." Eu bocejo. Metade dos


meus clientes ficam felizes apenas por ter o trabalho feito,
mas então você pega caras como Phil, que queria que ela
traísse – até o momento em que ela trai.

Ele folheia através das fotos, com os olhos


arregalados. "Ela nunca me chupa."
"Considere isso um golpe de sorte." Eu relembro
dela babando. "Ela não pode chupar merda nenhuma."

Ele arrepia. "É da minha esposa que você está


falando."

"Sua em breve ex-esposa," eu o corrijo "que está


prestes a ser ferrada no divórcio, graças a essas fotos. Não
era você o único que queria que ela fosse embora sem nada?"

"Bem, sim, mas..." Phil aperta os olhos para a


última foto, como se ele quisesse discutir um pouco mais,
mas eu já acabei.

"A minha última fatura está no arquivo. A porta


da rua é serventia da casa."

Phil vocifera um pouco mais sobre os meus


preços, mas ele cai fora bem rápido, assim que eu o lembro
sobre o dinheiro que ele está poupando nesse acordo pré-
nupcial inválido. Quando a porta se fecha, eu suspiro de
alívio.

Finalmente. Alguma porra de paz.

Eu pego um punhado de Advil e engulo com um


gole de Jack da minha gaveta. Depois que eu saí do trabalho
de ontem à noite, acabei em um clube no centro com duas
dançarinas exóticas e uma garrafa de tequila. Agora, aquelas
garotas poderiam mostrar a Sra. Markham uma coisa ou
duas sobre sexo oral. Elas tinham experiência, com certeza,
mas caramba, se elas não tinham aprendido um ou dois
truques.
Eu me lembro de Desiree lambendo seu caminho
através dos seios de Lola e me sinto ficar duro novamente.
Isso quando a porta se abre e meu mais novo cliente vem
entrando.

"Eu pensei que eu tivesse te pagado para fazer o


trabalho!" Ele rosna, olhos escuros piscando. "Então por que
diabos você está sentado aqui, em vez de estar trepando com
aquela vadia?"

Eu lentamente fico em pé. Ele é um idiota


presunçoso: terno risca de giz chamativo e um enorme Rolex.
Merda sigilosa também: sem nome completo, sem endereço
de contato, apenas um número de telefone de um celular
descartável. Se não fosse pelo enorme cheque que ele veio
agitando, eu não teria tocado nos seus negócios. Eu já estou
me arrependendo da escolha.

"Você não invada a porra do meu escritório.


Marque um maldito horário. Maggie!" Eu grito para a minha
assistente na sala ao lado.

Ela enfia a cabeça pela porta. "Ele não quis me


ouvir." Ela dá de ombros, depois desaparece.

"Eu estou pagando muito caro pelos seus


'serviços'." Ele faz aspas no ar, como o idiota que ele é. "Então
me diga quando eu vou ver alguns resultados."

Eu não respondo. Eu apenas miro nele com um


olhar gelado, bem perto de perfurar a porra dos miolos dele.
Eu tenho vinte quilos de puro músculo a mais que ele, e eu
apostaria o meu último dólar que o bonito-menino rico aqui
nunca deu um soco em sua vida.

Ele percebe que ele simplesmente está com


grandes problemas aqui. "Você está certo, desculpe." Ele
recua, com o rosto vermelho. "É apenas um momento tenso
para nós. Há muita coisa em jogo. Eu preciso dela envolvida
nisso. E fotos também."

"Você vai ter suas fotos pervertidas." Eu sorrio.

"Eu não preciso vê-las," diz ele, com desdém.

Huh. Bem, eu recebo todos os tipos aqui, não


apenas os cônjuges necessitando escapar de uma cláusula de
um acordo pré-nupcial. Pais desesperados que necessitam
atrair sua princesa para longe de escória interesseira; filhas
querendo se livrar de sua perversa madrasta; mulheres
querendo dar as suas amigas a foda que elas merecem. Eu
vou seduzir qualquer um – por um preço.

"Eu fiz contato com a menina hoje," eu digo a ele.


"Ela não vai ser um problema."

"Você é muito seguro de si mesmo," ele zomba,


indo para a porta. "O que faz você pensar que ela vai desistir
por você?"

"Todas as mulheres são iguais," eu digo a ele.


"Esta não é uma exceção."

Mesmo a mulher mais gostosa ainda é um


trabalho para mim. Eu as conheço; elas caem de joelhos; eu
tiro as fotos. Sem sentimentos, sem complicações. Eu cortei
esses tipos de sentimentos anos atrás. Eu precisei.

Ele sai, e eu retiro as fotos de vigilância que eu


bati da menina no seu caminho para o trabalho nesta
manhã: o cabelo puxado para trás em um coque de boa
moça, blusa elegante e saia lápis, toda negócios.

Keely Fawes.

Depois das donas de casa desesperadas que eu


estive fodendo ultimamente, esta é uma mudança
refrescante. Bonita, curvilínea, com quadris exuberantes e
uma ótima bunda – ainda que ela tente escondê-la naqueles
trajes formais de bibliotecária.

Sim, essa vai ser divertida. Ela tem uma boca


atrevida, também. Nada daquela merda de se fazer de menina
burra. Inferno, eu podia praticamente senti-la encharcando
através da calcinha quando eu evitei que ela tomasse aquele
tombo. Olhos vidrados, bochechas coradas – aquela menina
tinha desejo escrito por todo o rosto só de olhar para mim. Se
ela não é virgem, então ela está bem perto. Provavelmente
transou com seu namorado de faculdade, o tipo de maricas
que olhava profundamente em seus olhos, disse a ela que a
amava, e gozou em cinco segundos na horizontal.

Ela provavelmente nunca teve um homem de


verdade em sua vida; nunca sentiu um pau deslizar tão
profundo que ela enxerga Deus.

"Essa é a sua última vítima?" Maggie entra,


usando um short rasgado e uma blusa de alcinhas. Eu a
disse para parecer inteligente para os clientes, mas ela
apenas me disse para ir me foder.

"Eu vou fazer um favor a ela." Eu saio da minha


cadeira e verifico a hora. "Essa é a minha deixa. Deixe a
fatura pronta para o cliente; você pode enviá-la por volta de
uma hora."

"Sessenta minutos? Você esta bem confiante."


Maggie sorri. "Talvez ela não caia no seu jogo."

"Todas caem no meu jogo." Eu olho de volta para


a foto de cima de Keely. Ela está franzindo a testa para o seu
computador, uma caneta enfiada atrás da orelha. Ela parece
no limite, sem nenhum indício do seu humor desta tarde.

"Nem todo mundo," Maggie atira.

Eu ergo uma sobrancelha. "Lembra-se da Stacy?"

Maggie faz uma careta. A única razão pela qual


ela durou como minha assistente é que ela ama vaginas
quase tanto como eu. Ela até mesmo compartilhou algumas
das garotas comigo – até que ela se deu conta de que, assim
que elas tivessem o gosto do meu pau, seus brinquedos
nunca se comparariam.

Nós podemos dar um ao outro um momento


difícil, mas nos mantemos mutuamente sinceros.

"Um dia desses, uma menina vai te recusar,” diz


ela. "E eu vou estar aqui, rindo muito."

"Continue sonhando." Eu dou um tapa na bunda


dela quando saio em direção da porta. "Nunca vai acontecer!"
Capitulo Cinco
KEELY

"E foi aí que eu disse que ele poderia correr de


volta para casa para a sua esposa. Keely? Olá, terra para
Keely?" A voz de Justine rompe o meu torpor.

"O quê?" Eu pisco, minhas bochechas ficam


coradas. Estamos em seu escritório, passando por um caso
que estou fazendo pesquisa para ela – o que é realmente
apenas uma desculpa para ela reclamar sobre seus mais
recentes dramas românticos.

"Nada. Você está bem?" Ela franze a testa para


mim. "Você parece meio corada."

"Não. Eu estou bem!" Eu luto para me recompor.


Desde que eu esbarrei naquele cara sexy de matar na loja de
sucos, eu estive fora do ar, sonhando acordada com seus
diabólicos olhos azuis e aqueles braços fortes e musculosos
envolvidos em mim...

Eu não posso evitar. Mesmo que eu devesse estar


aborrecida pela maneira como ele falou comigo, a memória de
seu comentário ultrajante envia um arrepio na minha
espinha – e para outros lugares mais privados. Fazia tanto
tempo que eu não sentia absolutamente nada, é um alívio
estranho que ele pode ficar sob a minha pele assim. E o jeito
que ele olhou para mim... Foi como um lobo encarando uma
corça. A qual ele estava prestes a devorar toda.

Eu queria ser esse banquete.

Mas ainda assim, eu não podia deixar de sentir


um tremor de desconforto, uma borda sombria para o
mistério. Quem era ele? E como ele poderia saber o meu
nome? Nós nunca nos conhecemos antes, eu estava certa
disso.

Um homem como ele, você não esquece.

"Você está seriamente fora do ar hoje," a voz de


Justine vem novamente.

"Estou apenas cansada," eu minto, olhando para


os papéis sobre a mesa dela. "Eu tenho trabalhado até tarde
durante toda a semana preparando o arquivo do Montgomery
para Carter."

"Aquele idiota." Justine enrola seu lábio. "Você


deveria –"

"Eu sei, eu sei, eu deveria enfrentá-lo mais," eu a


corto. Então eu avisto o relógio acima de sua mesa. "Merda,
eu tenho que ir. Tem uma reunião com um novo cliente que
ele quer que eu participe."

"Você quer tomar algumas bebidas hoje à noite?"


Ela pergunta assim que eu saio pela porta. "Noite de esportes
no McLarens. Atletas gostosos, tanto quanto os olhos podem
ver!"
"Talvez!”

Eu corro pelo corredor em direção ao escritório de


Carter. Justine está sempre tentando me arrastar para sair
na cidade com ela. Ela diz que é mais fácil de pegar caras em
par: eles estão sempre com um amigo também. Mas o cenário
de bar nunca foi a minha praia, especialmente em Los
Angeles. Os caras aqui sempre conversam com você com um
olho na porta, como se estivessem à espera de alguém mais
quente entrar. Eu gosto de pensar que sou bonita o suficiente
com o meu cabelo castanho longo e ondulado e grandes olhos
azuis, mas em comparação com a quantidade de loiras
vedetes e modelos passeando pelas ruas em Los Angeles, não
há como competir.

O cara da loja de suco provavelmente sai com


garotas assim: modelos de maiô de dezenove anos de idade
que não podem formar uma frase, mas que têm pernas que
vão até suas orelhas.

"Encontramo-nos de novo."

Eu paro abruptamente, olhando em estado de


choque. Por um momento, eu me pergunto se eu perdi
completamente a minha mente e conjurei-o para fora da
minha imaginação. Mas não, o lindo homem da loja está
sentado no escritório vazio de Carter, me observando com um
sorriso.

"Você quer entrar?" Ele pergunta, parecendo


divertido.
"Uh, claro," eu gaguejo, rapidamente me
arremessando para a sala. Meu coração dispara por estar
perto dele novamente. Ele é tudo o que eu tenho pensado nas
últimas vinte e quatro horas e agora eu não consigo resistir
de esgueirar um olhar para sorvê-lo novamente.

Deus, ele parece bom. Ele está usando outro terno


elegante, uma camisa branca aberta no pescoço,
contrastando com profundo dourado do seu bronzeado. Tem
uma barba dourada por fazer ao longo de sua mandíbula, e
seu cabelo loiro despenteado está fora do lugar –
contrastando com seu traje impecável.

Um homem de contradições: suave e áspero tudo


em um. Um homem que gosta de controle – e não seria gentil
sobre isso.

"Eu não me apresentei," o estranho diz, sua voz


num sotaque sexy arrastado. "Eu sou Vaughn."

"Keely." Eu sinto meu rosto queimar. Ele


casualmente se levanta da sua cadeira e atravessa a sala em
dois passos curtos, com a mão estendida.

Eu não tenho escolha, apenas a aceito. Seus


dedos grandes se fecham ao redor dos meus, quentes e
ásperos ao toque. Eu sinto um choque quando as nossas
mãos se encontram, e olho para cima para encontrar os olhos
azuis olhando fixamente para os meus.

Azul profundo, como uma safira, ou talvez como o


oceano no verão – oh Deus, eu estou pensando como uma
estudante do ensino médio só de olhar para ele.
"Você está corando," ele murmura.

"Eu corri para chegar aqui," eu minto. Eu começo


a puxar minha mão, mas ele segura firme. Seu polegar
acaricia suavemente sobre a palma da minha mão, um gesto
surpreendentemente íntimo que envia uma onda de desejo
percorrendo através do meu corpo.

"Você parece sexy, toda afobada assim," ele me


diz, aqueles olhos azuis piscando com maldade. "Como se
alguém tivesse acabado de te foder até não poder mais."

Eu suspiro, puxando a minha mão. Como é que


ele diz essas coisas? Só de ouvir tais palavras descaradas,
meus mamilos se apertam, e eu estou úmida entre as minhas
coxas. Quem fala assim? E por que eu gosto disso?

"O que faz você pensar que pode falar comigo


assim?" Eu me afasto. "Eu me pergunto onde Carter está," eu
digo, olhando ao redor. Não há sinal dele – ou da sua
assistente. O que só pode significar uma coisa. "Você vai ter
que marcar outro horário," eu digo sobre meu ombro.

Eu vou para a porta, ansiosa para colocar uma


distância segura entre nós.

"Por que você não pode levar a reunião?" A voz de


Vaughn me para.

"Eu não sou uma advogada."

"Você não quer ficar sozinha comigo." Ele me olha,


sem tirar os olhos de mim por um segundo.
Eu me contorço sob seu olhar. "Eu não sou
qualificada. Eu nem conheço o seu caso..."

"É apenas uma incorporação simples," Vaughn


descarta meus protestos. "A menos que você me queira
falando com seu chefe que você disse para eu ir embora."

"Eu não disse isso."

"Você quis dizer isso, no entanto." Vaughn chega


mais perto, olhando para mim com um brilho de desafio em
seus olhos. "O que você diz, Keely? Ou você está preocupada
que passar cinco minutos comigo vai fazer você derrubar sua
calcinha e espalhar essas pernas lindas para mim?"

Suas palavras enviam outro raio de desejo por


mim, mas desta vez, eu me obrigo a agir serena. "Tudo bem."
Eu dou de ombros, como se o meu coração não estivesse
acelerado por ele ter parado tão perto. "Eu vou conduzir a
reunião." Eu posso lidar com ele e manter a minha
compostura.

Eu vou até uma das cadeiras e abro o meu


notebook. Vaughn pausa por um momento, me observando,
em seguida, toma o assento oposto. O jeito que ele está
olhando para mim diz que negócios são a última coisa em sua
mente, e eu me pergunto se eu cometi um grande erro
deixando-o ficar.

Este homem é perigoso.


Eu limpo a minha garganta e faço uma oração
para que eu consiga passar por essa reunião sem corar.
"Vamos começar."
Capitulo Seis
VAUGHN

Maldição, ela é uma graça, sentada lá tentando o


seu melhor para parecer como se não estivesse com tesão – e
falhando. Miseravelmente. A saia dela abraça a curva
suculenta da sua bunda, e eu me pergunto que tipo de
calcinha ela está usando ali embaixo.

Renda branca, aposto. Recatada. Inocente.

Eu me imagino rasgando-a para fora de suas


coxas cremosas e enterrando meu pau profundamente dentro
dela. Ela parece bem e adequada, mas são as boas meninas
que têm o lado mais pervertido. Sim, ela estará gritando
clemência no momento que eu acabar de espancá-la.

"Qual é o seu negócio?" Keely pergunta. Ela olha


com firmeza para baixo em seu notebook, toda negócios, mas
eu posso ouvir o tremor em sua respiração. "Existem várias
rotas de incorporação que poderíamos seguir, mas vai
depender de suas necessidades específicas."

"Minhas necessidades?" Eu me encosto de volta


no meu assento, apreciando a maneira como o seu peito sobe
e desce sob a blusa de seda. É abotoada até a garganta, mas
toda a cobertura do mundo não pode disfarçar aquelas
curvas exuberantes. "Bem, neste exato momento eu preciso
sentir o quão molhada sua boceta está."

As bochechas de Keely ardem em chamas. "Você


tem que parar de dizer coisas como essas." Ela me encara.
"Você está apenas tentando me chocar. Não está
funcionando."

"Não," eu rio. "Se eu quisesse chocar você, eu te


diria que eu estou imaginando você amarrada na minha
cama, com meu pau empurrado para baixo da sua garganta e
minha língua lambendo sua boceta."

Ela inspira fortemente. Droga, isso é divertido. Eu


a observo, entretido. Outras mulheres teriam feito uma saída
tempestuosa por agora.

Mas essa garota? Sua mandíbula está definida


desafiadoramente, como se ela estivesse obrigando a si
mesma a permanecer legal. Bem, nós vamos apenas ver isso.

"O que você faz para viver?" Ela pergunta,


decidida a fazer o seu trabalho.

"Hmmm." Eu pondero a minha resposta. "Eu acho


que você pode dizer que eu estou na indústria do
entretenimento."

Seu olhar estala para cima. "Eu deveria ter


adivinhado," ela murmura.

"O que você quer dizer?"

Suas bochechas coram. "Eu só quis dizer que você


é tão arrogante. Você acha que tudo é um grande show."
Uau. Briguenta. Eu gosto disso. "Não é a minha
praia. Mas, eu sempre pensei sobre ir para a pornografia."

Seus olhos se arregalam. "Sério?"

Eu escondo uma risada. Eu só estou sacaneando


ela. A pornografia está muito abaixo do meu nível de
pagamento. Esses caras são apenas pedaços de carne,
fodendo qualquer um empurrado na frente da câmera. Não é
nada parecido com o que eu faço: nenhuma arte, nenhum
desafio.

Sem perseguição.

Mas Keely está olhando para mim com aquele


olhar chocado, então eu minto. "Claro." Eu sorrio,
provocando. "Todo mundo tem um dom, e o meu é fazer uma
mulher gozar gritando em sessenta segundos exatos."

Em vez de olhar atordoada novamente, ela relaxa.


Os lábios dela se contorcem com diversão. "Eu odeio
desapontá-lo, mas ninguém goza tão rápido."

"É mesmo? Com certeza não parece assim para


mim."

Keely me dá um olhar cúmplice. "Mulheres


fingem, você sabe."

Eu rosno em aborrecimento. "Você não pode fingir


uma boceta apertando em volta do meu pau como a porra de
um terremoto," eu digo a ela. "Ou você nunca gozou tão forte
que desmaiou?"

Ela revira os olhos. "Isso não acontece."


Eu sorrio. "Vou tomar isso como um 'não'."

Keely parece perturbada. Ela olha de volta para o


seu bloco de notas. "Nós não deveríamos nem estar falando
sobre isso. Não é apropriado."

"Você começou," eu respondo.

Ela franze a testa. "Eu não comecei."

Eu me inclino mais perto, baixando a minha voz.


"Você começou no momento em que olhou para mim assim."

"Como?" Ela exige.

"Como se você estivesse me imaginando enterrado


até as bolas em sua deliciosa boceta." Eu seguro o seu olhar,
observando seus olhos se dilatarem com o choque e desejo.

Ela gosta quando eu falo sujo, hein? A Pequena


Senhorita Inocente tem um lado pervertido, afinal.

Hmmm, eu a avalio novamente, me perguntando


se ela gostaria de ficar amarrada. De olhos vendados e sendo
fodida sem sentido com o corpo amarrado na minha cama.
Ou talvez ela gostaria de tentar um ménage à trois. Eu
poderia trazer Lola, e ensiná-la como lamber uma boceta
enquanto eu meto nela por trás...

Eu me sinto endurecer, então eu paro com essa


fantasia particular abruptamente.

Além disso, eu lembro a mim mesmo, não importa


como ela gosta disso. Eu nem mesmo me importo se ela
goza. Eu só preciso fodê-la – e conseguir a prova.
"Podemos, por favor, falar de negócios?" Keely
parece como se estivesse prestes a correr para a porta.

"Qualquer coisa que você queira."

"Ótimo." Ela concorda, prestes a voltar para suas


anotações, quando há uma batida na porta.

"Keely?" A menina da recepção enfia a cabeça ao


redor. "Tem uma ligação para Carter. É June, e parece
urgente. Você pode falar com ela?"

Keely olha para cima. "Sim, passe a chamada."

"Eu sinto muito," ela se desculpa, quando a


menina sai. "Outro cliente, eu preciso ver o que está
acontecendo."

"Sem problemas."

Ela vai até a mesa e quando o telefone pisca um


momento depois, ela atende. "June? O Sr. Abrams não está
aqui agora. O que está acontecendo?" Ela faz uma pausa, em
seguida, parece alarmada. "O hospital? Ele está bem?" Keely
balança a cabeça. "É claro, eu vou enviar o testamento. Eles
têm um escrivão público na equipe. O Sr. Ashcroft poderá
assinar de imediato."

Sr. Ashcroft.

O nome envia um arrepio como gelo pelo meu


corpo. Não pode ser.
Memórias sombrias inundam a minha mente, mas
eu me ordeno a parecer bem, descansando de volta no meu
lugar até que ela desliga o telefone.

É uma coincidência, tem que ser.

"Um cliente?" Eu pergunto quando ela coloca o


fone no gancho. Eu mantenho a minha voz casual, como se
todos os músculos do meu corpo não estivessem gritando
com a tensão.

Ela suspira. "Sim, eu estou elaborando o seu


testamento, e na hora certa. Ele já teve três derrames. A
enfermeira dele não parecia confiante."

"Huh." Gostaria de saber se há uma maneira de


cavar um pouco mais sem parecer suspeito. "Bem, boa sorte
para ele."

Ela me dá um sorriso distraído. "Olha, você se


importaria de remarcar? Eu preciso ter esses arquivos
enviados rapidamente."

"É claro." Estou contente de escapar para me


organizar. Ouvir esse nome me deixou fora de equilíbrio, e eu
preciso me recompor.

Keely se move para a porta, e vendo aquele corpo


em movimento, eu me lembro exatamente o que me trouxe
aqui hoje. Foda-se os fantasmas do meu passado, eu tenho
uma missão aqui.

Eu passo para bloquear o seu caminho, me


elevando sobre ela. Eu estendo a mão e coloco uma mecha de
cabelo atrás da sua orelha, sentindo-a tremer sob o meu
toque. Sim, essa vai ser fácil. "Que tal um jantar, hoje à noite,
minha casa?"

A boca de Keely cai aberta. Porra, seus lábios são


suculentos. "Eu quis dizer, reagendar a reunião. Com o Sr.
Abrams," ela diz, piscando.

"Mas o seu chefe não vai ficar tão bem nu no chão


da minha sala," eu respondo. "Eu vou te foder lá primeiro."
Ela treme contra mim, seu corpo tão maduro e pronto que eu
poderia transar com ela aqui. "Eu não vou esperar para
chegar até o quarto," eu prometo a ela. "Eu só vou empurrar
essa saia ao redor da sua cintura e foder você, forte e sujo
como você gosta."

Eu espero por ela gemer, para afundar contra


mim como qualquer outra mulher ofegando e molhada. Mas
em vez disso, ela dá uma guinada para longe de mim,
respirando rápido.

"Eu não quero nada disso," Keely insiste,


apressando-se até a porta. "Eu não sei o que você pensa que
está fazendo, mas isso não vai funcionar." Ela olha para mim,
furiosa. "Eu não sou esse tipo de garota. Agora, se você me
der licença, eu tenho clientes de verdade para atender.
Clientes que não são um processo de assédio sexual
esperando para acontecer."

Eu assisto, mudo, chocado conforme ela se


distancia.

Que porra foi essa?


Eu não posso acreditar. Ela me deu um fora.
Ninguém me dá um fora. Especialmente não uma
bibliotecária envergonhada que estava ofegando como uma
cadela no cio desde o momento em que pôs os olhos em mim.

Eu estreito os meus olhos. Isto começou apenas


como um trabalho comum, mas depois do que eu aprendi
hoje, não há nenhuma maneira de eu deixar essa garota
ferrar com a minha pontuação perfeita. Eu vou descobrir
exatamente o que está acontecendo com Ashcroft, e terminar
o trabalho também. Matar dois coelhos com uma cajadada
só.

Senhorita Keely Fawes vai estar de joelhos,


implorando pelo meu pau na hora que eu acabar com ela.

Comece o jogo.
Capitulo Sete
KEELY

“Você nunca gozou tão forte que desmaiou?”

Eu não consigo tirar as palavras maliciosas de


Vaughn da minha mente. Durante todo o dia, eu ouvi sua
conversa pervertida na parte de trás da minha mente,
fazendo meu estômago revirar e minhas coxas apertarem. Ele
tem que estar me provocando, eu decido. Dizendo qualquer
coisa para se elevar. Mas quando eu dou uma espiada no
Google naquela tarde, eu vejo que ele não está mesmo
brincando.

Algumas mulheres realmente gozam tão


intensamente que desmaiam.

Eu recupero o meu fôlego. Quando eu consigo


gozar, é uma ondulação suave de prazer, quente e doce, mas
desaparece em um instante. Eu não posso nem imaginar
como seria sentir uma agitação tão grande que meu corpo
literalmente não conseguiria lidar com isso.

Puta merda.

"O que você está olhando?" Justine pergunta,


balançando pelo meu cubículo com duas saladas para o
almoço.
"Nada!" Eu grito, fechando meu laptop com força.
Felizmente, ela não percebe.

"O minúsculo Texano está me ligando de novo,"


ela suspira, caindo em um assento para fofocar. "Como se eu
fosse transar com ele de novo uma última vez."

"Eu pensei que o tamanho não importasse."

Ela bufa. "Sim, isso é apenas o que eles te dizem.


Quero dizer, com certeza, um cara pode compensar isso se ele
se esforça o suficiente em outras áreas." Ela pisca. "Mas o
Texano foi um fracasso em todas as áreas."

Eu pauso, me sentindo envergonhada. A minha


experiência com caras é bem limitada. Eu tive um namorado
estável na faculdade com quem eu perdi a minha virgindade,
mas além de alguns primeiros encontros ruins, eu não tenho
saído com ninguém a sério desde a graduação.

"Posso te perguntar uma coisa?" Eu baixo a


minha voz, verificando ao redor que ninguém pode ouvir. Mas
é hora de almoço, e a área de assistência jurídica está quase
vazia.

"Ooh, você conheceu alguém?" Justine demanda,


mastigando um bocado de alface. "Ele é gostoso? Ele é
enorme?"

"Não," eu protesto. "Eu quero dizer, eu não


conheci ninguém. Não realmente. Eu estava apenas
pensando... Quando você... você sabe. Como é?"

"Quando eu o quê?" Justine pergunta.


Eu coro. "Quando você..." Eu baixo a minha voz
mais ainda, sussurrando. "Goza. É bom?"

Justine dá de ombros. "Depende do tipo."

"Existem tipos diferentes?"

"Claro." Ela me dá um olhar estranho. "Quero


dizer, tem o tipo que eu consigo de um vibrador, que é mais
sobre pressão, você sabe, intenso, mas como, localizado em
volta do meu clitóris. Depois, há os orgasmos quando um
cara faz boquete em mim. Esses são mais lentos, mas
loucamente bons. Como ondas através de todo o meu corpo.
E então há o melhor tipo."

"Uh hã?" Eu estou envergonhada de perguntar a


ela, mas eu quero mais detalhes.

"Mmm." Justine sorri. "Orgasmos de penetração.


Quando o pau dele trabalha direitinho, o atrito, você sabe?
Deslizando para dentro e para fora, até que eu não consigo
mais aguentar e todo o meu corpo apenas, se quebra. E se ele
mexe no meu clitóris também?" Ela assobia. "Huh. Talvez eu
devesse ligar para um dos meus caras. Isso me deixou no
clima." Ela olha para o relógio. "Droga, eu tenho que ir para o
tribunal. Até logo!"

Ela me deixa chocada em meu cubículo.


Claramente, eu não sou melhor do que uma virgem. Vinte e
três anos de idade e eu nem sei o que é sentir um orgasmo de
verdade.

Mas eu aposto que Vaughn poderia ensinar você.


Eu imagino aquele olhar faminto em seus olhos e
sinto um arrepio. Ele deixou claro, ele me quer. Mas eu mal
conheço o cara.

Você o conheceria muito bem se você aceitasse o


seu convite.

Não.

Eu enfio o pensamento dele no fundo da minha


mente, e em vez disso me concentro no trabalho. Eu sou uma
mulher séria. Eu tenho objetivos e ambição. Eu não deveria
estar desperdiçando o meu tempo babando por algum
estranho de fala suja – não importa o quanto meu corpo
queira - não, precisa – do seu toque.

Mas eu não posso deixar de me perguntar, se ele


cumpriria bem suas promessas. Se ele me mostraria o prazer
que eu nunca senti antes.

O que aconteceria se eu apenas dissesse que sim?

***

Eu dou uma parada no hospital depois do


trabalho para visitar o Sr. Ashcroft. Ele está em sua própria
suíte no andar VIP, respirando através dos tubos que ele tem
enganchado do nariz até a garganta. Ele está tão fraco, ele
mal consegue falar, mas ele gesticula para eu me aproximar
da cama.
"Eu só queria ver como você estava indo." Eu olho
em sua pele pálida e todas as máquinas – ele não parece
bem. "Você recebeu direito a papelada assinada?"

"Assinado e lacrado," Ashcroft diz fracamente.

"Você precisa de alguma coisa?" Eu odeio vê-lo


assim. O hospital, os fios e tubos, trazem de volta muitas
memórias dolorosas dos meus pais após o acidente. Os
médicos fizeram tudo o que podiam, mas não foi o suficiente.

"Não, obrigado, querida." Ele agarra minha mão.


"Meus filhos estão por aqui em algum lugar. Eles voaram
assim que souberam. Esperando ao redor para eu morrer."
Ele tosse novamente, um som seco feio.

"Apenas relaxe," eu digo a ele, mas ele agarra a


minha mão apertado, me puxando para mais perto.

"Eu preciso te dizer uma coisa," ele diz, entre as


tosses.

A voz dele esta fraca. Eu me inclino.

"Eu deveria ter dito a você... Você precisa saber –"

"Quem diabos é você?" Nós somos interrompido


por uma voz irritada. Um homem vem caminhando no
quarto. Ele está em seus vinte e tantos anos talvez, com
cabelos escuros e um terno caro.

"Eu sou Keely Fawes, do escritório de advocacia


do Sr. Ashcroft," eu respondo. "E você é?"
"Brent Ashcroft. Filho dele." Brent não estende a
mão para cumprimentar, então eu volto para Ashcroft. "O que
é isso?" Pergunto gentilmente. "O que você precisa me dizer?"

Mas ele apenas pisca para mim, com os olhos


lacrimejantes e confusos. "Eu não me lembro."

"Ele está cansado. Ele deveria estar descansando."


O homem parece mais chateado do que preocupado. "Esta
área é apenas para a família."

"Eu estava de saída. Ligue-me se você precisar de


alguma coisa," eu digo a ele.

"Nós temos tudo sob controle," Brent interrompe.


"Obrigado." Ele pega seu telefone para enviar uma
mensagem, claramente me ignorando, então eu dou a
Ashcroft outro sorriso e depois saio.

Do lado de fora eu encontro a sua enfermeira,


June, pegando café da máquina de venda automática. Seu
cabelo vermelho tingido está encrespado do calor, e sua bata
azul se apega a sua estrutura pesada.

"Ele não está indo tão bem, não é?" Eu pergunto,


com uma pontada de premonição.

"Não, querida." Ela faz uma pausa. "Ele falou com


você alguma coisa?"

"Um pouco. Ele estava um pouco confuso," eu


explico. "Ele disse que precisava me falar alguma coisa, mas
então... Nós fomos interrompidos. Você sabe o que era? Ele
não deveria se preocupar com as coisas legais. Nós podemos
lidar com os seus gerentes de negócios a partir de agora."

June me dá um olhar estranho. Ela olha ao redor


rapidamente, e se aproxima. "Não é nada disso. Ele está
preocupado com seus filhos."

"Você quer dizer, que eles vão descobrir que ele os


deserdou?" Eu pergunto quietamente. Ela balança a cabeça,
os olhos arregalados com algo que se parece com medo.

"Não. Não é isso."

"O que é então?"

"Você deveria voltar amanhã," ela diz. "Prometa-


me."

"Brent diz que é somente para família." Eu estou


começando a me sentir estranha por tudo isso. Eu não
deveria ter vindo, em primeiro lugar; não é exatamente
profissional estar tão envolvida com os clientes, mas Ashcroft
sempre foi tão amável comigo – embora um pouco estranho.

"Ligue-me, eu vou deixar você subir," ela insiste


urgentemente. "Ele precisa falar com você."

Eu concordo com a cabeça. "Ah, eu quase


esqueci," eu digo, alcançando na minha bolsa. "Ashcroft
deixou isto no escritório." Eu estendo a caixa de joias com a
pulseira de diamantes.

Os olhos de June se arregalam. "Mas isso é para


você," ela diz.
"E eu disse a ele que não posso aceitar." Eu a
pressiono em suas mãos.

"June!" A voz de Brent corta pelo corredor. June


gira ao redor, escondendo a pulseira atrás das costas. "Eu
pensei que tinha te pedido um café."

"Sim senhor," June murmura. "Eu já estava a


caminho."

O olhar dele desliza de volta para mim. "Nós


temos um problema?"

Há um silêncio. "Não, senhor." June diz


rapidamente, em seguida ela se vira e sai correndo.

Eu aperto o botão do elevador. Brent se aproxima.

"Você precisa de alguma coisa?" Eu pergunto


educadamente.

Ele me olha, seus olhos me varrendo da cabeça


aos pés de uma maneira que me dá arrepios. "Meu pai fala
muito sobre você," diz ele lentamente.

"Ele é um ótimo homem," eu respondo. Na


verdade ele é um verdadeiro cavalheiro. Uma raça em
extinção. Um em um milhão.

"Huh." Brent não diz mais nada. Ele só olha para


mim todo assustador, então quando o elevador finalmente
chega, eu estou aliviada ao entrar.

"Eu tenho que ir." Eu tento soar educada.


"Certo." Brent me dá um sorriso bajulador. "Eu
tenho certeza que você tem vários outros clientes que
precisam de... um toque pessoal."

Eu tremo. Eu pensei que Ashcroft estava


exagerando sobre seus filhos, mas vendo Brent de perto,
agora eu não tenho tanta certeza. Esse cara é todos os tipos
de assustador.
Capitulo Oito
VAUGHN

Após Keely me dar um fora, eu passei o resto do


dia em um mau temperamento, tentando descobrir o que
diabos deu errado. Eu sei que ela não tem um namorado. E
mesmo se ela tivesse, isso nunca fez diferença para uma
garota antes – aquelas que tem um homem em casa abrem as
suas pernas tão rápido quanto qualquer outra pessoa.

Eu não consigo tirá-la da minha cabeça. Cada


cantada que eu dei a ela, ela atirou de volta para mim. Ela é
rápida, irritável – mas recatada também. Apenas seu rubor
traiu seu desejo.

E depois há a questão Ashcroft. Eu digo a mim


mesmo que é uma coincidência, muitos homens por aí com o
mesmo nome, mas algo me assombra, me dizendo que há
mais disso do que eu sei. Eu sabia que meus segredos iriam
me pegar. Eu só não achava que iria acontecer assim.

E porra, eu odeio estar no escuro, quase tanto


quanto eu odeio perseguir bocetas que não vão ceder e foder.

Eu recebo uma mensagem de um número


desconhecido naquela noite.
Seu alvo está deixando o Cedars Sinai hospital.
Não demore.

Não há nenhum nome, mas eu sei de imediato


que é sobre Keely. Quem diabos é o cara que me contratou?
Por que alguém iria querer sacanear com ela? Ela não é o tipo
de garota que faz inimigos. O que ela poderia ter feito?

Eu encosto pelo estacionamento do hospital a


tempo de vê-la sair da garagem em seu muito entediante
Civic. Eu caio na pista atrás dela. É fácil seguir o rastro já
que o tráfego de LA é lento, e quando ela faz uma curva e
estaciona em uma rua lateral, estou bem lá, atrás dela.

Aonde você vai, linda?

Eu a vejo atravessar a rua até a escancarada


entrada do LA County Museum of Art.

Sério? É uma noite de sexta-feira, e esta menina


quer passear observando rabiscos e pilhas de pedras?

Se fosse qualquer outra pessoa, eu iria desistir


agora e ir encontrar alguma chupada fácil no bar, mas eu me
lembro daquele rubor em suas bochechas quando eu falei
sobre lamber a sua boceta e o olhar atordoado em seus olhos.

Ela vai ruborizar assim quando eu a estiver


fodendo com força contra a pia do banheiro, observando-a
gozar até não aguentar mais pelo espelho enquanto eu meto
em seu canal encharcado.

Maldição.
Eu sigo para dentro depois dela. Ela vagueia pelas
principais galerias, olhando para exposições, em seguida
toma um assento em um banco na frente de uma pintura. É
abstrata, enormes barras de cor, mas a maneira como Keely
está olhando para ela, você pensaria que ela estava olhando
para Deus.

Eu quero que ela olhe para mim desse jeito – com


o meu pau enfiado profundamente em sua boca.

"Hey." Eu deslizo para o banco ao lado dela,


apreciando a forma como ela engasga, quase pulando para
fora de seu assento.

"O que você está fazendo aqui?"

"O que você acha?" Eu me inclino mais perto.


"Você me deve um jantar."

Ela se volta para a pintura em frente a nós, seus


olhos se fixando em uma fatia de vermelho correndo para o
centro. "Eu disse que não."

"Por quê?" Eu contesto, arrastando a ponta do


dedo pelo lado de sua garganta. Ela estremece sob o meu
toque, sua respiração ficando superficial. "Eu posso dizer que
você me quer. Então por que continuar me empurrando para
longe?"

"Você é um cliente." Ela afasta os olhos longe da


arte para olhar para mim, se apressando para longe de mim
no banco. "Seria errado."

"Você tem muito a aprender, Keely." Eu me


aproximo mais no banco. "As coisas que pensamos que são
erradas? Elas são aquelas que parecem tão malditamente
certa."

"Por favor. Você está tão certo de que eu quero


você.” Ela balança a cabeça de novo, olhando para a pintura,
para a placa próxima dela – qualquer lugar, exceto para mim.
"Eu não posso."

Não posso.

E é aí quando eu sei que eu a peguei. Sem 'não


vou.' Sem 'não vai acontecer.’

Ela está quente por mim, ela quer o meu pau


tanto quanto o resto delas. A única coisa que está entre eu e
essa doce boceta é qualquer besteira de voz da razão que está
gritando para ela me afastar da sua mente.

Então, eu só tenho que fazê-la parar. Atordoá-la


com a luxúria e o perigo, então ela não terá tempo para ouvir.

Eu olho ao redor. A sala da galeria está quase


vazia, apenas algumas pessoas checando a exposição no
outro extremo do corredor e um casal mais velho nas
proximidades.

"Você alguma vez já fez sexo antes?" Eu pergunto


casualmente.

"O quê?" Seus olhos piscam em choque.

"Você me ouviu." Eu me esparramo no banco,


observando o corpo dela ficar tenso. "Eu só estou me
perguntando por que você está agindo como uma menina da
escola assustada toda vez que eu falo sobre foder você. Hey,
não há vergonha nisso," eu acrescento. "Eu amo ensinar
virgens."

Suas bochechas coram, parecendo com raiva. "Eu


não sou virgem," ela murmura. "Eu já vi o pênis de um
homem antes, muito obrigada."

Eu dou uma risada preguiçosa. "Isto não é uma


aula de anatomia. Você pode dizer pau. Não aquela coisa
flácida que o seu namorado do colegial escorregou dentro de
você por dez segundos no banco traseiro do Camaro do pai
dele. Não com o pauzinho que o seu ex te penetrou, que você
não conseguia sentir merda nenhuma. Eu estou falando de
um pau de um homem de verdade. Duro. Grande. Uma porra
de um animal."

Eu me inclino mais perto, vendo-a sem fôlego.


Suas pupilas dilatam com o desejo. "Você quer isso, não
quer?" Eu sussurro. "Saber qual é a sensação disso. Quando
dói para levar por todo o caminho, mas você simplesmente
não pode evitar, porque é tão malditamente bom."

Ela olha para mim. Seus lábios umedecem. Droga,


eu poderia usá-los ao redor do meu pau agora mesmo.

"Você está fazendo promessas bem ousadas," diz


Keely com a voz afiada. "Eu aposto que você é todo conversa e
nenhuma ação."

Eu rio. "Eu vou fazer você gozar até gritar. Você


vai ficar de joelhos, implorando por uma chance de me
chupar."
"Eu não acredito em você." Ela encontra os meus
olhos em um olhar descarado. Droga, essa menina tem mais
coragem do que eu pensava.

"Tente-me." Eu me levanto do banco.

"O quê?"

"Banheiro. Agora."

Ela zomba. "Pare com essas idiotices."

"Você questionou a minha masculinidade. O


mínimo que você pode fazer agora é me deixar te provar que
você está errada."

Eu vejo a luta clara em seu rosto: a guerra entre a


curiosidade e a besteira de boas maneiras de menina. É a
mesma luta que eu vejo todas as mulheres passarem, apenas
porque a sociedade decidiu se deixar levar pela questão de
que prazer puro é algum tipo de crime. Porra, eu poderia
matar os caras que decidiram isso, provavelmente alguns
maricas frustrados que não conseguiam transar e queriam
que o resto de nós sofressem junto com eles.

Keely balança pra frente e para trás, sua


indecisão clara em seu rosto. Finalmente, ela me olha direto
nos olhos. "Vamos."

Eu vejo o desafio em seu olhar. Ela acha que


ganhou, pagando para ver, mas vamos ver quem sai por
cima.

"Eu sou louca," ela murmura para si mesma,


ficando em pés.
"Espere 30 segundos," eu a instruo. "Não quero
que ninguém tenha a ideia errada sobre você." Eu pisco,
deixando-a corada enquanto eu caminho para o único
banheiro na parte de trás do salão. Poucos segundos depois,
há uma batida na porta.

Keely espreita a cabeça ao redor, então


rapidamente se lança para dentro, fechando a porta
firmemente atrás dela. "Eu não posso acreditar que eu estou
fazendo isso," ela diz, as bochechas vermelhas. "Mas apenas
um olhada, eu não vou transar com você. Esta é uma relação
estritamente profissional."

"Com certeza." Eu alcanço a fivela do meu cinto,


em seguida baixo o zíper da minha calça. Estou sem cueca
sob o meu jeans, e assim que eu o arranco sobre as minhas
coxas, eu ouço um suspiro escapar daqueles lábios
deliciosos.

Senhoras, conheçam a sua fantasia mais


selvagem.

Algumas pessoas dizem que o tamanho não


importa. Esses malditos maricas não sabem merda nenhuma.
Porque até mesmo apenas um vislumbre do que estou
carregando faz Keely tremer com luxúria.

"Satisfeita?" Pergunto com um sorriso. Ela está


olhando para ele, com os olhos arregalados, sua respiração
vindo rápido. Droga. Eu me sinto começando a ficar duro, e
eu me dou alguns puxões, inchando ainda mais sob a minha
mão.
Ela dá alguns passos mais perto. "Eu nunca vi..."
ela engole. "Como você sequer...?"

"Encaixo-me?" Eu termino, ainda


preguiçosamente me masturbando. "Acredite em mim,
querida, uma vez que eu te aqueço certinho, você estará
pronta."

"Eu posso..." ela estende hesitantemente as mãos,


com os olhos já dilatados de curiosidade e desejo.

"À vontade."

Seus dedos fecham em torno de mim, suave. Sua


respiração falha. "Eu mal posso segurar você," ela murmura.

"Isso é chamado de circunferência," eu digo a ela,


observando a maneira como suas bochechas ruborizam. Ela
me acaricia, suavemente, e eu abafo um gemido. "Mais forte,
baby, eu não vou quebrar."

Ela puxa uma respiração, e aperta mais forte.


Seus olhos nunca deixam o meu pau enquanto ela bombeia
lentamente seu punho para cima e para baixo. "Sim," eu
grunho. "Assim mesmo."

Atrevida, Keely traz a outra mão, atiçando minha


ponta enquanto ela bombeia a partir da base. Meu pau está
todo acordado agora, se esticando sob seu toque, as grossas
veias salientes ao longo do meu tronco. Seus punhos
delicados trabalham para cima e para baixo, deslizando ao
longo do meu comprimento molhado com pré-gozo.
Eu afundo de volta contra a parede. "Porra, isso é
bom."

Ela olha para cima com um sorriso diabólico. "É


mesmo?"

Uma mão mergulha por baixo das minhas pernas,


envolvendo minhas bolas em um aperto suave, e então
alcançando mais longe, acariciando o meu períneo.

"Porra!" Eu exclamo em surpresa, sentindo meu


pau saltar por atenção. "Faça isso de novo."

Em vez disso, Keely puxa a mão longe. Eu olho


frustrado. Ela ainda está me bombeando com uma mão, um
ritmo torturante que está me deixando malditamente louco.
Com um sorriso malicioso, ela desliza a sua mão livre na
frente de sua saia, dentro de sua calcinha.

Que porra é essa?

Ela engasga, tocando a si mesma enquanto me


masturba. Eu não posso acreditar nisso, ela parece inocente
pra caralho. Eu deixo escapar um gemido, louco de tesão, e
depois Keely puxa sua mão de novo, molhada com seus
sucos, e desliza para cima e para baixo no meu pau em um
aperto vicioso, escorregadio.

Caralho.

Estou perdendo a cabeça aqui, a pressão da mão


dela e o aperto quente e molhado dos seus sucos. Droga, eu
quero prová-la, então eu pego o seu pulso e trago os seus
dedos em meus lábios, chupando forte.
Ela solta um gemido. Seus olhos estão brilhantes
com desejo, ela está ofegante junto a mim. Ela bombeia forte,
circulando a minha cabeça com o polegar, brincando com o
cume do meu pau. Caramba, ela é boa. Eu rosno, me
empurrando contra a mão dela, desesperado por libertação. O
que eu não daria para estar dentro dela agora mesmo,
fodendo a sua boceta, sua bunda, seus lábios.

A maçaneta da porta agita levemente. "Oh, me


desculpe," uma voz vem de fora.

Keely congela em choque.

"Não pare," eu rosno, forçando seu rosto de volta


para o meu. "Mais forte."

Ela passa rapidamente os olhos nervosos para a


porta, mas ela obedece, fechando o seu punho ao meu redor,
bombeando rápido. Eu sinto subir, porra, um maldito
tsunami.

Há outra batida. "Desculpe-me, você vai demorar


muito?"

"Apenas espere um maldito minuto!" Eu rujo. Eu


poderia gozar agora mesmo, empurrá-la para baixo em seus
joelhos e mergulhar meu pau na boca dela, jorrando meu
gozo em sua garganta, mas algo me impede.

Eu quero fazê-la sentir isso também. Eu preciso


fazer essa garota gozar.

Empurro as costas dela contra a parede, eu puxo


a saia dela para cima e empurro a calcinha de lado,
mergulhando dois dedos profundamente dentro de sua boceta
molhada. Ela solta um grito de choque e prazer quando eu
esfrego o meu polegar forte em seu clitóris e ela quebra,
estremecendo ao meu redor quando o meu mundo implode e
eu gozo e gozo e gozo, jorrando meus sucos em suas mãos
ansiosas.

Eu recupero o fôlego. Ela tropeça para trás. "Eu


disse... Eu disse que eu não ia transar com você," ela suspira.

"Mudanças de planos."

"Mas -" Seus lábios perfeitos se abrem em outra


maldita queixa, então eu os preencho com os meus dedos em
vez disso, ainda pingando com seu suco escorregadio.

"Você gozou. Isso é um problema?"

Ela pisca, abrindo lentamente a boca novamente.


Eu espero por um lamento, mas em vez disso, os seus lábios
se enrolam em um sorriso encantado.

"Eu nunca tive um orgasmo com um homem


antes. Com outra pessoa, quero dizer."

Eu puxo o meu jeans de volta pra cima e lavo as


minhas mãos. "Se você ainda está de pé, e é capaz de juntar
duas palavras, isso não foi um orgasmo."

Ela franze a testa. "O que foi, então?"

"Um ensaio."
Capitulo Nove
KEELY

Você é louca. Você nem mesmo o conhece e está


transando no banheiro?

No minuto em que meu orgasmo desaparece, e


percebo o que acabei de fazer, eu fujo do banheiro do museu
e não olho para trás.

Vagabunda.

A humilhação me domina enquanto corro


cegamente pela calçada, tão ferozmente que quero morrer.
Como eu pude perder minha mente tão completamente? Um
minuto, estou sentada na galeria, fazendo o meu melhor para
manter a calma sob seu olhar provocante, e no próximo...

Você está contra a parede, perto do limite apenas


com a sensação dele, tão duro e enorme em suas mãos.

Oh Deus! Só de pensar as palavras na minha


cabeça me faz querer me esconder de vergonha. O que eu
estava pensando, deixando um homem falar assim comigo -
me tocar assim? Um estranho. Um cliente!
Eu dirijo para casa em pânico doente com
náuseas. E se ele disser a meu chefe o que nós fizemos? Vou
ser demitida, com certeza.

Eu não sei como isso sequer aconteceu. Eu estava


tentando manter as coisas profissionais, mas lá estava ele,
tentando me provocar, dizendo mais dessas coisas chocantes,
sensuais que eu deveria ter odiado, mas realmente fez as
minhas coxas se apertarem com luxúria.

Então eu paguei para ver.

Pensei que era a única maneira de fazê-lo parar.


Eu deveria ter sabido que um homem como ele, tão sexy e
perigoso, teria os bens para apoiá-la.

E cara, ele tem os bens.

Até mesmo a memória de seus dedos dentro de


mim faz minha respiração parar. E ele tem vinte e dois
centímetros, fácil – tão grande quanto o consolo que minha
amiga Helen ganhou em sua festa de despedida de solteira no
ano passado. Era como nada que eu já tinha visto antes:
grosso e duro, a sua ponta bulbosa, a veia saliente para baixo
no comprimento dele. Naquela época, todos nós rimos e
brincamos dizendo que não existiam homens assim.

Mas ele existe.

Eu não poderia me conter, apenas a visão dele


fazia meu corpo tremer de desejo. Era como se algum instinto
feminino profundo assumisse, bloqueando todo o
pensamento racional da minha mente. Eu tinha que tocá-lo,
saber como era. E uma vez que meus dedos estavam em volta
dele, eu não podia parar.

Assistir o desejo em seu rosto enquanto eu o


tocava. Ele tem tanta certeza a respeito de tudo, eu tinha que
mostrá-lo o que eu podia fazer. Empurrei-o até o limite e o vi
perder o controle.

Deus, eu adorei isso. O poder.

Eu nunca fiz nada tão imprudente e sexy na


minha vida, e mesmo agora, a memória parece que aconteceu
com outra pessoa. Uma impostora. Uma experiência fora do
corpo. Alguma outra menina, sequestrando o meu corpo e me
obrigando a fazer as coisas impertinentes que só li nos livros
que escondo no meu Kindle à noite.

E então, quando Vaughn me tocou...?

A maneira como ele trabalhava com o meu corpo,


as coisas que ele fez com os dedos... Foi o mais alucinante,
intenso orgasmo da minha vida.

Estou perdendo minha mente.

É sexta-feira, por isso, felizmente eu não tenho


que enfrentar todos no trabalho pelos próximos dois dias.
Fico em casa, ocupada fazendo todas as tarefas que tenho
evitado como um castigo para o meu comportamento. Limpo
o forno e esfrego o chão do banheiro, fazendo um milhão de
lavagens de roupa e cozinhando refeições de bom valor
nutritivo para congelar em potes por um mês para que eu não
acabasse comprando comida gordurosa para comer no jantar
de novo. E o tempo todo eu bloqueio cada pensamento de
Vaughn e o que aconteceu naquele banheiro do museu.

Foi uma loucura. Foi um erro louco. Isso nunca,


nunca, acontecerá novamente.

Na segunda-feira de manhã o nó em meu


estômago se transformou num buraco negro gigante, me
engolindo em vergonha e culpa. Dirijo até o trabalho me
sentindo como se estivesse indo para minha própria
execução: as palmas das minhas mãos suando enquanto
entro no elevador e caio no chão.

É isso. Hora de encarar a música.

"Espere!" Justine veio derrapando no elevador no


último segundo. Ela ofega quando as portas se fecham. "Você
está bonita."

"Estou?" Olho para baixo. Eu não conseguia


pregar o olho na noite passada, mexia e virava em pânico,
então tive tempo extra nesta manhã para secar meu cabelo e
escolher uma roupa. Eu mesma fiz a minha maquiagem
também – enrolando na frente do espelho para adiar o
inevitável. "Obrigada."

Se eu vou ser demitida e jogada para fora do


escritório, pelo menos vou parecer bem, marchando para fora
do elevador com a minha caixa cheia de material de
escritório.

As portas abrem. Justine sai. Não posso me


mover.
"Você vem?" Ela franze a testa.

Eu engulo em seco, e lentamente me movo atrás


dela, meu coração batendo no meu peito. A menina na
recepção nos dá um aceno brando. Um par de advogados
passa por nós na sala com um sorriso amigável.

Verifico ao redor para ter certeza, mas tudo parece


normal. Não há olhares. Não há sussurros. Não há multidão
com tridentes flamejantes. Talvez Vaughn não me denunciou.
Talvez eu esteja segura –

"Fawes!"

O grito de Carter ecoa através do escritório. Meu


sangue corre frio. É isso. O fim da minha carreira. Ele vem
caminhando rapidamente de seu escritório, e meu coração
para. Ele vai fazer isso bem aqui, na frente de todos.

Oh Deus.

Eu me abraço, tremendo.

"Onde está o arquivo do Montgomery?" Exige


Carter.

"Eu sinto –" Eu começo a rastejar meu pedido de


desculpas, antes de perceber o que ele acabou de dizer.
"Espere, o quê?"

"A porra do arquivo!" Carter grita. "Eu acabei de


falar com eles no telefone, e eu não podia dizer-lhes uma
maldita coisa."
"Estava em sua mesa," eu gaguejo, minha mente
correndo.

"É claro que estava na minha mesa!" Carter berra.


"Você acha que eu não sei disso? Onde diabos ele está agora
é a questão."

Então me lembro que o tinha comigo quando


Vaughn apareceu. Devo ter pegado por engano quando estava
distraída.

"Vou encontrá-lo agora."

"É melhor," Carter ameaça. "Ou eu vou jogar sua


bunda para fora mais rápido do que você pode dizer –"

"Sr. Abrams." Sua assistente, Erin, puxa a manga


de sua camisa, parecendo apavorada.

"Que porra é essa?", ele exige.

"Você tem um cliente," ela sussurra, os olhos


arregalados. "Aqui."

Carter gira ao redor. "Oh. Eu..." Ele fica em


silêncio e limpa a garganta. "Eu não sabia que você estava
ai."

"Claramente."

Carter está bloqueando minha visão, mas eu


reconheço essa voz sexy em qualquer lugar.

Vaughn.

Eu congelo, o sangue correndo pelo meu rosto – e


em outro lugar mais privado.
Carter está de lado, ainda se desculpando, mas
Vaughn ignora-o, encontrando o meu olhar com um sorriso
divertido. "Senhorita Fawes," diz ele com um sorriso. "É tão
bom ver você de novo."

"Vocês se conhecem?" Carter olha para trás e para


frente entre nós.

Entro em pânico, esperando Vaughn revelar a


verdade, mas em vez disso, ele responde sem problemas.

"Você estava indisposto na sexta-feira, assim a


senhorita Fawes foi gentil o suficiente para levar a reunião."

Ele pisca.

Eu pisco em choque. Isso significa que ele não vai


dizer? Alívio me atravessa, mas parte de mim fica alerta.
Inquieta.

O que mais ele quer comigo?

"Eu sinto muito," Carter é sarcástico. "Ela é


apenas uma estagiária."

"Uma assistente jurídica," Vaughn o corrige. "E ela


foi mais do que útil. Ela me guiou através do processo a uma
conclusão muito satisfatória. Eu estava em mãos muito
capazes."

O que ele está fazendo? Minhas bochechas


aquecem, e eu tenho certeza que as pessoas podem dizer ao
que ele está aludindo. Não aguento mais. Graças a Deus
Carter é tão auto-obcecado, que ele provavelmente não
percebeu.
"Eu tenho que pegar esse arquivo Montgomery,"
eu murmuro rapidamente, voltando-me sobre os calcanhares
e fugindo pelo corredor. Virei à quina, indo para a segurança
do meu cubículo, quando sinto uma mão agarrar meu braço
e eu, de repente, sou puxada para a privacidade de uma
pequena alcova.

Eu suspiro, encontrando-me pressionada contra o


corpo musculoso de Vaughn, pela terceira vez numa semana.
"O que você está fazendo?" Eu reclamo, enquanto sua mão
desliza por cima da minha coxa. "Pare com isso!"

"Eu não ouvi nenhuma reclamação da última vez."


Vaughn se inclina mais perto, sua respiração quente contra
minha garganta.

Sinto um toque de luxúria, mas acabo


combatendo-a e empurro-o para longe. "Aquilo foi um erro,"
eu digo-lhe: "Isso não pode acontecer de novo."

"Eu aposto com você cem dólares que vai."


Vaughn estende a mão e abre meu botão de cima, o dedo
passeando pela minha pele. Eu tremo. Eu deveria me afastar,
reabotoar minha blusa – mas algo me impede. "Jante comigo
esta noite," diz ele. "Eu prometo, você vai estar muito
ocupada gozando por toda a minha língua para se importar
em perder a aposta."

Meu estômago aperta. Querido Deus, mas ele é


sexy quando fala assim. Tenho um flashback repentino do
banheiro: seus dedos dentro de mim, seu corpo moendo
contra o meu.
"Não." Eu me liberto, empurrando-o novamente.
"Eu não vou jantar com você."

"Então, nós pulamos o jantar." Vaughn me dá um


sorriso perverso. "Prefiro comê-la qualquer dia." Ele
lentamente lambe os lábios.

Oh Senhor. Minhas pernas fraquejam. Se ele pode


me levar para o céu e de volta com apenas dois dedos,
imagine o que ele pode fazer com aquela língua...

Controle-se, Keely!

"Não", eu digo-lhe mais uma vez, colocando a


última gota de autocontrole em cada sílaba. Eu olho para ele
diretamente nos olhos, para que ele possa saber o quão séria
eu estou. "Eu não vou jantar com você, ou qualquer outra
coisa. O que aconteceu entre nós foi um lapso de julgamento.
Agi de forma totalmente antiprofissional, e isso não vai
acontecer novamente. Nunca mais."

Vaughn parece atordoado. "Você está me


dispensando?" Diz ele, lentamente, como se não pudesse
acreditar. "Fodidamente de novo?"

"Adeus." Eu saio de seu abraço antes que eu


possa mudar minha ideia. "Eles validam o estacionamento na
recepção."

E então, com o último fio da minha dignidade


ainda intacto, eu vou embora.
Capitulo Dez
VAUGHN

O cliente liga, enquanto estou me masturbando


com pornografia no meu escritório.

"Para que diabos eu estou te pagando?" Ele grita


no meu correio de voz. "Tem uma semana já, e você ainda
não fechou o negócio! Estou correndo contra o tempo!"

Diga-me sobre isso.

Meu tesão murcha com o som de sua voz. Foda-


se. A pornografia não estava funcionando de qualquer
maneira. Mesmo as coisas top de linha não me aliviaram
estes dias – não com a memória da molhada boceta quente de
Keely ainda fresca em minha mente.

Sua mão apertada em volta do meu pau. Seu


corpo estremecendo sob o meu toque.

"Maldição!" Eu grito, empurrando tudo da minha


mesa com raiva. Eu nunca falhei assim antes.

Maggie enfia a cabeça pela porta. "Eu acharia isso


engraçado, se você não estivesse sendo uma putinha agora,"
ela me diz, assumindo a bagunça.
"O que diabos eu deveria fazer?" exijo, fechando
minha calça. "Ela disse que não. Duas vezes! Mesmo depois
que a fiz enlouquecer gozando no banheiro do museu. Mesmo
depois que ela provou um punhado do meu pau."

Essa é a parte que me deixa realmente muito


puto. Keely viu exatamente o que eu tinha reservado para ela
– e ela, ainda assim, se afastou.

O que diabos eu estou fazendo de errado?

"Eu já gosto dessa garota," diz Maggie. "Ela parece


que compreendeu tudo sobre você."

"Eu não te pago para ser útil?" Eu resmungo.


"Então ajude."

Maggie ri, vindo me ajudar a limpar. "Já


experimentou um pouco de romance?"

Eu fito os olhos nela. "O romance é para maricas


que não conseguem transar."

"Bem, agora estou olhando para um." Maggie sorri


para mim. "Jesus, não pareça tão trágico. Compre para a
garota algumas flores. Corteje-a um pouco."

"Cortejar?" Eu zombo.

"Sim, cortejar," Maggie suspira. "Faça-a sentir


como se você não quisesse apenas fodê-la e desaparecer.
Como se ela fosse especial. Única. Você pode fingir isso,
certo?"
O telefone da recepção começa a tocar e ela
desaparece, deixando-me pensando sobre o que ela acabou
de dizer.

Especial... A verdade é que eu nem sequer estaria


fingindo isso. Keely é única – ela é a única mulher a me
recusar completamente em, bem, eu nem me lembro quanto
tempo. Não, desde que minhas bolas cresceram e minha babá
da sexta série me deu uma demonstração prática em 'caçar o
clitóris’.

E o jeito que ela olhou para mim quando suas


mãos estavam em volta do meu pau. Eu nunca tive alguém
me desafiando assim. Tão corajosa quanto as suas palavras
foram, quando a situação ficou crítica, eu nunca esperava
que ela fosse tão participativa. Quem diria que a Pequena
Miss Bibliotecária poderia ser tão atrevida?

Então, tudo bem, eu decido, agarrando o meu


telefone novamente. Eu posso fazer o romance. Eu posso
fazer como o merda do Romeu se isso significa que eu possa
provar sua deliciosa boceta novamente – e desta vez, eu não
vou lamber seus sucos fora de seus dedos. Não, eu vou estar
com a língua enterrada na profundidade de sua boceta
trabalhando seu clitóris até que ela esteja implorando por
misericórdia.

Eu encontro o número do florista mais próximo e


faço a ligação.

"Sim, eu gostaria de fazer um pedido..."


Capitulo Onze
KEELY

"Quem é esse cara, Rockefeller2?" Justine examina


minha mesa com um sorriso. "Isso é tipo a quarta entrega
esta semana."

"Quinta," eu respondo com um suspiro. Meu


cubículo está cheio até a borda com rosas, chocolates e até
um ursinho de pelúcia de um metro e meio. "Ele enviou doces
também. Godiva3. Quer um pouco?"

"Uh, fodidamente sim!"

Justine ataca a caixa envolta em ouro, mordendo


uma trufa com um gemido. "Por que você está tão triste sobre
isso?" Ela faz uma pausa, percebendo minha expressão. "Se
eu tivesse um homem me banhando com presentes
extravagantes, eu estaria sobre a lua. Ele é feio?", ela
acrescenta, parecendo compreensiva. "Pequeno? Como, o
Pequeno Texano?" Ela mexe o dedo mindinho.

2 A família Rockefeller, renomada família de Cleveland que através de John D. Rockefeller (1839-1937)
("Sênior") e seu irmão William Rockefeller (1841-1922), são uma família tradicional americana no setor
industrial e bancário, de origem germano-americana que fez a maior fortuna privada do mundo na indústria
petrolífera durante o final dos séculos XIX e início do século XX, principalmente através da Standard Oil
Company. A família também é conhecido pela sua longa associação com interesse financeiro no Chase
Manhattan Bank, hoje JP Morgan Chase e pela Rockfeller Military na qual tem a Lockheed Martin como
subsidiária.
3 Marca de chocolate Belga
"Não, definitivamente não." Eu lembro do membro
maciço de Vaughn e coro. "Mas ele é um cliente, não posso
sair com ele. São as regras."

"Dane-se as regras." Justine pega para si outro


chocolate. "Lembra daquele advogado super atraente do caso
Bulway no ano passado? Eu fodi com ele no armário fixo
entre materiais de reposições."

Eu bocejo. "Mas ele era advogado de oposição."

"E eu estava me opondo a deixar seu bom traseiro


sair daqui sem provar a mercadoria." Responde Justine. "Se
esse cara está trabalhando tão duro para ter sua atenção, do
que você tem medo?"

Do que eu estou com medo?

Essa é a pergunta que me faço pela centésima vez


enquanto vou me esconder nas estantes da biblioteca de
direito lá em cima. Dizer que ele é um cliente é apenas uma
desculpa. Justine não é a única que quebra as regras – todos
confraternizam com os clientes por aqui. E não é como se eu
estivesse namorando alguém.

Não, eu não tenho desculpas para me agarrar


mais. Vaughn é inteligente, nervoso, e sexy como o inferno.
Cada vez que nos encontramos, é como um cabo de guerra –
uma batalha para ver quem vai sair por cima. Eu nunca
pensei que eu gostaria deste tipo de coisa, mas é tão quente
que eu não consigo imaginar querer mais nada. E ele já me
deu a experiência sexual mais emocionante e obscena da
minha vida.
Vou dormir à noite molhada e dolorida, lembrando
a sensação da dureza de sua espessura em minhas mãos,
imaginando que os meus dedos errantes estão agindo por si
mesmos – à procura de um alívio que está longe de fazer a
terra tremer como o que ele me deu.

Esse é o problema, o segredo que eu não posso


dizer Justine: isso me assusta, a rapidez com que meu corpo
responde ao dele. Como o meu bom senso voa para fora da
janela no momento em que ele aparece. Eu nunca senti nada
assim, e Deus, isso me assusta de alguma forma, saber o
quanto eu o quero. Há uma escuridão nele que eu nunca
conheci antes, um mistério que não posso deixar de querer
resolver. Este homem tem segredos, e eu estou simplesmente
ansiosa para descobrir todos eles. Eu nunca me senti assim
antes. E, para ser totalmente honesta, eu estou com medo.
Com medo de dar esse passo ao longo do limite e deixar tudo
ir.

Qual seria a sensação de se render


completamente? Deixa-lo fazer todas essas promessas
obscenas, mostrar-me o prazer que eu sei que ele tem em seu
domínio.

***

"Você está se escondendo de mim."


Eu fecho meus olhos, ao som de sua voz, tão sexy
e rouca. Eu deveria saber que ele viria me encontrar. Que ele
não iria desistir da perseguição, nem mesmo por um minuto.

"Outros caras pegariam a dica." Abro os olhos


para encontrá-lo encostado a uma pilha de livros de direito,
observando-me com diversão. Há um tom de irritação na
minha voz, graças a Deus; no segundo que ele falou, eu senti
um aperto em minhas coxas, mas pelo menos eu ainda
parecia que estava mantendo a calma.

"Eu não sou como os outros caras." Vaughn


chegou mais perto. "Mas você já sabe disso. Você recebeu as
minhas flores?"

Concordo com a cabeça. "E doces. E joias. O que


você fez, limpou a loja Hallmark4?"

Vaughn sorri. "Eu procurei, mas eu não encontrei


um cartão que dissesse: Parabéns pela sua punheta."

Meu pulso se agita. Estamos sozinhos nas


prateleiras da biblioteca, e Deus, aquele olhar em seus olhos
faz com que meu estômago se movimente num nó apertado
de antecipação.

"O que você quer?" Eu sussurro, já sabendo a


resposta.

"Não é o que eu quero," diz ele em tom de


conversa, começando a arregaçar as mangas de sua camisa.

4Hallmark Licensing, Inc. é uma empresa americana com sede em Kansas City, Missouri. Fundada em
1910, por 18 anos, Joyce C. Hall vendia cartões postais. Em 1915 a empresa era conhecida como Hall
Brothers e vendendo cartões para o Dia dos Namorados e Natal. Em 1917, Hall e seu irmão Rollie inventou
moderno papel de embrulho, quando fugiu do tradicional e colorido papel de plástico. Em 2001, a Hallmark
agora tem o seu próprio canal de televisão por assinatura, o Hallmark Channel
Ele faz num braço e depois o outro, sua pele dourada e
polvilhada com o cabelo sob o algodão puro. "É o que eu vou
fazer. Eu vou te comer, aqui e agora."

Minhas pernas fraquejaram. Eu quero rebater,


dizer algo rápido, mas tudo o que posso fazer é afundar de
volta contra a estante de livros.

"Eu vou devorar você, querida." Vaughn se


inclina, seu hálito quente em meu rosto, seus olhos
brilhando, escuros e cheios de promessas perversas. "Eu vou
lamber esse seu bonito e pequeno clitóris até você querer
gritar. Você vai implorar por meu pau na hora que eu
terminar com você. Mas você não vai fazer um som, você vai?
Porque alguém vai ouvir. E nós não queremos que ninguém
saiba."

Oh Meu Deus.

Eu nunca ouvi um cara falar assim antes – nunca


me senti tão excitada. Antes que eu possa puxar o meu
cérebro de volta no lugar para responder, Vaughn mergulha
de joelhos na minha frente. Eu estou usando saltos hoje,
então seu rosto está no nível da minha virilha. Ele estende a
mão e, deliberadamente, empurra minha saia para cima das
minhas coxas. Mais e mais alto, até que ela esta agrupada em
torno de minha cintura e estou totalmente exposta para ele, a
seda da minha calcinha já úmida entre as minhas coxas.

"Meias." Vaughn provoca um dedo em torno da


beira, puxando-as para baixo. Estremeço ao seu toque. Ele
olha para mim com um sorriso. "Vista estas quando eu te
foder."

Em seguida, sem dizer uma palavra, ele se inclina


e agarra a frente da minha calcinha com os dentes, puxando-
as para baixo e deixando-as cair numa pilha em volta dos
meus pés. Então ele leva meus tornozelos em cada mão,
levantando meus pés livres da minha calcinha e empurrando-
as para longe, e então eu estou bem aberta para ele.

"Espere," diz ele. "Bloqueie os joelhos para que


você não caia."

Eu suspiro por ar, me estendendo para me


agarrar na borda da estante de livros. Eu deveria dizer algo,
fazer alguma coisa. Eu não posso acreditar que estou fazendo
isso: nua da cintura para baixo no corredor de trás da
biblioteca jurídica. Qualquer pessoa pode vir à procura de um
livro aqui. Qualquer um poderia me ver assim, ele ajoelhado
entre as minhas coxas, suas mãos deslizando até o interior
de minhas pernas.

Sujo. Proibido. Totalmente quente.

No nosso jogo de blefes, Vaughn está totalmente


ganhando agora. E eu não me importo.

Eu fecho meus olhos e inclino a cabeça para trás.

"Não, observe," ele ordena. Eu estalo os olhos


abertos novamente.

"Eu quero que você me veja lamber sua boceta,"


diz ele, com os olhos ainda fixos nos meus. Ele desliza a mão
entre minhas pernas e levemente chega mais perto da minha
umidade. Eu suspiro, todo o meu corpo treme ao seu toque.
"Eu quero que você me veja a fodendo com a minha língua."

Eu abafo um gemido. O prazer trava através de


mim. Já o meu corpo está tremendo enquanto Vaughn brinca
comigo, esfregando suavemente ao redor da minha entrada,
sobre o meu clitóris, de volta mais para baixo novamente.

"Diga isso," ele ordena.

"O quê?" Eu arquejo. Seu polegar faz redemoinhos


ao redor do meu clitóris de novo, mas não é o suficiente, eu já
estou dolorida, desesperada por mais.

"Diga-me o que você quer que eu faça."

Eu não posso. Dizer isso seria admitir a derrota,


acenando uma bandeira branca antes de despencar num
universo totalmente novo. Mas quando eu hesito, a pressão
contra mim suaviza e eu abafo um grito. Vaughn está à
espera, observando-me com esse olhar destacado e poderoso.
Meu corpo inteiro está batendo com impaciência agora,
balançando em direção a sua mão.

Se eu disser isso, ele vai ganhar.

Eu olho para ele, a poucos centímetros de mim e


sinto outra onda de antecipação.

Está bem. Deixe-o ganhar.

"Toque-me," Eu suspiro. "Lamba-me. Por favor,


preciso de sua boca."
"Boa menina."

Vaughn mergulha a cabeça e lambe contra mim,


quente e úmido contra o meu clitóris.

Eu grito, apertando uma das mãos sobre minha


boca para abafar o som enquanto sua língua dá voltas e me
leva, mais e mais, a uma pressão dolorosamente doce. Ele
está faminto, devorando-me, sugando a carne tenra, então
lambendo mais devagar, girando em torno da minha entrada
e mergulhando sua língua dentro de mim.

Puta merda.

O prazer trava através de mim. Minhas pernas


cedem, eu afundo contra ele, mas ele apenas puxa minhas
pernas em volta de seu pescoço, me levantando como se eu
não pesasse nada e me empurrando de volta contra a estante
de livros. Sua língua mergulha mais fundo dentro de mim e
Deus, eu posso sentir a onda já, coroando mais alto,
iluminando em minhas veias.

De repente, um arrepio rola pelo meu corpo que


não tem nada a ver com Vaughn: um choque de mal-estar,
como se alguém estivesse nos observando. Eu olho em volta,
meu coração acelerado, mas estamos sozinhos nas estantes.
Eu não posso ver ninguém, e –

Oh!

Vaughn me muda, lambendo de volta para o meu


clitóris, e porra, agora ele está mergulhando dois dedos bem
no fundo, onde a língua estava antes, me esticando,
curvando-os mais alto, me fodendo num ritmo implacável
enquanto sua língua dá voltas no meu clitóris. Eu esqueço de
tudo, eu não posso aguentar, a sensação me assalta, é
demais. Eu me seguro em seus braços, mas seu aperto em
mim não vai me deixar. Ele faz voltas mais fortes, mais
rápidas, forçando um terceiro dedo no meu canal dolorido
enquanto ele leva o meu clitóris entre os lábios e suga com
força.

Eu quebro com um grito, gozando, gozando,


gozando sobre seus lábios, sua língua perversa até que eu
estou perdida e ofegante em seus braços.
Capitulo Doze
VAUGHN

Eu a coloquei no chão e endireitei-me.

"Com esse são dois," eu digo a ela casualmente,


puxando sua saia para baixo.

Keely pisca para mim com aqueles olhos


arregalados, parecendo que todo o seu mundo ficou de
cabeça para baixo. Ela está sexy como o inferno, toda
bagunçada e corando. Eu não posso me conter, eu empurro-a
para trás, beijando-a com força para que ela possa provar a si
mesma, a minha boca lisa com seus deliciosos sucos.

Porra, eu poderia tê-la comido o dia todo. Doce e


apertada e jorrando molhada para mim. Eu mal posso
esperar para sentir aquela apertada boceta em torno do meu
pau, apertado como um vício maldito.

"Chega de merda por aí," eu digo a ela, segurando-


lhe o queixo. Eu forço-a a olhar para mim, para ver que eu
não estou aceitando mais a sua merda de boa garota. "Você
se divertiu jogando duro para ceder, mas você sabe tão bem
quanto eu que isso saiu pela culatra no momento em que
você abriu as pernas para mim aqui no meio de seu
escritório."
Keely fica tensa, como se tivesse acabado de se
lembrar onde diabos estávamos, mas eu mantive a pressão
em seu queixo, forçando-a no lugar.

"Eu vou te levar para jantar, e então eu vou fodê-


la até não aguentar mais," eu a ordeno cerca de cinco
segundos antes de dobrá-la e comê-la aqui. Eu estou duro
desde o minuto que empurrei meus dedos dentro da sua
úmida e dolorida boceta, mas ainda estamos presos nesta
porra de biblioteca. Ela pode ter mantido silêncio por agora,
mas o que eu tenho guardado aqui para ela irá fazê-la gritar
alto o suficiente para trazer a porra do corpo de bombeiros.

E, caramba, eu quero ouvir esse grito.

"Eu vou amarrá-la, e bater na sua bunda doce, e


depois foder sua boceta até que você não possa andar por
dias. Entendeu?"

Keely engole em seco. Parece que ela está prestes


a discutir comigo outra vez, então eu pego seu peito através
de sua blusa e dou-lhe um beliscão afiado no mamilo. Ela
morde o lábio inferior de surpresa, mas suas bochechas ficam
coradas com o desejo.

"Jantar. Hoje à noite. Minha casa. Eu vou te


enviar mensagem com o endereço."

Eu acaricio seu peito de novo, desta vez mais


suave. Keely solta um pequeno gemido.

"Vou levar isso como um sim."


Eu recolho sua calcinha do chão e a balanço no
meu dedo. "Eu vou ficar com esta. Eu quero você molhada e
pronta para mim no momento em que você entrar pela minha
porta."

Eu coloco-a em meu bolso com uma piscadela.


Keely não parece como se pudesse falar ainda, então eu
roubo outro beijo e a deixo ali, desmoronada contra a estante
de livros com um sorriso tonto em seu rosto.

Não é nada novo. Eu já vi esse olhar mil vezes


antes, mas eu ainda sinto uma onda estranha de orgulho
enquanto vou embora. Keely não é como todo mundo antes
dela. Tê-la não se trata de terminar um trabalho ou provar
algo. Há algo sobre ela – do jeito que ela não desiste, do jeito
que ela me desafia. Eu preciso levá-la, devorá-la
completamente. Ela é minha agora. Não há como voltar atrás.

Eu passeio através do escritório, assobiando para


mim enquanto eu planejo todas as maneiras que eu vou foder
aquele corpinho gostoso – começando com sua boca. Sim,
aqueles lábios rosados deslizando para cima e para baixo do
meu pau, é isso o que eu preciso.

"Sr. Vaughn."

Eu me viro. É o idiota do seu chefe, Carter


Abrams, saindo de uma sala ao lado.

"É apenas Vaughn," eu digo brevemente.

Ele me dá um sorriso bajulador. "Claro. O que o


traz aqui hoje?"
"Está resolvido." Eu não tenho tempo para as
besteiras dele – ele é apenas um engomadinho, e eu, com
toda fodida certeza, não gosto do jeito que ele fala com Keely.

"Pela senhorita Fawes." O sorriso de Abrams fica


maior. "Ela é muito... amável."

Sua voz é sugestiva. Que diabos? Eu estreito


meus olhos. Ele transou com ela? Este idiota é o motivo de
Keely continuar me empurrando para longe?

Ciúme bombeia através de mim ao pensar em


suas mãos moles sobre aquele corpo lindo. Mas,
imediatamente, eu rejeito isso. Ela não tocaria esse palhaço,
e mesmo que ela fizesse, ela com certeza não faria novamente
depois que eu a mostrei o que um homem de verdade pode
fazer.

"Deixe-me saber se você deseja agendar outra


reunião com ela," Carter continua, ainda agindo se esvaindo.
"Eu posso arranjar algumas sessões privadas."

"Isso não será necessário." Eu olho para ele. Não


importa se ele está transando com ela ou não, esse cara
pretende algo. Ele está praticamente agindo como um cafetão
agora.

"Qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar


meus clientes," Carter zomba de novo, mas eu já estou farto.

"Eu entrarei em contato." Apertei o botão do


elevador. A conversa está encerrada. Quando as portas se
fecham, vejo Carter me olhando com aquele olhar estranho
em seu rosto.

Tanto faz. Esse cara é um canalha e um idiota,


mas eu tenho o que eu preciso.

Hoje à noite, tudo vai dar certo. Keely vai ter uma
lição de submissão que ela nunca vai esquecer – todos os
vinte e três centímetros maciços disso. E caramba, se essa
menina não ficar de joelhos e chorando por mim quando eu,
finalmente, der a ela o que ela precisa.

Essa boceta pertence a mim agora, e eu vou


aproveitar cada maldito minuto.
Capitulo Treze
KEELY

Eu não sei como consigo passar pelo resto do dia,


mas, finalmente, chega seis horas e eu vou para casa, meu
cérebro ainda girando.

Vaughn.

Ele enche os meus pensamentos, oprimindo meus


sentidos. Mesmo deixada sozinha, eu posso senti-lo. Seu
toque ardente na minha pele. A marca de seus dedos cavando
em minhas coxas. Sua boca...

Eu tenho que buscar ar, lembrando o prazer que


tive com sua língua. Eu não posso imaginar o que está
reservado para mim depois, como alguma coisa poderia ser
mais quente, sentir-me melhor do que o paraíso que ele já me
mostrou, mas Vaughn havia prometido, que era apenas o
começo.

Hoje à noite...

Eu tremo, meus mamilos endurecem sob minhas


roupas apenas com a lembrança do olhar em seus olhos.
Uma promessa. Um ultimato.

Eu me rendi, deixei-o assumir o controle – e ele


assumiu.
Eu não sei nada sobre ele, mas eu não posso
fingir mais, eu não quero mais fugir. Eu não me importo com
as consequências. Esse homem é uma força da natureza, e eu
estou meio que tentando ficar em seu caminho. Eu não me
importo com o que isso me torna, eu só sei que eu nunca
senti um desejo como este antes.

Eu quero me sentir viva. Eu quero sentir.

Entrei em meu apartamento, já sentindo o


pontapé da vertigem de antecipação no meu estômago. Eu
tenho uma hora para ficar pronta, então eu tomo um banho,
lavando cuidadosamente cada centímetro do meu corpo.

"Eu quero você molhada e pronta para mim."

As palavras de Vaughn ecoam na minha cabeça.


Bem, isso não será um problema. Passei o dia todo numa
névoa úmida e dolorida, sentindo o sussurro de ar frio entre
as minhas coxas, onde minha calcinha costumava estar.

Eu nunca percebi que andar nua poderia me fazer


sentir tão sexy, tão ousada. Como se eu estivesse escondendo
um segredo que só ele saberia.

Secando, eu vou até o meu guarda-roupa. Eu sei


que o que quer que eu escolha estará amassado no chão do
quarto de Vaughn em pouco tempo, mas eu ainda quero
parecer bem para ele. Eu delibero por anos antes de escolher
um vestido de seda preto simples. Isso me cai como uma
luva, com alças finas pequenas, e um V profundo que
termina na parte de trás. Eu costumo usar roupas íntimas e
uma combinação com ele, mas hoje à noite, eu os deixo de
fora: deslizando o tecido sobre o meu corpo nu.

Ele cai perfeitamente, surpreendentemente


sensual contra a minha pele. Meu corpo já está sensível,
meus mamilos inchados com antecipação, ansiando por seu
toque.

Eu deslizo num par de sandálias pretas de tiras e


arrumo meu cabelo para cima, aplicando uma camada de
batom vermelho. Eu não tenho o usado desde que eu comprei
por impulso, anos atrás, mas agora eu gosto da maneira
como ele se parece: uma barra ousada de vermelho contra a
minha pele pálida.

Ai está.

Eu fico olhando para meu reflexo, sentindo um


tremor de nervos. Eu pareço crescida.

Uma mulher.

Eu não posso acreditar que estou fazendo isso.


Mas enquanto respiro fundo, sinto uma emoção correndo em
minha corrente sanguínea.

Apenas esta noite, eu vou ser devassa,


imprudente. Apenas esta noite, eu vou descobrir o que é
deixar alguém assumir o controle e viver a vida no limite.

Eu pego minha bolsa e casaco, e saio.

***
O endereço de Vaughn é em Hollywood Hills. Eu
dirijo, pela estrada estreita e sinuosa com o meu coração na
minha garganta. Apenas uma semana atrás, eu nunca teria
concordado com isso, nunca colocaria este vestido e entraria
no meu carro. Mas agora?

Eu não podia voltar mesmo se eu tentasse.

Eu chego a sua esquina, no alto do desfiladeiro, e


saio da estrada principal, para uma pequena garagem.

Uau.

A casa é moderna, um cubo branco estabelecido


precariamente à beira da colina, com vista sobre toda a
cidade. Há um carro esportivo prata na vaga, então estaciono
atrás dele, desligando o motor.

Eu pensei que iria ficar nervosa quando eu


chegasse aqui. Mas, ao invés disso uma antecipação quente
me enche. Esta pode ser a coisa mais louca que eu já
concordei em fazer – e eu mal posso esperar para começar.

Eu saio e cuidadosamente faço o meu caminho


para porta da frente. Ela abre antes mesmo de eu chegar na
campainha.

"Olá, Keely."

Meu coração para. Vaughn está de pé na soleira


da porta, sorrindo um sorriso de parar o coração. Ele está
vestindo uma calça jeans escura que abraça a curva de seu
traseiro, com uma camisa branca aberta no pescoço para
mostrar sua pele bronzeada e uma camada de pelos escuros.
Ele parece incrível.

"Entre." Ele me chama, e eu dou um passo


nervoso para frente na casa.

A música está tocando, uma música jazz sensual,


e quando eu olho em volta, me sinto ainda mais fora do meu
alcance. A casa é em plano aberto, com mobiliário moderno
aerodinâmico e arte vibrante. Toda a parede do fundo é feita
de vidro, com uma vista de cair o queixo de Los Angeles,
iluminada numa rede de neon abaixo de nós.

"Este lugar é incrível, realmente escondido," eu


digo. "Você mora aqui há muito tempo? Eu amo os canyons –"

"Pare de falar."

Vaughn me corta rapidamente. Ele caminha em


minha direção, preguiçoso como uma pantera, e coloca um
dedo possessivo sobre meus lábios.

"Eu vou lhe dizer como hoje à noite será," diz ele
com um olhar ardente. "Preste atenção, porque eu só vou
dizer isso uma vez." Sua voz é baixa e medida, mas há um fio
de aço em sua voz que faz meu estômago revirar.

"Eu não quero falar sobre o trânsito, ou o tempo,


ou qualquer outra besteira chata. Sua boca é muito útil para
desperdiçar com essas coisas triviais. Na verdade, eu não
quero que você fale. Não, a menos que você esteja
implorando," ele acrescenta com um sorriso perigoso. "Sim,
Vaughn. Mais, Vaughn. Mais duro, Vaughn."

Querido Deus.
Calor corre através de mim. Ele é tão dominante.

"Na verdade, se você falar fora de hora, eu poderia


ter de infligir algum tipo de punição." Vaughn sorri de novo,
brilhante e mortal. "Acene se você entende."

Concordo com a cabeça, meus joelhos tremendo.


Isso não é nada como o nosso encontro no banheiro ou
mesmo na biblioteca. Eu me pergunto que tipo de punição ele
quer dizer, e se eu gostaria que ele fizesse; eu quase quero
testá-lo, mas se os últimos dias têm me ensinado alguma
coisa, eu sei que ele nunca blefa. "Sim, Vaughn," eu
sussurro, já tão excitada que mal posso suportar.

"Boa menina." A mão de Vaughn trilha para baixo


dos meus lábios, sobre a minha clavícula, ao redor para
acariciar meu seio. Eu sugo uma respiração, seu polegar
provocando meu mamilo.

"Sem roupas íntimas?" Vaughn ergue uma


sobrancelha. "Isso é muito desobediente de sua parte,
Senhorita Fawes."

Ele acaricia novamente, espreme o botão


apertado. Prazer inunda através de mim. Mas, em seguida,
com a mesma rapidez, ele leva a mão. Eu abafo um gemido de
desespero.

"Ainda não." Vaughn parece divertido. "Você não


fez por merecer."
Eu pisco para ele em confusão. Pensei que ele
quisesse me tocar, isso é o que ele vem prometendo todo esse
tempo.

"Você disse 'não' para mim, Keely." O rosto de


Vaughn escurece. "Você me fez persegui-la. Agora, você
precisa saber quem está no controle. Eu decido o seu prazer.
Eu estou no comando agora."

Vaughn chega mais perto de mim. Calor irradia de


seu corpo, os músculos firmemente enrolados como um
predador. "Você não tem que jogar duro para conseguir
mais." Ele olha para mim, seu rosto definido com
determinação. "Hoje à noite, você se submete a mim
completamente. Tudo o que eu disser, você faz. Tudo o que
eu quiser, você fornece. Sem perguntas. Sem protesto. Você
entende?"

Eu não digo nada.

Ele olha para mim. "Você. Entende?"

Concordo com a cabeça. "Sim, Vaughn." Meu


estômago está em nós, mas é uma sensação emocionante...

Eu quero me render. Quero me submeter. Eu


quero saber como seria tê-lo me controlando, por completo.

"Bom. Agora fique de joelhos."

Meu coração para.

"Você me ouviu." Vaughn me olha, seus olhos


escuros e intransigentes. "Fique de joelhos. E é melhor que
seja a última vez que você me faça repetir."
Emoção treme através de mim. Eu nunca pensei
que poderia gostar disso, nunca pensei que eu gostaria que
alguém falasse comigo desse jeito. Mas Deus, ele é sexy
quando ele me ordena.

Eu lentamente afundo de joelhos na frente dele.

"Ponha suas mãos atrás das costas," Vaughn


continua, aparecendo em cima de mim com um brilho escuro
nos olhos.

Eu faço o que ele diz.

"Agora, abra sua boca."

Eu suspiro por ar, os meus lábios caindo abertos.

"Agora, não é que você faz uma imagem bonita?"


Vaughn sorri, casualmente tirando seus jeans. "Eu fiquei
imaginando você assim desde o momento em que nos
encontramos. Exceto que, em minhas fantasias, você estava
implorando para chupar o meu pau. O que podemos fazer
sobre isso?"

Meu coração está acelerado, alto o suficiente que


ele pode ouvi-lo também. Eu nunca me senti tão impotente
na minha vida, ajoelhando-me aqui com a minha boca
aberta, ofegante.

E eu nunca me senti tão excitada.

"Você se lembra disso, não é?" Vaughn empurra


seu jeans aberto e liberta o pau dele.

Jesus, é enorme.
Vaughn solta uma risada baixa. "Olhe para você,
já ofegante. Você quer isso fortemente. Você nunca teve um
pau assim antes."

Ele está certo. Eu não consigo tirar meus olhos


dele. Aqui em baixo em meus joelhos, ele parece ainda maior
do que antes: vinte e três centímetros do músculo duro, as
veias se esforçando para baixo pelo comprimento dele.

Eu quero prová-lo.

Inconscientemente, eu lambo meus lábios. A


respiração de Vaughn para.

"Droga, baby." Ele acaricia a si mesmo, ficando


ainda mais duro em suas mãos. "Você realmente está
faminta. Quando foi a última vez que você teve uma boa
quantidade disso?"

Faço uma pausa, incerta. Isso é uma armadilha?

Vaughn me dá um breve sorriso tranquilizador.


"Você pode responder."

Eu recupero o fôlego. "Um cara que namorei na


faculdade," eu admito. Eu normalmente não gosto de ir até
embaixo em rapazes. É sempre sujo e bruto, o cheiro, o gosto
deles. Mas Vaughn é diferente. Deus, só de vê-lo me deixa
molhada e dolorida. "Mas ele não era..."

"Não era o quê?" Vaughn continua acariciando-se,


quase distraidamente. Seu pau mexe na sua mão, esticando.
Enorme e pronto.

"Não era nada parecido com você," eu sussurro.


"Ninguém é." Vaughn vem mais perto. "Você quer
me provar," diz ele, em voz baixa. Seus olhos se fixam em
mim, e eu não consigo desviar o olhar.

Concordo com a cabeça, minha respiração presa


na minha garganta.

"Você quer que eu foda sua boca molhada,"


Vaughn diz suavemente.

Eu gemo.

"Você quer me chupar até que você não possa


tomar mais. Você quer lamber minhas bolas, e engasgar com
o meu gozo escorrendo pelo seu queixo."

"Sim." Eu tremo, espantada em como suas


palavras me possuem. Estou consumida com a luxúria, tonta
e ofegante. Estou vazia, e eu preciso dele para me encher,
agora.

"Mais alto." Ordena Vaughn, pairando sobre mim.

"Sim!" Eu grito. "Por favor!"

"Por favor, o quê?" Vaughn me provoca.

"Por favor!" Eu grito, desesperada. Eu não me


importo que eu esteja implorando, eu não me importo com
nada, exceto com a onda de luxúria me consumindo, a dor da
necessidade me arranhando por dentro. "Deixe-me chupá-lo!
Eu preciso de você, Vaughn, por favor!"

Vitória brilha em seu rosto. "Muito bem," ele diz:


"Você pode chupar meu pau."
Capitulo Quatorze
VAUGHN

Ela respira fundo como se estivesse preparando-


se, mas eu não espero. Eu diminuo a distância entre nós,
pegando a parte de trás de sua cabeça e empurrando o meu
pau em profundidade em sua boca aberta.

Assim, baby. Do jeito que você implorou.

Keely geme, fechando os lábios em torno de mim e


sugando profundo. Minha cabeça mal cabia em sua boca, eu
sou muito grande, mas ela roda a língua em torno de mim,
ansiosa para provar. Maldição, se eu vou negar-lhe agora. Eu
balanço meus quadris para trás e empurro de novo, desta vez
mais profundo, todo o caminho até o fundo da sua garganta.

Ela me leva todo o caminho. Eu enterro minhas


mãos em seus cabelos, puxando-o livre de seu coque e
usando-o para puxar seu rosto para baixo de novo,
controlando o ritmo, fodendo aquela boca perfeita mais e
mais até que ela está gemendo em meu pau, todo o seu corpo
subindo e descendo com cada curso, suas mãos ainda presas
atrás das costas.

Eu assisto o deslizar de batom vermelho brilhante


manchar de cima abaixo do meu pau, meu cérebro
desaparecendo quando a tensão enrola mais apertada em
minhas bolas e o mundo se reduz a apenas seus lábios e
língua e aqueles gemidos de prazer que ela solta no fundo da
sua garganta.

Porra, ela é boa. Eu nunca imaginei que pudesse


me sentir assim.

Keely levanta a cabeça, quebrando o ritmo, e


agora ela está lambendo o comprimento do meu, agitando a
língua, fechando os lábios num aperto forte para brincar com
o cume ao redor da minha cabeça. Ela vai para baixo,
lambendo minhas bolas, e depois, porra, ela leva uma das
bolsas entre os lábios e suga toda a maldita coisa em sua
boca.

Eu gemo enquanto a sensação trava através de


mim. Porra, essa garota é um milagre. "Porra, baby. Sim.
Chupe-me."

Keely responde com um gemido, sua língua se


afasta ainda mais lambendo ao longo do meu períneo até que
eu estou tremendo e perto do limite. Ainda assim, ela me
provoca, me lambendo como um fodido sorvete, sua língua
dançando sobre meu eixo e cabeça, muito fodidamente
macia.

"Basta!" Eu rosno, agarrando seu cabelo


novamente e forçando sua boca de volta para baixo do meu
comprimento. "Não fique enrolando. Leve tudo!"

Keely geme, inclinando a cabeça para me levar


mais profundo, todo o caminho até a garganta. Foda-se. A
pressão é incrível. Agora eu estou perto de perder-me, sangue
bombeando em meus ouvidos e esticando em meu pau.

Eu empurro profundamente em sua garganta,


perdido na umidade, no deslizar quente de sua boca. Mais e
mais, ela me leva, me sugando um pouco mais cada vez, até
que todo o enorme comprimento latejante está enterrado
entre aqueles lábios vermelhos suculentos e eu posso sentir
os cumes de sua garganta esfregando contra a minha cabeça
com cada impulso.

"Oh merda," eu gemo, torturado. Eu bombeio com


mais força, fodidamente chegando perto da borda.

Keely levanta os olhos para mim, selvagens e


brilhantes com a luxúria. Seu rosto está vermelho, ela está
chorando em gemidos ansiosos com cada balançar de sua
cabeça, me devorando, desesperada por mais. Foda-se, ela
está tão perto de se perder também. Eu posso ver isso em seu
rosto, a urgência, o êxtase. Ela quer isso, quer tudo o que
tenho, me implorando com os olhos, e algo sobre sua
necessidade febril me empurra sobre a porra da borda e eu
gozo com um grito selvagem.

"Foda-se!" Eu rujo, jorrando em sua garganta


num jorro quente enquanto o prazer trava através de mim
como uma onda maldita e eu perco a porra da minha mente.
Capitulo Quinze
KEELY

Eu o bebo avidamente, extraindo até o último


tremor enquanto seu orgasmo desaparece. Eu estou de
joelhos, mas eu nunca me senti tão poderosa – nunca me
perdi em dar prazer desse jeito antes, o mundo inteiro
desaparecendo até que não há nada além da minha boca e
seu lindo pau e a dor em meu corpo, querido Deus, tão aguda
e insatisfeita.

Sento-me para trás, cambaleando, cada membro


inundado com sensação. Eu não sei como; ele nem sequer
pôs a mão em mim ainda, mas eu estou apertada e ofegante.
Eu sinto que eu poderia gozar com apenas um único toque.

Vaughn olha para mim. "Muito bom," ele


murmura, estendendo a mão para limpar uma gota de
esperma dos meus lábios. Ele coloca o dedo em sua boca e
chupa. "Você é simplesmente cheia de surpresas, não é?"

Sinto uma onda de orgulho.

"Você está perto?" Seus olhos varrem sobre mim.

"Sim," eu sussurro. Eu estou tremendo aqui, tão


molhada entre as minhas coxas, cada parte de mim dolorida
por ele.
"Bom. Você deve saber o que é a sensação de
querer alguém assim tão fortemente." Vaughn puxa a calça
jeans de volta, caminhando até o bar no canto. "É uma
agonia, não é? Precisar de algo que só eu posso te dar.
Desesperada para me sentir deslizar dentro dessa boceta
suculenta. Pense sobre isso, Keely. Pense no meu pau
conduzindo profundamente dentro de você, tudo de mim, até
a porra do talo."

Suas palavras me inundam com um


estremecimento, e eu imagino o quão bom isso me faria
sentir.

Vaughn leva o seu doce tempo. Ele coloca um


copo de uísque para si, enquanto eu espero. A ponta afiada
de meus calcanhares estão escavando dolorosamente na
parte de trás das minhas coxas nuas, mas eu não iria
quebrar a posição agora, nem por um milhão de dólares.

Eu estou vazia. Eu estou dolorida. Eu preciso


tanto dele que eu sinto que vou morrer.

"Levante-se," Vaughn finalmente me ordena.

Eu me arrasto para os meus pés em alívio.


Minhas pernas estão instáveis. Eu balanço, tentando ficar em
linha reta, mas meus batimentos cardíacos correm em
antecipação enquanto Vaughn caminha lentamente de volta
para mim.

"Agora tire seu vestido. Deixe-me ver esse corpo


lindo que você vem escondendo de mim."
Nós estamos no meio de sua sala de estar, as
luzes intensas, as janelas abertas para que todos possam ver.

Eu solto uma alça, depois a outra. O vestido


escorrega do meu corpo num tremor de seda, reunindo-se em
torno de meus tornozelos no chão.

Estou totalmente nua em meus saltos.

Vaughn olha para mim, seu olhar queimando toda


a minha pele. Meus seios. Meu estômago. Para baixo no
nítido triângulo entre as minhas coxas trêmulas.

Eu sinto uma centelha de poder. Eu endireito-me,


inclinando meu quadril, me mostrando para ele. Eu sempre
me senti estranha em minha pele, mas esta noite, uma
confiança repentina me levanta.

Isso é desejo em seu rosto. Fome em seus olhos.


Por mim.

Eu começo girar, virando num círculo lento para


ele ver. Deus, eu mal posso esperar para ele me tocar.
Certamente isso tem que ser em breve. Eu já posso sentir
suas mãos, imaginando o seu toque áspero –

De repente, sua voz me corta. "Pare."

Eu congelo. O rosto de Vaughn está escuro. "Você


não está usando meias," diz ele. Meu coração salta. "Eu te
disse," ele continua, sua voz sedosa, mas ameaçadora. "Eu
queria transar com você naquelas meias."

"Sinto muito," eu digo, o sangue correndo para o


meu rosto. "Eu esqueci."
"Eu não me importo com o motivo." Os olhos de
Vaughn brilham. "Você me desobedeceu. Isso significa que
você precisa ser punida."

Meu estômago aperta com nervosismo. "Mas, por


favor –"

"Silêncio!" Vaughn ruge.

Meu protesto morre em meus lábios.

"Em cima da mesa," Vaughn me ordena,


apontando para a mesa do café. Está situada em frente do
sofá, uma estrutura de acrílico baixa. "Mãos e joelhos. Agora."

Corro para fazer como ele diz, meu coração


batendo com antecipação. Oh Deus, o que ele vai fazer
comigo agora?

O plástico é frio e duro contra a minha pele nua,


mas eu desço de quatro em cima da mesa como ele ordenou,
meu cabelo caindo para frente em torno de meu rosto.

Meus seios tremem, balançando livres embaixo de


mim. Minha bunda nua se projeta para cima no ar, que é frio
contra a minha pele e o calor úmido exposto entre as minhas
coxas. Estou aberta, nua, exposta a ele, totalmente
impotente.

É vergonhoso, sujo. E Deus, eu sinto um novo tipo


de emoção.

"Bem, olhe para você..." A voz de Vaughn é


arrastada, divertida. Ele lentamente caminha em volta da
mesa, examinando-me de todos os ângulos. "Não é que você é
uma bela visão?"

Meu estômago contorce ao sentir seu olhar em


mim. Eu me concentro na minha respiração, que vem em
arfadas curtas e superficiais. Cada sentido em meu corpo
está vivo. Cada parte de mim grita por libertação.

"Se você não fosse uma menina tão má, eu estaria


tocando em você agora." A voz de Vaughn me acaricia, suave
como melaço. "Eu estaria acariciando esses seios suculentos,
devagar do jeito que você quer."

Oh Deus. Eu deixo escapar um gemido.

"Eu beliscaria esses pequenos mamilos


apertados," continua ele, sua voz tão nivelada, implacável,
enchendo minha mente. "Inferno, talvez eu até mesmo os
levaria em minha boca. Você gostaria disso, Keely? Você quer
que eu chupe seus mamilos?"

"Sim," eu consigo dizer. Meus seios estão


inchados, meus mamilos enrugados com o pensamento. "Oh,
Deus, por favor."

"Eu pensei que você gostaria." Vaughn continua


andando, circulando em torno de mim. Seus passos param,
voltados ao meu traseiro.

"Maldição," ele murmura. "Você está toda


molhada. Você quer o meu pau tanto assim, não é?"

Eu estou além das palavras agora, eu só gemo


minha concordância.
"Olhando você desse jeito está me deixando duro,"
a voz de Vaughn continua, atrás de mim, fora da vista. "Eu
poderia estocar em você agora, me conduzir nessa boceta
dolorida. Eu te encheria tão profundamente que você estaria
gritando. Duro e rápido, baby, fodendo você como um animal.
Você quer isso, Keely? Você quer?"

"Vaughn!" É tudo o que posso fazer para ficar em


minhas mãos e joelhos, eu estou tão fraca de desejo. "Por
favor, eu preciso de você."

"O que você precisa é aprender um pouco de


respeito, porra."

De repente, um tapa ardente pousa em minha


nádega direita.

Eu solto um grito de surpresa. Vaughn me


espanca de novo, o som ressoando, e eu sacudo para frente
com o impacto, ofegando com dor.

"Você precisa aprender que eu estou no


comando." A mão de Vaughn suaviza sobre o local que ele
acabou de espancar, com uma carícia quente. Eu gemo,
prazer substituindo a dor num instante. "Você precisa
aprender que a única coisa que importa aqui é o que eu
quero, porra."

Ele me espanca mais uma vez, duro e afiado. A


dor quebra através de mim, e eu suspiro com o choque, mas
logo em seguida, ele está alisando, acariciando, suave e doce.
A dor se mistura com prazer, sangue correndo
pelo meu corpo.

Oh deus. É tão bom.

"As regras são muito simples." Vaughn dá um


tapa na minha outra face da bunda. "Se você faz exatamente
o que eu digo, você será recompensada." Ele me espanca
mais uma vez, mais forte dessa vez, e eu grito. Mas, então,
sua mão está acariciando, mais baixo, seus dedos
mergulhando entre meu vinco para deslizar sobre meus
lábios doloridos e molhados.

Eu tremo, choramingando, empurrando de volta


contra a mão dele. Mas em seguida isso se foi, substituído
por uma série de duros tapas picantes que fluem nas minhas
bochechas e coxas sensíveis, sem pausa. "Desobedeça-me, e
você será punida." Vaughn diz rudemente, pontuando cada
tapa. "E eu vou fazer você doer, baby. Não pense que eu não
vou."

Cinco, seis, sete tapas. Ele não para. Oh Deus, ele


não para.

Oito, nove. Eu grito agora, mordendo o interior da


minha bochecha, meu corpo empurrando para frente com a
força de cada golpe.

Mas de alguma forma, eu quero isso. Dez, onze.


Eu conto em minha cabeça, tonta agora, ofegando por mais.
A picada, aquela queimação requintada, Vaughn a dosa
corretamente, colocando apenas a quantidade certa de
pressão para chocar meu corpo, fazendo minha cabeça girar e
meus joelhos fracos. Prazer e dor se misturando em conjunto,
uma corrida doce, afiada como nada no mundo.

Doze.

Vaughn libera o tapa final com um rosnado. Eu


posso ouvi-lo respirar atrás de mim, irregular.

"Boa menina," ele murmura. Eu só posso gemer


em resposta, minha cabeça girando, e então ele está
acariciando, oh, seus dedos traçando sobre mim de novo, as
duas mãos, desta vez, escovando suavemente sobre a pele
dolorida, inchada, em volta de minhas coxas, por cima das
minhas costas nuas e os ombros.

É um doce alívio, uma onda de prazer. Eu


suspiro, arqueando sob seu toque. Dolorida entre as minhas
coxas para senti-lo. Deus, eu preciso tanto dele.

"Você vai ficar dolorida por dias," murmura


Vaughn, suas mãos deslizando para baixo novamente para
envolver e apertando minhas bochechas. "Eu quero que você
se lembre o que acontece quando você me desobedece."

Um pensamento pecaminoso enche minha mente.

Eu deveria desobedecê-lo com mais frequência.

Mas, então, as mãos de Vaughn estão me


espalhando, aliviando minhas nádegas separadas, e não há
tempo para pensar. Eu me preparo para finalmente levá-lo
entre as minhas coxas, mas ao invés disso eu sinto seu dedo
deslizar ao longo da minha rachadura, esfregando
suavemente sobre meu anus.
Eu fico tensa, deixando escapar um suspiro de
surpresa.

"O que temos aqui?" Vaughn soa divertido. Ele


traça um leve círculo ao redor de mim de novo, e eu suspiro,
recuando de seu toque.

Ele não pode. Ele não deveria.

"Um doce cu virgem." Vaughn agarra meus


quadris duramente em uma das mãos, obrigando-me a ficar
no lugar. Eu tento me encolher longe de seu toque, corando
furiosamente, mas ele segura firme.

Seu dedo desliza sobre mim de novo, sondando


delicadamente a minha entrada traseira. "Você nunca teve
ninguém tocando você aqui antes?" Ele pergunta, parecendo
curioso.

"Não," eu digo, minhas bochechas queimando. Eu


não posso acreditar que ele está fazendo isso, mas o meu
corpo já está sacudindo, a sensação de seu toque lá tão
estranha e nova.

Sujo.

Errado.

Ele oscila o dedo suavemente, sondando dentro.


Oh deus. Eu me ouço gemer com a pressão, e sinto um rubor
de vergonha.

"Tão apertado," Vaughn respira em aprovação.


"Nós vamos ter que trabalha-la bem antes que você possa me
levar."
O quê? Eu fico tensa com o choque, lutando em
suas mãos. Eu não posso. Ele é tão grande. Não há nenhuma
maneira –

"Calma." Vaughn ri, segurando-me firmemente.


"Eu não vou foder seu rabo ainda. Eu vou começar isso com
você bem devagar. Mostrar-lhe o quão bom isso pode ser."

Ainda estou tensa com pânico, mas ele espalha


minha bunda aberta, me expondo. Então, eu sinto algo
estranho: quente e úmido, sondando o anel delicado da
carne.

Sua língua.

Puta merda.

Eu suspiro, caindo para frente sobre meus


cotovelos enquanto Vaughn me lambe, agitando sua língua
ao redor, sondando a ponta dentro de mim.

Não. Oh Deus. É tão errado, mas não posso deixar


de choramingar com prazer. A pressão delicada, a umidade,
lá atrás. Eu nunca senti nada assim antes. Eu nunca pensei
que eu iria adorar isso assim.

E então Vaughn desliza a mão entre as minhas


coxas e passa a mão sobre o meu clitóris.

Eu grito. A sensação trava através de mim, o seu


afago, firme em meu clitóris, esfregando mais e mais
enquanto a língua faz voltas lá atrás.

"Oh Deus," eu suspiro, tremendo. Isso é demais, o


prazer atravessando meu corpo. Eu não aguento mais, eu
sinto como se eu fosse explodir. Sua língua se contorce e
sonda em mim, tão molhada, tão malditamente errado. Eu
estou soluçando agora, arfando em busca de ar, em minhas
mãos e joelhos e à sua mercê total.

"Vaughn," eu gemo, me afogando sob seu toque,


caindo na escuridão, segurando minha preciosa vida. "Meu
Deus!"

Eu sinto-o rir contra mim. Ele esfrega-me com


mais força, e, oh, Deus, isso é tão bom. Eu grito, empurrando
de volta contra a sua mão. Sua língua investiga mais
profundo em mim, e eu estou me despedaçando agora, eu
não posso me conter, todo o meu corpo treme com a
sensação.

É muito quente, muito escuro, muito fodidamente


proibido. É errado da minha parte gostar disso, choramingar
e implorar e empurrar minha bunda de volta contra sua
boca, mas não posso me conter. Estou consumida, fora da
minha mente com o prazer.

Vaughn para de me lamber, e eu clamo por sentir


a ausência de sua língua, mas depois um tapa afiado cai na
minha bunda e a força me deixa cambaleando.

"Você gosta assim duro," ele suspira, irregular.


"Porra, Keely, você é um maldito milagre. Diga-me como você
quer!"

"Desse jeito!" Eu soluço, empurrando contra a


mão dele. Estou além para me importar de como isso pode
parecer, além do pensamento, tudo o que importa no mundo
é o mexer implacável de seus dedos, perfeito pra caralho no
meu clitóris, e a fisgada da pressão sobre a minha pele.
"Assim."

"Porra!"

Vaughn espanca-me mais uma vez, um golpe


pungente. Mais uma vez.

"Sim!" Eu grito, empurrando mais rápido. Eu


estou subindo, coroando, oh Deus, estou no limite, não posso
tomá-lo por mais tempo. "Mais! Mais!"

Vaughn solta um rugido selvagem, empurrando


dois dedos profundamente dentro de minha boceta dolorida
enquanto sua outra mão estala forte contra a minha bunda,
me espancando implacavelmente.

Eu perco a cabeça.

Ele enrola os dedos para cima, me fodendo mais


profundo com a mão, me espancando novamente, mais e
mais até que o prazer e a dor são demais para aguentar; eu
quebro, gritando o nome dele enquanto eu me desfaço, êxtase
inundando cada célula do meu corpo e roubando-me de todo
o pensamento, todo o poder, todas as palavras.

Estou acabada. Quebrada.

Sua.
Capitulo Dezesseis
VAUGHN

Puta que pariu.

Eu inalo uma respiração áspera, sentindo sua


vagina apertar em torno de meus dedos. Ela está em colapso,
choramingando e nua na mesa de café, enquanto seu
orgasmo se liberava através de seu corpo delicioso, onda após
onda.

Eu dou um passo para trás e a observo se


contorcer, sua bunda vermelha e manchada com a marca da
minha mão. Marcada. Como ela deveria estar. Eu estou duro
como uma porra de uma rocha aqui, lutando em meu jeans,
mas eu quero saborear cada momento de sua rendição.

Caramba, essa menina é o céu.

Eu sabia que ela ia ser doce, mas isso? Isto está


além. Gritando meu nome, me implorando para espancá-la.
Ela montou meus dedos como numa porra de um rodeio,
desesperada por liberação. Todas as suas inibições
arrancadas, até que não havia nada além de desejo e
necessidade escrita sobre todo aquele rosto bonito.

Ela é feita para a submissão. E isso é só o


começo. Eu nem sequer comecei com ela ainda. Essa boca vai
implorar por mim de novo; aquele pequeno cu apertado vai
esticar bem aberto para o meu pau.

E sua boceta...

Sim, aquela gotejante, suculenta boceta pertence


a mim agora. Vou fode-la em todas as direções, enfiar nela
até que ela esteja me implorando para parar, até que ela
esteja machucada e dolorida e ainda não possa se conter, a
não ser gozar insanamente quando eu lhe der a palavra.

Ninguém me dispensa, maldição.

Keely rola e ergue-se sobre os cotovelos. Seu


cabelo está despenteado, suas bochechas estão rosadas. Mas
a maneira como ela olha para mim...

Inferno, eu sinto isso em todos os lugares.

"Hey," ela sussurra, parecendo acanhada.

"Ei você." Eu bebo-a, aqueles seios atrevidos todo


enrugados e apertados. A curva de seu corpo, a ascensão e
queda de seu peito. Ela está tão fodidamente linda agora, eu
podia observá-la por dias.

Se meu pau não estivesse exigindo satisfação


neste minuto.

"Isso foi..." Keely desvia. Seus olhos se


arregalaram e eu posso ver a realidade começar a afundar de
volta, aquela vozinha em sua cabeça lembrando que ela
acabou de gozar loucamente com a minha língua em sua
bunda.
Hora de calar aquela voz de vez.

Eu me estendo e puxo-a de pé. "Esse foi o seu


aquecimento," eu rosno, agarrando-lhe a mão e movendo-a
para cobrir o meu duro e esticado pau. "Este é o prato
principal. Você está pronta para mim?"

Ela sacode a cabeça em um gesto ansioso. "Sim,"


ela engasga. "Vaughn, por favor."

Porra, eu adoro ouvi-la me implorar.

"Vá para o quarto." Eu aponto pelo corredor.


"Deite na cama, abra suas pernas, e espere por mim. E não
se toque," eu ordeno, deslizando minha mão entre suas
pernas. Dou-lhe uma rápida alisada possessiva, fazendo-a
gemer.

"Isto é minha propriedade agora," eu rosno,


observando seus olhos rolarem para trás de prazer. "Esta
boceta me pertence. Você não goza novamente até que eu
tenha tomado o meu prazer."

"Sim, Vaughn." Ela me dá um sorriso sem fôlego,


balançando contra mim. "O que você quiser. Apenas me diga
o que fazer."

"Oh, eu vou." Eu circulo seu clitóris e depois o


belisco duramente. Ela grita de prazer. "Eu fui gentil com
você até agora," eu aviso-a. "Mas acredite em mim, eu estou
com fome agora. Voraz pela sua doce boceta. Eu vou te foder
tão gostoso, que esta pequena boceta apertada nunca mais
será a mesma."
Keely parece atordoada, ofegante para mim,
pingando de desejo.

Ah, sim, ela está pronta.

"Vá." Eu a ordeno. Ela se vira para seguir minha


ordem, e eu não posso deixar de pousar outro tapa pungente
naquela bunda perfeita. Keely geme.

"Pernas abertas, as mãos acima da cabeça," eu


lembro-a. Ela dispara pelo corredor para o meu quarto como
se seus pés estivessem em chamas.

Pronta. Disposta.

Minha.

Eu vou colocar outra bebida. Eu poderia dizer a


mim mesmo que isso seria para fazê-la esperar, mas a
verdade é que eu preciso de um momento para recuperar o
controle. Eu me sinto como um adolescente do caralho, com
um tesão fodido por ela e estou prestes a disparar o meu
gozo na hora que eu deslizar para dentro dela.

Inaceitável. Eu quero bater nessa boceta toda a


noite.

Recomponha-se, Vaughn.

Eu engulo o uísque, e tomo um par de


respirações. Melhor. Ela provavelmente está gemendo por
mim já, aquelas coxas doces arreganhadas e tremendo.
Desesperada para se tocar. Mas ela não vai. Ela aprendeu
que não pode me testar, não depois do espancamento que eu
lhe dei mais cedo.
Ela vai esperar até que eu esteja bem e pronto
para fode-la.

Eu mudo a música, jogando-a através dos alto-


falantes que tenho ao redor da casa – até mesmo no chuveiro.
Hmmm. Isto é uma ideia. Acho que vou ter que fode-la lá
também quando eu terminar; pressionando contra o vidro, a
espuma de sabão correndo por baixo de seu corpo.

Nós temos a noite toda.

Eu derramo outra bebida e viro para voltar para o


quarto. Então meu telefone toca alto na sala.

Eu verifico a tela. Número desconhecido.


Dezessete chamadas não atendidas.

Merda.

Eu atendo. "É melhor que isso seja uma maldita


emergência," eu rosno antes que a outra pessoa possa falar.
"Porque eu estou a 10 segundos de distância de transar e
você não quer se meter comigo agora."

"Contanto que a senhora em questão seja a


Senhorita Fawes, não teremos um problema."

É o cliente, aquele idiota nojento. Sinto um breve


lampejo de culpa que ele é a razão pela qual eu tenho Keely
espalhada na minha cama, mas eu afasto-o.

Estamos muito além disso agora. Ela deixou de


ser apenas um trabalho para mim há muito tempo.
"Sim, é Keely," eu respondo, indo até a janela. Eu
olho para as luzes da cidade abaixo. "Eu te disse. Ninguém
me recusa. Ela está implorando por isso, assim como eu
disse que ela faria."

"Bom," diz ele brevemente. "Lembre-se, eu quero


provas. Fotos ou vídeos. Algumas de suas roupas íntimas
usadas, se você conseguir."

Quem diabos é esse cara? Eu penso em Keely,


esperando por mim no quarto ao lado, me desejando,
confiando em mim. Minha. Eu não me sentia assim há anos.
Eu nunca pensei que eu iria sentir novamente.

O cliente estala sua língua, impacientemente,


trazendo-me de volta para o trabalho em mãos. "Você quer
que eu fique por aqui falando com você, ou você quer que eu
a faça o trabalho?" Eu pergunto.

"Falaremos-nos amanhã," ele diz, e desliga.

Finalmente.

Eu sigo pelo corredor, e abro a porta do quarto


com um estrondo. "Você está pronta para eu te foder?" Eu
pergunto, mas as minhas palavras morrem em minha
garganta.

Ela não está aqui.

Eu olho em volta, em direção ao banheiro, mas


não há nenhum sinal dela. A porta do pátio está aberta, o ar
da noite soprando frio.
Então eu ouço um motor de carro. Eu corro para
fora do quarto e para a porta da frente. Eu empurro-a aberta
a tempo de ver os faróis. Keely reverte para fora da minha
garagem com um chiado.

"Keely!" Eu grito.

Mas ela já se foi.


Capitulo Dezessete
KEELY

Eu dirijo para casa, as lágrimas escorrendo pelo


meu rosto, inundando meus olhos até que eu mal consigo ver
a estrada à minha frente, meu coração doendo tanto que
parece que meu peito foi cortado em dois.

Como eu pude ser tão estúpida?

"Eu te disse. Ninguém me recusa. Ela está


implorando por isso, assim como eu disse que ela faria."

O trecho de conversa que eu ouvi ecoa na minha


mente. Sua voz, tão indiferente e cruel.

Com quem ele estava falando? Como ele poderia


falar de mim dessa maneira?

Eu nunca fiz nada nem perto disso. Eu tinha


chegado tão perto de dar-lhe tudo. Deixá-lo fazer todas essas
coisas com o meu corpo. Foi tão libertador, me entregar às
sensações para as quais eu tinha estado morta por tanto
tempo. Ele nunca me fez nenhuma promessa, mas eu pensei
que a nossa ligação era real; que a carga entre nós significava
algo. Eu não poderia estar mais errada.

Isto foi apenas um jogo fodido para ele?


Você era apenas uma puta barata. Uma prostituta
suja para ele usar.

Eu finalmente estaciono na minha garagem e


sento lá, soluçando impotentemente no escuro. A dor em meu
peito é insuportável. Eu me sinto tão humilhada. Depois que
eu ouvi o que ele disse no telefone, eu nem sequer tive tempo
para pegar minhas roupas ou bolsa. Eu estou vestindo nada
além de uma das camisas de Vaughn, que encontrei sobre o
encosto de uma cadeira, enquanto eu destrancava a porta de
trás.

O tecido tem o cheiro dele, me provocando com


memórias.

Oh Deus, eu o queria tanto. Eu teria feito


qualquer coisa que ele pedisse; totalmente entregue ao
momento e aquele brilho dominante em seus olhos escuros.

Foi uma escapada de sorte, eu digo a mim mesma


miseravelmente.

Finalmente, meus soluços diminuem e eu saio do


carro. Meu telefone está tocando. Graças a Deus eu tinha o
deixado no carro – Vaughn, eu sei antes mesmo de verificar o
visor. Recuso a chamada, mas segundos depois, ele começa a
tocar novamente.

Eu não posso enfrentar falar com ele, então eu só


desligo a campainha, atrapalhada com minhas chaves
enquanto eu subo os degraus para o meu apartamento. Mas
quando eu chego à varanda da frente, há alguém esperando
por mim.
"June?" Eu pergunto, reconhecendo a enfermeira
de Ashcroft. "O que você está fazendo aqui?" Eu espero que
ela não perceba que eu estou vestindo apenas uma camisa de
homem.

Ela dá um passo para a luz, e eu posso ver que ela


estava chorando também. "Você está BEM?" Eu pergunto,
meus próprios problemas deixados de lado. "Entre, por favor."

Eu destranco a porta e abro-a para ela, mas ela


balança a cabeça. "Eu não posso ficar. Se eles descobrirem
que eu estive falando com você..." Ela olha nervosamente ao
redor. "Eu vou hoje à noite para casa da minha irmã. Ela vive
em Atlanta. Eu devo estar segura lá."

"A salvo de quem?" Minha cabeça está girando. "O


que você está falando? Quem iria descobrir?"

"Eu tenho que te contar uma coisa antes de eu ir,"


ela sussurra, baixando sua voz. "Ele me fez prometer que iria
te dizer."

"Ashcroft?" Eu tento seguir.

June acena. Um carro passa e ela se assusta,


aproximando-se de mim. "Ele está morto," ela me diz, com os
olhos arregalados. "Ele morreu esta noite. Eles dizem que foi
outro acidente vascular cerebral."

"Oh Deus, eu sinto muito," eu digo. "Mas, eu não


entendo. Por que você está aqui? Você precisa falar com o
escritório –"
"Não," ela grita. "Você não pode confiar neles. Não
confie em ninguém." Ela agarra meus braços, sua expressão
cheia de medo. "Eles vão vir atrás de você agora. Eles não vão
parar por nada."

"Por quê? June, você está me assustando." Eu


tento me afastar, mas ela está segurando muito apertado.
"Ninguém vai vir atrás de mim. Eu sou apenas uma
assistente jurídica. Eu não sou ninguém."

"Não mais." June sussurra. "Ele lhe nomeou sua


herdeira. Em seu testamento final, Ashcroft deixou-lhe tudo.
Quinhentos milhões de dólares."

O quê?

Minha boca cai aberta em estado de choque. "Eu


não entendo. Eu vi a papelada. Tem que haver algum
engano."

"Ele fez uma nova versão, uma que você nunca


viu. Seus filhos não vão parar até que eles destruam você,"
diz ela, com medo. "Já existe um plano. Eu não sei o que,
mas você não pode confiar em ninguém!" June se afasta de
mim. "Eu já falei demais. Apenas tome cuidado!"

Ela vira, descendo meus degraus e indo para a


noite.

Enquanto os faróis do seu carro recuam na noite


escura, eu tento obter algum controle sobre as coisas, mas
depois de uma noite de prazer selvagem e decepção chocante,
tudo embaça numa terrível confusão. Eu entro, exausta, e
afundo-me no chão com minhas costas contra a porta.

Vaughn. Ashcroft. O dinheiro. Isso gira em minha


mente até que eu não consiga mais ver direito.

Quinhentos milhões de dólares, e eu sou a única


herdeira? June deve ter se enganado. É impossível. Tem que
estar errado.

E então o meu telefone começa a tocar,


perfurando o silêncio escuro. Eu me preparo e atendo.

"Olá?"

Continua...

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